quinta-feira, 26 de abril de 2018

Você pagará calote de Venezuela e Moçambique


Josias de Souza

Termina na próxima segunda-feira, 30 de abril, o prazo para a entrega das declarações de Imposto de Renda. Em 2 de maio, apenas dois dias depois do acerto de contas do brasileiro com a Receita Federal, o Congresso votará, a pedido de Michel Temer, a inclusão no Orçamento da União de uma despesa extra de R$ 1,3 bilhão. O governo informa que esse dinheiro, extraído do suor do seu rosto, será usado para cobrir um calote da Venezuela e de Moçambique, que deixaram de pagar empréstimos tomados no bom e velho BNDES e no Credit Suisse. Repetindo: você vai pagar pelo calote alheio.
Temer fez um apelo aos líderes do seu condomínio partidário. Encareceu a todos que se empenhem para aprovar o gasto extraordinário. Se o governo não cobrir o buraco da Venezela e de Moçambique até 8 de maio, o Brasil será considerado pelo sistema financeiro internacional como um país caloteiro. Você pode perguntar: de onde estão tirando esse dinheiro? O governo não informa. Pague o seu Imposto de Renda, engolula mais essa e vê se não chateia.
Na origem do calote estão empréstimos concedidos pelo BNDES a países companheiros nos governos do PT. O dinheiro bancou obras tocadas por empresas brasileiras, sobretudo a Odebrecht. Num discurso feito em maio de 2015, Lula chamou os críticos desse tipo de operação de “conservadores”, representantes do “atraso político”. Agora se verifica que, das várias maneiras para se atingir o desastre, a ideologia é a mais eficaz. Gastam a verba pública no estrangeiro como se fosse dinheiro grátis. E endividam o Tesouro Nacional até a raiz do seu cabelo, caro contribuinte.

NOTA PÚBLICA EM SOLIDARIEDADE À JUÍZA FEDERAL CAROLINA LEBBOS


A Associação dos Juízes Federais do Brasil – Ajufe, entidade representativa da magistratura federal do Brasil, vem repudiar veementemente os ataques proferidos pelo suplente de deputado federal, Wadih Damous, à juíza federal Carolina Moura Lebbos, ao tempo em que presta total solidariedade à magistrada indevidamente atacada.
A manifestação irresponsável e antirrepublicana assacada contra membros da magistratura incitando ódio e desordem pública, em vídeo postado nas redes sociais, fora do exercício da atividade parlamentar ou política, é completamente descabida e revela o desejo de impedir a atuação firme da Justiça Federal e do Ministério Público no enfrentamento da corrupção.
Manifestações ofensivas à imagem da magistratura, tais quais as manifestadas pelo parlamentar Wadih Damous, que fala explicitamente em “fechar o Supremo Tribunal Federal", além de atacar um dos poderes da República, também ofende as mulheres magistradas e insulta todos os magistrados concursados do país.
Respeito às mulheres, às leis, à Constituição e a todo o povo brasileiro é o mínimo que se espera de uma pessoa que exerceu o elevado cargo de presidente de uma seccional da OAB.

Brasília, 25 de abril de 2018
Roberto Carvalho Veloso
Presidente da Ajufe

Ações contra Lula têm mais provas além das delações da Odebrecht

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Notas fiscais, registros de presença e mensagens também embasam processos

CLEIDE CARVALHO / DIMITRIUS DANTAS
/ THIAGO HERDY

O GLOBO

Nas ações penais que têm como objeto o pagamento de vantagens indevidas ao ex-presidente Lula por meio de reformas em um sítio de Atibaia (SP) e na compra de dois imóveis em São Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou elementos de prova independentes dos anexos da delação da Odebrecht, que deverão ser encaminhados à Justiça em São Paulo.
No caso do sítio de Atibaia, foram reunidas como provas de uso do imóvel por Lula o fato de terem sido encontrados bens de sua família no local; o registro de 270 viagens de seus seguranças ao sítio, entre 2011 e 2016; a instalação de câmeras de segurança por funcionários do ex-presidente; as notas fiscais de bens que ficavam no sitio apreendidas no apartamento de Lula em São Bernardo; e a existência de mensagens eletrônicas sobre as reformas endereçadas ao Instituto Lula, entre outros elementos.
A compra de um prédio para abrigar o instituto ocorreu por meio da DAG, fornecedora de confiança da Odebrecht usada para omitir a verdadeira origem dos recursos utilizados para adquirir o imóvel. A compra do prédio também foi citada pelo ex-ministro Antonio Palocci, que admitiu ter administrado a conta de propina do PT na empreiteira.


