quarta-feira, 30 de julho de 2014

Situação de Dilma é preocupante no Sul e no Sudeste; institutos de pesquisa estudam antídoto

dilma_rousseff_429Descendo a ladeira – É cada vez mais complicada a situação da candidata Dilma Rousseff no Sul e no Sudeste, regiões do País que concentram o maior contingente de eleitores, os quais podem decidir a corrida ao Palácio do Planalto.
O temor que ronda o staff da campanha de Dilma é tamanho, que assessores, juntamente com a cúpula do PT, tentam costuras políticas em vários estados com o objetivo de reverter a desvantagem. É o caso de São Paulo e Paraná, onde Dilma tenta busca aproximação com os candidatos do PMDB, Paulo Skaf e Roberto Requião, respectivamente. Em ambos os estados, os candidatos do PT, Alexandre Padilha (SP) e Gleisi Hoffmann (PR), devem ser lançados ao mar pelos “companheiros”.
Nessas tentativas, a que tem mais chance de prosperar é com Requião, que já sinalizou que poderá abrir o seu palanque para a presidente. Em São Paulo, Skaf continua resistindo a essa aproximação, apesar de Michel Temer, vice-presidente da República e presidente do PMDB, já ter sido escalado por Dilma para reverter o quadro. Isso porque em São Paulo a situação de Dilma é de muita dificuldade.
O cenário eleitoral para Dilma Rousseff torna-se ainda mais complexo quando em cena surgem as análises de consultorias financeiras nacionais internacionais, que começam a apostar cada vez mais em uma vitória de Aécio Neves, presidenciável do PSDB.
Enquanto buscam lidar com os efeitos colaterais do quadro eleitoral, assessores da campanha petista aguardam os resultados de novas pesquisas de opinião, que também não são animadores. Em estados do Sul e do Sudeste, Dilma perde de forma preocupante para Aécio nas pesquisas de intenção de voto. Reverter essa situação não é fácil, mas quando tem-se nas mãos o maior dos clientes sempre há uma solução guardada no bolso do colete.
A estratégia para mascarar a verdade será promover pesquisas de opinião por telefone, pois assim perde-se a noção do todo. Essa manobra já foi decidida no Paraná, onde a desvantagem de Dilma tem tirado o sono dos palacianos.
do ucho.info

Presidente Dilma confirma e tira o Piauí do programa dos carros pipa; entenda!

