10/12/2010
às 7:15
Fico cá a me perguntar: onde será que Franklin Martins escondia a sua alma de extrema esquerda durante o governo FHC, quando trabalhava para as Organizações Globo? Demitido da emissora, as antigas paixões afloraram, especialmente depois que assumiu um cargo no governo. Ontem, ele voltou a defender o seu projeto de regulamentação da mídia. Na forma conhecida, o valente quer mesmo é fazer controle de conteúdo. Mas ele diz que ainda não é o texto final. Ontem, mais de uma vez, ele teve a chance de deixar claro o que entende por democracia — e ele não entende nada! Pior: acredita que quem teve “um caminhão de votos” adquire o direito de fraudá-la. Vamos por partes.
Martins participou de uma solenidade em homenagem ao militante político Stuart Angel, morto em 1971. Volto a esse ponto mais tarde. Aproveitou para falar de seu projeto. Lê-se a sua fala na Folha: “Não é censura, as pessoas sabem disso, a regulação precisa ser feita. Tem gente que está com dificuldade de entrar no debate porque acha que não se pode debater a imprensa”. O texto a que o jornal teve acesso evidencia o contrário. Mas atenção para o que vem agora:
“Ainda vou precisar de mais umas duas, três semanas, para mandar para ela [Dilma] o projeto, e aí ela vai ver o que ela faz. Com aquele caminhão de votos que ela teve, ela decide”.
Epa!!!
O “caminhão de voto” não dá a ninguém, por si, o direito soberano de decidir porcaria nenhuma! Aliás, na democracia, não há poderes soberanos. Franklin pulou Montesquieu, coitado!, e caiu direto em Lênin, que não levava essa conversa de eleição a sério. Por isso o nosso pensador não consegue se adaptar ao regime democrático. Com “aquele caminhão de votos que ela teve”, vejam que coisa chata!, será obrigada, não obstante, a decidir segundo os limites que lhe impõem a Constituição. E o texto do companheiro, na versão que veio das trevas para a luz, é a inconstitucional.
Este senhor, definitivamente, tem o juízo perturbado. Há dias, afirmou que a regulação sairia com entendimento ou com confronto, dando uma banana para os críticos. Agora, inventou o direito divino dos presidentes — que seria conferido pelas urnas. Franklin não sabe que, num regime democrático, o governante eleito só pode fazer o que a lei prevê, e a gente, que o elege, pode fazer tudo o que ela não proíbe. É uma invenção muito sábia, essa, que tiranos, tiranetes e seus sequazes não entendem de jeito nenhum!
Dilma recebeu aquele “caminhão de votos” (41% do eleitorado) para seguir a lei, senhor Franklin Martins! E cumpre lembrar que o caminhão de votos que ela não recebeu (59%) é ainda maior. Não! Não será ela a decidir sozinha! Vai ter a companhia da sociedade brasileira, que repudia o controle e a censura. Pô, este senhor teve dinheiro, muito dinheiro, para fazer a televisão de seus sonhos, junto com a Cabocra Cruvinel. E não conseguiu produzir nada além de traço!
As palavras fazem sentido. As de Franklin parecem traduzir uma irritação quase incontida com Dilma, como a dizer que ela não está sabendo, nessa questão, aproveitar o caminhão de votos que teve. Se o caminhão lhe pertencesse, o ministro da Supressão da Verdade passaria com ele sobre as nossas cabeças.
Agora Stuart Angel
Informa Rodrigo Rötzsch na Folha:
“Ao discursar no evento em que foi inaugurada uma placa em homenagem a Stuart Angel na garagem de remo do Flamengo (Angel foi atleta do clube), Franklin se emocionou e parou de falar por duas vezes por não conseguir conter o choro. Os dois foram companheiros no MR-8, movimento que combateu a ditadura militar. Angel foi preso, torturado e morto em 1971, aos 25 anos. Franklin afirmou que Stuart fez parte de uma “juventude maravilhosa”, que cometeu erros como qualquer outra. “Mas, em duas coisas, essa juventude não errou. Não apoiou a ditadura e não ficou esperando o Carnaval chegar para dizer que lutou contra a ditadura.”
Vamos ver. A morte de Angel foi uma brutalidade. Não cabe a menor especulação a respeito. Quem tortura e mata alguém já rendido, sob a guarda do estado, é bandido. É o oposto correspondente de quem pratica ações terroristas, que também mataram muita gente. As mortes de lado e lado não se compensam nem se anulam. Elas se enlaçam no horror.
É justo, compreensível e humano que Franklin chore a morte de seu amigo. Infelizmente, essa não é a regra quando ele fala em homicídio. Sou obrigado a lembrar de novo o trecho de um filme em que ele gargalha ao falar sobre a decisão, tomada pelos terroristas, de matar o embaixador americano Charles Elbrick se o governo não cedesse às exigências dos seqüestradores. Continuo depois.
