sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Lucro da Petrobras cai 12% no 3o tri e frustra expectativa

RIO DE JANEIRO, 26 Out (Reuters) - O lucro líquido da Petrobras caiu 12,1 por cento no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, frustrando as expectativas, apesar de a empresa ter conseguido reverter o prejuízo registrado no segundo trimestre, graças ao reajuste dos combustíveis e a um câmbio mais favorável.
A gigante estatal de petróleo lucrou 5,567 bilhões de reais no terceiro trimestre, abaixo da previsão do mercado, que esperava alta de 20 por cento no lucro para 7,5 bilhões de reais no período entre julho e setembro.
No segundo trimestre, a empresa teve perdas de 1,3 bilhão de reais, o primeiro prejuízo em mais de 13 anos.
"A reversão do resultado do trimestre anterior está relacionada aos reajustes nos preços da gasolina e do diesel, realizados em junho e julho, com o aumento da produção de diesel em nossas refinarias, com os menores gastos com baixas de poços secos ou subcomerciais e estabilidade cambial", afirmou a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em comunicado.
No acumulado do ano até setembro, a Petrobras amarga uma queda de 52 por cento no lucro, para 13,43 bilhões de reais.
A executiva observou que, apesar dos resultados melhores no terceiro trimestre em relação ao segundo, a empresa persistirá "trabalhando com determinação e foco na recuperação da rentabilidade". A companhia está realizando um programa de redução de custos e deverá divulgar metas de corte de gastos em dezembro próximo.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Petrobras no terceiro trimestre somou 14,375 bilhões de reais, queda de 12,5 por cento ante o mesmo período do ano passado. Em relação trimestre anterior, houve uma alta de 36 por cento.
A receita somou 73,79 bilhões de reais no terceiro trimestre, ante 63,55 bilhões de reais no mesmo período do ano passado.
"O resultado ...está melhor que o trimestre anterior, mas ainda está abaixo da expectativa", disse o analista-chefe da Ativa Corretora, Ricardo Corrêa, logo após a divulgação do resultado.
PRODUÇÃO EM QUEDA
A produção de petróleo e gás da Petrobras somou 2,523 milhões de barris ao dia no terceiro trimestre, uma queda de 2 por cento na comparação com o segundo trimestre e uma baixa de 2,2 por cento ante o mesmo período do ano passado, informou a estatal em comunicado.
A empresa atribuiu a queda na produção a paradas operacionais mais longas que o planejado, especialmente em setembro.
Segundo Graça Foster, como a presidente da Petrobras prefere ser chamada, as paradas "são fundamentais para garantir a segurança operacional e o retorno sustentável da produção".
A estatal informou que uma menor produção de óleo associada à maior carga processada reduziram a disponibilidade para exportação.
A Petrobras registrou ainda uma "maior importação de petróleo, visando adequar o perfil de produção às necessidades do mercado interno e reduzir a necessidade de importação de derivados", que são mais caros.
"A Petrobras vai mal nos dois principais fundamentos de uma petrolífera: no aumento de sua produção e na lucratividade na venda de derivados", disse o especialista em energia e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires.
A empresa afirmou que espera que o ano feche com uma produção estável em relação a 2011, com variação de no máximo de 2 por cento para mais ou menos.
Pires disse ainda que, se o governo --controlador da companhia-- não tivesse permitido reajustes de 10,5 por cento no diesel (em dois aumentos) e de 8 por cento na gasolina, a empresa não teria conseguido lucro no terceiro trimestre.
COMBUSTÍVEIS
A Petrobras continuou a importar combustíveis no terceiro trimestre para suprir à demanda nacional, que no ano acumula alta de 7 por cento. O consumo de gasolina subiu 19 por cento em 2012 até setembro, com o aumento da frota e a vantagem do preço da gasolina em relação ao etanol na maioria dos Estados.
Mesmo com o aumento das vendas, a área de Abastecimento apresentou prejuízo de 5,65 bilhões de reais no terceiro trimestre, e perdas de 17,3 bilhões de reais de janeiro, devido a importação de combustíveis a preços mais altos do que os de venda no mercado interno.
"O prejuízo decorreu de maiores custos com aquisição e transferência de petróleo e importação de derivados, refletindo a depreciação cambial e a maior participação de derivados importados no mix das vendas", disse a empresa.
"Estes fatores foram parcialmente compensados pelos maiores preços de venda de derivados nos mercados interno e externo e o aumento de 6 por cento na produção de derivados", disse a empresa.
CÂMBIO
A relativa estabilidade no câmbio no trimestre trouxe um certo alívio para empresa, que teve seu resultado financeiro fortemente impactado no terceiro trimestre de 2011 pela valorização do real.
De julho a setembro o câmbio trouxe perdas de 455 milhões de reais, enquanto no mesmo período de 2011 houve um impacto de 6,5 bilhões de reais.
O dólar médio de venda da empresa de julho a setembro foi de 2,03 reais, contra 1,64 real no mesmo período de 2011.
No segundo trimestre, quando o câmbio teve um grande impacto nas demonstrações financeiras da empresa em meio a grandes importações de combustíveis, o dólar de venda foi de 1,96 real e as perdas cambias somaram 7,2 bilhões de reais.
A exposição cambial líquida da Petrobras em 30 de setembro era de 97,6 bilhões de reais segundo o comunicado, ante uma exposição líquida de 55,5 bilhões de reais em 31 de dezembro de 2011, um aumento decorrente da depreciação cambial e captações.
As ações da Petrobras fecharam em alta de 1,61 por cento nesta sexta-feira, enquanto o Ibovespa teve queda de 0,97 por cento.
(Com reportagem adicional de Roberto Samora)
DO GOOGLE

