quarta-feira, 11 de junho de 2014

VÍDEO: Programa eleitoral do DEM criticou o “pibinho” do país, a inflação, os altos juros e a paradeira da economia




Amigas e amigos do blog, devido a minha ausência do país por uns dias deixei de cumprir o compromisso de reproduzir no blog os programas partidários dos principais partidos que concorrem às eleições deste ano em relação ao vídeo do DEM que foi ao ar no final de maio.
O partido, aliado do PSDB na disputa presidencial, aproveitou seu tempo de TV para fazer duras críticas ao governo do PT e aponta a inflação, juros elevados, baixo índice de investimento e economia estagnada como os principais problemas que travam o crescimento do país. O programa lembra que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, em 2013, foi o segundo pior da América Latina. Poderia ter lembrado que foi o pior da América do Sul.
“O Brasil se tornou um país caro. Caro para quem quer investir aqui e para os brasileiros que sabem que a feira da semana que vem será mais cara da que se faz hoje”, disse o presidente da legenda, senador José Agripino (RN). Agripino comentou ainda a perda da credibilidade do governo e sua incapacidade de atrair investimentos para o país e ressaltou haver “um clima de desconfiança dos mercados e um desânimo na sociedade”.
O partido também lembrou o prejuízo bilionário do país com a compra da refinaria de Pasadena (EUA), os indícios de corrupção na Petrobras, as obras inacabadas e as promessas não cumpridas pela presidente Dilma Rousseff, além fazer de críticas à péssima situação da saúde pública e à crise no setor elétrico, causada por “uma gestão incompetente e irresponsável”.
Como proposta para combater a pasmaceira na economia, o partido defendeu a redução da máquina pública, mais privatizações e concessões de serviços públicos e o aumento da taxa de investimento para 25% do PIB. Quer também menos impostos e menos burocracia, mais apoio ao agronegócio e incentivo aos jovens empreendedores.
Participaram do programa os deputados federais Mendonça Filho (PE), Ronaldo Caiado (GO) e Onyx Lorenzoni (RS), além do pré-candidato ao governo da Bahia, Paulo Souto, e do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia.
DO R.SETTI

PSDB: Dilma imita propaganda do regime militar


Presidido pelo senador Aécio Neves, candidato ao Planalto, o PSDB comparou Dilma Rousseff aos generais da ditadura. Fez isso por meio de nota oficial divulgada no final da noite desta terça-feira. No texto, o partido comentou o pronunciamento que a presidente levara ao ar, em rede nacional de rádio e tevê, sobre a Copa do Mundo. “A tentativa de associar a seleção brasileira a um governo lembrou a ofensiva de propaganda do regime militar”, anotou o tucanato.
Para o partido de Aécio, “o pronunciamento da presidente foi um esforço para transformar em motivo de orgulho nacional obras inacabadas, gastos superfaturados e a absoluta falta de capacidade de gestão desse governo.” Algo que, nas palavras do PSDB, deixa claro que Dilma “não entendeu a mensagem das ruas”.
O partido ironizou: “Ao negar-se a discursar na abertura da Copa e escolher a proteção e o silêncio da tela de TV, a presidente buscou uma forma de se esquivar do contato direto com os brasileiros, com o intuito de evitar a repetição das manifestações que ocorreram na Copa das Confederações.”
De quebra, o PSDB acusou Dilma de se valer “de um instrumento de Estado, pago pelo contribuinte, para fazer acintosa e ilegal campanha eleitoral.” A tática já se tornou usual, criticou o tucanato. “Mas dessa vez [Dilma] surpreendeu ao utilizar o pretexto da Copa do Mundo para criticar milhões de brasileiros que vêm legitimamente manifestando sua discordância com a forma como o governo encaminhou os preparativos do evento.” Disponível aqui, a nota tucana vai reproduzida abaixo:
Ao negar-se a discursar na abertura da Copa e escolher a proteção e o silêncio da tela de TV, a presidente buscou uma forma de se esquivar do contato direto com os brasileiros, com o intuito de evitar a repetição das manifestações que ocorreram na Copa das Confederações.
Na rede oficial de rádio e TV convocada esta noite, a presidente ultrapassou ainda mais os limites na mistura do interesse público e dos interesses pessoal e partidários, algo que já se tornou sistemático em seu governo.
Mais uma vez lança mão de um intrumento de Estado, pago pelo contribuinte, para fazer acintosa e ilegal campanha eleitoral.
Mas dessa vez surpreendeu ao utilizar o pretexto da Copa do Mundo para criticar milhões de brasileiros que vêm legitimamente manifestando sua discordância com a forma como o governo encaminhou os preparativos do evento.
A tentativa de associar a seleção brasileira a um governo lembrou a ofensiva de propaganda do regime militar.
O pronunciamento da presidente foi um esforço para transformar em motivo de orgulho nacional obras inacabadas, gastos superfaturados e a absoluta falta de capacidade de gestão desse governo.
Mais uma vez, a presidente deixa claro que não entendeu a mensagem das ruas.
Torcemos todos pela seleção brasileira e por uma grande Copa do Mundo.
Ao trocar o contato direto com os brasileiros na abertura da Copa pelo conforto de mais uma rede oficial de rádio e TV, a presidente pode ter evitado um grande constrangimento, mas não evitará o julgamento das urnas.
DO JOSIAS DE SOUZA