segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Discurso da imoralidade


Por Maria Lucia Victor Barbosa
Não é à-toa que a classe dirigente petista odeia a liberdade de pensamento que inclui a imprensa livre, aquela que dá azia em Lula da Silva. Incomoda aos outrora defensores da ética o escancaramento da corrupção dos companheiros e de seus sócios em falcatruas, ou seja, da base aliada.
Exemplos de imprensa “inconveniente” não têm faltado, a ponto de se pensar que o Brasil está sendo governado por um sindicato do crime onde larápios do povo se esparramam pelos Três Poderes, refestelados na impunidade que lhe é facultada por não serem “pessoas comuns”.Recorde-se, para citar um exemplo, a reportagem da Veja (31/08/2011) que trata de um dos mentores do PT, o ex-ministro, deputado cassado, chefe da quadrilha do mensalão (como a ele se referiu um Procurador-Geral da República), homem de duas caras, José Dirceu.Segundo a Veja, Dirceu é um homem de negócios que gosta de ser chamado de ministro e mantém uma espécie de gabinete em hotel de Brasília por onde transitam figurões como ministros, senadores, deputados, presidentes de estatais e magnatas da chamada elite capitalista. Todos devidamente fotografados pela revista para que não reste dúvida sobre os bons relacionamentos de José Dirceu junto à classe A da economia e da política.
A romaria vai em busca da influência que Dirceu ainda mantém no Congresso, no Judiciário, nas estatais, nos bancos públicos, nos fundos de pensão, na telefonia, nas empreiteiras, nos bancos particulares. Dirceu é, pois, um “cardeal” da seita PT e seus “amigos” nacionais e internacionais contam com o sigilo da confissão e o charme do mistério que envolve os “interesses”. Portanto, Dirceu continua íntimo dos que ele chama no pior sentido de “elites”. Afinal, é “consultor de empresas”, entre outras, as do setor do petróleo e gás.
No seu partido José Dirceu exerce enorme fascínio. Se não ultrapassa Lula da Silva, pelo menos é a segunda estrela fulgurante a ser seguida e adorada. E como tal que fez sucesso no 2º Congresso da Juventude do PT realizado recentemente.
No evento Dirceu proferiu o discurso da imoralidade criticando a “luta moralista contra a corrupção”. Ele se referia aos movimentos espontâneos, que das redes sociais acorrem às ruas e às denúncias da imprensa não cooptada pelo governo petista.
Não podia faltar também da parte do misto de lobista e guru do PT o discurso contra as elites. Aquelas que sustentam as campanhas petistas e que devem lhe dar, assim como a muitos companheiros, lucros nada desprezíveis. E os jovens petistas, deslumbrados, agraciaram o ídolo com uma camiseta onde se lia: “Contra o golpe das elites – Inocente”.Antigamente o PT dizia ser o defensor dos pobres e oprimidos, que são os mais prejudicados pelos ministros corruptos de Lula/ Rousseff, incluindo Carlos Lupi, do Trabalho, que se agarra vergonhosamente ao cargo. Um péssimo exemplo para a juventude, mas, como ensinou a presidente no discurso do cinismo: “passado é passado”.
O poderoso homem do PT fez bonito para a juventude dourada petista, devidamente doutrinada para crer que moral é coisa de burguês. Algo que não deixa de soar delicioso porque abre as comportas da roubalheira oficial aos companheiros. Não importa se o povo é lesado pela conduta criminosa dos ministros que têm caído sob o peso de documentos, fotos, depoimentos.
O golpe das elites, teoria da conspiração forjada por Dirceu produz aquela excitação aos que se julgam superiores por conhecer certos segredos inacessíveis ao vulgo, aquele prazer de denegrir quem se deseja atingir. Desse modo são forjados mitos que prevalecem como verdades inquestionáveis por mais idiotas que sejam. Ou, então, vingam-se recalques contra os melhores, pois a inveja é sentimento intrínseco ao ser humano. Exemplo: os Estados Unidos são o grande Satã Branco. Os judeus matam criancinhas em seus rituais e querem dominar o mundo. O holocausto não existiu.
No seu discurso da imoralidade Dirceu não podia deixar de mencionar o PSDB. Estranha obsessão contra um partido que, com exceção de alguns de seus políticos nunca foi oposição ao PT. Mas, contra o PSDB Dirceu foi moralista ao sentenciar: “Quando dizem que tem de responsabilizar o ministro e o partido por problemas no ministério, então, tem que se responsabilizar o PSDB, o Geraldo Alckmin e o José Serra pelo escândalo das emendas (?) em São Paulo”. Nessa toada tem que se responsabilizar Lula e seu partido pelos inúmeros escândalos de corrupção de seus ministros. O mesmo serve para Rousseff se não fizer uma faxina de verdade.
Lembre-se, porém, Dirceu, que dentro de todo ser humano existe a capacidade de diferenciar o bem e o mal, independente da época e da sociedade. Por isso, até o mais cínico e hipócrita dos ministros de Lula repassados a Rousseff oculta seus atos corruptos ou trata de mentir sobre eles porque sabe que pode ser julgado, não pela burguesia moralista, mas pela opinião pública.
DO MOVCC 