Como fica claro, todos ali concordam, e Franklin é quem faz a síntese, que a lógica dos terroristas, grupo de que ele fazia parte, era a mesma dos torturadores. Que humanismo é esse que chora seus mortos e tripudia sobre o cadáver dos adversários?
E é preciso fazer correções para que não prospere a farsa. Diz Franklin que lutou contra a ditadura. É verdade: opôs-se à ditadura militar porque queria a ditadura comunista — razão por que a “lógica” dos dois lados era a mesma. Para Fanklin, quem não fez oposição armada “ficou esperando o Carnaval chegar”, como se ela tivesse trazido algo de útil para o país. Ao contrário: serviu apenas para que assassinos de ambos os lados fizessem a sua dança macabra.
Continua a Folha:
O ministro afirmou que a homenagem era uma demonstração de que sua geração saiu vencedora na luta contra a ditadura. “Nós podemos celebrar o que nós fizemos, com todos os nossos erros, os que mataram o Stuart não têm como celebrar à luz do dia”, disse Franklin.
Os que mataram Stuart não têm mesmo o que celebrar. Mas a “geração de Franklin”, se entendermos por isso seqüestrados e assassinos, também não! Celebra a democracia quem ajudou a construí-la. E foram aqueles que, dentro e fora do Brasil, optaram pela resistência pacífica. A democracia brasileira não deve absolutamente nada, nem uma vírgula, à chamada “resistência armada” — que nunca foi “resistência democrática”. Isso é menos do que mito; é uma farsa grotesca.
Sem entender nada de democracia, Franklin também mistifica a história.
Por Reinaldo Azevedo
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
TV estatal iraniana desmente ONG: Sakineh não está livre
O canal estatal iraniano Press TV negou nesta sexta-feira que a iraniana Sakineh Ashtiani tenha sido libertada, como informou na véspera uma ONG alemã . Segundo a emissora, ela apenas acompanhou uma equipe de televisão a sua casa para reconstituir a suposta cena do assassinato do marido, crime do qual é acusada. Ao contrário da vasta campanha publicitária da mídia ocidental de que a assassina confessa Sakineh Mohammadi Ashtiani foi libertada, uma equipe de produção junto com a Press TV organizou com as autoridades judiciais acompanhá-la até sua casa para reconstituir o crime", noticia a emissora, responsável pela divulgação de uma série de imagens da iraniana aparentemente livre ao longo do dia.
. O canal explica que a reconstituição será exibida nesta sexta-feira, no início da noite (horário de Brasília), num programa chamado "Iran Today". O jornal britânico "Guardian" diz que nas propagandas que anunciam a transmissão a iraniana aparece confessando o crime e assumindo que planejou o assassinato do marido.
. O canal explica que a reconstituição será exibida nesta sexta-feira, no início da noite (horário de Brasília), num programa chamado "Iran Today". O jornal britânico "Guardian" diz que nas propagandas que anunciam a transmissão a iraniana aparece confessando o crime e assumindo que planejou o assassinato do marido.
FAÇAM SUAS APOSTAS! PAGANDO PROPRINA PARA DEPUTADOS, O BINGO PASSA OU NÃO PASSA NO FINZINHO DO GOVERNO DO MENSALÃO?
No plenário da Câmara. Deputados acusam lobby dos bingos de comprar parlamentares
A votação da urgência do projeto que legaliza os bingos, na noite desta quarta-feira, na Câmara, foi marcada por acusações de compra de parlamentares pelo lobby do setor. No total, 258 parlamentares votaram a favor da apreciação imediata do texto, apenas um a mais que o mínimo necessário. O deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) disse, durante a sessão, que foi procurado por um funcionário do Ministério da Justiça que queria barrar o projeto e dizia saber que houve pagamento de propina:
- Foi-me dito por esse representante do Ministério da Justiça que muito dinheiro está correndo para que se vote e para que se aprove, ainda nesta semana, matéria referente à legalização dos bingos e dos caça-níqueis nesta legislatura.
Na votação, o mais exaltado ao denunciar a corrupção foi Fernando Chiarelli (PDT-SP).
- No meu entender, quem estiver votando a favor da urgência e a favor do projeto, no linguajar do deputado Marcelo Itagiba, está levando uma graninha para colocar no bolso. A corrupção está rolando solta aqui. Vamos ver ali, no placar, quem está ganhando dinheiro de traficante. Traficante, hoje, eu vi pelo menos uns 200 rodando aqui em Brasília. Eles não estão nos morros do Rio de Janeiro, não. Estão aqui, fazendo lobby para aprovar o bingo. E vão aprovar o bingo, os molequinhos dos traficantes.
Dois deputados do PDT, partido de Chiarelli, estão à frente da pressão pela aprovação dos bingos: Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e João Dado, ambos de São Paulo, circularam pelos corredores da Câmara com dirigentes da Associação Brasileira dos Bingos (Abrabin), tentando convencer colegas da necessidade de votar a urgência para a votação.
Mas há outros pedetistas contra o projeto. Um deles, Miro Teixeira (RJ), fez um discurso duro no plenário e disse ao GLOBO que foi procurado pelos representantes desse lobby.
