sexta-feira, 25 de maio de 2012

O povo não é bobo.

"Eu conto com cada um de vocês. Vamos vencer as eleições, nós do PSDB ao lado dos nossos aliados, em mais de 90% de Minas Gerais, para dizer chega de PT, chega de falácia, chega de corrupção. É hora da ética e do trabalho." - Aécio Neves, em discurso ontem.


Enquanto isso, a aliança de Aécio com o PT continua em Belo Horizonte... Pela terceira eleição consecutiva o prefeito é do PT ou PSB, não restando nem ao lugar de vice para os tucanos...
Aécio também falou que Minas vai mudar o Brasil... Leia mais aqui.
DO CELEAKS

Alexandre, Alexandre, quae te dementia cepit?


Alexandre Vidal Porto
Alexandre Vidal Porto é um diplomata atualmente lotado, é assim que se diz?, na Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
É aquela pasta de Maria do Rosário.
Maria do Rosário é aquela ministra que considera descabido debater direitos humanos em Cuba.
A sua frase, que entra para o lixo da história é esta:

“A marca de Cuba não é a violação de direitos humanos, e sim ter sofrido uma violação histórica, o embargo americano”.

Vidal Porto é, portanto, um funcionário público, que exerce um cargo de governo — o que, entendo, lhe impõe algumas restrições ditadas pelo decoro quando participa do debate público. Também é militante gay — mas contra “a caricatura”. Sei. E isso, claro!, é um direito seu. Pois bem. Esse senhor me envia o seguinte comentário:
“Quanto mais leio o que você escreve, mais apelativo e oportunista o acho. Seus raciocínios são distorcidos e simplórios. Como não quero crer que você seja burro, acho que se trata mesmo de má-fé, que você utiliza para manipular a cambada de — estes sim — ignorantes que elogiam em comentário as tolices virulentas que você escreve.”
Volto
Alexandre, Alexandre, quae te dementia cepit?, para repetir aquele pastor que resolveu se engraçar com um efebo… Comigo, não, violão!
Nesse tipo de coisa, rapaz, é preciso ter a vara mais longa na hora de cutucar. Pois eu acho que você, apesar da pose de pensador alternativo, é burro e de má-fé. Logo, o meu juízo a seu respeito é pior do que o seu a meu.
Entendeu?
Vamos ver por que ele está bravo comigo. Reproduzi no clipping, anteontem, trecho de reportagem da Folha que trata do encontro do petista Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo, com a militância gay do PT. A reportagem informa:
“o grupo propõe uma campanha de incentivo a professores transgêneros nas salas de aula, além da adoção do kit gay (…)”
Dei o seguinte título para o post:
“Haddad se encontra hoje com militância gay do PT: ela quer ‘kit gay’ nas escolas e travestis dando aula”
Vidal Porto resolveu saltar das tamancas. Ele poderia dizer o que há de errado com o título, mas não diz. O texto, por óbvio e como se informa, não é meu. Mas, suponho, ele acha que eu deveria aderir à mesma linguagem militante a que ele aderiu e chamar “travesti” de “transgênero”.
Não vou!
A palavra não foi incluída na mais recente edição do “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa”.
Ele ficou irritado porque puxei para o título o que é a essência da notícia. Desde que Haddad se fez candidato, tenta driblar esse tema.
Autorizou o kit gay quando ministro, começou a distribuí-lo e agora nega a responsabilidade.
A dita “comunidade gay”, da qual Vidal faz parte, nunca se conformou com isso. O que este senhor não suporta é a clareza.
Mas volto a seu comentário malcriado. “Quanto mais leio o que você escreve…” Então me lê? É uma obsessão? Fá-lo por algum prazer mórbido? Procure o texto de um outro já que a obra deste escriba não o satisfaz, ora essa! Como naquele bolero de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, cantarolo pra você, Vidal:
Que queres tu de mim
Que fazes junto a mim
Se tudo está perdido amor
Que mais me podes dar
Se nada tens a dar
Que a marca de uma nova dor

Eu nunca o li, por exemplo. A gente pode manter uma relação que, no Itamaraty, chamariam de “reciprocidade”.
Que tal, hein?
Você faz comigo o que eu faço com você.
Huuummm?
Eu não o leio, você não me lê?

