30/11/2010 às 11:17
DA REDAÇÃO DO AI5PIAUI DE CAXIAS
Em Coelho Neto (Maranhão), imagens mostram uma idosa sendo agredida pela própria irmã. Segundo as primeiras informações, foram sete anos de muita violência. As denúncias partiram dos próprios vizinhos.
As imagens cedidas pela polícia foram feitas pelos vizinhos. As cenas são fortes. Em uma das imagens, a idosa está sentada em um banco tomando banho. O balde com água é jogado com toda a força no rosto dela. Depois vem os puxões de cabelo, com tanta força que a aposentada bate a cabeça na parede.
Depois, vêm os tapas nas costas. Puxões. A força é tão grande que a idosa cai no chão. Na hora de vestir a roupa, outra tortura. Tapas e puxões e mais uma vez ela é derrubada.
Outra cena é feita durante uma das refeições. A colher é empurrada com toda força na boca da idosa, que não tem tempo nem para engolir o alimento.
A acusada de toda essa violência é a própria irmã, Maria das Neves Silva, de 52 anos, com quem a idosa vivia há sete anos. Ela está presa na delegacia de Coelho Neto. Se diz inocente que nunca agrediu a irmã.
Maria das Neves está presa desde o dia 18. A prisão foi dela foi decretada depois do vídeo amador e das denúncias dos vizinhos. A violência contra a idosa foi tão grande que chocou até os policiais.
A aposentada de 83 anos que sofria de maus tratos esta morando em um abrigo provisório de Coelho Neto. Ela fala pouco, quase não anda. Ainda se recupera dos sete anos de agressões sofridas pela própria irmã.
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Idosa é torturada. Veja o vídeo. É revoltante. Perto de Teresina
29/11/2010 às 11:23
DA REDAÇÃO DO AI5PIAUI DE CAXIAS
No município de Coelho Neto (Maranhão), situado perto de Caxias, uma mulher foi filmada maltratando uma anciã durante o banho no quintal da residência. A acusada é irmã da idosa e estaria forçando-a a banhar e a se alimentar na base da pancada. Vizinhos ficaram revoltados e resolveram filmar a sessão de tortura
.
DA REDAÇÃO DO AI5PIAUI DE CAXIAS
No município de Coelho Neto (Maranhão), situado perto de Caxias, uma mulher foi filmada maltratando uma anciã durante o banho no quintal da residência. A acusada é irmã da idosa e estaria forçando-a a banhar e a se alimentar na base da pancada. Vizinhos ficaram revoltados e resolveram filmar a sessão de tortura
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GUERRA NO RIO.VITORIA DE PIRO !!!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
GUERRA NO RIO.VITORIA DE PIRO !!!
A gentalha narcotraficante preferiu a FUGA ao enfrentamento, novamente fugiram como fantasmas, de todas as maneiras.Pelos esgotos pluviais ,pelas saídas secretas, saíram segurando criancinhas de colo como se fossem país zelosos enfim saíram a maioria. A policia prendeu uma dúzia de bode expiatórios para “não ficar tão feio no filme” apreenderam alguns armas em estado de sucata e muita maconha e outras drogas. Ocuparam o alto do complexo do Alemão e hastearam as bandeiras do Brasil e do Rio!! Que vitoria de Piro!!!
Esses bandidos vão se reagrupar e vão retornar a sua delinqüência em outro lugar, em poucos meses estão de volta ao Complexo do Alemão e do Cruzeiro e os “negócios” continuarão como sempre, pois não fora m PRESOS e nem muito menos ELIMINADOS! As serpentes não deixam de ter peçonha por terem sido tangidas de um matagal para outro...
O problema das FAVELAS, DO CRIME ORGANIZADO NO RIO É UM CASO PERDIDO! NÃO TEM JEITO NÃO!
FALTA VONTADE POLITICA, FALTA HONESTIDADE DOS “GOVERNANTES’ E DA POLICIA QUE VIVE DO SUBORNO DO CRIME ORGANIZADO DEVIDO AOS MISÉROS SALARIOS QUE PERCEBEM, ´PORTANTO TUDO NÃO PASSOU DE “UM ACORDO ROMPIDO” ENTRE CORRUPTORES E CORRUPTOS... FIZERAM PRESSÃO DEMASIADA DE UM LADO (QUEIMA DE VEICULOS) E A MERDA ENTORNOU GERAL!!
Nunca se viu a corrupção chegar a este ponto de fazer acordos com narcotraficantes! e pior quem faz acordo com terrorista , terrorista é!
Estamos todos a mercê da bandidagem e da corrupção nacional! Este CANCER vai acabar com o Rio e com o Brasil!
Sergio Cabral e Lula são os maiores farsantes desta historia toda!
O resultado é que os narcotraficantes novamente ZOMBARAM da LEI e da ORDEM burlaram o fantástico e teatral cerco montado pelas FFAA e POLICIAS militar, federal e civil FUGIRAM!!!! Melhor : permitiram que fugissem!! Pois se os enfrentassem para valer mesmo iria repercutir no mundo como um “extermínio” de “pobrezinhos... se os prendessem NÃO teria cadeia suficiente para todos de imediato..e para todos a “guerra” traria “PREJUIZOS” aos bolsos de corruptos e corruptores... preferiram a pantonimia do “cerco” e da “fuga’...
Estamos sob a ditadura de marginais perigosos desde Sarney em 1986!
Com 8 anos de Lula estamos com o CRIME ESCANCARADO! A CÉU ABERTO1 E AINDA ASSIM MUITOS QUEREM ENTRAR PARA A “QUADRILHA’ E GANHAR NEM QUE SEJA UM BOLSA–ESMOLA!
O BRASIL VAI PADECER E SOFRER POR TANTA INIQUIDADE, POR TANTA CONDESCENDENCIA CRIMINOSA.. 2011 SERÁ UM DOS ANOS MAIS NEGROS PARA O BRASIL. ESSA GENTALHA SAFADA MERECE...
Postado por AlaricoTrombeta às 18:16
GUERRA NO RIO.VITORIA DE PIRO !!!
A gentalha narcotraficante preferiu a FUGA ao enfrentamento, novamente fugiram como fantasmas, de todas as maneiras.Pelos esgotos pluviais ,pelas saídas secretas, saíram segurando criancinhas de colo como se fossem país zelosos enfim saíram a maioria. A policia prendeu uma dúzia de bode expiatórios para “não ficar tão feio no filme” apreenderam alguns armas em estado de sucata e muita maconha e outras drogas. Ocuparam o alto do complexo do Alemão e hastearam as bandeiras do Brasil e do Rio!! Que vitoria de Piro!!!
Esses bandidos vão se reagrupar e vão retornar a sua delinqüência em outro lugar, em poucos meses estão de volta ao Complexo do Alemão e do Cruzeiro e os “negócios” continuarão como sempre, pois não fora m PRESOS e nem muito menos ELIMINADOS! As serpentes não deixam de ter peçonha por terem sido tangidas de um matagal para outro...
O problema das FAVELAS, DO CRIME ORGANIZADO NO RIO É UM CASO PERDIDO! NÃO TEM JEITO NÃO!
FALTA VONTADE POLITICA, FALTA HONESTIDADE DOS “GOVERNANTES’ E DA POLICIA QUE VIVE DO SUBORNO DO CRIME ORGANIZADO DEVIDO AOS MISÉROS SALARIOS QUE PERCEBEM, ´PORTANTO TUDO NÃO PASSOU DE “UM ACORDO ROMPIDO” ENTRE CORRUPTORES E CORRUPTOS... FIZERAM PRESSÃO DEMASIADA DE UM LADO (QUEIMA DE VEICULOS) E A MERDA ENTORNOU GERAL!!
Nunca se viu a corrupção chegar a este ponto de fazer acordos com narcotraficantes! e pior quem faz acordo com terrorista , terrorista é!
Estamos todos a mercê da bandidagem e da corrupção nacional! Este CANCER vai acabar com o Rio e com o Brasil!
Sergio Cabral e Lula são os maiores farsantes desta historia toda!
O resultado é que os narcotraficantes novamente ZOMBARAM da LEI e da ORDEM burlaram o fantástico e teatral cerco montado pelas FFAA e POLICIAS militar, federal e civil FUGIRAM!!!! Melhor : permitiram que fugissem!! Pois se os enfrentassem para valer mesmo iria repercutir no mundo como um “extermínio” de “pobrezinhos... se os prendessem NÃO teria cadeia suficiente para todos de imediato..e para todos a “guerra” traria “PREJUIZOS” aos bolsos de corruptos e corruptores... preferiram a pantonimia do “cerco” e da “fuga’...
Estamos sob a ditadura de marginais perigosos desde Sarney em 1986!
Com 8 anos de Lula estamos com o CRIME ESCANCARADO! A CÉU ABERTO1 E AINDA ASSIM MUITOS QUEREM ENTRAR PARA A “QUADRILHA’ E GANHAR NEM QUE SEJA UM BOLSA–ESMOLA!
O BRASIL VAI PADECER E SOFRER POR TANTA INIQUIDADE, POR TANTA CONDESCENDENCIA CRIMINOSA.. 2011 SERÁ UM DOS ANOS MAIS NEGROS PARA O BRASIL. ESSA GENTALHA SAFADA MERECE...
Postado por AlaricoTrombeta às 18:16
Inquirido sobre Sarney, Lula recomenda ‘psicanálise’
Inquirido sobre Sarney, Lula recomenda ‘psicanálise’
Lula é mestre em disfarçar todos os crimes através de expressões suaves. Certamente, ele foi bem agressivo e maldoso com o repórter, usando a palavrinha mágica, preconceito.
Essa canalha usa a palavra "preconceito" como manto protetor de todos os seus crimes. Amigos, vocês não podem sentir preconceito contra a bandidagem. Ora, vá tomar banho de moralidade seu crápula!
Siga o conselho de Fernando Henrique, desencarna daí.... Movcc/Gabriela
Ricardo Stuckert/PR (foto)
Coerência,a propósito, tornoua-se a mais prostituta das palavras. Virou palavrão. Já não merece entrar em casa de família .Por Josias de Souza - Folha Online
No Brasil de hoje, como se sabe, é mais fácil achar um dinossauro do que um esquerdista.
E, se por acaso, ainda existir algum neto retardatário dos antigos esquerdistas, será ele o primeiro a fingir-se direitista.
A despeito da pasteurização ideológica, a proximidade de Lula com os Sarney ainda provoca uma inevitável sensação de exílio.
Sempre que Lula prestigia a família que outrora combatia, um pedaço da platéia fica com uma brutal nostalgia do Brasil.
Pois bem. Nesta terça (30), Lula foi ao Maranhão. Visitou a hidrelétrica de Estreito. Ao seu lado, Roseana Sarney e Edison Lobão.
Súbito, um repórter perguntou a Lula se ele agradecia o apoio que recebeu da “oligarquia Sarney” ao longo de seu governo.
Digite aqui o resto do postE Lula, abespinhado: "Eu agradeço. E a pergunta preconceituosa é grave para quem está há oito anos comigo em Brasília...”
“...Significa que você não evoluiu nada do ponto de vista do preconceito, que é uma doença. O presidente Sarney é o presidente do Senado...”
“....O Sarney colaborou muito para que a institucionalidade fosse cumprida. Você devia se tratar, quem sabe fazer psicanálise, para diminuir [...] esse preconceito".
Ah, esses políticos! Querem o controle social da mídia. Mas não conseguem trazer na coleira nem mesmo a própria coerência.
Coerência, a propósito, tornou-se a mais prostituta das palavras. Virou palavrão. Já não merece entrar em casa de família.
Postado por movimento da ordem vigilia contra corrupção às 11/30/2010 07:38:00 PM
Lula é mestre em disfarçar todos os crimes através de expressões suaves. Certamente, ele foi bem agressivo e maldoso com o repórter, usando a palavrinha mágica, preconceito.
Essa canalha usa a palavra "preconceito" como manto protetor de todos os seus crimes. Amigos, vocês não podem sentir preconceito contra a bandidagem. Ora, vá tomar banho de moralidade seu crápula!
Siga o conselho de Fernando Henrique, desencarna daí.... Movcc/Gabriela
Ricardo Stuckert/PR (foto)
Coerência,a propósito, tornoua-se a mais prostituta das palavras. Virou palavrão. Já não merece entrar em casa de família .Por Josias de Souza - Folha Online
No Brasil de hoje, como se sabe, é mais fácil achar um dinossauro do que um esquerdista.
E, se por acaso, ainda existir algum neto retardatário dos antigos esquerdistas, será ele o primeiro a fingir-se direitista.
A despeito da pasteurização ideológica, a proximidade de Lula com os Sarney ainda provoca uma inevitável sensação de exílio.
Sempre que Lula prestigia a família que outrora combatia, um pedaço da platéia fica com uma brutal nostalgia do Brasil.
Pois bem. Nesta terça (30), Lula foi ao Maranhão. Visitou a hidrelétrica de Estreito. Ao seu lado, Roseana Sarney e Edison Lobão.
Súbito, um repórter perguntou a Lula se ele agradecia o apoio que recebeu da “oligarquia Sarney” ao longo de seu governo.
Digite aqui o resto do postE Lula, abespinhado: "Eu agradeço. E a pergunta preconceituosa é grave para quem está há oito anos comigo em Brasília...”
“...Significa que você não evoluiu nada do ponto de vista do preconceito, que é uma doença. O presidente Sarney é o presidente do Senado...”
“....O Sarney colaborou muito para que a institucionalidade fosse cumprida. Você devia se tratar, quem sabe fazer psicanálise, para diminuir [...] esse preconceito".
Ah, esses políticos! Querem o controle social da mídia. Mas não conseguem trazer na coleira nem mesmo a própria coerência.
Coerência, a propósito, tornou-se a mais prostituta das palavras. Virou palavrão. Já não merece entrar em casa de família.
Postado por movimento da ordem vigilia contra corrupção às 11/30/2010 07:38:00 PM
Lula ataca repórter que chamou os Sarney de oligarquia.
BLOG DO CEL
Hoje Lula tomou as dores da Família Sarney porque um repórter a denominou como uma oligarquia, que significa tão somente a preponderância de um pequeno grupo no poder, especialmente para praticar corrupção e governar em interesse próprio. Não é ofensa. Não há membro da Família Sarney quer já não tenha sido acusado de corrupção. O último deles foi Fernando Sarney, que mandou sabe-se lá quantos milhões de dólares frios para o exterior. Aquele que a Dilma mandou "agilizar" a investigação. Aquela investigação que mantém o Estadão sob censura há meses, sem poder falar nela, porque a oligarquia possui tentáculos também na Justiça. O patriarca José esteve envolvido em várias maracutaias no Senado. E por aí vai. O repórter deveria ter usando a palavra bando, em vez de oligarquia, que é muito chique e pobre não entende direito. Cá entre nós, ver o Lula defendendo a Oligarquia Sarney é impagável. Não é a primeira vez. E sabem o que o que ele disse hoje?
"Eu agradeço [aos Sarney], e a pergunta preconceituosa sua é grave para quem está há oito anos comigo em Brasília. Significa que você não evoluiu nada do ponto de vista do preconceito, que é uma doença. O presidente Sarney é o presidente do Senado. E o Sarney colaborou muito para que a institucionalidade fosse cumprida. Você devia se tratar, quem sabe fazer psicanálise, para diminuir um pouco esse preconceito."
Hoje Lula tomou as dores da Família Sarney porque um repórter a denominou como uma oligarquia, que significa tão somente a preponderância de um pequeno grupo no poder, especialmente para praticar corrupção e governar em interesse próprio. Não é ofensa. Não há membro da Família Sarney quer já não tenha sido acusado de corrupção. O último deles foi Fernando Sarney, que mandou sabe-se lá quantos milhões de dólares frios para o exterior. Aquele que a Dilma mandou "agilizar" a investigação. Aquela investigação que mantém o Estadão sob censura há meses, sem poder falar nela, porque a oligarquia possui tentáculos também na Justiça. O patriarca José esteve envolvido em várias maracutaias no Senado. E por aí vai. O repórter deveria ter usando a palavra bando, em vez de oligarquia, que é muito chique e pobre não entende direito. Cá entre nós, ver o Lula defendendo a Oligarquia Sarney é impagável. Não é a primeira vez. E sabem o que o que ele disse hoje?
"Eu agradeço [aos Sarney], e a pergunta preconceituosa sua é grave para quem está há oito anos comigo em Brasília. Significa que você não evoluiu nada do ponto de vista do preconceito, que é uma doença. O presidente Sarney é o presidente do Senado. E o Sarney colaborou muito para que a institucionalidade fosse cumprida. Você devia se tratar, quem sabe fazer psicanálise, para diminuir um pouco esse preconceito."
Dilma, Pimentel e os dossiês.
Se Dilma Rousseff ficou famosa por ordenar a confecção de um dossiê contra Fernando Henrique Cardoso e Dona Ruth Cardoso, que ela intitulou de "banco de dados", Fernando Pimentel foi o mentor e coordenador de um dossiê contra José Serra, sua filha, genro e amigos próximos. Pimentel será o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio da Dilma. Menos mal. Pior seria se o mineiro derrotado ficasse com o Banco Central ou a Receita Federal.
blog do cel
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O grupo está unido
0/11/2010
às 11:02 \ Sanatório Geral-POR AUGUSTO NUNES
“Só conseguimos fazer o que fizemos porque o companheiro Fernando Haddad conseguiu montar uma equipe competente”.
Lula, reconhecendo que, sem a ajuda da turma do Ministério da Educação, o governo não teria conseguido produzir dois naufrágios consecutivos no Enem e alcançar a marca de 12 milhões de analfabetos com mais de 15 anos de idade, fora o resto.
às 11:02 \ Sanatório Geral-POR AUGUSTO NUNES
“Só conseguimos fazer o que fizemos porque o companheiro Fernando Haddad conseguiu montar uma equipe competente”.
Lula, reconhecendo que, sem a ajuda da turma do Ministério da Educação, o governo não teria conseguido produzir dois naufrágios consecutivos no Enem e alcançar a marca de 12 milhões de analfabetos com mais de 15 anos de idade, fora o resto.
Leitor diz por que considera furada a hipótese da fuga da bandidagem pelas galerias pluviais
João, leitor deste blog, explica por que a hipótese de que os bandidos tenham fugido do Complexo do Alemão pelas galerias pluviais e chegado ao Engenho da Rainha é fantasiosa. Pesquisei um tantinho — já que não conheço a área —, e o que ele diz faz todo sentido Leiam. Volto em seguida:
Reinaldo,
A explicação do BOPE veiculada pelo Jornal Nacional, de que a desesperada turba de traficantes teria usado as tais galerias pluviais para fugir, chegando, segundo o mapa mostrado, no cerne do Engenho da Rainha, é simplesmente FALSA, feita para enganar quem não conhece a geografia do Complexo do Alemão e de Inhaúma. Ignora a presença ali do Rio Faria-Timbó, que desce para a Baía de Guanabara, cortando, naquela altura, a Estrada Velha da Pavuna. Já viu galeria pluvial passar por baixo do “flúmen” [rio, em latim - NR] para o qual acorre? E a outra opção possível - atravessar o Faria-Timbó a nado - só existe na imaginação do BOPE ou na de quem nunca foi lá. Pergunte aos pobres diabos viciados em crack da região, cuja punição até pouco tempo era um mergulho compulsório no dito cujo, do que se trata. Depois conversamos.
Abraco,
João.
Voltei
João, sua explicação é tão boa, e seu texto, tão claro que seria uma pena se você estivesse errado, hehe. Se quer saber, também achei a coisa um tanto fantasiosa e destinada a livrar um pouco a cara das forças de segurança, como a dizer: “Bem, a gente não tinha como saber ou evitar…”
De todo modo, permanece o dado fabuloso, João, de que trabalhadores que executavam obras do PAC no Complexo do Alemão fizeram obras — galerias inclusive (e pouco importa se para fuga ou não) — sob as ordens dos traficantes. Taí… Pode ser uma idéia. Se as UPPs desempregarem muita gente do tráfico, a mão-de-obra ociosa pode gerenciar o Programa de Aceleração do Crescimento…
Por Reinaldo Azevedo
Reinaldo,
A explicação do BOPE veiculada pelo Jornal Nacional, de que a desesperada turba de traficantes teria usado as tais galerias pluviais para fugir, chegando, segundo o mapa mostrado, no cerne do Engenho da Rainha, é simplesmente FALSA, feita para enganar quem não conhece a geografia do Complexo do Alemão e de Inhaúma. Ignora a presença ali do Rio Faria-Timbó, que desce para a Baía de Guanabara, cortando, naquela altura, a Estrada Velha da Pavuna. Já viu galeria pluvial passar por baixo do “flúmen” [rio, em latim - NR] para o qual acorre? E a outra opção possível - atravessar o Faria-Timbó a nado - só existe na imaginação do BOPE ou na de quem nunca foi lá. Pergunte aos pobres diabos viciados em crack da região, cuja punição até pouco tempo era um mergulho compulsório no dito cujo, do que se trata. Depois conversamos.
Abraco,
João.
Voltei
João, sua explicação é tão boa, e seu texto, tão claro que seria uma pena se você estivesse errado, hehe. Se quer saber, também achei a coisa um tanto fantasiosa e destinada a livrar um pouco a cara das forças de segurança, como a dizer: “Bem, a gente não tinha como saber ou evitar…”
De todo modo, permanece o dado fabuloso, João, de que trabalhadores que executavam obras do PAC no Complexo do Alemão fizeram obras — galerias inclusive (e pouco importa se para fuga ou não) — sob as ordens dos traficantes. Taí… Pode ser uma idéia. Se as UPPs desempregarem muita gente do tráfico, a mão-de-obra ociosa pode gerenciar o Programa de Aceleração do Crescimento…
Por Reinaldo Azevedo
Canonizem João Pedro Stédile, extingam a liberdade de expressão, rasguem a Constituição e a joguem no lixo!