PALOCCI RESUMIU ESQUEMA

Segundo as investigações, os recursos usados para custear as vantagens ao ex-presidente eram administrados pelo setor de Operações Estruturadas da empreiteira, que administrava um bilionário caixa paralelo destinado a pagar vantagens indevidas a agentes públicos que agiam de acordo com os interesses da empreiteira. No caso da Odebrecht, o MPF apresentou indícios de favorecimentos à empreiteira baiana em diversos contratos da Petrobras e que resultaram em prejuízo para a estatal.

Mesmo com a decisão da 2ª Turma do STF de envio da colaboração da Odebrecht para a Justiça em São Paulo, depoimentos já prestados por réus do processo também reforçam a tese da acusação. Perguntado sobre a compra de um prédio para o Instituto Lula, o ex-diretor de relações institucionais da empreiteira Alexandrino Alencar tratou o negócio como uma “contrapartida”:

— Entendo que em retribuição, em contrapartida ao que o próprio presidente Lula fez no passado, em função da importância dele no então governo (Dilma) e, também, no futuro político do próprio ex-presidente Lula — disse ele.
Palocci não só reconheceu administrar a conta propina do PT, assumindo ser o “italiano” identificado em uma planilha de gastos com o partido, como a relacionou a vantagens obtidas na Petrobras:

— É assim: a empresa trabalha com a Petrobras, a Petrobras dá vantagens para a empresa, com essas vantagens a empresa cria uma conta para destinar aos políticos que a apoiaram. O presidente mantém lá diretores que apoiam a empresa para dar a ela contratos, esses contratos geram dinheiro, ela faz seus gastos, compra seus presentes, remunera os seus diretores, paga seus funcionários e reserva um dinheiro.
Algumas criam operações estruturadas, outras criam caixa 2, outras criam doleiros, e com esse dinheiro pagam propina aos políticos.

Emílio Odebrecht disse ter pedido a Lula que não reestatizasse o setor petroquímico, onde a empresa viria a se tornar monopolista durante o governo petista, com a criação da Braskem. O empresário disse que Lula “sempre teve boa vontade para ouvir" os pleitos da Odebrecht. 26.04.2018

Moro decide que processo de Lula envolvendo sítio de Atibaia deve prosseguir em Curitiba

Decisão é válida, segundo o juiz, até que seja julgada a exceção de incompetência contra Sérgio Moro impetrada pela defesa do ex-presidente.

Por Bibiana Dionísio, G1 PR, Curitiba
Defesa de Lula quer que ação envolvendo sítio de Atibaia seja redistribuída para São Paulo (Foto: Nelson Almeida/AFP e Reprodução/TV Globo)
Defesa de Lula quer que ação envolvendo sítio de Atibaia seja redistribuída para São Paulo (Foto: Nelson Almeida/AFP e Reprodução/TV Globo)
O juiz Sérgio Moro decidiu nesta quinta-feira (26) que a ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva envolvendo o Sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, deve prosseguir em Curitiba.
Esta decisão é válida, segundo o juiz, até que seja julgada a exceção de incompetência impetrada pela defesa do ex-presidente, há oito meses.
Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (24), de retirar trechos de delações do ex-executivos da Odebrecht dos processos que envolvem o ex-presidente, em Curitiba, a defesa do ex-presidente pediu na quarta-feira (25) que os autos também sejam encaminhados para São Paulo.
A decisão dos ministros foi tomada por 3 votos a 2 e considerou que as informações sobre o sítio em Atibaia não têm relação com a Operação Lava Jato, por não serem relacionadas a Petrobras.
O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou sobre a decisão do STF. Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato argumentaram que enviar à Justiça de São Paulo os trechos das delações é “ininteligível” e “superficial”.
Ainda assim, segundo eles, a decisão não gera alterações nos fatos, e "deve a presente ação penal prosseguir em seus regulares termos".
Moro considerou que houve uma precipitação das partes - defesa e acusação sobre a discussão,
"Entendo que há aqui com todo o respeito uma precipitação das partes, pois, verificando o trâmite do processo no Egrégio Supremo Tribunal Federal, o respeitável acórdão sequer foi publicado, sendo necessária a medida para avaliar a extensão do julgado do colegiado".

