domingo, 7 de agosto de 2011

O Megalonanico na Defesa

por Reinaldo Azevedo
Conversei ontem à noite com um general do Exército, cujo nome não declinarei por motivos óbvios, sobre a indicação de Celso Amorim para o Ministério da Defesa. Suas palavras são uma boa síntese de como os militares receberam a decisão: “Só não vou dizer que se trata de uma provocação, de uma escolha maliciosa, porque pode ser algo ainda pior do que isso: tenho para mim que a presidente Dilma Rousseff não tem noção do que está fazendo nessa área”. Lancei uma pequena provocação: “Chegou-se a falar no deputado Aldo Rebelo, que é do PCdoB, o partido que fez a guerrilha do Araguaia. Seria preferível a Amorim?” O general não hesitou: “Seria! Parece-me que o deputado Aldo tem tido um comportamento muito correto na Câmara e tem se tornado notável por defender os interesses nacionais contra certo globalismo que não dá a mínima para o país porque obedece a comandos que não têm pátria”.
A sensação geral é esta: “Dilma exagerou na dose”. Nelson Jobim gozava da confiança dos militares, que viam nele um ministro realmente empenhado na capacitação e na profissionalização das Forças Armadas. Mais: avaliavam que ele se movia com certa independência em relação ao jogo político-partidário mais raso, preservando a área militar de politizações inoportunas. Dada a trajetória de Amorim no Ministério das Relações Exteriores, temem a ideologização dos temas ligados à Defesa. Entre os militares, o novo ministro é visto como um esquerdista arrogante, incompetente e meio doidivanas.
O meu interlocutor não perdoa: “Enquanto se travava por aqui uma batalha insana para rever a Lei da Anistia, estimulada por ministros, o Itamaraty se perfilava com ditadores e protoditadores da América Latina, da África e do Oriente Médio, o que manchou a reputação do Brasil. E o pior é que fez tudo isso para supostamente pôr o nosso país num patamar superior na ordem mundial. Foi um fiasco. Colhemos o resultado contrário. Passaram a nos ver como um povo que faz pouco caso dos direitos humanos.” O general não tem dúvida de que a escolha não é de Dilma, mas de Lula, e lembra: “O curioso é que ele está impondo a ela um nome que ele próprio não indicaria; não para a Defesa ao menos”.
Os militares emitirão algum sinal de protesto? Não! Profissionais, fiéis à hierarquia, vão se subordinar ao chefe, mas certos de que a escolha tem um potencial desastroso.
Acinte
Qual será a política de Defesa do homem que alinhou o Brasil com Hugo Chávez, Daniel Ortega, Manuel Zelaya, os irmãos Castro, Rafael Correa, Evo Morales e, de um modo um tanto oblíquo, com as Farc? Amorim foi um dos protagonistas do esforço para condenar a Colômbia na OEA quando o país destruiu um acampamento do terrorista Raúl Reys no Equador. Quando armas venezuelanas foram encontradas com os narcoterroristas colombianos — o que o próprio Chávez admitiu — , o nosso então chanceler teve o topete de pôr a informação em dúvida. Também submeteu o Brasil a um vexame planetário como arquiteto do tal “acordo” com o Irã.
À frente do Itamaraty (republico a informação no post abaixo), Amorim perdeu rigorosamente todas as batalhas em que se meteu. O Brasil é hoje visto, internacionalmente, como um país que dá de ombros para os direitos humanos. No auge da indigência intelectual e política, este senhor redigiu, em julho de 2010, uma carta, entregue aos países-membros da ONU, defendendo que o organismo evitasse condenar os países por violação dos direitos humanos. Segundo este gigante da diplomacia, a condenação é contraproducente. Deve-se buscar sempre o diálogo. No documento, sustenta o Itamaraty:
Hoje, o Conselho de Direitos Humanos da ONU vai diretamente para um contencioso (…). Elas [as condenações] servem aos interesses daqueles que estão fechados ao diálogo, já que lhes dá uma espécie de argumento de que há seletividade e politização”.
Essa é a razão por que o país se alinhou com aqueles que defendem uma reação branda aos assassinatos promovidos na Síria por Bashar Al Assad. Mas Amorim tem suas preferências. Se jamais censurou ditaduras facinorosas, não perdeu uma chance de condenar a democracia israelense. Como não tem senso de proporção nem de ridículo, levou o Brasil a defender a inclusão dos terroristas do Hamas numa negociação de paz, mas jamais abriu diálogo com a oposição democrática iraniana, por exemplo. O Brasil nunca disse uma vírgula sobre a cooperação militar da Venezuela com a Rússia e com o Irã, mas tentou impedir a ampliação da presença de americanos em bases na Colômbia para combater o narcotráfico porque julgava uma interferência indevida dos EUA na América do Sul.
Não sei não…
Como vai se comportar, à frente da Defesa, um petista que exercita uma retórica a um só tempo provinciana e megalômana — vale dizer: megalonanica —, que vislumbra um Brasil potência, pronto a arrostar com os gigantes, mas endossa as expressões políticas mais primitivas e antidemocráticas do mundo, muito especialmente as da América Latina, ancorado num antiamericanismo bocó?
Quando alguém é indicado para o ministério, cumpre analisar a sua obra. Abaixo, segue uma síntese dos serviços prestados por Celso Amorim no Itamaraty. Vocês conhecem a lista, mas preciso, uma vez mais, colar a obra ao homem.
NOME PARA A OMC
Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!! Culpa do Itamaraty, não de Seixas Corrêa.
OMC DE NOVO
O Brasil indicou Ellen Gracie em 2009. Perdeu de novo. Culpa do Itamaraty, não de Gracie.
NOME PARA O BID
Também em 2005, o Brasil tentou João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil - do Mercosul, apenas um: a Argentina. Culpa do Itamaraty, não de Sayad.
ONU
O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU.. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.
CHINA
O Brasil concedeu à China o status de “economia de mercado”, o que é uma piada, em troca de um possível apoio daquele país à ampliação do número de vagas permanentes no Conselho de Segurança da ONU. A China topou, levou o que queria e passou a lutar… contra a ampliação do conselho. Chineses fazem negócos há uns cinco mil anos, os petistas, há apenas 30…
DITADURAS ÁRABES
Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio.
CÚPULA DE ANÕES
Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância… No Irã,  ele tentou ser rival de Barack Obama…
ISRAEL E SUDÃO
A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, o país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur - mais de 300 mil mortos! Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?
FARC
O Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a respeito.
RODADA DOHA
O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.
UNESCO
Amorim apoiou para o comando da Unesco o egípcio anti-semita e potencial queimador de livros Farouk Hosni. Ganhou a búlgara Irina Bukova. Para endossar o nome de Hosni, Amorim desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que contaria com o apoio tranqüilo dos Estados Unidos e dos países europeus. Chutou um brasileiro, apoiou um egípcio, e venceu uma búlgara.
HONDURAS
O Brasil apoiou o golpista Manuel Zelaya e incentivou, na prática, uma tentativa de guerra civil no país. Perdeu! Honduras realizou eleições limpas e democráticas. Lula não reconheceu o governo.
AMÉRICA DO SUL
Países sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos tomou refinarias da Petrobras incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata como uma democrata irretocável. Como paga, promove a entrada do Beiçola de Caracas no Mercosul. A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade. E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o Equador já chegou a seqüestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos. Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.
CUBA, PRESOS E BANDIDOS
Lula visitou Cuba, de novo, no meio da crise provocada pela morte do dissidente Orlando Zapata. Comparou os presos políticos que fazem greve de fome a bandidos comuns do Brasil. Era a política externa de Amorim em ação.
IRÃ, PROTESTOS E FUTEBOL
Antes do apoio explícito ao programa nuclear e do vexame com o tal “acordo”, Lula já havia demonstrado suas simpatias por Ahmadinjead e comparado os protestos das oposições contra as fraudes eleitorais à reclamação de uma torcida cujo time perde um jogo. Amorim foi o homem a promover essa parceria…
COMENTO:  o articulista nem se deu ao trabalho de abordar outras "obradas" feitas  em âmbito nacional pelo Megalonanico como a concessão dos passaportes diplomáticos à famiglia do patife aquele, ou a concessão da Medalha do Mérito Rio Branco à sua própria esposa e à Dona Mudinha numa demonstração de que não poderia ser menos puxa-saco que os militares que haviam condecorado a esposa do apedeuta.  "Poney maldito, poney maldito..."
DO BLOGMUJHADIN CUCARACHA