MOVIMENTO EM FAVOR DA LIBERTAÇÃO TAMBÉM NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ: “Nós Vamos Invadir Sua Praia”

O movimento em favor da libertação da maioria, tiranizada pela minoria de extrema esquerda, está presente também na Universidade Federal do Paraná. Nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, há a eleição para o DCE. “Nós Vamos Invadir Sua Praia” é o nome da chapa que reúne os “estudantes que estudam”.

Alô, alunos da Universidade Federal do Paraná; alô, maioria silenciosa,
vocês podem deixar o DCE nas mãos daqueles de sempre, que ignoram suas reais necessidades porque estão ocupados em “fazer a revolução” ou podem tentar uma gestão voltada para os alunos de verdade.
A exemplo da “Aliança Pela Liberdade”, chapa vitoriosa da UnB; da “Reação”, que seria vitoriosa na USP e foi golpeada (mas vencerá!); da “Unirio Livre”, que agora é alvo da maledicência na extrema esquerda na Federal do Estado do Rio, este escriba nada tem a ver com o grupo “Nós Vamos Invadir Sua Praia”. Também nesse caso, não conheço as moças e os moços que a integram.
Eu sou apenas o veículo da notícia. Nada mais! E, claro!, saúdo e aplaudo a chapa porque acho que a pauta dos esquerdistas que aparelham as universidades é boa para a Europa de 1848!!! Como estamos no Brasil, em 2011, prefiro algo mais afinado com a realidade, entendem?
Não, eu não represento qualquer interferência externa na Universidade Federal do Paraná - ou em qualquer outra universidade. Sou um brasileiro, como milhões, que ajudam a manter as universidades federais. Apenas um cidadão comum!
- Interferência externa é a do PSOL:
- interferência externa é a do PT;
- interferência externa é do PCdoB.
Interferência externa é a da PQP!!!
Seguem trechos do manifesto da chapa “Nós Vamos Invadir Sua Praia”. Ah, sim: a moça escreve bem! Já sai na dianteira! Como a universidade deve ser um centro de excelência intelectual, não um ninhal de “revolucionários” financiados pelo papai…
O atual movimento estudantil da Universidade Federal Paraná é uma praia dominada por grupos que se fecham ao diálogo, apresentando interesses externos à universidade e linhas de atuação que não representam as reais necessidades dos estudantes. A chapa NÓS VAMOS INVADIR SUA PRAIA foi criada com o intuito de invadir esta praia e mudar esta realidade.
Somos um grupo de estudantes que surgiu a partir de uma vontade de se criar um verdadeiro vínculo entre todos os centros acadêmicos, setores e campi da nossa Universidade. Fica muito clara a falta de comunicação entre as diferentes realidades de cada curso, o que gera um descompasso de pensamento e impossibilita a construção de um movimento estudantil forte e com a sua cara! Sem sua opinião e participação, este descompasso possibilita o domínio do movimento estudantil por um pequeno grupo.
Acreditamos que uma boa gestão do Diretório Central dos Estudantes da UFPR deve ter seu foco no estudante. Nós vamos invadir esta praia com um compromisso de construir um movimento estudantil junto com você.
(…)
Todo estudante já teve alguma ideia de como melhorar seu curso, campus ou até mesmo a UFPR em si. Contudo, não existe hoje um DCE que o auxilie na execução e expansão dessas ideias. Queremos que boas iniciativas sejam levadas à UFPR como um todo, utilizando o DCE para tornar isso possível, seja através de recursos humanos, financeiros ou políticos. Uma gestão não transforma uma universidade sozinha, ela é um simples reflexo de demandas e ideias de toda a comunidade acadêmica.
Apesar de estarmos priorizando a relação entre estudantes e entre as entidades internas, não vamos nos esquecer de inserir a nossa Universidade no todo. A sociedade necessita de profissionais capacitados que contribuam para o seu crescimento. Mais do que isso, necessita de cidadãos. O movimento estudantil deve servir de facilitador para que o estudante possa retribuir à sociedade o conhecimento adquirido na sua formação universitária. Desta forma, entendemos que o DCE deve fomentar debates, inserir a Universidade nos movimentos sociais e promover projetos de extensão.
Tendo isto como base, damos como quatro os pilares fundamentais da nossa chapa.
- Não aparelhamento do DCE por partidos políticos;
- Gestão política voltada ao estudante e as suas respectivas demandas;
- Comunicação e transparência;
- Viabilização de iniciativas e projetos criados por estudantes de diversos Campi;
Queremos que estes quatro pilares se tornem o norte do movimento estudantil da Universidade Federal do Paraná. Queremos que as coisas mudem e que os estudantes mostrem a sua força. Para isso precisamos não só do seu apoio, mas é fundamental que você nos ajude na construção desse movimento democrático, plural e independente.
É FUNDAMENTAL QUE VOCÊ NOS AJUDE A INVADIR ESSA PRAIA!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Parabéns, fiéis da Canção Nova! Edinho Silva e Chalita perdem seus respectivos programas na emissora; O movimento “#CançãoNovaSemPT” venceu! Ou: Lobo em pele de cordeiro

