quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Ancine endurece apoio a produções brasileiras em festivais

O diretor Kleber Mendonça Filho e o elenco de 'Aquarius' protesta contra o impeachment em Cannes
A Ancine definiu as novas regras para a promoção de filmes nacionais em festivais pelo mundo. E as notícias não parecem animadores para os cineastas brasileiros.
Entre tantas, ficou definido que, à exceção dos festivais de Berlim, Cannes e Veneza, só um representante da produção será contemplado com o apoio financeiro. Ele poderá ser o diretor, produtor ou ator/atriz protagonista do longa-metragem. No caso de produções menores, apenas os dois primeiros podem ser contemplados.
O dinheiro dado pela autarquia tampouco parece generoso. Eles vão de R$ 2.300, para destinos mais próximos, como América do Sul, até R$ 5.750, caso o festival seja em países distantes, como Ásia, África, Rússia e, por incrível que pareça, Estônia.
Para a bonificação, foi considerado apenas o valor da passagem (incluindo traslados terrestres), mas deverá ser usado também para “credenciamento, hospedagem e/ou alimentação durante os dias do evento, e demais gastos afins”. DO RADARONLINE

MICHEL TEMER, A CARAVANA E OS CÃES LADRANDO.

Não há o que reclamar de 2016. O ano que passou tem tudo para entrar com destaque para história política do Brasil e até mesmo da América Latina. Afinal, o povo brasileiro fez valer mais uma vez o seu poder político exercitando a dita cidadania. Foi às ruas em marchas memoráveis exigindo o impeachment da Dilma, a prisão de Lula e a proscrição do PT e demais partidos comunistas travestidos em Redes de Sustentabilidade (que quer dizer esta palavra???) e seus homológos que assumem a foice o martelo e se vestem de vermelho. Deve-se incluir nesse nefasto rol de ajuntamentos comunistas os ecochatos do Partido Verde, difusor primeiro da maldição do pensamento politicamente correto e arauto da engenharia social gestada pela ONU, o laboratório de destruição da Civilização Ocidental. 

Das reivindicações populares que marcaram 2016, por enquanto apenas uma se materializou: o impeachment da Dilma. Já foi um ganho e tanto mas está longe de atender todas as exigências das ruas. Outro lucro político importante decorrente das manifestações que conduziram ao impeachment foi fazer emergir um debate político cujos atores principais não foram os esquerdistas. Desta feita falaram mais alto as teses conservadoras. E quem vocalizou essas teses à direita do espectro político não foram vetustos senhores e senhoras com os cabelos encanecidos pelo tempo. Foram hordas de gente jovem, famílias inteiras com seus filhos adolescentes e até bebês de colo. 

IDIOTIA MIDIÁTICA
Qualquer análise política do Brasil neste momento que descurar esta constatação não serve para nada. Soará mais como choradeira de esquerdistas empedernidos tão velhos como o diabo. Tais lamúrias, contudo, continuam proliferando nos veículos da grande mídia por meio de seus jornalistas idiotizados pelo pensamento politicamente correto. Os jornais e televisões, como naquele antigo programa do Sílvio Santos, chamam os "universitários", os tais "intelectuais", para opinar sobre o que aconteceu, está acontecendo e vai acontecer. Afinal, tem-se pela frente a eleição presidencial de 2018 e todos sabem que o bicho vai pegar. Aquela gente toda que foi às ruas e mais os anônimos que nunca querem se comprometer tendem a votar em maioria no candidato que for o porta-voz das ruas, ou seja, possua um nítido viés conservador.

Invariavelmente, esses ditos "intelectuais" que opinam nos jornais e televisões mamam nas tetas universitárias (e quiçá em alguma ONG patrocinada pela Open Society de Soros ou ainda pela ONU e a União Europeia) reverberam em entrevistas a jornais e debates nas televisões as teses e teorias esquerdistas de interesse dessa corrente de psicopatas. É o que se vê por exemplo quando gente como William Waack (argh!) convida aqueles ditos "intelectuais" das academias para terçar armas contra os fatos. E o indigitado Waack acredita que todos os telespectadores são idiotas como ele e seus convidados. Nesses programas os jornalistas como Waack e seus homólogos tentam dourar a pílula e enganar os incautos fazendo uma leitura enviezada dos fatos que favorece sempre aos interesses da vagabundagem comunista.
A SINA DO JECA
Diz o velho adágio que "enquanto os cães ladram a caravana passa". Mas o momento político brasileiro enseja o avesso desse velho ditado: os cães ladram e a caravana não passa. No caso brasileiro a caravana passando seria o governo interino de Michel Temer mandando ver de fato, ou seja, fazendo uma limpeza geral, a começar pela extinção de milhares de cargos comissionados e um programa amplo de privatização geral e irrestrita, começando pela Petrobras que é a desgraça do Brasil, enquanto a os cães vermelhos seguiriam ladrando enlouquecidos.

Outra medida fundamental seria acabar imediatamente com os bancos estatais nos níveis federal e estadual bem como imediata suspensão da bilionária verba estatal destinada anualmente para os partidos políticos.

