quarta-feira, 20 de abril de 2011

José Dirceu estrela? Só na TV do Silvio Baú mesmo.

Zé Caroço vai virar estrela de novela.
É cumpanhêros, é isso mesmo.
Zé Caroço gravou uma hora de depoimento "verdadeiro" sobre a ditadura e o dia de sua prisão.
Anotem: VAI SER UM BBB do Zé.

Bom, como memória é algo que apenas alguns tem e outros mostram que a tem por conveniência, para apenas contar a sua versão do fato, relembremos o episódio.

Zé Caroço foi preso junto com mais cerca de 800 estudantes no 30º Congresso da UNE em Ibiúna no ano da graça de 1968.
Por sorte minha, meu pai não permitiu que eu fosse. Velho sábio, hehehehe.

Mas a histórinha que Zé Caroço conta é de uma fantasia de conto de fadas, com sempre é a história dos ditos heróis revolucionários da esquerda.

Zé Caroço sempre diz que o sujeito que lhe prendeu estava armado até os dentes.
Mentira, ele portava apenas um ancinho e até já se ofereceu para entregar o "troféu" ao guerrilheiro cagão de Play Station.
Claro, não foi aceito. Seria uma destas humilhações que somente a verdade pode causar diante de uma escrachada mentira.

O agente do DOPS que prendeu o temido ( uiiiii! ) Zé Caroço chama-se Herwin de Barros, hoje um bem sucedido advogado de São Paulo.

especial_dirceu_02O Zé conta sempre que:

"...Quando a polícia chegou, tentei me confundir no meio da multidão mas não deu certo. Eles me identificaram logo. Fui preso por dois agentes do Dops, um deles armado com uma tábua cheia de pregos. Na mesma hora me empurraram para dentro de uma perua Rural Willys, na qual mais tarde fui fretado para São Paulo..."
Mentira.

Como disse, trata-se de um velho e enferrujado ancinho que o seu terrível 
foto_1968_120torturador ainda hoje guarda como troféu e o enfiado "na mesma hora dentro de uma perua", como mostram as fotos, é uma balela semvergonha do Zé, o Caroço.

Nas duas fotos, o momento histórico (????) da prisão do mais perigoso (hummmmm!) líder revolucionário brasileiro e o seu torturador que, numa delas, ainda aparece com a tal terrível tábua cheia de pregos  citada por este verdadeiro e corajoso herói nacional.

A esquerda e seu fajutos heróis.

Para ver quanto esta gente é corajosa, abaixo está a terrível tábua com zilhões de pregos que tanto terror causou ao líder revolucionário.

Ei-la:


especial_dirceu_03


Em tempo:

Segundo este terrível torturador, o Zé Caroço não passa de um COVARDE!

DO COMUNIDADE GENTE DECENTE

GOVERNO DO PT ACEITA INFLAÇÃO. SAIBA COMO PROTEGER SEU BOLSO. SURGE NAS REDES SOCIAIS CAMPANHA PELA VOLTA DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO!


Primeiro foram os serviços. Depois, os alimentos. E agora crescem as chances de um reajuste dos combustíveis. Este aumento dos preços, que vem pressionando a inflação, intensifica o desafio diário de quem precisa cuidar do orçamento doméstico. Isso acontece porque a renda do trabalhador é corroída mensalmente pelo custo maior de produtos e serviços. Os mais prejudicados são as pessoas menos abastadas, pois geralmente não contam com mecanismos eficazes para a proteção do dinheiro – aplicações, como fundos de investimentos e poupança. 

O cenário inflacionário também dificulta projetos de longo prazo. Isso vale tanto para pessoas quanto para empresas. Já no plano da economia brasileira, há uma significativa redução da competitividade dos produtos brasileiros frente aos estrangeiros, devido ao encarecimento da produção.