30/11/2010
às 7:19
Esta é de lascar! Publico trecho de um post do jornalista pernambucano Jamildo Melo, do Blog de Jamildo. Volto em seguida:
*
O Ministério Público de Pernambuco promoveu Termo de Ajustamento de Conduta no qual a Associação dos Oficiais, Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar/Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco - AOSS (atualmente denominada AME - Associação dos Militares de Pernambuco) e a STAMPA, empresa de outdoors, promoverão uma contrapropaganda,
veiculando 21 outdoors com mensagens de promoção e defesa dos direitos humanos e da Reforma Agrária, conforme arte definida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e aprovada pelo Ministério Público. A Associação terá ainda que publicar retratações públicas ao MST no Diário Oficial, no jornal interno da Policia Militar e no site
da associação. A contrapropaganda deve ser veiculada a partir de março de 2011.
A decisão é resultado do Termo de Ajustamento de Conduta no procedimento administrativo Nº 06008-0/7, no Ministério Público de Pernambuco, apresentado pela organização de direitos humanos Terra de Direitos, pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por danos morais e direito de resposta contra a AOSS, em virtude da “campanha publicitária” contra o MST, realizada pela Associação em 2006.
Voltei
Pô, mas o que a associação fez de tão errado? Em 2006, espalhou alguns outdoors pelas ruas do Recife e em estradas estaduais com críticas ao movimento, que foram consideradas “difamatórias e preconceituosas”. O texto dos outdoors era este : “Sem Terra: sem lei, sem respeito e sem qualquer limite. Como isso tudo vai parar?” Segundo informa Jamildo, “o Ministério Público considerou a campanha um abuso aos direitos humanos e um desrespeito aos princípios constitucionais de liberdade de reivindicação e de associação e, acima de tudo, uma ofensa à dignidade da pessoa humana.”
Cadê a ofensa? O MST respeita a lei? O MST tem limite? Como notam, o movimento se torna não apenas imune à ordem legal — nem existe como pessoa jurídica —, mas também à crítica. É um esculacho! Esse é um dos efeitos deletérios da tal “transversalidade” (lembram-se? Já falei a respeito aqui): alguns temas atravessariam todas as esferas da vida e sobre elas teriam primazia. Liberdade de expressão? Sim, desde que não fira os direitos humanos. Propriedade privada no campo? Sim, desde que não fira os direitos humanos. Imprensa livre? Sim, desde que não fira os direitos humanos.
Há dias, militantes ficaram furiosos comigo — só os que não sabem ler o que está escrito — porque classifiquei o PL 122, a tal Lei da Homofobia, de “AI-5 gay”. Alguns, na outra ponta, também ficaram chateados porque acho que gay já nasce feito (nem escolha nem doença), porque não vejo nada de errado na união civil e porque não me oponho à adoção de crianças por pares homossexuais que tenham condições materiais e psicológicas para tanto. Mas esses foram poucos. Aqueles, muitos. Em nome da igualdade, dos direitos das minorias, do fim da discriminação — e não acho nada disso ruim —, instituir-se-ia no país um verdadeiro mecanismo de caça às bruxas, que feriria a liberdade de expressão, a liberdade de crença religiosa e o princípio da igualdade perante a lei. Exlpliquei por qujê. Não vou repetir argumentos.
Caminha-se para o estrangulamento dos chamados direitos fundamentais — DE TODOS OS HOMENS — em nome da proteção dispensada a grupos. No caso do MST, observem que o Ministério Público federal considerou uma ofensa aos direitos humanos a denúncia daquilo que constitui, no fundo, o marketing do próprio movimento. Ou alguém seria capaz de provar que o movimento se criou respeitando a lei?
Amanhã, por indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RS), João Pedro Stedile será um dos agraciados no Congresso com a Medalha do Mérito Legislativo. Por seus relevantes serviços prestados ao país! A lista de medalhados é grande. Não encontrei nenhum produtor rural lá. Arar, plantar e colher não rendem medalhas. Desrespeitar a lei, invadir e depredar, bem, isso engrandece a nação. Mas não saiam dizendo isso por aí. O Ministério Público de Pernambuco pode se zangar e você pode ter de pedir desculpas a este grande patriota chamado Stedile…
Por Reinaldo Azevedo
às 7:19
Esta é de lascar! Publico trecho de um post do jornalista pernambucano Jamildo Melo, do Blog de Jamildo. Volto em seguida:
*
O Ministério Público de Pernambuco promoveu Termo de Ajustamento de Conduta no qual a Associação dos Oficiais, Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar/Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco - AOSS (atualmente denominada AME - Associação dos Militares de Pernambuco) e a STAMPA, empresa de outdoors, promoverão uma contrapropaganda,
veiculando 21 outdoors com mensagens de promoção e defesa dos direitos humanos e da Reforma Agrária, conforme arte definida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e aprovada pelo Ministério Público. A Associação terá ainda que publicar retratações públicas ao MST no Diário Oficial, no jornal interno da Policia Militar e no site
da associação. A contrapropaganda deve ser veiculada a partir de março de 2011.
A decisão é resultado do Termo de Ajustamento de Conduta no procedimento administrativo Nº 06008-0/7, no Ministério Público de Pernambuco, apresentado pela organização de direitos humanos Terra de Direitos, pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por danos morais e direito de resposta contra a AOSS, em virtude da “campanha publicitária” contra o MST, realizada pela Associação em 2006.
Voltei
Pô, mas o que a associação fez de tão errado? Em 2006, espalhou alguns outdoors pelas ruas do Recife e em estradas estaduais com críticas ao movimento, que foram consideradas “difamatórias e preconceituosas”. O texto dos outdoors era este : “Sem Terra: sem lei, sem respeito e sem qualquer limite. Como isso tudo vai parar?” Segundo informa Jamildo, “o Ministério Público considerou a campanha um abuso aos direitos humanos e um desrespeito aos princípios constitucionais de liberdade de reivindicação e de associação e, acima de tudo, uma ofensa à dignidade da pessoa humana.”
Cadê a ofensa? O MST respeita a lei? O MST tem limite? Como notam, o movimento se torna não apenas imune à ordem legal — nem existe como pessoa jurídica —, mas também à crítica. É um esculacho! Esse é um dos efeitos deletérios da tal “transversalidade” (lembram-se? Já falei a respeito aqui): alguns temas atravessariam todas as esferas da vida e sobre elas teriam primazia. Liberdade de expressão? Sim, desde que não fira os direitos humanos. Propriedade privada no campo? Sim, desde que não fira os direitos humanos. Imprensa livre? Sim, desde que não fira os direitos humanos.
Há dias, militantes ficaram furiosos comigo — só os que não sabem ler o que está escrito — porque classifiquei o PL 122, a tal Lei da Homofobia, de “AI-5 gay”. Alguns, na outra ponta, também ficaram chateados porque acho que gay já nasce feito (nem escolha nem doença), porque não vejo nada de errado na união civil e porque não me oponho à adoção de crianças por pares homossexuais que tenham condições materiais e psicológicas para tanto. Mas esses foram poucos. Aqueles, muitos. Em nome da igualdade, dos direitos das minorias, do fim da discriminação — e não acho nada disso ruim —, instituir-se-ia no país um verdadeiro mecanismo de caça às bruxas, que feriria a liberdade de expressão, a liberdade de crença religiosa e o princípio da igualdade perante a lei. Exlpliquei por qujê. Não vou repetir argumentos.
Caminha-se para o estrangulamento dos chamados direitos fundamentais — DE TODOS OS HOMENS — em nome da proteção dispensada a grupos. No caso do MST, observem que o Ministério Público federal considerou uma ofensa aos direitos humanos a denúncia daquilo que constitui, no fundo, o marketing do próprio movimento. Ou alguém seria capaz de provar que o movimento se criou respeitando a lei?
Amanhã, por indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RS), João Pedro Stedile será um dos agraciados no Congresso com a Medalha do Mérito Legislativo. Por seus relevantes serviços prestados ao país! A lista de medalhados é grande. Não encontrei nenhum produtor rural lá. Arar, plantar e colher não rendem medalhas. Desrespeitar a lei, invadir e depredar, bem, isso engrandece a nação. Mas não saiam dizendo isso por aí. O Ministério Público de Pernambuco pode se zangar e você pode ter de pedir desculpas a este grande patriota chamado Stedile…
Por Reinaldo Azevedo
Não confundam "jobã" com jabá.
DO BLOG DO CEL
Nelson Jobim, ministro da Defesa, está na França fechando os últimos detalhes da compra dos aviões Rafale. O Rafale é mais conhecido como o caça que vale por três. Não pela sua eficiência, mas pelo seu preço, que é três vezes maior do que o sueco Grippen, por exemplo. Isto significa que o Brasil poderia comprar 108 aviões de caça em vez de 36, com o mesmo dinheiro. Ao que informam, quem vai bater o martelo ainda será Lula, assumindo o ônus e livrando a secretária do ônus. Nelson "Jobã", em troca da fidelidade ao negócio, está ganhando a permanência no Ministério da Defesa. O custo da manutenção do ministro no cargo é, por alto, U$ 5 bilhões. É a diferença que Nelson "Jobã", a pedido de Lula, vai tirar dos cofres públicos e entregar aos franceses para ficar com um avião que nunca enfrentou uma só batalha. Não confundam "jobã" com jabá.
Nelson Jobim, ministro da Defesa, está na França fechando os últimos detalhes da compra dos aviões Rafale. O Rafale é mais conhecido como o caça que vale por três. Não pela sua eficiência, mas pelo seu preço, que é três vezes maior do que o sueco Grippen, por exemplo. Isto significa que o Brasil poderia comprar 108 aviões de caça em vez de 36, com o mesmo dinheiro. Ao que informam, quem vai bater o martelo ainda será Lula, assumindo o ônus e livrando a secretária do ônus. Nelson "Jobã", em troca da fidelidade ao negócio, está ganhando a permanência no Ministério da Defesa. O custo da manutenção do ministro no cargo é, por alto, U$ 5 bilhões. É a diferença que Nelson "Jobã", a pedido de Lula, vai tirar dos cofres públicos e entregar aos franceses para ficar com um avião que nunca enfrentou uma só batalha. Não confundam "jobã" com jabá.
PAC construiu túneis para fuga dos traficantes do Complexo do Alemão.
Segundo o comandante do Bope, Coronel Paulo Henrique Moraes, trabalhadores do PAC foram "obrigados" a fazer túneis que facilitaram a fuga dos traficantes do Complexo do Alemão. Assista ao vídeo do Jornal Nacional. É caso de polícia. Porque não são trabalhadores que fazem túneis. São construtoras. Empreiteiras licitadas. No caso do Rio, construtoras que fazem obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Estado foram as maiores doadoras da campanha do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Cinco empresas doaram juntas R$ 3,8 milhões, ou 18,4% dos R$ 20,6 milhões recebidos pelo peemedebista. A Odebrecht, líder do Consórcio Rio Melhor, é quem comanda as obras no Complexo do Alemão, avaliadas em R$ 493 milhões. Em última análise, os "túneis" foram construídos por ela. Só falta, agora, descobrirem que as "mansões" dos traficantes também fizeram parte do PAC do Crack.Só falta, agora, não aparecer ninguém do Ministério Público para investigar os verdadeiros responsáveis pela fuga fácil de um bando de traficantes, enquanto o país inteiro esperava pela prisão de centenas deles. Agora fica claro porque não houve reação às obras do PAC dentro de uma favela dominada pelo tráfico de drogas.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
“Mas qual é o seu problema com as UPPs, afinal?”
A pergunta do título já me foi feita mais de uma vez. A hipótese de muitos, não desconheço, obedece ao padrão Caetano Veloso de argumentação: eu seria contra o Jabuti para Chico porque ele apóia Dilma e os irmãos Castro e me oporia às UPPs porque Sérgio Cabral é aliado de Lula. Pergunto: seria eu a fazer uma leitura meramente ideológica dos fatos ou sou, na verdade, o objeto principal do expediente de que me acusam? Sobre Chico, quase nada mais resta a falar. O bom letrista é um mau romancista. Aliás, é até injusto afirmar: “Ah, ele não é bom prosador mesmo, mas sua música…” Ora, aquilo em que ele é notória e notadamente competente não deve entrar como oração adversativa, ou sua principal qualidade vira apenas compensação de sua pretensão. Fui claro? Petralha tem de ler de novo. Às UPPs agora.
Se a “unidade pacificadora” chega ao morro, impõe ali algumas regras básicas do estado de direito — e isso, em si, é bom —, mas condescende com o tráfico, e isso está acontecendo em pelo menos 11 das 13 favelas já “pacificadas, O QUE SE TEM É A LEGALIZAÇÃO DO TRÁFICO DE DROGAS, QUE PASSA A SER EXERCIDO SOB A PROTEÇÃO DO ESTADO. E é por isso que os pés-de-chinelo do tráfico, os soldadinhos baratos do crime, perderam emprego. Mudou a logística da operação. Antes, os traficantes respondiam pela segurança do se negócio — pagando, inclusive, propina à polícia. Esse custo foi agora estatizado.
E o que a bandidagem oferece em troca? Acaba aquela folia de ficar desfilando com fuzil pra cima e pra baixo. Isso ofende o decoro e passa a impressão de que a cidade está fora do controle. Para a capital que vai sediar as Olimpíadas de 2016 e que será centro operacional da Copa do Mundo de 2014, é muito ruim. Acho que estou sendo claro a mais não poder, não?
Objeção razoável
Uma objeção razoável ao que escrevo poderia lembrar que existe tráfico de drogas no Brasil inteiro, mesmo em pequenos e aprazíveis municípios do interior; nem por isso os traficantes andam de fuzil na mão e se tornam o poder local. É verdade. Se os morros do Rio, pois, passarem a gozar dessa condição, dizem, igualam-se ao Brasil: existirá o tráfico, mas com estado de direito.
A objeção é razoável, mas é contestável. Não se deslocam unidades especiais de polícia para tomar conta de “comunidades específicas”, como é a UPP. Mais: exceção feita aos casos de corrupção policial — e são muitos, eu sei —, o tráfico é reprimido. As UPPs, como estão, deveriam se chamar UPTs: Unidades de Pacificação do Tráfico — ou até de proteção. Ele passou a ser, na prática, tolerado e protegido, ainda que os policias que lá estejam sejam anjos, sem qualquer compromisso com a bandidagem. Muitos poderão dizer: “Ah, mas eu defendo a legalização das drogas”. Ok, é um debate. Mas ela tem de se fazer, então, dentro da lei e às claras.
O que não é possível é implementar ações dessa natureza descoladas de uma política mais geral. O Rio entrou em transe porque a bandidagem barata do tráfico foi sendo desalojada. No melhor dos mundos, todos os morros do Rio serão ocupados por UPPs, e o tráfico passará a empregar, sei lá, 2 mil pessoas em vez das estimadas 16 mil. Como o governo do Rio não gosta de prender bandido, pergunto: aquela gente vai pra onde? Uma alternativa é oferecer o Bolsa Traficante. A outra é despachar a bandidagem para São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais…
É claro que eu sou favorável a favelas pacificadas. Mas acho que o tráfico de droga tem de ser combatido em vez de ser submetido a uma espécie de regulamentação informal, protegido por homens que envergam o uniforme das forças de segurança do estado. Não interessa saber se sou de direita ou de esquerda, progressista ou reacionário, carola (como acusa Caetano Veloso) ou ateu. Quem sou não muda a realidade dos morros ditos pacificados. Quem sou não muda nem a prosa de Chico Buarque, pô…
Por Reinaldo Azevedo
Se a “unidade pacificadora” chega ao morro, impõe ali algumas regras básicas do estado de direito — e isso, em si, é bom —, mas condescende com o tráfico, e isso está acontecendo em pelo menos 11 das 13 favelas já “pacificadas, O QUE SE TEM É A LEGALIZAÇÃO DO TRÁFICO DE DROGAS, QUE PASSA A SER EXERCIDO SOB A PROTEÇÃO DO ESTADO. E é por isso que os pés-de-chinelo do tráfico, os soldadinhos baratos do crime, perderam emprego. Mudou a logística da operação. Antes, os traficantes respondiam pela segurança do se negócio — pagando, inclusive, propina à polícia. Esse custo foi agora estatizado.
E o que a bandidagem oferece em troca? Acaba aquela folia de ficar desfilando com fuzil pra cima e pra baixo. Isso ofende o decoro e passa a impressão de que a cidade está fora do controle. Para a capital que vai sediar as Olimpíadas de 2016 e que será centro operacional da Copa do Mundo de 2014, é muito ruim. Acho que estou sendo claro a mais não poder, não?
Objeção razoável
Uma objeção razoável ao que escrevo poderia lembrar que existe tráfico de drogas no Brasil inteiro, mesmo em pequenos e aprazíveis municípios do interior; nem por isso os traficantes andam de fuzil na mão e se tornam o poder local. É verdade. Se os morros do Rio, pois, passarem a gozar dessa condição, dizem, igualam-se ao Brasil: existirá o tráfico, mas com estado de direito.
A objeção é razoável, mas é contestável. Não se deslocam unidades especiais de polícia para tomar conta de “comunidades específicas”, como é a UPP. Mais: exceção feita aos casos de corrupção policial — e são muitos, eu sei —, o tráfico é reprimido. As UPPs, como estão, deveriam se chamar UPTs: Unidades de Pacificação do Tráfico — ou até de proteção. Ele passou a ser, na prática, tolerado e protegido, ainda que os policias que lá estejam sejam anjos, sem qualquer compromisso com a bandidagem. Muitos poderão dizer: “Ah, mas eu defendo a legalização das drogas”. Ok, é um debate. Mas ela tem de se fazer, então, dentro da lei e às claras.
O que não é possível é implementar ações dessa natureza descoladas de uma política mais geral. O Rio entrou em transe porque a bandidagem barata do tráfico foi sendo desalojada. No melhor dos mundos, todos os morros do Rio serão ocupados por UPPs, e o tráfico passará a empregar, sei lá, 2 mil pessoas em vez das estimadas 16 mil. Como o governo do Rio não gosta de prender bandido, pergunto: aquela gente vai pra onde? Uma alternativa é oferecer o Bolsa Traficante. A outra é despachar a bandidagem para São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais…
É claro que eu sou favorável a favelas pacificadas. Mas acho que o tráfico de droga tem de ser combatido em vez de ser submetido a uma espécie de regulamentação informal, protegido por homens que envergam o uniforme das forças de segurança do estado. Não interessa saber se sou de direita ou de esquerda, progressista ou reacionário, carola (como acusa Caetano Veloso) ou ateu. Quem sou não muda a realidade dos morros ditos pacificados. Quem sou não muda nem a prosa de Chico Buarque, pô…
Por Reinaldo Azevedo
9/11/2010 às 7:01 Uma empulhação foi desmascarada; vamos ver, agora, se estamos diante de outra. Só 20 presos e 50 fuzis… “Tropa de Elite 3″ decepciona…
Uma empulhação foi desmascarada pelos fatos. A polícia de Sérgio Cabral e José Mariano Beltrame não prendia ninguém, “ocupava” os morros com suas UPPs sem reprimir o tráfico, desde que ele seguisse as regras do decoro, e a “paz” estava garantida! Passou a ser, assim, um comércio velado, mas aceitável. Sem precisar da soldadesca do crime para garantir a segurança — uma vez que a polícia passou a fazer parte da paisagem —, o lúmpen foi oferecer sua mão-de-obra em outras paragens.
Finda a primeira empulhação, vamos ver se estamos agora diante da segunda. É cedo para contar vantagem, para declarar vitória — a depender, claro, do que se considere exatamente vitória. Estimavam-se em até 500 os traficantes acoitados no Complexo do Alemão, aquele onde a polícia não punha os pés havia mais de dois anos e onde o governo federal se orgulhava de tocar obras do PAC. A segunda “operação histórica” (a primeira foi a da Vila Cruzeiro) prendeu 20 pessoas, com três mortes, e 50 fuzis. A bandidagem fugiu . Teve tempo para isso! O Alemão é do Comando Vermelho. A maioria se mandou para a Rocinha, governada pelo ADA (Amigos dos Amigos).
A polícia diz que vai lá e no Vidigal, mas na hora certa. Bem, então agora são os 500 do Alemão mais os que já estavam na Rocinha. Quantos? Mil? 1.500? Estima-se que o narcotráfico empregue 16 mil. A apreensão de armas também foi ridícula: 50 fuzis. A bandidagem manteve o seu arsenal. Estupenda é a quantidade droga: 40 toneladas de maconha e 250 kg de cocaína! E é de se supor que isso seja apenas uma parte da mercadoria. Agora, sim, acredito que os cheiradores e queimadores de mato sentirão algum impacto no bolso. Haverá uma queda no abastecimento. As leis de mercado tornarão o produto mais caro — a menos que a atividade entre com algum estoque regulador…
Recuperar o território é importante, sim — se for para valer —, mas não existe combate ao crime sem prender criminosos. Essa é uma jabuticaba que Beltrame e Cabral ainda não conseguiram cultivar. A questão vai ganhando contornos interessantes. Digamos que se decida, agora, recuperar o território da Rocinha — e espero que não seja preciso uma nova rodada de incêndio a carros e ônibus para que isso aconteça. Muito bem, caso o padrão “olha que eu vou subir” se repita, o exército de marginais migra dali para outro lugar. E assim sucessivamente.
Bem, das duas uma: ou o tráfico decide reordenar-se para absorver os seus soldados no novo esquema — uma coisa, assim, de “tráfico com consciência social” —, ou a bandidagem vai procurar oportunidades de negócios em outros estados, né? Os que fazem fronteira com o Rio, diga-se, devem se precaver desde já. Eu não aposto muito que Cabral e Beltrame mudem a escolha essencial: na forma como se dão ocupações e invasões, baixas e prisões são poucas. Preso dá trabalho e custa caro, sem contar que é preciso ter onde alojá-los…
Não foi um Tropa de Elite 3! O filme da vida foi bem mais chocho do que a expectativa gerada no público. Tanto é assim que foi preciso recorrer a um outro tipo de narrativa, bem mas intimista. Mas falo a respeito quando acordar.
