segunda-feira, 18 de agosto de 2014

PT e PSDB tem apenas 4 candidatos com chances de vencer nos estados

Principais postulantes ao Palácio do Planalto há 20 anos, o PT e o PSDB têm apenas 4 candidatos cada um com chances de sucesso nas disputas pelos governos dos 26 Estados e do Distrito Federal.
Essa é uma das conclusões de um levantamento com as 27 pesquisas mais recentes sobre as eleições de governadores.
Neste ano, de acordo com as últimas pesquisas realizadas antes do início da propaganda eleitoral em rádio e TV (em 19.ago.2014), momento considerado o da largada da campanha, o PSDB aparece com candidatos a governador numericamente em primeiro lugar em Goiás, Paraíba, Paraná e São Paulo. O PT lidera no Acre, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Piauí.
Eis como está a disputa nas 27 unidades da Federação, segundo as últimas pesquisas disponíveis:
Tabela-pesquisas-27-unidades-Federacao-2014.jpg
Como se observa na tabela acima (e também no post abaixo), os tucanos governam hoje 5 Estados (Alagoas, Goiás, Pará, Paraná e São Paulo). Nesse universo, estão no páreo como favoritos absolutos apenas em 3.
Os petistas estão no comando hoje do Acre, Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Nessas localidades, lideram apenas no Acre –Estado sob o PT há 16 anos (leia o histórico dos partidos dos Estados no post abaixo).
Este ano, 18 dos 27 governadores disputam a reeleição. Desses, apenas 3 despontam com favoritos para ganhar no primeiro turno de 5 de outubro.
Aqui, a seguir, uma compilação com o número de candidatos de cada partido numericamente em 1º lugar nas pesquisas:
Governadores-hoje-e2015.jpg
Fonte: Com informações do UOL
Publicado Por: Manoel José
LARICE SENA-180GRAUS

Para Aécio 2° turno é uma certeza e que não focará críticas a Marina

Ítalo Nogueira - Folha.com
O candidato à Presidência pelo PSDB, senador Aécio Neves disse nesta segunda-feira (18) que a pesquisa Datafolha indica a "certeza" de realização de um segundo turno nas eleições.
Apesar de evitar a polarização com Marina Silva (PSB), com quem está em empate técnico, o tucano citou "experiência política e de gestão" como trunfo de sua campanha. O debate sobre experiência administrativa será uma das armas contra a ex-senadora.
Veja também:
"Comoção pela morte de Campos infla resultado do Datafolha em favor de Marina", artigo de Welbi Maia
"Ficou claro que vai ter segundo turno. Era uma perspectiva cada vez mais provável. Hoje é uma certeza. A nossa experiência política, inclusive de gestão, será muito importante para que o Brasil encontre um novo caminho de crescimento econômico, maior oportunidade de emprego e qualidade de vida", disse Aécio, em visita à UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na favela Dona Marta, na zona sul do Rio.
A presidente Dilma Rousseff (PT) lidera a pesquisa com 36% das intenções de voto. Marina tem 21% e Aécio, 20%. É uma situação de empate técnico nos limites máximos da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Aécio atribuiu o empate à mudança no quadro eleitoral. Ele afirmou que não focará críticas a Marina, mas sim ao governo federal. "É claro que há uma mudança no quadro eleitoral. Ela se reflete nas pesquisas. O que não muda é nossa determinação e convicção de que temos o melhor projeto para o Brasil. Nossa proposta é de oposição ao governo que está aí", disse ele.
O tucano defendeu que o governo federal ajude o Estado a dar o "segundo passo" no projeto de pacificação, com programas sociais voltados às mulheres chefes de família e aos jovens.
O senador caminhou por becos ciceroneado por líderes comunitários. Mesmo apresentado por cabos eleitorais, por vezes não foi reconhecido. Ao ser apresentada ao "futuro presidente", como foi chamado, a vendedora Sonia Vidal, 55, questionou: "Presidente da favela?". "Não, da República", esclareceu o cabo eleitoral.

