terça-feira, 5 de maio de 2020

FOLHA CORRIDA: SÉRGIO MORO.

terça-feira, maio 05, 2020



A principal pauta política no último final de semana foi o depoimento à Polícia Federal do ex-Juiz e ex-Ministro Sergio Moro que esteve sob holofotes midiáticos ao longo da Operação Lava Jato. Posteriormente numa manobra ligeira abandonou a carreira de Juiz de Direito e topou a parada para ser o Ministro da Justiça no Governo do Presidente Jair Bolsonaro. E quem acompanha o noticiário político lembra-se daquela visita de Moro ao recém eleito Jair Bolsonaro à Presidência quando ainda convalescia do atentado à faca que sofreu já na reta final da campanha presidencial de 2018.

Nessa oportunidade Sergio Moro anuiu ao convite para assumir o Ministério da Justiça.

Depois disso seu desempenho à frente da Pasta da Justiça foi no mínimo pífio, ou seja, apenas burocrático. Haja vista que ninguém se esquece quando hordas de prisioneiros ganharam a liberdade por causa do comuna vírus, a peste chinesa. Sergio Moro não deu um pio. Para quem o conhecia como Juiz achou no mínimo estranho essa ocorrência da soltura de bandidos das prisões. Este entre outros fatos de seu pífio desempenho à frente do Ministério da Justiça acenderam a luz vermelha...

Depois veio à tona o caso da exoneração do Chefe da Polícia Federal e a história revelada pelo próprio Presidente Jair Bolsonaro segundo a qual Sergio Moro desejava ser indicado para o Supremo Tribunal Federal - STF. Enfim, essa história é do conhecimento de todos.

Todavia no vídeo acima o youtuber Bernardo küster faz uma análise detalhada do caso Sérgio Moro que uma vez investido no cargo de Ministro da Justiça o dito apolítico Juiz revelou-se um articulador político contrário a todas as proposições do Governo Bolsonaro, ou seja todas as suas promessas de campanha. Em linhas gerais é isso. Mas neste vídeo Bernardo Küster analisa e dá detalhes das peripécias de Sergio Moro.

Para quem acompanha a política vale a pena ver com atenção o vídeo. Até porque as revelações nele contidas mostram que o ex-Ministro e ex-Juiz não faz jus àquela imagem construída ao longo da Operação Lava Jato. DO A.AMORIM

A fake news das 10.000 mortes por coronavírus no Brasil


Em meados da semana passada foi publicada com destaque na mídia a informação de que as mortes causadas pelo coronavírus no Brasil poderiam chegar a “10.000” até o domingo, dia 3 de maio — isso mesmo, 10.000, meta que iria exigir umas 1.500 mortes por dia para ser atingida. 
Chegou o domingo e o número de mortos, desde o início da epidemia, ficou em 7.025. 
Não é fácil errar tanto assim. 
Entre o que foi anunciado para o público e o que realmente aconteceu existe uma distância que não tem nenhuma explicação no mundo da lógica. 
Naturalmente, não houve nenhuma tentativa de dar uma satisfação a quem leu a primeira notícia, ou a admissão de que houve um erro e muitíssimo menos um pedido de desculpas. 
Fica por isso mesmo, e vamos em frente, até o próximo disparate.
Para quem anda tão preocupado com as fake news, como a mídia brasileira, a pergunta é: como deveriam ser classificadas notícias desse tipo? 
Falsas elas são, sem dúvida — não houve 10.000 mortes até o domingo. 
Só que, aparentemente, há diversos tipos de fake news em circulação no país: as do bem e as do mal. 
As do bem são aquelas que você publica. As do mal são as que vão contra a média da moral política vigente hoje em dia. 
Essas, e só essas, precisam ser combatidas — inclusive com algum tipo de censura legal ainda não definida com clareza.
A informação das “10.000 mortes até o domingo” veio desse assustador “Imperial College of London”, a quem se atribui grande competência em matéria de “projeções matemáticas”. 
É como você publicar uma notícia-bomba porque ouviu de alguém lá no seu prédio. 
O College é exatamente o mesmo que há poucos dias revelou que o Brasil terá 600.000 mortes causadas pelo vírus até o fim da covid-19.

Revista Oeste

O Presidente comanda as Forças Armadas...