Por Reinaldo Azevedo
Finda a primeira empulhação, vamos ver se estamos agora diante da segunda. É cedo para contar vantagem, para declarar vitória — a depender, claro, do que se considere exatamente vitória. Estimavam-se em até 500 os traficantes acoitados no Complexo do Alemão, aquele onde a polícia não punha os pés havia mais de dois anos e onde o governo federal se orgulhava de tocar obras do PAC. A segunda “operação histórica” (a primeira foi a da Vila Cruzeiro) prendeu 20 pessoas, com três mortes, e 50 fuzis. A bandidagem fugiu . Teve tempo para isso! O Alemão é do Comando Vermelho. A maioria se mandou para a Rocinha, governada pelo ADA (Amigos dos Amigos).
A polícia diz que vai lá e no Vidigal, mas na hora certa. Bem, então agora são os 500 do Alemão mais os que já estavam na Rocinha. Quantos? Mil? 1.500? Estima-se que o narcotráfico empregue 16 mil. A apreensão de armas também foi ridícula: 50 fuzis. A bandidagem manteve o seu arsenal. Estupenda é a quantidade droga: 40 toneladas de maconha e 250 kg de cocaína! E é de se supor que isso seja apenas uma parte da mercadoria. Agora, sim, acredito que os cheiradores e queimadores de mato sentirão algum impacto no bolso. Haverá uma queda no abastecimento. As leis de mercado tornarão o produto mais caro — a menos que a atividade entre com algum estoque regulador…
Recuperar o território é importante, sim — se for para valer —, mas não existe combate ao crime sem prender criminosos. Essa é uma jabuticaba que Beltrame e Cabral ainda não conseguiram cultivar. A questão vai ganhando contornos interessantes. Digamos que se decida, agora, recuperar o território da Rocinha — e espero que não seja preciso uma nova rodada de incêndio a carros e ônibus para que isso aconteça. Muito bem, caso o padrão “olha que eu vou subir” se repita, o exército de marginais migra dali para outro lugar. E assim sucessivamente.
Bem, das duas uma: ou o tráfico decide reordenar-se para absorver os seus soldados no novo esquema — uma coisa, assim, de “tráfico com consciência social” —, ou a bandidagem vai procurar oportunidades de negócios em outros estados, né? Os que fazem fronteira com o Rio, diga-se, devem se precaver desde já. Eu não aposto muito que Cabral e Beltrame mudem a escolha essencial: na forma como se dão ocupações e invasões, baixas e prisões são poucas. Preso dá trabalho e custa caro, sem contar que é preciso ter onde alojá-los…
Não foi um Tropa de Elite 3! O filme da vida foi bem mais chocho do que a expectativa gerada no público. Tanto é assim que foi preciso recorrer a um outro tipo de narrativa, bem mas intimista. Mas falo a respeito quando acordar.
Por Reinaldo Azevedo
MENTIRAS...E ASSIM SEGUIMOS!
E NESTE INSTANTE A GLOBO NEWS TRANSMITIU UMA NOVA DECLARAÇÃO DO LULLA , ONDE DECLARA: 'NÃO É POSSÍVEL QUE 99% DA POPULAÇÃO DE BEM SEJA MOLESTADA POR 1% DE MARGINAIS . FAREMOS TUDO QUE ESTIVER AO NOSSO ALCANCE E DENTRO DA LEI PARA AJUDAR O CABRAL A RESOLVER ESSE PROBLEMA'.
ORA, SE O "grande líder,o maior governante da história do Brasil" QUER MESMO RESOLVER O PROBLEMA DAS DROGAS NÃO SÓ NO RIO, MAS EM TODO O PAÍS, PORQUÊ ESSE SER ACIMA DE QUALQUER MORTAL , NÃO TOMA AS SEGUINTES MEDIDAS:
1. DECLARA AS FARC UMA ORGANIZAÇÃO NARCO-TERRORISTA E INIMIGA DO BRASIL;
2.FECHA AS FRONTEIRAS DO BRASIL COM O PARAGUAI E A BOLÍVIA;
3.RETIRA OS EMBAIXADORES BRASILEIROS DESSES DOIS PAÍSES HIPÓCRITAS E FALSOS AMIGOS ,QUE NOS INVADEM SILENCIOSAMENTE COM ARMAS E DROGAS.
REALIZADAS ESSAS AÇÕES ,COM A MÁXIMA URGÊNCIA, AFIRMO QUE PASSAREI A ACREDITAR NAS ATITUDES DE LULLA NESTES ÚLTIMOS 34 DIAS DE SEU DESGOVERNO.ATÉ QUE ENFIM!
A MAIOR PARTE DO ABISMO EM QUE O BRASIL SE ENCONTRA DEVE SER DEBITADA ÀQUELE
QUE "NUNCA SABE, NUNCA VIU, NUNCA OUVIU".
ESTE É O LEGADO DE LULLA.
SE REPASSAREM ,MANTENHAM MEU NOME.
EDGARD LC FRANÇA
DE NOSSO PAÍS
ORA, SE O "grande líder,o maior governante da história do Brasil" QUER MESMO RESOLVER O PROBLEMA DAS DROGAS NÃO SÓ NO RIO, MAS EM TODO O PAÍS, PORQUÊ ESSE SER ACIMA DE QUALQUER MORTAL , NÃO TOMA AS SEGUINTES MEDIDAS:
1. DECLARA AS FARC UMA ORGANIZAÇÃO NARCO-TERRORISTA E INIMIGA DO BRASIL;
2.FECHA AS FRONTEIRAS DO BRASIL COM O PARAGUAI E A BOLÍVIA;
3.RETIRA OS EMBAIXADORES BRASILEIROS DESSES DOIS PAÍSES HIPÓCRITAS E FALSOS AMIGOS ,QUE NOS INVADEM SILENCIOSAMENTE COM ARMAS E DROGAS.
REALIZADAS ESSAS AÇÕES ,COM A MÁXIMA URGÊNCIA, AFIRMO QUE PASSAREI A ACREDITAR NAS ATITUDES DE LULLA NESTES ÚLTIMOS 34 DIAS DE SEU DESGOVERNO.ATÉ QUE ENFIM!
A MAIOR PARTE DO ABISMO EM QUE O BRASIL SE ENCONTRA DEVE SER DEBITADA ÀQUELE
QUE "NUNCA SABE, NUNCA VIU, NUNCA OUVIU".
ESTE É O LEGADO DE LULLA.
SE REPASSAREM ,MANTENHAM MEU NOME.
EDGARD LC FRANÇA
DE NOSSO PAÍS
Vovó Dilma é notícia velha, apesar da imprensa chapa branca
DO BLOG DO CEL
A imprensa já deveria ter concluído que a Vovó Dilma não tem surpresas. Confirma-se, a cada dia, que ela é isso aí mesmo que não se vê. Sumida há mais de 10 dias, Vovó Dilma apenas manda recados por trás dos seus óculos escuros, cuidando da saúde, cheia de agendas pessoais e trocando as fraldas do neto. Enquanto isso, Lula vai nomeando os ministros do seu terceiro mandato. Vejam o absurdo. Agora a imprensa aceita publicar, em nome do seu adesismo que, segundo fontes próximas da presidente, ela acha que a transição será mais longa e que só lá por meados de 2012 haverá um governo com a sua cara. Um governo com a cara da Vovó Dilma. Está claro que não haverá. Vovó Dilma, que nunca conseguiu pronunciar duas frases concatenadas sobre um mesmo tema, dentro de um raciocínio com um mínimo de lógica, foi indicada apenas para cumprir um mandato tampão preparatório do Lula 2014. Vai fazer o serviço sujo, acompanhada da sua vara de porquinhos. Assim como quem não quer nada, Vovó Dilma já está mudando o cálculo da inflação, aplicando um golpe mortal no bolso de todos os brasileiros, além de comprar um Aerodilma. Aerodilma, uma ova. É só um Aerolula novo para esperar o chefe em 2014.
A imprensa já deveria ter concluído que a Vovó Dilma não tem surpresas. Confirma-se, a cada dia, que ela é isso aí mesmo que não se vê. Sumida há mais de 10 dias, Vovó Dilma apenas manda recados por trás dos seus óculos escuros, cuidando da saúde, cheia de agendas pessoais e trocando as fraldas do neto. Enquanto isso, Lula vai nomeando os ministros do seu terceiro mandato. Vejam o absurdo. Agora a imprensa aceita publicar, em nome do seu adesismo que, segundo fontes próximas da presidente, ela acha que a transição será mais longa e que só lá por meados de 2012 haverá um governo com a sua cara. Um governo com a cara da Vovó Dilma. Está claro que não haverá. Vovó Dilma, que nunca conseguiu pronunciar duas frases concatenadas sobre um mesmo tema, dentro de um raciocínio com um mínimo de lógica, foi indicada apenas para cumprir um mandato tampão preparatório do Lula 2014. Vai fazer o serviço sujo, acompanhada da sua vara de porquinhos. Assim como quem não quer nada, Vovó Dilma já está mudando o cálculo da inflação, aplicando um golpe mortal no bolso de todos os brasileiros, além de comprar um Aerodilma. Aerodilma, uma ova. É só um Aerolula novo para esperar o chefe em 2014.
Haddad é colocado 'na vitrine' por Lula para ficar na pasta
DO ESTADÃO
Há dois anos debaixo de críticas por conta dos erros na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro Fernando Haddad, da Educação, ganha hoje vitrine especial do Planalto para um balanço da sua gestão - e, por tabela, fica em evidência para ser, eventualmente, um próximo nome da equipe da presidente eleita, Dilma Rousseff.
Ceslso Junior/AE
Ceslso Junior/AE
Altos e baixos. Ministro Hadda: gestão marcada por bons números e má gestão dos exames
Tendo ao lado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro vai anunciar por um telão a abertura de 30 escolas técnicas federais e a entrega de 25 novos câmpus ligados a 15 universidades federais. Além disso, à tarde ele apresenta o resultado da segunda olimpíada nacional de português. Na solenidade, o governo distribuirá um relatório elogiando a gestão Haddad.
Com poucos índices positivos de melhora da qualidade do ensino (mais informações nesta página) e às voltas com os desastres administrativos do Enem em 2009 e 2010, Haddad conseguiu, ao longo de boa parte do governo, evitar atritos com Dilma quando ela comandava a Casa Civil. Mais recentemente houve alguns "estranhamentos" entre os dois que, segundo pessoas próximas ao ministro, já estão superados.
Haddad tem, no presidente Lula, um forte padrinho político. Lula entusiasma-se especialmente com o crescimento do ensino profissionalizante - que em número de matrículas cresceu 108% entre 2003 e 2010. Com as inaugurações e os novos câmpus, o governo festeja o cumprimento das metas de expansão do ensino técnico e superior.
Em alta. Os dados sobre escolaridade da população, atendimento, conclusão do ensino básico e programas como o Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) credenciaram Haddad a ficar no ministério. Nem o ministro nem Lula vão tratar hoje dos problemas do setor - como a precária infraestrutura de muitas universidades e a altíssima evasão em centros como a Universidade Federal do ABC (SP).
Primeira unidade federal instalada na região que foi berço político do presidente, a UFABC, inaugurada a toque de caixa, perdeu, em média, 42% dos alunos em suas três primeiras turmas, entre 2006 e 2009. A própria universidade classifica de "crônico" o atraso das obras.
Outro indicador de que a educação só vai bem no atacado é o Ideb de 2009. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que mede a qualidade das redes pública e privada de ensino básico fundamental e médio, revelou que só 5,7% das escolas públicas do ensino fundamental conseguiram alcançar 6 pontos (numa escala de 0 a 10) - nota mínima dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico para 2003.
No caso do Enem, o MEC foi obrigado a cancelar a prova de 2009 quando a reportagem do Estado descobriu que os textos haviam vazado. Na sequência, o sistema online do MEC para inscrição dos alunos no Enem apresentou problemas de lentidão e erros de seleção dos candidatos.
A partir daí, os problemas não pararam mais. O Inep errou na digitalização de notas e ocorreu ainda um vazamento dos dados sigilosos de inscritos nos exames de três anos. Por fim, na prova de 2010, realizada no início deste mês, o Inep entregou aos alunos cartões de respostas com erros de impressão.
Há dois anos debaixo de críticas por conta dos erros na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro Fernando Haddad, da Educação, ganha hoje vitrine especial do Planalto para um balanço da sua gestão - e, por tabela, fica em evidência para ser, eventualmente, um próximo nome da equipe da presidente eleita, Dilma Rousseff.
Ceslso Junior/AE
Ceslso Junior/AE
Altos e baixos. Ministro Hadda: gestão marcada por bons números e má gestão dos exames
Tendo ao lado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro vai anunciar por um telão a abertura de 30 escolas técnicas federais e a entrega de 25 novos câmpus ligados a 15 universidades federais. Além disso, à tarde ele apresenta o resultado da segunda olimpíada nacional de português. Na solenidade, o governo distribuirá um relatório elogiando a gestão Haddad.
Com poucos índices positivos de melhora da qualidade do ensino (mais informações nesta página) e às voltas com os desastres administrativos do Enem em 2009 e 2010, Haddad conseguiu, ao longo de boa parte do governo, evitar atritos com Dilma quando ela comandava a Casa Civil. Mais recentemente houve alguns "estranhamentos" entre os dois que, segundo pessoas próximas ao ministro, já estão superados.
Haddad tem, no presidente Lula, um forte padrinho político. Lula entusiasma-se especialmente com o crescimento do ensino profissionalizante - que em número de matrículas cresceu 108% entre 2003 e 2010. Com as inaugurações e os novos câmpus, o governo festeja o cumprimento das metas de expansão do ensino técnico e superior.
Em alta. Os dados sobre escolaridade da população, atendimento, conclusão do ensino básico e programas como o Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) credenciaram Haddad a ficar no ministério. Nem o ministro nem Lula vão tratar hoje dos problemas do setor - como a precária infraestrutura de muitas universidades e a altíssima evasão em centros como a Universidade Federal do ABC (SP).
Primeira unidade federal instalada na região que foi berço político do presidente, a UFABC, inaugurada a toque de caixa, perdeu, em média, 42% dos alunos em suas três primeiras turmas, entre 2006 e 2009. A própria universidade classifica de "crônico" o atraso das obras.
Outro indicador de que a educação só vai bem no atacado é o Ideb de 2009. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que mede a qualidade das redes pública e privada de ensino básico fundamental e médio, revelou que só 5,7% das escolas públicas do ensino fundamental conseguiram alcançar 6 pontos (numa escala de 0 a 10) - nota mínima dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico para 2003.
No caso do Enem, o MEC foi obrigado a cancelar a prova de 2009 quando a reportagem do Estado descobriu que os textos haviam vazado. Na sequência, o sistema online do MEC para inscrição dos alunos no Enem apresentou problemas de lentidão e erros de seleção dos candidatos.
A partir daí, os problemas não pararam mais. O Inep errou na digitalização de notas e ocorreu ainda um vazamento dos dados sigilosos de inscritos nos exames de três anos. Por fim, na prova de 2010, realizada no início deste mês, o Inep entregou aos alunos cartões de respostas com erros de impressão.
domingo, 28 de novembro de 2010
DOIS EM CENA: AÍ CORE, BOPE: MOSTREM OS PRESOS E OS MORTOS...
DOIS EM CENA: AÍ CORE, BOPE: MOSTREM OS PRESOS E OS MORTOS...: "ai acreditaremos que vocês venceram. Muito rápida a ação."
A estreia da “Força” destruiu a fantasia costurada pelos farsantes federais
Por Augusto Nunes - Veja Online
Entre um sarau com blogueiros estatizados e um passeio na Guiana, o presidente Lula lembrou-se de que os barulhos no Rio não eram fogos de artíficio nem anunciavam a entrada na Sapucaí de alguma escola de samba e comunicou ao companheiro Sergio Cabral — por telefone — que a parceria continua. “Ele terá tudo o que pedir dentro da lei”, recitou.
A declaração é o que os americanos chamam de no news — a não-notícia, o antifato, a trivialidade descartável. É também uma frase exemplarmente cretina, constata quem a confronta com o seu oposto. Alguém pode imaginar um presidente dizendo que um governador não terá nenhum pedido atendido, a menos que solicite algo ilegal? Lula é capaz de tudo, certo. Mas até para esse tudo há limites.
Depois de credenciar-se a disputar com Dilma Rousseff a final do campeonato brasileiro de platitudes, fez o que sempre faz em situações de perigo: tirou o corpo fora. “É preciso respeitar a soberania do Rio”, descobriu o presidente que vive se metendo no Oriente Médio, no Irã, em Honduras e em quaisquer paragens que lhe pareçam eleitoralmente lucrativas. Até a eleição do dia 31, Lula, Dilma e Cabral faturaram gulosamente o milagre da pacificação do Rio. Desmontada a falácia, o presidente debitou o prejuízo na conta do governador.
Em fevereiro de 2007, em outra conversa por telefone com Cabral, Lula foi muito além do palavrório protocolar ao saber que as coisas haviam esquentado de novo no Complexo do Alemão. Que o companheiro dormisse em paz, avisou o maior dos governantes desde Tomé de Souza. A Força Nacional de Segurança Pública, parida e comandada pelo marechal de bombachas Tarso Genro, estava devidamente adestrada, com a faca nos dentes e ansiosa por mostrar seu valor.
Não poderia haver cenário tão perfeito para o espetáculo de estreia, concordaram os parceiros. O mosaico de favelas penduradas em morros controlados pelos mais ferozes narcotraficantes do país conheceria a bravura e a eficácia da “Força”, como Lula e Tarso se referiam, com cara de pai orgulhoso, à tropa invencível. Feliz, o governador atravessou a madrugada sonhando com a chegada da salvação. Confiante como um general alemão em 1940, o presidente ordenou que o exército fantasma se materializasse no Rio e entrasse em ação.
O vídeo enviado pela comentarista Lilian mostra o que aconteceu. Tem . Em pouco mais de 2 minutos, reduz a farrapos fantasias costuradas durante oito anos pelos estilistas do Brasil do faz-de-conta. E explica por que enfim se solicitou a ajuda das Forças Armadas. O esquema de segurança pública do governo federal nunca existiu.
Entre um sarau com blogueiros estatizados e um passeio na Guiana, o presidente Lula lembrou-se de que os barulhos no Rio não eram fogos de artíficio nem anunciavam a entrada na Sapucaí de alguma escola de samba e comunicou ao companheiro Sergio Cabral — por telefone — que a parceria continua. “Ele terá tudo o que pedir dentro da lei”, recitou.
A declaração é o que os americanos chamam de no news — a não-notícia, o antifato, a trivialidade descartável. É também uma frase exemplarmente cretina, constata quem a confronta com o seu oposto. Alguém pode imaginar um presidente dizendo que um governador não terá nenhum pedido atendido, a menos que solicite algo ilegal? Lula é capaz de tudo, certo. Mas até para esse tudo há limites.
Depois de credenciar-se a disputar com Dilma Rousseff a final do campeonato brasileiro de platitudes, fez o que sempre faz em situações de perigo: tirou o corpo fora. “É preciso respeitar a soberania do Rio”, descobriu o presidente que vive se metendo no Oriente Médio, no Irã, em Honduras e em quaisquer paragens que lhe pareçam eleitoralmente lucrativas. Até a eleição do dia 31, Lula, Dilma e Cabral faturaram gulosamente o milagre da pacificação do Rio. Desmontada a falácia, o presidente debitou o prejuízo na conta do governador.
Em fevereiro de 2007, em outra conversa por telefone com Cabral, Lula foi muito além do palavrório protocolar ao saber que as coisas haviam esquentado de novo no Complexo do Alemão. Que o companheiro dormisse em paz, avisou o maior dos governantes desde Tomé de Souza. A Força Nacional de Segurança Pública, parida e comandada pelo marechal de bombachas Tarso Genro, estava devidamente adestrada, com a faca nos dentes e ansiosa por mostrar seu valor.
Não poderia haver cenário tão perfeito para o espetáculo de estreia, concordaram os parceiros. O mosaico de favelas penduradas em morros controlados pelos mais ferozes narcotraficantes do país conheceria a bravura e a eficácia da “Força”, como Lula e Tarso se referiam, com cara de pai orgulhoso, à tropa invencível. Feliz, o governador atravessou a madrugada sonhando com a chegada da salvação. Confiante como um general alemão em 1940, o presidente ordenou que o exército fantasma se materializasse no Rio e entrasse em ação.
O vídeo enviado pela comentarista Lilian mostra o que aconteceu. Tem . Em pouco mais de 2 minutos, reduz a farrapos fantasias costuradas durante oito anos pelos estilistas do Brasil do faz-de-conta. E explica por que enfim se solicitou a ajuda das Forças Armadas. O esquema de segurança pública do governo federal nunca existiu.
sábado, 27 de novembro de 2010
Rio pega fogo. Dilma mergulha na piscina da covardia.
sábado, 27 de novembro de 2010
Não se combate um sistema criminoso enraizado no Estado com um punhado de operações policiais estoicas. Na Itália, a operação Mãos Limpas parou o país. No Brasil, o governo federal sequer se envolve. No máximo, tem espasmos de solidariedade e empresta umas tropas para o teatro de operações.
A pouco mais de um mês de sua posse, a presidente eleita não dá uma palavra sobre a guerra. Parece estar preparando a transição para governar a Noruega.
Possivelmente Dilma Rousseff esteja sendo orientada por seus marqueteiros a ficar longe das chamas do Rio. É o que os especialistas chamam de “evitar o desgaste”. Enquanto o Rio pega fogo, ela prefere discutir a cor das cortinas do Palácio Alvorada.