Vocês se lembram que noticiei aqui que o deputado estadual Edinho Silva, presidente do PT no estado de São Paulo, havia ganhado um programa na TV da comunidade católica “Canção Nova”? No programa de estréia, ele levou como convidados o ministro Gilberto Carvalho e o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP), que costuma se apresentar como uma espécie de eminência dessa corrente do catolicismo. O próprio presidente da Canção Nova estava na bancada!

Os fiéis não gostaram. Recebi centenas de protestos aqui, e teve início um forte movimento nas redes sociais. E fizeram muito bem! Edinho Silva foi quem comandou a reação aos católicos que se organizaram, de acordo com os princípios de sua Igreja, para que os eleitores não votassem em candidatos e partidos que defendem o aborto.
Como deixei claro aqui, os fiéis da Canção Nova têm o meu respeito e não são responsáveis por eventuais desvios de conduta da direção. Até hoje me pergunto por que um de seus padres, José Augusto, que fez uma homilia contra o aborto, foi severamente repreendido, enquanto o petista Edinho Silva ganhou um programa. Isso significa que alguns pastores tinham perdido o rumo. Mas não o rebanho católico.
Como costuma ocorrer às vezes na Igreja, o rebanho corrige, então, o rumo do pastor porque tem mais faro para perceber a proximidade do lobo. E muitos lobos estavam e estão rondando a Canção Nova em pele de cordeiro. A pressão contra o comando foi grande. Leiam agora o que informa o Painel da Folha. Volto depois:
*
A rede Canção Nova, emissora de TV e rádio ligada ao movimento católico Renovação Carismática, resolveu tirar do ar os programas comandados pelos deputados federais Gabriel Chalita (PMDB-SP) e Eros Biondini (PTB-MG), pelos estaduais Edinho Silva (PT-SP), Paulo Barbosa (PSDB-SP) e Myriam Rios (PDT-RJ), e pela primeira-dama paulista, Lu Alckmin.
Embora a decisão tenha sido tomada no atacado, o elemento precipitador foram as reações negativas de fiéis e lideranças da igreja à recente incorporação de Edinho, presidente do diretório estadual petista, ao quadro de apresentadores da Canção Nova.
Conexões - “Justiça e Paz”, o programa de Edinho, estreou em 3 de novembro tendo como convidado Gilberto Carvalho. Principal mentor político do deputado petista, o secretário-geral da Presidência foi também articulador da aproximação entre a campanha de Dilma Rousseff e a Canção Nova no segundo turno da eleição presidencial. Até então, a candidata vinha sendo duramente combatida por religiosos da Renovação Carismática.
Doutrina - O programa de Edinho deu origem, nas redes sociais, ao movimento #CançãoNovaSemPT. Um panfleto traz em vermelho o nome do partido e as expressões “aborto”, “casamento gay” e “Teologia da Libertação”.
2012… - Entre os nomes retirados da grade de programação, há dois pré-candidatos a prefeito: Chalita em São Paulo e Paulo Barbosa (licenciado da Assembleia por ocupar a Secretaria de Desenvolvimento do governo Alckmin) em Santos. À frente do PT-SP, Edinho terá atuação eleitoral em todo o Estado.
… vem aí - A cada eleição, cresce o interesse de políticos de todos os partidos pelo estoque de votos sob o raio de influência da Canção Nova. Aumenta também o desconforto de setores da igreja.
Tenho dito - Procurado pelo Painel, o Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo 2º, mantenedora da Canção Nova, confirmou a decisão de suspender os programas, tomada na sexta-feira passada. Em nota, agradeceu “a dedicação e o empenho” dos seis apresentadores e manifestou “respeito às suas atuações públicas”.
Voltei
É isto: por uma Canção Nova sem lobo se fingindo de cordeiro! As comunidades católicas não sâo plataformas para políticos que querem se eleger desrespeitando os fundamentos da doutrina. Quem anda de braços dados com defensores e defensoras do aborto não pode merecer o voto católico. É simples e óbvio assim.
Ninguém é obrigado a ser católico! Quem quiser defender o aborto — ou defender quem o defenda — deve renunciar à Igreja e procurar o seu rumo.
Reitero meu parabéns aos fiéis da Canção Nova! Os católicos dessa comunidade e de outras tantas não devem ter receio de corrigir as lideranças. O comando da Canção Nova cometeu dois erros graves: quando censurou o padre José Auguto e quando acolheu Edinho Silva, conduzido pelas mãos de Gabriel Chalita. É preciso olhar com atenção a teologia desse deputado. Ela pode ser tão eclética quanto o seu gosto partidário.
A política pode conviver com certas heterodoxias; a Igreja não!!!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