- Disse a eles que não quero estar na companhia de pessoas que subornam. E digo publicamente também – disse Miro, que, no plenário, após a aprovação da urgência, afirmou que não gostaria de estar na foto ao lado dos vencedores. – Isso não é o PDT. Não foi uma noite agradável e não pode parecer um baile da Ilha Fiscal.
Um acordo dos líderes permitiu a aprovação porque vinculou a apreciação do requerimento de urgência do projeto dos bingos à votação do texto da prorrogação da Lei Kandir, que interessa a governadores. O mérito da proposta para legalizar a modalidade de jogo deve ser votada na semana que vem.
Miro disse que há parlamentares contrariados com a obrigação de votar a favor da urgência da legalização dos bingos para desobstruir a pauta. Esses deputados, segundo ele, vão se opor ao projeto, durante a votação de mérito, na semana que vem. A urgência para o projeto dos bingos já havia sido rejeitada na noite anterior, quando os pró-legalização conseguiram apenas 226 votos. (De O Globo)
A votação da urgência do projeto que legaliza os bingos, na noite desta quarta-feira, na Câmara, foi marcada por acusações de compra de parlamentares pelo lobby do setor. No total, 258 parlamentares votaram a favor da apreciação imediata do texto, apenas um a mais que o mínimo necessário. O deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) disse, durante a sessão, que foi procurado por um funcionário do Ministério da Justiça que queria barrar o projeto e dizia saber que houve pagamento de propina:
- Foi-me dito por esse representante do Ministério da Justiça que muito dinheiro está correndo para que se vote e para que se aprove, ainda nesta semana, matéria referente à legalização dos bingos e dos caça-níqueis nesta legislatura.
Na votação, o mais exaltado ao denunciar a corrupção foi Fernando Chiarelli (PDT-SP).
- No meu entender, quem estiver votando a favor da urgência e a favor do projeto, no linguajar do deputado Marcelo Itagiba, está levando uma graninha para colocar no bolso. A corrupção está rolando solta aqui. Vamos ver ali, no placar, quem está ganhando dinheiro de traficante. Traficante, hoje, eu vi pelo menos uns 200 rodando aqui em Brasília. Eles não estão nos morros do Rio de Janeiro, não. Estão aqui, fazendo lobby para aprovar o bingo. E vão aprovar o bingo, os molequinhos dos traficantes.
Dois deputados do PDT, partido de Chiarelli, estão à frente da pressão pela aprovação dos bingos: Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e João Dado, ambos de São Paulo, circularam pelos corredores da Câmara com dirigentes da Associação Brasileira dos Bingos (Abrabin), tentando convencer colegas da necessidade de votar a urgência para a votação.
Mas há outros pedetistas contra o projeto. Um deles, Miro Teixeira (RJ), fez um discurso duro no plenário e disse ao GLOBO que foi procurado pelos representantes desse lobby.
- Disse a eles que não quero estar na companhia de pessoas que subornam. E digo publicamente também – disse Miro, que, no plenário, após a aprovação da urgência, afirmou que não gostaria de estar na foto ao lado dos vencedores. – Isso não é o PDT. Não foi uma noite agradável e não pode parecer um baile da Ilha Fiscal.
Um acordo dos líderes permitiu a aprovação porque vinculou a apreciação do requerimento de urgência do projeto dos bingos à votação do texto da prorrogação da Lei Kandir, que interessa a governadores. O mérito da proposta para legalizar a modalidade de jogo deve ser votada na semana que vem.
Miro disse que há parlamentares contrariados com a obrigação de votar a favor da urgência da legalização dos bingos para desobstruir a pauta. Esses deputados, segundo ele, vão se opor ao projeto, durante a votação de mérito, na semana que vem. A urgência para o projeto dos bingos já havia sido rejeitada na noite anterior, quando os pró-legalização conseguiram apenas 226 votos. (De O Globo)
"Vai pra casa, Padilha!". Ou vamos gritar: "volta, Gim Argello!".
O desvio de verbas comandando pelo senador Gim Argello(PTB-DF), que fez com que pedisse demissão da relatoria do Orçamento, tal a pressão pública, foi de R$ 3 milhões. O desvio de verbas avalizado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é de R$ 3,2 milhões. É maior. É muito mais grave. Tem o timbre da Presidência da República. Será que ele fez sozinho ou estava cumprindo ordens? A verdade é que a Presidência da República deu aval para que R$ 3,2 milhões fossem literalmente roubados dos cofres públicos. Veja post abaixo. Este blog quer justiça: se o Padilha não cair, vamos abrir um petition online pedindo a volta do Gim Argello, pois tiraram o pobrezinho para Cristo.
BLOG DO CEL
BLOG DO CEL
Rainha da Tainha.
