sábado, 18 de novembro de 2017

Curador do Queermuseu será conduzido à força para falar na CPI dos Maus Tratos em Crianças


Crianças foram conduzidas por escolas públicas para ver quadros escabrosos como este ao lado, que mostra cenas de zoofilia e um menino negro fazendo felação num e sendo objeto de sexo anal com outro.
O ministro Alexandre Moaes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou na última sexta-feira a condução coercitiva do curador da exposição Queermuseu, Porto Alegre, para prestar depoimento na “CPI dos Maus Tratos em Crianças e Adolescentes”, em Brasília. A exposição foi fechada em Porto Alegre um mês antes do previsto após denúncias que acusavam a exposição e apologia à pedofilia e à zoofilia. 
O curador, o gaúcho Gaudêncio Fidelis, pediu para anular o pedido de condução coercitiva, feita pelo presidente da CPI, o senador Magno Malta (PR-ES), mas não levou. Isso significa que o curador gaúcho Gaudêncio Fidelis pode ser levado à força para depor.
Dirigentes do Santander também terão que falar na CPI.

Com Waack suspenso, "Jornal da Globo" perde audiência e fica atrás do SBT ...


Reprodução/TV Globo
Paulo Pacheco
Do UOL, em São Paulo
18/11/2017 04h00
Sem William Waack há uma semana, afastado após o vazamento de um vídeo com uma suposta fala racista, o "Jornal da Globo" perdeu audiência e chegou até a perder para o SBT. Nas últimas sete edições, o ibope do telejornal caiu 14% em relação a duas semanas atrás, quando foi apresentado por seu titular, e acumula três derrotas para a rede de Silvio Santos.
Entre 8 e 16 de novembro, Renata Lo Prete e Carlos Tramontina substituíram Waack, mas não mantiveram a audiência do titular. No período, o telejornal registrou média de 8,5 pontos no Ibope da Grande São Paulo, segundo levantamento obtido pelo UOL. Há duas semanas, com Waack na bancada durante as sete edições, entre 19 e 27 de outubro, o "JG" teve média de 9,9 pontos (14% a mais).
Se comparada à semana de 30 de outubro a 7 de novembro, em que Waack folgou no feriado de Finados, a média (de 9,5) também ficou um ponto acima de agora. Cada ponto equivale a 70,5 mil domicílios na Grande São Paulo.
A suspensão de Waack pode ter influenciado na queda de audiência do "Jornal da Globo". Em outros períodos em que o âncora deixou a bancada, o telejornal não perdeu tanta audiência como na última semana. Quando o apresentador foi internado com um problema cardíaco, em julho, o "JG" com Tramontina chegou a crescer no Ibope.
Nas últimas férias de Waack, entre agosto e setembro, o "Jornal da Globo" com Renata Lo Prete manteve boa audiência e perdeu somente uma vez para o SBT.

SBT na liderança

Durante o afastamento do jornalista, quem se deu bem foi a emissora de Silvio Santos, que liderou o ibope em três ocasiões. Um dia após a suspensão de Waack, o "Jornal da Globo" com Lo Prete registrou 8,5 pontos, contra 8,9 do SBT, que exibia "A Praça É Nossa" e "The Noite".
Nesta semana, o telejornal com Tramontina perdeu na terça para a 19ª exibição do filme "Riquinho" no SBT (9,3 x 8,5), e na quinta, novamente para "Praça" e "The Noite" (9,0 x 7,7).
Segundo o colunista Flávio Ricco, do UOL, Waack não tem previsão para retornar ao telejornal. "Globo e William Waack ainda estão conversando", informou a Comunicação da emissora.

William Waack durante a cobertura das eleições norte-americanas

Suspensão

William Waack foi afastado após o vazamento de um vídeo com o jornalista conversando nos bastidores, pouco antes de uma entrada ao vivo de Washington (EUA), na cobertura da vitória de Donald Trump na eleição presidencial, em novembro de 2016. No material, o âncora xinga um motorista que passa buzinando. "Está buzinando por quê, seu merd* do cacete?".
Depois, Waack diz claramente: "Deve ser um, com certeza, não vou nem falar de quem, eu sei quem é, sabe o que é?" O entrevistado, o jornalista e diretor do Wilson Center, Paulo Sotero, faz cara de dúvida.
A seguir, o jornalista cochicha, mas não é possível identificar com clareza suas palavras. Internautas, que levaram o assunto aos "trending topics" do Twitter, afirmam que ele diz: "Preto, né? É coisa de preto com certeza".
O operador de VT Diego Rocha Pereira, ex-funcionário da Globo, e o designer gráfico Robson Cordeiro Ramos assumiram a autoria do vazamento do vídeo de Waack.

Comunicado da Globo sobre o afastamento de William Waack

"A Globo é visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Nenhuma circunstância pode servir de atenuante. Diante disso, a Globo está afastando o apresentador William Waack de suas funções em decorrência do vídeo que passou hoje a circular na internet, até que a situação esteja esclarecida.

Nele, minutos antes de ir ao ar num vivo durante a cobertura das eleições americanas do ano passado, alguém na rua dispara a buzina e, Waack, contrariado, faz comentários, ao que tudo indica, de cunho racista. Waack afirma não se lembrar do que disse, já que o áudio não tem clareza, mas pede sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados pela situação.

