terça-feira, 13 de março de 2012

Vaccarezza deixa liderança do governo e diz que não está ressentido — ou seja, está!

Candido Vaccarezza (PT-SP) não é mais o líder do governo na Câmara
Foi defenestrado junto com seu congênere no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), substituído pelo também peemedebista Eduardo Braga (AM)
Não se sabe ainda que petista ocupará o lugar de Vaccarezza. Leiam trecho da reportagem de Maria Clara Cabral, na Folha Online. Volto em seguida.
Apesar de claramente emocionado, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou nesta terça-feira (13) que deixa a liderança do governo na Câmara sem ressentimentos e que continuará sendo um soldado da presidente Dilma Rousseff.
“Encaro isso sem ressentimento, sem mágoas e com naturalidade”, disse. Para o deputado, sua saída acontece por motivação política, não por derrotas pessoais, já que, segundo ele, o governo só “teve vitórias” na Câmara.
O petista admite, porém, não saber onde a presidente “quer chegar” ao dizer que vai fazer um rodízio nas lideranças.
Vaccarezza admitiu ainda que sua substituição pode causar um estremecimento na Câmara, sem votações importantes nesta semana. “Eu era amigo pessoal dos líderes, até mesmo da oposição, por isso [um estremecimento] é natural. Mas a partir da semana que vem já vai ser tranquilo”, justificou.
O petista demonstrou mágoa ainda ao admitir que soube da sua substituição pela imprensa.
Ele foi chamado ontem para uma conversa de uma hora e meia com Dilma na manhã de hoje. “Não acho que foi uma boa conduta dessas pessoas [que vazaram sobre a sua demissão], mas tenho certeza que isso não contou com o apoio de Dilma”, afirmou.
(…)
Voltei
Como se vê, Vaccarezza não está nem “com ressentimento nem com mágoa”, mas não sabe aonde Dilma quer chegar. Vale dizer: está ressentido e magoado. Se ele, líder do governo na Câmara não sabe — e, a rigor, foi o último a saber da própria demissão —, imaginem os outros. Reparem: existe um mal-estar, um malaise, na relação de Dilma com o Congresso sem que os partidos consigam dizer exatamente o que está pegando.
O dilmismo, vocês já notaram, tenta nos fazer crer que a governanta é ética e durona demais para o Congresso que está aí — leia-se: base aliada.
Afinal, não é a oposição que cria problemas à Soberana, certo?
Ocorre que o busílis é outro: o governo é inoperante, e o que tentam passar por “seriedade” da mandatária, vênia máxima, é outra coisa: ela é, isto sim, centralizadora, porém paralisante. O governo não deslancha, e até os petistas ficam um pouco aflitos.
Não estou entre aqueles que consideram Vaccarezza um exemplo de eficiência e habilidade.
A declaração feita por ele ontem, incitando um confronto com o Supremo — e ainda era líder do governo —, fala por si mesma.
Mas também não vislumbro ninguém com talento para fazer algo muito melhor.

DO R.DEMOCRATICA

Extra: Bispo Dom Luiz Bergonzini defende princípios católicos na PUC! Fora, Sakamoto!"


Bispo Dom Bergonzini, atendendo apelo deste colunista, acusa Sakamoto de abortista e declara que professores da PUC devem defender os princípios cristãos!
Por Klauber Cristofen Pires
Com muita honra, agradeço à V. Ex.ª Revma Dom Luiz Gonzaga Bergonzini por tomar medidas em face ao apelo que tenho feito para que a PUC/SP depure seu corpo docente de acordo com a fé cristã.
Em atitude corajosa e digna, Dom Bergonzini proferiu recentemente declarações no sentido de "que professores que tenham ideias contrárias às da Igreja Católica não devem lecionar na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)". e que "docentes favoráveis à descriminalização de aborto, eutanásia, maconha e mantêm "ideologia homossexual" ou são "comunistas" deveriam procurar outra instituição". 
Em verdade, Dom Luiz não fez só isto! De acordo com o Estadão, foi direto ao ponto: "O bispo cita o jornalista e professor Leonardo Sakamoto e o acusa de propagar "a liberação do aborto". 
No dia 23 de fevereiro de 2012, publiquei o artigo ""Sakanamoto": eutanásia não é morte, é dignidade", que foi publicado no Mídia sem Máscara e em vários outros sites e blogs cristãos, e onde afirmei categoricamente:
Agora vejam bem: ele é professor de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ôôô, cadê os católicos da PUC? Ou todos trocaram a imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo pela do purulento barbudo alemão? Então é assim: vocês empregam um sujeito que prega abertamente o aborto e a eutanásia, sem falar do comunismo, que também merece excomunhão automática?
Eu não tenho nada contra o direito do Sr Leonardo Sakamoto e nem de ninguém proferir suas tenebrosas ideias, desde que o façam em um fórum condigno. Mas numa universidade Católica? Os diretores, professores e alunos da PUC que são cristãos e que possuam um pingo de vergonha na cara têm o dever de exigir a revogação de seu contrato!
Na matéria publicada pelo Estadão que ora me serve como fonte, Sakamoto, sujeito sem-vergonha e sem caráter que é, faz seu bisonho jogo de palavras, com a finalidade de fazer troça das palavras de Dom Bergonzini, no que é apoiado pela presidente da Associação dos Docentes da PUC-SP (AproPUC), Maria Beatriz Costa Abramides, que “ressalta que nunca houve represálias da universidade em relação a esses temas. "Sempre lutamos por uma universidade laica e plural. Temos de defender pesquisa, investigação e conhecimento voltados para os interesses da população, não ligados a uma religião”.
A fala da Sra Maria Beatriz C. Abramides a flagra num momento de extrema confiança, fruto de longos anos impunes na usurpação do espaço privado que desfruta para disseminar suas ideias anticristãs. Está é viajando na maionese! A PUC é uma universidade privada e católica! Se a sua luta é por uma universidade “laica e plural”, que amarre sua trouxa e busque outro local apropriado. Em uma universidade católica a moral cristã deve servir de norte para a pesquisa, tanto para os professores quanto para os alunos. Isto não é censura, como subrepticiamente faz querer pensar o Sr Sakamoto, mas é justamente o exercício das liberdades fundamentais de religião, de expressão e de associação, todas elas consagradas na Constituição.
Está na hora de os inimigos da Igreja e de Cristo serem banidos dos espaços cristãos. O Sr Bergonzini está com isto colocando ordem na casa. É o primeiro passo. 
DO LIBERTATUM

