Ao menos 1,7 milhão de pessoas protestaram contra o governo federal
neste domingo (15) em todos os Estados do país, além do Distrito
Federal. O número de manifestantes em cada Estado foi divulgado pela
Polícia Militar local. São Paulo é o Estado com o maior número. A PM
informou que 1 milhão de pessoas se reuniram na região da avenida
Paulista, no centro da capital paulista. Segundo o Datafolha, porém,
foram 210 mil manifestantes. A cidade foi a única a registrar um
incidente até o momento. Cerca de 20 manifestantes de um grupo
denominado "Carecas do Subúrbio", conforme escrito em suas camisetas, foram detidos. Com eles, foram encontrados rojões, bombas caseiras e soco inglês. Em Ribeirão Preto (SP), outras 40 mil pessoas saíram às ruas. Em Campinas, foram dois atos: 10 mil e 25 mil. No Paraná, cerca de 80 mil pessoas protestaram no centro de Curitiba. Em Londrina, o ato reuniu entre 35 e 40 mil pessoas. Em Brasília,
o protesto ocupou o Eixo Monumental, com cerca de 45 mil pessoas
marchando em direção ao Congresso Nacional. A passeata saiu do Museu da
República e se concentrou diante da sede do legislativo. Um cordão de
policiais fez isolamento do Congresso para evitar invasões. Um carro de
som "proibia" bandeiras vermelhas e de partidos políticos. No Rio de Janeiro, 15 mil pessoas ocuparam a faixa de areia e a pista da orla de Copacabana e caminharam em direção ao Leme. Em uníssono, eles gritam frases como "Fora Dilma", "o PT roubou" e "a nossa bandeira jamais será vermelha". Na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte,
30 mil pessoas lotavam o local. Muitas usavam camisetas da seleção
brasileira, enquanto outras pintaram os rostos em verde e amarelo e
usavam apitos. O tráfego de veículos no entorno da praça foi fechado. Em Florianópolis, o protesto chegou a reunir 30 mil pessoas, mas a chuva forte espantou parte dos manifestantes. Em Goiás, cerca de 60 mil pessoas participaram do protesto em Goiânia. A concentração começou na praça Tamandaré e seguiu a avenida 85. Já em Porto Alegre,
a Polícia Militar estimou que cerca de 100 mil pessoas participavam do
protesto. Os manifestantes, que se concentraram no parque Moinhos de
Vento, marcharam rumo ao parque Farroupilha. Em Santa Maria, na região
central do Estado, foram 10 mil pessoas. Em Salvador, os manifestantes marcaram encontro no Farol da Barra,
onde 4.000 pessoas participaram do protesto pacífico. Boa parte usava
cartazes para demonstrar a insatisfação com os rumos políticos do país. No Recife, os manifestantes saíram em passeata pela avenida Boa Viagem.
O clima só esquentou quando algumas pessoas pediam uma intervenção
militar, mas não foram bem recebidas. Segundo a PM, cerca de 8.000
pessoas estavam presentes na manifestação. Em Fortaleza, cerca de 6.000 pessoas participaram do protesto na praça Portugal.
O protesto foi pacífico e contou com a presença de muitas crianças.
Manifestantes também usaram bicicletas. O trânsito nas ruas do entorno
foram fechadas para evitar problemas. Ao menos 3.500 manifestantes participaram de ato na avenida Marechal Castelo Branco, na zona central de Teresina. Em Manaus, cerca de 10 mil pessoas participaram do ato contra a presidente na praça Congresso,
no centro da capital amazonense. Os líderes do movimento recolheram
assinaturas para enviar aos legislativos cobrando o impeachment. Em Belém,
cerca de 7.000 pessoas se reúnem na praça da República, onde ocorre o
protesto contra o governo --o mesmo local onde manifestantes se reuniram
na sexta-feira (13) em ato de defesa da Petrobras. Em Maceió, o protesto reuniu 10 mil no corredor Vera Arruda,
na praia de Jatiúca. No local havia faixas com os dizeres "SOS
Militares", defendendo uma nova intervenção armada no país e dizendo que
os militares "são os únicos que podem fazer a verdadeira reforma
política." Em São Luís, cerca de 3.000 pessoas se concentraram na avenida Litorânea e fizeram um percurso de 6 km. Em Aracaju,
a manifestação ocorreu nos Arcos da Orla. As pessoas começaram a chegar
por volta das 9h30 apenas, já que choveu no início da manhã na capital.
Segundo a Polícia Militar, 600 pessoas participaram do movimento. Um
painel foi montado para que as pessoas gravassem as marcas das mãos em
verde e amarelo. Também foram registrados atos em cidades de Rondônia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte, Amapá,Roraima, Mato Grosso e Acre. DO ROTA2014
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
domingo, 15 de março de 2015
Jornais de todo o mundo destacam presença em massa da classe média nos protestos e a falta de um coro único, além do "Fora Dilma" e das manifestações de amor ao País
As manifestações contra o governo Dilma Rousseff, que levaram neste domingo (15) mais de um milhão de pessoas às ruas em todo o Brasil, tiveram repercussão na mídia internacional. Vários jornais europeus e também da Améria Latina deram destaque ao evento em suas páginas, trazendo informações, imagens e análises.
