quarta-feira, 25 de abril de 2012

O filho do PAC petralha: Em meio a denúncias, dono da Delta se afasta do comando da empresa



Construtora de Fernando Cavendish está no centro das investigações das relações entre Carlinhos Cachoeira e agentes públicos
Fernando Cavendish, proprietário da Delta, vai se afastar do comando da empresa, juntamente com o diretor Carlos Pacheco. A decisão será anunciada nesta quarta-feira, 25, em Brasília, em uma carta encaminhada pela Delta à Controladoria Geral da União (CGU), na qual a empresa anunciará o início de uma auditoria na empresa, por meio de uma empresa independente. A direção da Delta, durante a investigação, ficará a cargo de Carlos Alberto Verdini.
A Delta está no centro das investigações que apuram denúncias de uma rede de corrupção encabeçada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As suspeitas da Polícia Federal são que de a construtora teria alimentado doações eleitorais repassadas por Cachoeira.
Acuada pelas denúncias, a Delta já começou um movimento de abandono de grandes obras, como a sua participação nos consórcios que tocam a reforma do Maracanã, a construção da TransCarioca e do pólo petroquímico de Comperj. Com 25 mil empregados diretos e 5 mil indiretos, a empresa tenta agora evitar o efeito dominó que atingirá outros projetos.
Na terça-feira, 24, a CGU abriu processo para apurar irregularidades da construtora em obras em nove estados. Ao fim do processo, se condenada, a empresa poderá ser suspensa do serviço público de um mês a até dois anos, ou declarada inidônea, o que significa que será banida por, no mínimo, dois anos. Após esse prazo, a reabilitação só é possível mediante pedido, desde que as irregularidades cometidas tenham sido sanadas.
Projetos
Maior construtora do PAC, com suas atividades concentradas principalmente no setor rodoviário, a empresa conseguiu contratos de R$ 4,3 bilhões nos últimos anos, dos quais R$ 3 bilhões já foram pagos pela União. Com bom relacionamento nos governos fluminenses, Fernando Cavendish também fechou obras relevantes no Rio de Janeiro. Estadão Online
DO B. ABOBADO

Agora, sim, tudo no lugar: Presidente do PT dá apoio integral ao governador do DF

Agora, sim, as coisas estão em seu devido lugar. Rui Falcão, presidente do PT, expressa apoio integral a Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal. Leiam o que informa Lúcio Vaz, na Folha Online:
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, manifestou nesta quarta-feira apoio do partido do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), após audiência realizada no Palácio do Buriti. “Não há indícios de comprometimento do governo e do governador Agnelo com esse delinquente”, afirmou, referindo-se ao empresário Carlos Augusto Cachoeira. Falcão disse que Agnelo “pegou um governo totalmente sucateado e minado pela corrupção. O governador vem tomando atitudes para colocar a casa em ordem. Por isso tem sido combatido. Não há crise política no governo do DF. Não temos nenhum temor de que essa investigação vá implicar o governador”. Ele negou que a direção nacional do PT teria abandonado Agnelo.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

Enquanto isso na pizzaria Brasil...