Justiça italiana volta a condenar o Brasil por trem-bala

A Justiça italiana condenou o Brasil a pagar mais 246,7 milhões à Italplan Engineering - empresa que elaborou projetos para o trem-bala Rio-São Paulo - e deu 60 dias para que o País quite o débito, sob risco de sofrer outra execução forçada. A decisão, à qual o Estado teve acesso, partiu do Tribunal de Arezzo, na Toscana, o mesmo que, ao cobrar suposta dívida de 15 milhões, determinou o bloqueio de contas bancárias do Itamaraty em agências da Itália.
Como o Estado revelou na sexta-feira, o tribunal toscano aceitou os argumentos da empresa, que alega ter levado calote da Valec - estatal que cuida das ferrovias - por projetos e estudos elaborados.
Diplomacia. O Brasil tenta evitar que o episódio contamine ainda mais as relações entre os dois países, tensas desde a concessão de asilo político ao ex-militante de esquerda italiano Cesare Battisti. Na ocasião, declarações do então ministro da Justiça Tarso Genro sobre o sistema judicial italiano irritou a magistratura local. O secretário-geral do Itamaraty, embaixador Ruy Nogueira, foi enviado a Roma para negociar com a chancelaria italiana uma solução para o caso.
Numa primeira decisão, de setembro de 2011, a Justiça italiana condenou o governo a pagar 15 milhões, valor que cobriria as despesas mais imediatas da Italplan. Na sentença mais recente, de 7 de fevereiro, o juiz Carlo Breggia, da Seção de Montevarchi, ordena o pagamento dos 246,7 milhões de euros restantes da suposta dívida.
O magistrado cita a 'inércia' do governo brasileiro no caso, pois, embora notificado da primeira decisão pela Justiça italiana, não apresentou recurso para revertê-la, o que acabou gerando o bloqueio das contas. A execução dificulta o pagamento de pessoal e de despesas da embaixada brasileira em Roma.
Recurso. Ontem, o Departamento Internacional da Advocacia-Geral da União (AGU) informou que o órgão ainda não foi notificado dessa segunda decisão.
De acordo com a AGU, as providências processuais quanto à decisão que condena o Brasil a pagar 15 milhões estão sendo discutidas em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores e dos Transportes.
O Brasil tem 60 dias, a partir da notificação, para apresentar recurso. Caso contrário, a cobrança se torna definitiva.
O Ministério dos Transportes alega que os estudos realizados pela Italplan são regidos pela Lei de Concessões e Permissões de Serviços Públicos (8.987/1995), que obrigaria apenas o pagamento por serviços que foram, efetivamente, aproveitados no projeto do trem-bala.
Segundo a pasta, os projetos foram, de fato, feitos com autorização do poder público, 'mas isso pressupõe a voluntariedade e a assunção do risco exclusivamente ao privado, já que não se trata de uma contratação pública'. Somente se houvesse contratação após licitação pública, explica o ministério, o governo estaria obrigado a pagar pelos serviços.
FONTE: MSN-ESDTADÃO

MPF deixa de lado o trabalho para fazer politicagem.

Um procurador ganha cerca de R$ 30 mil mensais. Hoje, no Brasil, dezenas deles dedicam-se a escarafunchar o passado, a reabrir chagas, na vã tentativa de rasgar a Constituição e jogar no lixo a Lei da Anistia. Em vez de buscar corruptos, de atacar o trabalho escravo, de responsabilizar o Estado pela saúde aos cacos, pelos tablets sem conteúdo, pelas maracutaias financeiras do BNDES, dedicam-se a perseguir generais de pijama. Cada vez mais, grande parte do MPF trabalha com um olho na mídia, pois os seus gravatinhas vermelhas querem fama. Isso rende livro. Isso rende palestra. Isso rende aula em mestrado e doutorado. É um absurdo que os profissionais mais bem pagos do serviço público estejam gastando o dinheiro do contribuinte para fazer politicagem, enquanto a roubalheira na transposição do São Chico sobe a bilhões e o Brasil paga indenizações internacionais por desleixo, como no caso do trem-bala. Ah, sim, eles são independentes de tudo e de todos. O que não os torna impunes.
DO CELEAKS

Ricardo Teixeira já estava em Miami quando se demitiu? Ai tem coisa!!