A Consciência negra da Vovó Pettralha é branca de olhos azuis. PDF

Mãe Lúcia de Oxum foi barrada de encontro com Dilma
maria_de_oxumO veto à participação da líder religiosa Mãe Lúcia de Oxum da comissão que seria recebida pela presidente Dilma Rousseff, no Encontro Íbero-Americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes, realizado no sábado (19) em Salvador, gerou grande mal-estar entre entidades do movimento negro e o governo federal. Em nota, o Coletivo de Entidades Negras (CEN) relata que o nome de Mãe Lúcia teria sido encaminhado aos organizadores para compor o colegiado, que era formada por cinco lideranças de entidades brasileiras e cinco da América Latina e Caribe, e elaborou e entregou a Carta de Salvador, com propostas de políticas públicas sobre a questão negra. Organizadores, entretanto, barraram a participação da baiana sob a justificativa da impossibilidade da troca de nomes por imposição do cerimonial e da segurança da Presidência da República. O CEN reclama que apenas entidades do movimento negro ligadas à ministra Luiza Barros, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
"As disputas políticas maiores por espaços políticos menores têm se tornado a tônica de eventos como estes e da relação cotidiana com a Seppir", reclama a entidade. 
Onde está a preocupação com os afro-descentes que esta gente diz ter?
Onde está o discurso vagabundo da Vovó Petralha em defesa dos tais afro-descendentes?