Mesmo com um possível aumento da taxa básica de juros, a Selic, pelo Banco Central (BC) nessa quarta-feira, a inflação não voltará para o centro da meta tão cedo. Para mostrar como reduzir os impactos da inflação sobre o seu bolso, o site de VEJA ouviu os especialistas Ruy Quintans, professor de finanças do Ibmec-Rio, e Ulisses Ruiz de Gamboa, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). A seguir, eles mostram as melhores estratégias para driblar a alta de preços.
VEJA COMO SE DEFENDER DA MALDIÇÃO INFLAÇÃO CLICANDO AQUI 

MEU COMENTÁRIO: Não foi por falta de aviso. A inflação retorna em decorrência da perversa combinação de incompetência do PT com roubalheira e gastança de dinheiro público.

No Twitter e demais redes sociais ganha corpo uma campanha #OrgulhoFHC que defende a volta de Fernando Henrique. Aliás o único político com credibilidade e seriedade que ainda anda por aí. Três fases governamentais foram decisivas para evitar que tudo estivesse muito pior: os governos militares, o de Fernando Henrique Cardoso e também o do Itamar Franco.
DO B.DO ALUIZIO AMORIM

O choro é livre.


A Resolução 22.610 do TSE é clara e cristalina: 

O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 23, XVIII, do Código Eleitoral, e na observância do que decidiu o Supremo Tribunal Federal nos Mandados de Segurança nº 26.602, 26.603 e 26.604, resolve disciplinar o processo de perda de cargo eletivo, bem como de justificação de desfiliação partidária, nos termos seguintes:

Art. 1º - O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa.

§ 1º - Considera-se justa causa:

I) incorporação ou fusão do partido;
II) criação de novo partido;
III) mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;
IV) grave discriminação pessoal.

Mesmo assim, o Estadão informa que DEM, PTB, PPS e PMN resolveram se unir para montar uma estratégia jurídica contra o Partido Social Democrático (PSD), legenda recriada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O objetivo é impugnar a formação da agremiação quando o registro for solicitado à Justiça Eleitoral e reivindicar o mandato dos políticos que deixaram seus partidos. O PSDB, que nesta semana perdeu seis vereadores na capital paulista com chances de migrar para o PSD, pode se aliar a estes partidos na estratégia contra os futuros correligionários de Kassab. "Está tudo engatilhado e estamos esperando o momento oportuno para ingressar com as ações", revelou um assessor jurídico do DEM. "Os advogados dos partidos estão combinando uma estratégia em comum", acrescentou.

Ao mesmo tempo, o DEM caminha para usar a mesma Resolução 22.610 a seu favor, no inciso I, que prevê a fusão com outro partido, no caso o PSDB, como uma justa causa. Ao que parece, os  chorosos democratas da Tribo dos Maias, que na verdade são antidemocratas,  acham que, neste caso, o mandato é do politico e não do partido. 

"Cada um usa as armas que tem", ironizou o deputado Gilberto Campos(SP), egresso do DEM. A assessoria jurídica de Kassab afirma estar despreocupada com a iminente batalha jurídica no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Não há nenhum argumento, a não ser uma postura antidemocrática, contra esse partido", rebateu o advogado Admar Gonzaga. Como diz o ditado, o choro é livre. E como tem homem grande e baixinho valentão chorando.
DO COTURNO NOTURNO

Quer comer carne todo dia, baiano pobre? Invada um prédio público! Sem cometer um crime, vai ser difícil! Quem ensina é Jaques Wagner


Pobre honesto, todos nós torcemos para que a vida melhore cada vez mais. Mas, esse tipo de "pobre" canalha, invasor e ladrão, além de ser uma desgraça para o país, são regidos por ex-pobres vagabundos que nunca trabalharam na vida, e chegaram ao poder com aquele famigerado discurso do "fome e miséria. Por mim, podem comer carne de rato e vomitar as tripas. Movcc/Gabriela


Por Reinaldo Azevedo - Veja Online
Se o nosso querido Weimar, guia moral deste blog, quiser comer carne todo dia, mas estiver sem dinheiro porque gastou tudo em caviar, o que ele deve fazer? É simples! Como ele mora na Bahia, basta invadir um prédio público, e Jaques Wagner lhe fornece a merenda!