CONFIRMADO: GOVERNO DO PIAUÍ EXCLUÍDO DO PROJETO CARRO-PIPA
O governo do Piauí foi mesmo excluído do projeto carro-pipa do governo federal. A confirmação é da secretária estadual de Defesa Civil, Simone Pereira. Ela esteve em Brasília, para onde foi chamada para tratar do assunto em dois ministérios. Primeiro foi com a assessora do ministro Ricardo Berzoini, das Relações Institucionais. Depois, esteve na Casa Civil. Nas duas reuniões ouviu sempre a mesma história: “o governo federal decidiu não mais injetar dinheiro para a seca nos governos estaduais. Daqui pra frente, a partir de 2014, tudo será feito diretamente pelo Exército com as prefeituras”, disse o assessor do planalto. A secretária perguntou se havia alguma comunicação por escrito em torno disso aos govenadores e prefeitos. A resposta lacônica foi: não. Em seguida, a reunião foi encerrada.
RETALIAÇÃO
Simone Pereira agora não tem mais dúvidas de que se trata realmente, de retaliação para com o governo do Piauí, pela posição política assumida pelo governador Zé Filho(PMDB) de apoiar o candidato do PSDB a presidência da República, senador mineiro Aécio Neves. A secretária justificou porque. Segundo ela, em 2014, os Estados do Ceará, Alagoas, Sergipe e Paraíba. foram comtemplados com verbas para carros-pipas que somam R$ 50 milhões.
CEARÁ
Simone montou um dossiê para comprovar o que diz. Ela tem uma pasta com cópias que está repassando a imprensa. O Ceará recebeu R$ 17.630.508.28. Dinheiro sacado no Bacen dia 14 de fevereiro de 2014.
PARAÍBA
O Estado da Paraíba recebeu dois aportes financeiros. O 1º no valor de R$ 10.311.992.61 no dia 18 de dezembro de 2013. Depois, mais R$ 511.468.00, dia 8 de janeiro de 2014, totalizando R$ 11.311.992.61.
ALAGOAS
Assim como os demais, o Estado de Alagoas recebeu R$ 10.000.000.00 (dez milhões de reais) para execução de ações de socorro, Assistência as vítimas da seca e restabelecimento de serviço essenciais, conforme processo nº 59050.00108/64. Esse pagamento foi efetuado dia 14 de fevereiro de 2014.
SERGIPE
Sergipe foi o que menos recebeu esse ano, de acordo com o levantamento feito pela Defesa Civil estadual nos sites Transparências e Contas Abertas. O governo sergipano sacou no Bacen R$ 5 milhões no dia 14 de fevereiro de 2014.
PIAUÍ DE FORA
No dossiê da secretária constam dois ofícios assinados pelo então secretário de Defesa Civil Ubiraci Carvalho e enviados ao General Adriano Pereira Júnior, Secretário nacional de Defesa Civil pedindo socorro financeiro R$ 18 milhões. O 1º datado de 14 de novembro de 2013. O 2º tem a data de 20 de janeiro de 2014. Ubiraci morreu pouco tempo depois de assinar o segundo ofício e o dinheiro não veio.
NÃO VAI MAIS
Ante o exposto, a secretária revelou que não vai mais Brasília porque se sentiu humilhada nos ministérios por onde andou. Vai tocar o programa carro-pipa com recurso do Estado. Para tanto já tem um Parecer favorável da Procuradoria Geral do Estado.
SÃO MAIS DE MIL CARROS
Ao todo o projeto carro pipa conta com mais de mil carros nos municípios castigados pela seca. A maioria terá atendimento do Exército com verba federal. Uma parcela de 300 carros será atendia apelo Estado com recursos próprios.
CADASTRAMENTO
Prefeito que desejar a operação do Exercito via 25º BC deve vir a Teresina para cadastrar seu município. O cadastro será enviado a Brasília para análise. O problema é a burocracia, pois, quem tem sede não pode esperar e quer beber.
TEMPORADA DE ADESÕES
Está aberta a temporada de adesões na campanha eleitoral de 2014 no Piauí. Primeiro foi o líder da prefeita de Luzilandia na Câmara, vereador Raimundinho Almeida(PTB) que aderiu a Zé Filho e companhia.
ADESÃO 1
Adesão de peso recebeu o candidato Welington Dias(PT) em Picos e região. Al, a adesão do ex-prefeito Gil Paraibano e seu grupo político tem um peso importante. Ele não aderiu sozinho. Gil inclusive mudou de partido, abandonando o PMDB.
ADESÃO 2
Nesta segunda-feira, foi anunciada a adesão do presidente da Câmara Municipal de Luzilandia, vereador Ronaldo Gomes(PTB) ao grupo liderado pelo ex-governador Wilson Martins e ao governador Zé Filho. Ronaldo não aderiu só, trouxe a mãe, dona Nazinha Gomes que também é vereadora junto como filho.
DIREITO DE RESPOSTA
A respeito da nota aqui veiculada sobre a possível venda Cepisa logo após a aleição, o Asssessor de Imprensa do órgão, jornalista e advogado Salomão nega que haja esse plano. Nega também, que o novo presidente da instituição, engenheiro Eletricista Marcelino Machado seja da Equatorial, empresa que comprou a Cemar. Diz Salomão que Marcelino veio para revitalizar a empresa e que, espera contar com o apoio dos piauienses.
NOTAS & NÓTULAS
*O River perdeu a chance de ganhar três pontos em Teresina ao empatar como Remo o Albertão por 1x1.
*Anotem para conferir: a classificação só vai acontecer no último jogo contra o Guarani de Sobral em Teresina. Quem viver, verá.
Publicado Por: Allisson Paixão-180graus