Essa gente, me dá nojo.
DO COM GENTE DECENTE

A CEPR PEDIU A DEMISSÃO DE LUPI EM 2007. LULA COZINHOU E NÃO DEMITIU. DEU NO QUE DEU


Moreira  pediu a demissão de Lupi em 2007
Marcílio Moreira Marques, ex-presidente da Comissão de Ética da Presidência da República disse a VEJA logo após se demitir da Comissão que falta sensibilidade ao governo e que, hoje, quem respeita a lei é considerado imbecil
E disse ainda:
- Preocupa-me ouvir declarações de autoridades no sentido de que transgressões são rotineiras na vida pública brasileira. Isso é inaceitável.
Moreira Marques, que recomendou demitir o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vê nos escândalos de hoje a confirmação dos alertas feitos em 2007.
Segundo ele, os atuais escândalos do governo Dilma, são resultado de problemas éticos não resolvidos no passado, apesar dos alertas feitos.
- Estava evidenciado e agora se prova que de fato que conflito de interesses é uma das mais arriscadas [situações]. Ele sempre acaba levando a problemas mais sérios, disse ele.
Em 2007, a comissão recomendou a demissão de Lupi por incompatibilidade entre sua atuação no governo federal simultânea com a o exercício da presidência nacional do PDT. O então presidente Lula “cozinhou” o pedido até o início de 2008 e deu declarações em apoio ao ministro do Trabalho. A Comissão de Ética arquivou o caso em 25 de março de 2008 depois que Lupi se tornou presidente “licenciado” do partido. Insatisfeito, Moreira pediu demissão da Comissão de Ética no mesmo dia.
Moreira Marques afirma que a situação atual confirma tudo o que foi apontado no passado.
- Mostra que é absolutamente incompatível a presidência de fato de um partido e a condição de ministro. Isso cria constrangimentos para ambos os lados e um conflito de interesses muito evidente, afirmou Moreira.
De acordo com o ex-presidente da Comissão de Ética o conflito de interesses é o início de problemas futuros, por exemplo, benefício de um partido político com recursos públicos administrados por um ministério. 
- Estava evidenciado e agora se prova que de fato que conflito de interesses é uma das mais arriscadas [situações] para a autoridade, mais arriscadas para o desvio de conduta. Ele sempre acaba levando a problemas mais sérios, afirmou Moreira.
Para ele, é preciso cortar o mal antes que ele frutifique. 
- A solução é evitar esses conflitos de interesses na raiz”, disse ele, que considera haver às vezes confusão de papéis entre Congresso e Poder Executivo. O ex-presidente da Comissão de Ética lembra que, nos Estados Unidos, um parlamentar só pode ser ministro se renunciar ao mandato de deputado ou senador antes.
O ex-presidente da comissão relembra as opiniões de Lula a favor do ministro do Trabalho na época, o que influenciou na sua decisão de deixar o colegiado. 
- E também algumas declarações de autoridades, de que o ministro Lupi era o mais republicano dos ministros. Achei que também era descabido. Achava que tinha esgotado a minha capacidade de contribuir para a melhoria do nível ético do pais, disse Moreira Marques.
Assim como outras pastas do governo Dilma Rousseff, o Ministério do Trabalho firmou convênios com ONGs suspeitas de irregularidades. Algumas instituições sem fins lucrativos têm ligações com o próprio PDT. Segundo a revista Veja, funcionários do ministério cobraram propinas para fazer os repasses de dinheiro. Lupi negou envolvimento com irregularidades e determinou a apuração da denúncia.
Agora analise o pacato cidadão: dizem os defensores do regime petista, dentre eles aquele que é apontado pela justiça como chefe da quadrilha do Mensalão do PT, Zé Dirceu, que nunca se combateu tanto a corrupção neste país. É certo! No entanto, os mesmos se esquecem de dizer que nunca, desde a descoberrta de Cabral, se roubou tanto neste Brasil. E outra. Hoje, a divulgação é maior pelo avanço dos meios de comunicação livre, como a internet.
O fato mesmo que é omitido é que o ex-presidente Lula autorizou de forma gigantesca o número de ONGs no país. Só na Amazônia são mais de 100 mil. Também inquestionável é que foi ele - Lula - quem fez o loteamento do Estado brasileiro, distribuindo pedaços do bolo de forma irresponsável para se manter no poder. Comam que o que o bolo é seus!
FONTE CONGRESSO EM FOCO

Coalizão de fachada


João Bosco Rabello, O Estado de S.Paulo
É a crise do Ministério do Trabalho, dentre todas que a antecederam, que melhor expõe o quão fictício é o chamado governo de coalizão montado em torno de partidos políticos que mais se traduzem por blocos fisiológicos sem outro objetivo além de cargos que sirvam a negociatas de todo o tipo.
Trata-se de uma coalizão de interesses sem qualquer programa mínimo que una os partidos em torno de seus próprios ministros, como se observa agora com a bola da vez, Carlos Lupi, do PDT. Uma ala não desprezível de seu partido simplesmente pediu uma CPI para investigar os desvios na pasta, algo que a desorientada oposição não cogitou sequer como um mero gesto formal de sua intrínseca obrigação.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) considera que o governo conduz a crise no Trabalho, como as demais, como se aos partidos coubesse a decisão de manter ou demitir ministros. Faria sentido num sistema parlamentarista ou se a coalizão atual estivesse amalgamada por um programa comum de governo.
Como não há uma coisa nem outra, no sistema presidencialista presente cabe exclusivamente à presidente decidir sobre a permanência de um ministro no cargo.
O que a presidente Dilma Rousseff até agora se recusa a fazer em relação a Lupi, apesar dos desvios verificados na pasta que dirige, teoricamente preocupada em perder o apoio do partido na votação da prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que permite ao governo o livre uso de 20% do orçamento.
É mais uma das muitas explicações para a condução diferenciada dada a Lupi em relação aos que já caíram abatidos pelo mesmo enredo do titular do Trabalho. Nenhuma dessas explicações, no entanto, convence. Principalmente a DRU, já aprovada uma vez com apenas 44 votos contrários, confirmando a extensão inédita de uma base sem precedentes, que sobra ao governo.
Como a maioria dos políticos, Miro Teixeira acha que o governo se beneficia duplamente do processo de fritura do ministro, até sua queda, porque o que a sociedade grava, ao final, é a demissão, que fica debitada a uma suposta intolerância da presidente com a corrupção.
De outro lado, a longa agonia associa os demais partidos da "coalizão" à corrupção, socializando os desgastes de um governo identificado pela população como do PT.
De concreto, a dar alguma materialidade a essa reflexão corrente no PDT, estão as pesquisas que mantêm a presidente em índices de aprovação invejáveis, ainda que a gestão, em seu governo, se limite a algumas das estruturas chamadas de Estado, no caso presente, na economia, diplomacia, e comunicações.
Cenário que só tem chance de ser minimamente revertido se a reforma ministerial tão anunciada vier acompanhada de um conceito administrativo que reduza o tamanho de uma máquina cujo inchaço a torna ingovernável.
DO BLOG ABOBADO