DILMA, A MONALULA DO PAC E DA MISÉRIA BRASILEIRA

Postado por Lúcio Neto On 00:05 0 comentários

Tudo muito bem, tudo muito bom. Mas, a realidade é bem distante dessa que a midiotice planaltina tenta nos vender. O atual cenário de faxina, que cria mais um título para a madame Rousseff - faxineira - é so mais uma etapa do plano de governo eterno do partido mais corrupto da história brasileira.

Para começo de conversa não se trata de uma faxina de verdade. Trata-se de jogar a sujeira para debaixo do tapete para aparentar uma falsa limpeza.
O Seu Pagot deu a pista e depois se calou ou foi calado. Naquele antro do Dnit, lá nos seus porões, estão as sujeiras da campanha da Dilma. Ele insinuou isso e depois contou outro lero-lero. Será que alguém pagou ao Seu Pagot para ficar calado?

Por quê Dilma não tomou as devidas providências na época em que era responsável por distribuir os recursos do PAC? Será que não lhe interessava o título de faxineira àquela época?

Será que o  coordenador de Operações Rodoviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Marcelino Augusto Rosa, seria exonerado, se não fosse a revelação feita pelo O GLOBO de que sua mulher é representante de oito empresas que têm contratos de sinalização rodoviária, área de atuação do servidor? Recém nomeado foi demitido.

Por que a faxineira tornou imunes os contratos da Copa, liberados pelo Congresso de licitação, como ela quis? Será que a faxineira é cega e nâo vê que desta forma os negócios estarão sujeitos a todo tipo de falcatruas?

E no Ministério da Agricultura? A faxineira vai agir ou não? Lá existem contratações que foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB. Receberam cargos, entre outros, um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado; a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara; um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE); e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-governador e ex-presidente do PMDB de São Paulo, morto no ano passado.
E as revelações de VEJA? Vão ser apuradas?

A faxineira vai faxinar na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Banco do Nordeste (BNB) e Codevasp que sofrem com falhas de gestão, desvios e loteamentos políticos?
Indicado pelo PT, o presidente do BNB, Jurandir Santiago, é suspeito de desvio de verbas no governo do Ceará. Também a Secretaria de Infraestrutura Hídrica já pagou R$ 3,9 bilhões pela obra de transposição do Rio São Francisco sem um projeto executivo e as empreiteras querem mais R$ 1 bilhão em aditivos. Vai ter faxina?

E a sociedade da Petrobras com uma empresa privada - Gemini - para produzir e comercializar gás natural liquefeito?
Apesar das denúncias segundo as quais a Gemini é o maior crime de lesa-pátria praticado contra o setor petróleo-gás do país, a grande mídia ainda não se interessou pelo caso. E, diante da falta de interesse da grande mídia, a faxineira ainda não se manifestou sobre o assunto.

Pois é, isso é só uma palinha pra dizer que esse assunto de faxina é mais uma brincadeirinha de fazer governo desse partido de pelêgos que aparelhou os órgãos dessa República como nenhum outro na história desse país.

Ah! E vai ter faxina nos ministérios das Cidades e do Esporte? Vai ter faxina na Valec? Vai ter faxina na Divisão de Loterias da Caixa Econômica Federal?

Então, distinto cidadão, se você deixar esses elementos roubarem o seu pirulito é porque você quer ficar chupando dedo.
Infelizmente, as massas são facilmente manipuladas numa sociedade alienante, por oradores medíocres e arrogantes. Não sei quem disse isso, mas a verdade é que disse muito.
Para finalizar, chega dessa palhaçada de dar título à presidenta. Todo mundo sabe que ela é a MONALULA desse país e que o Apedeuta continua governando e pintando o sete. PAC e MISÉRIA são apenas bandeiras eleitoreiras. Só engole sapo quem quer.
DO BLOG DO LUCIONETO

Escândalos podem desembocar numa cleptocracia petista


Não é verdade que os escândalos federais mais recentes - ANP, Dnit e Conab - acabaram por transformar o governo numa cleptocracia petista
. Ainda.

- Lula, depois do Mensalão, que tentou concentrar toda a roubalheira num só local, a Casa Civil, deixou os Partidos instalarem feudos em seus próprios ministérios.

É o que explica a sucessão de escândalos diários que afrontam a Nação.
Ao aparentemente atacar o mal, Dilma Roussef parece agir, mas apenas reage.

CLIQUE AQU
I para entender melhor o tipo de coalizão montada por Lula.

A Análise é do jornal Valor deste sábado.

DO B. RESIST.DEMOCRATICA

Planalto dá aval para blindar ministro do PMDB, ao contrário do tratamento dispensado ao PR



Ainda às voltas com as mágoas provocadas pela faxina promovida no Ministério dos Transportes , e avaliando não ter condições políticas de abrir um novo contencioso com sua base parlamentar, o Palácio do Planalto decidiu apoiar a blindagem que o PMDB montou em torno do ministro da Agricultura, Wagner Rossi
Adriana Vasconcelos
e Luiza Damé
O Globo


BRASÍLIA - O sinal foi dado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, numa conversa que ela teve, sábado, com Rossi.

O ministro, para se manter no cargo, foi obrigado a acertar a demissão do secretário-executivo da pasta e seu amigo há mais de 25 anos, Milton Ortolan, alvo de denúncias de corrupção apresentadas na última edição da revista "Veja".
O governo tem confiança no ministro e na capacidade dele de esclarecer todas as situações que apareceram na reportagem

Por isso mesmo, a cúpula peemedebista decidiu guardar sua artilharia contra o PT, até se certificar de que as denúncias não terão desdobramentos que comprometam a imagem do partido.

- O governo tem confiança no ministro e na capacidade dele de esclarecer todas as situações que apareceram na reportagem - confirmou ao GLOBO a ministra Gleisi.

Comunicado divulgado neste domingo pela Secretaria de Imprensa da Presidência confirmou o sinal verde para a blindagem: "A presidente Dilma Rousseff reitera a sua confiança no ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que está tomando todas as providências necessárias", diz o comunicado.

Dessa forma, o governo deixa claro que não pretende dispensar ao PMDB, hoje seu principal aliado no Congresso Nacional, o mesmo tratamento dado ao PR no caso da faxina no Ministério dos Transportes. Isso se nenhum fato novo comprometer diretamente o ministro da Agricultura, que foi indicado para a vaga pelo vice-presidente Michel Temer.
Leia mais.

07/08/2011

Piada velha e boa



Joãozinho petista


Uma professora petista do ensino fundamental explicava aos alunos o "ser
petista". Pediu que levantassem a mão todos aqueles que fossem simpáticos ao
partido.

