Os
jornais têm a parte de noticiário que se presta (ou deveria) a narrar
fatos. Há as reportagens já com viés, bem como colunas, sendo estas no
geral 100% opinativas. Desse modo, o espaço em que o próprio jornal
publica seu posicionamento é o editorial.
E
hoje o Estadão divulgou um editorial histórico. Bate pesado no PT, mas
não são agressões puras e simples. Trata-se de uma linha de argumento
que merece ser ponderada.
A seguir, os principais trechos.
“O dedo do PT – Os atos de vandalismo, travestidos de manifestações, promovidos em várias capitais, contra a aprovação da PEC do Teto, dão uma medida da irresponsabilidade dos que levaram o País a uma das piores crises de sua História (…) aquilo a que se assistiu na terça-feira passada, tão logo o Senado concluiu a aprovação da matéria, não foi uma manifestação legítima de protesto. Foi um festival de violência de quem, por seu espírito autoritário, se julga dono da verdade e vê no outro um inimigo a abater, não um adversário com o qual deve conviver. Mesmo que para isso – frustrado por perder o poder, seus privilégios e suas “boquinhas” – tenha de apelar para o quanto pior, melhor (…) Não admira que o PT – que colocou o Brasil no buraco e agora aponta o dedo acusador para os que querem tirá-lo de lá – inverta mais uma vez a situação. Quem tem que “pagar o pato” pela violência dos “manifestantes” é ele, sim. Foi o PT que dividiu o País entre “nós” e “eles” e insuflou a violência por meio do “exército do Stédile” (MST) e depois também pelo de Boulos (MTST) e de tantos outros movimentos ditos sociais (foram 30 os que participaram do vandalismo de terça-feira). O País está colhendo, e não é de hoje, a tempestade provocada pelos ventos que o PT soprou e continua a soprar, apesar do que diz sua nota malandra. Por trás da baderna e de Boulos está, sim, o PT.” (grifamos) DO IMPLICANTE
Confira a íntegra aqui.