O PRECONCEITO DE CIRO-O BOBO ALEGRE DA COORTE

Em entrevista dada à TV UOL na semana passada, Ciro Gomes, depois de manifestar seu preconceito contra São Paulo e contra o Rio de Janeiro, afirmou, de modo meio desconexo, como é de seu feitio, o seguinte:
“O Serra, por exemplo, na Constituinte, cercou a Zona Franca de Manaus de restrições até ficar o sinal de que queria acabar. Desmontou o sistema de incentivos fiscais que compensariam o Nordeste das assimetrias competitivas. Briga com o Centro-Oeste e tal. Hoje, eu estou falando hoje… Porque o cara quer ser presidente da República e governava São Paulo e fazia dessas. Então essa é a questão prática.”
Esses fatos que ele menciona jamais aconteceram. Qualquer interessado pode pesquisar os anais da Constituinte ou a imprensa da época. Não encontrará nada do que ele diz a meu respeito. Não apresentei uma só emenda, não votei em uma só proposta, não proferi um só discurso com aquele conteúdo. E olhem que eu tinha certo peso na Constituinte, já que fui o relator dos capítulos sobre “Orçamento, Tributação e Finanças” e o parlamentar que obteve o maior índice de emendas aprovadas à nova Carta.
A Zona Franca de Manaus na Constituinte só ganhou sinal de maior fôlego, com um dispositivo que garantiu sua existência por mais 25 anos, posteriormente prorrogados. Isso decorreu de iniciativa liderada pelo relator geral da Constituinte, Bernardo Cabral. Ou seja, aconteceu exatamente ao contrário do que Ciro disse, ignorando a história e até mesmo a Constituição – bastaria que ele tivesse lido o artigo 40 das Disposições Constitucionais Transitórias.
Sobre o Nordeste, a verdade também está no avesso do que afirmou Ciro Gomes. O sistema de incentivos fiscais que beneficiava o Nordeste e outras regiões menos desenvolvidas permaneceu intocado. Na condição de relator, incluí na Constituição os dispositivos que criaram um grande fundo de desenvolvimento para o Norte, o Nordeste e o Centro Oeste, formado por 3% da arrecadação anual do IPI e do Imposto de Renda. Esse dinheiro deveria ser aplicado na iniciativa privada pelo Banco do Nordeste, pelo Banco da Amazônia e, no caso do Centro-Oeste, que não tinha banco regional, pelo Banco no Brasil.
Mas a verdade pode ainda ser mais detalhada, o que escancara a inverdade contada por Ciro Gomes: no relatório final da Comissão de Sistematização da Constituinte, esse fundo, aprovado pela minha comissão, foi desfeito. Inconformado, apresentei, então, Emenda em Plenário — a ES 34.213-4, de 5 de setembro de 1987—, conseguindo restabelecer o texto da Comissão de Orçamento, Tributação e Finanças.
Somente o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste comporta recursos de mais de R$ 4 bilhões por ano. Ao mesmo tempo, como os fundos fazem empréstimos com retorno, acumula-se um estoque de disponibilidade para crédito muito expressivo no Banco do Nordeste: era de cerca de R$ 10 bilhões em 2009.
Foi também como relator que coordenei os dispositivos que elevaram fortemente os Fundos de Participação de Estados e de Municípios, o FPE e o FPM. A fatia do FPE na arrecadação do IPI e do IR saltou de 14% para 21,5%. Como se sabe, a maior parte desse fundo – 85% – é hoje destinada ao Norte, ao Nordeste e ao Centro Oeste.
Assim, nos vinte anos seguintes à promulgação da nova Constituição, o Nordeste ampliou suas receitas recebidas via FPE de R$ 5,7 bilhões para R$ 24,6 bilhões (a preços de 2008). Desse aumento de quase R$ 20 bilhões, cerca de 50% — proporção ainda maior no caso do Ceará —decorreram das alterações constitucionais; o restante deveu-se ao crescimento real da arrecadação de IR e IPI.
Portanto, nos últimos anos, o Nordeste contou com recursos transferidos pelo governo federal superiores a R$ 10 bilhões somente por conta do aumento do FPE estabelecido pela Constituinte, no capítulo do qual fui o relator. Aliás, Ciro ignora que a Constituinte foi decisiva para descentralizar, da União para governos estaduais e muncipais, e para redistribuir, das regiões mais ricas para as menos desenvolvidas, os recursos tributários do Pais, tanto que as receitas dos governos dessas regiões cresceu mais rapidamente do que as dos governos das regiões mais desenvolvidas. Ou seja, a história real foi exatamente inversa da que ele relata.
Como fica evidente, a verdade está de um lado, Ciro Gomes está de outro; de um lado, estão os fatos; do outro, a imaginação fértil deste senhor, especialmente quando se refere a mim. Às vezes, suspeito que seja um caso clínico.
DO BLOG DO JOSE SERRA

