quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Mais de 6.000 inscrições no Mais Médicos


O Ministério da Saúde aponta que já foram registradas, até as 9h da manhã, 6.394 inscrições para o edital do Mais Médicos.
Deste total, 2.812 foram efetivadas — sendo que 2.209 já foram alocados para as vagas.

CNI: Confiança do empresário industrial é a maior em 8 anos


O Índice de Confiança do Empresário Industrial alcançou 63,2 pontos em novembro. Segundo a CNI, o resultado é o maior dos últimos oito anos, publica o Estadão.
Para Flávio Castelo Branco, gerente executivo de Política Econômica da CNI, a confiança está relacionada à expectativa de mudança por causa das eleições.
“Conhecidos os resultados das eleições, há expectativas muito positivas em relação às mudanças que virão e às reformas que podem estimular o crescimento econômico e melhorar o ambiente de negócios. Empresários mais confiantes têm mais disposição para investir, tomar riscos, contratar trabalhadores e comprar mais matérias-primas. Isso torna o ambiente mais propício ao crescimento.”

Cuba trocou Mais Médicos pelo Porto de Mariel

Os telegramas sobre o Mais Médicos, revelados pela Folha de S. Paulo, mostram que Cuba ofereceu o programa ao governo de Dilma Rousseff em troca do pagamento de suas dívidas no Porto de Mariel.
O Brasil pagou Cuba a fim de que Cuba devolvesse o dinheiro emprestado pelo BNDES para a obra da Odebrecht (e, mesmo assim, o BNDES tomou um calote).
Essa é a caixa-preta do PT a que se refere Jair Bolsonaro.

"Eu vou! Vamos?"

quinta-feira, 22 de novembro de 2018



Excursão para a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República, em Brasília-DF, no dia 1º de janeiro de 2019, foi programada em Feira de Santana, como está ocorrendo em várias cidades brasileiras.
O grupo de apoiadores sai de Feira de Santana no domingo, 30, às 13 horas, da avenida Presidente Dutra, nas imediações da Estação Rodoviária, e retorna da capital federal na terça-feira, 1º. 
A viagem é em ônibus executivo, com serviços de bordo, como frigobar, televisão, Wi-Fi, com ar condicionado, sanitário e poltrona semi leito. A previsão de chegada em Brasília é na segunda-feira, 31, às 14 horas.
Em Brasília, hospedagem em hotel *** estrelas, quarto com televisão, Wi-Fi e frigobar. No dia da posse pela manhã, city tour. A alimentação fica por conta de cada um. A posse de Bolsonaro ocorre às 15 horas. Retorno para Feira de Santana às 19 horas.
As vagas são limitadas e com prazo até a próxima segunda-feira, 26. O custo do programa é de R$ 600,00 à vista ou em quatro parcelas de R$ 175,00 em cartão de crédito. Casadinha à vista por R$ 1.100,00.
Contatos com Rogério Leandro - 99153-5658 e Júnior Andrade - 8115-1111. DO DEMAIS

Calma, o governo Bolsonaro ainda não começou...