A acusação

Lula responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro nesta ação. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente foi beneficiado por obras no sítio, realizadas com parte de um pagamento indevido de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS.
O processo está na fase de oitiva de testemunhas. As de acusação já prestaram depoimentos, e foram designadas as oitivas das testemunhas de defesa. Depois, os réus são interrogados e abre-se o prazo para as alegações finais.
Após estas etapas, o processo fica apto para uma sentença.

Manifestação das partes

Moro pediu que as partes envolvidas no processo se manifestem para então haver uma decisão por parte dele.
" (...) Não tendo a exceção sido julgada, o mais apropriado é nela reabrir, à luz da r. decisão da maioria da Colenda Segunda Turma do Egrégio Supremo Tribunal Federal, o prazo para manifestação das partes e, após, decidir acerca dos possíveis reflexos na competência para a presente ação penal", diz trecho do despacho de Moro.
Ainda conforme o magistrado, como a exceção de incompetência não tem efeito suspensivo, a ação penal deve proesseguir, sem prejuízo do aproveitamento dos atos instrutórios caso ocorra posterior declinação.
Esta reportagem está em atualização.

O advogado dos marcianos - FHC no segundo turno e Palocci não entregou o judiciário

Dias Toffoli, para Miriam Leitão, é um marciano.
Não é verdade. Ele é apenas o advogado dos marcianos.
Leia um trecho do comentário da colunista de O Globo:
“É curioso o argumento do voto do ministro Toffoli, acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandovsky, de que não há ligação entre esses casos investigados nas duas ações penais e as propinas pagas nos negócios escusos com a Petrobras.
É preciso ter estado em Marte nos últimos anos para desconhecer que as empresas corruptas trabalhavam com uma espécie de ‘caixa geral da propina’. Alguns delatores chegaram a usar essa expressão em suas delações. A Odebrecht tinha um departamento secreto no qual estruturava o pagamento de suborno e a distribuição de vantagens. Não havia propinas em compartimentos estanques que, por algum tipo de compliance, não pudessem ser usadas em outra ponta do mesmo negócio de comprar benefícios no setor público. É preciso também ser estrangeiro aos fatos para desconhecer que esses casos começaram a ser investigados em Curitiba e, portanto, pegar alguns papeis e enviá-los para São Paulo, por qualquer minudência jurídica, é uma forma de confundir.”

FHC no segundo turno

FHC sabe que Geraldo Alckmin não tem a menor chance de se eleger.
Pedro Bial perguntou-lhe se as denúncias envolvendo Aécio Neves abalam a candidatura tucana.
Ele respondeu:
“Que abala, abala. Pode abalar. Se vai minar, vamos ver, dependendo da energia do maratonista e da capacidade que ele tem de conseguir apoio”.
Na verdade, FHC já está pensando no candidato que vai apoiar no segundo turno:
“Vou tentar ver quem é o melhor para o Brasil”.

PALOCCI NÃO ENTREGOU JUDICIÁRIO

O Antagonista apurou que a colaboração firmada por Antonio Palocci com a Polícia Federal não atinge autoridades com foro privilegiado – o que inclui membros do Judiciário.
A PF exigiu provas de todas as acusações do ‘italiano’, o que restringiu o alcance da delação. O acordo será homologado diretamente por Sérgio Moro.
Será um tiro curto, mas um tiro de canhão.