Na Bahia do petista Wagner, o segundo estado do país em crescimento de homicídios, segundo o Mapa da Violência (só perde para o Maranhão da família Sarney), seguro é ser invasor, é praticar esse crime. O cidadão comum que anda por Salvador corre cada vez mais o risco de não chegar em casa. Já o criminoso que invadir um prédio público, se estiver em bando e se sua causa for influente no petismo, tudo certo! Wagner oferece comida — carne todos os dias — e banheiro químico. Vocês sabem, quem muito come, muito… Roupa lavada, ainda não. Mas ele chega lá.

Como vocês sabem, os três mil ditos sem-terra que invadiram a Secretaria de Agricultura recebem, todos os dias, 600 quilos de carne do governo do Estado para fazer o rango. Jaques Wagner, este portento institucional, se torna, a um só tempo, o demandado e o financiador da operação. E é também o prevaricador-mor, uma vez que é sua obrigação funcional recorrer à Justiça para requerer a reintegração de posse do imóvel, o que ele não fez. Como é um “movimento social”, então pode desrespeitar a lei; Wagner deixa. Ele julgou a causa e a considerou procedente…

Dizer o quê? Todo baiano pobre que quiser comer carne todo dia já sabe o caminho: Secretaria de Agricultura! Ou outro prédio público qualquer do Estado. Junte-se um grupo, invente-se uma causa, pegue-se uma bandeirola vermelha e pronto: Wagner os alimentará.

Eu duvido que os trabalhadores pobres da Bahia comam carne todo dia — doada pelo Estado, então, nem pensar. Se alguém que comete um crime contra o patrimônio público tem o direito automático de ser alimentado pelo Estado, por que não teria o trabalhador honesto que não conta com o dinheiro para o repasto protéico diário?

Tarefa para os leitores e comentaristas.

José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, segundo o Procurador Geral da República, dá o seu depoimento hoje à noite, no horário "comprado" pelo PT ao SBT, por R$ 4 bilhões. Vai dizer que recebeu comida ruim no DOI-CODI e que quase pegou uma pneumonia e uma tuberculose, nos poucos dias em que esteve ali detido. Depois, como todos sabem, José Dirceu deixou os seus companheiros para trás e fugiu para o sol de Varadero, em Cuba. Lá ficou de 1969 a 1975, quando voltou ao Brasil com uma cara nova e se escondeu nos cafundós do Paraná. A pergunta é: quantos cubanos foram fuzilados ou enforcados a sangue frio pela ditadura de Fidel Castro neste período em que o Zé pegava um bronze em Cuba e quantos foram para o exílio? Sim, porque em Cuba os inimigos do regime comunista podiam escolher: o paredón ou o tiburón dos mares do Caribe. Os leitores e comentaristas ajudam na pesquisa?

DO B. DO CEL

Senadora petista confunde imprensa e Parlamento com delegacia de polícia e tribunal. Então vamos fazer um desenho pra ela…

Escrevo este post para evidenciar o respeito que os petistas têm pela imprensa e como eles entendem, de fato, a natureza do jornalismo numa sociedade democrática. São uns verdadeiros agentes da civilização! Aliás, sua compreensão sobre o papel do Parlamento é igualmente encantadora.

