terça-feira, 1 de setembro de 2015

PETIÇÃO DO IMPEACHMENT PROTOCOLADO POR BICUDO É DEMOLIDORA. DETONA DILMA, LULA E TODO O PT JÁ A UM PASSO DA PROSCRIÇÃO.

O jurista Hélio Bicudo foi diretamente ao ponto na petição que protocolou na Câmara dos Deputados. Os ratos que habitam aquela casa desta vez não poderão engavetar este pedido de impeachment que, por si só, já é um documento histório!
O que segue é a transcrição de um ótimo resumo de O Antagonista do conteúdo do pedido de impeachment da Dilma formulado e apresentado à Camara Federal pelo juristas Hélio Bicudo. Ressalte-se que Bicudo foi um dos fundadores do PT. Leiam:
O pedido de impeachment elaborado por Hélio Bicudo é o primeiro a abordar todos os ilícitos cometidos por Dilma Rousseff. É uma peça que alcança também, sem meias-palavras, o criador da criatura -- Lula. Para Hélio Bicudo, "de fato, antes de o candidato do PT para a eleição de 2014 estar definido, quando perguntada acerca da possibilidade de o ex- Presidente voltar, a atual Presidente respondeu que ele (Lula) não iria voltar porque nunca havia saído, frisando que ambos seriam indissociáveis . Ora, se a Presidente era (e é) indissociável de Lula, muito provavelmente, sabia que ele estava viajando o mundo por conta da Construtora Odebrecht, que coincidentemente sagrou-se vencedora para realizar muitas obras públicas, no Brasil e no exterior!"
A seguir, os destaques dos pontos principais:
Lava Jato
“Para a infelicidade do país, os prejuízos havidos com Pasadena ficaram pequenos diante do quadro de descalabro que se descortinou. Reforça-se, a cada dia, a convicção de que algumas empresas foram escolhidas para serem promovidas internacionalmente e, a partir de então, participando de irreais licitações, drenar a estatal, devolvendo grande parte dos valores por meio de propinas, ou de doações aparentemente lícitas.”
Lula e Dilma
“Não há mais como negar que o ex- Presidente se transformou em verdadeiro operador da empreiteira, intermediando seus negócios junto a órgãos públicos, em troca de pagamentos milionários por supostas palestras, dentre outras vantagens econômicas. (...) Os contornos de crime de responsabilidade ficam mais salientes, quando se verifica que Lula é muito mais do que um ex- Presidente, mas alguém que, segundo a própria denunciada, lhe é indissociável e NUNCA SAIU DO PODER. De fato, antes de o candidato do PT para a eleição de 2014 estar definido, quando perguntada acerca da possibilidade de o ex- Presidente voltar, a atual Presidente respondeu que ele (Lula) não iria voltar porque nunca havia saído, frisando que ambos seriam indissociáveis . Ora, se a Presidente era (e é) indissociável de Lula, muito provavelmente, sabia que ele estava viajando o mundo por conta da Construtora Odebrecht, que coincidentemente sagrou-se vencedora para realizar muitas obras públicas, no Brasil e no exterior!"
Medida constitucional
"O caso é grave e, por isso, lança-se mão de medida drástica, extrema, porém, CONSTITUCIONAL. Apresentar esta denúncia constitui verdadeiro dever de quem estudou minimamente o Direito, sobretudo em seus ramos Constitucional, Administrativo e Penal. Golpe será permitir que o estado de coisas vigente se perpetue."
Rodrigo Janot
“Parte dos fatos objeto do presente feito pode constituir, além de crimes de responsabilidade, crimes comuns. A Procuradoria Geral da República já está de posse de representação pelos crimes comuns contrários à fé pública e às finanças públicas. Por razões desconhecidas dos ora subscritores, a representação ainda não foi avaliada pelo Procurador Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, recém-reconduzido ao cargo. (...) A esta altura, portanto, parece superada a exegese de que a reeleição constituiria verdadeira anistia aos crimes perpetrados no primeiro mandato, muitos dos quais, há que se dizer, intentados com o fim de garantir a reeleição. Importante deixar bem claro que esta convicção não se deve apenas a uma vontade política, decorrendo da análise sistemática da ordem jurídica."
Pedaladas 2015
"De todo modo, não resta excessivo lembrar que, muito embora a grande maioria dos atos criminosos tenha ocorrido no primeiro mandato, já no curso do segundo mandato, houve desrespeito para com a Lei de Responsabilidade Fiscal, mediante a prática das chamadas pedaladas fiscais; sendo certo que, por um bom tempo, a denunciada insistiu em defender e manter a diretoria da Petrobras, apegando-se à tese, sempre revisitada, de perseguição."
Assassinato da LRF
“A Presidente da República, novamente, feriu a honorabilidade do cargo e, pode-se, sem exagero, dizer: assassinou a Lei de Responsabilidade Fiscal, a duras penas conquistada. Como consequência, cometeu crime de responsabilidade (...) Os atentados ao orçamento e à probidade administrativa são tantos que resta impossível, em uma única denúncia, narrar todos (...) O expediente conhecido por pedaladas seria mais do que suficiente para ensejar o impedimento da Presidente da República. No entanto, a sucessão de escândalos e o comportamento por ela reiteradamente adotado revelam dolo, consubstanciado na adoção, no mínimo, da chamada cegueira deliberada.”
Pedido
"Os ora denunciantes, por óbvio, prefeririam que a Presidente da República tivesse condições de levar seu mandato a termo. No entanto, a situação se revela tão drástica e o comportamento da Chefe da nação se revela tão inadmissível, que alternativa não resta além de pedir a esta Câmara dos Deputados que autorize seja ela processada pelos crimes de responsabilidade previstos no artigo 85, incisos V, VI e VII, da Constituição Federal; nos artigos 4º., incisos V e VI; 9º. números 3 e 7; 10 números 6, 7, 8 e 9; e 11, número 3, da Lei 1.079/1950." DO ALUIZIOAMORIM