A senadora Ideli Salvatti derrotada fragorosamente pelo DEM de Santa Catarina nas eleições para o governo do estado, recebeu, como consolo, o Ministério da Pesca. Imediatamente, já ganhou um apelido, em função do peixe mais popular do estado: Rainha da Tainha.BLOG DO CEL
COMMENTO: PRA BATER O PREGO E FECHAR O CAIXÃO COM CHAVE DE OURO, SÓ FALTA COLOCAR O TIRIRICA NO MINISTERIO DA EDUCAÇÃO, OH! DEUS TENHA PIEDADE DE NÓS É O DILUVIO.
COMMENTO: PRA BATER O PREGO E FECHAR O CAIXÃO COM CHAVE DE OURO, SÓ FALTA COLOCAR O TIRIRICA NO MINISTERIO DA EDUCAÇÃO, OH! DEUS TENHA PIEDADE DE NÓS É O DILUVIO.
Carta de ministro avaliza liberação de R$ 3,1 milhões
Antônio Cruz/ABr
Ofício atribuído ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais da Presidência) avalizou a liberação de R$ 3,1 milhões a um instituto de fachada.
Injetada no Orçamento da União de 2010 por meio de emendas de parlamentares, a verba escoou do Ministério do Turismo.
O documento que traz a assinatura de Padilha consta do processo levado ao ministério pelo Interbrasil, o instituto beneficiário das liberações.
Deve-se mais esse lote de revelações ao repórter Leandro Colon, que veicula há uma semana notícias sobre malfeitos praticados ao redor no Orçamento.
Tisnado pela suspeição, o senador Gim Argello (PTB-DF) viu-se compelido a renunciar à função de relator do Orçamento da União para no ano de 2011.
O Interbrasil, foco da nova reportagem, apresenta como endereço uma residência assentada no Lago Sul, o bairro mais chique de Brasília.
Não há na casa vestígio de funcionamento de um instituto. Chama-se Antônio Carlos Silva o “diretor fiscal” da entidade.
A verba amealhada na pasta do Turismo migrou do Interbrasil para a caixa registradora de uma firma chamada Vibe Marketing Promocional.
A empresa pertence a André Fratti Silva, filho de Antonio Carlos. Trata-se de um militante do PT. Engajou-se na campanha de Dilma Rousseff.
Datado de 22 de março, o ofício cuja autoria é atribuída a Padilha anota que o Interbrasil “vem [...] funcionando nos últimos 3 anos de forma regular”.
O texto acrescenta que a entidade presta “revelevantes serviços à comunidade”. Coordenador político de Lula, Padilha lida com os congressistas.
Entre suas atribuições está a de gerenciar a liberação de emendas penduradas por deputados e senadores no Orçamento.
Ouvido, Padilha fez uma declaração que adiciona mistério a um caso já rumoroso. O ministro jura que não assinou o tal ofício.
Sustenta que se trata de uma “fraude”. Diz ter requerido ao Ministério da Justiça a abertura de investigação na Polícia Federal.
Uma ex-assessora de Padilha, Crisley Lins, relatou ao repórter coisa diferente. Disse que ela mesma pediu o ofício ao ex-chefe. Contou:
"Ele estava em viagem, embarcando, no avião da FAB. Eu liguei e falei: ‘doutor, estou precisando de uma ajuda. Ele disse ‘manda pra assessoria, que resolve’. Eu redigi e enviei para a assessoria. Recebi do gabinete dele o arquivo eletrônico".
Procurada novamente depois da negativa de Padilha, a ex-assessora manteve sua versão: "Para quê faria um documento com fraude? Eu passei para lá e eles em enviaram documento eletrônico".
O petista Padilha está cotado para permanecer no governo sob Dilma Rousseff. Esperava-se que fosse anunciado junto com os outros ministros palacianos.
Porém, Dilma só autorizou a formalização de dois nomes para o Planalto: Antonio Palocci (Casa Civil) e Gilberto Carbalho (Secretaria-Geral da Presidência).
Nos últimos dias, Padilha voltou a frequentar as manchetes como alternativa para o Ministério da Saúde, posto de sua predileção. Ele é médico sanitarista.
Além da ex-assessora, também o dono da Vike Marketing, destinatária final das verbas do Turismo, atesta a participação de Padilha.
“Foi o ministro que deu a carta”, diz André Fratti, o filho do diretor do Interbrasil, Antonio Carlos.
Alega-se o dinheiro subtraído da bolsa da Viúva, veneranda e desprotegida senhora, foi utilizado em dois projetos.
Num, destinou-se R$ 1,1 milhão a um Festival de Inverno de Brasília. Noutro, borrifaram-se R$ 2 milhões num projeto relacionado aos 50 anos de Brasília.
Considerando-se as contradições que saltam das palavras de Padilha e dos demais protagonistas do caso, a PF tem matéria prima de sobra para uma boa investigação.
Ofício atribuído ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais da Presidência) avalizou a liberação de R$ 3,1 milhões a um instituto de fachada.
Injetada no Orçamento da União de 2010 por meio de emendas de parlamentares, a verba escoou do Ministério do Turismo.
O documento que traz a assinatura de Padilha consta do processo levado ao ministério pelo Interbrasil, o instituto beneficiário das liberações.