Todos os alunos, por temerem represálias, levantaram a mão, exceto um menino
que estava sentado no fundo da sala.

A professora olhou para o menino com surpresa e lhe perguntou:
- Joãozinho, por que não levantou a mão?- Por que não sou petista! - respondeu.

A professora perguntou de novo:
- Se não é petista, então com quem se simpatiza?- Com os tucanos! - respondeu com orgulho o menino.

A professora cujos ouvidos fanáticos não podiam dar crédito a algo assim,
exclamou:
- Joãozinho, me diga: porque és simpático aos tucanos?
O menino muito tranqüilo respondeu:
- Minha mãe é tucano, meu pai é tucano, meu irmão é tucano, por isso eu
também sou tucano!
- arrematou.
- Bem, replicou a professora - mas isso não é um bom motivo. Você não tem
que ser tucano como seus pais. Por exemplo, se sua mãe fosse uma vadia, seu
irmão um meliante, vagabundo e contraventor e seu pai um fraudador ladrão de
dinheiro público, o que você seria?
- Bom... Aí sim, certamente eu seria um petista! 
DO B. CACHORRO LOUCO

Para Dilma, o lixo do PMDB é reciclável.

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República informou que a presidente Dilma Rousseff está acompanhando a crise na Agricultura, mas tem confiança no ministro Wagner Rossi. "A presidente Dilma Rousseff reitera sua confiança no ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que está tomando todas as providências necessárias", afirmou a Secretaria de Imprensa. A oposição cobrou da presidente uma faxina no Ministério da Agricultura, nos mesmos moldes da feita na área de transportes. Para os parlamentares oposicionistas, Dilma não pode proteger o ministro Wagner Rossi simplesmente por ele ser do PMDB e afilhado do vice-presidente Michel Temer. A pressão cresce depois que o secretário-executivo da pasta, Milton Ortolan, caiu após a revelação de seu envolvimento com o lobista Júlio Fróes.

O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), disse que o objetivo da oposição é conseguir abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito onde consiga investigar as denúncias de corrupção nas diferentes esferas do governo. Ele destacou que a postura diferente de Dilma frente às acusações na área de Agricultura confere à atuação dela no caso do ministério dos Transportes aspectos de jogo de cena."O Ortolan é o próprio ministro, é homem de confiança do Wagner Rossi. Eles estão juntos há muitos anos. A presidente tem que dizer se a justiça dela é seletiva porque não dá para dizer que o Rossi está menos comprometido do que estava o Alfredo Nascimento", disse Demóstenes. ( Do Estadão)
DO BLOG DO CEL

Lula foi à lona em Bogotá

O pastelão encenado no picadeiro do Circo do Planalto por Dilma Rousseff, Nelson Jobim e Celso Amorim acabou ofuscando o fiasco do palanque ambulante em Bogotá, onde fez escala na quinta-feira passada para animar um encontro entre empresários brasileiros e colombianos. Lula estava lá para discorrer sobre as relações entre os dois países. No meio da discurseira, resolveu discutir a relação com Alvaro Uribe. Acabou nocauteado no primeiro assalto.
Caprichando na pose de consultor-geral do mundo, com os olhos voltados para o presidente Juan Manuel Santos, Lula cruzou a fronteira da civilidade com a sem-cerimônia dos inimputáveis. “Estou certo que você e a presidenta Dilma Rousseff podem fazer mais do que fizemos o presidente Uribe e eu”, começou. podisse. Pararia por aí se fosse sensato. Nunca será, confirmou a continuação do falatório: “Tínhamos uma boa relação, mas com muita desconfiança. Não confiávamos totalmente um no outro”.
Lula confia em delinquentes, cafajestes, doidos de pedra, assassinos patológicos, sociopatas, ladrões compulsivos ─ e em qualquer obscenidade cucaracha. Hugo Chávez é um bolívar-de-hospício, mas o amigo brasileiro participou até de comícios eleitorais na Venezuela. Evo Morales tungou a Petrobras e anistiou os ladrões de milhares de carros brasileiros, mas Lula tem muito apreço por um lhama-de-franja. Cristina Kirchner não perde nenhuma chance de atazanar exportadores brasileiros, mas Lula não resiste ao charme da inventora do luto de luxo. O único problema do subcontinente é Uribe.
Embora desprovido de razões para desconfianças, Lula foi permanentemente desrespeitoso ─ e frequentemente grosseiro ─ com o colombiano que também conseguiu dois mandatos nas urnas, despediu-se da presidência com 85% de aprovação nas pesquisas e transmitiu o cargo ao sucessor que escolheu. Embora sobrassem motivos para desconfiar de Lula, Uribe sempre o tratou com respeito e elegância. E suportou pacientemente, durante oito anos, as manifestações unilaterais de hostilidade.
A paciência chegou ao fim, avisou a devastadora sequência de cinco mensagens divulgadas por Uribe no Twitter. “Lula criticava Chávez em sua ausência, mas tremia quando ele estava presente”, pegou no fígado o primeiro contragolpe. Os três seguintes registraram que  “Lula se negou a extraditar o Padre Medina, terrorista refugiado no Brasil”, que “Lula procurou impedir que a televisão transmitisse a reunião da Unasul em Bariloche que discutiu o acordo militar entre a Colômbia e os Estados Unidos” e que “Lula jamais admitiu que os integrantes das FARC são narcoterroristas”.
O quinto contragolpe ─ “Lula fingia durante o governo que era o nosso melhor amigo” ─ foi desferido quando o nocaute se consumara. E o viajante continuava grogue no dia seguinte, atesta o tom da entrevista publicada pelo jornal O Tempo. “Sinceramente, estranhei muito a reação do companheiro Uribe, por quem tenho profundo respeito”, recuou o palanqueiro, que se negou a comentar o conteúdo das mensagens.
“Se ele tem alguma dúvida com alguma coisa que eu disse, seria mais fácil me chamar em vez de tuitar”, queixou-se. O uso do neologismo induziu o repórter a acreditar que Lula tem intimidade com modernidades virtuais. Pretendia usar o twitter para responder a Uribe? “Não, porque é preciso pensar antes de dizer as coisas, e muitas vezes no Twitter a pessoa não pensa, simplesmente escreve”. A falta de réplicas informa que o entrevistador não sabia com quem estava falando.
Deveria ter-se informado com Uribe. O ex-presidente colombiano sabe há muito tempo que Lula é do tipo que primeiro fala e depois pensa ─ quando pensa. Sabe que não escreve, em redes sociais ou num guardanapo do botequim, pela simples e boa razão de que não quis aprender a escrever. Lula comprou a briga usando o microfone. Colidiu com a palavra escrita e acabou nocauteado pelo Twitter.
DO BLOG AUGUSTO NUNES