Observei aqui na manhã de ontem que a oposição estava calada sobre aquela que reputo como uma das notícias mais graves vindas a público nos últimos tempos. Felizmente, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) rompeu o silêncio e lhe faço, então, justiça. Antes que prossiga, uma breve memória sobre o tal caso.
Na Veja desta semana, Policarpo Junior conta os bastidores da indicação e da “desindicação” de Cesar Asfor Rocha, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Ninguém menos do que o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, começou a espalhar que Asfor havia recebido R$ 500 mil para votar a favor de uma empresa num julgamento no STJ e não teria cumprido o combinado. Quem lhe teria contado? Segundo o próprio Apedeuta confidenciou a várias pessoas, foi Roberto Teixeira, seu compadre, amigo de fé, irmão, camarada — e também o consultor da tal empresa. Asfor votou contra a dita-cuja. A história posta para circular por Lula faz sentido? Não parece! Quer dizer que Asfor não teria tido pudor nenhum ao pegar a grana, mas teria se enchido de pruridos na hora do voto? É claro que ele nega a maledicência. De tudo, uma coisa é certa: Asfor não votou como queria Teixeira e foi desconvidado.
Muito bem! Álvaro Dias levou a questão para o Senado Federal, observando que a Casa não poderia “ignorar um fato de tal gravidade”. E não pode mesmo! Foi interrompido pela petista globetrotter Gleisi Hoffmann, senadora pelo PT do Paraná e mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo — aquele que vai cuidar do marco regulatório da “mídia” (lembram-se disso?). Ela já foi secretária de Estado do Mato Grosso do Sul na gestão de Zeca do PT (que entrou para a história…) e secretária de Gestão Pública de Londrina. Agora é senadora. Transcrevo, em vermelho, o diálogo de ambos, publicado no site do jornal “Gazeta do Povo”, do Paraná. Faço comentários em azul.
Gleisi - Estou chegando à conclusão aqui, Senador Alvaro Dias, que uma das suas maiores atividades como Senador é ler os jornais e as revistas deste País, porque, toda semana, V.Exª vem a este plenário, sobe à tribuna…
Alvaro - Também isso.
No partido em que o chefe despreza a formação escolar, a senadora, que é advogada, despreza a leitura. Faz sentido!
Gleisi -…ou está nesta Bancada e sempre fala sobre uma reportagem. As suas denúncias bombásticas são baseadas nas reportagens a que o senhor se refere.
Alvaro - Não estou fazendo denúncia alguma, Senadora.
Gleisi - Sim.
Alvaro - V.Exª deve respeitar o seu interlocutor.
Gleisi - Eu estou respeitando.
Alvaro - V.Exª não venha com a pretensão de diminuir quem faz oposição nesta Casa com decência e com dignidade. Se V.Exª quer apartear, o faça, mas com o necessário respeito.
Gleisi - Eu estou fazendo com respeito. Se não respeitasse, não faria o aparte.
Alvaro - A voz de V.Exª é delicada, mas o teor que expõe através… Se V. Exª quiser apartear com respeito, V. Exª terá o aparte.
Chamem a Ideli Salvatti de volta ao Senado — está lá perdida no Ministério da Pesca, entre as piabas e os lambaris. Lembro à senadora Gleisi Hoffman que praticamente todas as “denúncias” contra políticos foram “baseadas nas reportagens”. Sabe o que é, senadora? Uma parte da imprensa faz em defesa do Brasil o que caberia ao Parlamento fazer. A turma de PC Farias não gostava da imprensa. Os anões do Orçamento não gostavam da imprensa. A turma do mensalão não gosta da imprensa…