Corrupção na Itália envolveria Jobim.

Escândalo de corrupção na Itália envolve o nome de Nelson Jobim, ministro da Defesa no governo Lula. Mais uma vez, o Brasil é alvo de notícias sobre corrupção. Na manhã desta quarta-feira (24), a imprensa italiana deu destaque a um processo de investigação que apura o envolvimento de políticos ligados a Silvio Berlusconi acusados de participação em estranha negociação para fornecer onze fragatas ao governo brasileiro, ainda durante a era Lula.

Um dos investigados, o ex-ministro do Desenvolvimento da Itália, Claudio Scajola, é acusado de adotar métodos de negociação não muito ortodoxos. Durante as investigações, depoentes confirmaram que Scajola era muito ligado ao peemedebista gaúcho Nelson Jobim, que ocupou o Ministério da Defesa no governo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva.
As autoridades italianas descobriram que não foi apenas com o Brasil que esses corruptos negociaram e que a comissão paga aos interlocutores era de 11% do valor do negócio. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim foi procurado por jornalistas na manhã desta quarta-feira (24) para explicar o envolvimento do seu nome no imbróglio, mas não foi encontrado.
* Ucho.info
DO MARIO FORTES

DEM atribui apagão a aparelhamento de cargos pelo PT

Na VEJA.com:
O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), responsabilizou o aparelhamento dos cargos públicos pelo governo do PT pelos apagões ocorridos no país. Em nota divulgada nesta sexta-feira, Agripino lembra que, desta vez, a falta de energia atingiu o Nordeste e o Norte. “A origem do novo apagão de Dilma está no abandono da meritocracia pelo governo do PT, nas estatais e na ocupação desenfreada e inconsequente de cargos estratégico por critérios exclusivamente partidários”, acusa.
Na avaliação do partido Democratas, a desorganização das empresas de energia nos governos petistas “fragiliza a manutenção e a operação do sistema”. “Some-se a isso a falta de investimento”, acrescenta. A nota lembra que os apagões ocorreram em várias regiões do Brasil, onde as estatais operam no limite da capacidade.
“O alívio de carga não funciona. É o retrato do desprezo pela qualidade técnica”, reitera. “Esses apagões não acontecem por causas naturais ou simples falhas, como procura sistematicamente justificar o governo do PT. Há o uso das empresas estatais de forma irresponsável pelo governo”, afirma a nota.
Marco regulatório
O texto destaca ainda que a sequência de fatos lamentáveis de suprimento de energia elétrica de Norte a Sul no Brasil decorre de um marco regulatório defeituoso que minimizou novos investimentos no setor. “Esse marco foi proposto e pessoalmente defendido pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, hoje presidente da República”, lembra ainda a nota do DEM.
O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) anunciou que pedirá a realização de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater a “sequência de apagões”. “Quando incidentes como esse acontecem com frequência, fica evidente a fragilidade do sistema”, disse o deputado, que é membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Ele lembra que, em pouco mais de um mês, o Nordeste foi atingido por dois apagões de grande proporção.
(com Agência Estado)
Por Reinaldo Azevedo

Serra dá um banho no debate; Haddad se viu na contingência até de elogiar programas criados pelo adversário e confundiu segurança com arrogância

Sim, sim, claro!, eu vou votar no tucano José Serra, como todo mundo sabe. Se alguém achar que isso turva a minha objetividade, basta não levar em conta o que escrevo e acabou. Vamos lá. Serra teve um desempenho muito superior ao do petista Fernando Haddad — creio que o debate da Globo estará na Internet daqui a pouco, e quem não acompanhou o embate pode fazer a sua própria avaliação. Refiro-me ao conteúdo das respostas e ao comportamento dos postulantes. Se isso vai resultar em voto ou não, aí não tenho como prever.