SALVE-SE QUEM PUDER! SUPERLOTAÇÃO NAS PRISÕES BRASILEIRAS LEVA AUTORIDADES A LIBERTAR TODOS OS BANDIDOS!

Na iminência de uma explosão demográfica na colônia penal de Porto Velho, as autoridades locais não vacilaram: abriram as portas da cadeia e mandaram presos para casa. Nos últimos três meses, 315 condenados, usando tornozeleiras eletrônicas, passaram a cumprir prisão domiciliar. Não por merecimento, mas pela incapacidade de abrigar tanta gente num lugar insalubre e com risco de desabamento.
Mas Rondônia, palco de rebeliões sangrentas que chocaram o país, não é exceção. No mês que vem, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) concluirá um diagnóstico inédito sobre a situação das cadeias do Brasil. O trabalho, fruto de inspeções mensais iniciadas em janeiro por todos os promotores das varas de Execuções Penais, mostrará com números exatos e outros detalhes aquilo que o senso comum já desconfiava: as prisões estão superlotadas, como uma panela de pressão prestes a romper.
Em sete dos estados mais críticos do país, o excedente chega a quase 35 mil detentos. O sistema de vistorias mensais nos presídios brasileiros foi instituído pela Resolução 56/2010 do CNMP. As planilhas estaduais, à medida que são fechadas, revelam o tamanho do problema. No Rio, as cadeias abrigaram em setembro 2.279 presos além da capacidade máxima. Em Rondônia, foram mais de três mil excedentes, 50% acima do limite. No Rio Grande do Sul, havia 9,7 mil presos a mais. Em Alagoas, 1.500. Como as obras de reforma e ampliação do sistema não dão conta da demanda, Justiça e governos estaduais estão buscando alternativas para evitar o pior. Uma delas é abrir as trancas das celas. Leia MAIS
DO BOG DO ALUIZIO AMORIM

GLEISE HOFFMANN - Ministério de Salto Alto,

Em entrevista à jornalista Elaine Souza da FOLHA DE LONDRINA deste domingo, a "poderosa"(?) Ministra da Casa Civil  GLEISE HOFFMANN também fez uma declaração mais modesta à  gerentona Dilma:

"Sempre a admirei como mulher e profissional, uma das mais competentes que conheci"

Só  faltou completar -  "Eu  te  amo Dilma".

