Josias de Souza
Termina
na próxima segunda-feira, 30 de abril, o prazo para a entrega das
declarações de Imposto de Renda. Em 2 de maio, apenas dois dias depois
do acerto de contas do brasileiro com a Receita Federal, o Congresso
votará, a pedido de Michel Temer, a inclusão no Orçamento da União de
uma despesa extra de R$ 1,3 bilhão. O governo informa que esse dinheiro,
extraído do suor do seu rosto, será usado para cobrir um calote da
Venezuela e de Moçambique, que deixaram de pagar empréstimos tomados no
bom e velho BNDES e no Credit Suisse. Repetindo: você vai pagar pelo
calote alheio.
Temer fez um apelo aos líderes do seu condomínio partidário. Encareceu a todos que se empenhem para aprovar o gasto extraordinário. Se o governo não cobrir o buraco da Venezela e de Moçambique até 8 de maio, o Brasil será considerado pelo sistema financeiro internacional como um país caloteiro. Você pode perguntar: de onde estão tirando esse dinheiro? O governo não informa. Pague o seu Imposto de Renda, engolula mais essa e vê se não chateia.
Na origem do calote estão empréstimos concedidos pelo BNDES a países companheiros nos governos do PT. O dinheiro bancou obras tocadas por empresas brasileiras, sobretudo a Odebrecht. Num discurso feito em maio de 2015, Lula chamou os críticos desse tipo de operação de “conservadores”, representantes do “atraso político”. Agora se verifica que, das várias maneiras para se atingir o desastre, a ideologia é a mais eficaz. Gastam a verba pública no estrangeiro como se fosse dinheiro grátis. E endividam o Tesouro Nacional até a raiz do seu cabelo, caro contribuinte.
Temer fez um apelo aos líderes do seu condomínio partidário. Encareceu a todos que se empenhem para aprovar o gasto extraordinário. Se o governo não cobrir o buraco da Venezela e de Moçambique até 8 de maio, o Brasil será considerado pelo sistema financeiro internacional como um país caloteiro. Você pode perguntar: de onde estão tirando esse dinheiro? O governo não informa. Pague o seu Imposto de Renda, engolula mais essa e vê se não chateia.
Na origem do calote estão empréstimos concedidos pelo BNDES a países companheiros nos governos do PT. O dinheiro bancou obras tocadas por empresas brasileiras, sobretudo a Odebrecht. Num discurso feito em maio de 2015, Lula chamou os críticos desse tipo de operação de “conservadores”, representantes do “atraso político”. Agora se verifica que, das várias maneiras para se atingir o desastre, a ideologia é a mais eficaz. Gastam a verba pública no estrangeiro como se fosse dinheiro grátis. E endividam o Tesouro Nacional até a raiz do seu cabelo, caro contribuinte.