Num encontro que durou apenas uma hora, num ritmo frenético, com intervalo de dois minutos entre um bloco e outro, os detalhes fazem diferença. Chamo a atenção para alguns.
1 – provocado por Serra, o petista se viu na contingência de elogiar dois programas criados pelo adversário — o Mãe Paulistana e o Remédio em casa;
2 – o petista também se comprometeu, caso eleito, em honrar o compromisso firmado pela atual gestão com os professores, que prevê reajuste de 25%;
3 – Haddad disse também que, se prefeito, vai manter o contrato com as Organizações Sociais que administram aos aparelhos de saúde; isso desmente seu programa de governo;
3 – Visivelmente inseguro, treinado para se mostrar sempre assertivo, Haddad acabou se mostrando, na verdade, agressivo. Serra percebeu e apontou isso. Restou ao petista dizer que sua agressividade era fruto de sua indignação;
4 – nervoso, Haddad se perdeu num dado momento e não sabia se estava respondendo, perguntando ou contraditando o adversário.
Muito bem! O PT tem feito uma campanha subliminar arrogante e preconceituosa, sugerindo que Haddad é o novo e a renovação — na verdade, quer chamar Serra de “velho”, mas evita a expressão mais agressiva. Pois bem: o “velho” não se perdeu no debate; o novo parecia meio aéreo. Ocupava-se menos de fazer propostas do que de atacar o oponente. Não fez uma boa figura a qualquer um que tenha acompanhado o debate com atenção. Será essa a percepção da maioria que assistiu ao embate? Não sei.
No debate, ficou claro que Haddad não tem programa nenhum para a mulher gestante — na verdade, nem mesmo pensou sobre o assunto. Indagado sobre a questão pelo adversário, saiu-se com um truque vexaminoso. Respondeu que o tucano só via a mulher como como mãe. Ele, Haddad, veria a mulher de modo integral. E tentou jogar nas costas do oponente até a violência doméstica… Uma piada!
Mensalão
Um dos temas sorteados foi “corrupção”. O tucano pediu a Haddad que explicasse como o mensalão aconteceu. O petista resolveu atacar os tucanos e disse que tudo começou com o PSDB, a resposta manjada de sempre. “Não finja que você não sabe o que aconteceu em Minas Gerais, Serra”. O tucano contra-atacou: “O que aconteceu de certo na Justiça é que José Dirceu e outros dirigentes petistas foram condenados. Se havia algo de errado lá, pior é quem copiou o procedimento”.
Organizações Sociais
Haddad está preocupado com o desgaste provocado pela descoberta de que seu programa de governo propõe o fim do convênio do município com as Organizações Sociais na área de saúde. Cometeu o erro de perguntar a Serra o que ele pensa sobre as parcerias público-privadas. Por que erro? Porque quem responde a uma questão fala por último; tem direito à tréplica. E coube ao tucano lembrar o óbvio: Haddad quer justamente o fim das parcerias na área da saúde. Serra carimbou no adversário o que, no fim das contas, está no programa do petista: a intenção de expulsar as OSs da gestão dos hospitais municipais.
Arrogância
Haddad foi treinado por João Santana para ser arrogante, para jogar sempre na ofensiva, com o peito meio estufado, o queixo projetado, o olhar severo, na linha: “Aqui há alguém pronto para a guerra”.
Nesta sexta, Serra administrou melhor a guerra de imagens — até porque tem mesmo mais conteúdo. Seu olhar esteve sempre sorridente; respondeu e perguntou com segurança; não agrediu o adversário. E ainda teve tempo de ironizar: “Você está muito agressivo…”
Eu não faço pesquisa de opinião pública, como sabem, e ando cada vez mais desconfiado de quem faz, por razões óbvias. Escrevo o que vi. Assistiu-se em São Paulo ao embate da experiência serena, que tem ideias próprias, com a arrogância quase juvenil de quem mais sabe atacar do que propor. Arrogância juvenil num homem de 50 anos não a menor graça.
Por Reinaldo Azevedo