Bem que di




DO B. DO FERRA MULA

LULA - QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ... O IMPERADOR DA MEDIOCRIDADE

"Bolsa corrupção" propõe desconto de 80% em multas de deputados e gera protestos no Piauí

A aprovação de um projeto de lei que prevê desconto de até 80% no pagamento das multas aplicadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) por irregularidade a gestores públicos está causando protestos no Piauí. Apelidado de “bolsa corrupção” por manifestantes contrários, o projeto ainda precisa da sanção do governador Wilson Martins (PSB) para se tornar lei.
O projeto é de autoria do vice-presidente do Legislativo, o deputado Ismar Marques (PSB), que se tornou alvo de ataques de movimentos sociais e na internet. A proposta foi aprovada na Assembleia Legislativa no último dia 9, com parecer favorável do deputado Edson Ferreira (PSD), da Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação. Apenas um parlamentar votou contra. O projeto aprovado está em processo de análise na Procuradoria Geral do Estado.
Segundo o texto aprovado, as multas aos gestores públicas serão reduzidas em até 80%, se forem quitadas até setembro de 2012; 70%, até outubro; 60%, até novembro; e 50%, até o final de dezembro de 2012. O projeto não faz distinção de casos e vale para todas as irregularidades, inclusive desvio de verbas públicas.

Protestos

A aprovação do projeto teve reação contrária do próprio TCE, que nesta quinta-feira (17) aprovou um documento --que será encaminhado ao governador– alegando a inconstitucionalidade da lei e que a sanção governamental poderia incentivar a malversação de verbas públicas. Os conselheiros pedem o veto total do projeto.
O movimento Força Tarefa, que faz o combate à corrupção no Piauí, também lançou um manifesto de repúdio à aprovação do projeto, afirmando que “os corruptos com certeza louvaram a iniciativa.”
“O deputado, com sua iniciativa, homenageia os maus administradores e estimula a pratica de ações contra o erário. Este comportamento do deputado Ismar Marques vai contra todos os esforços da sociedade para banir e punir da vida pública políticos que não respeitam o erário. Não vamos aceitar esta lei de braços cruzados”, diz o texto.
O movimento fez um pedido para que todas as pessoas enviem e-mail para o deputado autor da proposta para que “manifestem sua indignação.” Único parlamentar a votar contra a proposta, o deputado Firmino Filho (PSDB) também criticou a aprovação do “bolsa corrupção” e lembrou de um projeto que institui a necessidade da ficha limpa para ingresso no serviço público piauiense tramita no Legislativo desde o início do ano, com previsão de votação apenas para 2012.
"Curiosamente esse projeto que reduz o valor das multas tramitou em duas semanas. Quando a Assembleia aprova um projeto desses está provando que é conivente com os maus gestores. A Assembleia precisa responder aos anseios da população", afirmou. Segundo o projeto do deputado, os “fichas-suja” não poderão assumir cargos de primeiro e segundo escalões do Estado. A medida valerá, se aprovada, para todos os poderes.

“Indústria de multas”

Autor do projeto, o deputado Ismar Marques afirmou ao UOL Notícias que a proposta não estimula a corrupção e combate o que chamou de “indústria de multas do TCE”. “O objetivo com o projeto é abrir uma discussão, que agora vai aumentar, independentemente de o governador vetar ou não. Já que o TCE se manifestou contra, vou requerer uma discussão mais profunda sobre essas multas. Hoje, a lei orgânica do TCE dá um cheque em branco para aplicação de multas, ao bel prazer, por pequenas infrações”, disse.
Ismar Marques assegurou que vai requerer informações sobre quantas multas foram aplicadas, qual o valor arrecadado e onde foi parar o dinheiro. “Quero saber a que as multas se referem. Um dos exemplos emblemáticos que temos aqui é um ex-gestor de Câmara que atrasou a entrega de um balancete e foi multado em R$ 6.000. É um verdadeiro absurdo. Sou advogado, já fui promotor e prefeito, nunca tive contas rejeitadas, mas sou contra esse injustiça que está se cometendo aqui”, disse
O deputado defendeu o combate à corrupção e a punição de gestores que desviam recursos públicos. “Não sou contra penalidades, sou contra a indústria de multas que foi criada aqui no Piauí. Quando tem desvio de recurso, o gestor tem que devolver o dinheiro. Sou a favor também que, em casos de corrupção, se mande o processo ao MP [Ministério Público], e que se puna conforme a lei”, afirmou Marques.
“Aqui, vereadores, que são trabalhadores rurais, pescadores, pessoas pobres, de cidades pequenas, que por um deslize de atrasar uma prestação de contas ou um documento, sofrem com multas exorbitantes”, alegou, citando “muitas vezes os documentos estão nas mãos do adversário”, o que inviabiliza o cumprimento dos prazos.
 Carlos Madeiro
Do UOL Noticias, em Maceió