Gleisi - Estou aparteando e com muito respeito. Quero dizer a V. Exª que tudo o que o Senhor fez aqui, desde que iniciou a sua fala, foi um juízo de valores. V. Exª começou julgando o Presidente Lula, fazendo ilações sobre uma matéria que disse que alguém disse que outro disse. Não há qualquer prova no material que V. Exª leu. Por diversas vezes, V. Exª se dirige a este Plenário, a esta tribuna, para fazer denúncias sem provas concretas. V. Exª está lidando com a vida e com a honra das pessoas. Peço a V. Exª que tenha mais responsabilidade quanto a isso e o faça com muito respeito. V. Exª pare realmente de ter juízo de valores.
Gleisi não sabe para que serve o Senado;  não tem a menor noção da função do Parlamento. Deputados e senadores gozam de imunidade justamente porque PODEM E DEVEM FAZER JUÍZOS DE VALOR. Aliás, senadora, “juízos de valor”, não “juízo de valores”. Quem fazia “juízo de valores” era Delúbio Soares. Entendeu ou quer um desenho? O Senado não é uma delegacia de polícia ou um tribunal. Muito me espanta que a advogada Gleisi se saia com uma batatada dessas. Para que um inquérito seja aberto, por exemplo, não é necessário “a” prova; basta um indício! A fase do recolhimento de provas é posterior. Mas Parlamento, reitero, não é tribunal.
Quanto à reportagem, dizer o quê? O Brasil pode não ter ganhado uma excelente senadora (o tempo dirá), mas o jornalismo, felizmente, não teve de se haver com o que seria uma péssima profissional. E o direito também está a salvo de seus “juízos de valor”. Na reportagem de VEJA, HÁ APENAS O TESTEMUNHO DO PRÓPRIO ASFOR, CONFIRMANDO QUE O BOATO SOBRE O SEU NOME passou pelo presidente da República. Sem contar que sou sempre tomado de encantamento quando um petista  protesta contra uma “acusação sem provas”…
Alvaro - Quero agradecer aos ensinamentos sábios da Senadora Gleisi. Ela vem ao Senado para aconselhar os seus Colegas Senadores. Quero dizer que dispenso os seus conselhos. Obviamente, todos que estão prestando atenção à minha fala estão verificando que estou tendo o cuidado de repetir até que não estou fazendo juízo de valor. Agora, para ela, faço juízo de valor. É um problema dela. Não faço juízo de valor; apenas relato um fato que é público, notório, da responsabilidade das autoridades públicas deste País, que não pode ser ignorado não só pela oposição, mas pela instituição Senado Federal. Aqui, Ministros são sabatinados. Temos a responsabilidade, sim, de esclarecer denúncias.
A fala de Álvaro Dias é correta. Em último caso, quem aprova a indicação feita pelo presidente da República é o Senado Federal. Noto que Gleisi desconhece o papel da imprensa e, pelo visto, também o de um parlamentar. Não é mais apurado o seu “juízo de valor” sobre a liberdade de expressão. A ela é reservado o direito de contraditar um colega. Mas ser “instrutora” do seu pronunciamento, julgando o que ele tem ou não o direito de dizer, bem, aí não!
Paulo Bernardo, o marido, vai cuidar do marco regulatório da “mídia”. Espero que não se deixe influenciar pelas lições de Gleisi sobre imprensa e liberdade de expressão.
Por Reinaldo Azevedo