POR QUE VOTAR EM SERRA.

Vamos lá meninos e meninas, pombinhos e pombinhas, "bônus" e "regalos".
Decidi abrir aqui um post com um texto de José Goldembrg. Físico renomado, professor da USP, formador de opinião, enfim, alguém importante e com capacidade plena de ver reverbnerada a sua opinião.
Mas o que desejo é mais.
Quero a opinião do eleitor anônimo. Aquele que pode ter importância em sua comunidade, na empresa que trabalha, no grupo que frequenta e que, mesmo sendo importante em sua área, não desfruta da mídia para ver sua opnião replicada em sites importantes de grandes jornais, nem blogs de colunistas famosos e nem nas reportagens de rádio e TV.
Após o texto de Goldemberg, faço a pergunta para você.
PS.: Os comentários serão publicados no corpo do texto e não na área devida.

A experiência em vez da ideologia
José Goldemberg*

Goldemberg_finalA cidade de São Paulo é muito grande. Atender as exigências de uma população de mais de 10 milhões de habitantes é uma tarefa complexa. É preciso pensar na coleta de lixo, na construção de gigantescos túneis, nas previdências a adotar para melhorar a qualidade do ar, entre tantas outras coisas. Como escolher um prefeito que comande essas tarefas?
Talvez a história possa nos dar algumas respostas. Ao longo dos anos, São Paulo teve prefeitos de todos os tipos. Desde o talentoso engenheiro Prestes Maia até políticos sem maiores qualificações, como administradores que usaram a prefeitura como trampolim para a conquista de posições mais elevadas no cenário nacional.
É claro que é natural que um bom prefeito como Mario Covas tivesse a aspiração de se tornar governador, como de fato ocorreu. Entretanto, enquanto o político for prefeito, é importante que ele tenha como objetivo principal o sucesso na resolução dos problemas da cidade.
O critério básico para a escolha de prefeitos é, portanto, a demonstração de competência em seu trabalho. Ou seja, visões abrangentes e ideológicas são importantes, mas numa prefeitura o que é primordial é a capacidade fazer acontecer.
A história está cheia de exemplos de líderes com grandes visões que fracassaram em torná-las realidade. Outros tantos eram líderes medíocres e tiveram sucesso em fazer tais visões avançarem.
Essa situação não é apenas paulistana. Ela parece estar ocorrendo também nas eleições para presidente dos Estados Unidos, que acontecerão em novembro.