É amigos, o Ricardo Teixeira quando se demitiu oficialmente da CBF já estava em Miami.
O "coroné" do futebol Tupiniquim já estava preparando sua fuga do país há alguns meses, e quando a carta de demissão dele foi lida para a imprensa da Pocilga o espertalhão já tinha "vazado".
O mundo sabe que o ex presidente da CBF estava sendo investigado há anos por "maracutaias" das brabas, e nos 23 anos que passou à frente da entidade, simplesmente ficou milionário.
A velha raposa percebendo que o cerco estava se fechando se antecipou e nos últimos meses vendeu bens, demitiu funcionários e enviou para Miami a mulher e sua filha mais nova.
Como é que nossa tão "comPTente" Polícia Federal não percebeu que o velho cartola iria dar no pé?
Sem contar o MP que diz estar investigando o cara e não percebe que ele está se desfazendo de seus bens no Brasil e comprando Nuzistaduszunidus. 
O MP diz que estava investigando o Teixeira e não pediu que ele entregasse o passaporte? Que porra de investigação é essa que não nota a movimentação financeira do "investigado" e o envio de remessas para fora do país, mais especificamente para o local onde ele anda adquirindo novos bens?
Teixeira vem a meses dando sinais de que iria cair fora do Brasil para não ter que responder a justiça pelas suas lambanças e maracutaias.
O duro não é ver o Teixeira fugir das "garras" da lei de Banânia. O duro mesmo é saber que o cara fugiu com tudo que amealhou durante mais de 20 anos dos cofres da CBF e o MP dizer que está investigando o velho dirigente e não perceber nada disso.
É óbvio que Teixeirão saiu do país para fugir de uma possível consequencia de seus atos, mas é mais óbvio ainda que tanto o MP quanto a PF deram mole e tempo para que ele pudesse cair fora.
Agora passaremos anos vendo as "otoridades" tentando junto aos Zestaduzunidus que congele, bloqueie contas e apreenda os bens do dirigente por lá e envie de volta ao Brasil...Já vimos esse filme....
Na verdade, Teixeira disse que foi para Miami para tratar da saúde, mas pelo visto ele deve estar com problemas de crises de gargalhadas, pois é certo que nesse angu tem os nove dedos do Sebentão e a conivência de muita gente que deveria zelar pelos interesses do país..
E PHODA-SE!!!!!
DO B. O MASCATE

Principe Harry no Brasil...E a macacada está em polvorosa.

Finalmente chega a Pocilga o terceiro na linha sucessória do trono da Inglaterra. Harry, o filho mais novo da princesa Daiana. Ou o solteirão mais cobiçado do planeta...ARGH!!! Que babaquice.
E como era de se esperar os colonizados Brazucas estão tendo arrepios de tesão terceiro mundista.
Já levaram o jovem para uma favela carioca para ver como vivem os pobres de Banânia, uma roda de samba para sambar com as passistas semi nuas esfregando suas bundas nas fuças reais ao melhor estilo do orelhudo papaizão Charles.
Fizeram todo tipo de competição esportiva com a presença do candidato ao trono inglês, de cuspe a distância a uma "marota" partida de Pólo, onde o time Real venceu de goleada.
E vejam só, deixaram o pequeno príncipe até a comandar uma "carruagem" do século XI puxadas pelos dois cavalos brancos de Napoleão.
O Príncipe já se encontrou com o embaixador da mediocridade Tupiniquim, o tal Neymar. O boleiro que está em todas. Esse gambá dos cabelos eriçados está mais prestigiado e aparecendo na televisão mais que o Sebento. Te cuida nonadáctilo!!!
Talvez ainda o levem para conhecer a Ivete Sangalo e quem sabe algum terreiro de Umbanda onde o príncipe certamente tocará atabaques e receberá o espírito de seu ta ta ta ta ta ta ta tataravô Henrique VIII. Legal se ele sismar de mandar cortar algumas cabeças...Aí vai ser um Deus nos acuda !!!
Os Arapongas especialmente contratados pelo blog d'O Mascate já enviaram estatísticas reais.
Desde que chegou a Pocilga o pequeno príncipe já bebeu 25 garrafas de água Perrier, consumiu 32 dúzias de mangas, tomou 19 banhos, soltou 453 puns e deu 250 arrotos. Deu 7368 autógrafos, tentou conversar com os nativos da pocilga em Inglês Macarrônico, comeu uma rapadura e duas buchadas de bode.
Tirou mais de 1.000.000 de fotografias com tudo que é autoridade, desde o chefe dos guardadores de carros do largo da Carioca até o prefeito Eduasno Paes e sua dileta senhôra.
Deu entrevistas para jornais, semanários, revistas de fofocas, para a Sonia Abrão e até para o Grito de Cabrobó, um jornal de bairro lá das bandas de... Cabrobó...oras.
Até o final da estadia do príncipe na colônia ainda veremos muitas macacas tentando tocar no rapagão, pedidos de beijinho, fotos para o Iogurte e Feiçebuque. E cartazes com os dizeres "Come eu Harry" ou em Inglês banânico, "Eat me Harry"
Assistindo ao noticiário das TVs chego a ter vergonha de ser brasileiro. O povo é por demais debilóide e capachão, é só aparecer alguém famoso que entram em um mediocre transe e passam a se comportar como primatas. Eita coisa nojenta!!!
O princepezinho veio para cá certamente com a intenção de nos vender alguma coisa, ou, para abafar a visita do irmão dele as Ilhas Falklands. Enquanto Los Hermanos Argh entinos se descabelam com a visita real as ilhas, as atenções de Banânia estão voltadas para a desnecessária visita de Harry a Pocilga.
Agora só falta o princepezinho ir ao Faustão, ao Caldeirão do Huck, ao Ratinho e fechar com chave de ouro indo ao Zoológico do Planalto Central e conhecer as únicas  quinhentas e tantas espécimes de Corruptos Brasilis.  Sem contar uma visita ao "pinguim" do Palácio do Planalto..
E tamos conversados!!!!
GO HOME YANKEE 
AND PHUCK YOU!!!!
DO B. O MASCATE