Meus raciocínios são “distorcidos e simplórios”?
É mesmo?
E os seus são os de um militante, que acredita que os que não comungam de suas teses ou não pensaram o suficiente ou são movidos a má-fé — o que é um juízo tipicamente totalitário.
Quanto a chamar os leitores deste blog de “cambada”…
Eles terão com você a elegância que você não teve com eles.

Deixe que lhe diga algumas coisas, rapaz: eu e meus leitores, pouco importa o que pensemos (e cada um pensa por si mesmo), não o fazemos patrocinados pelo dinheiro público.
Faltam-lhe, para ser um servidor do estado, moderação, isenção, equilíbrio e vergonha na cara.
Eu sou um dos milhões de brasileiros que pagam o seu salário, seu bobalhão!
Dobre a sua língua!

Na sua função, é uma obrigação respeitar o ponto de vista de todos os brasileiros, guardados os parâmetros da legalidade.
Numa república verdadeiramente democrática, esse seu comentário deveria lhe render demissão sumária. Mas não na Repúbica dos Companheiros, que abriga a boçalidade militante, a sua inclusive.
De fato, não sou burro.
Mas você é.

Por que não usa a sua fúria contra a sua chefe, essa grande defensora de Cuba, aquele país que perseguiu e persegue os homossexuais, como você?
Esqueça este Reinaldo e vá ler outro, o Arenas.
Eu vou lhe dizer por que você não o faz: porque é covarde; porque não tem coragem de ir à luta; porque prefere ser um militante de uma causa abrigado no conforto que lhe confere o estado.
Sei bem qual é a sua. Você tem uma agenda. E prefere que ela vá sendo aplicada à socapa, na base de eufemismos.
O fato é que um grupo do partido ao qual você presta vassalagem quer o kit gay nas escolas — com todos os seus absurdos, dos morais aos pedagógicos, passando pelos matemáticos — e travestis (sim!) dando aula.
É a palavra que está disponível no “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa”.
Ou, em breve, assistiremos a uma edição extra, revisada por Vidal Porto?

Não posso obrigá-lo a não me ler, é claro!
Mas fica aqui o convite, com sugestão de trilha sonora.
E convido-o também a ler o Código de Conduta dos servidores públicos. Aprenda a ser mais decoroso com o dinheiro público, rapaz!
E melhor fará se me tirar do seu radar.
Até porque nem me assusto nem me intimido com militância organizada.
Na verdade, isso até me anima.
Comentários — Atenção, minha querida “cambada”. Nada de chutar os países baixos de Vidal Porto. Vamos incentivá-lo a procurar páginas na Internet que satisfaçam seus anseios.

25/05/2012
* Que loucura o tomou, senhor?
DO R.DEMOCRATICA

Ministério Público suspende obras de mobilidade para a Copa do Mundo de 2014 em Natal

  • Divulgação/Portal da Copa
    As obras da Arena das Dunas também estão entre as mais atrasadas da Copa As obras da Arena das Dunas também estão entre as mais atrasadas da Copa
O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Norte suspendeu nesta sexta-feira a execução de três obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 em Natal. Essas obras devem facilitar o acesso à Arena das Dunas, local dos jogos na cidade, mas só poderão ser retomadas após a conclusão de novos estudos de impacto ambiental.
De acordo com o MP, os estudos ambientais para a reforma das avenidas Felizardo Firmino de Moura e Industrial João Francisco da Motta, além da construção do Viaduto da Urbana, não cumpriam a legislação municipal. Por isso, o órgão fez um acordo com a Prefeitura de Natal para que novos estudos sejam realizados antes que as obras recomecem.
Ficou acertado também que audiências públicas serão realizadas antes da retomada das obras. Remoções que terão de ser feitas para as construções também estão paralisadas, conforme mandou o MP.
Membros do MP dedicados a acompanhar as obras para a Copa do Mundo em Natal há tempos cobram a Prefeitura de Natal informações sobre as condições que viabilizaram essas obras. A prefeitura tentava negociar com promotores, mas a suspensão foi determinada.
Procurada pelo UOL, a Prefeitura de Natal informou que ainda está tomando ciência de todos os termos da suspensão. Em breve, ela deve se pronunciar sobre o tema.
DO UOL