quinta-feira, 22 de novembro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Arapuca previsível, a terrível armadilha da “transição” causa desgastes desnecessários ao Presidente eleito Jair Bolsonaro. Intrigas, fofocas, factóides, “fogo amigo” no PSL e indicações “fake” de futuros ministros e presidentes de estatais criam um clima de tensão e incerteza para um governo que sequer começou. Aliados, assessores próximos e os filhos de Bolsonaro ajudam a alimentar o nervosismo estrategicamente explorado pela mídia opositora.
Já está claro que a guerra de comunicação é o primeiro e méis forte obstáculo que o novo governo precisa enfrentar antes de assumir, em 1º de janeiro. Se o problema não for administrado com estratégia, cautela e serenidade, a coisa ficará mais feia ainda quando Bolsonaro efetivamente estiver com a caneta mágica que assina as decisões publicadas no Diário Oficial da União. As decisões, comunicados, desmentidos e recuos – anunciados via rede social da Internet – têm causado “insegurança comunicativa”.  
Além do Presidente eleito, tem muita gente falando (bem ou mal) em nome do futuro governo. Tal procedimento é de alto risco. A oposição midiática explora, com maestria, o imperdoável erro tático – causado por pura ansiedade daqueles prestes a conquistar espaços na máquina federal de poder. A fase de definição dos ministros e dos gestores das principais “estatais” – que deve terminar até o fim da próxima semana – tende a reduzir o clima de insegurança, especulações e intrigas.
Bolsonaro acabou forçado ontem a comparecer a uma reunião com a bancada eleita por seu partido, o PSL, para dar uma acalmada nos ânimos demasiadamente exaltados. O Presidente eleito também tomou a sábia decisão de promover um isolamento pessoal estratégico, mudando-se do apartamento funcional de deputado para a Granja do Torto – uma das residências oficiais do titular do Palácio do Planalto.
Bolsonaro terá muitas bombas para desarmar. A máquina estatal, do tamanho que está, é uma gastadora sem fim de recursos públicos. Mudar tal estrutura será uma missão quase impossível. Será inevitável o imenso desgaste de mexer com o destino pessoal de servidores públicos. Os descontentes afetados sabotarão, previamente, o novo governo. Não se pode esperar nada diferente de uma máquina aparelhada pelo petismo & afins por mais de 13 anos...
O “baronato” bem remunerado do serviço público não quer mudanças nos seus privilégios. Assim, o orçamento público federal não fechará as contas. A dívida pública não será controlada com meras decisões de contabilidade criativa. Estados e municípios em estado falimentar farão governadores e prefeitos agirem como pedintes de instável fidelidade política. Temas como reforma da previdência, desestatização e mexidas tributárias causarão discussões tensas – que tendem a atingir impasses insuperáveis.
Não será fácil manter a euforia do mercado com o novo governo. Bolsonaro já é cobrado, implacavelmente, antes de assumir. Imagina como será a partir de janeiro. O futuro Presidente terá de definir uma estratégia de comunicação equilibrada – que consiga administrar a ansiedade de tantos “superministros” interessados em mostrar serviço rapidamente. A “imprensa” já sinalizou que jogará pesadamente contra. Comunicação direta, via redes sociais ajuda, porém não faz milagre.
Um grande mistério é como vai fluir o relacionamento entre a Vice-Presidência, a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional e a Secretaria Geral da Presidência – que acumula muito poder: Programa de Parceria de Investimentos (PPI), a Secretaria de Comunicação da Presidência (responsável pela comunicação oficial e pela distribuição de verba para a mídia) e a Empresa Brasil de Comunicação, além do programa de desburocratização e do GovTech (Governo Eletrônico).
Bolsonaro precisa ser Presidente da República – e não gestor de previsíveis conflitos de poder em uma estrutura muito próxima a ele, porém com atribuições que tendem a provocar “bateção de cabeças”... Parece que Bolsonaro precisará de um “Mediador Geral do Governo”. Parece que Antônio Hamilton Mourão é o sujeito com jogo de cintura e legitimidade do voto para cumprir a missão tão espinhosa de atuar acima e segurar a onda dos puxa-sacos, sabotadores e fogueteiros-amigos... Tudo indica que este será o papel estratégico do vice no governo...

Só será fundamental sempre lembrar que o povo que elegeu Jair Bolsonaro e Antônio Mourão deu um ultimato: deseja economia crescendo, menos impostos, mais emprego e melhores salários, com Segurança Pública. O povão não quer saber qual será o resultado da guerra intestina entre os poderosos no governo...

