Veículos citam que a ação faz parte da Lava Jato e afirmam que brasileiros estão fartos de tanta corrupção
Rio - Veículos de comunicação do mundo todo repercutiram a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que aconteceu na manhã desta quinta-feira em seu apartamento no Leblon, na Zona Sul. Cabral é acusado de comandar um esquema que teria desviado ao menos R$ 220 milhões dos cofres públicos.
O jornal americano “Wall Street Journal” noticiou o fato e relembrou
que esta é a segunda vez na semana que um ex-governador do Rio foi
preso. Anthony Garotinho, que governou o Rio entre 1999 e 2002, foi
preso na quarta-feira acusado de usar o programa social "Cheque Cidadão"
para comprar votos durante a eleição de Campos dos Goytacazes. Sua
mulher, Rosinha Garotinha, é atual prefeita da cidade.
Já o "New York Times"
citou que Cabral foi afastado por corrupção e que o político foi o
responsável por trazer os Jogos Olímpicos para o Rio de Janeiro. Além de
sua detenção refletir em figuras de todo cenário político brasileiro.
O jornal argentino "Clarín" destacou que Cabral foi
preso por fraudes milionárias, além de citar que o ex-governador do Rio é
do mesmo partido que o sucessor de Dilma, Michel Temer (PMDB).
A filial europeia da rede de TV
“BBC” também noticiou a prisão de Cabral e deu destaque para um cidadão
que chamou o ex-governador de "ladrão" enquanto era levado pela Polícia
Federal. A reportagem cita ainda que os brasilerios estão fartos de
tanta corrupção.
Já a agência de notícias "Reuters"
enfatizou o fato da ação ser mais um desdobramento da "Operação Lava
Jato", traçando o seu histórico: apuração de fraudes na Petrobras e o
impeachment de Dilma Rousseff no início deste ano. DO O DIA-RJ