sábado, 4 de julho de 2015

Vídeo hilário: Dilma diz que brasileiros vão sentir a tocha


Dilma Rousseff não comete gafes.
Dilma é uma gafe, que, às vezes, comete frases gramaticalmente corretas, se tiver uma colinha.
Na apresentação oficial da tocha olímpica da “Copa” de 2016 na sexta-feira, em Brasília, ela estava em seu estado natural.
“Cada vez menos”, a petista está “cada vez mais” assim, para que os brasileiros se “sentam” – se “sintam!” – participantes – “partícipes!” – desse processo de mandiocrização do país.
Enquanto a inflação e o desemprego disparam, Dilma confirma que a tocha vai ser sentida no Brasil, de norte a sul e de leste a oeste.
Como dizia meu querido Flavio Morgenstern (embora eu me ‘inclua fora dessa’):
“Seria cômico se não fosse no nosso rabo.”
 
DO MOVCC

PMDB prevê impeachment de Dilma e já se move para apoiar mandato-tampão de Temer

Até o PMDB, sustentáculo dos governos petistas, já não acredita que Dilma possa escapar ao impeachment. Lideranças do partido entraram em contato com o PSDB para apoio a um eventual mandato-tampão do vice-presidente Michel Temer. Bene, esta é uma boa notícia. Teremos o enterro do PT, como escreveu Fernando Gabeira, citado em post abaixo. O blogueiro está em viagem e continua com problemas de conexão (este post foi feito em uma antiquada Lan House):
Em meio ao processo de descolamento do governo Dilma Rousseff, representantes do PMDB passaram a procurar integrantes da cúpula do PSDB para sondá-la sobre um apoio no caso de o vice-presidente da República, Michel Temer, assumir o comando do governo no lugar da petista em um eventual processo de impedimento.
Há cerca de dez dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro a ser procurado por um integrante da Executiva Nacional do PMDB para saber sobre a possibilidade de uma aliança informal neste momento. Segundo um peemedebista que teve acesso às conversas, o tucano teria dito que apoiaria uma coalizão em torno de Temer. Ao Estado, o ex-presidente disse: “Não estive em conversa alguma sobre esta questão, nem caberia a mim cogitar do que não está em pauta, apesar de estar preocupado, como qualquer brasileiro, com a instabilidade atualmente prevalecente na política nacional”.
Além de FHC, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), foi sondado sobre um possível apoio a um mandato presidencial de Temer por integrantes do PMDB. Para esses peemedebistas, Dilma dificilmente escapará no segundo semestre do processo no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as chamadas “pedaladas fiscais” nas contas do governo em 2014.
Segundo peemedebistas, a sondagem a Aécio ocorreu nesta semana, e o tema central foi o processo no TCU. O tribunal deve se reunir entre agosto e setembro para julgar o caso. O Estado procurou a assessoria de imprensa de Aécio, mas não obteve resposta até esta edição ser concluída.
Delação. Outro fator de instabilidade contra o governo é a delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, alvo da Operação Lava Jato que está hoje em prisão domiciliar. Trechos da colaboração do empreiteiro vieram a público e citam ministros do núcleo duro do Planalto – os titulares da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro do comitê à reeleição de Dilma – como receptores de recursos de caixa 2 para campanhas eleitorais.
Na quinta-feira, os dois ministros rebateram ataques de lideranças do PMDB e tentaram conter movimentações na legenda pela saída de Temer da articulação política. Em meados de junho, em reunião no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, Mercadante havia pedido a saída do vice do posto estratégico.
As movimentações do PMDB, segundo relatos, não têm sido orquestradas por Temer, que vive sob pressão de setores do partido para deixar a articulação política do governo nos próximos meses.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu essa alternativa. A principal queixa pública do partido tem sido a falta de respaldo do Planalto nos acordos negociados pelo vice-presidente com integrantes da base aliada, sobretudo as promessa de cargos e a liberação de emendas parlamentares.
Um discurso que deverá ser encampado nos próximos dias por alguns peemedebistas é que os problemas enfrentados na articulação política podem inclusive atrapalhar as pretensões do partido em lançar uma candidatura própria nas próximas eleições presidenciais, uma vez que a legenda passaria a imagem para potenciais aliados de que o partido não é cumpridor de promessas. (Estadão). DO ORLANDOTAMBOSI

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' FAZ ENTORNAR O TONEL DE ROUBALHEIRAS E CORRUPÇÃO DO PETROLÃO. AS PROVAS DA DELAÇÃO DO EMPRESÁRIO GRANDALHÃO JOGAM A PÁ DE CAL SOBRE A VÍBORA VERMELHA AGONIZANTE.