O Rio deve ter cerca de 500 mil bandidos perigosos. Até agora, nem 50 foram presos. Há que se perguntar: a guerra contra o tráfico de fato começou?
Há que se refletir: A elite do Rio (e do Brasil) segura os pobres retidos nos morros comprando-lhes drogas. Os traficantes fazem uma espécie de divisão do lucro, prestando pequenos favores.
Pois cabe perguntar: essa turma nova que mora no morro vai se contentar com um bolsa família, como acontece com o pobre que mora na chapada do Araripe? Lá no morro, 100 Reais não paga sequer a conta de telefone, que dirá a passagem de ônibus para trabalhar ou estudar. Portanto, além de expulsar traficantes dos morros, prendê-los antes que tomem conta de outras cidades e controlar a entrada de drogas nas fronteiras, o governo terá que encontrar uma outra fonte de renda para a população desempregada e desamparada.
Um bom começo é cortar a bolsa banqueiro, que manda para fora do país mais de 200 bilhões de Dólares por ano.
Para uma coisa a Copa do Mundo e as Olimpíadas vão servir: para mostrar ao brasileiro a verdade sobre o Brasil. Uma verdade que a imprensa tentou esconder, a custa de anúncios milionários de obras inexistentes, para proteger um governo corrupto e inoperante, que passou a mão na cabeça dos bandidos de Brasília e de todos os morros.
Acabamos de ficar sabendo que quase 13 milhões de brasileiros estão passando fome. A informação é do IBGE. Pena que não disseram isso antes da eleição. Mas não acredito no IBGE. Essa informação é mentirosa. Visa tão somente dar munição a Dilma, para inventar novos gráficos de falsa redução da pobreza no seu primeiro ano de governo. Salve essa postagem e em dezembro de 2011 volte a ler, confrontando com as notícias plantadas pelo Planalto.
Postado por MEU ARARIPE às 15:22
Não se combate um sistema criminoso enraizado no Estado com um punhado de operações policiais estoicas. Na Itália, a operação Mãos Limpas parou o país. No Brasil, o governo federal sequer se envolve. No máximo, tem espasmos de solidariedade e empresta umas tropas para o teatro de operações.
A pouco mais de um mês de sua posse, a presidente eleita não dá uma palavra sobre a guerra. Parece estar preparando a transição para governar a Noruega.
Possivelmente Dilma Rousseff esteja sendo orientada por seus marqueteiros a ficar longe das chamas do Rio. É o que os especialistas chamam de “evitar o desgaste”. Enquanto o Rio pega fogo, ela prefere discutir a cor das cortinas do Palácio Alvorada.
O Rio deve ter cerca de 500 mil bandidos perigosos. Até agora, nem 50 foram presos. Há que se perguntar: a guerra contra o tráfico de fato começou?
Há que se refletir: A elite do Rio (e do Brasil) segura os pobres retidos nos morros comprando-lhes drogas. Os traficantes fazem uma espécie de divisão do lucro, prestando pequenos favores.
Pois cabe perguntar: essa turma nova que mora no morro vai se contentar com um bolsa família, como acontece com o pobre que mora na chapada do Araripe? Lá no morro, 100 Reais não paga sequer a conta de telefone, que dirá a passagem de ônibus para trabalhar ou estudar. Portanto, além de expulsar traficantes dos morros, prendê-los antes que tomem conta de outras cidades e controlar a entrada de drogas nas fronteiras, o governo terá que encontrar uma outra fonte de renda para a população desempregada e desamparada.
Um bom começo é cortar a bolsa banqueiro, que manda para fora do país mais de 200 bilhões de Dólares por ano.
Para uma coisa a Copa do Mundo e as Olimpíadas vão servir: para mostrar ao brasileiro a verdade sobre o Brasil. Uma verdade que a imprensa tentou esconder, a custa de anúncios milionários de obras inexistentes, para proteger um governo corrupto e inoperante, que passou a mão na cabeça dos bandidos de Brasília e de todos os morros.
Acabamos de ficar sabendo que quase 13 milhões de brasileiros estão passando fome. A informação é do IBGE. Pena que não disseram isso antes da eleição. Mas não acredito no IBGE. Essa informação é mentirosa. Visa tão somente dar munição a Dilma, para inventar novos gráficos de falsa redução da pobreza no seu primeiro ano de governo. Salve essa postagem e em dezembro de 2011 volte a ler, confrontando com as notícias plantadas pelo Planalto.
Postado por MEU ARARIPE às 15:22
SERÁ QUE ALGUM PETRALHA RESPONDE ISTO?
Uma última interrogação intriga milhões de habitantes da zona conflagrada. O presidente autopromovido a Pacificador do Universo já se ofereceu para resolver a crise do Oriente Médio e para reaproximar o Irâ atômico do resto do mundo. O que é que há com Lula que não se oferece para acabar com a batalha do Rio?
Por Augusto Nunes - Veja Online
Ao longo da campanha eleitoral, Dilma Rousseff recitou a cada comício, debate ou entrevista que faltava pouco para que o sistema de segurança pública, a exemplo do que ocorreu na área da saúde, chegasse à perfeição. Graças ao padrinho, garantiu a afilhada, nem teria muita coisa a fazer depois de eleita. Nos últimos oito anos, a violência dos tempos de FHC foi progressivamente substituída pela paz da Era Lula. Ponto para o estadista que encarou a herança maldita.
No meio da discurseira, aparecia inevitavelmente o exemplo do Rio. Com a disseminação das Unidades de Polícia Pacificadora, as miraculosas UPPs, o companheiro Sérgio Cabral concluíra a façanha histórica iniciada pelo PAC e consolidada pela popularidade de Lula. Nem o mais insensato comandante do narcotráfico ousaria enfrentar os 80% do maior dos governantes desde Tomé de Souza.
Dado o aviso, Dilma sacava do coldre imaginário o trabuco com a bala de prata: se alguma facção do crime organizado tentasse conflagrar os morros cariocas, o Mestre não hesitaria em mobilizar a temível Força Nacional de Segurança Pública. Por que o exército medonho até hoje não foi visto em ação? “Porque o governo de São Paulo não quis”, repete Lula desde 2006, quando a capital do Estado administrado pelo PSDB foi convulsionada por sangrentos ataques simultâneos do PCC.
Em campanha pela reeleição, Lula Tarso Genro, comandante da tropa fantasma, baixaram em São Paulo para informar que poderiam sufocar a rebelião em quatro ou cinco horas. Bastava uma solicitação formal do governador. Pena que os tucanos paulistas teimaram em ignorar o bom exemplo dos companheiros cariocas, suspirava Lula antes que a Guerra do Rio recrudescesse com dimensões apavorantes.
Até o começo da semana, o presidente e a sucessora sustentaram que a aliança entre os governos federal e estadual era suficiente para matar no nascedouro qualquer ofensiva do narcotráfico. Nesta quinta-feira, dois telefonemas reduziram a farrapos outra fantasia do Brasil do faz-de-conta. Depois de alguns dias de sumiço, Lula e Dilma ligaram para conversar com Sérgio Cabral sobre o drama que apavora o Rio e assombra o país. Nem o atual nem a futora presidente ofereceram a ajuda da Força Nacional. Ofereceram votos de solidariedade.
O exército fantasma do Planalto só entra em combate na guerra eleitoral.
Até o começo da semana, o presidente e a sucessora sustentaram que a aliança entre os governos federal e estadual era suficiente para matar no nascedouro qualquer ofensiva do narcotráfico. Nesta quinta-feira, dois telefonemas reduziram a farrapos outra fantasia do Brasil do faz-de-conta. Depois de alguns dias de sumiço, Lula e Dilma ligaram para conversar com Sérgio Cabral sobre o drama que apavora o Rio e assombra o país. Nem o atual nem a futora presidente ofereceram a ajuda da Força Nacional. Ofereceram votos de solidariedade.
O exército fantasma do Planalto só entra em combate na guerra eleitoral.
Ao longo da campanha eleitoral, Dilma Rousseff recitou a cada comício, debate ou entrevista que faltava pouco para que o sistema de segurança pública, a exemplo do que ocorreu na área da saúde, chegasse à perfeição. Graças ao padrinho, garantiu a afilhada, nem teria muita coisa a fazer depois de eleita. Nos últimos oito anos, a violência dos tempos de FHC foi progressivamente substituída pela paz da Era Lula. Ponto para o estadista que encarou a herança maldita.
No meio da discurseira, aparecia inevitavelmente o exemplo do Rio. Com a disseminação das Unidades de Polícia Pacificadora, as miraculosas UPPs, o companheiro Sérgio Cabral concluíra a façanha histórica iniciada pelo PAC e consolidada pela popularidade de Lula. Nem o mais insensato comandante do narcotráfico ousaria enfrentar os 80% do maior dos governantes desde Tomé de Souza.
Dado o aviso, Dilma sacava do coldre imaginário o trabuco com a bala de prata: se alguma facção do crime organizado tentasse conflagrar os morros cariocas, o Mestre não hesitaria em mobilizar a temível Força Nacional de Segurança Pública. Por que o exército medonho até hoje não foi visto em ação? “Porque o governo de São Paulo não quis”, repete Lula desde 2006, quando a capital do Estado administrado pelo PSDB foi convulsionada por sangrentos ataques simultâneos do PCC.
Em campanha pela reeleição, Lula Tarso Genro, comandante da tropa fantasma, baixaram em São Paulo para informar que poderiam sufocar a rebelião em quatro ou cinco horas. Bastava uma solicitação formal do governador. Pena que os tucanos paulistas teimaram em ignorar o bom exemplo dos companheiros cariocas, suspirava Lula antes que a Guerra do Rio recrudescesse com dimensões apavorantes.
Até o começo da semana, o presidente e a sucessora sustentaram que a aliança entre os governos federal e estadual era suficiente para matar no nascedouro qualquer ofensiva do narcotráfico. Nesta quinta-feira, dois telefonemas reduziram a farrapos outra fantasia do Brasil do faz-de-conta. Depois de alguns dias de sumiço, Lula e Dilma ligaram para conversar com Sérgio Cabral sobre o drama que apavora o Rio e assombra o país. Nem o atual nem a futora presidente ofereceram a ajuda da Força Nacional. Ofereceram votos de solidariedade.
O exército fantasma do Planalto só entra em combate na guerra eleitoral.
Até o começo da semana, o presidente e a sucessora sustentaram que a aliança entre os governos federal e estadual era suficiente para matar no nascedouro qualquer ofensiva do narcotráfico. Nesta quinta-feira, dois telefonemas reduziram a farrapos outra fantasia do Brasil do faz-de-conta. Depois de alguns dias de sumiço, Lula e Dilma ligaram para conversar com Sérgio Cabral sobre o drama que apavora o Rio e assombra o país. Nem o atual nem a futora presidente ofereceram a ajuda da Força Nacional. Ofereceram votos de solidariedade.
O exército fantasma do Planalto só entra em combate na guerra eleitoral.
O estelionato da fome zero.
Na tentativa de minimizar um dado grave, gravíssimo, vergonhoso, criminoso, que só aparece depois das eleições, um petralha do Ministério do do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, tenta justificar dizendo que o Brasil ter quase 12 milhões de brasileiros famintos, em insegurança alimentar,é um problema que aparece até mesmo nos Estados Unidos, mas que estamos muito melhor do que o México. A pergunta é: e nós com isso? O Lula e a Dilma não passaram toda a campanha eleitoral dizendo que tiraram 30 milhões da miséria? Como é que agora são apenas 3,7 milhões que deixaram de passar fome nos últimos 5 anos? Leiam com atenção a matéria do Estadão. É só clicar na imagem para ampliar.
RIO - Pelo menos 11,2 milhões de brasileiros passavam fome ou estavam sob risco iminente de não poder comer por falta de dinheiro, aponta o IBGE no estudo Segurança Alimentar, com dados de 2009. Na primeira edição da pesquisa, em 2004, o número era de 14,9 milhões. São 3,7 milhões de pessoas a menos em "situação de insegurança alimentar grave", uma queda de 24,8% em cinco anos. No período, a população do País aumentou 5,5%.
O estudo divulgado nesta sexta-feira, 26, foi feito em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Para o IBGE, o impacto do Bolsa-Família foi o principal fator para a redução do número de brasileiros que passam fome. O aumento do salário mínimo seria o segundo motivo.
"A queda foi muito importante, mas ainda há 11,2 milhões de pessoas que precisam ser vistas e cuidadas", diz a gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, Maria Lucia Vieira. "O objetivo é eliminar essa preocupação".
O secretário executivo do ministério, Rômulo Paes de Sousa, avalia que "o ganho foi excepcional para um período tão curto". Segundo ele, o objetivo do governo é acabar com a fome no País, mas a "supressão completa desse temor leva tempo". Para Sousa, a permanência de mais de 11 milhões de pessoas na situação grave deve ser relativizada. "A questão da insegurança alimentar aparece inclusive no país mais rico do mundo, os Estados Unidos", afirma. "Quando comparamos o Brasil com países que têm economia semelhante e investimento também em política social, como o México, a nossa situação é muito mais favorável", argumenta.
Segundo a pesquisa, apenas 65,8% dos brasileiros estavam em condição de segurança alimentar em 2009, ante 60,1% em 2004. Ou seja, no ano passado mais de um terço da população (34,2%) estava em situação de insegurança. São pessoas que apresentavam alguma restrição alimentar ou, pelo menos, preocupação com a possibilidade de ocorrer restrição por falta de dinheiro para comprar comida. Esse grupo se dividia em três categorias: 20,9% com insegurança leve, 7,4% com moderada e 5,8% na situação grave (11,2 milhões de pessoas). Do total na última classificação, 1 milhão eram crianças de 0 a 4 anos. Em 2004, a situação grave atingia 8,2% da população.
O representante do ministério citou dados do México para afirmar que, lá, 62% encontram-se em situação de insegurança alimentar (leve, moderada e grave). "Nos EUA, a insegurança alimentar moderada e grave era de 5,7% em 2008, antes da crise", afirma Rômulo. "A informação que temos é que a situação piorou em função da crise, por causa do aumento do desemprego."
O IBGE aponta forte associação entre condição alimentar e rendimento das famílias: 58,3% dos domicílios do País na situação de insegurança moderada ou grave tinham até meio salário mínimo per capita ou nenhum rendimento. O estudo também mostra que os porcentuais de insegurança alimentar são mais altos nos domicílios com maior densidade por dormitório.
A gerente da pesquisa ressalta que a redução ocorreu principalmente nos domicílios onde havia crianças, na região Nordeste e na área rural. "O foco do Bolsa Família são domicílios com limitação de renda e com crianças", explica ela. "Se o programa social estiver sendo encaminhado adequadamente, o impacto deve ter sido até mais importante do que o do salário mínimo", diz Maria Lucia.
O IBGE aplicou um questionário com 14 perguntas sobre insegurança alimentar nos domicílios investigados na Pnad. As respostas foram dadas com base na experiência dos entrevistados nos três meses anteriores. Não foi calculado, porém, o porcentual de famílias com insegurança alimentar que eram atendidas pelo Bolsa Família em 2009.
Revisão
O diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Francisco Menezes, defendeu uma "revisão permanente" do benefício do programa. "Acho que o Bolsa Família teve papel grande, porque existem famílias que não têm renda ou ela é muito baixa. Nesse sentido, está bem focado. Mas hoje o valor médio transferido é de até R$ 94, ainda abaixo da linha de pobreza extrema", avalia.
"Defendo uma revisão permanente. Hoje, isso ocorre às vezes. Deveria ser tal como é com salário mínimo, a cada ano. Ainda não é suficiente, mas ajuda muito." Para Menezes, o resultado do estudo mostra que o "progresso foi muito significativo, porque não é fácil fazer a redução".
"Vejo com esperança quando a presidente eleita diz que o foco principal dela vai ser enfrentar a pobreza extrema. Isso é factível, mas vai exigir não só continuidade dessas políticas como capacidade de integração cada vez maior para que se possa de fato erradicar a insegurança alimentar grave".
RIO - Pelo menos 11,2 milhões de brasileiros passavam fome ou estavam sob risco iminente de não poder comer por falta de dinheiro, aponta o IBGE no estudo Segurança Alimentar, com dados de 2009. Na primeira edição da pesquisa, em 2004, o número era de 14,9 milhões. São 3,7 milhões de pessoas a menos em "situação de insegurança alimentar grave", uma queda de 24,8% em cinco anos. No período, a população do País aumentou 5,5%.
O estudo divulgado nesta sexta-feira, 26, foi feito em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Para o IBGE, o impacto do Bolsa-Família foi o principal fator para a redução do número de brasileiros que passam fome. O aumento do salário mínimo seria o segundo motivo.
"A queda foi muito importante, mas ainda há 11,2 milhões de pessoas que precisam ser vistas e cuidadas", diz a gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, Maria Lucia Vieira. "O objetivo é eliminar essa preocupação".
O secretário executivo do ministério, Rômulo Paes de Sousa, avalia que "o ganho foi excepcional para um período tão curto". Segundo ele, o objetivo do governo é acabar com a fome no País, mas a "supressão completa desse temor leva tempo". Para Sousa, a permanência de mais de 11 milhões de pessoas na situação grave deve ser relativizada. "A questão da insegurança alimentar aparece inclusive no país mais rico do mundo, os Estados Unidos", afirma. "Quando comparamos o Brasil com países que têm economia semelhante e investimento também em política social, como o México, a nossa situação é muito mais favorável", argumenta.
Segundo a pesquisa, apenas 65,8% dos brasileiros estavam em condição de segurança alimentar em 2009, ante 60,1% em 2004. Ou seja, no ano passado mais de um terço da população (34,2%) estava em situação de insegurança. São pessoas que apresentavam alguma restrição alimentar ou, pelo menos, preocupação com a possibilidade de ocorrer restrição por falta de dinheiro para comprar comida. Esse grupo se dividia em três categorias: 20,9% com insegurança leve, 7,4% com moderada e 5,8% na situação grave (11,2 milhões de pessoas). Do total na última classificação, 1 milhão eram crianças de 0 a 4 anos. Em 2004, a situação grave atingia 8,2% da população.
O representante do ministério citou dados do México para afirmar que, lá, 62% encontram-se em situação de insegurança alimentar (leve, moderada e grave). "Nos EUA, a insegurança alimentar moderada e grave era de 5,7% em 2008, antes da crise", afirma Rômulo. "A informação que temos é que a situação piorou em função da crise, por causa do aumento do desemprego."
O IBGE aponta forte associação entre condição alimentar e rendimento das famílias: 58,3% dos domicílios do País na situação de insegurança moderada ou grave tinham até meio salário mínimo per capita ou nenhum rendimento. O estudo também mostra que os porcentuais de insegurança alimentar são mais altos nos domicílios com maior densidade por dormitório.
A gerente da pesquisa ressalta que a redução ocorreu principalmente nos domicílios onde havia crianças, na região Nordeste e na área rural. "O foco do Bolsa Família são domicílios com limitação de renda e com crianças", explica ela. "Se o programa social estiver sendo encaminhado adequadamente, o impacto deve ter sido até mais importante do que o do salário mínimo", diz Maria Lucia.
O IBGE aplicou um questionário com 14 perguntas sobre insegurança alimentar nos domicílios investigados na Pnad. As respostas foram dadas com base na experiência dos entrevistados nos três meses anteriores. Não foi calculado, porém, o porcentual de famílias com insegurança alimentar que eram atendidas pelo Bolsa Família em 2009.
Revisão
O diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Francisco Menezes, defendeu uma "revisão permanente" do benefício do programa. "Acho que o Bolsa Família teve papel grande, porque existem famílias que não têm renda ou ela é muito baixa. Nesse sentido, está bem focado. Mas hoje o valor médio transferido é de até R$ 94, ainda abaixo da linha de pobreza extrema", avalia.
"Defendo uma revisão permanente. Hoje, isso ocorre às vezes. Deveria ser tal como é com salário mínimo, a cada ano. Ainda não é suficiente, mas ajuda muito." Para Menezes, o resultado do estudo mostra que o "progresso foi muito significativo, porque não é fácil fazer a redução".
"Vejo com esperança quando a presidente eleita diz que o foco principal dela vai ser enfrentar a pobreza extrema. Isso é factível, mas vai exigir não só continuidade dessas políticas como capacidade de integração cada vez maior para que se possa de fato erradicar a insegurança alimentar grave".
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Desde domingo, ao menos 38 morreram e quase 200 foram presos no Rio
DO ESTADÃO:
Desde domingo, ao menos 38 morreram e quase 200 foram presos no Rio
A Polícia Militar do Rio informou que até a tarde desta sexta-feira, 26, ao menos 38 pessoas haviam morrido após a onda de ataques que ocorrem no Estado desde domingo. Este número inclui tanto supostos traficantes quanto inocentes baleados durante as incursões realizadas em várias favelas. O balanço informava ainda que ao menos 197 pessoas haviam sido presas ou detidas e várias armas, drogas e materiais explosivos e inflamáveis também foram apreendidos. Por enquanto, pelo menos 97 veículos foram incendiados em ataques no Estado.
Só nesta sexta-feira, pelo menos três suspeitos foram mortos em confrontos com policiais. Uma das mortes ocorreu em São Cristóvão, outro no Morro do Juramento e o terceiro, identificado como 'Thiaguinho G3', em Inhaúma.
Segundo o balanço, dois suspeitos foram detidos em Mesquita, onde foram apreendidos uma pistola e um revólver. Em São Cristóvão, oito coquetéis molotov, uma garrafa de gasolina e um revólver 38 foram apreendidos. Um foi preso. Já no Morro do Juramento, uma pistola 380 foi encontrada.
Nesta sexta dez veículos foram incendiados - seis carros, três ônibus e um caminhão.