Bruno Daniel, irmão de Celso Daniel, conta tudo o que pensa e sabe do caso do prefeito assassinado em janeiro de 2002


Pela primeira vez desde o assassinato do prefeito Celso Daniel, um de seus irmãos teve tempo e tranquilidade para tratar do caso numa gravação em vídeo. Na entrevista ao site de VEJA, dividida em cinco partes, Bruno Daniel disse tudo o que pensa e sabe do crime consumado em janeiro de 2002, que encerrou brutalmente a carreira do político já escolhido para coordenar a campanha eleitoral que transformaria Lula em presidente da República.
O engenheiro e professor de economia recorda as estranhas circunstâncias que envolveram o sequestro e a morte precedida de torturas, comenta o esforço dos dirigentes do PT para sepultar as investigações, destaca o papel de Gilberto Carvalho na trama forjada para impedir o esclarecimento da história, revela a sequência de ameaças que o forçaram a exilar-se na França durante cinco anos, promete continuar lutando pela condenação dos culpados e ainda acredita no triunfo da verdade.Vejam os vídeos na seção Entrevista.
DO MOVCC

Líder da greve dos bombeiros é expulso com mais 12

O cabo Benevenuto Daciolo comandou a invasão do Quartel-General dos Bombeiros em 2011, e apoiou o movimento grevista baiano

Cabo do Corpo de Bombeiros Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento grevista da corporação em 2011 O cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento grevista dos bombeiros: expulsão anunciada (Eurico Dantas/Agência O Globo)
O cabo Benevenuto Daciolo e outros 12 bombeiros do estado do Rio foram expulsos da corporação nesta segunda-feira. Todos participaram ativamente do movimento grevista iniciado dias antes do carnaval para pressionar o governo. Os 13 foram encarcerados em Bangu 1, presídio de segurança máxima. Daciolo foi o primeiro a ser enviado para a unidade, onde ficou por nove dias. Ele é considerado a cabeça do movimento de 2011, quando os militares ocuparam o Quartel General da corporação e acamparam durante dias nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). No ano passado, o grupo ganhou apoio da população. Em 2012, Daciolo, ainda à frente do grupo, não conseguiu o mesmo feito.
Daciolo chegou a ir para a Bahia na época em que policiais e bombeiros cruzaram os braços e pegaram em armas para pedir aumento salarial. Em conversa interceptada pela Justiça, ele apareceu confabulando a greve fluminense com a deputada estadual Janira Rocha do PSOL. No diálogo, ela orientava Daciolo a estimular a greve baiana para dar impulso ao movimento do Rio.
O Boletim Interno do Corpo de Bombeiros do Rio informou que os 13 foram considerados “culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário, nas quais incitaram ostensivamente a tropa à prática de ilícitos de natureza disciplinar e penal militar, além da adoção de conduta incompatível com a missão de bombeiro-militar”. O secretário estadual de Defesa Civil e também Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, dará detalhes da expulsão na manhã de terça-feira.
Rito sumário - O governo do estado do Rio tomou medidas drásticas desde o início do movimento dos policiais e bombeiros. Em 10 de fevereiro, dia seguinte à decretação da greve, 14 militares foram presos, e foi instituído rito sumário para o julgamento dos grevistas. O decreto 43.462 foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial, modificando o decreto 2.155, de 13 de outubro de 1978. O decreto regula o Conselho de Disciplina da PM e dos bombeiros do Rio – órgão que julga infrações administrativamente e tem poder de exonerar os servidores.
O decreto de 1978 instituía prazo de 30 dias para conclusão dos trabalhos do conselho. O texto publicado hoje reduz este prazo à metade: 15 dias. O prazo para originalmente estabelecido para a decisão era de 20 dias e caiu para 5. Foram encurtados os tempos de recurso e seus julgamentos, de 20 para 7 dias.
FONTE: REVISTA VEJA

Diogo Mainardi e os crucifixos: “Em Deus, eu não acredito, não! Mas na Igreja, sim!”

A questão dos crucifixos foi parar no Manhattan Connection, comandado por Lucas Mendes. Ele faz uma pequena provocação a Diogo Mainardi, que dá, para não variar, uma resposta excelente. Vejam o vídeo. É curtinho. Volto em seguida.

Voltei
Não que o caro Lucas Mendes, a quem admiro, me ofenda falando que estou numa cruzada contra “a Justiça brasileira e a OAB”. Mas não estou.
1) não se trata de uma cruzada, apenas de uma opinião que considero fundamentada em argumentos não religiosos. Não quero impor a minha religião a terceiros; quero que se preserve um patrimônio humanista;
2) não estou combatendo a “justiça brasileira”; critiquei uma decisão do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul;
3) não critiquei a OAB — não que não pudesse fazê-lo; critiquei o presidente da OAB do Rio, Wadih Damus, que defendeu que duas obras de arte, goste-se ou não delas, presentes no STF sejam adulteradas em nome do laicismo.
Dado o contexto, vamos à resposta do querido Diogo. Inteligente e divertido como sempre, vai ao ponto. Ele é ateu, eu não sou; ele defende a convivência com a herança cultural do cristianismo, eu também. Em último caso, ambos falamos —  todas as pessoas razoáveis tratam é disso — sobre tolerância.
A síntese magistral de Diogo diz muito mais do que parece: “Em Deus eu não acredito, não, mas na Igreja, sim”. Não acreditar em Deus é uma questão pessoal, de fé, que não está sujeita a qualquer forma de convencimento. As pessoas crêem, deixam de crer ou passam a crer por motivos que são insondáveis. Quando Diogo afirma que “acredita na Igreja”, está lembrando um conjunto de valores culturais, éticos e morais que definiram o mundo ocidental.
Por não crer em Deus, a posição dele é mais ou menos legítima do que a minha? Nem mais nem menos. A herança cultural da Igreja e do cristianismo não é matéria de reflexão exclusiva de cristãos, ateus ou crentes de outra religião. É um patrimônio da humanidade.
Um abraço fraterno a Lucas, Caio Blinder e, muito especialmente, ao meu querido amigo Diogo Mainadi!
Por Reinaldo Azevedo