Um pergunta que não quer calar e que é evocada em todos os diálogos travados pelos cidadãos brasileiros no seu âmbito familiar, nos seus círculos de amizade e no trabalho: o que está faltando para o impeachment imediato da Dilma e a prisão de Lula e seus sequazes? A resposta evidente é que não falta mais nada.
Todavia se era mesmo pela suposta ausência de provas para cassar imediatamente Dilma e processar criminalmente Lula com endereço direto sem escala para a Papuda, a reportagem-bomba de Veja que chega às bancas neste sábado, mais uma da longa série, detona, ou seja, prova com fatos, fotos e cópias de planilhas das propinas, a mega roubalheira que faz enrubescer o mais vil dos ladravazes.
Esse fantástico dossiê da orcrim, a organização criminosa que floresceu nos governos petistas, faz parte do arquivo do empresário grandalhão, Ricardo Pessoa, entregue à polícia para comprovar a sua delação cujo prêmio é diminuir o cheiro da cadeia que o opulento empresário já farejou nos dias em que passou na carceragem da Polícia Federal.
Velho de guerra, Ricardo Pessoa, segundo a reportagem-bomba de Veja guardou tudo minuciosamente e com detalhes nos quais há desde as quantias entregues aos donos do poder, até seus telefones, emails e contas bancárias. Tudo. Tudo. Tudo.
Enquanto os caminhões se enfileiram para pegar a volumosa tiragem de Veja impressa na grande gráfica do Grupo Abril em São Paulo para desovar nas bancas ao longo desta madrugada, os assinantes digitais da revista já têm acesso à publicação.
No entanto o site de Veja já deixou um aperitivo da reportagem-bomba da revista, que transcrevo para saciar a curiosidade, digamos assim, de um público heterogêneo: os cidadãos que desejam limpar o Brasil dessa imundice que é o PT e também os consumidores de calmantes e soníferos... Leiam:
Uma amostrinha do acervo do empresário grandalhão. É o suficiente para estimar o impacto e o corre-corre nas redações dos jornalões neste início da madrugada.
O engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, é famoso por sua grande capacidade de organização - característica imprescindível para alguém que exercia uma função vital no chamado "clube do bilhão". Ele foi apontado pelos investigadores como o chefe do grupo que durante a última década operou o maior esquema de desvio de dinheiro público da história do país. O empreiteiro entregou à Justiça dezenas de planilhas com movimentações financeiras, manuscritos de reuniões e agendas que fazem do seu acordo de delação um dos mais contundentes e importantes da Operação Lava-Jato. O material constitui um verdadeiro inventário da corrupção. Em uma série de depoimentos aos investigadores do Ministério Público, Pessoa detalhou o que fez, viu e ouviu como personagem central do escândalo da Petrobras. Na sequência, apresentou os documentos que, segundo ele, provam tudo o que disse.
​​VEJA teve acesso ao arquivo do empreiteiro. Um dos alvos é a campanha de Dilma de 2014 e seu tesoureiro, Edinho Silva, o atual ministro da Comunicação Social. Segundo o delator, ele doou 7,5 milhões de reais à campanha depois de ser convencido por Edinho Silva. "O senhor tem obras no governo e na Petrobras, então o senhor tem que contribuir. O senhor quer continuar tendo?", disse o tesoureiro em uma reunião. O empreiteiro contou que não interpretou como ameaça, mas como uma "persuasão bastante elegante". Na dúvida, "para evitar entraves" nos seus negócios com a Petrobras, decidiu colaborar para que o "sistema vigente" continuasse funcionando - um achaque educado. Mas há outro complicador para Edinho: quem apareceu em nome dele para fechar os detalhes da "doação", segundo Pessoa, foi Manoel de Araujo Sobrinho, o atual chefe de gabinete do ministro. Em plena atividade eleitoral, Manoel se apresentava aos empresários como funcionário da Presidência da República. Era outro recado elegante para que o alvo da "persuasão" soubesse com quem realmente estava falando. Do site de Veja
DO ALUIZIOAMORIM

Na EPOCA - O juiz Sergio Moro lidera uma revolução no combate à corrupção no Brasil