Ação do Ministério Público Estadual ameaça as obras do Itaquerão

Almir Leite, Marcelo Godoy e Lonardo Maia - estadão.com.br
SÃO PAULO - Uma ação do Ministério Público Estadual é a mais nova ameaça contra o Itaquerão. O promotor Marcelo Camargo Milani, da promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, quer a suspensão imediata da concessão dos incentivos fiscais de R$ 420 milhões e da isenção de tributos, estimada em R$ 42 milhões, fundamentais para a viabilidade financeira da obra. Além disso, pretende obrigar o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), o Corinthians e a Construtora Odebrecht a pagar R$ 1.742 bilhão aos cofres públicos.

12% da população vive em área com esgoto a céu aberto

Pelo menos 18,5 milhões de pessoas - quase a população de Minas Gerais - vivem em áreas urbanas com esgoto a céu aberto diante de suas moradias. Elas representam 12% da população pesquisada pelo IBGE no levantamento sobre o entorno dos domicílios. Os números do Censo 2010 mostram que 11% das moradias em áreas urbanas estão próximas a valas ou córregos onde o esgoto domiciliar é despejado diretamente. São 5,1 milhões de residências.
Um quarto (24,9%) dos domicílios pobres, com renda per capita mensal de até um quarto do salário mínimo, está diante de esgoto a céu aberto, proporção de cai para apenas 3,8% nas moradias com renda superior a dois salários mínimos por pessoa. Um terço (32,2%) das moradias da Região Norte tem esgoto a céu aberto no entorno. A menor proporção, de 2,9%, está no Centro-Oeste.
Os resultados seriam ainda piores se o levantamento incluísse todos os domicílios de favelas, mas a pesquisa excluiu as 'áreas sem ordenamento urbano regular', equivalente à maior parte do território das favelas. Segundo o IBGE, foram analisados apenas os domicílios que estão em quadras ou quarteirões.
Os recenseadores encontraram 2,3 milhões de domicílios (5% do total), onde vivem 8 milhões de pessoas, com lixo acumulado na parte externa, na data da coleta de dados.
Iluminação e pavimentação
A iluminação pública é o item com melhores resultados e está no entorno de 96,3% dos domicílios. Pavimentação chega a 81,7% das residências, ou seja, quase 20% dos domicílios urbanos brasileiros estão em ruas sem asfalto, paralelepípedo ou outro tipo de pavimentação.
Entre os itens pesquisados, o que teve pior resultado foi a acessibilidade de pessoas que usam cadeiras de rodas. Apenas 4,7% dos domicílios urbanos têm rampa na quadra onde estão localizados. No entorno dos domicílios pobres, de renda de até um quarto do salário mínimo per capita, a proporção é de apenas 1% e chega a 12% nos domicílios com mais de 2 salários mínimos per capita da renda. No Norte e no Nordeste, são apenas 1,6% de residências com rampa para cadeirantes no quarteirão. No Sul e Centro-Oeste, são 7,8%.
MSN-ESTADÃO

JÚLIO SEVERO COMENTA SOBRE A FARSA GLOBO-"FANÁSTICO"-XUXA!