Dirceu et caterva petista são indiciados. O Brasil agradece.

O "guerreiro do povo", com cara de ódio.
Que estes pulhas sejam condenados - e com longas penas. Todos riquíssimos às nossas custas, desonestamente. É a criminosa burguesia estatal do PT
A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira, 1, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 12 investigados na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. A PF imputa a Dirceu os crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Para Vaccari, formação de quadrilha,  falsidade ideológica, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo o relatório da PF, Dirceu constituiu a empresa JD Consultoria e Assessoria, ‘pessoa jurídica que canalizou parte dos valores ilícitos, assim como parte fora repassada em espécie por “operadores” que atuam à do sistema financeiro nacional’. “Figuraram no quadro societário da JD, Luis Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu e Julio Cesar dos Santos, “laranja” do mesmo, utilizado para ocultação de patrimônio”, aponta a Polícia Federal.
A PF sustenta que laudo econômico-financeiro apontou que a JD movimentou valores que superam R$ 34 milhões entre 2009 e 2014. “Frise-se que esse período abrange o período em que seu sócio José Dirceu respondia à ação penal 470 (Mensalão), período este em que foi julgado e condenado, tendo sido inclusive preso e iniciado o cumprimento de pena”, observa o delegado Márcio Adriano Anselmo, da força-tarefa da Lava Jato e que subscreve o documento de 152 páginas.
Relatórios de investigação da Polícia Federal indicam que o esquema de corrupção atribuído ao ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Lula) movimentou mais de R$ 59 milhões propinas. A PF estima que o valor pode ultrapassar os R$ 84 milhões. DO ORLANDOTAMBOSI
INDICIADOS:
1. JOSE DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVA;
2. LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA E SILVA;
3. ROBERTO MARQUES;
4. JULIO CESAR DOS SANTOS;
5. MILTON PASCOWITCH;
6. JOSÉ ADOLFO PASCOWITCH;
7. FERNANDO ANTONIO GUIMARAES HORNEAUX DE
MOURA;
8. OLAVO HORNEAUX DE MOURA FILHO;
9. CAMILA RAMOS DE OLIVEIRA E SILVA;
10. RENATO DE SOUZA DUQUE;
11. JOÃO VACCARI NETO;
12. GERSON DE MELO ALMADA;
13. CRISTIANO KOK
14. JOSE ANTUNES SOBRINHO

De Mendes para Janot: arquivamento da ação contra Dilma é ridícula e pueril.