Deve-se mais esse lote de revelações ao repórter Leandro Colon, que veicula há uma semana notícias sobre malfeitos praticados ao redor no Orçamento.
Tisnado pela suspeição, o senador Gim Argello (PTB-DF) viu-se compelido a renunciar à função de relator do Orçamento da União para no ano de 2011.
O Interbrasil, foco da nova reportagem, apresenta como endereço uma residência assentada no Lago Sul, o bairro mais chique de Brasília.
Não há na casa vestígio de funcionamento de um instituto. Chama-se Antônio Carlos Silva o “diretor fiscal” da entidade.
A verba amealhada na pasta do Turismo migrou do Interbrasil para a caixa registradora de uma firma chamada Vibe Marketing Promocional.
A empresa pertence a André Fratti Silva, filho de Antonio Carlos. Trata-se de um militante do PT. Engajou-se na campanha de Dilma Rousseff.
Datado de 22 de março, o ofício cuja autoria é atribuída a Padilha anota que o Interbrasil “vem [...] funcionando nos últimos 3 anos de forma regular”.
O texto acrescenta que a entidade presta “revelevantes serviços à comunidade”. Coordenador político de Lula, Padilha lida com os congressistas.
Entre suas atribuições está a de gerenciar a liberação de emendas penduradas por deputados e senadores no Orçamento.
Ouvido, Padilha fez uma declaração que adiciona mistério a um caso já rumoroso. O ministro jura que não assinou o tal ofício.
Sustenta que se trata de uma “fraude”. Diz ter requerido ao Ministério da Justiça a abertura de investigação na Polícia Federal.
Uma ex-assessora de Padilha, Crisley Lins, relatou ao repórter coisa diferente. Disse que ela mesma pediu o ofício ao ex-chefe. Contou:
"Ele estava em viagem, embarcando, no avião da FAB. Eu liguei e falei: ‘doutor, estou precisando de uma ajuda. Ele disse ‘manda pra assessoria, que resolve’. Eu redigi e enviei para a assessoria. Recebi do gabinete dele o arquivo eletrônico".
Procurada novamente depois da negativa de Padilha, a ex-assessora manteve sua versão: "Para quê faria um documento com fraude? Eu passei para lá e eles em enviaram documento eletrônico".
O petista Padilha está cotado para permanecer no governo sob Dilma Rousseff. Esperava-se que fosse anunciado junto com os outros ministros palacianos.
Porém, Dilma só autorizou a formalização de dois nomes para o Planalto: Antonio Palocci (Casa Civil) e Gilberto Carbalho (Secretaria-Geral da Presidência).
Nos últimos dias, Padilha voltou a frequentar as manchetes como alternativa para o Ministério da Saúde, posto de sua predileção. Ele é médico sanitarista.
Além da ex-assessora, também o dono da Vike Marketing, destinatária final das verbas do Turismo, atesta a participação de Padilha.
“Foi o ministro que deu a carta”, diz André Fratti, o filho do diretor do Interbrasil, Antonio Carlos.
Alega-se o dinheiro subtraído da bolsa da Viúva, veneranda e desprotegida senhora, foi utilizado em dois projetos.
Num, destinou-se R$ 1,1 milhão a um Festival de Inverno de Brasília. Noutro, borrifaram-se R$ 2 milhões num projeto relacionado aos 50 anos de Brasília.
Considerando-se as contradições que saltam das palavras de Padilha e dos demais protagonistas do caso, a PF tem matéria prima de sobra para uma boa investigação.
Gim Argello já é alvo de dois inquéritos no STF
Ex-relator do Orçamento é investigado sob suspeita de participação em fraude de licitação e crimes como corrupção, peculato e lavagem de dinheiro
09 de dezembro de 2010 | 23h 01
Mariângela Galucci, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Suspeito de envolvimento no esquema revelado pelo Estado de repasse de recursos para empresas fantasmas, o senador Gim Argello (PTB-DF) já é investigado em dois inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Os inquéritos apuram suspeitas de participação em fraude em licitação e crimes como apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na semana passada, o ministro do STF Gilmar Mendes determinou a autuação como inquérito de uma investigação que tinha chegado ao tribunal em 2008. Conforme um documento encaminhado ao Supremo em 2009, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, afirmava que a investigação era destinada a apurar suposta prática de crime decorrente de dispensa indevida de licitação.
O problema teria ocorrido na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde Gim Argello já atuou como deputado distrital e presidente da Casa. De acordo com o procurador, a pretexto de atualizar o parque de informática, teria sido firmado um contrato com o objetivo de locar equipamentos e serviços de uma empresa.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o contrato teria sido rescindido meses antes do final do prazo de execução, mediante uma indenização simulada, o que teria resultado na compra direta dos equipamentos.
A outra investigação chegou ao STF em 2007. Nela, é apurado o suposto envolvimento do senador com crimes de apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro As suspeitas serão investigadas nos inquéritos. Se o MPF concluir que há indícios suficientes de participação do parlamentar poderá denunciá-lo no STF. Se a denúncia for apresentada, os ministros do Supremo se reunirão para decidir se aceitam ou não. Se ela for aceita, será aberto um processo criminal contra o senador.