Devem começar hoje os trabalhos para a infame CPMI do Cachoeira.
Todos os partidos unidos em nome de uma moralidade que nunca existiu... A não ser nos verbetes dos dicionários na biblioteca do congresso.
Pois, de ética e de moralidade, aquele povo não sabe nem como procurar no "Aurélio" para saber o significado da palavra.
Mais um circo montado em ano eleitoral para iludir o povo burro da pocilga, onde uma legião de Fichas Sujas se acham no direito de apontarem seus imundos dedos para um igual como se eles fossem os ilibados arautos da moralidade em uma ridícula tentativa de inverter os valores. Patético...
Sabemos que essa CPMI não vai dar em nada além de muito oba-oba, e a punição de quem já sabemos. Protógenes, Cachoeira, e se possível alguns políticos da oposição ao PT.
Punição? Eu escrevi punição? Me perdoem. 
A CPI do mensalão consumiu meses, energia, e dinheiro publico e vão aí sete anos e porra nenhuma de punição.
O STF continua esperando o tempo passar para haver o mínimo de estrago possível entre os "amigos Del Rey".
Vejam que tem mensaleiro do PT como o João Paulo Cunha que é presidente da comissão de constituição e justiça da câmara.
Vejam até onde vai a bandalheira e o desrespeito ao povo brasileiro. Um cidadão que nem deveria ter cargop público e está sendo investigado pela prática de corrupção, e poderá...um dia...por um aborto da natureza...ser punido pela justiça. 
É presidente de uma comissão que trata dessa mesma justiça....Quanta injustiça, não?
Só não vê quem não quer. 
Essa CPMI, assim como tantas outras, serve apenas para iludir a população que o congresso corta na própria carne...
A CPMI já começa tendenciosa, onde o presidente da mesa e o relator da comissão são da quadrilha vermelha, ou seja, é nítida a interferência do Sebento para que tudo seja apurado e os onus jogados ao colo da oposição. E toda e qualquer investigação que esbarre nas Ratazanas Vermelhas seja desviada ou nada investigada, sempre com o viés de abafar as maracutaias dos 93 Ratos Vermelhos que compõe a bancada PTralha no congresso.
Veremos muito espetáculo, e muita truculência para abafar o que deveria ser investigado. 
A CPMI do Cachoeira é mais uma farsa para iludir o povão que vota sem pensar, assim como a Faxina Ética da presidANTA Dilmarionete, que pegou apenas os sinistros dos partidos de aluguel. 
Ou como o julgamento do mensalão que não vai para frente nem a pés na bunda, essa CPMI tende a acabar em uma imensa Pizza de Marmelada, onde as punições, se acontecerem, levarão décadas para serem julgadas e se transformarem em penas efetivas para os culpados.  E até lá a bandalheira estará de uma forma tão descontrolada que ninguém mais vai lembrar do Demóstenes, do Cachoeira, e da turminha da Delta. E quem sabe o Sérgio Cabral que está atolado até o pescoço com essa tal de Delta, e a imprensa amestrada insiste em não dizer nada para não apagar o brilho da cidade sede das Olímpiadas e talvez a sede da final da Copa do Mundo, já tenha se tornado presidente de Banânia.
No País do futebol, ser corrupto é mérito e dá benefícios. 
E enquanto se fala na CPMI sem parar, nada se fala sobre as Lanchas da Ideli. 
Percebem que usam um escândalo da "oposição" sempre para abafar um do DESgoverno?
E NÓIS AQUI, OLHANDO PARA A IMENSA PIZZA DE MARMELADA QUE JÁ ESTÁ NO FORNO!!!!
E no mais...
E PHODA-SE!!!!!!
DO B. O MASCATE

Morram de medo mesmo, safados!

No Congresso, apreensão com CPI do Cachoeira une base à oposição
Comissão já é apelidada por parlamentares de "Jim Jones" porque "todos morrerão abraçados"

MARIA LIMA - O Globo - BRASÍLIA
O clima de apreensão, principalmente no PT e no Planalto, aumentou muito nesta terça-feira com os rumos que vem tomando a CPI Mista do Cachoeira. Antes manifestadas reservadamente, as preocupações foram explicitadas depois que o líder do PR, senador Blairo Maggi (MT), comunicou, em reunião dos líderes da base com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que o ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot está incontrolável, depois de ter se desligado do PR.
Em meio ao susto, alguns parlamentares davam nesta terça-feira novo apelido à investigação: CPI Jim Jones, porque "vai morrer todo mundo abraçado", numa referência ao suicídio coletivo em 1978, na Guiana, que tinha à frente um líder de uma seita americana.
— O Pagot é um fio desencapado. Está descontrolado. Já avisou que quer ser o primeiro a depor na CPI e vai falar de tudo quanto é obra de rodovia e quem ordenou os contratos bichados em cada estado — disse Blairo a Ideli, segundo relato de um dos participantes.
Na reunião da bancada do PT mais tarde, para a escolha dos nomes, também se temia a imprevisibilidade com os rumos da CPI.
Alguns opositores da CPI no PT admitem que os líderes se precipitaram em sua criação, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) se negou a enviar os autos dos inquéritos da Operação Monte Carlo. O senador Wellington Dias (PT-PI) disse que há alguns dias ponderou que a CPI não vai avançar na área de investigação:
— Eu ponderei: se já está tudo apurado e em fase de julgamento para que CPI? Vai ser uma CPI meramente política. Mas com o carro a 200 quilômetros por hora não tinha como parar, qualquer um que recuasse pareceria medo de ser investigado — disse Wellington Dias, nesta terça-feira.
Nos bastidores, não se descarta nem a apresentação de requerimentos para convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. E até ministros do STF poderiam ser convocados.
— Essa CPI é imprevisível. Ninguém sabe onde vai dar, não — dizia Blairo, no final da tarde..
O senador Pedro Taques (PDT-MT), da ala independente, não descarta retomar casos de antigos personagens como o ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil Waldomiro Diniz e o escândalo da Gtech.
DO GENTE DECENTE

