REYNALDO ROCHA
Não é a dureza da pena que incentiva o criminoso. É a certeza da impunidade. Este segundo mensalão é a prova disso. Tem a mesma raiz do outro: um projeto de poder ancorado na corrupção desenfreada.
Graças aos votos de ministros do STF coniventes com o crime, a condenação dos mensaleiros acabou reforçando a sensação de impunidade. São BANDIDOS soltos, ou em prisão domiciliar, ou frequentando a prisão somente à noite e em fins de semana. TODOS eles. Exceto Marcos Valério, o carequinha idiota de Minas Gerais.
O resultado do até dias atrás maior escândalo político e moral acontecido no Brasil incentivou o diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (o Paulinho, amigo de Lula) a seguir em marcha acelerada rumo aos cofres da estatal. E capturar um butim a ser dividido com alegres escroques.
Tudo na vida tem, ao menos, dois lados. A mesma impunidade que incentivou a continuidade da prática da compra de apoios e votos no Congresso valeu também para que a ficha caísse: Paulo Roberto Costa entendeu a tempo que o PT cuida dos seus e entrega os outros aos leões.
E o que esperar da Justiça neste momento? Onde Celso de Mello e o Barroso Garboso vão enfiar a cara após estimularem o projeto de usurpação de poder denunciado por Joaquim Barbosa, Ayres Brito, Luiz Fux e Cezar Peluzo? Nem falo de Lewandowski, Toffoli e Zavascky, que pensam o que lhes ordenam pensar.
Nem mesmo o julgamento serviu como freio para o ROUBO descarado capitaneado por Vaccari e o PT, com o apoio da base alugada! Confiavam na impunidade. Alguém duvidava do prosseguimento da roubalheira desenfreada mesmo após a condenação do STF?
Agiram na certeza de que sempre haveria um Marcos Valério para – como dizem os bandidos – puxar uma cana de 40 anos. Mas o Paulinho de Lula não gostou da ideia. O PT é o escorpião nas costas de quem o ajuda a atravessar o rio, mesmo que de lama. Faz parte da natureza do PT.
Também ficou claro que as ditas oposições perderam um tempo enorme ao não abordar o tema como foco desta campanha eleitoral.
Estamos sós, mas somos milhões. Com um sentimento coletivo de nojo e vergonha. Exigimos que o mensalão não ficasse em segundo plano nestas eleições, enquanto se discutia o casamento gay e a quadratura do círculo. Nunca a corrupção.
Por fim, o PT sempre esteve certo na tentativa (ainda latente) do tal controle social da mídia. A prova está nas bancas. Na falta de um “conselho popular” que impedisse a denúncia do assalto ao patrimônio do povo brasileiro, resta a Dilma afirmar que se trata de “especulação”. Sem dúvida. Nunca antes na história deste país, no que se refere à aplicação de dinheiro roubado, especulou-se tanto. E jamais se lavou tanto dinheiro.
Isto explica a surpresa de Dilma: “O que são R$ 120.000,00?”.
Depende da comparação que se faça. Perto do que roubaram na Petrobras, parece dinheiro de troco.
DO A.NUNES
Não é a dureza da pena que incentiva o criminoso. É a certeza da impunidade. Este segundo mensalão é a prova disso. Tem a mesma raiz do outro: um projeto de poder ancorado na corrupção desenfreada.
Graças aos votos de ministros do STF coniventes com o crime, a condenação dos mensaleiros acabou reforçando a sensação de impunidade. São BANDIDOS soltos, ou em prisão domiciliar, ou frequentando a prisão somente à noite e em fins de semana. TODOS eles. Exceto Marcos Valério, o carequinha idiota de Minas Gerais.
O resultado do até dias atrás maior escândalo político e moral acontecido no Brasil incentivou o diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (o Paulinho, amigo de Lula) a seguir em marcha acelerada rumo aos cofres da estatal. E capturar um butim a ser dividido com alegres escroques.
Tudo na vida tem, ao menos, dois lados. A mesma impunidade que incentivou a continuidade da prática da compra de apoios e votos no Congresso valeu também para que a ficha caísse: Paulo Roberto Costa entendeu a tempo que o PT cuida dos seus e entrega os outros aos leões.
E o que esperar da Justiça neste momento? Onde Celso de Mello e o Barroso Garboso vão enfiar a cara após estimularem o projeto de usurpação de poder denunciado por Joaquim Barbosa, Ayres Brito, Luiz Fux e Cezar Peluzo? Nem falo de Lewandowski, Toffoli e Zavascky, que pensam o que lhes ordenam pensar.
Nem mesmo o julgamento serviu como freio para o ROUBO descarado capitaneado por Vaccari e o PT, com o apoio da base alugada! Confiavam na impunidade. Alguém duvidava do prosseguimento da roubalheira desenfreada mesmo após a condenação do STF?
Agiram na certeza de que sempre haveria um Marcos Valério para – como dizem os bandidos – puxar uma cana de 40 anos. Mas o Paulinho de Lula não gostou da ideia. O PT é o escorpião nas costas de quem o ajuda a atravessar o rio, mesmo que de lama. Faz parte da natureza do PT.
Também ficou claro que as ditas oposições perderam um tempo enorme ao não abordar o tema como foco desta campanha eleitoral.
Estamos sós, mas somos milhões. Com um sentimento coletivo de nojo e vergonha. Exigimos que o mensalão não ficasse em segundo plano nestas eleições, enquanto se discutia o casamento gay e a quadratura do círculo. Nunca a corrupção.
Por fim, o PT sempre esteve certo na tentativa (ainda latente) do tal controle social da mídia. A prova está nas bancas. Na falta de um “conselho popular” que impedisse a denúncia do assalto ao patrimônio do povo brasileiro, resta a Dilma afirmar que se trata de “especulação”. Sem dúvida. Nunca antes na história deste país, no que se refere à aplicação de dinheiro roubado, especulou-se tanto. E jamais se lavou tanto dinheiro.
Isto explica a surpresa de Dilma: “O que são R$ 120.000,00?”.
Depende da comparação que se faça. Perto do que roubaram na Petrobras, parece dinheiro de troco.
DO A.NUNES