A segunda viuvez eleitoreira de Marina no velório e no sepultamento que acabou deixando de lado o decoro e se transformando em micareta eleitoral

Marina, à beira do caixão de Campos, ergue o retrato do candidato morto:viúva política e rainha posta
Marina, à beira do caixão de Campos, ergue o retrato do candidato morto:viúva política e rainha posta. Isso não é dor. É política.
Explico. Deixo textos fáceis para outros. Alinho-me com aqueles que preferem os difíceis, ainda que sob pena de desagradar a muitos, até mesmo a alguns leitores habituais. Não posso fazer nada. Penso o que penso. E meu único compromisso aqui no blog, na Folha ou na Jovem Pan é este: dizer o que penso. Vamos lá. De súbito, Eduardo Campos virou a versão masculina e brasileira de Inês de Castro, aquela “que, depois de ser morta, foi rainha”, na formulação imortal de Camões, em “Os Lusíadas”. Se tiverem curiosidade, pesquisem a respeito da personagem. As circunstâncias são outras, mas, nos dois casos, há uma espécie de coroação post mortem. Marina Silva, já apontei aqui, para a minha não-supresa, fez-se a viúva profissional de mais um cadáver. Campos foi, sim, coroado rei. Morto no entanto, logo alguém se lembrou de dar vivas à nova rainha. Tudo bastante constrangedor para quem repudia a demagogia, o mau gosto e a exploração da morte como moeda eleitoral.
Vocês sabem que tratei aqui de modo muito decoroso — e não pretendo mudar a rota — a morte de Campos. Mesmo o comportamento da família me parecia correto a mais não poder. Havia dor genuína, mas também comedimento. Havia sofrimento, porém temperado pelo pudor. Afinal, morria o marido, o filho, o pai… Vi, bastante comovido, e comentei nesta página o vídeo que seus filhos fizeram em homenagem ao Dia dos Pais, tornado público três dias antes da tragédia. Renata, a viúva de verdade, preferia, então, o silêncio e, a despeito do aparato que a cerca, não vi partir dela nenhuma nota fora do tom. A cerimônia de sepultamento neste domingo, no entanto, fugiu, obviamente, ao controle. Assistimos ao enterro inequívoco de um político. E o que se via ali era muita gente organizada para fazer o cadáver procriar… votos.
Viatura do Corpo de Bombeiros com lema político da campanha de Campos, estampado também na camiseta de três de seus filhos: punhos cerrados
Viatura do Corpo de Bombeiros com lema político da campanha de Campos, estampado também na camiseta de três de seus filhos: punhos cerrados
Não me peçam para compactuar com isso. Achei justo e correto que se organizasse um velório público. Campos era um governante popular em sua terra e morreu de forma trágica. Mas pergunto: o que fazia aquela faixa no veículo do Corpo de Bombeiros com a declaração “Não vamos desistir do Brasil”, lema idêntico ao que se lia na camiseta de seus filhos, três deles desfilando sobre a viatura, com os respectivos punhos cerrados, numa manifestação inequivocamente política? Não! Eu não posso me desculpar por estar aqui a apontar a inadequação da manifestação se eles próprios não souberam separar, como seria o correto, o domínio da dor, que creio ser verdadeira, daquele em que se aloja a pregação eleitoral. Os fogos de artifício, então, não deixaram a menor dúvida de que o velório e sepultamento haviam se transformado numa micareta política. Lamentável. Como era o esperado, houve tempo para vaias à presidente da República e a seu antecessor, Lula, , aos gritos de “Fora, Dilma!”, “Fora, PT!” e, é óbvio, “Marina Presidente!”
Infelizmente, para a tristeza do Brasil, no sentido mais amplo da expressão, o Campos morto ganhou uma projeção que o vivo jamais conseguiu. E Marina, mais uma vez, se apresentou como a viúva de plantão. O PSB ainda não fez dela a candidata, mas é só uma questão de tempo. A já presidenciável teve cinco dias ininterruptos de horário eleitoral gratuito. E, com seu ar sempre pesaroso, magro, quase quebradiço — mas sem se esquecer de acenar de vez em quando e de deixar escapar furtivos sorrisos —, empertigou-se quando necessário para vestir o manto da fortaleza moral e se apresentar para a batalha.
Não foi, assim, então, quando se transformou numa espécie de viúva oficiosa de Chico Mendes? Até hoje há quem acredite que ela era uma seringueira dos pés descalços quando ele foi assassinado, em dezembro de 1988. Não! Ela já tinha sido eleita vereadora um mês antes e, àquela altura, já era militante do PT e da CUT. Tinha fundado com Mendes, em 1985, a central sindical no Acre. Mas ficou com o espólio político do cadáver, como fica, agora, com o de Campos. Rei morto, viúva posta. Em vez de “Brasil pra frente, Eduardo presidente”, o grito de guerra dos campistas, ouviu-se, então, no velório, “Brasil, pra frente! Marina presidente!”.
Não foi um dia feliz para o comedimento, para o decoro, para o bom gosto e para o bom senso. Que Deus tenha piedade do Brasil se os eleitores não tiverem!
Por Reinaldo Azevedo

AÉCIO NEVES PRESIDENTE PARA SALVAR O BRASIL E A FAMÍLIA BRASILEIRA! CAMPANHA RETORNA COM TODA FORÇA!