erça-feira, 5 de maio de 2020


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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Crise Militar? Só na narrativa mentirosa da extrema mídia e da canalha oposição a Jair Messias Bolsonaro. Os militares garantem todo apoio institucional ao Presidente da República. Até porque, pela tão evocada Constituição, o Chefe de Estado e de Governo do Brasil é o Comandante-em-chefe das Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. Bolsonaro também manda na Força Nacional de Segurança – uma jabuticaba militarizada.
A regra é clara no artigo 84 da Constituição Federal: O Ministro da Defesa não comanda as Forças Armadas. A atribuição é exclusiva do Presidente da República. Portanto, não vale nada a interpretação idiota feita por jornalistas burros e tendenciosos. Vale a palavra do Presidente. Notas oficiais do MD são meras narrativas politicamente corretas sobre o papel constitucional dos militares. O Presidente manda no Ministro da Defesa – que lhe é diretamente subordinado.
“O presidente tem compromisso com a democracia. O presidente tem um compromisso, que ele jurou defender a Constituição, e ele não vai ultrapassar esses limites. Ele deixa isso bem claro. Acho que a gente tem que se balizar muito mais pelas ações do que, muitas vezes, palavras que são ditas em algum momento de maior exaltação. Quando presidente se refere a apoio das Forças armadas, é apoio institucional à pessoa dele como chefe de Estado e chefe de governo (…) Forças armadas não tutelam o país em hipótese alguma. Forças Armadas se consideram e sempre se considerarão como elementos do Estado brasileiro, e é dessa forma que elas agem”.
Essa garantia foi dada pelo Vice-Presidente Antônio Hamilton Martins Mourão, General de Exército na reserva, em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre. Mourão acrescentou: “Hoje existe uma questão de disputa de poder entre os diferentes Poderes. Existe pressão muito grande em cima do Poder Executivo. Eu, é minha opinião, julgo que cada um tem que navegar dentro dos limites da sua responsabilidade”.
Mourão também deixou claro que foi indevida a interferência do STF no governo: “Os casos mais recentes, da nomeação do diretor-geral da Polícia Federal e a questão dos diplomatas venezuelanos, são decisões que são do presidente da República. É responsabilidade dele (Bolsonaro) e decisão dele escolher seus auxiliares. Assim, como chefe de Estado, é responsável pela política externa do país. Acho que os Poderes têm que buscar se harmonizar mais e entender limites da responsabilidade de cada um (…) Volto a dizer: é responsabilidade do presidente da República escolher seus auxiliares, quer a gente goste ou não”.
A Turma do Mecanismo ficou atordoada com os recentes movimentos de Bolsonaro. O Presidente rearticula, em alta velocidade, sua base no Congresso. O objetivo prático é aprovar reformas e se blindar contra golpes (pedidos de impeachment). Bolsonaro substituiu Sérgio Moro no Ministério da Justiça escolhendo André Mendonça. Ele é candidato à vaga que Celso de Mello vai abrir em novembro no Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro também foi rápido na escolha do novo Diretor-Geral da PF. Nomeou no Diário Oficial e empossou, quase ao mesmo tempo, em cerimônia fechada no gabinete presidencial, o Delegado Rolando Alexandre de Souza. O policial cuidava da área de Planejamento da Agência Brasileira de Inteligência. Presidida pelo Alexandre Ramagem – preterido pela canetada de Alexandre de Moraes. Pelos aspectos institucional e simbólico, o troco foi dado pelo popular Presidente da República...
Os próximos capítulos? A tendência é de trégua obsequiosa. O presidente do STF, José Dias Toffoli não quer briga. O Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também não... Bolsonaro menos ainda... Quer apenas governar, aprovar reformas e melhorar a economia... Se falhar neste quesito, sabe que tudo estará perdido... Não será fácil reverter o desastre gerado pelo golpe político armado em torno da pandemia do coronavírus.
Para a guerra-fria, Bolsonaro tem uma arma mortífera. O Presidente recebeu um presentão de quatro páginas do deputado federal Capitão Augusto – que preside a Frente Parlamentar da Segurança Pública. Um parecer recomendando que Bolsonaro denuncie ao Senado (respaldado pelo artigo 52 da Constituição) qualquer flagrante ilegalidade ou inconstitucionalidade cometida por membro do Judiciário. Ou seja, se o Presidente conseguir uma maioria dos senadores, conquista potencial para ferrar membros do STF, STJ, CNJ, PGR, CNMP e AGU...
O risco de truculência já inspirou sinais de paz... O supremo magistrado Marco Aurélio Mello propôs uma alteração no regimento interno da Corte para que pedidos de liminar envolvendo atos do governo federal ou do Congresso sejam apreciados pelo plenário, sem possibilidade de decisão individual do relator. O Presidente do STF, José Dias Toffoli, já encaminhou a proposta à Comissão de Regimento, para estudo de alteração. Assim, casos polêmicos envolvendo os poderes Executivo e Legislativo deverão ser apreciados pelo colegiado do Supremo. Decisão monocrática não mais valerá, inclusive para conceder liminar.
Resumindo: O jogo é jogado... Tanto que já vazou que a perícia no celular do ex-ministro Sérgio Moro não prova acusações a Bolsonaro... Será fato ou fake? O tempo dirá...

A guerra de narrativas ainda vai render, porém nem tanto quanto os golpistas desejavam... Quem faz "apologia contra a Democracia" são os golpistas - e não os aliados de Bolsonaro... 

Até a verdade aclarar, tome coronavírus... E tome máscaras que precisam cair o mais depressa possível...

E o ministro Luís Roberto Barroso pode dormir tranquilo, porque os militares não vão cair no valhacouto da politicagem...

Os cidadãos de bem vão construir a Democracia de Verdade no Brasil... 
Releia os artigos:

Mecanismo Acima de Todos!

Mecanismo Acima de Todos – Parte II

Mecanismo Acima de Todos – Parte III