Revelação irá abafar escândalo de filme de pedofilia que vem assombrando sua vida e carreira durante décadas?
No programa Fantástico de domingo passado, Xuxa alegou que sofreu abusos sexuais na infância. Supostamente, foram três homens.
Sua declaração forte trouxe uma alta em sua imagem num momento em que sua carreira já não tem o brilho que tinha antes. O brilho tem sido cada vez mais ofuscado por um sombrio esqueleto em seu armário: Em 1982 ela fez o papel principal do filme “Amor estranho amor”, que contém cenas de pedofilia explícita em que ela seduz um menino.
Xuxa vem travando uma batalha judicial sem tréguas para que o filme, que tem perturbado sua carreira e fama, não seja oficialmente comercializado em DVD. Seus produtores haviam chegado a exigir 100 mil reais por ano para manter o filme “extinto”. O desgaste com o obsceno filme pró-pedofilia tem sido um flagelo na fama e bolso da atriz.
A trajetória de Xuxa, com suas recentes revelações de pedofilia na infância, teve um início com contexto previsível. Sabe-se que ela, por costume da família ou vontade própria, gostava de andar nua dentro de casa quando era menina. Crianças de lares com tais “hábitos” não raramente enxergam com “naturalidade” o sexo.
Qualquer homem moralmente são teria dificuldade de visitar uma casa onde o pai permite que sua filha de oito, dez ou doze anos ande “ao natural”. Não chega a ser “fora do normal” um lar com nudez descarada produzir abusos sexuais. É um ambiente produtor de tentações.
Tais lares, além de tornarem suas crianças vulneráveis aos oportunistas sexuais, não veem nada de errado em revistas pornográficas.
Xuxa não só tinha essa visão, mas também chegou a posar nua para várias revistas pornográficas, inclusive a mais famosa, a Playboy. O que era “natural” para ela acabou também virando fonte de renda.
Mesmo com esse histórico moralmente turbulento, ela acabou entrando no mercado infantil, com um programa primeiramente na TV Manchete e depois na TV Globo, onde dançarinas mirins com trajes curtos e a garotada garantiram para ela e para a TV Globo IBOPE e audiência. Ela passou de coelhinha da Playboy à rainha dos baixinhos.
É uma carreira infantil de sucesso alicerçada em assombrações pornográficas e pedofílicas.
Ela não era, é claro, o exemplo ideal para as crianças. Mas o mundo imundo da TV tem valores inversos de uma família que protege os filhos com valores morais.
Durante o governo de Lula, Xuxa encabeçou a campanha nacional “Não Bata, Eduque!”, lançada por Lula em Brasília. A campanha, de modo ostensivo, buscava a criminalização de pais e mães que aplicam castigos físicos como disciplina para o mau comportamento dos filhos.
Xuxa mostrou sua rebelião a esse mundo com limites para as crianças. Talvez ela anseie um mundo onde as crianças possam tranquilamente andar livres dentro de casa — livres de roupas — e assim estar mais preparadas para ver com naturalidade o sexo e a revista Playboy.
Mas a experiência de uma infância sem limites e sem roupas não trouxe felicidade para a menina Xuxa. Trouxe, pelo que alega ela, estupros. E trouxe, pelo que mostra seu currículo, seu estrelato num filme de pedofilia explícita e participação em revistas pornográficas.
Em todas essas décadas, Xuxa jamais reclamou de ter sofrido peso na consciência pela óbvia incoerência entre sua vida no mercado pornográfico e no mercado infantil. O que importava, talvez, fosse obter dinheiro, fosse de qual fosse a procedência.
Na entrevista ao Fantástico, Xuxa se queixa de um pai ausente, mas quando ela teve oportunidade de fazer diferença na sua vida, ela escolheu ter uma filha sem um pai. Ela determinou que a figura do pai ficasse ausente da vida de sua filha.
Depois de sua recente confissão de abuso sexual na infância, Xuxa deveria abandonar seu ativismo contra os direitos dos pais disciplinarem seus filhos e imporem limites — inclusive o uso de roupas — neles. Abuso e violência não é impor limites nos filhos, conforme hoje esbraveja Xuxa com sua campanha anti-pais, mas a falta de limites.
Seu ativismo agora deveria se limitar aos malefícios da nudez dentro de casa, de como essa prática torna as crianças presas fáceis de pedófilos, do sexo casual e da pornografia.
O ativismo dela deveria também incluir uma campanha de alerta para que os pais bloqueiem toda pornografia em seus lares.
E ela poderia também aproveitar e aparecer novamente no Fantástico para pedir perdão às famílias e crianças do Brasil pelo filme “Amor estranho amor”, onde ela mesma, já adulta consciente e com fome de grana, fez descarada propaganda pró-pedofilia.
DO DILMA ENCICLOPEDOA