CHUPINS ESQUERDISTAS COM TÍTULO ACADÊMICO CONVOCAM ATO EM FAVOR DA DITADURA COMUNISTA DA VENEZUELA E SÃO ESCORRAÇADOS PELOS ESTUDANTES NA UFBA



quinta-feira, abril 26, 2018


Embora este vídeo não seja novo, foi postado no Youtube em 4 de março deste ano, serve para provar que os esquerdistas são doentes mentais, daí o fato de serem qualificados de "esquerdopatas".  A cena nãzo deixa de ser insólita. Mostra o momento em que os professores da Universidade Federal da Bahia - UFBA - convocam os alunos em sala de aula para realizarem um ato de apoio à ditadura comunista assassina de Nicolás Maduro.
A reação do alunos foi imediata a mostrar que a vagabundagem comunista se resume a grupelhos encastelados em universidades e escolas - especialmente as estatais.
Cada vez mais vai caindo a ficha para todos os brasileiros. Haja vista para o fato de que a bandalha do PT, PSDB, MDB, PCdoB, PCB, REDE. PSB e demais agremiações esquerdistas diziam que se Lula fosse preso o Brasil iria parar. Quá, quá, quá...
A verdade é que o esquerdismo, finalmente, foi detonado. Sobrou apenas meia dúzia de mortadelas insuflados pela camarilha que vive às custas de caraminguás estatais.
Mais meia dúzia desses esquerdopatas vagabundos estão encastelados em universidades, inclusive nos mestrados e doutorados. Imaginem. Esses caras conseguiram títulos acadêmicos e ainda foram ungidos em "concurso público". Concursos de araque, diga-se de passagem.
Eu me formei na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e lá também fiz o Mestrado em Direito mais tarde no início dos anos 90, quando a UFSC ainda estava razoavelmente em pé.
Dia desses tive que ir a um posto do Correio no campus. Fiquei horrorizado. Tudo pichado com palavras de ordem grafadas em jargões do pensamento politicamente correto bundalelê. Há prédios fortificados com grandes nas janelas, já que o campus se transformou numa terra de ninguém. O Centro de Convivência que contava com café, livraria e outros equipamentos está fechado e todo depredado. No seu interior há lixo!
E, pasmem! Esses arautos do esquerdismo acadêmico são gente que ostenta título de Mestre e/ou Doutor. Em sua maioria são idiotas completos. E o pior de tudo, quem os mantêm são os cidadãos brasileiros por meio da infernal teia de impostos. Sem falar no Imposto de Renda que agora ataca sem piedade os cidadãos assalariados que auferem salários acima do teto e que não tem como escapar. Um realzinho acima da tabela escorchante e o cidadão vê a camarilha estatal chupar parte de seu rendimento.
Estamos pagando para sustentar essa gentalha. E o que é mais incrível é sustentarmos os ditos "acadêmicos", arautos do esquerdismo delirante, áulicos de regimes comunistas assassinos como o da Venezuela. Graças às redes sociais na internet o povo brasileiro e os próprios estudantes estão vendo tudo. Como este vídeo do episódio da UFBA, há centenas de outros disponíveis no Youtube, Facebook, Twitter.
Já passou da hora dos brasileiros decentes, trabalhadores, tocar pra fora das escolas e universidades esses comunistas vagabundos e salafrários, chupins profissionais do dinheiro públicos, vermes desgraçados que promovem a lavagem cerebral dos jovens estudantes.
O lugar desses loucos no passado era nos hospícios. Mas os comunistas conseguiram fechar todos esses asilos de loucos. Hoje em dia estão aí soltos e ostentando títulos de "Doutor"!
Dia desses soube que o Serviço Social da Indústria (SESI) promoveu um evento no qual foi palestrante - pasmem - a tal 'filósofa' Márcia Tiburi, rematada esquerdopata delirante. No passado, em vez de estar deitando falação em evento de entidade da Indústria, estaria trancada na jaula de um hospício.  DO A.AMORIM

Palocci ferrará Lula para salvar banqueiros?