LEIA MAIS: Nas ruas, manifestantes repudiam a corrupção e pedem saída de Dilma
Já o jornal Financial Times, com o título “Milhares pedem o impeachment de Rousseff”, destacou que as manifestações aconteceram no início do segundo mandato de Dilma e se somarão “a um clima de instabilidade política que tem empurrado a moeda brasileira para baixo e tornado ainda mais difícil a introdução das medidas de austeridade necessárias para corrigir a deteriorada situação fiscal do Brasil”.
As manifestações do Brasil foram manchete no site da empresa britânica de notícias BBC neste domingo. O título “Grandes protestos contra a presidente do Brasil” é ilustrado por uma foto de uma brasileira vestida de verde e amarelo, enrolada na bandeira do Brasil, com o braço direito estendido em sinal de protesto. A notícia dá ênfase ao escândalo de corrupção da Petrobras como o fator gerador dos protestos.
O jornal alemão Der Spiegel trouxe o título "Brasil: centenas de milhares vão às ruas para protestar contra o governo", ilustrado por uma foto da manifestação ocorrida em Manaus. No texto, o jornal descreve os eventos nas principais cidades brasileiras e atribui as manifestações à crise econômica e ao escândalo de corrupção da Petrobras.
O espanhol El País disse que as manifestações que tomaram o Brasil eram as maiores da democracia. O periódico também destacou a presença da classe média nos protestos. Para o jornal, mais do que o impeachment, a força do evento chama atenção para a crescente rejeição de Dilma Rousseff, presidente reeleita há apenas cinco meses.
O vizinho Clarín, da Argetina, também deu destaque às manifestações na versão digital do seu jornal. O periódico resumiu a questão em um título: "um crise se avizinha". A matéria também fala do escândalo da Petrobras como um dos motivadores dos protestos, que foram, em sua maioria, convocados pela internet e pelas redes socias. O Clarín também lembra que no dia 15 de março a democracia brasileira comemora 30 anos.
Já o frânces Le Figaró lembra as manifestações de junho de 2013 e diz que os protestos reclamam a destituição da presidente frente aos escândalos de corrupção recente envolvendo seu partido e aliados. O jornal também cita os pedidos de intervenção militar feito por alguns participantes da manifestação que levou milhares de pessoas para a Avenida Paulista, em São Paulo.
O jornal português Público também cedeu espaço às manifestações brasileiras na sua edição digital. Em uma matéria cujo título era "Pátria amada, Brasil", o periódico disse que o único bordão que conseguiu semelhante coro ao do hino nacional foi o "Fora Dilma". O jornal ainda ressalta que os partidos de oposição PMDB e DEM aprovaram a manifestação, mas não estiveram formalmente presentes. - DO ULTIMOSEGUNDO
*Com informações da Agência Brasil.
Neste
domingo uma onda de passeatas e manifestações vai tomar as ruas do
Brasil, mostrando indignação com o caos instalado no país pelo
lulopetismo, que engendrou os maiores escândalos de corrupção da
história brasileira e mundial. Amanhã é fora, PT, fora, Dilma! Renúncia
ou impeachment:
Mais de
200 cidades brasileiras serão palco neste domingo de protestos contra o
governo federal e a presidente Dilma Rousseff. Os organizadores esperam
reunir cerca de 100.000 pessoas nas principais passeatas, em São Paulo e
no Rio de Janeiro. Não existe, porém, uma estimativa oficial das
secretarias de Segurança Pública. Também haverá manifestações contra
Dilma no exterior, em frente a embaixadas brasileiras e em pontos
turísticos na América do Sul, Europa e Estados Unidos.
A
organização dos protestos se divide sobretudo entre três grupos: Vem Pra
Rua, Movimento Brasil Livre e Revoltados Online. Os organizadores
convocam os manifestantes pela internet e pelo aplicativo de celular
Whatsapp. O MBL e o Revoltados Online defendem o impeachment imediato da
presidente - o segundo, apoia ainda a intervenção militar. Integrantes
de partidos da oposição, como DEM, Solidariedade, PPS e PSDB também
prometem aderir ao protesto.
A
manifestação em âmbito nacional ganhou força e peso político depois do
panelaço durante o pronunciamento de Dilma na TV no último domingo e das
vaias a ela numa feira da construção civil em São Paulo. A repercussão e
a dimensão das marchas, ainda pouco previsíveis, preocupam o Palácio do
Planalto, mas setores da oposição também hesitam em apoiá-las porque
temem acarem associados aos articuladores do impeachment - o que o PSDB,
por exemplo, é declaradamente contrário neste momento. Na quinta-feira,
a presidente disse que encara as manifestações "com tranquilidade".
Sindicatos e movimentos sociais ligados ao PT promoveram uma manifestação na sexta para tentar blindá-la e arrefecer a mobilização pela saída da presidente.
A rotina da capital paulista neste domingo
foi alterada por causa das manifestações: houve mudanças nos horários
de eventos políticos, culturais e até esportivos. Algumas passeatas
ocorrerão pela manhã, a partir das 9 horas. Mas as principais marchas
nas capitais foram agendadas para a tarde e devem começar
simultaneamente, a partir das 14 horas. O policiamento será reforçado
para garantir que as manifestações transcorram sem confrontos. Haverá
grupamentos das tropas de choque em alerta.
Confira na Postagem abaixo as principais cidades do protesto contra Dilma. - DO ORLANDOTAMBOSI
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