Com novas denúncias na Conab, oposição promete reagir

Líderes da oposição na Câmara e no Senado prometem obstruir as votações em plenário nesta semana e fazer uma nova ofensiva para garantir as assinaturas necessárias para a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar suspeitas de corrupção em ministérios do governo de Dilma Rousseff.
O movimento é uma resposta ao loteamento de parentes de líderes políticos do PMDB em cargos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), empresa pública subordinada ao Ministério da Agricultura.
Reportagem publicada neste domingo pela Folha aponta que receberam cargos na estatal um filho do senador Renan Calheiros (AL), líder do PMDB na Casa, a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder da legenda na Câmara, um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE) e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-presidente do PMDB de São Paulo.
As nomeações ocorreram após o peemedebista Wagner Rossi assumir a direção da Conab, em junho de 2007. Rossi, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, é o atual ministro da Agricultura. Assinou de punho próprio várias dessas nomeações.
"Não vamos votar nenhuma matéria no plenário em protesto às ações do governo para evitar uma investigação. Vamos radicalizar com o objetivo de ajudar a sensibilizar a classe política", disse à Folha o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA). Ele afirmou que o partido vai encaminhar para o Ministério Público as denúncias envolvendo a pasta da Agricultura.
O congressista reconhece que a criação de uma CPI seria o "único instrumento" para investigar as denúncias já feitas, mas afirma que a câmara está "blindada" diante da ampla base governista na Casa.
"É importante verificar se isso ocorre em muitos ministérios. Depois do mensalão, uma outra forma utilizada para agradar a base foi distribuir nacos [do governo] aos partidos, de porteira fechada. E isso levou a uma corrosão endêmica dentro da maioria desses ministérios", disse o líder tucano na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP).
O senador Demóstenes Torres (GO), líder do DEM no Senado, disse que faltam apenas duas das 27 assinaturas necessárias para abertura de uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) na Casa.
A intenção inicial era investigar denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes, mas Torres afirmou ontem que a Agricultura (e outras pastas) também podem ser alvo de atuação do grupo.
"Está na hora de se fazer uma grande CPI pra apurar tudo o que está acontecendo e dar uma resposta firme à sociedade sobre loteamento de cargo, nepotismo, corrupção. É uma tradição [de irregularidades] que tem que ser extirpada", afirma o senador.
"O PMDB não é o PR. Se começar a mexer com o PMDB, [o governo] pode começar a sofrer problemas graves de atrito na base", avalia o presidente do PPS, Roberto Freire.
FONTE: FOLHA.COM

PMDB Hackeado

Hackearam o site da quadrilha do B neste domingo.

pmdb_Hackeado

Os caras deixaram uma mensagem que quando clicada, faz aparecer uma simpática caveirinha. Hehehe. 

DO BLOG COM GENTE DECENTE

Rossi, amigo de Temer, mentiu.

A VEJA continua em sua laboriosa e patriótica faxina, já que a diarista nem se mexe.
Hoje a VEJA publicou um documento que prova que o mano Jucá, não agiu sozinho. Significa dizer duas coisas:

1) Wagner Rossi mentiu.
2) Todo mundo sabia de tudo.

Vamos à reportagem:

Advogados da Conab apoiaram pagamento ilegal
Documento obtido pelo site de VEJA desmente ministro e mostra que Oscar Jucá não agiu sozinho quando destinou 8 milhões de reais à Renascença
Gabriel Castro

Quando foi à Câmara dos Deputados, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse ter feito de tudo para impedir o pagamento ilegal de 8,2 milhões de reais à empresa Renascença, obra do ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). E que a irregularidade foi resultado de uma atitude individual de Oscar Jucá Neto - o que acabou culminando na sua demissão. Mas não foi bem assim.
Nos autos do processo em que a empresa cobrava o pagamento da dívida, a companhia exibe o comprovante do depósito milionário e comunica à Justiça que o débito foi quitado. A ordem de pagamento aparece subscrita por quatro advogados da Conab. Larissa Machado Botelho, que integra a equipe, assinou o documento em 5 de julho, quatro dias depois que o irmão do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, realizou o pagamento.
Clique aqui e veja o documento.

A reportagem completa, está AQUI.

O roubo na CONAB é pinto.
Eu quero é ver quando os faxineiros chegarem nas portas da Petrobrás, em Furnas ou em empresas ligadas ao Ministério das Minas e Energia comandado pelo Raposão.
Vai ser uma tremenda festa no Apê.
Mas vou ficar mais feliz ainda, quando os faxineiros de plantão ( entenda-se como jornalistas investigativos ) começarem a pegar a petralhada em suas falcatruas.
São estes os que me interessam de fato. 

É esta a quadrilha prioritária.
DO B. COM GENTE DECENTE

Zona de rebaixamento.


Zona de Rebaixamento from Implicante on Vimeo.


Pouco mais de 7 meses de governo e a gestão Dilma coleciona derrotas. Durante esse período ocorreram 5 trocas de ministro, três demissões importantes e mais de uma dezena no segundo e terceiro escalões do governo. Assista ao vídeo do Exilado e leia o post no Implicante. 
DO B. COTURNO NOTURNO

Agricultura vira cabide de emprego da cúpula do PMDB

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, transformou uma empresa pública, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB, informa reportagem de Andreza Matais, Natuza Nery e José Ernesto Credendio publicada na Folha deste domingo (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente --de 6 para 26 postos.
Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura --o ministério ao qual a Conab responde.
Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações.
Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.
Leia mais na Folha deste domingo, que já está nas bancas.

Brasil, um país doente. Aqui um exemplo de aparelhamento do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde, em 2010, recebeu uma verba de R$ 18,7 bilhões para gastos diretos. A Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, recebeu, deste bolo, R$ 2,1 bilhões. Os seus objetivos são promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico, além de ser um agente da cidadania. A Fiocruz, fundada em 1903, tem inúmeros serviços prestados à saude do país. E, dentro dela, existe a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, fundada em 1925, como um centro de formação de mestres e doutores, um gerador de conhecimento. A Enasp recebeu, em 2010, R$ 46,6 milhões. Mas não é para gerar conhecimento que a Enasp tem usado o dinheiro público. É para atacar o próprio país através da Radis, uma revista a cores, com 70.000 exemplares distribuídos gratuitamente, produzida por uma verdadeira quadrilha que está ali para opinar, em vez de informar. Para espalhar mentiras, para servir de canal para a esquerda mais retrógrada, para transmitir a lenga-lenga das ongs ambientalistas e do meio acadêmico.

Leiam aqui a última edição da Revista Radis. Um verdadeiro libelo contra o modelo de desenvolvimento do país, contra os investimentos do PAC e contra o novo Código Florestal. Para encerrar, a edição traz um artigo de Leonardo Boff, intitulado "Crise terminal do capitalismo?" É com o que a quadrilha que produz a revista sonha. E financia com dinheiro público.
DO BLOG DO CEL

Como fazer uma boa faxina.

dilma-faxina-pornografia1Fica evidente que nossa querida amiga dona Mintira Faxineira Primeira, está com dificuldades de fazer uma verdadeira faxina no covil que governa.
Sendo assim, recorremos à nossa outra querida amiga Glorinha Faxxi, especialista em faxina para ajudar dona Mintira Faxineira Primeira em sua árdua tarefa de faxinar o covil.

Não adianta fugir. Um dia ela chega e diz, sem cerimônias: ESTOU AQUI.
E, para qualquer lado que se olhe, lá está ela se mostrando necessária.
É a FAXINA.
Por onde começar? Quanto tempo disponível? O que jogar fora?
Estas respostas serão dadas por nossa especialista em Faxina.
São 10 dicas de sucesso em qualquer faxina que se pretenda fazer.
Atenção dona Mintira!

DICA Nº 1.
Sempre comece pelo mais fácil.
Isto mesmo. É para não começar se cansando com o mais pesado.
Dito isto, recomendamos à dona Mintira que em todas as sextas feiras, saia do Palácio Real e vá perambular pelas bancas de jornais à procura da VEJA, da Época, do O Globo.
90% da sujeira que deve ser faxinada estará por lá.
Caso queira fazer uma faxina mais, digamos, consistente, ao chegar em casa leia alguns blogs e sites que sentam o cacete na quadrilha. As duas.