Mas isto são apenas alguns exemplos do que deve ser feito imediatamente para salvar o Brasil, ou seja, seu povo que ainda não está livre de viver o medonho pesadelo que vive o povo da Venezuela. Afinal, o receituário do Foro de São Paulo de Lula e seus sequazes foi aplicado in totum na Venezuela onde previamente as Forças Armadas foram comunizadas pelo defunto coronel Hugo Chávez.

A verdade verdadeira é que o nível do gigantismo estatal no Brasil já é comparável a qualquer ditadura comunista. Uma análise ligeira da prosperidade das nações indicará claramente que os maiores progressos econômicos, bem-estar social, ordem e segurança, são apanágio dos países onde há maior grau de liberdade econômica e a interferência estatal é mínima. Estado empresário e banqueiro só pode gerar a corrupção e roubalheira generalizada, como bem revelou a Operação Lava Jato.

Resumindo:a maioria brasileiros do século XXI continua como o personagem Jeca Tatu. Os brazucas vivem pobres, desanimados, com aquela boca aberta, babando a baba da derrota e sempre esperando algum caraminguá estatal. Isto quando não descambam para o crime e acabam assassinados em massa como se viu agora no massacre ocorrido no Amazonas.

Precisamos fazer urgentemente que caravana avance. Que os cães ladrem à vontade. O diabo é que na boleia está Michel Temer olhando temeroso para os cães raivosos. Mas a caravana terá de passar nem que for a pau. DO A.AMORIM

STJ diz que Palocci faz corrupção sistêmica e por isto nega novo pedido de habeas corpus.

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, negou novo pedido de liberdade feito pela defesa do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil e Fazenda/Governos Lula e Dilma), preso preventivamente na 35.ª fase da Operação Lava Jato, desde 26 de setembro.
A defesa de Palocci pediu que fosse reconsiderada a decisão do ministro Felix Fischer, relator da Lava Jato no STJ, que negou pedido de liminar para colocar o ex-ministro em liberdade. As informações foram divulgadas no site do STJ.
Nesse novo pedido, a defesa de Palocci voltou a afirmar que a prisão preventiva é “desprovida de justa causa” e questionou os argumentos para a manutenção da custódia cautelar, como a possibilidade de destruição de provas, a necessidade de garantia da instrução criminal e o risco de fuga.
Palocci é defendido pelos criminalistas José Roberto Batochio e Guilherme Batochio. Eles rechaçam a versão da Polícia Federal de que o ex-ministro atendia por “Italiano” – apelido encontrado nas planilhas de propinas da Odebrecht, uma das empreiteiras envolvidas nos desvios de recursos da Petrobrás.
Medidas firmes
Na decisão, Laurita Vaz ressaltou que o habeas corpus é meio processual próprio para impugnar lesão ou ameaça ao direito de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Em razão de seu rápido processamento, “a suposta ilegalidade deve ser demonstrada documentalmente, prescindindo de aprofundada incursão na seara probatória, incompatível com a estreiteza do rito”.
“Se, de um lado, a segregação cautelar é uma medida extrema, que deve ser invocada com parcimônia, de outro lado, a sociedade espera que o poder público, notadamente o Judiciário, adote medidas firmes e proporcionais contra condutas criminosas que atentem seriamente contra a estrutura do Estado e suas bases de estabilidade”, afirmou.
A ministra ressaltou que o caso em análise “não é ordinário”, pois “trata-se de apuração de crimes contra o erário, cujos supostos autores – empresários de grandes corporações e agentes públicos do mais alto escalão do governo federal – se organizaram para desviar valores astronômicos, implicando prejuízos incomensuráveis à sociedade brasileira”.
A presidente do STJ lembrou que a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal e recebida pelo juiz federal Sérgio Moro acusa Palocci e seu ex-assessor Branislav Kontic pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Corrupção sistêmica
“Ao meu sentir, em exame meramente prelibatório – que não perfaz juízo de culpa antecipada, mas apenas uma verificação de verossimilhança a partir do que restou apurado até aqui -, as medidas cautelares impostas ao ora paciente se mostram absolutamente razoáveis e proporcionais”, anotou a ministra.
Laurita citou trecho de um acórdão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) que negou outro pedido de liberdade a Palocci. Na decisão colegiada, os desembargadores consideraram que se justifica a prisão preventiva para preservar a ordem pública, em um quadro de corrupção sistêmica e de reiteração delitiva.
“A medida, além de prevenir o envolvimento do investigado em outros esquemas criminosos, também terá o salutar efeito de impedir ou dificultar novas condutas de ocultação e dissimulação do produto do crime, já que este ainda não foi integralmente rastreado e recuperado”, destacou o acórdão.
Precedentes
A ministra citou ainda entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que se justifica a prisão preventiva para garantia da ordem pública “havendo fortes indícios da participação do paciente (Palocci) em organização criminosa, em crimes de corrupção passiva e de lavagem de capitais, todos relacionados com fraudes em contratos públicos dos quais resultaram vultosos prejuízos a sociedade de economia mista e, na mesma proporção, em seu enriquecimento ilícito e de terceiros”.
Laurita Vaz mencionou ainda entendimento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 95.024, de que “a necessidade de se interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização criminosa” constitui fundamentação suficiente para decretar a prisão preventiva e garantir a ordem pública. DO M.FORTES