CPI Mista começa com denúncia da PGR contra governador petista do Distrito Federal

A CPI Mista da Corrupção começará esta tarde em Brasília com um mau sinal para o PT, porque nesta terça-feira o procurador Geral da República, RobertoGurgel, decidiu pedir ao STJ a abertura de inquérito para investigar o governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, que terá que se explicar sobre suas relações com Carlinhos Cachoeira.
. O PT está irritado com Gurgel, que decidiu não pedir investigação alguma sobre o governador tucano Marconi Perillo.
- A Delta Construções, que responde por 43% das obras do PAC, será investigada também pela CPI, o que significa que as apurações poderão chegar ao Planalto, já que Dilma Rousse foi até há pouco a gerentona do programa.
DO B. DO POLIBIO BRAGA

Foragido, tesoureiro de Cachoeira quer falar na CPI para 'cooperar'

Ricardo Brito, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Apontado pela Polícia Federal como o arquivo vivo do esquema de pagamento de propina a políticos e servidores públicos comandado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Geovani Pereira da Silva está “pronto para cooperar” com a CPI instalada para investigar, no Congresso, o caso. O porta-voz do recado é seu advogado, Calisto Abdala Neto, que tenta garantir a liberdade do cliente. Para a Justiça, o homem apontado como tesoureiro de Cachoeira é considerado foragido há quase dois meses.
“Ele (o Geovani) está pronto para cooperar com a Justiça e com a CPI”, afirmou Abdala Neto ao Estado. O advogado disse que, a princípio, o tesoureiro poderia se defender das acusações das quais é alvo no Congresso e “contribuir” com as investigações. “Ele tem de responder por aquilo que ele fez.”
Para mostrar a disposição do cliente em ajudar, o advogado disse que, se ele for convocado para depor na CPI, não deve entrar com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para depor como testemunha, e não como investigado. Na condição de testemunha, teria a obrigação de falar a verdade e não poderia permanecer em silêncio.
O tesoureiro tem muito a esclarecer. Um relatório do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF revelou que Geovani fez saques de R$ 15,4 milhões nos últimos dois anos das contas de empresas apontadas pelos investigadores como sendo de fachada. O contador fez mais de uma centena de retiradas das contas de cinco empresas, das quais tinha procuração para realizar tais movimentações.
Milhões. Geovani fez 122 retiradas, no valor de R$ 11,8 milhões, da Alberto & Pantoja. E aparece como sacador de recursos de outras três empresas e até da conta de um irmão de Cachoeira. Foram R$ 2,4 milhões da JR Prestadora de Serviços; R$ 1 milhão da Mapa Construtora (que tem como sócio o irmão do contraventor, Paulo Roberto); R$ 95 mil da Brava Construções e R$ 119 mil da conta de Luiz Carlos Almeida Ramos (outro irmão de Cachoeira). A polícia acredita que o tesoureiro possa apontar quem são os servidores - políticos incluídos - beneficiados com propina. E revelar detalhes de como funcionava o “deltaduto” - o esquema de repasse de recursos da empreiteira Delta, operado por Cachoeira, segundo a PF. O relatório do INC descobriu que R$ 39 milhões abasteceram duas das cinco empresas apontadas como sendo de fachada pela PF.
Estratégia. A ideia da defesa de Geovani é mantê-lo “resguardado” até que a Justiça revogue a ordem de prisão contra ele. Para isso, o advogado impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, em Brasília, para anular a ordem de prisão. O pedido ainda não foi apreciado. A defesa entrará também com outro pedido de liberdade ao juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, responsável por deflagrar a operação. Abdala Neto entregará o passaporte de Geovani e argumentará que não há fundamento para prendê-lo.
Na linha das defesas de Cachoeira e do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o advogado dirá que a Operação Monte Carlo é ilegal porque houve investigação de autoridades com foro privilegiado. Ele, porém, descarta a hipótese de acordo de delação premiada. “As acusações são infundadas.”