Em entrevista ao Estadão, o ministro Gilmar Mendes, do TSE, criticou a "infantil" decisão do procurador Rodrigo Janot de arquivar a investigação sobre as contas de Dilma. Esse tipo de atitude, disse Mendes, pode levar a PGR ao ridículo. Não é à toa que muita gente, no país, vê Janot como outro advogado do PT:
Em entrevista concedida em seu gabinete no Supremo Tribunal Federal (STF) ao Estado, Gilmar Mendes disse que a conduta da Procuradoria neste caso específico foi distinta da adotada em outras questões eleitorais. "E aí vem com argumentos de pacificação social, até usando um voto meu. Ora, o Ministério Público a toda hora está pedindo cassação de mandato de vereadores, de prefeitos, de governadores, de senadores. Então isto (arquivamento) vale apenas para a campanha da presidente Dilma?", criticou.
Estado: Como avalia o despacho do procurador-geral da República pelo arquivamento de uma das verificações para apurar trechos das contas de campanha da presidente?
Gilmar: Vem o despacho do procurador determinando o arquivamento, sintomaticamente no dia 13 de agosto, deve ser mera coincidência. E diz que não há o que investigar porque a campanha já se encerrou, quando nós não estamos falando de ilícitos eleitorais. Não tem nada a ver com este tema. O que nós estamos cogitando é de eventuais ilícitos criminais de ordem societária, falsidade e até estelionato contra a própria campanha. E vem com argumentos de pacificação social, até usando um voto meu. Ora, o Ministério Público a toda hora está pedindo cassação de mandato de vereadores, de prefeitos, de governadores, de senadores. Então isto vale apenas para a campanha da presidente Dilma?
Estado: Na sua avaliação, o critério adotado pelo procurador-geral para a investigação da presidente é diferente do usado em outros casos?
Gilmar: Por fatos muito menos graves, que nós conhecemos aqui no Supremo, muito menos evidentes, o procurador-geral tem aberto inquéritos. (…) O que surpreende é essa posição da procuradoria nesse caso específico. Porque se ela adotasse essa posição em todos os casos ela não poderia pedir a cassação de ninguém. Ela não poderia pedir a cassação de vereador, de prefeito, de senador, governador. Toda atuação da Procuradoria, no geral, não é no sentido de tirar a Justiça eleitoral do jogo político. Pelo contrário, é de provocá-la. Veja só estamos falando de investigação, ninguém está fazendo pré-julgamento. Pode ser até que em alguns casos desses a campanha tenha sido vítima. Desde logo não se pode oferecer uma blindagem, sobretudo em nome do prazo de 15 dias para impugnação. 
Estado: Qual a avaliação da atuação da Procuradoria no processo de análise das contas da presidente?
Gilmar: A Procuradoria da República já atuou nesse processo de uma maneira bastante viciada. Quando o processo foi a mim distribuído, o procurador Eugênio Aragão (vice-procurador-geral eleitoral) entrou com agravo contra a distribuição juntamente com o PT. Tanto é que vocês vão ver na minha manifestação um claro repúdio, dizendo que isso seria em prol da candidata e que ele o fizesse publicamente, mas que fosse sentar na bancada de advogados e não na condição de procurador. Ele deu parece pela aprovação integral das contas, quando ele tinha outros critérios, já propôs a rejeição das contas de outros candidatos. 
Estado: O fato de ter sido Janot e não Aragão que assinou o despacho sobre as contas da presidente faz alguma diferença?
Gilmar: Não tem o menor significado para nós. A Procuradoria que atue bem sob a pena de não ficar desmoralizada. 
Estado: A PGR corre risco de ficar desmoralizada?
Gilmar: Ela tem que ter cuidados. Agora mesmo, o parecer é ridículo. Ele não tem sustentação jurídica. Recomendar ao eleitoral que aja de forma pacificada? Sabe o que isso representa? É como se a gente dissesse o seguinte: para resolver um conflito entre o sequestrador e a vítima a polícia não deveria intervir porque assim o sequestrador leva a vítima e com isso o assunto está resolvido.
Estado: O procurador-geral da República negou, em sabatina no Senado, qualquer tipo de"acordo político" nas investigações.
Gilmar: Não vou fazer psicografia de despacho. Não me cabe. Agora, que a fundamentação vai de infantil a pueril é evidente. 
Estado: As investigações sobre a campanha da presidente continuam?
Gilmar: Em relação ao Tribunal isso vai continuar de uma maneira geral. Não haverá esse bloqueio de ações. Isso vai continuar sendo investigado pelos outros setores também. Veja, o Fisco de São Paulo está olhando, isso vai continuar sendo verificado. 
Estado: O senhor cogita enviar mais informações sobre as contas para outros órgãos, após a decisão da PGR?
Gilmar: Não estou cogitando isso. Estamos em contato com a Polícia Federal e tudo mais. Agora, se a Procuradoria se tornar um órgão de advocacia partidária certamente nós temos que ser reflexivos. 
Estado: A análise do TSE sobre as contas de campanha eleitoral se tornou mais rigorosa?
Gilmar:Até pouco tempo o exame das contas pela Justiça eleitoral era muito formal. Este exame formal muito provavelmente estimulava esse tipo de atitude (prática de irregularidades). "Ah, o TSE se contenta com um maço de papel" era a visão de todo mundo. Agora não. O propósito é de tão somente proceder o exame. Por isso acho temerário dar uma blindagem dessa. Dizer "ah, não houve ilícito. E se houvesse já estaria prescrito". Vocês imaginam que se alguém tirasse dinheiro da campanha e mandasse matar alguém, a gente poderia dizer que o homicídio estava prescrito? E nem estou me lembrando de Celso Daniel (ex-prefeito de Santo André assassinado em 2002).
Estado: Qual a intenção de promover as investigações?
Gilmar: O que estamos querendo é construir um modelo sério da justiça eleitoral. Tanto é que foi essa a minha preocupação. Estamos conversando com os parlamentares, discutindo o sistema. Estamos olhando o Brasil do futuro. (…) Qual foi meu argumento no caso da ação de impugnação de mandato? Os fatos são suficientemente graves e devem ser investigados. Só isso. Vai resultar em alguma coisa? Não é disso que se cuida. Veja, tem coisas graves sendo imputadas e seria bom até que se pudesse dizer que isso não houve na campanha. Exemplo: lavagem de dinheiro na campanha, doação de propinas que vieram da Petrobrás transformadas em doações legais. Seria bom que se pudesse dizer: "não, isso não houve", depois de uma investigação rigorosa. DO ORLANDOTAMBOSI

