domingo, 17 de maio de 2020
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Já existem evidências objetivas de que governadores e prefeitos que decretaram lockdown (paralisação da atividade econômica) agiram em conformidade com estrategistas da China. A porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margareth Harris, deu uma entrevista ao Sydney Morning Herald (da Austrália) garantindo que “a OMS jamais aconselhou de colocar um país em confinamento para combater a pandemia”. Harris advertiu que quem agiu assim seguiu o modelo chinês, empregado em Wuhan – de onde a COVID-19 teria se espalhado para o resto do planeta.
Legal, né? A crise de saúde vai se resolvendo. Ao contrário da crise econômica, irresponsavelmente gerada pelos governadores e prefeitos parceiros dos esquemas chineses. Desta vez, a situação será muito mais complicada de resolver. Não foi só a economia formal que acabou prejudicada por decisões insanas. Como nunca aconteceu antes, a parada forçada atingiu, em cheio, as dezenas de milhões de cidadãos que vivem na chamada “economia informal”. Assim, a crise ganha um componente explosivo: a revolta da classe média baixa, aquela pequena burguesia que faz milagres diários para sobreviver.
Os causadores da crise devem tomar um cuidado inédito. Entraram na mira dos descontentes afetados pelas medidas idiotas de confinamento, isolamento ou distanciamento social exageradas. Assim que a normalidade for restabelecida, os dirigentes políticos que produziram o caos terão de acertar conta com um eleitorado revoltado com prejuízos, destruição de negócios e mortes por decepção e depressão. Talvez, a bronca em dimensão nunca antes vista e sentida, sirva de estopim para mudanças estruturais. Quem sabe?
A disputa econômica será ainda mais feroz. Os tradicionais capitais globalistas, os árabes e os chineses terão de sair na pancada para disputar negócios e empresas que já se desvalorizaram durante o estúpido lockdown tupiniquim. Os chineses podem ser os maiores prejudicados, porque o filme deles está queimado. Não só porque o Kung Flu veio de lá, mas porque seus principais parceiros de negócios são alguns governadores e prefeitos que fizeram e seguem fazendo muita merda no suposto combate a uma pandemia com destruição econômica.
O jogo será brutíssimo... As traições à vista são pule de 10... Os chineses terão de rever conceitos e parcerias... A tendência natural é que os desgastados políticos tupiniquins sejam abandonados pelos pragmáticos dirigentes capimunistas chineses. O plano estratégico de tomada do Brasil a preço de banana terá de ser revisto. Tomara que os brasileiros percebam o movimento e redefinam os planos de relacionamento com os chineses – que são nosso grande parceiro comercial, em uma relação desigual. Eles compram commodities e a gente importa produtos industrializados deles.
Os capimunistas chineses estão fortes na propaganda. Já controlam ou têm papel de hegemonia sobre o endividamento de grandes empresas de comunicação no Brasil. Antes da COVID-19, estavam prontos para dar o bote na área de telecomunicações, emplacando a tecnologia para a 5G. Depois do lockdown, as negociações terão de ser refeitas... Como bem define a famosa música, “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”...
As incertezas brasileiras seguem adiante... A Revolução brasileira, em andamento, não aponta, claramente, aonde quer ou pode chegar... A estrutura estatal precisa ser mudada... Teremos de enfrentar o processo de Depuração Democrática... Teremos de promover uma Repactuação Política e Jurídica. É imprescindível uma Nova Constituição, que pode ser outorgada após um debate entre segmentos pensantes. É inadiável evoluir do Capimunismo Rentista para o Capitalismo Democrático.
O Brasil precisa parar de aplicar “quimeras” (conceitos errados ao método científico, na definição clássica de Francis Bacon). Não podemos mais repetir “ideias fora do lugar” como o lockdown adotado, comodamente, de forma autoritária, nesta pandemia que causou o pandemônio econômico que teremos de superar o mais depressa possível.
Infelizmente, continuamos paralisados diante do que parece um “eterno” problema brasileiro: Não definimos que Brasil queremos do ponto de vista estratégico de Nação. Seguimos reféns dos achismos, dos conceitos errados ou inadequados a nossa realidade, e dos inúteis conflitos ideológicos que não nos tiram do lugar.
Vamos reinventar e construir o Brasil? Ou vamos aguardar pelas novas ordens da China, dos EUA, dos Árabes ou do decadente esquema globalitário da Oligarquia Financeira Transnacional (atingidos pelos efeitos pandêmicos da COVID-19)?
Em vez de escolher quem vai comer o nosso rabo, melhor seria redefinir o papel do Brasil, primeiro para os próprios brasileiros, e, depois, para o mundo.
E daí?