O PT está destruindo o Senado.



O PT também está acabando com o Senado. Marta Suplicy (PT-SP), na vice-presidência da casa,  tem sido de uma arrogância sem precedentes, cassando a palavra de senadores com uma estupidez e uma grossura inimagináveis no Parlamento. Nisto tem sido seguida por outro petista que, de vez em quando, também pratica a mesma ditadura da maioria, o senador Walter Pinheiro (PT-BA). Dia desses, outra senadora petista do Paraná, Gleisi Hoffmann, esposa do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, quis determinar o que o senador Álvaro Dias, do seu estado, poderia ou não falar da tribuna. As cenas têm sido tão patéticas que lembram a do senador Eduardo Suplicy(PT-SP), ladeado pelo então senador Sibá Machado (PT-AC), declamando Racionais MC, para defender a sua tese contrária a maioridade penal aos 16 anos. Isso foi em maio de 2007. Olhando o plenário, o que se vê são apenas alguns senadores chocados com a cena, entre eles o falecido Jefferson Peres (PDT-AM). De uma outra forma, o PT está conseguindo destruir o Senado. Que os poucos e bons senadores resistam.

Gente que mente - Artigo de Eduardo Graeff


Vou andar com uma cópia do artigo que o senador Walter Pinheiro publicou aqui contra Fernando Henrique Cardoso (“O príncipe e o povo”, 17/4/2011). Vai ser útil quando me perguntarem qual é, afinal, o problema do PT.
O grande problema é a desonestidade. Não falo só da corrupção desenfreada. Pior que isso, para mim, é a desonestidade intelectual: o uso sistemático da mentira como arma política. Este é o pecado original que inspira outros pecados do PT, idiotiza seus quadros, polui sua relação com os aliados, azeda o diálogo com adversários e o indispõe com a liberdade de imprensa.
O ataque do senador petista escancara esse problema. A leitura deturpada de um artigo de FHC (“O papel da oposição”, reproduzido pela Folha.com em 13/4/2011) foi o pretexto do senador para martelar numa velha tecla: FHC não tem “sentimento de povo”!
O PT repete baboseiras como essa desde que escolheu FHC como inimigo. A escolha, como se sabe, deu-se em 1993. FHC pediu apoio ao PT para o Plano Real. Em troca, o PSDB poderia apoiar Lula para presidente em 1994, como apoiara em 1989. O PT preferiu apostar contra o real. O plano deu certo, o PSDB lançou FHC para presidente e ele derrotou Lula no primeiro turno. Imperdoável!
Um erro leva a outros. Do Fundo Social de Emergência à Lei de Responsabilidade Fiscal, o PT se opôs a tudo que representou consolidação da estabilidade e modernização da economia no governo FHC. Como se opôs a tudo que representou inovação das políticas sociais, do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) à Bolsa Escola, que Lula chamou de “Bolsa Esmola”.
A inconsistência das “bravatas” ficou clara quando Lula chegou ao governo e abraçou as políticas de FHC. Isso não impediu Lula de inventar a “herança maldita”. Nem impede o PT de atacar a sua caricatura de Fernando Henrique com tanto mais fúria quanto menos evidentes ficam as diferenças de suas políticas com as do FHC real.
Walter Pinheiro levou esse expediente ao nível do grotesco. Segundo ele, no governo FHC o povo “comia uma vez a cada três dias”. Só foi comer três vezes por dia no governo Lula. Supõe-se que o povo foi votar em 1998 de barriga vazia. Na verdade, reelegeu FHC porque queria manter as conquistas do real. Nos oito anos antes de FHC, o valor real do salário mínimo, roído pela inflação, diminuiu 36%; o valor das aposentadorias do INSS maiores que o mínimo diminuiu 56%. Nos oito anos de FHC, o salário mínimo teve aumento real de 44% e as aposentadorias tiveram aumento real de 21%.
Como se o repertório de mentiras do PT não bastasse, o senador desenterrou uma lorota de Jânio Quadros. Com um toque pessoal: a “arguição” a que o senador se refere, sobre onde fica Sapopemba, nunca ocorreu, porque Jânio fugiu dos debates com FHC. A frase colou pelo jeito histriônico como Jânio pronunciou “Sa-po-pem-ba”. Se ele sabia chegar lá, esqueceu como prefeito. O PT também. As grandes obras da prefeitura petista de São Paulo foram dois túneis malfeitos ligando os bairros ricos das margens do rio Pinheiros. E as palmeiras imperiais na frente do Shopping Iguatemi.
Fino “sentimento de povo”, com efeito.
EDUARDO GRAEFF, 61, é cientista político. Foi secretário-geral da Presidência da República de Fernando Henrique Cardoso. 
Fonte: Blog: www.eagora.org.br  - Folha de S. Paulo


Mal de assessoria.

Os jornais informam que a irmã de Aécio Neves (PSDB-MG) saiu em sua defesa, com unhas e dentes, no caso do bafômetro e da CNH vencida,  numa prova de amor fraternal. Com todo o respeito, este tipo de ação pode funcionar junto à tradicional família mineira - e não vai nenhum deboche na expressão -, mas soa ridículo diante da opinião pública nacional. É mais uma prova da fraqueza da assessoria do tucano, completamente despreparada para uma "gestão de crise". Leia aqui.

DO B. DO CEL

O PT é desonesto.