HOJE TEM SESSÃO IMPERDÍVEL NO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

 

Tribuna da Internet
Espera-se que a TV Justiça transmita hoje a sensacional sessão do Tribunal Superior Eleitoral, a primeira depois que o procurador-geral da  Rodrigo Janot apresentou seu parecer tentando arquivar a investigação dos crimes eleitorais cometidos pelo PT na campanha eleitoral que elegeu Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer.
O responsável pela prestação de contas chama-se Edson Antonio Edinho da Silva, que é seguidor de Lula e incorporou o apelido ao nome. Como prêmio pelos inestimáveis serviços prestados na campanha, ganhou uma licença remunerada para que se submetesse a um radical implante de cabelos e pudesse aparecer meses depois com novo visual, ao ser agraciado com um cargo de ministro.
Edinho Silva é o homem que sabia demais, igual ao filme de Hitchcock. Todas as homenagens são devidas a ele pelo partido, e cargo de ministro é até pouca coisa, digamos assim.
Na aparência, o trabalho eleitoral de Edinho Silva parecia ter sido perfeito e chegou até a ser aceito pela Justiça Eleitoral, mas a aprovação foi com ressalvas, porque o relator, ministro Gilmar Mendes, percebeu que o exame dos auditores do TSE fora superficial e merecia ser refeito.
Agora, a situação está de tal modo que já se vê a hora de Edinho Silva se desesperar e arrancar os novos cabelos dos quais tanto se orgulha. O fato é que adiantou a boa vontade de Rodrigo Janot, novo engavetador-geral da República, que gentilmente tentou forçar o arquivamento da ação criminal do PSDB contra a eleição de Dilma. O Tribunal Superior Eleitoral simplesmente desconheceu este arroubo de servilismo de Janot e vai tocar a ação para frente.
E a primeira decisão do TSE será unificar as quatro ações, que ficarão com o ministro Gilmar Mendes na relatoria, por ser do Supremo e ter preferência.
Não importa o pense ou tente o engavetador-geral Janot, a investigação será retomada pelo Ministério Público de São Paulo, pela Polícia Federal e pela própria Procuradoria. Entre seus pares, que apoiaram sua recondução, pegou muito mal a decisão de atuar como advogado de Dilma Rousseff, ao invés de se comportar com a isenção que se espera de um procurador-geral da República.
Só falta agora Janot inocentar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para exibir in totum  (como dizem os advogados) o acordo celebrado por representantes dos três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para garantir a impunidade da presidente Dilma Rousseff.
Hoje, o engavetador-geral Janot não vai comparecer ao TSE, onde será o prato do dila. Mesmo sem o principal coadjuvante, a sessão de hoje é aguardada com invulgar ansiedade. E se for adiada, não haverá problema, porque o show recomeça na quinta-feira e a gente não pode perder, não é mesmo?