Aécio Neves, seu filho recém-nascido e sua esposa: a força da vida e da família que faz o Brasil sorrir de novo! 
Encerrados os atos fúnebres que marcaram o sepultamento do ex-governador Eduardo Campos, a corrida presidencial recomeça. E, pelo que tudo indica, ao contrário do que verbaliza a maioria dos analistas políticos da grande mídia, normalmente áulicos do PT, o trágico desaparecimento de Eduardo Campos transforma Aécio Neves no único candidato da Oposição de verdade. Campos, como é sabido, fazia uma oposição light, já que foi integrante do governo Lula.
Todavia, ainda que Eduardo militasse num partido socialista vestia o figurino fabiano levando em consideração a importância da economia de mercado e os preceitos democráticos nos moldes da social-democracia européia.
Com Marina Silva como candidata o diminuto PSB fica menor do que é. Sem dúvida a liderança de Eduardo Campos é que dava consistência ao PSB. Campos, sozinho, era maior do que todo o PSB e a Rede de Marina juntos.
Acresce a tudo isso mais uma realidade negativa à campanha do PSB, que é o fato do fanatismo ambientalista de Marina Silva, a par de seu desmedido autoritarismo. De cara, o setor empresarial, sobretudo o agronegócio, não irá de jeito nenhum oferecer apoio a Marina Silva. Aliás, seria um contrassenso, haja vista que os ecochatos em geral são fanáticos e violentos. São capazes de destruir um laboratório, como ocorreu em São Paulo no ano passado ou, ainda, armar um movimento contra a expansão do setor elétrico além de outras obras emergenciais de infra-estrutura. Corre-se o risco de colapso energético entre outros gargalos como portos, aeroportos e rodovias em razão do desastre do governo petista.
Vale lembrar, por exemplo, que naquelas manifestações ocorridas no ano passado um dos vândalos que depredaram a sede do Itamaraty em Brasília, era um sociólogo do staff de Marina Silva que cuidava da criação da Rede Sustentabilidade. Aliás, ficou conhecido como o "sociólogo da barra de ferro", porquanto empunhava aquele instrumento demolidor com violência.
Sabe-se também que Marina Silva está ligada ao movimento ecológico internacional, reduto dos comunistas órfãos da ex-URSS e ex-Alemanha Oriental. Trata-se de um movimento que já englobou a ONU e tem seus tentáculos em todos os pontos do planeta. Há quem diga que o ambientalismo já é um dos mais fortes movimentos políticos internacionais que investe praticamente contra todas as iniciativas desenvolvimentistas. É uma espécie de caboclo tranca-rua.
Nos níveis mais elevados, o ambientalismo vê o ser humano como um intruso que atrapalha e ameaça do planeta. Para esses ecochatos, mais importante é a Terra, os animais, as árvores, o mar, os rios e os lagos. O homem é uma peste que teria de ser varrida da face da Terra. Neste caso, para o ambientalismo ecochato, a existência dos seres humanos é apenas tolerada e, por isso mesmo, a volta da humanidade às cavernas seria o objetivo natural. O que acabei de dizer pode parecer besteira ou exagero, mas é, lamentavelmente, a verdade!
É claro que para o PT seria mil vezes melhor ter de enfrentar Marina Silva no segundo turno. Tanto é que a primeira providência do marqueteiro-mor do PT, o baiano João Santana, foi pautar a Folha de S. Paulo, dizendo que preferem ter Aécio Neves como oponente. É uma forma de tentar esvaziar a campanha de Aécio que, com a morte de Eduardo Campos, ficou praticamente sozinho no páreo como o único candidato em condições de reorganizar o governo e o Estado brasileiro, completamente avariado pelo desgoverno do PT e transformado num centro de produção de corrupção.
Aécio Neves já foi governador de Minas Gerais, Presidente da Câmara dos Deputados e atualmente é Senador da República. Tem experiência comprovada nos âmbitos administrativo e legislativo, e tradição política cujo emblema é seu avô o grande democrata Tancredo Neves. Além disso está na idade adequada para o exercício da função de Presidente da República.
Soma-se a isso o estilo negociador, conciliador e diplomático de Aécio Neves. Só isso alivia a Nação que vem sendo pisoteada de todas as formas pelos psicopatas que dominam o PT, um partido que integra o Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, destinada a transformar todos os países latino-americanos em repúblicas socialistas de viés cubano.
Mais um mandato do PT, e o Brasil estará rivalizando com a Venezuela na esculhambação geral. Lá também começou com a importação de médicos cubanos e agora os venezuelanos amargam a escassez de alimentos e a brutal desvalorização de sua moeda o Bolívar, voltando a conviver com uma inflação das mais altas do mundo. Sem falar que o principal líder oposicionista está preso num calabouço da política política do regime pelo fato de fazer oposição!
Por tudo isso, o destino do Brasil estará em jogo nesta eleição. O PT já provou sua incompetência total. Seus quadros são extremamente fracos e desqualificados. Já a Marina Silva é um esbirro caboclo do movimento ambientalista global, que se acha no direito de intervir nas Nações por meio da ONU e da miríade de ONGs ecochatas e organizações radicais assemelhadas.
Um eventual governo de Marina Silva estaria umbilicalmente dependente do PT, já que o PSB e a tal Rede que deverá ser legalizada pela Justiça Eleitoral, não passa de um ajuntamento de diletantes, ecochatos radicais e oportunistas de primeira hora, têm estrutura política raquítica.
A opção racional e responsável é Aécio Neves cuja assessoria, sobretudo na área econômica e social, é de alto nível. Aliás, isso já foi comprovado nos governos de Fernando Henrique Cardoso, quando pela primeira vez na história do Brasil foi alcançada a estabilidade da economia com o Plano Real, que agora está indo por água abaixo sob o desgoverno do PT.
É por essas e outras que os petistas estão apavorados. Sabem que os votos de Aécio Neves não são votos aventureiros e jamais migrarão para a Rede de Marina. Já boa parte dos votos da Dilma, por certo, convergirão envergonhados para Marina Silva. Todavia não serão suficientes para eleger a rainha da floresta.
Se segundo turno houver, será entre Aécio e Dilma.
DO ALUÍZIOAMORIM

