Todos os brasileiros podem contribuir para a queda de Dilma Rousseff.
O movimento Chega de Impostos demonstrou isso com uma ação criativa e
divertida na Praça do Rádio, em Campo Grande (MS), realizada neste
sábado (27) com o objetivo de convocar a população para o ato nacional
de 13 de março contra o governo petista.
O grupo montou a estrutura de um brinquedo conhecido como “tombo
legal” para que pessoas de todas as idades pudessem derrubar a
personagem Dilma em uma piscina de 6 mil litros d’água atirando bolas em
um buraco do tipo “boca do palhaço” que funciona como alvo.
Este blog aplaude a iniciativa – e se identifica com ela.
No país do carnaval, o bloco do impeachment e da cassação precisa de
soluções irreverentes para atrair a atenção, o envolvimento e a
participação das massas.
Assista ao vídeo.
* Segue abaixo a imagem de convocação para 13 de março em Campo Grande (MS).
Em breve, o blog divulgará horário e local dos atos em todas as cidades do país.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Barroso se faz de vítima do golpe que cometeu
“Autor do voto vencedor no julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre o rito de impeachment, Luís Barroso tem dito que ‘não deve nada’ ao PT, pois tem ‘história própria’ e seu compromisso é com o país.
Barroso se queixa de estar sendo hostilizado desde que o STF interrompeu o andamento do processo contra Dilma Rousseff.
O presidente da corte, Ricardo Lewandowski, admitiu a deputados que a decisão deve sofrer alterações quando forem analisados os embargos.”
Vitimizar-se é o expediente-padrão do PT.
Luís Roberto “Minha Posição” Barroso se faz de vítima do golpe que cometeu e não quer ser visto como petista, mesmo tendo votado pela absolvição de réus de mensalão?
O (ex-)militante marxista que diz ter sido da esquerda democrática no movimento estudantil, embora confesse que as teses do “Partidão”, “às vezes, coincidiam com o que eu pensava”, acha que pode, na prática, hostilizar a Constituição, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI/CD), o Poder Legislativo e, por conseguinte, a democracia representativa e não ser alvo de críticas?
Que pode omitir em sessão plenária televisionada o trecho final do inciso III do artigo 188 do RI/CD (que legitima a decisão adotada pela Câmara na sessão do impeachment que seu voto ajudou a anular) e ainda faltar com a verdade em sua “explicação” a respeito, sem ser DES-MAS-CA-RA-DO publicamente por isso?
Que pode atropelar a literalidade da lei específica do impeachment, reduzir o significado da palavra “eleita” e impor a interpretação reduzida à Câmara, onde manda a tradição que eleições sejam realizadas por votação secreta com liberdade para a formação de chapas avulsas?
Que pode nortear seu voto com a premissa de que o rito do impeachment deve seguir o caso Collor, omitindo que o rito adotado no caso Collor previa votação secreta com chapa avulsa se não tivesse havido consenso para a chapa única na ocasião, como provam as atas da discussão realizada na Câmara em 1992 e reveladas por VEJA?
Que, em detrimento da lei do impeachment, pode impor ao Poder Legislativo, com base na autoridade concedida ao RI/CD pelo artigo 58 da Constituição de 1988, o uso de outro artigo (33) do regimento que trata da formação de determinadas comissões que nada têm a ver, nem como hipótese, com a comissão especial do impeachment?
Que pode ter uma remuneração bruta de mais de R$ 50 mil mensais, além de uma série de benefícios como auxílio-moradia, alimentação, assistência médica e segurança privada, sem ser cobrado pela honestidade e legalidade das suas decisões pelos pagadores de impostos que sustentam toda a sua mordomia?
Ora, Barroso, sua máscara já caiu!
Entre assumir os supostos erros por incompetência e o golpe por militância política, o senhor ministro da “mais alta corte do país”, como gostam de repetir seus colegas, deveria descer um pouquinho do pedestal para ao menos reconhecer os primeiros, em vez de afetar “compromisso com o país” enquanto se queixa pelos cantos, comportando-se como uma vaidosa e mimada criança petista. DO FELIPE MOURABRASIL
João Santana: o fim do feitiço
26/02/2016 - DO R.DEMOCRATICAA prisão do marqueteiro João Santana conduz a Lava Jato ao Planalto, Brasília ao terror – e os investigadores ao esquema internacional da OdebrechtDIEGO ESCOSTEGUYSobranceiro, ele fez sete presidentes. Bruxo, começou logo pelo que parecia impossível: reeleger, em 2006, um Lula que sobrevivera por pouco ao mensalão. Parecia feitiçaria, e o feitiço ganhou o mundo. Não exatamente o mundo. De acordo com a nova linha de investigação da Lava Jato, ganhou os países onde a Odebrecht tinha interesses econômicos e Lula influência política.