Em nota oficial, a assessoria de imprensa de Gim Argello diz que o senador tem confiança na Justiça e não fará comentários sobre "campanha que vem sendo orquestrada contra ele".
"Não há um processo criminal, apenas uma investigação (inquérito). Desta forma, não há formalização de denúncia pelo procurador-geral da República", sustenta a nota. "Todo cidadão, num Estado Democrático de Direito, pode ser investigado. No tempo certo, no foro adequado e da forma necessária, o senador será instado a manifestar-se e as respostas serão dadas, para sanar quaisquer dúvidas da Justiça e dos cidadãos do DF", conclui.
COMENTO:
OPA ENTREGARAM O SITIO DE BANANAS AO MACACO, NOSSOS REPRESENTANTES NO CONGRESSO ESTÃO DE BRINCADEIRA, GOZANDO DE NOSSA CARA, NOS FAZENDO DE IDIOTAS, BRASILEIROS, ESTUDANTES, FORÇAS ARMADAS, OAB, CNBB, UNE,MIDIA, DEMAIS FORÇAS ORGANIZADAS, PRECISAMOS DAR UM BASTA NESTA FALTA DE VERGONHA ESTÃO DESTRUINDO NOSSO VALORES E O FUTURO DOS NOSSOS JOVENS, ESTE PAIS ESTA VIRANDO E SE TORNANDO UM PAIS SEM IDENTIDADE SEM RUMO E SEM CONCEITO PRECISAMOS AGIR ENQUANTO HÁ TEMPO.
09 de dezembro de 2010 | 23h 01
Mariângela Galucci, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Suspeito de envolvimento no esquema revelado pelo Estado de repasse de recursos para empresas fantasmas, o senador Gim Argello (PTB-DF) já é investigado em dois inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Os inquéritos apuram suspeitas de participação em fraude em licitação e crimes como apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na semana passada, o ministro do STF Gilmar Mendes determinou a autuação como inquérito de uma investigação que tinha chegado ao tribunal em 2008. Conforme um documento encaminhado ao Supremo em 2009, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, afirmava que a investigação era destinada a apurar suposta prática de crime decorrente de dispensa indevida de licitação.
O problema teria ocorrido na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde Gim Argello já atuou como deputado distrital e presidente da Casa. De acordo com o procurador, a pretexto de atualizar o parque de informática, teria sido firmado um contrato com o objetivo de locar equipamentos e serviços de uma empresa.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o contrato teria sido rescindido meses antes do final do prazo de execução, mediante uma indenização simulada, o que teria resultado na compra direta dos equipamentos.
A outra investigação chegou ao STF em 2007. Nela, é apurado o suposto envolvimento do senador com crimes de apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro As suspeitas serão investigadas nos inquéritos. Se o MPF concluir que há indícios suficientes de participação do parlamentar poderá denunciá-lo no STF. Se a denúncia for apresentada, os ministros do Supremo se reunirão para decidir se aceitam ou não. Se ela for aceita, será aberto um processo criminal contra o senador.
Em nota oficial, a assessoria de imprensa de Gim Argello diz que o senador tem confiança na Justiça e não fará comentários sobre "campanha que vem sendo orquestrada contra ele".
"Não há um processo criminal, apenas uma investigação (inquérito). Desta forma, não há formalização de denúncia pelo procurador-geral da República", sustenta a nota. "Todo cidadão, num Estado Democrático de Direito, pode ser investigado. No tempo certo, no foro adequado e da forma necessária, o senador será instado a manifestar-se e as respostas serão dadas, para sanar quaisquer dúvidas da Justiça e dos cidadãos do DF", conclui.
COMENTO:
OPA ENTREGARAM O SITIO DE BANANAS AO MACACO, NOSSOS REPRESENTANTES NO CONGRESSO ESTÃO DE BRINCADEIRA, GOZANDO DE NOSSA CARA, NOS FAZENDO DE IDIOTAS, BRASILEIROS, ESTUDANTES, FORÇAS ARMADAS, OAB, CNBB, UNE,MIDIA, DEMAIS FORÇAS ORGANIZADAS, PRECISAMOS DAR UM BASTA NESTA FALTA DE VERGONHA ESTÃO DESTRUINDO NOSSO VALORES E O FUTURO DOS NOSSOS JOVENS, ESTE PAIS ESTA VIRANDO E SE TORNANDO UM PAIS SEM IDENTIDADE SEM RUMO E SEM CONCEITO PRECISAMOS AGIR ENQUANTO HÁ TEMPO.