Estão chegando em Cabral e Paes

Rede de laranjas da Delta também atuava no Rio de Janeiro
Faxineiras aparecem como sócias das empresas que abasteciam o esquema de Cachoeira

CÁSSIO BRUNO / MAIÁ MENEZES - O GLOBO - RIO

A rede de laranjas que alimentava, com o dinheiro da Delta Construções, o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira não é exclusiva de Goiás e se estendeu ao Rio, sede da empreiteira. Os sócios de duas empresas que sacaram dinheiro da Brava Construções — apontada como fantasma pela investigação da operação Monte Carlo, da Polícia Federal —, são moradores de áreas pobres da cidade e dizem desconhecer por que aparecem como donos das firmas. A Zuk Assessoria Empresarial e a Flexa Factoring Fomento Mercantil, de acordo com a Federal, têm o mesmo endereço, no Centro do Rio, onde há apenas um escritório. As duas empresas eram sediadas lá entre 2008 e 2011, mas nunca funcionaram de fato. Sacaram, juntas, R$ 521 mil.
A auxiliar de serviço gerais Cristina Lacerda de Almeida, de 41 anos, aparece como sócia da Flexa Factoring, que recebeu da Brava Construções R$ 119.442,27. Moradora do Encantado, Zona Norte, Cristina disse ao GLOBO nunca ter ouvido falar da Flexa nem dos recursos. Desempregada há um ano, mora com a mãe e os quatro filhos num casebre alugado por R$ 150 por mês. Ela conta que perdeu identidade e CPF há cinco anos, mas não registrou o fato na delegacia.
— Fiquei surpresa. Nem sei o que falar. Minha ficha não caiu. Acompanho pouco o caso (Cachoeira). Para ser sincera, nem quero ver mais isto na televisão. Sei que tudo vai acabar em pizza — disse Cristina.
Sócios tiveram sigilo bancário quebrado
Outra que figura como sócia da Flexa Factoring é Tatiana Correia Rodrigues, de 26 anos. Moradora do Encantado, ela vive numa vila. O aluguel, segundo o pai dela, que não se identificou, está atrasado há cinco meses. Tatiana está desempregada há três. Com medo, não deu entrevista.

— Ela está abalada. Estamos desorientados. Minha filha perdeu os documentos há quatro anos e assinou documentos que não lembra o que eram. Tenho certeza que não tem nada a ver com isso — afirmou o pai de Tatiana.
Já Maria Aparecida Corrêa, de 40 anos, moradora de um conjunto habitacional na Piedade, Zona Norte, é sócia da Zuk Assessoria Empresarial, que recebeu da Brava Construções R$ 401.887,04. Ela disse ter assinado procuração e reconhecido firma há quatro anos, quando trabalhava em uma padaria. O documento foi dado a uma pessoa que prometeu conseguir um financiamento — e que nunca mais viu.
— Fui burra e idiota. Eu queria sair do aluguel e dar uma vida melhor para a minha filha. Fui na confiança porque ele era cliente da padaria e, depois disso, ele desapareceu.
Aparecida é auxiliar de serviços gerais e recebe R$ 640. O marido, autônomo, não tem salário fixo.
— Nem sei quem é Cachoeira. Nunca ouvi falar de empresa. É horrível. Minha conta está no vermelho.
O outro sócio da Zuk é Edivaldo Ferreira Lopes, que mora em Leopoldina (MG). Parentes dele, que vivem no Rio, negam participação.
— Ele é ajudante de caminhão e pobre. Devem ter usado os documentos para ele ser laranja — afirmou a cunhada Germana Ramos.
Os sigilos bancário e fiscal da Zuk e da Flexa Factoring e de seus sócios Cristina Lacerda de Almeida, Tatiana Correia Rodrigues, Edivaldo Ferreira Lopes e Maria Aparecida Corrêa foram quebrados em 2011, na Operação Monte Carlo. E vai de 1º de janeiro de 2010 a 1º de agosto de 2011. De acordo com os autos da operação Montecarlo, "diligências financeiras e fiscais" serão feitas em torno dos "responsáveis pela manutenção financeira da suposta organização criminosa".
A Brava Construções e a Alberto Pantoja foram abastecidas exclusivamente com recursos da Delta. Ao todo, movimentaram R$ 39 milhões.
DO GENTE DECENTE