Desde domingo, ao menos 38 morreram e quase 200 foram presos no Rio
A Polícia Militar do Rio informou que até a tarde desta sexta-feira, 26, ao menos 38 pessoas haviam morrido após a onda de ataques que ocorrem no Estado desde domingo. Este número inclui tanto supostos traficantes quanto inocentes baleados durante as incursões realizadas em várias favelas. O balanço informava ainda que ao menos 197 pessoas haviam sido presas ou detidas e várias armas, drogas e materiais explosivos e inflamáveis também foram apreendidos. Por enquanto, pelo menos 97 veículos foram incendiados em ataques no Estado.
Só nesta sexta-feira, pelo menos três suspeitos foram mortos em confrontos com policiais. Uma das mortes ocorreu em São Cristóvão, outro no Morro do Juramento e o terceiro, identificado como 'Thiaguinho G3', em Inhaúma.
Segundo o balanço, dois suspeitos foram detidos em Mesquita, onde foram apreendidos uma pistola e um revólver. Em São Cristóvão, oito coquetéis molotov, uma garrafa de gasolina e um revólver 38 foram apreendidos. Um foi preso. Já no Morro do Juramento, uma pistola 380 foi encontrada.
Nesta sexta dez veículos foram incendiados - seis carros, três ônibus e um caminhão.
Lula peita Dilma e "ezeje" que Haddad continue na Educação.
Está confirmado. O arrogante, petulante e pedante ministro do Enem, Fernando Haddad, vai continuar no Ministério da Educação, na cota do Lula. O quase ex-presidente não pede, manda. Avisou a Dilma que não quer dar o barço a torcer às críticas, quer peitar a opinião pública e manter o caótico ministro na pasta. Nos últimos dias, Lula tem andado com Haddad debaixo do braço por aí. Na próxima segunda-feira, vai apresentar um balanço da gestão na Educação, em evento de final de governo, dando todos os créditos daquele blá-blá-blá das escolas proibidas, do torneiro mecânico que fez mais autoridades, ao atual ministro.
BLOG DO CEL
BLOG DO CEL
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
CAOS NO RIO DE JANEIRO- RESPONSABILIDADE É DO PT
UCHO HADDAD
Em 2006, por ocasião das eleições gerais, a organização criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC, deflagrou em São Paulo uma onda de ataques que levou a população da maior cidade brasileira a não sair de casa. À época, o episódio serviu para rechear o discurso dos candidatos do PT contra os tucanos Geraldo Alckmin, que disputava a Presidência da República contra Lula, e José Serra, que concorria ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista. O assunto só não prosperou como planejado pelo PT porque a policiais interceptaram ligações telefônicas em que marginais davam ordens aos familiares e subordinados em liberdade para que votassem no mensaleiro José Genoíno, eleito naquele ano à Câmara dos Deputados.
Coincidência ou não, semanas antes do clima de terror que tomou conta da cidade de São Paulo o deputado cassado José Dirceu viajou repentinamente para a Bolívia, onde se encontrou com o também deputado Gabriel Herbas Camacho, ligado ao presidente-cocalero Evo Morales. O parlamentar boliviano é irmão de Marcos Williams Herbas Camacho, considerado o número 1 na hierarquia do PCC.
Na eleição deste ano, o assunto do terror instalado em São Paulo foi retomado pelo senador Aloizio Mercadante, obrigado pelo PT a disputar o governo paulista como forma de garantir palanque para Dilma Rousseff no estado. Diferentemente do discurso que adotou nas duas distintas ocasiões, o PT optou por um silêncio obsequioso diante do caos que se alastrou pela cidade do Rio de Janeiro, que nesta quinta-feira (25) foi transformada em palco de uma caçada policial aos traficantes da Vila Cruzeiro. Organizados, como sempre, os traficantes conseguiram fugir para o conjunto de favelas conhecido como Complexo do Alemão, o que mostra que a inteligência policial continua burra.
O silêncio dos sempre gazeteiros petistas aumenta porque verbas federais, através do pirotécnico Pronasci, foram liberadas para dar suporte financeiro ao projeto das Inidades de Polícia Pacificadora, que não combate o tráfico, mas permite o acesso dos moradores às favelas e garante o convívio entre traficantes e cidadãos de bem.
Se o que vem acontecendo no Rio de Janeiro nos últimos tivesse o estado de São Paulo como cenário, certamente uma legião de petistas já teria surgido diante de câmeras e microfones para fazer aquela oposição mambembe e rasteira que os brasileiros já conhecem. As críticas palacianas certamente não surgirão, pois o incompetente Sérgio Cabral Filho, governador do Rio, é aliado de de primeira hora do presidente Lula da Silva e da eleita Dilma Rousseff.
O silêncio dos sempre gazeteiros petistas aumenta porque verbas federais, através do pirotécnico Pronasci, foram liberadas para dar suporte financeiro ao projeto das Inidades de Polícia Pacificadora, que não combate o tráfico, mas permite o acesso dos moradores às favelas e garante o convívio entre traficantes e cidadãos de bem.
Se o que vem acontecendo no Rio de Janeiro nos últimos tivesse o estado de São Paulo como cenário, certamente uma legião de petistas já teria surgido diante de câmeras e microfones para fazer aquela oposição mambembe e rasteira que os brasileiros já conhecem. As críticas palacianas certamente não surgirão, pois o incompetente Sérgio Cabral Filho, governador do Rio, é aliado de de primeira hora do presidente Lula da Silva e da eleita Dilma Rousseff.
Em 2006, por ocasião das eleições gerais, a organização criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC, deflagrou em São Paulo uma onda de ataques que levou a população da maior cidade brasileira a não sair de casa. À época, o episódio serviu para rechear o discurso dos candidatos do PT contra os tucanos Geraldo Alckmin, que disputava a Presidência da República contra Lula, e José Serra, que concorria ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista. O assunto só não prosperou como planejado pelo PT porque a policiais interceptaram ligações telefônicas em que marginais davam ordens aos familiares e subordinados em liberdade para que votassem no mensaleiro José Genoíno, eleito naquele ano à Câmara dos Deputados.
Coincidência ou não, semanas antes do clima de terror que tomou conta da cidade de São Paulo o deputado cassado José Dirceu viajou repentinamente para a Bolívia, onde se encontrou com o também deputado Gabriel Herbas Camacho, ligado ao presidente-cocalero Evo Morales. O parlamentar boliviano é irmão de Marcos Williams Herbas Camacho, considerado o número 1 na hierarquia do PCC.
Na eleição deste ano, o assunto do terror instalado em São Paulo foi retomado pelo senador Aloizio Mercadante, obrigado pelo PT a disputar o governo paulista como forma de garantir palanque para Dilma Rousseff no estado. Diferentemente do discurso que adotou nas duas distintas ocasiões, o PT optou por um silêncio obsequioso diante do caos que se alastrou pela cidade do Rio de Janeiro, que nesta quinta-feira (25) foi transformada em palco de uma caçada policial aos traficantes da Vila Cruzeiro. Organizados, como sempre, os traficantes conseguiram fugir para o conjunto de favelas conhecido como Complexo do Alemão, o que mostra que a inteligência policial continua burra.
O silêncio dos sempre gazeteiros petistas aumenta porque verbas federais, através do pirotécnico Pronasci, foram liberadas para dar suporte financeiro ao projeto das Inidades de Polícia Pacificadora, que não combate o tráfico, mas permite o acesso dos moradores às favelas e garante o convívio entre traficantes e cidadãos de bem.
Se o que vem acontecendo no Rio de Janeiro nos últimos tivesse o estado de São Paulo como cenário, certamente uma legião de petistas já teria surgido diante de câmeras e microfones para fazer aquela oposição mambembe e rasteira que os brasileiros já conhecem. As críticas palacianas certamente não surgirão, pois o incompetente Sérgio Cabral Filho, governador do Rio, é aliado de de primeira hora do presidente Lula da Silva e da eleita Dilma Rousseff.
O silêncio dos sempre gazeteiros petistas aumenta porque verbas federais, através do pirotécnico Pronasci, foram liberadas para dar suporte financeiro ao projeto das Inidades de Polícia Pacificadora, que não combate o tráfico, mas permite o acesso dos moradores às favelas e garante o convívio entre traficantes e cidadãos de bem.
Se o que vem acontecendo no Rio de Janeiro nos últimos tivesse o estado de São Paulo como cenário, certamente uma legião de petistas já teria surgido diante de câmeras e microfones para fazer aquela oposição mambembe e rasteira que os brasileiros já conhecem. As críticas palacianas certamente não surgirão, pois o incompetente Sérgio Cabral Filho, governador do Rio, é aliado de de primeira hora do presidente Lula da Silva e da eleita Dilma Rousseff.
O STF acaba de legalizar a quebra de sigilo fiscal sem ordem judicial. Para completar, Palocci é confirmado na Casa Civil.
Este é o Brasil que estamos legando às futuras gerações. Um violador de sigilos é convidado para ser o super ministro de um novo governo, no dia em que ficamos sabendo que o STF decidiu que qualquer petralha pode olhar os seus dados e fazer como fizeram com a Família Serra, nas últimas eleições presidenciais. Lamentável. Revoltante. Nauseabundo. Nojento. Porco como o "porquinho" que volta, agora oficialmente, ao centro do poder.
Este é o Brasil que estamos legando às futuras gerações. Um violador de sigilos é convidado para ser o super ministro de um novo governo, no dia em que ficamos sabendo que o STF decidiu que qualquer petralha pode olhar os seus dados e fazer como fizeram com a Família Serra, nas últimas eleições presidenciais. Lamentável. Revoltante. Nauseabundo. Nojento. Porco como o "porquinho" que volta, agora oficialmente, ao centro do poder.
seu momento Chávez.
DO BLOG DO CEL
O real significado da entrevista concedida por Lula, ontem, à esgotosfera composta pelos blogs que agem a cabresto do PT e do governo, muitos deles recebendo polpudas verbas publicitárias estatais, é que o presidente pode experimentar o seu momento Chávez. Não houve nenhuma pergunta embaraçosa. Não houve uma só contestação às imbecilidades e inverdades ditas pelo quase ex-presidente sobre a imprensa, os adversários, a economia, as relações internacionais. Se todos aqueles blogueiros estivessem ajoelhados diante de Lula e não sentados em volta de uma mesa, a cena teria sido perfeita. Ontem, na entrevista histórica à esgotosfera, Lula teve diante de si a Imprensa que ele sempre sonhou. Submissa, comprada, partidária, sectária, militante, suja, como os próprios participantes do grupo de auto-denominam. O sonho de Lula é que ali estivessem, em vez da Cloaca ou dos Amigos do Presidente Lula, a Veja, o Estadão, a Rede Globo. Contentou-se com os blogs sujos. Na República dos Porquinhos, nada mais adequado.
O real significado da entrevista concedida por Lula, ontem, à esgotosfera composta pelos blogs que agem a cabresto do PT e do governo, muitos deles recebendo polpudas verbas publicitárias estatais, é que o presidente pode experimentar o seu momento Chávez. Não houve nenhuma pergunta embaraçosa. Não houve uma só contestação às imbecilidades e inverdades ditas pelo quase ex-presidente sobre a imprensa, os adversários, a economia, as relações internacionais. Se todos aqueles blogueiros estivessem ajoelhados diante de Lula e não sentados em volta de uma mesa, a cena teria sido perfeita. Ontem, na entrevista histórica à esgotosfera, Lula teve diante de si a Imprensa que ele sempre sonhou. Submissa, comprada, partidária, sectária, militante, suja, como os próprios participantes do grupo de auto-denominam. O sonho de Lula é que ali estivessem, em vez da Cloaca ou dos Amigos do Presidente Lula, a Veja, o Estadão, a Rede Globo. Contentou-se com os blogs sujos. Na República dos Porquinhos, nada mais adequado.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Serra chama o covarde de sempre de mentiroso.
Da Folha Poder:
"Ele continua fazendo campanha, talvez já tenha começado sua campanha para 2014, e dizendo mentiras inclusive muito pouco apropriadas para a figura de um presidente da República", afirmou. Em duros ataques a Lula, Serra disse que o petista vai deixar uma "herança bastante adversa" para sua sucessora Dilma Rousseff (PT) com problemas na economia do país. "Está deixando um grande nó para o próximo governo, um nó de difícil solução que vai custar muito caro ao país: déficit público maquiado, inflação ascendente, o maior déficit de balanço de pagamentos da nossa história, câmbio supervalorizado com o crescimento descontrolado das importações." O tucano classificou de "megalomaníaco" o projeto de construção do trem-bala do governo federal e se mostrou contrário à recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). "Essa história de que vai repartir CPMF entre governo federal, Estados e municípios é conversa.
"Ele continua fazendo campanha, talvez já tenha começado sua campanha para 2014, e dizendo mentiras inclusive muito pouco apropriadas para a figura de um presidente da República", afirmou. Em duros ataques a Lula, Serra disse que o petista vai deixar uma "herança bastante adversa" para sua sucessora Dilma Rousseff (PT) com problemas na economia do país. "Está deixando um grande nó para o próximo governo, um nó de difícil solução que vai custar muito caro ao país: déficit público maquiado, inflação ascendente, o maior déficit de balanço de pagamentos da nossa história, câmbio supervalorizado com o crescimento descontrolado das importações." O tucano classificou de "megalomaníaco" o projeto de construção do trem-bala do governo federal e se mostrou contrário à recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). "Essa história de que vai repartir CPMF entre governo federal, Estados e municípios é conversa.
Do Estadão:
De passagem pelo Congresso no final da tarde de hoje, o candidato derrotado à Presidência da República José Serra (PSDB) contestou afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segundo a qual o tucano teria "explorado" o acidente da TAM, ocorrido no dia 17 de julho no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e que causou a morte das 187 pessoas a bordo. Serra considerou o comentário "muito mal educado e raivoso" e reagiu. "Pelo contrário. Eu era governador e eu fui ao local do acidente me solidarizar com os familiares, porque quem socorreu os acidentados e quem apagou o incêndio e arriscou suas vidas foram os bombeiros de São Paulo e da Polícia Militar (PM)", explicou. Em seguida, devolveu as críticas, acusando o Lula de ter "sumido do mapa" nas primeiras horas, "como faz sempre em momentos desagradáveis".
De passagem pelo Congresso no final da tarde de hoje, o candidato derrotado à Presidência da República José Serra (PSDB) contestou afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segundo a qual o tucano teria "explorado" o acidente da TAM, ocorrido no dia 17 de julho no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e que causou a morte das 187 pessoas a bordo. Serra considerou o comentário "muito mal educado e raivoso" e reagiu. "Pelo contrário. Eu era governador e eu fui ao local do acidente me solidarizar com os familiares, porque quem socorreu os acidentados e quem apagou o incêndio e arriscou suas vidas foram os bombeiros de São Paulo e da Polícia Militar (PM)", explicou. Em seguida, devolveu as críticas, acusando o Lula de ter "sumido do mapa" nas primeiras horas, "como faz sempre em momentos desagradáveis".
O covarde de sempre(1).
Hoje, na entrevista aos blogueiros da esgotosfera, Lula atacou Serra em duas oportunidades. No primeiro ataque, tentou desmentir os laudos e as imagens apresentadas pelo Jornal Nacional, negando que o tucano tenha sido atingido por um rolo de fita crepe. Assim, Lula chega ao ápice e tenta desmentir o que 50 milhões de brasileiros assistiram. Ficou com a versão comprada do SBT, a peso de ouro do Tesouro, por R$ 3,3 bilhões saídos dos cofres públicos para salvar o Banco Panamericano, do Sílvio Santos. Para Lula, José Serra deveria pedir desculpas ao país por ter sido agredido por militantes petistas. No segundo ataque contra Serra, Lula criticou o então governador paulista por ter ido prestar acompanhar o solidariedade às vítimas da queda do avião do Airbus da TAM, indo até o local do acidente, localizado no centro de São Paulo, sugerindo que o gesto teria tido fins políticos. Uma covardia do Lula, sem dúvida alguma, uma desumanidade, uma frieza que demonstra o seu caráter de pessoa má, de péssima índole. Lula sempre evitou manifestações diante de tragédias, para não se comprometer e não correr riscos políticos. Nas cheias de Santa Catarina, que mataram mais de 200 pessoas, demorou uma semana para falar. No próprio acidente da TAM, evitou o tema, fazendo apenas uma nota oficial protocolar e não comparecendo ao local, como fazem os chefes de estado de qualquer nação civilizada no mundo, diante de uma tragédia. Hoje, na entrevista à esgotosfera, Lula mostrou quem é. Ele pode ser tudo, menos um ser humano de princípios e um estadista.
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Do Estadão, as declarações do Lula para os blogueiros do esgoto:
"Eu fiquei decepcionado porque tentaram inventar uma outra história, um objeto invisível que até agora não mostraram. Não precisa disso, gente. O povo não merecia aquilo, aquilo era para culpar o PT, quando na verdade a violência foi o desrespeito ao ser humano". E lembrou que foi por essa razão que disse que Serra tinha que pedir desculpas ao povo brasileiro.
Ainda sobre o episódio do acidente da TAM, Lula disse, sem citar o nome do então governador de São Paulo na ocasião, o tucano José Serra: "E o governador (José Serra) correu para ver o incêndio, e acho que eles pensaram, agora sim pegamos o Lula e vamos trucidar."
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Definição informal de "covarde":
Pessoa que não assume suas intenções e atitudes, agride quem não se defende ou não pode se defender. Usa sua força ou influência para prejudicar outros injustamente.Quem demonstra espírito de covardia. Age em bando, sabendo que sua atitude não vai ser repreendida. Não diz diretamente o que pensa, faz insinuação maldosa.Pessoa sem força moral, fraca, sem personalidade ou senso de justiça. Pessoa covarde também costuma ser manipuladora.
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Para jamais esquecer a manifestação mais simbólica do governo Lula sobre o acidente da TAM:
Agora relembrem que, três dias depois do acidente, somente exatas 73 horas depois, Lula criou coragem para fazer um longo e patético pronunciamento à nação, onde prometeu mundos e fundos para resolver o problema de Congonhas, construir um novo aeroporto em São Paulo e por aí vai. Três anos depois, a verdade: não fez nada do que prometeu, mas achou tempo para criticar, tanto tempo depois, o gesto humano de um adversário político que ele não teve hombridade para ter igual.
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Do Estadão, as declarações do Lula para os blogueiros do esgoto:
"Eu fiquei decepcionado porque tentaram inventar uma outra história, um objeto invisível que até agora não mostraram. Não precisa disso, gente. O povo não merecia aquilo, aquilo era para culpar o PT, quando na verdade a violência foi o desrespeito ao ser humano". E lembrou que foi por essa razão que disse que Serra tinha que pedir desculpas ao povo brasileiro.
Ainda sobre o episódio do acidente da TAM, Lula disse, sem citar o nome do então governador de São Paulo na ocasião, o tucano José Serra: "E o governador (José Serra) correu para ver o incêndio, e acho que eles pensaram, agora sim pegamos o Lula e vamos trucidar."
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Definição informal de "covarde":
Pessoa que não assume suas intenções e atitudes, agride quem não se defende ou não pode se defender. Usa sua força ou influência para prejudicar outros injustamente.Quem demonstra espírito de covardia. Age em bando, sabendo que sua atitude não vai ser repreendida. Não diz diretamente o que pensa, faz insinuação maldosa.Pessoa sem força moral, fraca, sem personalidade ou senso de justiça. Pessoa covarde também costuma ser manipuladora.
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Para jamais esquecer a manifestação mais simbólica do governo Lula sobre o acidente da TAM:
Agora relembrem que, três dias depois do acidente, somente exatas 73 horas depois, Lula criou coragem para fazer um longo e patético pronunciamento à nação, onde prometeu mundos e fundos para resolver o problema de Congonhas, construir um novo aeroporto em São Paulo e por aí vai. Três anos depois, a verdade: não fez nada do que prometeu, mas achou tempo para criticar, tanto tempo depois, o gesto humano de um adversário político que ele não teve hombridade para ter igual.
O covarde de sempre(2). Do Estadão, no dia do acidente da TAM, para que Lula entenda que nem tudo é política e que não se faz demagogia em cima da tragédia dos outros:
O deputado Julio Redecker (PSDB-RS), líder da minoria na Câmara, é uma das vítimas do acidente do avião da TAM ocorrido no aeroporto de Congonhas na terça-feira. "Perdi um amigo", disse o governador paulista, José Serra (PSDB), falando a jornalistas em Congonhas. A informação de que o deputado gaúcho estava a bordo do vôo JJ3054, com origem em Porto Alegre, foi dada mais cedo pelo chefe de gabinete do deputado, Mauro Borges. Redecker embarcou na capital gaúcha e pegaria outro vôo em São Paulo com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para uma viagem aos Estados Unidos, onde fariam reuniões com parlamentares norte-americanos.
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Aquele menino de 2007, Lucas Redecker, abraçado pelo seu pai, foi eleito, em outubro último, o deputado estadual mais votado pelo PSDB, no Rio Grande do Sul, com 69.043 votos. Para mim é particularmente revoltante a maldade e a covardia de Lula, pois também "perdi um amigo". Na foto, a família Redecker, antes do trágico acidente.
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Aquele menino de 2007, Lucas Redecker, abraçado pelo seu pai, foi eleito, em outubro último, o deputado estadual mais votado pelo PSDB, no Rio Grande do Sul, com 69.043 votos. Para mim é particularmente revoltante a maldade e a covardia de Lula, pois também "perdi um amigo". Na foto, a família Redecker, antes do trágico acidente.
FHC socorre Dilma para acalmar mercado. Ainda vai levar na cara pelo gesto. Da Folha Poder:
Alexandre Tombini, que deve ser anunciado como futuro presidente do Banco Central talvez já nesta quarta-feira, é um técnico "discreto e muito competente" que vai resistir a pressões políticas sobre a política monetária, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A escolha de Tombini para substituir Henrique Meirelles no governo Dilma Rousseff foi confirmada ontem. Os mercados financeiros têm se mostrado mais voláteis nos últimos dias em meio a preocupações de que o escolhido por Dilma poderia ser suscetível a pressões políticas para baixar o juro básico do país. Uma política monetária mais frouxa traria riscos, especialmente pelo histórico de inflação do país, e investidores estariam preocupados ainda que a saída de Meirelles poderia levar a menos autonomia para o banco.