Documento que deu aval a entidade fantasma foi assinado por ministro
Documento que deu aval a entidade fantasma foi assinado por ministro
Alexandre Padilha (Relações Institucionais) assinou carta que permitiu o instituto que só existe no papel viabilizar convênios de R$ 3,1 milhões, sem licitação, com Ministério do Turismo; ministro alega fraude e pede investigação da PF
09 de dezembro de 2010 | 23h 01
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
Cópia. Documento foi feito em papel timbrado da Presidência
BRASÍLIA - Um documento que leva a assinatura do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi usado para aprovar convênios de R$ 3,1 milhões em favor de uma entidade fantasma no Ministério do Turismo. O papel com a assinatura do ministro tem data de 22 de março deste ano e está anexado ao processo que Instituto Brasil de Arte, Esporte, Cultura e Lazer (Inbrasil) apresentou ao ministério para obter a liberação de verbas.
O Inbrasil só existe no papel. É mais uma entidade de fachada que negociou para assumir um estatuto antigo e intermediar, sem licitação, convênios com o governo federal, conforme revela o Estado em reportagens publicadas desde domingo.
O ofício com a assinatura do ministro diz que o Inbrasil "vem de acordo com o seu estatuto funcionando nos últimos 3 anos de forma regular prestando relevantes serviços à comunidade".
O Inbrasil está registrado na casa do publicitário Antônio Carlos Silva, num bairro nobre de Brasília. Ele aparece como "diretor fiscal" do instituto. Mas o endereço é apenas um rito burocrático. Lá não funciona nenhum instituto. A entidade foi criada para ajudar turbinar os negócios da Vibe Marketing Promocional, de André Fratti Silva, filho de Antonio Carlos. Fratti Silva é militante petista e se engajou na campanha de Dilma Rousseff.
A empresa executa os convênios doInbrasil com o governo. Usa o Inbrasil só para conseguir os recursos públicos sem precisar de concorrência. Esse instituto recebeu, por exemplo, R$ 1,1 milhão para realizar o Festival de Inverno de Brasília, organizado pela Vibe Marketing em junho. Outros R$ 2 milhões foram liberados para um projeto sobre os 50 anos de Brasília, idealizado pela Vibe e que ainda não foi executado. Tudo sem licitação.
Uma ex-assessora de Padilha, Crisley Lins, contou ao Estado que pediu ao ministro para assinar uma declaração atestando o funcionamento do Inbrasil. Esse tipo de documento, com respaldo de alguma autoridade, é exigido pelos ministérios para a abertura do cofre. Ex-assessora do ministro, Crisley hoje trabalha para o deputado Paulo César (PR-RJ) que, embora seja do Rio, destinou R$ 300 mil de suas emendas orçamentárias para o evento do Inbrasil em Brasília.
Esplanada
Cotado para ser ministro do governo de Dilma Rousseff , Padilha é o interlocutor do governo na negociação de emendas parlamentares. Crisley Lins trabalhou com Padilha em 2007 na subchefia de Assuntos Federativos, quando ele comandava essa área no Planalto. Ela detalhou à reportagem como abordou o ministro sobre a assinatura a favor do Inbrasil: "Ele estava em viagem, embarcando, no avião da FAB. Eu liguei e falei: ‘doutor, estou precisando de uma ajuda. Ele disse ‘manda pra assessoria, que resolve’. Eu redigi e enviei para assessoria. Eu recebi do gabinete dele o arquivo eletrônico", disse à reportagem, em conversa gravada.
Em nota ao Estado, o ministro afirmou que não assinou o documento e que pediu ao Ministério da Justiça para que a Polícia Federal investigue o que, segundo ele, é uma "fraude". Na terça-feira, Padilha defendeu que as denúncias contra o senador Gim Argello sobre envolvimento com instituto fantasmas fossem investigadas "até o fim". Gim renunciou à relatoria do Orçamento de 2011 após as revelações do Estado de emendas dele para entidades fantasmas.
A declaração que leva a assinatura de Padilha diz que a entidade funciona há três anos, mas o Inbrasil existe desde fevereiro de 2009, quando assumiu o estatuto do Instituto Cidadania Esportiva, mudou o nome e passou a buscar contratos com a União.
O presidente escolhido foi Sérgio Eustáquio Assunção, considerado inelegível pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por irregularidades no Ministério da Cultura quando coordenador-geral de Audiovisual, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
COMENTO:
MAIS UM NA RATOEIRA É FANTASTICO A CAPACIDADE QUE TEM ESTE GOVERNO PARA A CORRUPÇÃO
ESTE POVO ESTA DOENTE E PRECISA URGENTE DE INTERNAÇÃO, CADÊ A OPOSIÇÃO? MINISTERIO PUBLICO,STJ, OAB, SOCORRO!!!!!! POLICIA!!!!!!!!!!!!!!! ASSATARAM MEU PAISSSSSSSSSSSSS.