Datafolha: Marina entra na disputa com 21%, contra 20% de Aécio e 36% de Dilma


Em um eventual segundo turno, ela teria 47%, contra 43% da presidente

RIO - Pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta segunda-feira já colocando Marina Silva como candidata do PSB à Presidência da República mostra que ela entra na disputa com 21% das intenções de voto no 1º turno, um ponto à frente de Aécio Neves (PSDB), que tem 20% – o que configura empate técnico. Dilma (PT) lidera com 36%, segundo a sondagem.
Segundo o Datafolha, a entrada de Marina Silva na disputa afasta a chance de a eleição ser decidida no primeiro turno.
As intenções de voto nulo ou em branco, que eram de 13%, caem com a entrada de Marina. Segundo o Datafolha, com Marina candidata a taxa recua para 8%. O percentual de indecisos, que era de 14%, cai para 9%.
Na simulação de segundo turno, Marina tem 47% das intenções de voto, contra 43% da presidente (situação de empate técnico no limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos).
Contra Aécio, Dilma venceria o segundo turno por 47% a 39%. Na pesquisa de julho, o cenário era de 44% a 40%, ou seja, empate técnico.
O Datafolha não realizou a simulação de segundo turno em uma eventual disputa entre Aécio Neves e Marina Silva.
Em relação ao percentual de rejeição (os que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum), Dilma tem 34%, Aécio 18% e Marina 11%.
O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios nos dias 14 e 15 de agosto.
Confira abaixo os números do Datafolha para o 1º turno na pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):
- Dilma Rousseff (PT): 36%
- Marina Silva (PSB): 21%
- Aécio Neves (PSDB): 20%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- José Maria (PSTU): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- Luciana Genro (PSOL): 0
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0
- Eymael (PSDC): 0
- Levy Fidelix (PRTB): 0
- Mauro Iasi (PCB): 0
- Brancos/nulos/nenhum: 8%
- Não sabe: 9%
2º turno / Cenário 1:
- Dilma Rousseff (PT): 47%
- Aécio Neves (PSDB): 39%
2º turno / Cenário 2:
- Marina Silva (PSB): 47%
- Dilma Rousseff (PT): 43%
Rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum)
- Dilma Roussef (PT): 34%
- Aécio Neves (PSDB): 18%
- Pastor Everaldo (PSC): 17%
- José Maria (PSTU): 16%
- Eymael (PSDC): 13%
- Levy Fidelix (PRTB): 13%
- Rui Costa (PCO): 13%
- Marina Silva (PSB): 11%
- Luciana Genro (PSOL): 11%
- Mauro Ias (PCB): 11%
- Eduardo Jorge (PV): 10%
O GLOBO