William Waack é um dos mais respeitados profissionais brasileiros, com um extenso currículo de serviços ao jornalismo. A Globo, a partir de amanhã, iniciará conversas com ele  para decidir como se desenrolarão os próximos passos." DO UOL

O Novo Algoz de Cristiano Zanin


Sábado, 18/11/2017 às 10:25
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, capitaneada pelo patético Cristiano Zanin, está prestes a eleger um novo desafeto.
Como não poderia ser diferente, é também um magistrado.
Trata-se do juiz Vallisney Oliveira, responsável pela Operação Zelotes.
Assim como fez o juiz Sérgio Moro, o magistrado de Brasília também não pretende permitir às tentativas da defesa de Lula de protelar o curso do processo crime e atrasar a prolação da sentença.
No caso do tráfico de influência na compra de caças suecos pelo governo brasileiro, Zanin arrolou como testemunha o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy.
O advogado quer que o processo só tenha prosseguimento após o retorno do depoimento a ser tomado pela Justiça francesa, para só então serem efetuadas as oitivas de Lula, Luleco e demais réus.
Vallisney já indeferiu. É óbvio que é mera tentativa de protelação. Os réus serão ouvidos logo.
E também já nos próximos dias o juiz deve analisar o pedido de bloqueio de R$ 21,5 milhões de Lula e R$ 2,5 milhões de Luleco.
Se deferir, vai enfrentar com mais veemência a ira insana e obstinada de Zanin.
DO J.CIDADEONLINE


‘Não desista do Brasil’, roga ‘líder’ da Lava Jato

Josias de Souza

“Não desista do Brasil”, escreveu o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa de Curitiba, em reação à decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que tirou da cadeia três caciques da facção parlamentar do PMDB fluminense. Diante do mutismo do asfalto, o procurador acrescentou: “Nós não podemos nos anestesiar, mas sim dar vazão à nossa indignação, de modo pacífico e democrático, por meio da participação popular.”
Debruçado na janela do Facebook, Dellagnol afirmou: “Os deputados da Assembleia do Rio deveriam ser os primeiros a endossar a atuação da Justiça e apurar a responsabilidade de seus líderes, mas o comportamento foi o oposto.” Mergulhado nos processos da Lava Jato desde 2014, o procurador conhece a podridão por dentro. Num instante em que os parlamentares, com a lama pelo nariz, apelam à cumplicidade e ao compadrio dos colegas para obter blindagem, Dallagnol soa como se enxergasse as urnas como um atalho ao Judiciário.
“Se Você não se envolver, eles ocuparão o seu espaço. Se hoje os políticos mostraram do que são capazes, em 2018 a sociedade brasileira precisa mostrar do que é capaz, nas urnas, agindo de modo organizado para eleger apenas políticos com ficha limpa, que expressem compromisso com a democracia e que apoiem propostas anticorrupção, com palavras, votos e atitudes.”
Dallagnol prosseguiu: “Há entidades respeitadas da sociedade civil trabalhando nesse sentido. Não esqueça do que aconteceu hoje e se una a elas em 2018, o ano que representa a grande chance brasileira contra a corrupção.”
O procurador trata o descalabro do Rio como prenúncio de desatinos maiores. “O que aconteceu no Rio de Janeiro hoje é uma amostra do que pode acontecer em Brasília e com a Lava Jato se em 2018 não virarmos o jogo contra a corrupção. Quando a punição bater na porta dos grandes líderes corruptos, eles perderão a vergonha de salvar a própria pele. A única solução é por meio da democracia e de uma política mais íntegra, e isso depende de você.”
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, outro conhecido membro da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, também despejou no Facebook sua indignação com o que se passou no legislativo fluminense. Ele direcionou suas baterias, no entanto, para o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. Surpreendeu  com a notícia de que o magistrado ficara perplexo com o comportamento dos parlamentares do Rio.
“Marco Aurélio está perplexo!?!?!?”, escreveu Carlos Fernando. “Perplexo estamos nós em ouvir isso, pois foi justamente o seu voto no caso de Aécio, incoerente com sua própria decisão de afastamento de Renan Calheiros, que permitiu esse descalabro que estamos vivendo. Marco Aurélio é responsável pela decisão que levou a este estado de coisas.”

Políticos fundaram o MFP, Movimento Fora Povo

Josias de Souza

Os políticos brasileiros fundaram o MFP, Movimento Fora Povo. Todas as pesquisas de opinião informam que a corrupção está na lista dos problemas que mais inquietam o brasileiro. A Lava Jato animava a plateia com a perspectiva de igualar todos os transgressores perante a lei. De repente, o vendaval que ameaçava os corruptos foi substituído pela mesma velha brisa de sempre —a brisa da impunidade.
Insatisfeitos com o foro privilegiado, os políticos agora perseguem a blindagem absoluta. O mais trágico é que eles fazem isso com a ajuda do Supremo Tribunal Federal, que, sob a presidência gelatinosa da ministra Cármen Lúcia, não só lavou as mãos no caso de Aécio Neves, como autorizou o Senado a sumir com o sabonete.
Ao permitir que Aécio recuperasse o mandato e se livrasse do recolhimento domiciliar noturno não pelo peso dos seus argumentos mas pela força do compadrio e do corporativismo, o Supremo acionou um abracadabra que fez aflorar o lado Ali-Babá das Assembleias Legislativas.
A conversão de imunidade em impunidade já livrou a cara de deputados estaduais em Mato Grosso e no Rio Grande do Norte. Vem agora o escárnio do Rio de Janeiro. A melhor arma contra o Movimento Fora Povo é o voto. O instinto de autoproteção dos corruptos transforma as urnas de 2018 numa espécie de raticida.