DICA Nº 2.
Identificadas as sujeiras, comece sempre pela mais urgente.
Se na VEJA a sujeira for ligada ao PR, comece por ela. Se na ÉPOCA a sujeira for do PMDB de Sarney, Renan, Temer, Jucá ou Wagner Rossi, deixe-a como última tarefa. Por ser mais pesada, pode causar esgotamento físico, mental e político. Neste caso, um bom especialista em faxina e sujeira pode ser convocado. Recomendamos fortemente a LuLLinha Clean, especialista em sujeiras debaixo de tapetes e naquelas mais pesadas.

DICA Nº 3.
É importantíssimo a escolha de bons produtos de limpeza.
Ao identificar e retirar um foco de sujeira, escolha um bom produto para limpá-la. De nada adianta usar outro sujo para limpar a sujeira de um sujo que foi "limpado".
Sendo assim, ao retirar sujeiras do tipo pagot, isto é, aquelas de difícil remoção, não utilize produtos da Paulo Passos Higiene e Limpeza, elas não são indicados em casos de sujeiras resistentes e perigosas química e politicamente.
As irritações são graves e podem causar sérios constrangimentos, inclusive com a sujeira aliada.

DICA Nº 4.
Organize os focos de sujeira.
Sujeira organizada é mais fácil de deixar limpinha.
Identificada a sujeira elimine o foco de origem, isto é, se o foco não for do tipo pemedebiano. Estes requerem mais cuidado na hora da faxina pelo risco de auto-contaminação. Sujeiras resistentes sempre são as mais perigosas, principalmente se os focos de origem forem mais antigos e mais incrustados em locais de difícil acesso, como por exemplo sujeiras em ambientes agriculturais, energéticos e petrolíferos, onde há risco de explosões.
Mantenha um extintor por perto em caso de emergências ao se defrontar com sujeiras deste tipo. Recomendamos extintores fabricados pela LuLLinha Fire fifty-one, empresa conceituada no mercado de sujeiras incediárias.

DICA Nº 5.
CUIDADO COM INSETOS E PEQUENOS ANIMAIS PESTILENTOS.
Dica de segurança esta.
Convenhamos, uma casa cheia de ratazanas não é o melhor lugar para se viver. E baratas então? Arghhhh.
Se se deparar com focos de ratazanas ou baratas, use o exterminador do futuro. O único capaz de acabar de vez com estes seres repugnantes. Use o LuLLaRatamax e deixe sua casa longe do alcance de ratazanas.

Alerta:
Algumas espécies de ratazanas ( p.ex.: a espécie petralhossaurus ministeriallis ) já demonstraram certa resistência ao LuLLaRatamax e, apesar de doses repetidas de denúncias, continuam habitando os salões ministeriais e gabinetes refrigerados de estatais.
Neste caso a ação deve ser mais agressiva, principalmente se as ratazanas estão instaladas em locais próximos ao castelo da rainha. Convém ter muito cuidado ao realizar faxinas deste tipo. Além do risco de contaminação, existe a possibilidade de que, irritadas, as ratazanas se revoltem. Estando revoltadas, a reação poderá ser trágica.

DICA Nº 6.
EVITE O SURGIMENTO DE NOVOS FOCOS DE SUJEIRA.
As fazer mudanças repentinas em uma faxina há sempre o risco de, inadvertidamente, criarmos outros focos de sujeira.
Ao se desfazer de um objeto coloque em seu lugar outro que não seja contaminado ou ligado, de alguma forma, com sujeiras do tipo internacionais.
Por exemplo:
Ao retirar um armário duplex da casa, nunca o substitua por uma cômoda que tenha laços com fábricas Colombianas, Iranianas, Venezuelanas ou que tenham a simpatia destes fabricantes. O equilíbrio ecológico pode se perder e afetar, de forma contundente, o verde oliva de sua Orelha de Burro.
Mantenha o equilíbrio ecológico. Além de estar na moda, é mais recomendável. Para orientações ecológicas para manter o equilíbrio, recomendamos o Namastê do monge tibetano Tenzin Lhadron LuLLabay, especialista em Feng Shui.

DICA Nº 7.
Cuidados na cozinha.
A cozinha é o melhor e também o pior lugar para se fazer uma faxina, né não?
Sabendo disso, há que se ter paciência de Jó.
Gordura pra tudo o que é lado e, muitas vezes, local onde se acumulam a maioria das coisas desnecessárias.
No caso de gorduras, principalmente aquelas sem eficiência e fraquinhas, o jeito é um bom detergente do tipo "anti-gordurante" encontrado em bons locais. Na loja iCidadania você encontrará o que recomendamos. Trata-se do LuLLux, composto de Álcool 51° puro e natural, muito usado para limpeza pesada ou que também pode ser usado para esconder as sujeiras visíveis, tornando-as imperceptíveis aos olhos exigentes da patuléia.
No caso de coisas desnecessárias que não estão ajustadas ao lugar em que estão, o jeito é jogar no lixo mesmo. Use um GPS para isso, para escolher o melhor local de desova.

DICA Nº 8.
Banheiros.
Sem dúvida alguma, o pior lugar de uma casa e também o pior para se fazer uma boa faxina.
SEMPRE USE LUVAS, pois o contato com bosta pode ser extremamente perigoso.
Desta forma, livre-se de todas as bostas possíveis e imagináveis. Se você não tiver escolha ao selecionar as bostas que puLuLLam em seu banheiro, escolha pelo menos, as menos fedidas.
Uma bosta alheia sempre representa um perigo a mais para sua saúde.
Use um bom detergente. Recomendamos fortemente o uso de marcas conhecidas e de uso comum. Nas lojas iCidadania você encontra várias marcas de sucesso. Recomendamos a LuLLOdor, o desodorante que fede mais.

CUIDADOS ESSENCIAIS: MANTENHA SEMPRE BEM FECHADA A PORTA DE SEU BANHEIRO, para evitar que, em casos de entupimento, a bosta se espalhe pela sua casa. Será desagradável.

DICA Nº 9.
CUIDADO COM A SUJEIRA OCULTA E COM CUPINS.
Este é o pior tipo de sujeira que se pode abrigar dentro de uma casa. Pior, ela sempre é notada por um visitante inesperado, principalmente se sua formação for jornalística do tipo investigativa.
Nada mais chato né?

A sujeira oculta pode se abrigar em qualquer lugar da casa e pode, se estiver no alto, cair de surpresa em cima de sua cabeça. Numa casa grande e senzala, sempre há muita sujeira oculta e a maioria delas, produzidas pelos próprios moradores.
Numa casa de petralhas então, nem se fala. Elas costumam ficar bem escondidinhas e em locais de difícil acesso.

Normalmente, são as últimas a serem identificadas e podem ser as piores sujeiras que se abrigam em uma casa.
São sujeiras subalternas que ocupam lugar de grande importância na estrutura das casas.
São as piores. Ficam lá, assim como os cupins, roendo sem que se note à primeira vista.
Nestes casos o melhor é procurar um bom técnico, antes que a casa venha à baixo.
Informe-se com o chefe técnico das lojas iCidadania para obter melhores informações.

DICA Nº 10.
DICA FINAL.
Aqui, nossa recomendação final para dona Mintira, A Primeira Faxineira.

Caso seja constatada a incapacidade de seguir fielmente todas as dicas aqui apresentadas, sugerimos uma mudança radical.

DEIXE DE SER FAXINEIRA e abra uma lojinha de R$ 1.99 ou uma barraca de X-Tudão.
Se falir, não prejudica a Nossa casa, Nossa vida.
Mas atenção:
Para fazer X-Tudão tem que fazer um estágio na Ana Maria para aprender a fritar ovos e fazer omeletes. 