ÉPOCA
À eleição do petista, seguiram-se os presidentes amigos do lulismo e da empreiteira. Maurício Funes em El Salvador. Danilo Medina na República Dominicana. José Eduardo dos Santos em Angola. Chávez e Maduro na Venezuela. Enquanto fazia presidentes aqui e ali, cá e acolá, nas Américas e na África, o bruxo aperfeiçoou seu domínio das artes ocultas do marketing político e – abracadabra – elegeu uma desconhecida para o Palácio do Planalto.
E, assim, o marqueteiro João Santana e a presidente Dilma Rousseff chegaram ao topo. E lá se mantiveram mesmo depois das eleições de 2014, sobranceiros. Ela, presidindo. Ele, aconselhando.
A prisão do bruxo na segunda-feira da semana passada, acusado de receber dinheiro do petrolão em contas secretas, desfez abruptamente o feitiço do poder. Esvaiu-se a última esperança no PT de que a força incontrolável da Lava Jato não adentraria o Palácio do Planalto. O bruxo está enrascado. Com ele, Dilma e Lula.
Acima deles, a Odebrecht, cujo chefe, Marcelo Odebrecht, que faz companhia a João Santana na carceragem de Curitiba, comandava, segundo os investigadores, um esquema internacional de pagamento de propinas. É nesse grupo que a Lava Jato avança agora. Avança em meio aos destroços políticos das prisões, rumo às provas de que o marqueteiro, a empreiteira e o ex-presidente agiam juntos, aqui e lá fora.
Segundo a suspeita do Ministério Público, a Odebrecht bancava o marqueteiro que elegia os presidentes amigos. A força-tarefa investigará também as gestões do ex-presidente Lula junto a esses mesmos presidentes amigos, que liberaram à Odebrecht dinheiro de contratos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. Vai investigar também as conexões entre todos esses fatos.
A feitiçaria era perfeita como o melhor marketing político: funcionava sem ninguém perceber. Não mais. Abracadabra.
MPF exige de empresas provas de que Lula deu palestras
Instituições que contrataram ex-presidente terão de informar pagamentos
Por Cleide Carvalho eEm agosto passado, a entidade divulgou nota informando que Lula fez palestras a 41 empresas. Três delas confirmaram, na sexta-feira, ter recebido ofício ou pedido de informações do MPF. A Rumo ALL confirma que recebeu um ofício solicitando dados e documentos sobre a contratação da L.I.L.S. para palestra do ex-presidente Lula. Segundo a empresa, o evento foi realizado em julho de 2011, e os documentos relativos à palestra serão encaminhados nos próximos dias ao MPF.
A Helibrás informou que recebeu a solicitação de informações e que a palestra foi realizada no dia 29 de abril de 2014, em Itajubá (MG). A Odebrecht, investigada na Lava-Jato, informou que já prestou as informações solicitadas em inquérito que corre em sigilo. Em nota, informou que “o ex-presidente foi convidado pela empresa para fazer palestras para empresários, investidores e líderes políticos sobre as potencialidades do Brasil e das empresas do país, exatamente, o que têm feito presidentes e ex-presidentes de outros países”. Ressaltou que “mantém uma relação institucional e transparente com o ex-presidente Lula”. A Rumo, a Helibrás e a Odebrecht não especificaram se o ofício partiu da Lava-Jato.
A L.I.L.S. apareceu nas investigações da Odebrecht num pedido de compra da construtora, no valor de R$ 400 mil. Na ocasião, a Polícia Federal incluiu em relatório a informação de que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou pagamentos de R$ 27 milhões à empresa de Lula entre abril de 2011 e maio de 2015, publicada em agosto passado pela revista “Veja” — R$ 10 milhões teriam sido pagos por empresas investigadas na Operação Lava-Jato.
O Instituto Lula informou ter prestado informações voluntariamente ao Ministério Público Federal do Distrito Federal e para a Receita Federal. Negou ter recebido pedido da força-tarefa da Lava-Jato.
“A LILS e o Instituto Lula tem prestado todas as informações solicitadas pelas autoridades — seja o Ministério Público Federal do Distrito Federal, que solicitou informações antes de abrir inquérito em 2015 (o que configura que a LILS e o Instituto as forneceram em caráter voluntário), seja a Receita, seja qualquer outra autoridade que as solicite”, diz nota da assessoria de Lula.
Em outro trecho, afirma que as averiguações são sigilosas, mas que já foi entregue o material de comprovação de realização de todas as palestras contratadas. “Nem a LILS, nem o Instituto Lula receberam pedido de informações da Operação Lava-Jato. O Instituto Lula publicou um relatório com todas as suas atividades em julho de 2015, que se encontra disponível na internet”.
Os valores das palestras, segundo o instituto, já foram entregues para a Receita Federal. “As relações particulares entre a LILS Palestras e seus clientes, dentre os quais se inclui a Infoglobo, que edita publicações da família Marinho, são relações legítimas, legais e honestas de prestação de serviços de palestras”, informa a nota.