Artigo de Edurado Graeff, cientista político e ex-secretário geral de FHC, publicado hoje, na Folha de São Paulo, sob o título "Gente que mente":

Vou andar com uma cópia do artigo que o senador Walter Pinheiro publicou aqui contra Fernando Henrique Cardoso ("O príncipe e o povo", 17/4/2011). Vai ser útil quando me perguntarem qual é, afinal, o problema do PT. O grande problema é a desonestidade. Não falo só da corrupção desenfreada. Pior que isso, para mim, é a desonestidade intelectual: o uso sistemático da mentira como arma política. Este é o pecado original que inspira outros pecados do PT, idiotiza seus quadros, polui sua relação com os aliados, azeda o diálogo com adversários e o indispõe com a liberdade de imprensa.

O ataque do senador petista escancara esse problema. A leitura deturpada de um artigo de FHC ("O papel da oposição", reproduzido pela Folha.com em 13/4/2011) foi o pretexto do senador para martelar numa velha tecla: FHC não tem "sentimento de povo"! O PT repete baboseiras como essa desde que escolheu FHC como inimigo. A escolha, como se sabe, deu-se em 1993. FHC pediu apoio ao PT para o Plano Real.
Em troca, o PSDB poderia apoiar Lula para presidente em 1994, como apoiara em 1989. O PT preferiu apostar contra o real. O plano deu certo, o PSDB lançou FHC para presidente e ele derrotou Lula no primeiro turno. Imperdoável!

Um erro leva a outros. Do Fundo Social de Emergência à Lei de Responsabilidade Fiscal, o PT se opôs a tudo que representou consolidação da estabilidade e modernização da economia no governo FHC. Como se opôs a tudo que representou inovação das políticas sociais, do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) à Bolsa Escola, que Lula chamou de "Bolsa Esmola". A inconsistência das "bravatas" ficou clara quando Lula chegou ao governo e abraçou as políticas de FHC. Isso não impediu Lula de inventar a "herança maldita". Nem impede o PT de atacar a sua caricatura de Fernando Henrique com tanto mais fúria quanto menos evidentes ficam as diferenças de suas políticas com as do FHC real.

Walter Pinheiro levou esse expediente ao nível do grotesco. Segundo ele, no governo FHC o povo "comia uma vez a cada três dias". Só foi comer três vezes por dia no governo Lula. Supõe-se que o povo foi votar em 1998 de barriga vazia. Na verdade, reelegeu FHC porque queria manter as conquistas do real. Nos oito anos antes de FHC, o valor real do salário mínimo, roído pela inflação, diminuiu 36%; o valor das aposentadorias do INSS maiores que o mínimo diminuiu 56%. Nos oito anos de FHC, o salário mínimo teve aumento real de 44% e as aposentadorias tiveram aumento real de 21%.

Como se o repertório de mentiras do PT não bastasse, o senador desenterrou uma lorota de Jânio Quadros. Com um toque pessoal: a "arguição" a que o senador se refere, sobre onde fica Sapopemba, nunca ocorreu, porque Jânio fugiu dos debates com FHC. A frase colou pelo jeito histriônico como Jânio pronunciou "Sa-po-pem-ba". Se ele sabia chegar lá, esqueceu como prefeito. O PT também. As grandes obras da prefeitura petista de São Paulo foram dois túneis malfeitos ligando os bairros ricos das margens do rio Pinheiros. E as palmeiras imperiais na frente do Shopping Iguatemi. Fino "sentimento de povo", com efeito.

Tucanos vão engolir o DEM. Única dúvida é se será no almoço ou jantar.

O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), e o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), começaram a discutir a relação dos dois partidos nos Estados em uma tentativa de viabilizar sua fusão antes mesmo das eleições municipais, em 2012. A crise na oposição exigiu a convocação de uma reunião ontem na sede do PSDB. Embora os principais líderes da oposição -entre eles, o senador Aécio Neves (PSDB-MG)- defendam que qualquer decisão aconteça após a corrida municipal, o temor é que o DEM não sobreviva até lá.