A Ratazana, presidente da Vuvuzela, se mandou.

chvez-pelnO Presidente da Vuvuzela, o Careca Seboso, viajou hoje às pressas para a Filial 1 do inferno.
Foi fazer a segunda dose de quimioterapia para tratamento de seu câncer retofuricular.

Nossas valorosas bactérias progressistas também viajaram clandestinamente para lá, a fim de acompanhar e, obviamente, torcer contra o sucesso da empreitada.

FUERZA BACTÉRIAS!


ADELANTE CON LA REVOLUCIÒN FAXINÊRA!


ABAJO LOS QUIMIOTHERÁPICOS!

Vale a pena ler de novo....

Quadrilha desorganizada
Por Ipojuca Pontes

Política
  09/06/2005

O que chama mais atenção tem sido a insistência das elites pensantes em procurar manter a imagem do antigo metalúrgico, alçado à presidência da República, infensa e imune ao cenário de corrupção e crimes que o circunda.

"Eu me invoquei, um monte de serviço pra fazer, dia de sábado, e eu falei, sabe de uma coisa, não vou fazer merda nenhuma. O cara (patrão) me deu dinheiro pra eu almoçar, pra fazer hora extra, eu peguei o dinheiro, pus no bolso, disse vai tomar no (CENSURADO), que eu não vou trabalhar porra nenhuma" – Lula, o metalúrgico, em depoimento ao repórter Mário Morel, na "Anatomia de uma liderança" (Nova Fronteira, Rio, 1989).
Há tudo de podre no reino espúrio do Planalto.
Lula, Delúbio Soares, políticos da "base aliada" e o PT transformam a vida nacional numa espécie de espetáculo grotesco, com transbordamentos de farsa barata, muito mais agressivo do que os dramas (trágicos) montados por Gregório Fortunado, o "Anjo Negro" do governo de Vargas, em 1954, e pelo tesoureiro de campanha da tumultuada gestão de Collor de Mello, o PC Farias, no início dos anos 90.
Quem faz a implosão de "quase tudo", agora, mostrando as vísceras do organismo governamental apodrecido, é o homem-bomba Roberto Jefferson, o "parceiro solidário" do companheiro Lula, o regente da ópera bufa que acumula e faz ecoar, com notas estridentes, as cenas sucessivas de escândalos, roubos, mentiras, traições e até suspeitas de assassinatos.
De fato, vive-se no Planalto, nos dias que correm, a experiência de um frenético Grand Guignol ao alcance de todos – o que, em termos comparativos, torna a Dinamarca do príncipe Hamlet (cenário shakespeareano de apropriações indébitas, incestos, envenenamentos e loucuras desenfreadas) um reino de decência, tranqüilidade e honradez.
O que chama mais atenção em tudo tem sido a insistência das elites pensantes em procurar manter a imagem do antigo metalúrgico, alçado à presidência da República, infensa e imune ao cenário de corrupção e crimes que o circunda.
Estaria a nação anestesiada?
O fato concreto é que os chamados "formadores de opinião" e os eternos políticos de plantão, do baixo e do alto clero, estão todos ávidos em proclamar, diante da catástrofe, a inocência de Lula:

"O presidente Lula tem as mãos limpas, não sabe de nada" - dizem.
O próprio chefe da Casa Civil, Zé Dirceu, o ex-patrão de Waldomiro Diniz que prevê para Lula (e a respectiva patota "socialista") o mínimo de 12 anos de mando e boa-vida no poder, fez da expressão "o governo não rouba nem deixa roubar" um estribilho inócuo e vazio – mas que procura evidenciar, como a imagem do Cristo em quarto de prostituta, a candura do chefe da nação.
Mas a realidade é bem diferente e o simples retrospecto histórico, no levantamento de fatos, nos leva a crer que de inocente Lula não tem nada.
Por exemplo: já nos anos da ditadura militar - que tornou inviável a ação política do Partido Comunista e viabilizou (também economicamente) a emergência de Lula e seu sindicalismo partidário - o então ministro do Trabalho do governo Figueiredo, Murilo Macedo, após trazer o ambicioso líder sindical de helicóptero à sua casa (em Atibaia), reagiu, diante das exigências pecuniárias do outro:
- "Ô Lula, eu não vou te dar mais um tostão, porque se eu der, você vai querer ser presidente da República" (Idem, pág. 72).
Caso mais degradante foi o de Paulo de Tarso Venceslau, antigo guerrilheiro da ALN (um dos responsáveis pelo seqüestro do Embaixador Elbrike), economista e administrador das finanças de duas prefeituras petistas (Campinas e S. José dos Campos) nos anos 90: ao descobrir que o empresário Roberto Teixeira, compadre e hospedeiro de Lula estava por trás de operações fraudulentas que envolviam cifras públicas em torno de US$ 16 milhões, o secretário Paulo de Tarso, ao invés de ceder à pressão de dirigentes petistas, instalou uma comissão de sindicância e, com ela, sustou a vultosa falcatrua armada pelo compadre de Lula.
E fez mais: ao saber que estava sendo considerado pelo então presidente do PT como "criador de problemas", buscou e manteve entrevista pessoal com o atual presidente da República, quando explicou, com riqueza de detalhes, que Roberto Teixeira estava desviando de forma criminosa dinheiro da prefeitura de S. José dos Campos.
Segundo o secretário petista, Lula, depois de ouvir o escabroso relato, considerou-o "grave" e disse que ia "procurar uma solução" (Jornal da Tarde 26/05/97).
A solução encontrada pela presidência do PT foi exonerar Paulo de Tarso Venceslau do cargo de Secretário das Finanças da Prefeitura de S. José dos Campos.
Para acúmulo das evidências em contrário, há também o fato singular de Lula da Silva, mesmo depois de eleito presidente da República, ter visitado, segundo testemunhos da vizinhança, o apartamento de Waldomiro Diniz, outro homem-bomba do governo petista - antes, porém, verdade seja dita, das tristes manchetes que levaram o ex-assessor parlamentar e sub-Chefe da Casa Civil do governo ser considerado pela Deputada Luciana Genro, filha do ministro da Educação Tarso Genro, a "ponta do iceberg da podridão" no Planalto.
Em meio ao pânico nas hostes do governo, ministros e áulicos se confundem, se chocam e entrechocam com opiniões contraditórias num cenário de escombros.


O apatetado líder do governo no Senado, Aluízio Mercadante, por exemplo, diz que Lula nunca recebeu informação de Jefferson de que Delúbio repassava o "mensalão" de R$ 30 mil aos deputados da "base aliada", para logo depois ser desmentido por Aldo Rebelo, o ministro da Coordenação Política, que confirmou ter Lula recebido a informação da existência da propina pelo líder do PTB, ainda que de "forma genérica e de passagem".
O grande medo, o supremo e real temor que paira sobre Brasília é o de se perder a grande boca do dinheiro fácil do Estado, a cornucópia infalível que leva a patota do Poder ao Paraíso terrestre em meio ao inferno geral que assola o País.
A melhor explicação para a vigência do sistema corrupto instituído pelo PT, curiosamente, ainda é a formulada pelo próprio Jefferson, o homem-bomba que detonou de vez o governo Lula:
"É mais barato pagar o exército mercenário do que dividir o poder.
É mais fácil alugar um deputado do que discutir um projeto de governo.
Quem é pago (corrompido) não pensa".