Thiago Bronzatto, Leandro Loyola e Diego Escosteguy - Epoca

O avanço irrefreável da Lava Jato desloca o centro de poder de Brasília para Curitiba Nas noites dos últimos dias, o juiz federal Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, após botar os filhos para dormir e checar os últimos e-mails do dia, dedicava-se, quando ainda tinha forças, à leitura de uma coletânea de artigos sobre os 20 anos da Operação Mãos Limpas. A megainvestigação logrou o que parecia impossível: expurgar do Estado italiano organizações mafiosas centenárias. Os acertos – e os erros – dos juízes italianos ajudavam Moro a refletir sobre as melhores estratégias para conduzir a Operação Lava Jato. Como fechar os casos ainda em aberto e, ademais, como avançar naqueles que se avizinham rapidamente? Nas mesmas noites, não muito longe da casa do juiz, mas no frio da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, para onde fora transferido, dividindo cela com o doleiro Alberto Youssef, Nestor Cerveró, o ex-diretor internacional da Petrobras condenado a cinco anos de prisão por Moro, tinha ataques de pânico. Pressionado pela família, especialmente pelo filho, Cerveró cedeu. Resolveu contar o que sabe, como apostavam Moro e os procuradores da força-tarefa da Lava Jato. E Cerveró sabe muito. 
Cerveró chamou os procuradores e, à revelia de seu advogado, começou a negociar os termos para se tornar o 20º delator da Lava Jato. Segundo políticos, empresários, investigadores e lobistas da Petrobras, somente duas pessoas podem esclarecer, entre outros contratos inexplicáveis na Área Internacional, a infame operação de compra da Refinaria de Pasadena, há quase dez anos. Nela, aPetrobras perdeu cerca de US$ 800 milhões. Uma é o operador Fernando Baiano, ligado ao PMDB e que atuava em parceria com Cerveró. Baiano está preso. Ele, porém, não exibe nenhum sinal de que pode vir a falar. A outra pessoa é o próprio Cerveró.
De acordo com essas fontes, ouvidas por ÉPOCA nos últimos anos e, também, nos últimos dias, Cerveró, se falar o que sabe, sem esconder nenhum fato, pode causar um estrago político devastador, ainda mais considerando-se o acúmulo incessante de provas da Lava Jato nas semanas recentes. Tanto Baiano quanto Cerveró confidenciaram – e não agora – a essas fontes que a operação de Pasadena além de outras na Diretoria Internacional beneficiaram o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, parlamentares do PT e até o empresário José Carlos Bumlai, um dos melhores amigos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em miúdos: beneficiaram todos aqueles que o indicaram ao cargo, como já se comprovou que era a prática nas demais diretorias. Bumlai, que frequentava a intimidade do petista, falava em nome de Lula durante o segundo mandato do petista. E tinha relações estreitas com o grupo Schain, que obteve contratos na Petrobras com a ajuda de Cerveró. Todos os citados sempre negaram qualquer relação imprópria com Cerveró.
Revista ÉPOCA - capa edição 891 - Nada vai pará-lo (Foto: Divulgação/ÉPOCA)