Por um lado, o atual presidente Barack Obama, democrata, consegue transmitir muito bem a sua visão sobre um futuro melhor para o seu país e para o mundo, mas é criticado por não conseguir converter em realidade tais intenções.
Por outro lado, seu opositor republicano Mitt Romney se apresenta como um homem prático, que foi um excelente governador do seu Estado, Massachusetts.
Estamos diante de uma situação parecida na escolha do próximo prefeito de São Paulo.
Por um lado, temos um candidato do PT, Fernando Haddad, ex-ministro da Educação. Ele tem visões populistas discutíveis, características do partido politico a que pertence, como cotas raciais para as universidades federais (e presumivelmente outras áreas). Seu partido sofre ainda com outros problemas, como o fato de vários dos seus líderes estarem em julgamento no Supremo Tribunal Federal.
Além disso, a gestão de Haddad no Ministério de Educação deixou sérias dúvidas sobre a sua capacidade administrativa. Isso foi exemplificado pelas dificuldades em realizar até vestibulares para as universidades federais através do Enem -a USP realiza provas de seleção assim há mais de 40 anos, sem qualquer problema.
O outro candidato, José Serra, é ex-prefeito, ex-ministro e ex-governador de São Paulo -tem ampla experiência administrativa, com sucesso demonstrado em várias áreas. Um grande exemplo foi a introdução de genéricos dos produtos farmacêuticos, que trouxeram grandes benefícios para a população mais carente.
Na área ambiental, teve a coragem de apoiar a introdução da Politica Estadual de Mudanças Climáticas e a inspeção veicular para melhorar a qualidade do ar em São Paulo -que Haddad propôs eliminar.
Na área de parques e espaços públicos, sua administração teve o excelente secretario do Verde Eduardo Jorge, prestigiado pelo prefeito Gilberto Kassab.
Não me parece, portanto, difícil escolher em quem votar na eleição do próximo domingo: Serra que tem melhores condições que Haddad para realizar o que se espera de um prefeito da cidade de São Paulo.
(*) José Goldenberg é físico e professor, ex-reitor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-ministro da Educação. (Artigo publicado originalmente na "Folha de S. Paulo")
Agora a pergunta é para você:
POR QUE VOTAR EM SERRA?
Data da adição: 26/10/2012 16:37
Comentário do autor: jayme l guedes
Texto do comentário: Manoel, resposta curta e grossa. "Experiência em vez de ideologia" significa escolha inteligente. Logo, não é coisa nossa. Tivesse meios faria uma pesquisa entre os eleitores do Haddad indagando se voariam com um piloto que jamais viu um avião de perto ou se deixariam operar de um câncer no cérebro pelo açougueiro da esquina. Arrisco-me a dizer que a resposta seria negativa para mais de 98% dos entrevistados. No entanto, é isso o que estão fazendo na eleição. No brasuca eu não aposto nem R$1,99.
Data da adição: 26/10/2012 15:52
Comentário do autor: Marília

Texto do comentário: Votar em Serra significa votar no mais competente e que não ficará refém de partido corrupto.
DO GENTE DECENTE

Mais uma prova: panfleto distribuído por petistas anuncia o fim das Organizações Sociais na Saúde se Haddad for eleito