Líder do governo na Câmara mandar o Supremo plantar batatas. Dada a situação do governo, foi muito oportuno…

É, queridos… A coisa não vai nada bem. A presidente Dilma Rousseff já demonstrou a intenção de trocar também o líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza (PT-SP). A declaração que este senhor fez hoje indica que a decisão virá, se vier, tarde. Nunca antes na história destepaiz alguém na sua posição resolveu dar uma banana para o Supremo Tribunal Federal. Vaccarezza fez isso. Como é o “líder do governo” na Casa, é como se fosse o governo conclamando os parlamentares a uma rebelião contra a Justiça. Leiam o que informa Maria Clara Cabral na Folha. Volto em seguida:
MPs continuarão a ser aprovadas sem passar por comissão, diz Vaccarezza
A despeito de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a tramitação de medidas provisórias, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que as MPs continuarão sendo aprovadas sem passar por uma comissão mista no Congresso. Para o líder, a Corte tomou uma decisão de “reavivar uma coisa que era lei de letra morta”. “Essa é uma questão interna corporis. O Supremo não pode se meter nesse assunto”, afirmou. “A Constituição não obriga, ela estabelece um rito”, completou.
Questionado se sua declaração significava um enfrentamento, o petista afirmou que estava apenas “dizendo o que vai acontecer” devido ao rito da Casa. “Qualquer pessoa que entende do rito do Parlamento sabe que isso vai acontecer”. O petista ironizou ainda o recuo do Supremo sobre o assunto: “Se o Supremo entender que deve tornar inconstitucional uma medida, decida. Se eles decidirem errado, eles voltam atrás, como voltaram. Quem voltou atrás não fomos nós.”
Na semana passada, a Corte decidiu que as MPs precisam passar por uma comissão mista de deputados e senadores antes de ir a voto nos plenários das duas Casas. O problema é que essa regra constitucional sempre era ignorada pelos congressistas, que votavam as MPs diretamente nos plenários.
(…)
Voltei
Vaccarezza falta escandalosamente com a verdade quando dá a entender que a MP passar ou não por uma comissão é só uma questão interna corporis. Desde a aprovação da 
Emenda Constituição nº 32, em 2001, o Parágrafo 9º do Artigo 62 da Constituição ganhou esta redação:
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
Não se trata de uma questiúncula meramente regimental. Não! Tanto é que se votou e se aprovou uma Proposta de Emenda Constitucional só para cuidar desse assunto. E foi uma proposta de parlamentares justamente para o Congresso resguardar o seu poder.
Ao fazer a declaração que fez, Vaccarezza afrontou o Judiciário e o próprio Poder Legislativo.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Sponholz: Lula derrama lágrimas no cais do porto!

   DO ALUIZIO AMORIM

EM APOIO AO PADRE PAULO RICARDO!

A EDITORIA DA REVISTA VEJA E AS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS TAMBÉM APÓIAM E DEFENDEM O PADRE PAULO RICARDO QUE ESTUDOU 7 ANOS NO VATICANO PARA ESTAR PREPARADO PARA DEFENDER E INSTRUIR OS CRISTÃOS DO BRASIL E A CRISTANDADE ORIGINAL!
Em apoio ao Pe. Paulo Ricardo
O Pe. Paulo Ricardo, conhecido por se opor à agenda do marxismo cultural (aborto, feminismo, gayzismo, narcotráfico, etc.) e por confrontar e denunciar a infiltração comunista na Igreja Católica, está sendo perseguido. Pretendem calá-lo e afastá-lo de suas atividades ministeriais fazendo uso da calúnia e de críticas absolutamente descabidas, baseadas em ódio e má-fé.
Clique abaixo para assinar a petição pública em defesa do pleno direito à liberdade de expressão e opinião do Pe. Paulo Ricardo.
pepaulo2
Vejam os comentários no link abaixo do texto de Reinaldo Azevedo.

09/03/2012
às 18:00

“Cristianismo stalinista” do Mato Grosso pede a cassação do padre Paulo Ricardo. Entendi que seu pecado é ser católico demais! Cadê a solidariedade de Chalita?