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A delação premiada do ex-petista Antônio Palocci Filho representará a danação de Luiz Inácio Lula da Silva? Tudo indica que a contribuição será enorme. Na verdade, Lula já está ferrado. A desgraça dele independe de novas revelações. A grande ameaça que a “colaboração” de Palocci poderia causar é contra o sistema financeiro.
Um ex-ministro da Fazenda e ex-coordenador financeiro de campanhas presidenciais têm muito a revelar de comprometedor sobre as relações promíscuas entre banqueiros e empresários estado-dependentes. É pouco provável que tamanha hecatombe aconteça. Tudo indica que as inconfidências de Palocci serão seletivas. Em síntese, Lula pode acabar triturado, para que os bancos sejam poupados.
Palocci é o arquivo-vivo das maiores falcatruas praticadas pela cúpula da Petelândia e o empresariado industrial e financeiro que formou uma sofisticada quadrilha com bandidos da politicagem, durante 13 anos (e muito mais). Palocci sabe absolutamente tudo que aconteceu na Petrobrás e em outras estatais. A Lava Jato foca apenas na petrolífera. Mas qualquer bebê de colo sabe que o gigantesco esquema de corrupção foi muito maior. O modus operandi, com certeza, foi idêntico nas outras empresas de economia mista. A Lava Jato é a pontinha do iceberg. É gelo em copinho de cachaça – para usar uma figura de linguagem que Lula entenda...
Os supostos ataques do delator Palocci a Lula escondem uma malandragem jurídica. Tudo é centrado em crimes eleitorais – que prescrevem rapidamente. Palocci confirma e descreve esquemas de caixa dois de empresas para financiar as campanhas presidenciais de Lula e Dilma. Palocci insiste que os dois sabiam de tudo, mas que era Lula quem liderava a ofensiva para fazer grana para o partido usando os negócios do pré-sal da Petrobrás.
Detalhe importante: o acordo de Palocci foi fechado com a Polícia Federal. A Força Tarefa do MPF não aceitou fechar a transação penal com o poderoso fundador do PT, ex-prefeito de Ribeirão Preto (SP), sucessor dos essquemas financeiros tocados pelo falecido Celso Daniel, ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff. Palocci segue preso, Foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Interessante seria se a deduragem de Palocci atingisse algum banqueiro, e não apenas Lula ou Dilma Rousseff (candidata a entrar na dança, brevemente). O Mecanismo, no entanto, não deseja mexer com seus sustentáculos financeiros. O Mecanismo restringiu a Lava Jato à Petrobras e às escandalosas picaretagens no Governo do Estado dó Rio de Janeiro.
A verdade dói, porém precisa ser dita. Lula foi pego como “peixe-grande”. Mas ele é apenas um troféu. Lula não é o verdadeiro chefão do sistema. Ele e Dilma foram marionetes. Tem baleia maior que Lula. Os gigantes seguirão intocáveis. O Mecanismo opera um grande teatro. Usando outra analogia no estilo $talinácio, o sistema arranca o dedo para manter o corpo vivo.
A maior dor de corno de Lula é que ele sabe de sua insignificância diante de um esquema de corrupção que é transnacional – e não apenas local. A corrupção não é a atividade fim do sistema. É apenas um instrumento-meio. O objetivo final é manter o Brasil como mera colônia de exploração subdesenvolvida, de onde se retiram recursos com a ajuda de políticos e servidores públicos sem escrúpulos e patriotismo zero. Lula e outros são apenas pecinhas da engrenagem do Mecanismo.
É por isso que o Alerta Total insiste: O Brasil continuará o mesmo se não houver uma mudança estrutural no modelo de Estado-Ladrão. Só uma Intervenção Institucional, remédio amargo, pode romper com o sistema do Crime Institucionalizado para criar uma Nação com soberania. Meros ataques aos fantoches da classe política, sem afetar seus controladores, são inúteis enxugamentos de gelo.
O Mecanismo, que é transnacional, segue dando risada da nossa cara. $talinácio, por enquanto, é o Lula Expiatório escalado para pagar a conta e segurar a onda, se quiser permanecer vivo. A reação dele e da petelândia fazem parte do roteiro teatral. Palocci vai sacanear o velho companheiro, para poupar o esquema do banqueiro. O Mecanismo é phodástico...
Enquanto isso, vamos assistindo ao espetáculo do prende-solta-Lula, estrelado por alguns personagens do Supremo Tribunal Federal e muitos canastrões da petelândia. Uma coisa é certa: Generais de Divisão, que comandam as tropas, estão pts da vida com o show de décima terceira categoria...

Corrente de Proteção
Quando uma jovem Juíza decide que a Lei é igual para todos, ela passa a ser perseguida pelos Coronéis que promovem a miséria e a corrupção em todos os níveis do poder público brasileiro.
Vamos defender o futuro dos nossos filhos.
VAMOS DEFENDER ESSA JOVEM  E  CORAJOSA JUÍZA. 
Faça uma corrente do bem. Enviem esta mensagem e a reportagem aos seus contatos e vamos PROTESTAR CONTRA ESSES CORONÉIS DA OLIGARQUIA. 
DEFENDER A CORAGEM DESTA JOVEM JUÍZA É DEFENDER O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS.
QUE DEUS PROTEJA A JUÍZA CAROLINA LEBBOS!