O partido corre o risco de ser desidratado pelo PSD, criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.Ontem, em telefonemas com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e em reunião com Aécio, Guerra foi taxativo ao duvidar das chances de o DEM resistir a novos ataques. Ele aposta que um processo de fusão aconteça em dois meses. Dispostos a atrair os partidos governistas, Aécio e o governador de SP, Geraldo Alckmin, fazem ressalvas à fusão. A ideia também desagrada a líderes do DEM, como o presidente José Agripino Maia (RN) e o deputado Ronaldo Caiado (GO). (Matéria da Folha de São Paulo)

José Dirceu deveria depor na polícia, não na novela.

Hoje José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão (segundo afirmação do Procurador Geral da República que fez a denúncia), dá o seu depoimento na novela de Sílvio Santos, produzida como forma de agradecimento aos R$ 4 bilhões que a Caixa Econômica Federal tirou do povo brasileiro para salvar o falido Banco Panamericano. Tenta justificar a sua fuga para Cuba, antes que a coisa pegasse fogo, no primeiro avião sequestrado. Diz que os estudantes presos foram tratados a chutes e pontapés. "A comida era uma lavagem, a cela era pra ter pneumonia e tuberculose. Percebemos que aquilo já era prenúncio do que estaria pra começar de tortura e da ditadura", diz ele sobre o DOPS. Este não é o depoimento mais aguardado de José Dirceu. O que o povo brasileiro quer ver e ouvir é a sua confissão de culpa no processo do mensalão, onde é acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha. São por roubos como o mensalão, que foi o precurssor da corrupção que tomou conta do governo, que milhões de brasileiros ainda "comem lavagem e moram em casas para ter pneumonia e tuberculose".O resto é a história de um lado só.

 DO COTURNO NOTURNO

O PT subiu na vida.

Está na cara que o PT subiu na vida, nestes oito anos de governo Lula. O mensalão, os cargos de confiança, o aumento do valor das comissões nas obras públicas, os assentos nos conselhos de administração de estatais, o comando dos fundos de pensão, as negociatas e, principalmente, o lobby do zé para o empresariado internacional e as benesses do Lula para os grandes empresários, revivendo o pelego que sempre foi. Somente para o Antônio Ermírio de Moraes e para o Sílvio Santos, o "proerzinho" amigo do Lula botou cerca de R$ 5 bilhões. 

Está na cara que o PT subiu na vida. O único que ainda continua com  os dentes ruins é o Marco Aurélio Garcia, mas este caiu em desgraça e o seu papel resume-se, hoje, a lamber as botas do Chávez e dos Irmãos Castro. Já não se vê petistas com as barbas mal feitas ou os cabelos desgrenhados. Todos estão com porcelana nos dentes e muito ouro público no bolso. Por isso, não espanta que Lula queira que o partido se aproxime da classe média, com a diferença de que teve o cuidado de não dizer a besteira de que o PT deveria abandonar o "povão". Depois de cafetinar o "povão" durante oito anos, indexando o seu voto à continuidade ou não dos programas sociais, este vampiro da democracia quer mais.

Lula não tem lá muitos escrúpulos e fará qualquer coisa para que o PT ocupe este novo espaço, mais adequado ao atual status petista. Já começou sugerindo uma aliança formal com Maluf, em São Paulo. Para o El País, informou que o seu sonho é formar um novo e grande partido progressista no Brasil, o que dá a ele a desculpa para colocar, em uma só frente, direita, esquerda  e centro. Lula tem tudo para ter sucesso, pois não encontrará oposição que o detenha. Em São Paulo, berço do tucanato, o partido rachou e está voando pena para todos os lados. É com estas penas que Lula fará uma peteca e convidará Aécio Neves para jogar com ele. Alguém duvida que o mineiro aceite? Afinal de contas, só quem subiu na vida, nos últimos oito anos, foi o PT. E a pobreza da oposição chega dar uma dó, como dizia a minha avó.
DO B. DO CEL