Padre Paulo Ricardo - "Vermelhos" da Igreja tentam revestir ódio político de questão teológica para cassá-lo
Padre Paulo Ricardo - "Vermelhos" da Igreja tentam revestir ódio político de questão teológica para cassá-lo
O stalinismo, quando não mandava matar — às vezes depois de uma farsa judicial —, internava seus opositores em hospícios. Afinal, só os conspiradores e os loucos poderiam se opor a seus desígnios. É o que faz hoje um grupo de “católicos progressistas” — vocês sabem, a tal “Escatologia da Libertação” — de Cuiabá. A turma decretou que o padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior é louco e infeliz. Sendo assim, ele teria de ser afastado da Igreja.
Mas quem é Paulo Ricardo. Segue resumo do seu perfil que está no site da Canção Nova:
“Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior pertence ao clero da Arquidiocese de Cuiabá (Mato Grosso - Brasil), onde é atualmente Vigário Judicial. Nasceu no dia 7 de novembro de 1967 e foi ordenado sacerdote no dia 14 de junho de 1992, pelo Papa João Paulo II. É bacharel em teologia e mestre em direito canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma). Atualmente, leciona nos cursos de Filosofia e Teologia. Foi durante quinze anos reitor do Seminário Arquidiocesano de Cuiabá. Desde 2002, a Santa Sé o nomeou membro do Conselho Internacional de Catequese (Coincat), da Congregação para o Clero. É autor de diversos livros e apresenta semanalmente o programa “Oitavo Dia”, pela Rede Canção Nova de Televisão”
Ele tem sua própria página na Internet (aqui), onde diz o que pensa sobre os mais variados assuntos. Muito bem! Não concordo com tudo o que diz o padre Paulo Ricardo ou com alguns recursos retóricos ao qual apela. E daí? Mas tachá-lo de doido por quê? Eu respondo:
1- porque ele é um crítico severo do marxismo, muito especialmente, do que tomou conta da Igreja;
2 - porque combate o aborto com a dureza que cabe a um sacerdote fazê-lo;
3 - porque não demonstra grande simpatia pelo… PT!;
4 - porque critica o excesso de liberalidades a que se entregam alguns sacerdotes,
Não! Paulo Ricardo não é do tipo que se abraçaria a Fidel Castro, por exemplo.
É por isso que ele está sendo combatido. Os tais “progressistas” resolveram enviar uma carta asquerosa a autoridades católicas e religiosos em geral que deixaria Stálin morrendo de inveja. É um texto longo. Há trechos em negrito, destacados pelo site “Sentinela Católico”, que evidenciam quão piedosas são estas almas. Paulo Ricardo é chamado de “homem amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado”. E dizem os signatários, hipocritamente, nutrir por ele, “como cristãos e como sacerdotes, um profundo sentimento de compaixão e misericórdia.” Vai ver é por isso que pedem, de maneira peremptória, que ele seja afastado de suas funções, já que exerceria “influência nefasta”, ”dividindo o clero e o povo de Deus na arquidiocese de Cuiabá e no Regional Oeste II.” Também o querem longe do ensino e pedem seu afastamento do seminário.
Segundo esses valentes, padre Paulo Ricardo divide a Igreja. Eles só não disseram por que a não-divisão significaria a adesão a seus princípios. REITERO! Eu não concordo com todos os postulados do padre Paulo Ricardo, mas foi lendo a espantosa carta dos que o denuciam que entendi que não são as questões teológicas que levam seus detratores à luta para destruí-lo, mas os embates políticos e ideológicos. Ora vejam: ou se está de acordo com a esquerda católica — este fabuloso oximoro —, ou se é doido. Não conseguiram vencê-lo na teologia, então pedem que seja calado.
Há uma petição na Internet de apoio ao padre. Para maiores informações, clique aqui. A propósito: o hoje petistófilo Gabriel Chalita pescou boa parte do seu eleitorado na Canção Nova, no tempo em que não saía por aí tentando explicar o que Dilma realmente teria querido dizer quando se declarava favorável ao aborto. Chalita, este homem corajoso, não vai se solidarizar com o padre Paulo Ricardo?
Abaixo, segue a carta dos progressistas stalinistas incrustados na Igreja Católica. Que pena que eles não podem pedir que eu seja destituído de minhas funções sacerdotais, não é mesmo??? A carta segue em vermelho, claro!, em consonância com a ideologia que a inspira e com seu provável inspirador (vade retro!!!), se é que me entendem…
*
27 de fevereiro de 2012
Excelentíssimos e Reverendíssimos Senhores
Bispos, Padres e Povo de Deus
CNBB, ANP, /CNP, CRB, Regional Oeste II
Estado de Mato Grosso
Excelências Reverendíssimas, sacerdotes e povo de Deus
Consternados dirigimo-nos aos senhores para levar a público nossos sentimentos de compaixão e constrangimento com relação ao nosso co-irmão no sacerdócio, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, do clero arquidiocesano de Cuiabá. O que nos move é nosso desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão.
Diante de um homem amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornadotoma-nos, como cristãos e como sacerdotes, um profundo sentimento de compaixão e misericórdia. Diante de suasreiteradas investidas contra o Concílio vaticano II, contra a CNBB e, sobretudo, contra seus irmãos no sacerdócio invade-nos um profundo sentimento de constrangimento e dor pelas ofensas, calúnias, injúrias, difamação de caráter e conseqüentes danos morais que ele desfere publicamente e através dos diversos meios de comunicação contra nós, sacerdotes e bispos empenhados plenamente na construção do Reino de Deus.
Exporemos aqui estas duas questões com o máximo possível de objetividade na esperança que esta carta aberta seja acolhida com o mesmo espírito com que foi redigida e, mais ainda, na esperança de que encontraremos, com a intervenção segura e consciente de nosso querido Dom Milton Antônio dos Santos, arcebispo de Cuiabá, uma solução definitiva para esta questão e que seja sempre para a maior glória do Reino de Deus e para retomarmos o bom caminho.