Moro deve manter ações contra Lula em Curitiba

Josias de Souza
Entrada do sítio utilizado por Lula em Atibaia, após passar por reforma custeada pela Odebrecht e OAS
Sergio Moro deve manter sob sua jurisdição, na 13ª Vara de Curitiba, as duas ações penais contra Lula ainda pendentes de julgamento. Autoridades que acompanham os processos informam que o juiz indeferirá os pedidos da defesa do ex-presidente para que os processos sejam enviados à justiça federal de São Paulo. Prevalecerá o entendimento segundo o qual a decisão da Segunda Turma do Supremo sobre o destino da delação da Odebrecht não afetou a competência de Moro para julgar os casos da reforma do sítio de Atibaia e da negociação para a compra de um terreno onde seria erguida uma sede para o Instituto Lula.
Essa posição coincide com o ponto de vista da força-tarefa da Lava Jato, exposto em ofício endereçado a Moro nesta quarta-feira. Subscrito por 13 procuradores da República, o documento anota que a decisão da Segunda Turma de enviar para São Paulo os trechos da delação da Odebrecht referentes ao sítio e ao Instituto Lula não tem nenhuma repercussão sobre a competência de Moro para deliberar sobre os processos. Aprovada pela apertada maioria de 3 a 2, a novidade foi inspirada em voto do ministro Dias Toffoli, seguido por Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Há seis meses, a mesma Segunda Turma havia decidido, por unanimidade, que as revelações feitas pelos delatores da Odebrecht sobre Lula deveriam ser remetidas a Moro. Mas Toffoli, Lewandowski e Gilmar mudaram de ideia. Numa guinada tão incompreendida como mal explicada, os três passaram a sustentar que não há evidências de que as verbas supostamente usadas para bancar os mimos oferecidos a Lula tenham sido desviados da Petrobras.
Contudo, o próprio Toffoli anotou em seu voto que a competência de Moro para conduzir as ações já abertas não está em questão. “Eu digo que a investigação se encontra em fase embrionária e que essa decisão, evidentemente, não firma em definitivo a competência do juízo indicado”, declarou Toffoli.
De resto, as autoridades de Curitiba sustentam que os processos ficam em pé mesmo sem os depoimentos dos delatores. Há provas em abundância. No ofício endereçado a Moro, por exemplo, os procuradores realçam: ''Tais provas foram, em grande parte, colhidas muito antes da colaboração da Odebrecht, demonstrando, inclusive, a utilização de valores do Setor de Operação Estruturadas da empresa, que formavam um caixa geral para pagamento de propinas, abastecido com dinheiro proveniente, entre outros, dos crimes de cartel, fraude a licitações e corrupção de diversos contratos do grupo econômico com a Petrobras.''
A banca que defende Lula não esperou nem a poeira da decisão do Supremo baixar para protocolar um par de petições na 13ª Vara. Nelas, os advigados requisitam a ''imediata remessa dos autos processuais'' à Justiça de São Paulo, ''a menos que se queira desafiar a autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal''. Na avaliação de Moro e dos procuradores, o que vai para a Justiça paulista são as delações da Odebrecht, não as ações penais.
Um ministro do Supremo disse ao blog que “muita água ainda passará sob a ponte” que liga a decisão da trinca Toffoli-Lewandowiski-Gilmar aos interesses procrastinatórios da defesa de Lula. A Procuradoria-Geral da República recorrerá contra a decisão da Segunda Turma. O recurso será dirigido inicialmente à própria Turma. Tenta-se, porém, reunir elementos para fundamentar um pedido para que a encrenca seja submetida ao plenário da Suprema Corte. Ali, avalia o magistrado que conversa com o blog, a maioria deve rever a decisão, devolvendo o conteúdo das delações para Curitiba.
Na pior das hipóteses, Moro pode requisitar ao juiz paulista o compartilhamento das delações. No limite, se for necessário, os delatores que dispuserem de informações relevantes para os processos contra Lula podem ser convocados a prestar depoimentos em Curitiba.