O PT quer acabar com a parceria entre o setor de Saúde na cidade e as Organizações Sociais. Isso significa tirar da gestão de aparelhos de saúde o Albert Einstein, o Sírio-Libanês, as irmãs Marcelinas, as irmãs de Santa Catarina. Isso significa, em suma, o caos. Fernando Haddad nega que assim seja. É um escândalo. A promessa está na página 45 de seu “Programa de governo”. Lá se lê:
“Retomar, sem prejuízo dos condicionantes contratuais legais e após providências administrativas necessárias, a direção pública da gestão regional e microrregional do sistema de saúde (…) reforçar a gestão pública dos serviços públicos municipais de saúde e, gradativamente, a direção das unidades de saúde estatais do município…”
Muito bem! Uma corrente do PT está distribuindo panfletos anunciando justamente o fim das parceiras caso o petista seja eleito. Atenção! É MATERIAL PRODUZIDO POR PETISTAS, COMO ADMITE O PRÓPRIO COMANDO DO PARTIDO EM SÃO PAULO.
Em entrevista à Folha, Antônio Donato, coordenador da campanha do PT, reconhece que o material é, sim, produzido por militantes do partido, mas diz que não representa a opinião de Haddad. Como não? O fim das OSs, como se vê acima, está no seu programa.  Segue o panfleto.
DO MOVCC

O apagão adverte: Dilma pode ser engolida pela escuridão que Lula fingiu ter revogado


Por Augusto Nunes
Desde janeiro de 2008, quando virou ministro de Minas e Energia por vontade de José Sarney, Edison Lobão rebatizou de “interrupções no abastecimento de eletricidade” o que os brasileiros comuns chamam de apagão.
Em 3 de outubro, quando mais uma das sucessivas panes no sistema de transmissão de energia escureceu as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, coube a Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), recorrer a truques semânticos para fazer de conta que o que ocorreu não havia acontecido.
“O que aconteceu foi um ‘apaguinho’ e não um apagão, como o de 2001″, fantasiou Chipp. “Esse durou pouco tempo”. Por analogia, também não passara de “apaguinho” o blecaute que, dois meses antes, afetara a região Nordeste.
Ao construir o Brasil Maravilha que Dilma Rousseff vem aperfeiçoando, Lula avisou que resolvera proibir aquele tipo de escuridão inventado por Fernando Henrique Cardoso. Como os apagões continuaram, Lula ordenou que mudasse de nome.
Alguém esqueceu de avisar o ministro interino Márcio Zimmermann, surpreendido na madrugada desta sexta-feira pelo sumiço da energia elétrica em todos os nove estados do Nordeste e em parte da região Norte.
O substituto de Lobão também evitou a palavra proibida: nas entrevistas que concedeu, apagão virou “evento”.
Mas, pela primeira vez, uma autoridade do governo não fez de conta que a situação é tão boa que, se melhorar, estraga.
“Há uma diminuição de confiabilidade no sistema elétrico brasileiro”,
gaguejou Zimmermann. “O quadro não é normal”. Já é alguma coisa. Mas é quase nada.
O que o ministro interino qualifica de anormal pode ser a antessala do colapso. Ministra de Minas e Energia entre 2003 e 2007, Dilma Rousseff limitou-se a remendos e palativos, enquanto Lula garantia na discurseira de todo dia que o sistema de abastecimento e transmissão estava perto da perfeição.
A troca de Dilma por Edison Lobão serviu apenas para reafirmar que, no Brasil, o que está péssimo sempre pode piorar.
Em 2001, Fernando Henrique admitiu a existência de carências graves e enfrentou a crise sem malandragens de palanqueiro.
Lula e Dilma preferiram varrer o problema para baixo do tapete.
Vão acordar no meio da escuridão.

Apagão no Nordeste e o "Bolsa Vela"

E de apagão em apagão, o DESgoverno da PresidANTA Dilmarionete Ducheff, acaba de lançar o programa "Bolsa Vela".
O programa consiste basicamente em distribuir pacotes de velas, preferencialmente de Sete Dias, para a população que está entregue à propria sorte por este DESgoverno criativo, vagabundo e corrupto. Sem falar incomPTente.
A preferência por velas de Sete Dias é por conta da dupla função das mesmas. Além, é claro, de iluminar as residências, ainda tem a função espiritual que faz com que os assistidos pelo programa ao acenderem as velas possam orar, fazer ou pagar promessas, e ainda agradecerem as almas.
Inovando como sempre, o DESgoverno já está estudando a possibilidade de lançar o "Bolsa Gelo".
Onde o desgoverno distribuirá geladeiras de isopor para as famílias e também fará o abastecimento de gelo social, feito com água do Pré Sal para a conservação dos alimentos.
E mais uma vez pensando no bem estar da população, o uso de água salgada na fabricação de gelo também irá proporcionar um ítem da cesta básica do Fome Zero. 
Com a evaporação da água salgada, sobrará o sal que as famílias poderão juntar para temperar o pirão. 
Assim economizando uns caraminguás que certamente irão ajudar a alavancar a produção de cachaça no país.
Brasil, país rico é país criativo!
E PHOD@-SE!!!
DO MASCATE

Charge

Desempregados do MENSALÃO querem emprego na Prefeitura.

Até concordo com SERRA. Como no Governo do PT eles não podem ficar para não pegar mal para a DILMA que é do mesmo Partido dos Mensaleiros, querem se arrumar em São Paulo. Até porque também São Paulo significa a absolvição dos ladrões pelo povo, como o próprio Lula afirmou. Além do mais, esta Cidade significa uma vitrine e trampolim para que o PT tente usar para a reeleição da Presidente, mesmo que o Partido dela esteja mais sujo que pau de galinheiro. Além de tudo, os quadrilheiros desse Partido já estão pegando Pena de Prisão, passando dos 40 anos.
Acreditam que Haddad sendo eleito em São Paulo, poderão limpar um pouco da lama aonde estão enfiados.
Por essa e outras, é bom que Serra os acuse e lute para que esse mal não recaia sobre São Paulo. Esperamos que o São Paulino retribua, seja influenciado por SERRA ou pelo STF, que os condenam.
Vejam a matéria transcrita do Globo:
Serra: 'desempregados do mensalão' querem emprego na prefeitura
Tucano diz que, se o PT ganhar eleição em São Paulo, os mensaleiros se instalarão na prefeitura da capital paulista
Foto: Serra diz que “desempregados do mensalão” querem emprego na Prefeitura de São Paulo. Leia em O Globo: http://migre.me/bknsh

Foto: Fernando Cavalcanti/Milenar
http://oglobo.globo.com/pais/serra-desempregados-do-mensalao-querem-emprego-na-prefeitura-6527277
DO #PROTESTABRASIL

Apagão atinge 12 Estados do País

Publicado em 26/10/2012 às 01h12: atualizado em: 26/10/2012 às 05h25
Do R7
Um apagão deixou 12 Estados brasileiros às escuras entre o final da noite desta quinta-feira (25) e a madrugada desta sexta-feira (26). O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) ainda não sabia a causa do problema, mas afirmou que as redes já estavam sendo reestabelecidas ao longo da madrugada.
O blecaute começou a partir das 23h15 em Estados do Norte e Nordeste, além de parte do Centro-Oeste. O apagão atingiu os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. O apagão também afetou parte do Tocatins, do Pará e do Distrito Federal.
O apagão virou o principal assunto do Twitter entre os internautas poucos minutos depois do ocorrido. Os internautas relatavam o problema em cada Estado. O R7 entrou em contato com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) logo no começo desta madrugada, mas o órgão ainda não tinha informações sobre o que havia acontecido.
Blecautes atingem Brasil
Seis Estados do NE ficam sem energia
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) ainda não sabia a causa do problema, mas afirmou que as redes já estão sendo reestabelecidas ainda na madrugada. Porém, não foi informado em quais localidades houve retorno de energia.
A Coelce (Companhia Energética do Ceará) confirmou, no começo da madrugada, que houve um problema no Sistema Interligado Nacional que afetou vários Estados do Nordeste. De acordo com a Coelce, as equipes da companhia estão trabalhando para reestabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível no Ceará.
A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado) também informou que o apagão atingia a Bahia desde o início da madrugada.

Condições objetivas

foto.r.democratica
Observado o sagrado direito ao esperneio, há que se considerar a lógica na análise da anunciada reação que estaria sendo preparada por PT e adjacências contra as condenações de José Dirceu e José Genoino, logo após as eleições
Dora Kramer

O Estado de S.Paulo
De um lado existe o desejo, justo na perspectiva de quem o manifesta, de buscar algum tipo de saída menos desonrosa para se confrontar com a dura possibilidade da condenação de dois símbolos do partido à prisão por corrupção e formação de quadrilha.
Nesse cenário o PT já nem seria mais igual aos outros partidos, mas o único a ter dirigentes na cadeia. Compreende-se, portanto, a aflição, pois não se trata de mera derrota eleitoral, mas da perda da liberdade e do nivelamento ao patamar de criminosos comuns.
É dolorido, embora decorrência inexorável dos atos julgados pelo Supremo Tribunal Federal.
De outro lado estão as condições objetivas para a eficácia dessas reações. Não parecem favoráveis. Nos últimos anos não foram poucas, não obstantes frustradas, as tentativas de transformar o mensalão em obra de ficção escrita pelos inimigos.
Se o PT não conseguiu "desmontar a farsa" antes nem durante o julgamento, muito menos agora terá capacidade de desmentir a palavra final da Justiça.
Não há manifesto que contradiga a fundamentação das sentenças, não há esforço de retórica que dê aos condenados o status de presos políticos, não há injúria que abale a credibilidade do Supremo.
Não há ativismo que mobilize multidões em defesa dos presos, não há indignação capaz de obscurecer a indignidade cometida no uso partidário do patrimônio coletivo.

Não há, enfim, objetivamente o que fazer.
E por isso acabará prevalecendo o discurso do "cumprimento democrático" da decisão.
Apenas e tão somente porque não existe opção.

Antes tarde. O rigor do tratamento dado a Marcos Valério, seja pelo papel de protagonista na dita "organização criminosa", seja pelo volume das penas, ultrapassa em muito o esperado pelo empresário quando colaborou de maneira comedida com a Justiça na fase de instrução do processo.
Como ainda enfrenta várias ações em primeira instância, há quem veja interesse em colaborar mais ativamente de forma a se beneficiar do instituto da delação premiada. Recurso que, para ser concedido, precisa se mostrar comprovadamente eficaz.
Enquanto o cenário era de dúvida, Valério jogou com ameaças veladas. Agora a certeza do duro destino extingue as razões da dubiedade.
Crime e castigo. O publicitário Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério e condenado por peculato, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, escreveu um longo depoimento para o jornal Correio Braziliense.
Perplexo com o desfecho do caso, diz algo importante para a compreensão desse tipo de episódio: "Sou um criador publicitário que não soube enxergar os riscos".
Quais riscos?
Pelo que se depreende do relato, não percebeu o perigo de embarcar em operações financeiras nebulosas, de fazer crescer a agência de publicidade mediante aproximação com o partido do poder como "uma porta certa" para campanhas eleitorais, de não pesar nem medir consequências a despeito dos sinais de que havia algo de profundamente errado nas negociações de sua empresa com o PT.

E por que não enxergou os riscos?
Porque a tradição de condescendência no trato de crimes contra a administração pública dispensava a análise prévia do custo-benefício.

Ao conferir tratamento mais igualitário a esse tipo de ilícito, o Supremo introduz o fator de equilíbrio entre perdas e ganhos na decisão da freguesia interessada em se locupletar naquele conhecido balcão.