Alexandre Padilha (Relações Institucionais) assinou carta que permitiu o instituto que só existe no papel viabilizar convênios de R$ 3,1 milhões, sem licitação, com Ministério do Turismo; ministro alega fraude e pede investigação da PF
09 de dezembro de 2010 | 23h 01
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
Cópia. Documento foi feito em papel timbrado da Presidência
BRASÍLIA - Um documento que leva a assinatura do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi usado para aprovar convênios de R$ 3,1 milhões em favor de uma entidade fantasma no Ministério do Turismo. O papel com a assinatura do ministro tem data de 22 de março deste ano e está anexado ao processo que Instituto Brasil de Arte, Esporte, Cultura e Lazer (Inbrasil) apresentou ao ministério para obter a liberação de verbas.
O Inbrasil só existe no papel. É mais uma entidade de fachada que negociou para assumir um estatuto antigo e intermediar, sem licitação, convênios com o governo federal, conforme revela o Estado em reportagens publicadas desde domingo.
O ofício com a assinatura do ministro diz que o Inbrasil "vem de acordo com o seu estatuto funcionando nos últimos 3 anos de forma regular prestando relevantes serviços à comunidade".
O Inbrasil está registrado na casa do publicitário Antônio Carlos Silva, num bairro nobre de Brasília. Ele aparece como "diretor fiscal" do instituto. Mas o endereço é apenas um rito burocrático. Lá não funciona nenhum instituto. A entidade foi criada para ajudar turbinar os negócios da Vibe Marketing Promocional, de André Fratti Silva, filho de Antonio Carlos. Fratti Silva é militante petista e se engajou na campanha de Dilma Rousseff.
A empresa executa os convênios doInbrasil com o governo. Usa o Inbrasil só para conseguir os recursos públicos sem precisar de concorrência. Esse instituto recebeu, por exemplo, R$ 1,1 milhão para realizar o Festival de Inverno de Brasília, organizado pela Vibe Marketing em junho. Outros R$ 2 milhões foram liberados para um projeto sobre os 50 anos de Brasília, idealizado pela Vibe e que ainda não foi executado. Tudo sem licitação.
Uma ex-assessora de Padilha, Crisley Lins, contou ao Estado que pediu ao ministro para assinar uma declaração atestando o funcionamento do Inbrasil. Esse tipo de documento, com respaldo de alguma autoridade, é exigido pelos ministérios para a abertura do cofre. Ex-assessora do ministro, Crisley hoje trabalha para o deputado Paulo César (PR-RJ) que, embora seja do Rio, destinou R$ 300 mil de suas emendas orçamentárias para o evento do Inbrasil em Brasília.
Esplanada
Cotado para ser ministro do governo de Dilma Rousseff , Padilha é o interlocutor do governo na negociação de emendas parlamentares. Crisley Lins trabalhou com Padilha em 2007 na subchefia de Assuntos Federativos, quando ele comandava essa área no Planalto. Ela detalhou à reportagem como abordou o ministro sobre a assinatura a favor do Inbrasil: "Ele estava em viagem, embarcando, no avião da FAB. Eu liguei e falei: ‘doutor, estou precisando de uma ajuda. Ele disse ‘manda pra assessoria, que resolve’. Eu redigi e enviei para assessoria. Eu recebi do gabinete dele o arquivo eletrônico", disse à reportagem, em conversa gravada.
Em nota ao Estado, o ministro afirmou que não assinou o documento e que pediu ao Ministério da Justiça para que a Polícia Federal investigue o que, segundo ele, é uma "fraude". Na terça-feira, Padilha defendeu que as denúncias contra o senador Gim Argello sobre envolvimento com instituto fantasmas fossem investigadas "até o fim". Gim renunciou à relatoria do Orçamento de 2011 após as revelações do Estado de emendas dele para entidades fantasmas.
A declaração que leva a assinatura de Padilha diz que a entidade funciona há três anos, mas o Inbrasil existe desde fevereiro de 2009, quando assumiu o estatuto do Instituto Cidadania Esportiva, mudou o nome e passou a buscar contratos com a União.
O presidente escolhido foi Sérgio Eustáquio Assunção, considerado inelegível pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por irregularidades no Ministério da Cultura quando coordenador-geral de Audiovisual, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
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MAIS UM NA RATOEIRA É FANTASTICO A CAPACIDADE QUE TEM ESTE GOVERNO PARA A CORRUPÇÃO
ESTE POVO ESTA DOENTE E PRECISA URGENTE DE INTERNAÇÃO, CADÊ A OPOSIÇÃO? MINISTERIO PUBLICO,STJ, OAB, SOCORRO!!!!!! POLICIA!!!!!!!!!!!!!!! ASSATARAM MEU PAISSSSSSSSSSSSS.
O que a Unicamp vai ganhar carimbando o diploma fake do novo ministro da Ciência Tecnologia?
Para aceitar que um ex-aluno, que já está jubilado, seja reintegrado e defenda uma tese de doutorado depois de 20 anos que cursou os créditos, só mesmo por muito dinheiro. Dinheiro para pesquisa? Mais bolsas do CNPq? O que a Unicamp está ganhando para "lavar" o currículo de Aloísio Mercadante, que chegaria ao Ministério da Ciência e Tecnologia sem ter doutorado? Clique no selo ao lado e conheça a história do doutorado fake do Mercadante.
B. DO CEL
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