O voto de confiança do tucano FHC, que trabalhou com Tombini durante o período de seu governo (1995-2002), deve ajudar a diminuir as preocupações. FHC lembrou que Tombini, de 46 anos, participou na elaboração do sistema de metas de inflação, criado em 1999, quando o país enfrentava dura crise econômica e se viu forçado a deixar que o câmbio flutuasse livremente. "Lembro que ele nos ajudou com vários problemas", disse. "Ele é um técnico discreto, muito competente". Perguntado se Tombini seria suscetível a pressões políticas como presidente do BC, FHC disse: "Não, eu duvido. Ele tem uma longa história no Banco Central". Tombini, que começou no BC em 1995, é atualmente o diretor de Normas da instituição.
O voto de confiança do tucano FHC, que trabalhou com Tombini durante o período de seu governo (1995-2002), deve ajudar a diminuir as preocupações. FHC lembrou que Tombini, de 46 anos, participou na elaboração do sistema de metas de inflação, criado em 1999, quando o país enfrentava dura crise econômica e se viu forçado a deixar que o câmbio flutuasse livremente. "Lembro que ele nos ajudou com vários problemas", disse. "Ele é um técnico discreto, muito competente". Perguntado se Tombini seria suscetível a pressões políticas como presidente do BC, FHC disse: "Não, eu duvido. Ele tem uma longa história no Banco Central". Tombini, que começou no BC em 1995, é atualmente o diretor de Normas da instituição.
Rio: 5 ônibus, 1 van e 12 carros são incendiados desde a noite de ontem Mais dois carros foram incendiados por criminosos na manhã desta quarta-feira.
De acordo com bombeiros do quartel de Irajá, o crime ocorreu na Estrada de Botafogo, em Costa Barros, no subúrbio do Rio, no trecho entre as comunidades do Morro da Pedreira e Fazenda Botafogo. De acordo com os bombeiros, os suspeitos teriam rendido os motoristas e mandado eles descerem dos carros, antes de atear fogo aos veículos. Os motoristas não se feriram.
. Dez pessoas morreram durante operações realizadas pela Polícia Militar, na manhã desta quarta em comunidades do Rio. As operações acontecem simultaneamente na cidade, em busca de suspeitos envolvidos nos ataques que ocorreram desde domingo.
. Desde domingo, três cabines da Polícia Militar foram baleadas e aconteceram, no total, 22 ataques, com 23 veículos incendiados, sendo 14 nas últimas 24 horas. Outros dois veículos encontrados em chamas ainda têm o incêndio invetsigado para verificar se há relação com os ataques.Os locais alvos de violência foram a Linha Vermelha, a Via Dutra, Irajá e Del Castilho, no subúrbio; Tijuca e Estácio, na Zona Norte; Laranjeiras e Lagoa, na Zona Sul.
. Dez pessoas morreram durante operações realizadas pela Polícia Militar, na manhã desta quarta em comunidades do Rio. As operações acontecem simultaneamente na cidade, em busca de suspeitos envolvidos nos ataques que ocorreram desde domingo.
. Desde domingo, três cabines da Polícia Militar foram baleadas e aconteceram, no total, 22 ataques, com 23 veículos incendiados, sendo 14 nas últimas 24 horas. Outros dois veículos encontrados em chamas ainda têm o incêndio invetsigado para verificar se há relação com os ataques.Os locais alvos de violência foram a Linha Vermelha, a Via Dutra, Irajá e Del Castilho, no subúrbio; Tijuca e Estácio, na Zona Norte; Laranjeiras e Lagoa, na Zona Sul.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
MÁFIA DO LIXO: POR QUE PALOCCI FOI PROCESSADO E O MP PEDIU CONDENÇÃO A 225 ANOS DE PRISÃO?
Terça-feira, Novembro 23, 2010
blog do A, Amorin
Em seu capítulo 9, o livro O Chefe, de autoria do jornalista Ivo Patarra, assim descreve o caso da Máfia do Lixo que levou o Ministério Público a pedir 225 anos de prisão para o então prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Palocci, agora cotado como homem forte do governo da Dilma. Nesta terça-feira, conforme post abaixo, o STJ absolveu Palocci. Leiam aqui os parágrafos iniciais do caso que está no livro de Patarra com link ao final para leitura integral do capítulo:
Morto Celso Daniel (PT), prefeito de Santo André (SP), Lula escolheu um outro prefeito para substituí-lo na coordenação da campanha, durante o processo eleitoral de 2002: Antonio Palocci (PT), de Ribeirão Preto (SP). Eleito presidente da República, Lula nomeou Antonio Palocci seu ministro da Fazenda. No primeiro mandato (2003-2006), ele foi um dos mais influentes auxiliares do Governo Federal. Fez parte do chamado "núcleo duro" de Lula, juntamente com os ministros José Dirceu (PT-SP) e Luiz Gushiken (PT-SP). A dupla caiu em 2005, após envolvimento no escândalo do mensalão.
Antonio Palocci também caiu, mas só no ano seguinte, em decorrência do crime de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. O funcionário o acusara de frequentar uma mansão em Brasília, alugada pela chamada "república de Ribeirão Preto". O casarão servia para festas com garotas de programa. Palocci suspeitou que o caseiro o denunciara por ter sido subornado pela oposição. Achou que comprovaria a propina ao pôr as mãos em extratos bancários. Mas a desconfiança não procedia. O pai do caseiro dera o dinheiro. Além do mais, não haveria o que justificasse quebrar o sigilo.
Antes de ser afastado, porém, Palocci sofreu diversas acusações por atos de ilegalidade em Ribeirão Preto. As denúncias de corrupção eram ainda mais graves que a quebra do sigilo. Afinal, ao longo da trajetória do PT a ética na política foi propagada, em alto e bom som, como sendo a bandeira mais importante do partido. Apesar disso, Lula protegeu Palocci o quanto pôde.
Poucos dias antes do segundo turno das eleições que reelegeram Lula em 2006, o Ministério Público de São Paulo denunciou Palocci, recém-eleito deputado federal. Promotores pediram à Justiça a sua prisão preventiva por crimes de formação de quadrilha, peculato e adulteração de documentos públicos. Acusaram-no de chefia r o grupo que fraudou contratos de limpeza pública na Prefeitura de Ribeirão, provocando prejuízos de R$ 30,7 milhões. A ação criminal pediu a condenação do ex-ministro a 225 anos de prisão. Clique AQUI para ler o capítulo completo
blog do A, Amorin
Em seu capítulo 9, o livro O Chefe, de autoria do jornalista Ivo Patarra, assim descreve o caso da Máfia do Lixo que levou o Ministério Público a pedir 225 anos de prisão para o então prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Palocci, agora cotado como homem forte do governo da Dilma. Nesta terça-feira, conforme post abaixo, o STJ absolveu Palocci. Leiam aqui os parágrafos iniciais do caso que está no livro de Patarra com link ao final para leitura integral do capítulo:
Morto Celso Daniel (PT), prefeito de Santo André (SP), Lula escolheu um outro prefeito para substituí-lo na coordenação da campanha, durante o processo eleitoral de 2002: Antonio Palocci (PT), de Ribeirão Preto (SP). Eleito presidente da República, Lula nomeou Antonio Palocci seu ministro da Fazenda. No primeiro mandato (2003-2006), ele foi um dos mais influentes auxiliares do Governo Federal. Fez parte do chamado "núcleo duro" de Lula, juntamente com os ministros José Dirceu (PT-SP) e Luiz Gushiken (PT-SP). A dupla caiu em 2005, após envolvimento no escândalo do mensalão.
Antonio Palocci também caiu, mas só no ano seguinte, em decorrência do crime de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. O funcionário o acusara de frequentar uma mansão em Brasília, alugada pela chamada "república de Ribeirão Preto". O casarão servia para festas com garotas de programa. Palocci suspeitou que o caseiro o denunciara por ter sido subornado pela oposição. Achou que comprovaria a propina ao pôr as mãos em extratos bancários. Mas a desconfiança não procedia. O pai do caseiro dera o dinheiro. Além do mais, não haveria o que justificasse quebrar o sigilo.
Antes de ser afastado, porém, Palocci sofreu diversas acusações por atos de ilegalidade em Ribeirão Preto. As denúncias de corrupção eram ainda mais graves que a quebra do sigilo. Afinal, ao longo da trajetória do PT a ética na política foi propagada, em alto e bom som, como sendo a bandeira mais importante do partido. Apesar disso, Lula protegeu Palocci o quanto pôde.
Poucos dias antes do segundo turno das eleições que reelegeram Lula em 2006, o Ministério Público de São Paulo denunciou Palocci, recém-eleito deputado federal. Promotores pediram à Justiça a sua prisão preventiva por crimes de formação de quadrilha, peculato e adulteração de documentos públicos. Acusaram-no de chefia r o grupo que fraudou contratos de limpeza pública na Prefeitura de Ribeirão, provocando prejuízos de R$ 30,7 milhões. A ação criminal pediu a condenação do ex-ministro a 225 anos de prisão. Clique AQUI para ler o capítulo completo
"porquinho" Cardozo está cotado para ser o Ministro da Justiça. Cuba, as FARC e o Foro de São Paulo aplaudem de pé.
Não será desta vez, ainda, que as FARC, a guerrilha narcotraficante e assassina da Colômbia, será considerada terrorista pelo Brasil. Afinal de contas, o virtual ministro da Justiça do governo da Dilma, o "porquinho" José Eduardo Cardozo, é um dos mais diletos participantes do Foro de São Paulo, onde as FARC recebem solidariedade e têm cadeira cativa. Vejam o desempenho do "porquinho" Cardozo no último Foro de São Paulo.
FOGO AMIGO
DO BLOG DO CEL
O recorte ao lado é do lead da matéria, que ocupa meia página do Estadão. Vem da Sucursal de Brasília. Da terra dos senadores derrotados e dos deputados que não tiveram competência para renovar os seus mandatos. Da terra dos tucanos bons de bico e ruins de voto. Poderia ter vindo de Belo Horizonte, mas daria muito na cara. O ITV do PSDB é lugar para o Sérgio Guerra, que não tem voto e que teve que deixar de ser senador por causa disso. Para o Tasso Jereissatti, que não tem voto e foi derrotado de forma acachapante. Para o Arthur Virgílio, que não tem voto e perdeu a eleição para uma comunista. Até para o Aécio Neves que, fora de Minas Gerais, segundo todas as pesquisas, menos a do seu amigo Marcos Coimbra, também não tem voto. E não venham com este papo de uso da máquina. Onde houve trabalho, não teve máquina que derrotasse a oposição. Vide Santa Catarina. Vide Paraná. Vide São Paulo. Vide Minas Gerais. A verdade é que quem tem voto no Brasil, na oposição, é o Serra, o Alckmin e até o Fernando Henrique Cardoso. Já que o próprio presidente do PSDB chegou a conclusão que o partido tem sérios problemas de militância, é bom que os tucanos, gostando ou não, aceitem que o cara do partido tem nome: José Serra. Quem manda é ele, apesar da movimentação atual de FHC, que resolveu sair à rua, antes tarde do que nunca. Se o ex-presidente tivesse passado quatro anos fazendo palestras grátis no Brasil para desmentir o Lula, em vez de ganhar em dólares no exterior, teria prestado um serviço melhor à oposição. No último final de semana, via twitter, Serra mandou o recado de que está acompanhando pelos jornais o que dizem que ele vai fazer. Parece que não adiantou. Parece que, além do problema de semântica (ver post abaixo), os tucanos agora acham que o problema é José Serra e os seus 44 milhões de votos. Estão querendo queimar o que tem de melhor. É a fogueira das vaidades promovendo o fogo amigo de sempre. Cansei.
O recorte ao lado é do lead da matéria, que ocupa meia página do Estadão. Vem da Sucursal de Brasília. Da terra dos senadores derrotados e dos deputados que não tiveram competência para renovar os seus mandatos. Da terra dos tucanos bons de bico e ruins de voto. Poderia ter vindo de Belo Horizonte, mas daria muito na cara. O ITV do PSDB é lugar para o Sérgio Guerra, que não tem voto e que teve que deixar de ser senador por causa disso. Para o Tasso Jereissatti, que não tem voto e foi derrotado de forma acachapante. Para o Arthur Virgílio, que não tem voto e perdeu a eleição para uma comunista. Até para o Aécio Neves que, fora de Minas Gerais, segundo todas as pesquisas, menos a do seu amigo Marcos Coimbra, também não tem voto. E não venham com este papo de uso da máquina. Onde houve trabalho, não teve máquina que derrotasse a oposição. Vide Santa Catarina. Vide Paraná. Vide São Paulo. Vide Minas Gerais. A verdade é que quem tem voto no Brasil, na oposição, é o Serra, o Alckmin e até o Fernando Henrique Cardoso. Já que o próprio presidente do PSDB chegou a conclusão que o partido tem sérios problemas de militância, é bom que os tucanos, gostando ou não, aceitem que o cara do partido tem nome: José Serra. Quem manda é ele, apesar da movimentação atual de FHC, que resolveu sair à rua, antes tarde do que nunca. Se o ex-presidente tivesse passado quatro anos fazendo palestras grátis no Brasil para desmentir o Lula, em vez de ganhar em dólares no exterior, teria prestado um serviço melhor à oposição. No último final de semana, via twitter, Serra mandou o recado de que está acompanhando pelos jornais o que dizem que ele vai fazer. Parece que não adiantou. Parece que, além do problema de semântica (ver post abaixo), os tucanos agora acham que o problema é José Serra e os seus 44 milhões de votos. Estão querendo queimar o que tem de melhor. É a fogueira das vaidades promovendo o fogo amigo de sempre. Cansei.
Fogo amigo.
DO CLOG DO CEL
O recorte ao lado é do lead da matéria, que ocupa meia página do Estadão. Vem da Sucursal de Brasília. Da terra dos senadores derrotados e dos deputados que não tiveram competência para renovar os seus mandatos. Da terra dos tucanos bons de bico e ruins de voto. Poderia ter vindo de Belo Horizonte, mas daria muito na cara. O ITV do PSDB é lugar para o Sérgio Guerra, que não tem voto e que teve que deixar de ser senador por causa disso. Para o Tasso Jereissatti, que não tem voto e foi derrotado de forma acachapante. Para o Arthur Virgílio, que não tem voto e perdeu a eleição para uma comunista. Até para o Aécio Neves que, fora de Minas Gerais, segundo todas as pesquisas, menos a do seu amigo Marcos Coimbra, também não tem voto. E não venham com este papo de uso da máquina. Onde houve trabalho, não teve máquina que derrotasse a oposição. Vide Santa Catarina. Vide Paraná. Vide São Paulo. Vide Minas Gerais. A verdade é que quem tem voto no Brasil, na oposição, é o Serra, o Alckmin e até o Fernando Henrique Cardoso. Já que o próprio presidente do PSDB chegou a conclusão que o partido tem sérios problemas de militância, é bom que os tucanos, gostando ou não, aceitem que o cara do partido tem nome: José Serra. Quem manda é ele, apesar da movimentação atual de FHC, que resolveu sair à rua, antes tarde do que nunca. Se o ex-presidente tivesse passado quatro anos fazendo palestras grátis no Brasil para desmentir o Lula, em vez de ganhar em dólares no exterior, teria prestado um serviço melhor à oposição. No último final de semana, via twitter, Serra mandou o recado de que está acompanhando pelos jornais o que dizem que ele vai fazer. Parece que não adiantou. Parece que, além do problema de semântica (ver post abaixo), os tucanos agora acham que o problema é José Serra e os seus 44 milhões de votos. Estão querendo queimar o que tem de melhor. É a fogueira das vaidades promovendo o fogo amigo de sempre. Cansei.
O recorte ao lado é do lead da matéria, que ocupa meia página do Estadão. Vem da Sucursal de Brasília. Da terra dos senadores derrotados e dos deputados que não tiveram competência para renovar os seus mandatos. Da terra dos tucanos bons de bico e ruins de voto. Poderia ter vindo de Belo Horizonte, mas daria muito na cara. O ITV do PSDB é lugar para o Sérgio Guerra, que não tem voto e que teve que deixar de ser senador por causa disso. Para o Tasso Jereissatti, que não tem voto e foi derrotado de forma acachapante. Para o Arthur Virgílio, que não tem voto e perdeu a eleição para uma comunista. Até para o Aécio Neves que, fora de Minas Gerais, segundo todas as pesquisas, menos a do seu amigo Marcos Coimbra, também não tem voto. E não venham com este papo de uso da máquina. Onde houve trabalho, não teve máquina que derrotasse a oposição. Vide Santa Catarina. Vide Paraná. Vide São Paulo. Vide Minas Gerais. A verdade é que quem tem voto no Brasil, na oposição, é o Serra, o Alckmin e até o Fernando Henrique Cardoso. Já que o próprio presidente do PSDB chegou a conclusão que o partido tem sérios problemas de militância, é bom que os tucanos, gostando ou não, aceitem que o cara do partido tem nome: José Serra. Quem manda é ele, apesar da movimentação atual de FHC, que resolveu sair à rua, antes tarde do que nunca. Se o ex-presidente tivesse passado quatro anos fazendo palestras grátis no Brasil para desmentir o Lula, em vez de ganhar em dólares no exterior, teria prestado um serviço melhor à oposição. No último final de semana, via twitter, Serra mandou o recado de que está acompanhando pelos jornais o que dizem que ele vai fazer. Parece que não adiantou. Parece que, além do problema de semântica (ver post abaixo), os tucanos agora acham que o problema é José Serra e os seus 44 milhões de votos. Estão querendo queimar o que tem de melhor. É a fogueira das vaidades promovendo o fogo amigo de sempre. Cansei.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Veja como você pode – e deve – mobilizar-se contra o PNDH-3
Os inimigos do Brasil querem que você se omita
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta
“Presente de Natal do Presidente Lula (novo Herodes) ao povo brasileiro”!
É com essa duríssima evocação de Herodes, responsável pelo massacre dos Santos Inocentes, que o Presidente Lula foi qualificado pela Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul 1 da CNBB por ter decretado, quatro dias antes do Natal, o 3° Programa Nacional de Direitos Humanos.
Apesar da posição ambígua da Comissão Permanente da CNBB, 60 arcebispos e bispos(entre eles, um cardeal) declararam seu repúdio ao PNDH-3, sobretudo no que diz respeito ao projeto de descriminalização do aborto, de legalização das uniões homossexuais e de supressão de símbolos religiosos em repartições públicas.
O mesmo clamor levantou-se em diversos setores da sociedade, por outros motivos graves:
- A imprensa se levantou contra a tentativa de se cercear sua liberdade.
- O Judiciário alertou contra a violação da sua independência
- Os fazendeiros e pecuaristas reclamaram que está sendo dada carta branca aos movimentos criminosos que invadem terras e praticam o esbulho possessório.
- Os militares ficaram indignados por serem equiparados a terroristas e criminosos comuns da chamada “resistencia anti-ditadura”.
Apesar da reação desses setores gravemente ameaçados pelo PNDH ainda ser muito setorializada, o governo se viu obrigado a anunciar um recuo. Os pontos em que a pretensa volta a trás se dará seriam os seguintes:
Aborto (a proposta de descriminalização do assassinato de inocentes perderia o apoio explícito),
Invasões de Terra (seria retirada a exigência de audiência prévia com os envolvidos em invasões antes de decisões judiciais como a reintegração de posse), e
Simbolos Religiosos (teriam desistido de banir o Crucifixo e outros símbolos religiosos).
Esse “recuo” nos mostra que reagir funciona!
Mas o problema é que esse aparente recuo, provisório e parcial, foi aproveitado imediatamente pelos agentes da modorra – que inoculam na Opinião Pública os gases do torpor.
Eles apressaram-se em “molhar a pólvora”, reiterando que o PNDH era apenas uma declaração de intenções do governo. Um Decreto é verdade, mas que precisa ser regulamentado, transformado em Lei.
“Quando esses Projetos forem para o Congresso, eles não passarão!”, garantem os otimistas de plantão.
E tentam convencer a todos de que no Brasil temos uma oposição política eficaz, honesta e que realmente discorda do PNDH. E que… podemos confiar em que tudo correrá bem.
Esse é precisamente o calcanhar de Aquiles que nos obriga a ficarmos alertas!
Os inimigos das raízes cristãs do Brasil não vão se conformar.
Eles disseram que vão recuar não porque são bonzinhos e ouviram o clamor da sociedade. Fizeram como a onça: eles “recuaram” por mera ação tática. E, na calada da noite, vão voltar à carga com suas garras, sob outra etiqueta.
O que precisamos é impedir o andamento do PNDH e todos os Projetos de Lei propostos por ele!
E todo o cuidado é pouco nesse processo, pois isto ficará nas mãos da classe em que o povo menos confia neste momento: os políticos.
Você os conhece bem.
Eles são capazes de dar entrevistas, fazer pronunciamentos, dizer coisas que agradam ao eleitor desavisado. Mas na hora decisiva, salvo honrosas exceções, se arranjam para que leis como essas, que violam a lei divina, sejam aprovadas na calada da noite, ou numa última sessão antes do recesso parlamentar (como aconteceu na aprovação pela Câmara do projeto de lei que persegue a religião sob pretexto de “homofobia”, e que só foi barrada no Senado pela vigilância de seis senadores que se encontravam por lá…).
Como conseguir que um político defenda os interesses do Brasil?
Como conseguir algo que parece tão difícil quanto pregar um botão num queijo?
Exerça seu papel de eleitor ativo, que cobra atitudes dos políticos representantes de seu Estado.
Eles só se movem quando se sentem pressionados. Quando sentem que podem perder votos na próxima (ou nas próximas…) eleição. Eles não gostam de controle. Não gostam de prestar contas.
