segunda-feira, 20 de agosto de 2012

NÃO SOU NEM NEGRO, NEM ÍNDIO, NEM GAY, NEM ASSALTANTE, NEM GUERRILLHEIRO, NEM INVASOR

Como Faço??
Sou Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero…
Hoje, tenho eu a impressão de que o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos. Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior. Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros – não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também – passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados. Aos ‘quilombolas’, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito. Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências – algo que um cidadão comum jamais conseguiria! Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse ‘privilégio’, porque cumpre a lei. Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para ‘ressarcir’ aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos. E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema? Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios. ( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo ). Para os que desconhecem este é o :
Inciso IV do art. 3° da CF a que se refere o Dr. Ives Granda, em sua íntegra: “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” Assim, volta a ser atual, ou melhor nunca deixou de ser atual, a constatação do grande Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86) 
DO R.DEMOCRATICA

Poste só tem um.

O PT e Lula, depois da eleição de Dilma, que foi trabalhada na mídia durante dois anos, no maior espetáculo de uso da máquina pública da história deste país, além de ser sustentada pela maior sucessão de crimes eleitorais cometidos por um presidente no exercício do cargo, acharam que qualquer poste seria eleito nas prefeituras do país. E lançaram Fernando Haddad em São Paulo, Adão Villaverde em Porto Alegre e Marcos Pochmann em Campinas. O primeiro não passa de 10% dos votos,o segundo anda por volta de 5% e o terceiro amarga 1% nas intenções de voto. Haddad é tão somente o Pai do Kit Gay, o que é muito diferente de ser a Mãe do PAC. Haddad não pode espalhar que Serra ou Russomanno vão acabar com a Bolsa Família. O PT e Lula esbanjaram na soberba e na falta de modéstia. Poste só tem um: Dilma. 
DO CELEAKS

Saiu o GIBI: 'LULA o PAI do MENSALÃO'. Confiram:

A Folha de São Paulo publicou hoje a história do maior crime político deste país, mostrando que Lula foi o Pai do Mensalão. Já nas bancas.
Transcrito do Blog Coturno Noturno
 
DO #PROTESTABRASIL 

Laerte em 3º e 1º.

Laerte
Iriny, cover de Laerte, está na terceira posição na disputa pela prefeitura de Vitória.
Mas também está em primeiro no quesito rejeição. 31% torcem as narinas para a laertizada ex-ministra.
Quem vence lá, segundo o IBOPE, se as eleições ocorressem na data de hoje, seria Luiz Paulo Veloso Lucas. Um bicudo.
Na segundona, está Luciano Resende do PPS, cuja torcida de nariz da releição dos eleitores está em 18%.
Viu no que dá tentar proibir comerciais de calcinha ou entrar em banheiros femininos segurando uma cobra?
O dado importante na pesquisa do IBOPE é que o atual prefeito, também integrante da quadrilha de Laerte, tem no baú 53% de narinas retorcidas que desaprovam suas lambanças na prefeitura.
É o inferno astral da quadrilha.
Muito bom para o Brasil.

DO GENTE DECENTE

Mensalão: primeiras decisões podem sair nesta segunda-feira

José Cruz/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski
O julgamento deve ser retomado nesta segunda com a votação pelos demais ministros, começando pelo revisor, Ricardo Lewandowski
Brasília - O julgamento do mensalão será retomado hoje à tarde (20), no Supremo Tribunal Federal (STF), com a expectativa das primeiras decisões de absolvição ou condenação dos réus. Conforme divulgado pelo presidente do STF, Carlos Ayres Britto, o julgamento será fatiado por situações criminosas, e o primeiro grupo deve ser colocado em votação logo no início da sessão.
Os ministros devem decidir se o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha deve ser condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e duas vezes pelo crime de peculato. Também analisarão se Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, ex-sócios da SMP&B Comunicação, devem ser condenados pelos crimes de corrupção ativa e peculato.
O primeiro a votar, na última quinta-feira (16), foi o relator Joaquim Barbosa. Ele anunciou que votaria por capítulos, seguindo o modelo da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal. Seu voto começou pelo primeiro item do terceiro capítulo, que trata das acusações de desvios de dinheiro na Câmara dos Deputados.
Para Barbosa, ficou provado que João Paulo Cunha recebeu propina de Valério e dos sócios dele para favorecer a SMP&B em uma licitação na Câmara. Na visão do relator, a SMP&B subcontratou todos os serviços e ainda recebeu honorários por isso. Barbosa também entendeu que João Paulo Cunha usou a Câmara para contratar uma empresa de assessoria para uso próprio.
De acordo com o gabinete do relator, o julgamento deve ser retomado nesta segunda com a votação desse mesmo item pelos demais ministros, começando pelo revisor, Ricardo Lewandowski. Na semana passada, Lewandowski teve uma discussão com Barbosa, pois queria que cada ministro lesse o voto por inteiro, e não de forma fatiada. Seu ponto de vista acabou vencido após interferência de Ayres Britto.
Apesar de o presidente ter informado, na última sexta-feira (17), que a questão estava decidida, ainda há dúvidas de como os ministros procederão de fato na hora de votar. A sessão da última quinta foi encerrada sem um ponto final na discussão, e a questão só foi resolvida, informalmente, em um bate-papo entre os ministros antes de deixar o plenário.
Ainda que parte dos réus seja condenada neste início de julgamento, o relator adiantou aos colegas que a dosimetria das penas – definição da punição aplicada após ponderação entre mínimo e máximo - só será decidida no fim do julgamento.
O próximo tema abordado por Barbosa deve ser o fechamento de contratos entre a DNA Propaganda e o Banco do Brasil. Os réus desse segmento são o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e novamente os sócios Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
DA EXAME.COM