Sò agora MPF?

É por causa disto que os bandidos se dão bem.
Apostam na lentidão de uma máquina burra, pusilânime, arrogante, lerda e lenta.

Vejam o STF por exemplo.
Lá dentro daquele suntuoso prédio, trabalha meio Brasil.
É funcionário que dá gosto.
E o que acontece?
Lewandowiski leva quase seis meses para APENAS REVISAR o que já está pronto e ainda tem o cinismo de dizer que "TODA A SUA EQUIPE ESTÁ TRABALHANDO DURO" para que ele possa elaborar seu voto.
Bastaria apenas fazer o que se faz de costume: CONTROL V + CONTROL C.
Principalmente quando se trabalha em cima de um trabalho feito pelo Sr Procurador ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA.

MPF pede abertura de ação contra ex-ministro Wagner Rossi
Ressarcimento é de valores que podem somar R$ 3 milhões desviados na Agricultura

O GLOBO - BRASÍLIA

logo_oGloboO Ministério Público Federal do Distrito Federal entrou nesta quinta-feira com pedido de ressarcimento de cerca de R$ 3 milhões desviados do Ministério da Agricultura. A fraude, em setembro de 2010, foi empreendida em contrato firmado entre a pasta e a Fundação São Paulo (Fundasp), mantenedora da PUC-SP, contratada sem licitação para capacitar servidores do ministério. A ação de improbidade atinge 12 pessoas, entre elas o ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e o lobista Júlio Fróes.
As denúncias contra Fróes davam conta de que o lobista teria um escritório clandestino dentro do prédio da Agricultura, e teria participado da elaboração de documento que justificou a contratação, sem licitação, da Fundasp. Entre os envolvidos na ação do MP estão professores da PUC e servidores do Mapa.
O MPF também pediu a indisponibilidade dos bens dos acusados, "para assegurar a devolução do dano causado ao erário", e a "condenação dos envolvidos a sanções civis e políticas", de acordo com nota.
Conforme o MPF, a dispensa de licitação para contratação de treinamento na PUC foi indevida, pois o serviço a ser prestado era comum e não exigia especificações técnicas especiais ou diferenciadas. Também havia divergências nas informações sobre a carga horária e o públicos dos cursos.

Em 16 de maio, o juiz determinou a notificação dos acusados para que apresentem defesa prévia. Após o recebimento e análise das manifestações, o juiz decidirá pelo recebimento ou rejeição da ação de improbidade administrativa.
DO GENTE DECENTE

