segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A lista provisória dos ministros de Bolsonaro

 
Como publicamos mais cedo, Jair Bolsonaro bateu o martelo sobre a estrutura de seu governo – que terá 22 ministérios.
Nos próximos dias, o presidente eleito deve anunciar os nomes para as pastas de Meio Ambiente e Família/Direitos Humanos.
Confira os nomes definidos até aqui e o poder de cada um: Justiça (Sergio Moro); Economia (Paulo Guedes); Casa Civil (Onyx Lorenzoni); Secretaria Geral da Presidência (Gustavo Bebianno); Secretaria de Governo (General Santos Cruz); GSI (General Heleno); Cidadania (Osmar Terra); Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto);  Defesa (General Azevedo e Silva); Educação (Ricardo Vélez Rodriguez); Saúde (Luiz Henrique Mandetta); Relações Exteriores (Ernesto Araújo); Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Marcos Pontes); Infraestrutura (Tarcísio Gomes de Freitas); Turismo (Marcelo Antonio); Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Tereza Cristina); Minas e Energia (Almirante Bento Albuquerque Júnior); CGU (capitão Wagner Rosário); AGU (André Luiz de Mendonça), além de Banco Central (Roberto Campos Neto).

SENADORES TORRAM DINHEIRO PÚBLICO EM VIAGEM PARA BAJULAR DITADOR COMUNISTA



segunda-feira, dezembro 03, 2018


Encerrou neste domingo (2) a viagem dos senadores Vanessa Grazziotin (PC do B/AM), Roberto Requião (MDB/PR) e Antonio Carlos Valadares (PSB/SE) à Coreia do Norte. Eles saíram do Brasil dia 20 de novembro.
Em final de mandato e como nenhum dos três foi reeleito este anos, foi sua última oportunidade para esse tipo de ação política.
No requerimento apresentado por Grazziotin ao Senado, ela diz que “os objetivos da missão são o estreitamento da cooperação entre a Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia e o Senado Federal, mediante encontros com parlamentares e outras autoridades daquele país”.
A amazonense preside o grupo parlamentar de amizade Brasil-Coreia do Norte, criado em junho. O Brasil é o único país das Américas a ter embaixada em Pyongyang. Ela foi inaugurada em 2009, no segundo mandato de Lula.
As relações comerciais com a ditadura comunista são tímidas. O Brasil exportou US$ 3,2 milhões para a Coreia do Norte este ano e impostou US$ 647,6 mil.
Esta não foi a única viagem de senadores a Pyongyang este ano. Fernando Collor (PTC/AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, esteve duas vezes à Coreia do Norte, entre 24 de abril a 5 de maio e de 6 a 11 de setembro.
Collor voltou da primeira viagem dizendo ter se comprometido a trabalhar pela implementação do grupo parlamentar de amizade, que foi oficializado no mês seguinte.
O custo total para os cofres públicos da viagem em curso foi de R$ 127.298,70. Dados do Senado indicam que foram cerca de R$ 16 mil em diárias para cada senador, além dos seguros de viagem, e as passagens do percurso Guarulhos-Dubai-Pequim-Dubai-Guarulhos.
O Portal da Transparência do Senado relata que além de Collor, o senador Pedro Chaves (PRB/MS) também esteve na Coreia do Norte em missão oficial neste ano, em abril.
Ao todo, em 2018, a Casa gastou R$ 170.875,69 com viagens à terra do ditador Kim Jong-Um.
O presidente eleito Jair Bolsonaro já anunciou que pretende fechar no ano que vem as “embaixadas ociosas”. A da Coreia do Norte seria uma delas. Do site Gospel Prime

MEU COMENTÁRIO: Espera-se que o Presidente Jair Bolsonaro faça uma limpa no Itamaraty começando pelo fechamento dessa Embaixada na Coréia do Norte comunista.

E os parlamentares do Senado e da Câmara é bom que fiquem ligados. O povo brasileiro em esmagadora maioria não irá tolerar mais essa farra com dinheiro público por parte deputados e senadores. Chega de financiar a vagabundagem de Brasília.