A Infoglobo, empresa que publica os jornais O GLOBO, “Extra” e “Expresso”, informa que participa de iniciativas que contribuem para o desenvolvimento e a promoção do Rio de Janeiro. Em 2013, com esse objetivo, apoiou a Fecomércio-RJ na realização de um seminário sobre o Mapa do Comércio no Estado do Rio. Além de divulgar o evento em seus jornais, a Infoglobo arcou com os custos dos palestrantes, inclusive do ex- presidente Lula.
A defesa do ex-presidente Lula entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal para retirar do âmbito da Lava-Jato as duas investigações que apuram se ele foi beneficiado de forma irregular com favores de empreiteiras com reformas no sítio em Atibaia e no tríplex no Guarujá, ambos em São Paulo.
(*Estagiário sob supervisão de Flávio Freire)
O TRIO ACARAJÉ E O MEGA ESQUEMA DE MENTIRAS E ROUBALHEIRAS: PRISÃO DO MARQUETEIRO DO PT FAZ LAVA JATO AVANÇAR
Segundo Época, o marqueteiro João Santana, até há pouco uma espécie de ministro sem Pasta da Dilma e do Lula, ao cair nas malhas da lei sincronizou as investigações da força-tarefa da Lava Jato e aparece como o elo da corrente de maracutaias e roubalheiras variadas que une Lula ao ex-poderoso empresário Marcelo Odebrecht que se encontra preso em Curitiba há pelo menos uns oito meses.
Tais conjeturas não podem ser desprezadas. Não é à toa que enquanto a redação de Época corria contra o relógio no fechamento da edição que chega neste sábado às bancas e já está disponível para assinantes online, o Juiz Sergio Moro acolhia o pedido da Polícia Federal prorrogando por mais cinco dias a prisão de João Santana e de sua mulher e sócia Mônica Moura. O casal continua detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
De acordo com a reportagem de Época constata-se que os próximos passos das investigações terão impacto devastador. Seguindo o dinheiro os investigadores poderão bater inclusive no BNDES e outros organismos estatais. É coisa grande.
Transcrevo a seguir um aperitivo da reportagem de Época que dá uma idéia ligeira do tamanho da encrenca. Leiam:
QUEBRANDO O FEITIÇO
Sobranceiro, ele fez sete presidentes. Bruxo, começou logo pelo que parecia impossível: reeleger, em 2006, um Lula
que sobrevivera por pouco ao mensalão. Parecia feitiçaria, e o feitiço
ganhou o mundo. Não exatamente o mundo. De acordo com a nova linha de
investigação da Lava Jato, ganhou os países onde a Odebrecht tinha interesses econômicos
e Lula influência política. À eleição do petista, seguiram-se os
presidentes amigos do lulismo e da empreiteira. Maurício Funes em El
Salvador. Danilo Medina na República Dominicana. José Eduardo dos Santos
em Angola. Chávez e Maduro na Venezuela. Enquanto fazia presidentes
aqui e ali, cá e acolá, nas Américas e na África, o bruxo aperfeiçoou
seu domínio das artes ocultas do marketing político e – abracadabra –
elegeu uma desconhecida para o Palácio do Planalto. E, assim, o
marqueteiro João Santana e a presidente Dilma Rousseff chegaram ao topo. E lá se mantiveram mesmo depois das eleições de 2014, sobranceiros. Ela, presidindo. Ele, aconselhando.
A prisão do bruxo na segunda-feira da semana passada,
acusado de receber dinheiro do petrolão em contas secretas, desfez
abruptamente o feitiço do poder. Esvaiu-se a última esperança no PT de
que a força incontrolável da Lava Jato não adentraria o Palácio do
Planalto. O bruxo está enrascado. Com ele, Dilma e Lula. Acima deles, a
Odebrecht, cujo chefe, Marcelo Odebrecht, que faz companhia aJoão Santana na
carceragem de Curitiba, comandava, segundo os investigadores, um
esquema internacional de pagamento de propinas. É nesse grupo que a Lava
Jato avança agora. Avança em meio aos destroços políticos das prisões,
rumo às provas de que o marqueteiro, a empreiteira e o ex-presidente
agiam juntos, aqui e lá fora. Segundo a suspeita do Ministério Público, a
Odebrecht bancava o marqueteiro que elegia os presidentes amigos. A
força-tarefa investigará também as gestões do ex-presidente Lula junto a
esses mesmos presidentes amigos, que liberaram à Odebrecht dinheiro de
contratos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social, o BNDES. Vai investigar também as conexões entre todos esses fatos.
A feitiçaria era perfeita como o melhor marketing político: funcionava sem ninguém perceber. Não mais. Abracadabra. DO ALUIZIOAMORIM
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