Edson Ribeiro, o advogado de Cerveró, chegou a Curitiba na quinta-feira, disposto a fazer de tudo para demovê-lo da delação. O advogado disse a Cerveró ter certeza de que os executivos da Odebrecht, também presos na Lava Jato, conseguirão decisões judiciais favoráveis no recesso do Judiciário, daqui a alguns dias, seja no Superior Tribunal de Justiça, seja no Supremo Tribunal Federal. Se gente como Marcelo Odebrecht sair da cadeia, raciocina o advogado, outros sairão em seguida, como Cerveró. Até a noite da sexta-feira, os argumentos do advogado não foram suficientes para convencer Cerveró. Ele continua negociando os termos da delação com os procuradores. E demonstra uma mágoa especial pela presidenteDilma Rousseff. Sente-se abandonado por ela – que, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, aprovou a compra da refinaria de Pasadena. Em suas defesas entregues às autoridades, Cerveró alega que a responsabilidade pelo investimento em Pasadena é do Conselho de Administração da estatal. Ou seja, de Dilma.
A iminência da delação de Cerveró, decidida nos gabinetes e nas celas de Curitiba, revela como, no Brasil de 2015, o poder sobre os rumos da nação deslocou-se, momentaneamente, para a capital do Paraná. Se levada a cabo, a delação de Cerveró terá impacto em gente do calibre de Lula e Dilma. Por isso, um rastilho silencioso de pólvora – e pânico – acendeu-se até Brasília. Políticos e empresários poderosos ficam à mercê, mais uma vez, como acontece desde outubro, com as delações de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, de fatos sobre os quais eles não têm o menor controle – e, muitas vezes, nem sequer compreendem.
Essa mudança, ainda que temporária, nas regras do jogo, no controle da situação, explica parte das falas e ações destemperadas de políticos experientes, como Lula, ou até aqui cautelosos com o verbo, como Dilma. A combinação de crises pela qual passa o Brasil hoje converge, cotidianamente, para Curitiba. Os rumos das principais decisões políticas neste momento definem-se, mesmo com uma economia malparada e um governo anêmico, pelo que acontece na Operação Lava Jato. A sucessão de provas, de delações, as imagens quase semanais de tesoureiros e executivos sendo presos pela polícia sobrepõem-se a qualquer processo político e econômico em Brasília. Por uma razão simples: as decisões de Curitiba põem em risco a sobrevivência dos principais partidos e políticos do Brasil. O mesmo vale para as principais empreiteiras do país.
Nenhum gabinete, portanto, concentra tanto poder neste momento no Brasil quanto aquele no 2o andar na Avenida Anita Garibaldi, 888. É de lá que despacha Sergio Moro, o cérebro e centro moral da Lava Jato. A Operação, na verdade, envolve dezenas de procuradores da República, delegados e agentes da PF, equipes na Procuradoria-Geral da República, em Brasília, além do ministro do Supremo Teori Zavascki. Todos têm poder para definir, em alguma medida, os rumos das centenas – isso, centenas – de casos de corrupção investigados na Lava Jato. Alguns casos tramitam em Brasília – aqueles que envolvem políticos com foro no Supremo. Mas a maioria fica em Curitiba e de lá não sai. Moro alia virtudes raríssimas para a missão: preparo jurídico, pensamento estratégico, inflexibilidade de princípios, coragem moral e disciplina de trabalho. Entra cedo, sai tarde e prossegue na lida mesmo de casa. Alguns dos procuradores da força-tarefa compartilham, em maior ou  menor grau, as mesmas características. Estudaram muito, trabalham sem parar e entendem que estão fazendo história.
Após mais de um ano de Lava Jato, já está claro que esses homens e mulheres – pelo tamanho dos presos, pela força das provas, pelos nomes envolvidos e pelo dinheiro recuperado – estão promovendo uma revolução na luta contra a grande corrupção no Brasil. O método, a estratégia e a disciplina para manter o foco nos alvos certos, como Cerveró ou Marcelo Odebrecht, demonstram que essa revolução, cujo acúmulo intenso de fatos desnorteia até o observador mais atento, irá longe. A partir das delações capitais de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, em outubro do ano passado, surgiu a obtenção de mais provas, como extratos bancários de contas em paraísos fiscais e a confissão dos demais envolvidos. O efeito cascata, irrefreável, parece destinado a parar apenas quando todos os envolvidos no petrolão, esse esquema que envolvia empresas inescrupulosas e políticos corruptos, estejam identificados e devidamente processados. É uma réstia de esperança para um povo que precisa, desesperadamente, acreditar novamente em seu sistema político.
Engana-se, porém, quem pensa que Moro ou os procuradores da Lava Jato tenham ganas de pegar Lula ou Dilma. Na visão deles, e que as provas de fato oferecem (até o momento), Lula e Dilma não eram chefes de uma organização criminosa. Não que ambos não tenham responsabilidade pela sustentação política do petrolão – pelo aval, no mínimo, tácito aos resultados de suas decisões fisiológicas, de distribuição irresponsável de cargos na Petrobras. Mas a decisão de distribuir diretorias da estatal não é crime. O petrolão é, pelo que as evidências apontam até o momento, um esquema horizontal, organizado entre empresários corruptores e funcionários públicos corruptos. Entre as duas partes, havia operadores de partidos políticos e doleiros. Todos ganhavam, especialmente os políticos dos partidos (PT, PMDB e PP, sobretudo) que controlavam os cargos. Não havia chefes. Havia apenas cúmplices na roubalheira.
Há muitas novidades, no entanto, a caminho. Nestor Cerveró, o quase certo 20º delator, trará apenas parte delas. A 16ª fase da Lava Jato não tarda. E ela será decidida em Curitiba, para desespero do poder em Brasília.
José Dirceu | O PRÓXIMO |  Acusado por dois delatores de receber propina, o que é corroborado por documentos bancários, será preso em breve e Juiz Sergio Moro | O LÍDER | É dele que partem as decisões mais relevantes da Lava Jato e a estratégia para garantir o bom termo dos casos (Foto: Sergio Lima/Folhapress  e Fábio Guinalz/Frame/Folhapress)
OS ALVOS : Lula, Marcelo Odebrecht e Nestor Cerveró  (Foto: Renato Mendes/Brazil Photo Press/Folhapress, Cassiano Rosário/Futura Press e Sérgio Lima/Folhapress)
A LINHA DE FRENTE: Carlos Fernando Lima, Teori Zavascki e Rodrigo Janot  (Foto: Gisele Pimenta/Frame/Folhapress e Ag. STF)