E isso vale também para os demais órgão da administração pública nos níveis federal, estadual e municipal. Ninguém aguenta mais sustentar esse bando de ladrões de dinheiro público. DO A.AMORIM

STF e Globo, vilões nacionais.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Do centro para a direita do leque de abano ideológico, espaço onde estão os conservadores, a Globo é rejeitada tanto em virtude do combate frontal e deletério que dela recebem os valores morais sedimentados na nossa tradição, quanto pelo seu apoio às pautas e causas da esquerda. Texto indignado de Percival Pugina:

Não hesito em afirmar que STF e Globo disputam o primeiro lugar, tanto num concurso de presunção e arrogância quanto num de antipatia, sendo igualmente rejeitados pela direita e pela esquerda.

O Grupo Globo, aqui denominado simplesmente “a Globo”, é rejeitado pela esquerda porque esse segmento político nutre inimizade por qualquer poder que não esteja totalmente subordinado a seus interesses. Vem daí a insistência do discurso petista em favor da “regulação da mídia”. O conhecido blog esquerdista Brasil 247 em matéria do dia 8 de janeiro deste ano publicou extenso artigo deixando bem clara, desde o título, a importância do tema: “Sem regulação da mídia, não tem saída para a esquerda”. Blogs de igual orientação, aliás, atacam comumente a Globo acusando-a de golpista em virtude da divulgação que fez dos achados da Lava Jato, da miserável ditadura venezuelana, das relações escusas do governo petista com ditaduras de esquerda na Ibero América e na África Subsaariana. Como para o PT tudo que pesa contra ele é falso, os petistas desejariam que tais matérias não fossem divulgadas ou, sendo, que o sejam apenas aos insones das altas madrugadas. Daí o ódio ... oops – ódio não porque os petistas não odeiam – dedicado à Globo. Para eles, escandalosa não é a corrupção, mas a notícia sobre a corrupção.

Por outro lado, do centro para a direita do leque de abano ideológico, espaço onde estão os conservadores, a Globo é rejeitada tanto em virtude do combate frontal e deletério que dela recebem os valores morais sedimentados na nossa tradição, quanto pelo seu apoio às pautas e causas da esquerda. A essas duas tarefas, inequivocamente, se dedica imensa maioria de seus programas, novelas e atores, jornalistas e comentaristas sistematicamente recrutados para manifestações de apoio político ao partido da estrela e seus cognatos ideológicos. A posição esquerdista da Globo ficou evidenciada no editorial em que o direção do grupo de empresas se desculpou pelo apoio dado à contrarrevolução de 1964.

Com o STF ocorre algo muito parecido. Nosso Supremo é rejeitado pela esquerda e pela direita. Aquela o detesta pela legitimação constitucional que deu ao processo de impeachment de Dilma Rousseff (malgrado a “mãozinha” final proporcionada por Lewandowski) e, principalmente, pelas “traições” de alguns ministros indicados pelo partido no julgamento de ações penais contra petistas, desde o caso mensalão. Há algumas semanas li, alhures, entrevista em que José Dirceu, referindo-se a isso, afirmou que as indicações para o STF durante os governos petistas foram extremamente rigorosas sob o ponto de vista da afinidade ideológica. No entanto, digo eu, em juízo criminal colegiado é muito difícil para um magistrado votar contra abundantes provas contidas nos autos que todos leram. Daí a diferença de conduta: o PT tem ampla base de apoio dentro do STF, aprova as pautas petistas que lá chegam e isso lhe causa o repúdio de quem não é de esquerda, mas na hora da ação penal, onde não há alternativa de prescrição ou nulidade viável, não havendo alternativa, condena. Como a defesa intransigente dos próprios criminosos é uma particularidade esquerdista, as demais condenações pluripartidárias só causam desconforto aos sentenciados.

Logo ali adiante, porém, o STF costuma resolver boa parte desses débitos soltando presos provisórios e condenados com uma liberalidade que restabelece a necessária impunidade sem a qual se corre o risco de acabar com a cadeia produtiva do crime. E aí, claro, a direita estrila.

Como se vê, STF e Globo são dois grandes vilões nacionais pelos motivos certos e, também, pelos errados, o que não deixa de ser um feito. DO O.TAMBOSI