Somos padres diocesanos e religiosos da Arquidiocese de Cuiabá e das demais dioceses do estado de Mato Grosso. Há décadas, dedicamo-nos, todos nós, com afinco, zelo e dedicação apostólica à instrução do povo nos caminhos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, não merecemos as calúnias, injúrias e difamação de caráter que Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior desfere contra nós.
Vinde e Vede 2012Há vinte e seis anos a Arquidiocese de Cuiabá organiza, patrocina e realiza, no período do carnaval, uma grande concentração religiosa, de massa, denominada “Vinde e Vede”. A este encontro acorrem milhares de pessoas do país inteiro, mas particularmente das paróquias da Arquidiocese de Cuiabá e dioceses vizinhas. Entre momentos festivos e momentos celebrativos, o encontro é também agraciado com oradores sacros dos mais diversos nortes do país. Entre estes oradores está também Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, homem de verbo fácil, de muitos artifícios oratórios e também de muitas falácias e sofismas. Suas pregações sempre derrapam para denúncias injuriosas e caluniosas contra os bispos, os padres e o povo de Deus em geral. Com o advento das novas tecnologias da comunicação adotadas com maestria pelos organizadores deste grande evento, as lástimas de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior ressoam em todo o mundo.
Leiam com paciência. Transcreveremos aqui parte de sua palestra proferida na última edição do “Vinde e Vede”. Intitulada “Totus tuus, Maria!”
“O espírito mundano entrou dentro da Igreja. E entrou onde? Entrou o espírito mundano de que jeito dentro da Igreja? Pelos leigos? Entrou o espírito mundano de que jeito dentro da Igreja? Foi nos catequistas? Foi (sic) os ministros da comunhão? Foi através dos cenáculos do Movimento Sacerdotal Mariano que entrou o espírito mundano dentro da Igreja? NÃO! Nossa Senhora diz como foi que o espírito mundano entrou dentro da Igreja: ‘quantas são as vidas sacerdotais e religiosas que se tornaram áridas pelo secularismo que as possui completamente’. Deixa eu explicar o que Nossa Senhora está dizendo porque às vezes Nossa Senhora fala na linguagem que a gente não entende. Gente, ela tá falando de padres. Vidas sacerdotais aqui é PADRE! Quantos padres foram tomados COM-PLE-TA-MEN-TE pelo espírito do mundão. Tá entendendo? Caíram no mundão, no mundo. Ela fala espírito do secularismo. Quer dizer que estão no mundão, tão na festança, tão no pecado. Não querem mais ser padres. Querem ser boy. Querem tar na moda. Tá entendendo? Querem ser iguais a todo mundo. Padre que quer ser igual ao mundo! É isto que Nossa Senhora tá falando! O espírito… Vejam: Nossa Senhora está dizendo que a Igreja tá sofrendo um calvário. E por quê? Porque entrou dentro da Igreja o espírito do mundo. E entrou como? Entrou por causa de padre! Por causa de padre que não é padre! Por causa de padre que não honra a batina porque, aliás, nem usa a batina! (aplausos). ‘a fé se apagou em muitas delas.’ Deixa eu falar aqui claro pra vocês porque Nossa Senhora fala mas ocê num entende. A fé se apagou em muitas vidas sacerdotais, deixa eu dizer em português claro pra vocês. Tem padre que deixou de ter fé. É isso que Nossa Senhora tá dizendo. Está dizendo isto no dia em que o Papa João Paulo II estava aqui em Cuiabá. ‘A fé se apagou em muitos padres por causa dos erros que são sempre mais ensinados e seguidos. A vida da graça já está sepultada pelos pecados que se praticam, se justificam e não são mais confessados.’ O que que Nossa Senhora ta dizendo? Vamos trocar em miúdos aqui! Nossa Senhora está dizendo que a vida da graça de muitos padres - o padre tem que viver uma vida da graça. A vida da graça de muitos padres está SE-PUL-TA-DA! Posso dizer mais claro? Morreu! A vida da graça de padres pode morrer também. Como? Nossa Senhora diz: ‘pelos pecados’. Os pecados que praticam, aí depois que eles praticam, justificam: Não… não é pecado. Antigamente é que era pecado, agora não é mais pecado. (com ar de deboche). Entendeu? Nós temos que ser, nós temos que mostrar pra o mundo que a Igreja tem um rosto aberto, que a igreja está aberta pro mundo. Aí lá vai o padre pular carnaval, no meio de mulher pelada. Aí lá vai o padre fazer festa na arruaça, beber, encher a cara até cair. Pra dizer o quê? Ahh, o mundo… eu tenho que pregar o evangelho pro povo, pros jovens… O jovem tem que acreditar na Igreja, então eu tenho que ir lá, eu tenho que ficar junto com o jovem. Eu tenho que viver a vida que todo mundo vive. Gente, eu não sou melhor do que ninguém e Deus sabe os meus pecados [...]“.
Pobre em espírito e conteúdo, esta palestra escamoteia um texto não oficial, escrito pelo fundador e personalidade maior do Movimento Sacerdotal Mariano, Padre Stefano Gobbi. Lembremos apenas as palavras do Papa Bento XVI na exortação apostólica Verbum Domini: [...] “a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. [...] É uma ajuda, que é oferecida, mas da qual não é obrigatório fazer uso.” (Verbum Domini, n. 14).
É desastrosa e danosa à reputação de milhares de sacerdotes à “tradução” e “interpretação” que padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior dá às supostas palavras de Nossa Senhora ao Padre Stefano Gobbi.
Ainda Bento XVI, por ocasião da Conferência de Aparecida nos advertia: “Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a uma bagagem, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoções fragmentadas, a adesões seletivas e parciais da verdade da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados. Nossa maior ameaça é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez” [...]. (DAp. N. 12).