Então, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira vai ajudar você a:
- se manifestar aos políticos de sua região, mandar-lhes uma advertência (faça isso agora mesmo), dizendo-lhes que você vai controlá-los;
- controlar a atuação desses mesmos políticos, escrevendo sua mensagem ao parlamentar que você desejar, através da Linha Direta com Brasília (nesta página, preparamos uma lista completa com os parlamentares de todos os estados da federação).
Quais são os inimigos do Brasil cristão? Quais são os ausentes, omissos e até os “inocentes” úteis?
Sobretudo, você terá aqui os meios de ter acesso a eles, de lhes escrever, de lhes cobrar, de exigir aquilo que você, eleitor que deveria ser bem representado, pode exigir dos seus representantes,
Comece agora a exercer os seus direitos.
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta
“Presente de Natal do Presidente Lula (novo Herodes) ao povo brasileiro”!
É com essa duríssima evocação de Herodes, responsável pelo massacre dos Santos Inocentes, que o Presidente Lula foi qualificado pela Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul 1 da CNBB por ter decretado, quatro dias antes do Natal, o 3° Programa Nacional de Direitos Humanos.
Apesar da posição ambígua da Comissão Permanente da CNBB, 60 arcebispos e bispos(entre eles, um cardeal) declararam seu repúdio ao PNDH-3, sobretudo no que diz respeito ao projeto de descriminalização do aborto, de legalização das uniões homossexuais e de supressão de símbolos religiosos em repartições públicas.
O mesmo clamor levantou-se em diversos setores da sociedade, por outros motivos graves:
- A imprensa se levantou contra a tentativa de se cercear sua liberdade.
- O Judiciário alertou contra a violação da sua independência
- Os fazendeiros e pecuaristas reclamaram que está sendo dada carta branca aos movimentos criminosos que invadem terras e praticam o esbulho possessório.
- Os militares ficaram indignados por serem equiparados a terroristas e criminosos comuns da chamada “resistencia anti-ditadura”.
Apesar da reação desses setores gravemente ameaçados pelo PNDH ainda ser muito setorializada, o governo se viu obrigado a anunciar um recuo. Os pontos em que a pretensa volta a trás se dará seriam os seguintes:
Aborto (a proposta de descriminalização do assassinato de inocentes perderia o apoio explícito),
Invasões de Terra (seria retirada a exigência de audiência prévia com os envolvidos em invasões antes de decisões judiciais como a reintegração de posse), e
Simbolos Religiosos (teriam desistido de banir o Crucifixo e outros símbolos religiosos).
Esse “recuo” nos mostra que reagir funciona!
Mas o problema é que esse aparente recuo, provisório e parcial, foi aproveitado imediatamente pelos agentes da modorra – que inoculam na Opinião Pública os gases do torpor.
Eles apressaram-se em “molhar a pólvora”, reiterando que o PNDH era apenas uma declaração de intenções do governo. Um Decreto é verdade, mas que precisa ser regulamentado, transformado em Lei.
“Quando esses Projetos forem para o Congresso, eles não passarão!”, garantem os otimistas de plantão.
E tentam convencer a todos de que no Brasil temos uma oposição política eficaz, honesta e que realmente discorda do PNDH. E que… podemos confiar em que tudo correrá bem.
Esse é precisamente o calcanhar de Aquiles que nos obriga a ficarmos alertas!
Os inimigos das raízes cristãs do Brasil não vão se conformar.
Eles disseram que vão recuar não porque são bonzinhos e ouviram o clamor da sociedade. Fizeram como a onça: eles “recuaram” por mera ação tática. E, na calada da noite, vão voltar à carga com suas garras, sob outra etiqueta.
O que precisamos é impedir o andamento do PNDH e todos os Projetos de Lei propostos por ele!
E todo o cuidado é pouco nesse processo, pois isto ficará nas mãos da classe em que o povo menos confia neste momento: os políticos.
Você os conhece bem.
Eles são capazes de dar entrevistas, fazer pronunciamentos, dizer coisas que agradam ao eleitor desavisado. Mas na hora decisiva, salvo honrosas exceções, se arranjam para que leis como essas, que violam a lei divina, sejam aprovadas na calada da noite, ou numa última sessão antes do recesso parlamentar (como aconteceu na aprovação pela Câmara do projeto de lei que persegue a religião sob pretexto de “homofobia”, e que só foi barrada no Senado pela vigilância de seis senadores que se encontravam por lá…).
Como conseguir que um político defenda os interesses do Brasil?
Como conseguir algo que parece tão difícil quanto pregar um botão num queijo?
Exerça seu papel de eleitor ativo, que cobra atitudes dos políticos representantes de seu Estado.
Eles só se movem quando se sentem pressionados. Quando sentem que podem perder votos na próxima (ou nas próximas…) eleição. Eles não gostam de controle. Não gostam de prestar contas.
Então, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira vai ajudar você a:
- se manifestar aos políticos de sua região, mandar-lhes uma advertência (faça isso agora mesmo), dizendo-lhes que você vai controlá-los;
- controlar a atuação desses mesmos políticos, escrevendo sua mensagem ao parlamentar que você desejar, através da Linha Direta com Brasília (nesta página, preparamos uma lista completa com os parlamentares de todos os estados da federação).
Quais são os inimigos do Brasil cristão? Quais são os ausentes, omissos e até os “inocentes” úteis?
Sobretudo, você terá aqui os meios de ter acesso a eles, de lhes escrever, de lhes cobrar, de exigir aquilo que você, eleitor que deveria ser bem representado, pode exigir dos seus representantes,
Comece agora a exercer os seus direitos.
Universidade Mackenzie: Em defesa da liberdade de expressão religiosa
O Mídia Sem Máscara publica o manifesto em defesa do posicionamento da Universidade Mackenzie em relação ao homossexualismo e aos ataques realizados pelo movimento gayzista contra a liberdade de opinião e expressão religiosa. O manifesto, elaborado por cristãos de várias denominações, foi publicado em mais de mil blogs nesta sexta-feira (19).
A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente "homofóbico" veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo "homofobia", que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.
Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre "pecadores" e "não-pecadores". A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias" (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence "do pecado, da justiça e do juízo" (João 16.8).
Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que "todos são iguais perante a lei", "estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença" e "estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política". Também nos opomos a qualquer força exterior - intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas - que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.
Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.
Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente "homofóbico" veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo "homofobia", que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.
Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre "pecadores" e "não-pecadores". A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias" (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence "do pecado, da justiça e do juízo" (João 16.8).
Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que "todos são iguais perante a lei", "estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença" e "estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política". Também nos opomos a qualquer força exterior - intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas - que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.
Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.
Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.
Escândalo no Judiciário:
candidato ao STF interrompe Operação Castelo de Areia.
Abaixo, matéria da Folha de São Paulo, mostrando que ser Ministro do STF, no governo Lula, tem um preço. E que ele sempre será muito alto para a sociedade brasileira. Neste caso, o interessado no cargo mandou arquivar a Operação Castelo de Areia, aquela que cita Michel Temer por 31 vezes.
Uma decisão sem precedentes, que contraria entendimento anterior e posterior do tribunal, poupa as principais empreiteiras brasileiras da mais ampla investigação policial já desencadeada sobre irregularidades em obras públicas no país. Levantamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) feito a pedido da Folha A ordem para interrupção do processo levou a assinatura do então presidente do tribunal, Cesar Asfor Rocha. A justificativa de Asfor para a decisão foi o uso de uma denúncia anônima para pedir autorização para instalar escutas telefônicas "genéricas". A Procuradoria de São Paulo sustenta que houve investigação preliminar. mostra que é inédita a decisão da presidência do tribunal que, desde janeiro, suspendeu a Operação Castelo de Areia.
Segundo a pesquisa feita pelo STJ, foram tomadas até hoje 33 decisões liminares (urgente e provisória) pela presidência do tribunal que citam denúncias anônimas. Mas nunca o presidente da corte suspendeu uma ação penal nessas situações, exceto no caso dos empreiteiros. O pedido deles foi aceito, e a Castelo de Areia foi travada. Esse inquérito da Polícia Federal apura fraudes em concorrências, superfaturamento de contratos e pagamentos de propina, além do uso do dinheiro arrecadado pelo esquema para irrigar o caixa de partidos e mais de 200 políticos. A operação foi suspensa a pedido de uma das construtoras investigadas, a Camargo Corrêa.
Um dos advogados da empreiteira é o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, conselheiro do presidente Lula para nomeações no STF (Supremo Tribunal Federal). Bastos é um dos articuladores para que Asfor Rocha seja indicado ao STF. O próprio Asfor Rocha tem histórico de decisões no sentido de dar prosseguimento às ações. Antes de analisar a Castelo de Areia, como presidente, ele deu sinal verde a um inquérito fruto de denúncia anônima. Ao todo, Asfor analisou 12 casos e em 11 deixou o processo correr. "Eventual reconhecimento das nulidades impõe valoração de elemento, o que é defeso em habeas corpus, cujos estreitos limites não permitem", apontou o ministro em decisão de 2009. Na Castelo de Areia, porém, Asfor Rocha afirmou que era melhor suspender tudo até a decisão final sobre a validade das provas. Argumentou que o processo contra as empreiteiras causaria "efeitos particularmente lesivos, por submetê-los a processo penal aparentemente eivado de insanáveis vícios".
Estranhamente, 15 dias após barrar a operação da PF, o ministro retomou o entendimento original. Negou dois habeas corpus, dizendo que não poderia discutir casos de denúncia anônima em liminar, mesmo com a defesa alegando que o grampo não teve autorização judicial. No total, os 33 casos levantados pelo STJ passaram por cinco presidentes-a quem, nos períodos de recesso, cabe decidir os pedidos emergenciais. Todos os cinco magistrados deixaram as ações penais prosseguirem até o julgamento do mérito. A jurisprudência disponível no STJ traz informações desde 1999. Há apenas uma única situação prevista pela presidência do tribunal para invalidar casos de denúncia anônima: quando se trata de foro privilegiado.O entendimento é que há ameaça ao Estado democrático de direito: "fragiliza-se não a pessoa, e sim a instituição". No caso da Castelo de Areia, o pedido de suspensão partiu de um empreiteiro - sem foro privilegiado. O julgamento do mérito do pedido da Camargo Corrêa está parado, após a ministra Maria Thereza Moura dar o primeiro voto no caso, pela ilegalidade dos grampos. Houve pedido de vista.
Abaixo, matéria da Folha de São Paulo, mostrando que ser Ministro do STF, no governo Lula, tem um preço. E que ele sempre será muito alto para a sociedade brasileira. Neste caso, o interessado no cargo mandou arquivar a Operação Castelo de Areia, aquela que cita Michel Temer por 31 vezes.
Uma decisão sem precedentes, que contraria entendimento anterior e posterior do tribunal, poupa as principais empreiteiras brasileiras da mais ampla investigação policial já desencadeada sobre irregularidades em obras públicas no país. Levantamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) feito a pedido da Folha A ordem para interrupção do processo levou a assinatura do então presidente do tribunal, Cesar Asfor Rocha. A justificativa de Asfor para a decisão foi o uso de uma denúncia anônima para pedir autorização para instalar escutas telefônicas "genéricas". A Procuradoria de São Paulo sustenta que houve investigação preliminar. mostra que é inédita a decisão da presidência do tribunal que, desde janeiro, suspendeu a Operação Castelo de Areia.
Segundo a pesquisa feita pelo STJ, foram tomadas até hoje 33 decisões liminares (urgente e provisória) pela presidência do tribunal que citam denúncias anônimas. Mas nunca o presidente da corte suspendeu uma ação penal nessas situações, exceto no caso dos empreiteiros. O pedido deles foi aceito, e a Castelo de Areia foi travada. Esse inquérito da Polícia Federal apura fraudes em concorrências, superfaturamento de contratos e pagamentos de propina, além do uso do dinheiro arrecadado pelo esquema para irrigar o caixa de partidos e mais de 200 políticos. A operação foi suspensa a pedido de uma das construtoras investigadas, a Camargo Corrêa.
Um dos advogados da empreiteira é o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, conselheiro do presidente Lula para nomeações no STF (Supremo Tribunal Federal). Bastos é um dos articuladores para que Asfor Rocha seja indicado ao STF. O próprio Asfor Rocha tem histórico de decisões no sentido de dar prosseguimento às ações. Antes de analisar a Castelo de Areia, como presidente, ele deu sinal verde a um inquérito fruto de denúncia anônima. Ao todo, Asfor analisou 12 casos e em 11 deixou o processo correr. "Eventual reconhecimento das nulidades impõe valoração de elemento, o que é defeso em habeas corpus, cujos estreitos limites não permitem", apontou o ministro em decisão de 2009. Na Castelo de Areia, porém, Asfor Rocha afirmou que era melhor suspender tudo até a decisão final sobre a validade das provas. Argumentou que o processo contra as empreiteiras causaria "efeitos particularmente lesivos, por submetê-los a processo penal aparentemente eivado de insanáveis vícios".
Estranhamente, 15 dias após barrar a operação da PF, o ministro retomou o entendimento original. Negou dois habeas corpus, dizendo que não poderia discutir casos de denúncia anônima em liminar, mesmo com a defesa alegando que o grampo não teve autorização judicial. No total, os 33 casos levantados pelo STJ passaram por cinco presidentes-a quem, nos períodos de recesso, cabe decidir os pedidos emergenciais. Todos os cinco magistrados deixaram as ações penais prosseguirem até o julgamento do mérito. A jurisprudência disponível no STJ traz informações desde 1999. Há apenas uma única situação prevista pela presidência do tribunal para invalidar casos de denúncia anônima: quando se trata de foro privilegiado.O entendimento é que há ameaça ao Estado democrático de direito: "fragiliza-se não a pessoa, e sim a instituição". No caso da Castelo de Areia, o pedido de suspensão partiu de um empreiteiro - sem foro privilegiado. O julgamento do mérito do pedido da Camargo Corrêa está parado, após a ministra Maria Thereza Moura dar o primeiro voto no caso, pela ilegalidade dos grampos. Houve pedido de vista.
Porquice do Dia: Haddad manda jovens estudantes para aquele lugar.
Segunda-feira, Novembro 22, 2010
DO COTURNO NOTURNO
Porquice do Dia: Haddad manda jovens estudantes para aquele lugar.
Segundo a a coluna do Ancelmo Góis, Fernando Haddad curtia uma boquinha livre na área vip do show de Paul McCartney quando alguns jovens começaram a gritar: "cadê o Enem?". O ministro da Educação, de pronto, mostrou o dedo médio para a garotada, mandando-os para aquele lugar. Educado, o ministro, vocês não acham? Aliás, o ministério do PT tem este estranho hábito de expressar com as mãos o que sentem em relação às tragédias que afetam as pessoas ou alguém esquece do Marco Aurélio Garcia mandando sinal semelhante para as vítimas do Boeing da Tam?
Se o ministro Fernando Haddad tivesse vergonha na cara, há muito tempo teria pedido demissão. E não apenas pelo seu fracasso com o Enem, que se repete a cada ano. Principalmente, pelo péssimo desempenho da educação brasileira que, hoje, ostenta no mesmo padrão do Zimbábue. Segundo o IDH publicado pela ONU, recentemente, a média brasileira de escolaridade em pessoas acima de 25 anos é de 7,2 anos, igual ao país africano, que possui o pior índice do mundo. Quem deveria mostrar o dedo médio para o ministro é o povo brasileiro. Haddad deveria trocar a área VIP do show do Paul pela área PIG do chiqueiro da República dos Porquinhos. Lá na lama é o seu lugar.
DO COTURNO NOTURNO
Porquice do Dia: Haddad manda jovens estudantes para aquele lugar.
Segundo a a coluna do Ancelmo Góis, Fernando Haddad curtia uma boquinha livre na área vip do show de Paul McCartney quando alguns jovens começaram a gritar: "cadê o Enem?". O ministro da Educação, de pronto, mostrou o dedo médio para a garotada, mandando-os para aquele lugar. Educado, o ministro, vocês não acham? Aliás, o ministério do PT tem este estranho hábito de expressar com as mãos o que sentem em relação às tragédias que afetam as pessoas ou alguém esquece do Marco Aurélio Garcia mandando sinal semelhante para as vítimas do Boeing da Tam?
Se o ministro Fernando Haddad tivesse vergonha na cara, há muito tempo teria pedido demissão. E não apenas pelo seu fracasso com o Enem, que se repete a cada ano. Principalmente, pelo péssimo desempenho da educação brasileira que, hoje, ostenta no mesmo padrão do Zimbábue. Segundo o IDH publicado pela ONU, recentemente, a média brasileira de escolaridade em pessoas acima de 25 anos é de 7,2 anos, igual ao país africano, que possui o pior índice do mundo. Quem deveria mostrar o dedo médio para o ministro é o povo brasileiro. Haddad deveria trocar a área VIP do show do Paul pela área PIG do chiqueiro da República dos Porquinhos. Lá na lama é o seu lugar.
domingo, 21 de novembro de 2010
21/11/2010 às 7:05 O QUE VEJA DESCOBRIU: O TREM-BALA AINDA NEM SAIU DO PAPEL E JÁ É UM ESCÂNDALO DE ESTRATOSFÉRICOS R$ 63,4 BILHÕES!!!
O trem-bala é uma “dazobissessão” de Lula, o homem do nunca antes na história “destepaiz“. E contaminou também a sua sucessora, Dilma Rousseff, para quem embarcar nessa maluquice é uma questão de coragem e ousadia. Sem dúvida! A questão é saber com que dinheiro eles fazem essa loucura sair da estação do delírio. E o dinheiro é o nosso. O governo faz de tudo. Já colocou o BNDES como o garantidor da estrovenga. As empreiteiras podem entrar de cabeça, anuncia o governo, que está tudo garantido. Mesmo assim elas relutam. Imaginem: há empreiteiros com receio da megalomania do governo!!! Isso dá uma medida do problema. O Planalto pressiona os fundos de pensão, a maioria comandada por petistas, a entrar no investimento. Pois é. Atenção para um trecho da reportagem de Fábio Portela na VEJA desta semana:
(…)
[no Brasil] Faltam estradas asfaltadas e bem sinalizadas, ferrovias para transportar cargas e passageiros, redes de metrô, portos eficientes, aeroportos decentes (e profissionais decentes para operá-los) e por aí vai. O governo do PT, no entanto, encasquetou que o principal investimento em transporte a ser feito pelo país tem de ser uma obra bilionária e de necessidade duvidosa: um trem de alta velocidade que ligará Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo. O custo deixou de ser uma fábula para se tornar uma piada. A estimativa inicial, que era de 19 bilhões, já passou oficialmente para 33,1 bilhões de reais. A licitação para a construção desse portento da engenharia está marcada para o próximo dia 29. Curiosamente, até agora há apenas um grupo interessado no negócio, liderado por estatais da Coréia do Sul. Empresários nacionais e outras companhias estrangeiras não parecem animados a participar. Para evitar o vexame que será produzido se a licitação contar com apenas um participante, o governo tenta convencer alguns empresários, especialmente chineses, a formar ao menos mais um consórcio para entrar na disputa.
O leitor deve estar se perguntando por que não surgem pencas de interessados em participar do leilão, já que o trem do PT deverá ser a obra mais cara realizada no Brasil desde a construção da Hidrelétrica de Itaipu. A resposta é a seguinte: apesar de os 33,1 bilhões de reais representarem uma soma estratosférica, nenhum empresário acredita que será possível levar a cabo o projeto proposto pelo governo por esse valor. Os trens-bala estão entre as estruturas mais caras que o engenho humano já foi capaz de imaginar. Os custos com engenharia civil, tecnologia e desapropriações são monumentais. O governo afirma que as empresas exageram no medo. Para provar o que diz, acena com um estudo realizado por duas consultorias, a brasileira Sinergia e a inglesa Halcrow. O material, que custou 5.5 milhões de dólares, foi apresentado em setembro de 2009 e está disponível na internet. Ele conclui que é possível, sim, fazer o trem caber no orçamento de 33,1 bilhões de reais.
Na semana passada, porém, VEJA teve acesso a uma informação que põe em xeque a credibilidade do estudo. Em abril de 2009 (cinco meses antes, portanto), a Sinergia e a Halcrow apresentaram ao governo um primeiro relatório econômico em que afirmavam que a obra custaria muito mais: 63,4 bilhões de reais, quase o dobro do que está sendo anunciado. É normal que, depois de entregar uma estimativa de custos, uma consultoria decida fazer um ou outro ajuste em seus números para aumentar o seu grau de precisão, mas são mudanças pontuais. Não há justificativa no universo da engenharia que faca uma obra orçada em 63,4 bilhões de reais sair, de repente, pela metade de preço. Mas, ao menos politicamente, a mudança veio a calhar: quanto mais baixo for o orçamento apresentado, mais fácil será para o governo convencer a opinião pública a aceitar a obra.
POR REINALDO AZEVEDO-VEJA
(…)
[no Brasil] Faltam estradas asfaltadas e bem sinalizadas, ferrovias para transportar cargas e passageiros, redes de metrô, portos eficientes, aeroportos decentes (e profissionais decentes para operá-los) e por aí vai. O governo do PT, no entanto, encasquetou que o principal investimento em transporte a ser feito pelo país tem de ser uma obra bilionária e de necessidade duvidosa: um trem de alta velocidade que ligará Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo. O custo deixou de ser uma fábula para se tornar uma piada. A estimativa inicial, que era de 19 bilhões, já passou oficialmente para 33,1 bilhões de reais. A licitação para a construção desse portento da engenharia está marcada para o próximo dia 29. Curiosamente, até agora há apenas um grupo interessado no negócio, liderado por estatais da Coréia do Sul. Empresários nacionais e outras companhias estrangeiras não parecem animados a participar. Para evitar o vexame que será produzido se a licitação contar com apenas um participante, o governo tenta convencer alguns empresários, especialmente chineses, a formar ao menos mais um consórcio para entrar na disputa.