Opinião do Estadão: Incógnitas da transposição dos petralhas

A transposição da roubalheira: A Mãe do PAC, Fernando Bezerra e Paulo Passos, em recente visita à maquete de obra na cidade de Floresta do Navio (PE). Na propaganda, não tem como negar: eles são insuperáveis
Resultados e cumprimento de prazos foi o que a presidente Dilma Rousseff cobrou há três meses do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, quando visitou trechos das caras e arrastadas obras de transposição do Rio São Francisco. Até agora, porém, não se viu nenhum efeito prático da cobrança. Se, pelo menos, essa obra polêmica e de viabilidade econômica e financeira discutível já estivesse parcialmente concluída, como foi várias vezes prometido pelo governo, menores seriam os sofrimentos e os prejuízos da população do Nordeste com a que está sendo considerada a pior seca dos últimos 30 anos. As perdas da agropecuária nordestina podem superar R$ 12 bilhões, calcula Bezerra, à frente do ministério responsável pelas obras de transposição.
Lançada com objetivos políticos pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004, a construção de cerca de 600 quilômetros de canais – para levar parte das águas do São Francisco a áreas do semiárido nordestino, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população e reduzir de maneira significativa o impacto das secas – começou a sair do papel em 2007 e deveria estar concluída em 2010. Mas caminha muito lentamente, nos trechos em que há equipes trabalhando, e o prazo para sua conclusão continua incerto. Talvez termine dentro de 45 meses, se muitos obstáculos forem superados a tempo.
Há alguns meses, a reportagem do Estado percorreu trechos das obras e constatou que, na maioria, elas estavam paradas, com a parte já executada se deteriorando. Na terça-feira (22/5), o ministro Fernando Bezerra reconheceu que, dos 10 lotes da obra, 4 continuam paralisados, mas disse acreditar que, até o fim do ano, todos estarão sendo executados no ritmo máximo.

Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro foi questionado sobre os recursos que estão liberados para as obras de transposição. Dados levantados pelo PSDB indicam que, do valor reservado para a obra no Orçamento de 2012, apenas 2,2% foram utilizados. Bezerra disse que as obras estão sendo executadas com recursos de restos a pagar de anos anteriores, daí a pouca utilização dos valores previstos no Orçamento.
Ainda que a justificativa do ministro seja procedente, o fato é que o projeto está semiparalisado. Uma vez iniciadas, as obras deveriam ser executadas nos prazos previstos. O estado em que se encontra a transposição simboliza o descaso com o uso de recursos públicos pelo governo do PT, pois a paralisação prolongada, além de impedir que a população se beneficie do investimento público, leva à perda de parte do que se fez, exigindo gastos adicionais de recuperação.
As despesas extras acrescentam mais incertezas quanto ao verdadeiro custo, para os contribuintes, desse projeto concebido pela megalomania lulo-petista. Desde o início das obras, houve dúvidas a respeito de seu custo real. Pelo que já se anunciou, a transposição se tornou a obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas ficará ainda mais cara, embora não se saiba quanto mais.
Inicialmente orçadas em R$ 4,7 bilhões, as obras já estão calculadas em R$ 8,2 bilhões, quase o dobro do valor original, na estimativa mais recente. É certo que o custo superará essa estimativa, pois haverá reajustes contratuais, além da contratação de projetos executivos – o que causa estranheza, pois as obras foram iniciadas há cerca de cinco anos -, novos editais para a licitação de R$ 2 bilhões em novas obras e desapropriações de imóveis ao longo do traçado dos dois canais da transposição. Estimava-se que a área a ser desapropriada fosse de 24 mil hectares, mas agora o governo admite que o total alcançara 33 mil hectares. "Os custos se elevaram", reconheceu Bezerra.
O ministro da Integração admitiu que o preço da transposição continua sendo uma incógnita para o governo. É mais uma prova de que, no governo chefiado pelo PT, as obras começam sem que se saiba quanto vão custar, que benefícios trarão, quando vão terminar e, muitas vezes, como nesse caso, sem projetos executivos e sem previsão de áreas a serem desapropriadas. O contribuinte que pague a conta.
DO B DO  ABOBADO

O racha do PT de Pernambuco – Como sempre acontece no partido, para chegar às causas, siga o lixo!