O moralismo crispado e falso de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior reduz a rica tradição da Igreja a um pequeno número de normas e restrições, com uma verdadeira obsessão de traços patológicos pelo uso da batina, fato que provocou recentemente um grande desgaste ao clero e ao povo da Arquidiocese de Cuiabá e volta a provocar agora, na 26ª edição do “Vinde e Vede”.
Interpreta ele erroneamente o Cânon 284 do Código de Direito Canônico (do qual se diz mestre) - “os clérigos usem hábito eclesiástico conveniente, de acordo com as normas dadas pela Conferência dos Bispos e com os legítimos costumes locais.” - e também as normas estabelecidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que observam: “nas determinações concretas, porém, devem levar-se em conta a diversidade das pessoas, dos lugares e dos tempos.”
Colocando-se talvez no lugar de Deus, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior julga e condena inúmeros irmãos no sacerdócio que levam vida ilibada e que são reconhecidamente compromissados com o Evangelho, com a Igreja e com o Reino de Deus. Ele espalha discórdia e divisões desnecessárias e prejudiciais ao crescimento espiritual do clero e do povo de Deus. De forma indireta, condena nosso arcebispo emérito Dom Bonifácio Piccinini e nosso atual arcebispo, Dom Milton Antônio dos Santos. Ambos, dedicados inteiramente, com generosidade e abnegação ao Reino de Deus e à Igreja, não usam batina, como observou em junho passado uma fiel leiga presente a uma dessas contendas levadas a cabo por Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior e seus sequazes.
Ademais, o uso que ele faz da batina é puramente ideológico. Não a usa como veste, pois não a usa sempre. Usa-a apenas como instrumento de ataque àqueles que elegeu como seus desafetos. Essencial seria ele perguntar-se a si mesmo: “o que quero esconder ou o que quero mostrar com o uso da batina?” Não somos contra o uso da batina. Entendemos que identidade sacerdotal, bem construída, se expressa no testemunho pessoal e nas obras apostólicas e não na batina. Somos contra o uso ideológico que se faz dela e a condenação daqueles que “levam em conta a diversidade das pessoas, dos lugares e dos tempos.”
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior: uma pessoa controversaMuitos dos problemas enfrentados pela Arquidiocese de Cuiabá têm origem, continuação e fim na pessoa do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, dono de uma personalidade no mínimo controversa.
Apesar de todos os esforços de nosso querido Dom Milton Antônio dos Santos em busca da unidade, pouco se tem alcançado. Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior continua exercendo sua influência nefasta e dividindo o clero e o povo de Deus na arquidiocese de Cuiabá e no Regional Oeste II. E, mais importante, no SEDAC e nos seminaristas de todos os seminários do estado de Mato Groso.
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior ultrapassa os limites do fanatismo quando se trata de questões teológicas, eclesiais e pastorais. Não é um teólogo e nunca foi um homem de pastoral. É apenas um polêmico, capaz de julgar e condenar a todos que não se submetem aos seus ditames e interesses de carreira.
Guardião de ortodoxias e censor de plantão, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior costuma ser pouco honesto. Honestidade intelectual é proceder com humildade, modéstia, cautela nas críticas, observou recentemente o Papa Bento XVI em homilia ao clero da Diocese de Roma. A impetuosidade e o açodamento característicos da personalidade do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior terminam por levá-lo a pecar contra a objetividade. Condena antes de saber de que se trata. Tem mais faro que inteligência, mais instinto que razão, mais paixão que serenidade, mais zelo doentio que honestidade.
Por ocasião da campanha eleitoral para a presidência da república, enfurnou-se em um cordão de calúnias, ameaças e difamação contra candidatos, contra o povo e contra a própria CNBB. A coisa se agravou a tal ponto que o arcebispo de Cuiabá teve que publicar uma carta proibindo o uso da missa e do sermão para campanhas político-partidárias.
Na mesma ocasião, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior publicou na rede mundial de computadores uma carta difamatória contra os bispos, chamando-os de cachorros. “Cachorros que latem, mas não mordem.” A atitude de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior deixou muitos bispos do Regional Oeste II profundamente consternados.
Ultimamente, tem difamado a CNBB, os bispos do Brasil e o Concílio Vaticano II na rede de TV Canção Nova. Este fato foi denunciado na última Assembléia Geral da CNBB.
Não obstante os já mencionados esforços de nosso arcebispo em busca da unidade, nossa Arquidiocese se aprofunda mais e mais em divisões, inúteis, desnecessárias e nocivas ao crescimento humano e espiritual da parcela do povo de Deus que nos foi confiada.
Solicitamos, portanto, de Vossas Excelências Reverendíssimas que Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior seja imediatamente afastado das atividades de magistério no Sedac e das demais atividades por ele desenvolvidas nas diversas instituições formativas sediadas na Arquidiocese e fora dela tais como direção espiritual de seminaristas, palestras, conferências e celebrações, pois não tem saúde mental para ser formador de futuros presbíteros. Pedimos também que seja afastado de todos os meios de comunicação social em todo e qualquer suporte, isto é, meios eletrônicos, meios impressos, mídias sociais e rede mundial de computadores. Pedindo a bênção de Vossas Excelências Reverendíssimas, despedimo-nos com o coração cheio de esperança de que muito em breve será encontrada uma solução para esta constrangedora situação que tem se consolidado em nossa Arquidiocese.
Por Reinaldo Azevedo
Respostas:
DO  DILMA ENCICLOPEDIA