Nem Cícero, o senador da decadente Roma, diria melhor.
DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

Escândalo de lobby provoca primeira baixa na Agricultura


Governo

Secretário-executivo Milton Ortolan, braço-direito do ministro Wagner Rossi e responsável por liberar a ação de lobista na pasta, pediu demissão do cargo

Luciana Marques
Secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan, pediu demissão após reportagem de VEJA
(Dilvugação/Câmara Municipal de Americana)

O escândalo provocado após a revelação - por VEJA - da atuação do lobista Júlio Fróes no Ministério da Agricultura provocou a primeira baixa na pasta, neste sábado. O secretário-executivo da Agricultura, Milton Ortolan, pediu demissão do cargo. Como mostra reportagem de VEJA, Ortolan, braço direito do titular da pasta, Wagner Rossi, foi quem liberou Fróes para atuar no ministério. Na Agricultura, "Doutor Júlio", como é conhecido pelos servidores, goza de privilégios. Tem acesso liberado à entrada privativa do ministério e usa uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja do prédio, onde está instalada a Comissão de Licitação - repartição que elabora as concorrências que, só neste ano, deverão liberar 1,5 bilhão de reais da pasta. Em nota, Ortolan diz que apresentou um pedido de exoneração em “caráter irrevogável” ao ministro Wagner Rossi. Ele negou ter se envolvido em irregularidades e disse que em quarenta anos de serviço público jamais foi acusado de conduta irregular. “Em relação ao senhor Júlio Fróes, informo que o conheci por ocasião do início do processo de contratação da Fundação São Paulo (PUC-SP). Chegou a mim como sendo um representante da PUC-SP. Desconheço a mencionada reunião realizada na Assessoria Parlamentar do Ministério da Agricultura para distribuição de propina”, disse em nota. “Tenho a consciência tranquila e provarei minha inocência”, concluiu.

Carreira - Até 4 de março deste ano, Ortolan era chefe de gabinete do ministro Wagner Rossi. Ele integra o Conselho Fiscal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Conselho de Administração da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o conselho gestor do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
O agora ex-secretário-executivo é administrador de empresas e já comandou a Secretaria de Educação de Americana, cidade em que nasceu, no interior de São Paulo. No governo federal, já passou pelo Ministério dos Transportes e pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).
O que diz a reportagem de VEJA

- No ano passado, acompanhado por Ortolan, Fróes se instalou pela primeira vez em uma sala do ministério para redigir um documento que justificava a contratação dos serviços da Fundação São Paulo (Fundasp), mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.Foram dois dias de trabalho, ao cabo dos quais o ministro Rossi autorizou a contratação da entidade, sem licitação, com pagamentos de 9 milhões de reais. O representante da fundação beneficiada? O próprio Júlio Froes.Meses mais tarde, o lobista convocou uma reunião com funcionários que o haviam auxiliado na elaboração do documento. O encontro aconteceu na sala da Assessoria Parlamentar, no oitavo andar do ministério. Cada um que chegava recebia uma pasta. As pastas continham dinheiro - uma "agendinha", no dizer do lobista.Froes também se apresenta como representante do Ministério da Agricultura. Funcionários disseram a VEJA que, em certa ocasião, ele lhes contou como pediu uma "gratificação" de 10% aos donos de uma gráfica - a Gráfica Brasil - em troca da renovação de um contrato com o ministério. Mais ainda: ele assegurou ter agido assim por instrução de Milton Ortolan. "Realmente essa proposta nos foi feita por alguém que se apresentava em nome do ministro", disse à revista um dos responsáveis pela área comercial da empresa.
Em entrevista gravada, Júlio Fróes afirmou conhecer o ministro Wagner Rossi e o secretário executivo Milton Ortolan. Enfilerou, em seguida, um rosário de negações.Negou frequentar o prédio do ministério - onde foi flagrado pela reportagem na última quarta-feira, como atesta uma série de fotos. Negou ser representante da Fundasp, enquanto até o ministério diz que ele representou a entidade. E, subitamente, indagou: “Eu tenho gravações que comprometem o Ortolan. Quanto você me paga?” Procurado por VEJA, o ministro Wagner Rossi afirmou inicialmente nunca ter ouvido falar no lobista. Um dia depois, sua assessoria informou, em nota, que o ministro o "cumprimentou uma vez", em 2010. Neste sábado, Rossi divulhou nota em que nega ter qualquer envolvimento com Fróes.Investigação - A oposição pretende entrar com um pedido de investigação na Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a atuação do lobista no Ministério da Agricultura.O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), diz que as informações merecem apuração por parte do Ministério Público. “Temos que criar um cenário favorável à investigação judiciária e encaminhar um requerimento à PGR para que realize os procedimentos necessários”. O tucano disse que o pedido será enviado ao procurador-geral após o depoimento do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, no Senado na próxima quarta-feira.Na ocasião os oposicionistas devem questionar o ministro sobre as novas revelações na pasta. Eles cogitam ainda convocar o lobista Júlio Fróes para prestar esclarecimentos sobre o caso na Comissão de Agricultura.

Com projetos na gaveta, ministros são anulados por controle total de Dilma


Ao entrar no oitavo mês de Planalto e já contabilizar três demissões ministeriais de peso, os parlamentares da base aliada e ministros começam e emitir sinais de desconforto com o jeito Dilma Rousseff de governar. Eles temem o confronto com a presidente, não ousam fazer a crítica abertamente, mas têm a mesma queixa: "Dilma amarra os parlamentares e anula os ministros".
Por trás das decisões rápidas e ríspidas, principalmente depois de demissão de Antonio Palocci da Casa Civil, em junho, os aliados avaliam que "o governo mostra desorientação e pode correr riscos desnecessários". Os parlamentares dizem que a presidente está mais interessada em "mandar do que governar" e falam em um tom que abre possibilidades para "um troco". Traduzindo: uma votação que, propositalmente, derrote o Planalto.
Mas são os ministros, que não têm as armas dos parlamentares, os mais incomodados. Depois de demitir também Alfredo Nascimento (Transportes) e Nelson Jobim (Defesa), Dilma reforçou o estilo centralizador e a paralisia aflige os ministros. Em conversas reservadas, os ministros ouvidos pelo Estado listam uma série de projetos prontos para serem apresentados à sociedade, mas que continuam na fila de espera, aguardando o aval da presidente. Isso pode ser bom para a imagem da petista, mas, dizem os ministros, fragiliza o governo.
Vazamentos. Detalhista, Dilma lê linha por linha de todos os projetos e manda refazê-los várias vezes. Os vazamentos de informações, principalmente de pedaços de propostas que ela não analisou, irritam a presidente, que não suporta disputas veladas entre auxiliares - ela está convencida de que muitos desses vazamentos têm por trás esse objetivo, sobretudo na equipe econômica. Beira o ódio presidencial a quebra da regra que não permite que ministros comentem temas de pastas alheias.
Dilma ficou furiosa, por exemplo, com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, depois de ler nos jornais uma parte do projeto da política industrial, o Plano Brasil Maior, só divulgado no início da semana passada. Na solenidade de lançamento, no Planalto, a presidente anunciou o projeto como seu, e não do ministério, o que ofuscou a imagem de Pimentel.
Em quase todos os ministérios há projetos aguardando o desembargo presidencial. Na área do Ministério da Justiça, até agora não entraram em operação os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant), um dos xodós da candidata Dilma durante a campanha. Segundo o Ministério da Justiça, os Vant vão entrar em operação no fim do mês ou em setembro.
João Domingos, Vannildo Mendes e Denise Madueño
O ESTADÃO

Marta confessa: Lula usou a máquina para eleger Dilma. Não poderá com Haddad.