A força dos cidadãos

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Dalírio Beber: pressão dos cidadãos.
A opinião pública se fortalece com os novos meios de comunicação, escreve Merval pereira no Globo:

A votação simbólica com que o Senado retirou da pauta o projeto que suavizava a Lei da Ficha Limpa é simbólica também do poder que os cidadãos têm de barrar iniciativas que façam retroceder os avanços que já alcançamos no combate à corrupção, exercendo sua cidadania.

O próprio autor da proposta, senador tucano Dalírio Beber, pediu que a votação não ocorresse. Não fez isso pressionado por sua consciência, nem por uma ação de seu partido, o PSDB, que mais uma vez se omitiu. Foi pressionado, isso sim, por centenas de mensagens de eleitores, e pela repercussão negativa que sua iniciativa teve na opinião pública.

O Congresso que se despede já tentara diversas vezes amenizar as punições aos deputados e senadores apanhados em crime de Caixa 2, e sempre teve que recuar. O projeto foi arquivado definitivamente, e espera-se que o renovado Congresso que toma posse em fevereiro demonstre na prática que, se não se renovou muito nominalmente, tenha se renovado em práticas políticas.

Além do repúdio da opinião pública à corrupção disseminada, uma das razões para a exitosa campanha eleitoral de Bolsonaro, há um fato concreto pela frente dos que ainda não entenderam que o país está em mudança: o juiz Sérgio Moro assume em janeiro o ministério da Justiça ampliado, com a prioridade de combater a corrupção e a lavagem de dinheiro.

Para combater o crime organizado, o dos traficantes e, também, o dos colarinhos brancos, aí incluídos os políticos. Uma das principais armas do combate à corrupção na vida política é a lei da Ficha Limpa, de iniciativa popular, que vem prestando um grande benefício à renovação política, não deixando se candidatar por oito anos políticos condenados em segunda instância. Como antes de 2010, quando a lei foi aprovada, a inelegibilidade valia por apenas três anos, houve a primeira tentativa de relativizá-la.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a Lei da Ficha Limpa deve ser aplicada retroativamente. O projeto ora abandonado modificava esse entendimento do Supremo, permitindo, por exemplo, que políticos tornados inelegíveis antes de 2010 pudessem disputar as próximas eleições municipais.

Essa foi apenas uma das diversas tentativas de anistiar excelências que a lei alcançara, iniciando uma limpa que as urnas de 2018 confirmaram. Entre elas, um projeto de lei que criminalizava o Caixa 2 em campanhas eleitorais mas, na verdade, dava uma espécie de anistia aos parlamentares e ex-parlamentares que tivessem sido financiados através desse mecanismo anteriormente à aprovação da lei.

A manobra, que tinha o apoio das lideranças dos principais partidos do Congresso – PMDB, PT, PSDB – com exceção da Rede e do PSOL, foi abortada por uma obstrução do deputado Miro Teixeira, da Rede. Como outras semelhantes, ela seria inócua, pois o Caixa 2 já é considerado crime em diversas leis, eleitorais ou de crimes financeiros, e o STF já se pronunciou a respeito.

De lá para cá, a vida ficou mais difícil para os que foram apanhados na malha fina da legislação, e até mesmo o indulto de Natal para corruptos foi barrado pelo STF. Esse último episódio do Congresso que se despede, com muitos que foram despedidos pelos eleitores, mostra apenas a força da opinião pública cada vez maior, facilitada pelos novos meios de comunicação, capazes de espalhar em poucos minutos o repúdio dos eleitores a uma iniciativa que vise retroceder no combate à corrupção.

O governo Bolsonaro, que usa muito bem esses novos meios, terá um instrumento de contato com a sociedade para ajudá-lo no convencimento da opinião pública para a aprovação de temas polêmicos, como a reforma da Previdência. Mas não pode cair na tentação de dar “uma prensa” no Congresso, incentivando seus militantes a usarem as redes sociais para forçar uma aprovação de temas polêmicos.

Os eleitores farão isso naturalmente, se for o caso, mas não os robôs ou avatares guiados pelo Palácio do Planalto. DO O.TAMBOSI