O leitor deve estar se perguntando por que não surgem pencas de interessados em participar do leilão, já que o trem do PT deverá ser a obra mais cara realizada no Brasil desde a construção da Hidrelétrica de Itaipu. A resposta é a seguinte: apesar de os 33,1 bilhões de reais representarem uma soma estratosférica, nenhum empresário acredita que será possível levar a cabo o projeto proposto pelo governo por esse valor. Os trens-bala estão entre as estruturas mais caras que o engenho humano já foi capaz de imaginar. Os custos com engenharia civil, tecnologia e desapropriações são monumentais. O governo afirma que as empresas exageram no medo. Para provar o que diz, acena com um estudo realizado por duas consultorias, a brasileira Sinergia e a inglesa Halcrow. O material, que custou 5.5 milhões de dólares, foi apresentado em setembro de 2009 e está disponível na internet. Ele conclui que é possível, sim, fazer o trem caber no orçamento de 33,1 bilhões de reais.
Na semana passada, porém, VEJA teve acesso a uma informação que põe em xeque a credibilidade do estudo. Em abril de 2009 (cinco meses antes, portanto), a Sinergia e a Halcrow apresentaram ao governo um primeiro relatório econômico em que afirmavam que a obra custaria muito mais: 63,4 bilhões de reais, quase o dobro do que está sendo anunciado. É normal que, depois de entregar uma estimativa de custos, uma consultoria decida fazer um ou outro ajuste em seus números para aumentar o seu grau de precisão, mas são mudanças pontuais. Não há justificativa no universo da engenharia que faca uma obra orçada em 63,4 bilhões de reais sair, de repente, pela metade de preço. Mas, ao menos politicamente, a mudança veio a calhar: quanto mais baixo for o orçamento apresentado, mais fácil será para o governo convencer a opinião pública a aceitar a obra.
POR REINALDO AZEVEDO-VEJA
NOVO PUXÃO EM ORELHAS MOUCAS
Percival Puggina
Tenho sob os olhos quatro documentos: 1) o Programa Nacional de Direitos Humanos – 3 (PNDH-3); 2) a declaração da CNBB sobre o tal programa, datada de 15 de janeiro deste ano; 3) o manifesto subscrito por mais de duas centenas de entidades que integram a Campanha pela Integralidade e Implementação do PNDH-3, lançado no dia 20 de maio; e 4) o discurso proferido pelo Papa Bento XVI aos bispos da Região Centro-Oeste no dia 15 deste mês de novembro.
O primeiro, o PNDH-3, é um bolo de pretensões ideológicas coberto com merengue de direitos humanos. Muito já escrevi sobre ele, apontando suas agressões a verdadeiros direitos da pessoa, como vida, liberdade e propriedade. O documento sofreu forte rejeição de vários setores. Mesmo assim, o PT o referendou de fio a pavio em seu Congresso Nacional realizado no mês de fevereiro deste ano. No entanto, com a aproximação da campanha presidencial, o bolo foi posto no freezer à espera de dias mais adequados para o retorno à vitrina da confeitaria petista.
O segundo, a declaração oficial da CNBB sobre o PNDH-3, só falta pedir desculpas por ter que discordar dele em quatro pontos. Aliás, bem contadas, das 572 palavras dessa declaração, apenas 100 podem ser lidas como expressão de divergência. As demais são de louvor e endosso àquele horroroso e mal concebido calhamaço. A entidade chega ao cúmulo de se desdobrar em elogios à “tão sonhada democracia participativa” (artimanha petista de lamentáveis resultados no Rio Grande do Sul, onde ficou tão desacreditada que saiu de pauta para nunca mais voltar). Mas até aí nada que surpreenda. A gente sabe que o coletivismo beato adora essas coisas.
O terceiro, o manifesto da Campanha pela Integralidade e Implementação do PNDH-3 é firmado por mais de duas centenas de organizações, em sua maioria pertencente ao segmento de gays, lésbicas, travestis e transgêneros. Sai em ardorosa defesa do programa, que deseja ver implantado sem alterações. Não há surpresa alguma em seu conteúdo, mas no fato de estar subscrito por organismos vinculados à mesma CNBB que apontou senões ao PNDH-3. Ali estão, por exemplo, entre os signatários do apoio, os bem conhecidos Conselho Indigenista Missionário e a Comissão Pastoral da Terra. Ali está, também, a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo. E para completar o enrosco, também o subscreve o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil, o CONIC, do qual faz parte – adivinhem quem! – a própria Igreja Católica. Se você entrar no site do CONIC verá que a primeira e maior das cinco igrejas que integram aquele conselho é a Igreja Católica, representada por Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB e signatário daquela declaração de discordância a que me referi acima. Pode uma coisa dessas? Ser contra e a favor? Pode. Na CNBB pode.
Para ampliar o paradoxo, o manifesto da Campanha pela Integralidade e Implementação do PNDH-3, lá pelas tantas, afirma textualmente o seguinte: “Desde que foi lançado, em dezembro de 2009, no entanto, o PNDH-3 vem sofrendo duros ataques de setores conservadores de nossa sociedade – sobretudo da Igreja (sic), dos donos da mídia, de setores antidemocráticos do Exército e de latifundiários. Esses segmentos não reconhecem o processo de construção participativa que resultou no Programa Nacional de Direitos Humanos ...”. E lá vai a assinatura do CONIC, arrastando consigo não apenas a CNBB, mas a própria Igreja Católica em nosso país a falar mal de si mesma. Durma-se!
Por essas e por muitas outras, cada vez que Bento XVI se reúne com bispos brasileiros nas tradicionais visitas ad Limina Apostolorum, lá vem um sermão focando os desvios que tantas e tantas vezes tenho apontado na conduta da CNBB. Agora foi a vez dos senhores bispos do Centro-Oeste, recebidos no dia 15 de novembro, saírem com as orelhas ardendo. Ciente dos abusos cometidos em nome da entidade, por seus dirigentes, seus assessores e por alguns de seus organismos vinculados, que pintam e bordam em nome da CNBB e da Igreja, o Papa usou palavras firmes que, muito provavelmente, chegaram, mais uma vez, a ouvidos moucos.
Disse Sua Santidade, entre outras coisas: a) "Trata-se em definitivo de buscar que a Conferência Episcopal, com seus organismos, funcione cada vez mais como órgão propulsor da solicitude pastoral dos bispos, cuja preocupação primária deve ser a salvação das almas, que é, além disso, a missão fundamental da Igreja"; b) "Ao mesmo tempo é necessário lembrar que os assessores e as estruturas da Conferência Episcopal existem para o serviço dos bispos, não para substituí-los"; e c) "Esse organismo deve evitar colocar-se como uma realidade paralela ou substituta do ministério de cada um dos bispos" nem "constituir-se em intermediário entre o bispo e a sé de Pedro".
Quando é que a maioria dos bispos brasileiros, sensatos e fiéis, vai ouvir o Papa e fazer o que precisa ser feito na entidade que os congrega? Quando vai rever suas assessorias, instituições vinculadas e essas associações esdrúxulas a ponto de a tornarem esquizofrênica, como se viu acima?
Tenho sob os olhos quatro documentos: 1) o Programa Nacional de Direitos Humanos – 3 (PNDH-3); 2) a declaração da CNBB sobre o tal programa, datada de 15 de janeiro deste ano; 3) o manifesto subscrito por mais de duas centenas de entidades que integram a Campanha pela Integralidade e Implementação do PNDH-3, lançado no dia 20 de maio; e 4) o discurso proferido pelo Papa Bento XVI aos bispos da Região Centro-Oeste no dia 15 deste mês de novembro.
O primeiro, o PNDH-3, é um bolo de pretensões ideológicas coberto com merengue de direitos humanos. Muito já escrevi sobre ele, apontando suas agressões a verdadeiros direitos da pessoa, como vida, liberdade e propriedade. O documento sofreu forte rejeição de vários setores. Mesmo assim, o PT o referendou de fio a pavio em seu Congresso Nacional realizado no mês de fevereiro deste ano. No entanto, com a aproximação da campanha presidencial, o bolo foi posto no freezer à espera de dias mais adequados para o retorno à vitrina da confeitaria petista.
O segundo, a declaração oficial da CNBB sobre o PNDH-3, só falta pedir desculpas por ter que discordar dele em quatro pontos. Aliás, bem contadas, das 572 palavras dessa declaração, apenas 100 podem ser lidas como expressão de divergência. As demais são de louvor e endosso àquele horroroso e mal concebido calhamaço. A entidade chega ao cúmulo de se desdobrar em elogios à “tão sonhada democracia participativa” (artimanha petista de lamentáveis resultados no Rio Grande do Sul, onde ficou tão desacreditada que saiu de pauta para nunca mais voltar). Mas até aí nada que surpreenda. A gente sabe que o coletivismo beato adora essas coisas.
O terceiro, o manifesto da Campanha pela Integralidade e Implementação do PNDH-3 é firmado por mais de duas centenas de organizações, em sua maioria pertencente ao segmento de gays, lésbicas, travestis e transgêneros. Sai em ardorosa defesa do programa, que deseja ver implantado sem alterações. Não há surpresa alguma em seu conteúdo, mas no fato de estar subscrito por organismos vinculados à mesma CNBB que apontou senões ao PNDH-3. Ali estão, por exemplo, entre os signatários do apoio, os bem conhecidos Conselho Indigenista Missionário e a Comissão Pastoral da Terra. Ali está, também, a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo. E para completar o enrosco, também o subscreve o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil, o CONIC, do qual faz parte – adivinhem quem! – a própria Igreja Católica. Se você entrar no site do CONIC verá que a primeira e maior das cinco igrejas que integram aquele conselho é a Igreja Católica, representada por Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB e signatário daquela declaração de discordância a que me referi acima. Pode uma coisa dessas? Ser contra e a favor? Pode. Na CNBB pode.
Para ampliar o paradoxo, o manifesto da Campanha pela Integralidade e Implementação do PNDH-3, lá pelas tantas, afirma textualmente o seguinte: “Desde que foi lançado, em dezembro de 2009, no entanto, o PNDH-3 vem sofrendo duros ataques de setores conservadores de nossa sociedade – sobretudo da Igreja (sic), dos donos da mídia, de setores antidemocráticos do Exército e de latifundiários. Esses segmentos não reconhecem o processo de construção participativa que resultou no Programa Nacional de Direitos Humanos ...”. E lá vai a assinatura do CONIC, arrastando consigo não apenas a CNBB, mas a própria Igreja Católica em nosso país a falar mal de si mesma. Durma-se!
Por essas e por muitas outras, cada vez que Bento XVI se reúne com bispos brasileiros nas tradicionais visitas ad Limina Apostolorum, lá vem um sermão focando os desvios que tantas e tantas vezes tenho apontado na conduta da CNBB. Agora foi a vez dos senhores bispos do Centro-Oeste, recebidos no dia 15 de novembro, saírem com as orelhas ardendo. Ciente dos abusos cometidos em nome da entidade, por seus dirigentes, seus assessores e por alguns de seus organismos vinculados, que pintam e bordam em nome da CNBB e da Igreja, o Papa usou palavras firmes que, muito provavelmente, chegaram, mais uma vez, a ouvidos moucos.
Disse Sua Santidade, entre outras coisas: a) "Trata-se em definitivo de buscar que a Conferência Episcopal, com seus organismos, funcione cada vez mais como órgão propulsor da solicitude pastoral dos bispos, cuja preocupação primária deve ser a salvação das almas, que é, além disso, a missão fundamental da Igreja"; b) "Ao mesmo tempo é necessário lembrar que os assessores e as estruturas da Conferência Episcopal existem para o serviço dos bispos, não para substituí-los"; e c) "Esse organismo deve evitar colocar-se como uma realidade paralela ou substituta do ministério de cada um dos bispos" nem "constituir-se em intermediário entre o bispo e a sé de Pedro".
Quando é que a maioria dos bispos brasileiros, sensatos e fiéis, vai ouvir o Papa e fazer o que precisa ser feito na entidade que os congrega? Quando vai rever suas assessorias, instituições vinculadas e essas associações esdrúxulas a ponto de a tornarem esquizofrênica, como se viu acima?
NO VELORIO DA OPOSIÇÃO
Percival Puggina
Ensopei o lenço. Engasgo-me em soluços. A oposição brasileira morreu, coitada. Falência múltipla de órgãos. Foi encontrada num terreno baldio, tendo um cusco sarnento como solitária e silenciosa testemunha. A notícia ainda não alcançou as redações e, por isso, somos poucos os que estamos inteirados dessa perda, que não chega a ser grande, porque a falecida já definhara, mas é triste. Gente fina, a oposição. Eu gostava dela. Mas que se há de fazer? Agora é ver se encontramos, para os ofícios de praxe, um padre ou bispo que não vá xingar a defunta de neoliberal.
Era previsível. Resistir à concentração de poderes que gravitou em torno do carisma de Lula era coisa para pouca gente. A história fornece exemplos assim, nos quais o governo alcançou tal popularidade que se permitiu todas as demasias. E a massa foi tão conivente que a oposição sucumbiu. O fato de que, com esse passamento, tenha sumido também a democracia foi um detalhe cuja relevância depende do ponto de vista perante a história. Muitos italianos, alemães e venezuelanos ficaram felizes quando isso aconteceu. Depois foi o que se viu. Lula, por exemplo, julga ter convivido com uma oposição feroz, implacável, inimiga da pátria como nunca antes neste país. Não tem espelho em casa, o Lula. Vai mandar uma caçamba com terra para ajudar no sepultamento.
Estão com o governo - conte aí nos dedos, leitor - os banqueiros e os bancários. Pode? Os empreiteiros e os operários. Os professores e os alunos. A esquerda e a direita vendida. A turma do Bolsa Família e a turma da bolsa Louis Vuitton. Os mais ferrenhos inimigos da Igreja e a CNBB. O materialismo histórico e o marxismo santarrão. Estão com o governo, até mesmo, os sempre inconciliáveis integrantes da "cozinha" dos meios de comunicação (ali onde opera o esquerdismo das sutilezas, inculto mas militante e vigilante) e os donos de influentes empresas do setor. Estão com o governo os petistas mais austeros. Falo daqueles de cenho cerrado, que sequer se permitem rir porque o riso é expressão de alienação burguesa, que quando falam em ética fazem tremer os lustres, lançam chispas pelos olhos e ganham aquele tom arroxeado, prenúncio de vulcânicas erupções de moralidade. Paradoxo: se olharem ao redor, esses moralistas de microfone reconhecerão, como parceiros, todos os políticos cuja ficha, digamos assim, não sai limpa nem de um tanque com creolina. Estão com o governo os grandes e os pequenos interesses. Está com o governo a massa de prefeitos e de governadores, ávida pelas migalhas que caem da mesa do poder.
Bom, eu cansei de avisar. É de uma imprudência inconcebível colocar nas mesmas mãos a chefia do Estado, do governo e da administração. É uma temeridade conferir a essa mesma pessoa a iniciativa exclusiva em relação às leis mais importantes, o direito de emitir medidas provisórias, a indicação de ministros aos tribunais superiores. É loucura proporcionar-lhe 65% por cento do bolo tributário, a liberação de emendas parlamentares (mecanismo usado para gratificar o adesismo congressual), a autorização para operar emissoras de rádio e tevê e, a par disso, as maiores verbas publicitárias do país. Não existe um único mal intencionado que admita viver longe desse poder e grana! Juntos nos governam, sem oposição. E 43 milhões de eleitores, à luz de velas, sem rumo cívico, pranteiam a falecida.
Ensopei o lenço. Engasgo-me em soluços. A oposição brasileira morreu, coitada. Falência múltipla de órgãos. Foi encontrada num terreno baldio, tendo um cusco sarnento como solitária e silenciosa testemunha. A notícia ainda não alcançou as redações e, por isso, somos poucos os que estamos inteirados dessa perda, que não chega a ser grande, porque a falecida já definhara, mas é triste. Gente fina, a oposição. Eu gostava dela. Mas que se há de fazer? Agora é ver se encontramos, para os ofícios de praxe, um padre ou bispo que não vá xingar a defunta de neoliberal.
Era previsível. Resistir à concentração de poderes que gravitou em torno do carisma de Lula era coisa para pouca gente. A história fornece exemplos assim, nos quais o governo alcançou tal popularidade que se permitiu todas as demasias. E a massa foi tão conivente que a oposição sucumbiu. O fato de que, com esse passamento, tenha sumido também a democracia foi um detalhe cuja relevância depende do ponto de vista perante a história. Muitos italianos, alemães e venezuelanos ficaram felizes quando isso aconteceu. Depois foi o que se viu. Lula, por exemplo, julga ter convivido com uma oposição feroz, implacável, inimiga da pátria como nunca antes neste país. Não tem espelho em casa, o Lula. Vai mandar uma caçamba com terra para ajudar no sepultamento.
Estão com o governo - conte aí nos dedos, leitor - os banqueiros e os bancários. Pode? Os empreiteiros e os operários. Os professores e os alunos. A esquerda e a direita vendida. A turma do Bolsa Família e a turma da bolsa Louis Vuitton. Os mais ferrenhos inimigos da Igreja e a CNBB. O materialismo histórico e o marxismo santarrão. Estão com o governo, até mesmo, os sempre inconciliáveis integrantes da "cozinha" dos meios de comunicação (ali onde opera o esquerdismo das sutilezas, inculto mas militante e vigilante) e os donos de influentes empresas do setor. Estão com o governo os petistas mais austeros. Falo daqueles de cenho cerrado, que sequer se permitem rir porque o riso é expressão de alienação burguesa, que quando falam em ética fazem tremer os lustres, lançam chispas pelos olhos e ganham aquele tom arroxeado, prenúncio de vulcânicas erupções de moralidade. Paradoxo: se olharem ao redor, esses moralistas de microfone reconhecerão, como parceiros, todos os políticos cuja ficha, digamos assim, não sai limpa nem de um tanque com creolina. Estão com o governo os grandes e os pequenos interesses. Está com o governo a massa de prefeitos e de governadores, ávida pelas migalhas que caem da mesa do poder.
Bom, eu cansei de avisar. É de uma imprudência inconcebível colocar nas mesmas mãos a chefia do Estado, do governo e da administração. É uma temeridade conferir a essa mesma pessoa a iniciativa exclusiva em relação às leis mais importantes, o direito de emitir medidas provisórias, a indicação de ministros aos tribunais superiores. É loucura proporcionar-lhe 65% por cento do bolo tributário, a liberação de emendas parlamentares (mecanismo usado para gratificar o adesismo congressual), a autorização para operar emissoras de rádio e tevê e, a par disso, as maiores verbas publicitárias do país. Não existe um único mal intencionado que admita viver longe desse poder e grana! Juntos nos governam, sem oposição. E 43 milhões de eleitores, à luz de velas, sem rumo cívico, pranteiam a falecida.
sábado, 20 de novembro de 2010
LIMINAR Procurador vai recorrer da decisão
O Procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, afirmou ontem, após audiência pública com estudantes, que vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, em Recife, que suspendeu a liminar que garantia o direito a todos os alunos que sentiram prejudicados pelas falhas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
"O presidente do Tribunal não tem competência para decidir a cerca da legalidade da decisão judicial", disse Costa Filho.
Além disso, procurador afirmou que nenhum dos procedimentos que o MEC propôs para resolver as falhas - a correção invertida e reaplicação do exame a quem fez a prova amarela - contempla todos os prejudicados. Para ele, o MEC não tem como saber quem foi prejudicado, pois os fiscais podem não ter registrado todos os problemas, pois não tinham treinamento.
Fora isso, ele indagou se os alunos teriam acesso as atas, e disse que o que está prevalecendo na decisão judicial são as relações de poder, "e estas não devem prevalecer diante das relações da lógica de direito. Decidir a vida dos estudantes de forma unilateral é uma violência", afirmou.
Os estudantes, presentes na audiência, enfatizaram que o motivo de estarem ali presentes era uma forma de procurar esclarecimentos a cerca das decisões em torno do Enem. "Nós tivemos os nossos direitos fundamentais de candidatos violados, e hoje estamos procurando em cada instância saber o que pode ser feito por nós, já que o MEC resolve as coisas de uma forma prepotente, sem consultar nossa opinião", disse o integrante do Movimento Estudantil Espontâneo, Rodrigo Nóbrega, 17 anos.
O defensor público federal Alex Feitosa informou aos estudantes que aqueles que não tivessem recurso financeiro, poderiam procurar a Defensoria e entrar com uma ação individual junto a justiça federal para solicitar uma nova prova.
"O presidente do Tribunal não tem competência para decidir a cerca da legalidade da decisão judicial", disse Costa Filho.
Além disso, procurador afirmou que nenhum dos procedimentos que o MEC propôs para resolver as falhas - a correção invertida e reaplicação do exame a quem fez a prova amarela - contempla todos os prejudicados. Para ele, o MEC não tem como saber quem foi prejudicado, pois os fiscais podem não ter registrado todos os problemas, pois não tinham treinamento.
Fora isso, ele indagou se os alunos teriam acesso as atas, e disse que o que está prevalecendo na decisão judicial são as relações de poder, "e estas não devem prevalecer diante das relações da lógica de direito. Decidir a vida dos estudantes de forma unilateral é uma violência", afirmou.
Os estudantes, presentes na audiência, enfatizaram que o motivo de estarem ali presentes era uma forma de procurar esclarecimentos a cerca das decisões em torno do Enem. "Nós tivemos os nossos direitos fundamentais de candidatos violados, e hoje estamos procurando em cada instância saber o que pode ser feito por nós, já que o MEC resolve as coisas de uma forma prepotente, sem consultar nossa opinião", disse o integrante do Movimento Estudantil Espontâneo, Rodrigo Nóbrega, 17 anos.
O defensor público federal Alex Feitosa informou aos estudantes que aqueles que não tivessem recurso financeiro, poderiam procurar a Defensoria e entrar com uma ação individual junto a justiça federal para solicitar uma nova prova.
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