Todo mundo sabe o que aconteceu, mas sempre é bom ouvir a confissão do crime da boca de um petista:

Estadão: Lula definiu o nome de Dilma Rousseff. Não acha que pode definir o nome em São Paulo?

Marta Suplicy: O Lula tem um peso fenomenal, assim como tem mais experiência e mais tirocínio que nós todos juntos. Mas quando ele elegeu a Dilma do nada era um momento diferente. O PT não tinha candidatos. O partido estranhou no início, mas imediatamente se entusiasmou, porque a Dilma era protagonista dos programas mais importantes do Lula. Além disso, teve dois anos de mídia diária com ela debaixo do braço. Ele tinha o que falar e ela o que mostrar. Agora, o Haddad é diferente. O Lula pode ter um peso partidário e fazê-lo candidato, mas não tem essa condição de ter a mesma repercussão midiática hoje. 
DO BLOG DO CEL

Sem oposição, se as eleições fossem hoje, Dilma estaria reeleita no primeiro turno.

A falta de oposição está criando um Lula de saias. Mais dois anos e a Tia da Faxina terá virado um fenômeno das massas. Para quem quer saber o que é falta de oposição, basta ler o artigo de hoje do seu decano, Fernando Henrique Cardoso. Fernando, o Visionário. Fernando, o Condescendente. Fernando, que joga os conservadores no lixo, como se fossem os criminosos do governo Dilma, que estão roubando o país sem que ele manifeste a sua total indignação. Vai ver que o FHC quer reconquistar os votos do PT.  FHC é o melhor símbolo do canto do cisne da oposição brasileira. Enquanto ele estiver vivo, não permtirá que alguém da oposição chegue lá. Por isto, hoje, ele é apenas um Observador Político, nome do portal que lançou recentemente, que entre tantas coisas, também é apartidário. Querem o quê? Ganhar da Dilma, "a presidenta que é menos leniente com certas práticas condenáveis do sistema", segundo FHC? Gostaram do presidenta?

Após sete meses de governo, a presidente Dilma Rousseff (PT) mantém um nível de avaliação estável, segundo nova pesquisa Datafolha. O levantamento mostra que as medidas recentes para conter a atividade econômica e o crédito ao consumidor, além de denúncias de corrupção em seu ministério, não afetaram a percepção dos brasileiros sobre o desempenho da presidente. Segundo a pesquisa, realizada entre os dias 2 e 5 de agosto, o governo da petista é considerado ótimo ou bom por 48% dos brasileiros com 16 anos ou mais. É um índice similar ao verificado em levantamentos feitos em junho (49%) e março (47%) passados.

Nem mesmo a demissão de diversos colaboradores suspeitos de atos de corrupção e tráfico de influência em seu governo afetaram, positivamente ou negativamente, a avaliação da presidente. A fatia dos que consideram a gestão de Dilma regular é de 39%, variação positiva de um ponto sobre a marca de julho (38%). Em março, foi de 34%. Consideram o governo Dilma Rousseff ruim ou péssimo 11% dos brasileiros, ante 10% em junho e 7% em março. Na pesquisa atual, 3% não souberam avaliar a presidência da petista. O Datafolha ouviu 5.254 pessoas com 16 anos ou mais em todo o Brasil. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, Dilma tem um nível de ótimo e bom menor (43%) do que a média (48%) e do que entre as demais faixas de idade. No grupo formado pelos menos escolarizados, que estudaram até o ensino fundamental (52%), o índice dos que avaliam o governo da petista como ótimo ou bom é, proporcionalmente, maior do que entre aqueles que possuem ensino médio (45%) e superior (44%).Na análise por renda, ela também é melhor avaliada por aqueles que têm renda mensal de até cinco salários mínimos (49%) do que entre os brasileiros que têm renda familiar de mais de 10 salários mínimos por mês (44%). No interior, 51% avaliam a gestão Dilma como ótima ou boa, fatia proporcionalmente maior do que nas regiões metropolitanas (44%). A nota atribuída ao governo de Dilma também se mantém estável: era de 6,9 em março, foi a 6,8 em julho e agora fica em 6,7. (Da Folha de São Paulo)
DO B. DO CEL

Cota para corruptos

"O PMDB tem hoje três dos seis mais importantes cargos da Conab. O presidente da estatal, Evangevaldo dos Santos, é da cota do PTB, outro aliado do governo Dilma. O PT controla uma diretoria." 

O Brasil do PT virou o país das cotas. Cota para raças, cota para pobres e a principal delas, a cota para corruptos. A Folha de São Paulo denuncia o loteamento de cargos entre cardeais do PMDB, do PTB e do PT dentro do Ministério da Agricultura. No alto escalão. Por isso não surpreende que um lobista tivesse escritório lá dentro, para de lá comandar e direcionar compras de R$ 1,5 bilhão. A denúncia foi feita no sábado pela Veja e já derrubou, ontem mesmo, o número dois do MDA. O que se espera é que a denúncia de hoje, que vai abaixo, derrube o ministro Wagner Rossi, que foi ao Congresso jurar inocência. Se não sabia de nada, é um incompetente. Agora, diante de tantas denúncias, fica a certeza de que é um enganador. Vejam a notícia:

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, transformou uma empresa pública, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB. O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente -de 6 para 26 postos. Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura -o ministério ao qual a Conab responde. Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações. Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.

Receberam cargos, entre outros, um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado; a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara; um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE); e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-governador e ex-presidente do PMDB de São Paulo, que morreu no ano passado. Adriano Quércia trabalhou com o filho de Wagner Rossi, Baleia Rossi, antes de se abrigar na Conab. Foi o deputado estadual Baleia Rossi quem sucedeu Quércia no comando do PMDB paulista. Funcionários antigos da Conab disseram à Folha que nunca viram Adriano por lá -nem o neto de Benevides, Matheus. Ambos dizem que trabalham normalmente. Os funcionários da Conab indicados pelo PMDB recebem salários de R$ 7,8 mil a R$ 10 mil por mês.

Na semana passada, outro apadrinhado peemedebista atirou a Conab no centro de um escândalo. Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), acusou a estatal de ser um reduto de "bandidos". Ele era diretor financeiro da Conab e foi demitido após autorizar o pagamento de uma dívida do ministério com uma empresa registrada em nome de laranjas, de acordo com reportagem da revista "Veja". Jucazinho, como é conhecido em Brasília, alega que saiu por não ter concordado em participar de um esquema de recolhimento de propinas no ministério. A crise na Agricultura se agravou pouco depois que a presidente Dilma fez demissões em massa no Ministério dos Transportes para afastar funcionários envolvidos com irregularidades no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). O PR (Partido da República), legenda que comandava o Dnit antes das demissões, passou a cobrar que Dilma dê o mesmo tratamento a outras estatais e partidos que sejam alvo de denúncias.

A associação de servidores da Conab alertou o Palácio do Planalto para a ocupação política da empresa seguidas vezes neste ano. A única providência conhecida foi tomada pela Casa Civil, que remeteu as acusações ao próprio ministro da Agricultura, alvo principal da reclamação. O PMDB tem hoje três dos seis mais importantes cargos da Conab. O presidente da estatal, Evangevaldo dos Santos, é da cota do PTB, outro aliado do governo Dilma. O PT controla uma diretoria. Com orçamento de R$ 2,8 bilhões neste ano, a Conab executa vários programas desenhados para organizar o mercado de produtores agrícolas e assegurar o abastecimento de alimentos no país.
DO COTURNO NOTURNO