Demissão de analista do Santander é hipocrisia


A três meses da eleição presidencial, o mercado financeiro vive o seguinte drama: metade da equipe de analistas está nervosa porque Dilma diz que a economia vai bem mas sabe que ela está mentindo e prepara ajustes para o caso de ser reeleita. A outra metade da equipe de analistas está nervosa porque Dilma diz que a economia vai bem e sabe que ela acredita mesmo nisso e não preparou nenhum ajuste. E Dilma está nervosa porque não sabe se diz que fará ajustes que ainda não preparou ou se prepara os ajustes e não diz. Ou vice-versa.
Foi contra esse pano de fundo confuso que o Santander enviou aos seus correntistas endinheirados um boletim sustentando a tese segundo a qual o sucesso eleitoral de Dilma potencializará a deterioração da conjuntura econômica. A plateia não viu a cara do autor do texto. Mas o vazamento da análise fez dele —ou seria ela?— o fantasma mais execrado da República.
O presidente do PT, Rui Falcão, chamou o desconhecido de terrorista. Lula vestiu saia no hectoplasma: “Essa moça não entende porra nenhuma do Brasil”. E endereçou um conselho para Emilio Botín, presidente mundial do Santander: “Ô, Botín, é o seguinte, meu querido: manter uma mulher dessa num cargo de chefia, sinceramente… Pode mandar embora. E dá o bônus dela pra mim, que eu sei como falo.”
Dilma preferiu o timbre de ameaça. “É inaceitável”, ela disse. “É inadmissível”, vociferou. “Eu vou ter uma atitude bastante clara em relação ao banco.'' Emparedado, o companheiro Botín veio à boca do palco para informar que o Santander teria enviado ao olho da rua a pessoa que redigiu o tal informe. Absteve-se de dar pseudônimo aos bois. A sinceridade do gesto é tão confiável quanto o catolicismo do banqueiro que se persígna ao passar pela porta de uma igreja.
Sendo o percentual de admiração e bondade das casas bancárias e dos operadores do mercado muito reduzido, o melhor a fazer antes de sair por aí dando urros, patadas e destilando ódio contra um fantasma, é reparar no ridículo que permeia a cena. Ganha um cargo de direção no Santander e um troféu de ingenuidade quem acreditar que uma análise de conjuntura chegaria às mãos dos correntistas mais ricos de um dos maiores bancos do mundo com conteúdo alheio ao pensamento da casa.
Admita-se, para efeito de raciocínio, que a análise anti-Dilma seja obra solitária de um fantasma com CPF e RG. Nessa hipótese, seu crime teria sido o de deitar sobre o papel raciocínios econômicos sussurrados por onze de cada dez analistas de mercado. Seu propósito não seria o de influir no vaivém das pesquisas, mas o de orientar os investimentos da clientela bem-posta do Santander. Uma caciquia que frequenta a tribo dos que conservam algo como R$ 2 trilhões investidos em fundos mútuos no Brasil —o grosso alocado em títulos da dívida pública.
Essa gente não está interessada na opinião de Rui Falcão, de Lula ou de Dilma. Essa gente quer ganhar dinheiro. E os ganhos aumentam na proporção direta dos desacertos da política fiscal do governo. Funciona assim: o Tesouro gasta mais do que o fisco arrecada. Em vez de apertar o cinto, a Fazenda recorre à criatividade contábil.
Para cobrir suas despesas, Brasília endivida-se até a raiz dos seus cabelos, dos meus, dos nossos cabelos. Não resta ao Banco Central senão elevar a taxa de juros. E ao Tesouro, pagar a remuneração necessária para se manter solvente. Em vez de investir na produção de copos e palitos de fósforos, a tribo dos fundos mútuos investe no papelório do governo. E o PIB definha. Nesse ambiente, a tempestade produzida pela análise do fantasma do Santander surte o mesmo efeito de um tablete de Alkaseltzer: é tempestade num copo d’água. O máximo que pode produzir é a migração para outros bancos dos clientes que se julgarem mal aconselhados.
O que provoca a lipoaspiração dos índices de Dilma nas pesquisas não são as análises do mercado, mas os efeitos que a inflação exerce na rotina dos assalariados e dos beneficiários do Bolsa Família. Esse pedaço do eleitorado está interessado no café com leite, não nos boletins do Santander. Num país inflacionário, seu principal problema é que sobra cada vez mais mês no fim da remuneração.
Nesse contexto, a suposta demissão de um analista-fantasma do Santander é mera hipocrisia. Se a moda pega, haverá um desemprego em massa no mercado financeiro. Se Lula e o petismo querem mesmo socorrer Dilma, é melhor esquecer os fantasmas e tentar convencê-la de que atribuir todos os desacertos econômicos à crise financeira internacional é o caminho mais longo entre o projeto reeleitoral e sua realização.DO JOSIASDESOUZA-UOL