Mensaleiros à espera do pior

A se confirmar o que adiantam ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em conversas reservadas com jornalistas, a maioria dos réus do processo do mensalão está simplesmente...
Por Ricardo Noblat
Como é mesmo que diria o ministro Dias Toffoli, dono de uma linguagem desabrida?
A maioria está enrascada.

Advogados dos réus pensam da mesma forma. Haverá condenações pesadas, segundo eles. E nomes conhecidos acabarão presos.
José Dirceu?
Não sei.
Mas ele anda pessimista.

Acontecerá de fato o que os ministros segredam? Não sei. Desconfio que eles também não sabem.
Os ministros andam muito salientes. Aprenderam a projetar o que lhes interessa - atitude de verdadeiros pop stars. Mas o que projetam muitas vezes serve para esconder suas intenções.
Mais de mil decisões, de variados graus de importância, serão tomadas até o último dia do julgamento.
Tem-se uma vaga idéia de que o último dia cairá em meados de outubro. Ou de novembro. O ministro Marco Aurélio não descarta a hipótese de o julgamento terminar apenas no próximo ano.

Espera-se que uma vez que começou, termine. Afinal, na semana passada, em dado momento, pareciam inconciliáveis as posições de Joaquim Barbosa, ministro-relator, e de Ricardo Lewandowski, ministro-revisor. Joaquim queria fatiar a leitura do seu voto. E queria que cada fatia fosse imediatamente votada por seus pares.
Lewandowski foi contra. Por ele, Joaquim leria as mil páginas do seu voto. Lewandowski leria as 1.400 páginas do dele - o que prometeu fazer bem devagar. Chegaria a vez de os demais ministros.
"Será o caos", decretou Joaquim, que ameaçou renunciar à relatoria. Lewandowski ameaçou renunciar à revisão.
O impasse foi contornado com o aparente recuo de Lewandowski. Ayres Britto, presidente do STF, anunciou que Lewandowski concordara com a forma de votação proposta por Joaquim. De passagem pelo Rio, Lewandowski deu a entender que não foi bem assim.
E como será logo mais na abertura de uma nova sessão do julgamento?
Há dois ou três meses a direção do STF definiu o número de cadeiras reservadas para jornalistas, advogados e cidadãos comuns. Acertou como seria o formidável esquema de segurança jamais montado dentro e fora do prédio do STF. Reforçou a segurança de cada ministro. E formatou o calendário de sessões.
Esqueceu ou não quis reunir os ministros para estabelecer o roteiro das votações. E a maneira de fazê-las.
Os ministros são conscientes e orgulhosos dos seus poderes. Nenhum vale mais do que o outro. A presidência é rotativa. As mordomias são iguais. Não cultivam o hábito de se consultar sobre seus votos.
Ayres Britto perguntou a um ministro: "Quantas páginas terá o voto de Vossa Excelência?"
A pergunta causou espanto. Que ousadia! O ministro não respondeu. Os votos dos 11 ministros estão prontos ou quase. Mas eles podem mudá-los em cima da hora, até mesmo de improviso.
Um trecho acrescentado entre vírgulas pode indicar uma mudança de posição. Quantos votos não mudaram de lado com o auxílio de um "porém"?
O fator "pressão do governo" pesa muito. O fator "opinião pública", idem. Além dos fatores "meu amigo" ou "meu inimigo". Tudo o que é humano não deve nos causar estranheza.
No passado, os tribunais eram patronais e governistas. Estão deixando de ser por causa da mídia, do debate travado nas redes sociais e da cobrança da sociedade por maior transparência.
Conservadores receiam uma Justiça populista. Seus contrários aplaudem uma Justiça menos vinculada aos donos do poder.
Há 30 anos, uma denúncia como essa do mensalão jamais teria sido aceita pelo STF. Há 20 anos, talvez, mas ao cabo do julgamento não haveria culpados.
Agora?
O melhor é aguardarmos.
20.08.2012 
DO R.DEMOCRATICA