A direção nacional do PT anulou as prévias do partido feitas para decidir quem será o candidato à Prefeitura de Recife. O atual prefeito, João da Costa, venceu Maurício Rands, que acusa irregularidades na composição do colégio eleitoral (ler posts abaixo). O comando do PT nega que tenha havido fraude, mas cancelou o processo mesmo assim, o que é fabuloso.
Quem encostar o peito no coração do PT de Recife vai entender direitinho o PT nacional. De cabo a rabo. O ex-prefeito por dois mandatos João Paulo fez o seu sucessor em 2008, João da Costa, contra a vontade de lideranças graúdas do estado — o atual senador Humberto Costa entre eles. Poucos meses depois, criador e criatura estavam rompidos. Na origem, como é frequente no PT desde os primórdios, estava uma empresa de coleta de lixo. É incrível como petismo e lixo costumam se estreitar num abraço insano.
Quando Costa assumiu, o contrato com a empresa Qualix, que fazia o serviço desde 1985, estava vencendo. Ele prorrogou emergencialmente o contrato para ter tempo de fazer nova licitação. O problema, e aí a convivência com o ex começou a desandar, é que resolveu dar uma xeretada nos valores. O que circulou nos meios políticos da cidade é que não gostou muito do que viu. Havia o que poderia se chamar, como direi?, sobrepreço… Depois de um barafunda legal,  a coleta terminou com a Queiroz Galvão. A partir daí, a cúpula do PT — João Paulo, o antecessor; Humberto Costa e Maurício Rands — começa o trabalho sistemático de desestabilização do “companheiro”.
De fato, a popularidade de João da Costa não anda lá essas coisas. Não é exatamente o preferido do governador Eduardo Campos (PSB) e enfrenta a oposição interna aberta dos petistas graúdos, embora todos eles tenham aliados e cupinchas pendurados na Prefeitura. Há até rancores que nascem de assuntos mais subalternos, como a negativa do prefeito de demitir uma certa funcionária que havia sido contratada em razão de talentos extracurriculares de que desfrutava um figurão do partido. Quando o casal rompeu, o gajo pediu a cabeça da moça. O prefeito não entregou. Por que não dou nomes? Porque sei que é verdade, mas não posso provar. Por que conto mesmo assim? Porque envolve dinheiro público. Sigamos.
É evidente que João da Costa tinha o direito natural de disputar a reeleição, a exemplo do que acontece com todos os que estão em primeiro mandato. A justificativa oficial para haver a troca é a sua impopularidade, que não é maior do que era a de João Paulo ao fim do primeiro mandato, e ninguém tentou defenestrá-lo por isso. A briga, que começou no lixo, se estendeu a outros interesses envolvendo os grupos petistas na cidade.
Rands ganhou uma pasta no governo de Eduardo Campos, que não esconde a simpatia por seu nome e dá a entender que a frente que mantém com o PT pode se desfazer na cidade caso o candidato seja mesmo João da Costa. Rands tentou impugnar alguns delegados na votação das prévias, que obtiveram na Justiça o direito de votar. Ele acusa, então, o adversário interno de ter “judicializado” a disputa, atropelando a instância partidária. Vocês sabem, né? Para o PT, o partido está acima do Poder Judiciário…
Então se chegou a esta situação esdrúxula: queimado desde sempre muito cedo com os caciques do partido em razão do… lixo!, João da Costa passou a ser hostilizado. Tentaram convencê-lo a desistir da disputa e entregar de mão beijada da vaga a Rands, candidato da cúpula do PT de Pernambuco, do PT Nacional e de Campos. Ele se negou a ir para o sacrifício e decidiu disputar as prévias. Venceu. A direção do PT nega que tenha havido fraude, mas cancelou o processo mesmo assim. Se for legal, cancelou por quê?
Desde as primeiras administrações municipais petistas, uma pista continua válida para chegar ao coração do partido: siga o lixo!
PS: No debate das prévias, sobrou baixaria para todo lado. A única coisa que os petistas deixaram de debater foram os problemas de Recife.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA