Do Blog do CH:
Paraguai pode, enfim, aprovar base dos EUA
Questão
controversa há anos no Paraguai, a instalação de uma base militar no
país poderá agitar as eleições marcadas para abril. Suspenso da Unasul e
do Mercosul, além de abrir caminho para alianças econômicas com Europa,
China e EUA, o Paraguai cederia espaço estratégico na fronteira da
Tríplice Aliança, "reduto terrorista", segundo os americanos. O Mercosul
vetava qualquer discussão sobre o tema.
Olho no Aquífero
Com a pretendida base no Paraguai, os EUA pretendem monitorar a maior reserva de água subterrânea do mundo, o Aquífero Guarani.
Sonho antigo
O
Paraguai tem acordo de treinamento militar com os EUA, mas o
ex-presidente Fernando Lugo resistia à instalação da base militar.
E aí Velha Petralha?
Vai sentar na boneca?
E cagón se borrando.
Após a investida criminosa do Pinguça
sobre Gilmar Mendes, o placar atual pela condenação do guerrilheiro de
bosta, é de 6 a 3, descontando o voto de Tóffoli e Ayres, presidente.
Se Tóffoli participar, fica 6 a 4, com pena de prisão.
É bom el Cagón começar a usar calcinha plástica.
É só para prevenir.
Meu
amigo petralha me disse que em conversas que o vagabundo teve com
outros integrantes da quadrilha, se condenado eLLe se manda para Cuba.
Não pensa em ir para outro país vermelho-progressista.
Em Cuba, junto dos bandidos Castro na ilha pirata filial do inferno, estaria mais seguro.
Caso isso realmente venha a acontecer, el Cagón estará realizando um velho desejo deste ilustre desconhecido:
IRÁ PARA A CUBA QUE O PARIU.
DO GENTE DECENTE
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
quarta-feira, 4 de julho de 2012
O HOMEM QUE DESMORALIZOU A PATIFARIA
Imagem: Silsaboia
Tão logo começaram a circular pelo mundo as imagens de Lula e Maluf selando aliança política para beneficiar Haddad no pleito paulistano, a mídia disciplinada pelo PT começou a reprovar o comportamento de Lula
Tão logo começaram a circular pelo mundo as imagens de Lula e Maluf selando aliança política para beneficiar Haddad no pleito paulistano, a mídia disciplinada pelo PT começou a reprovar o comportamento de Lula
Por Percival Puggina
Não o fazer seria escandaloso. Mas era preciso reprovar como quem
estivesse surpreso. Como se aquilo fosse uma grande novidade e uma nódoa
incompatível com a alva túnica do seráfico ex-presidente.
Do lado oposicionista, surgiram comentários no sentido de que se
tratava de uma aliança entre iguais. Dizia-se que ambos se mereciam. Que
seriam parceiros na escassez de escrúpulos. Que os dois seriam dotados
de uma consciência maleável como massinha de moldar.
Também essa foi minha primeira opinião, até assistir a um debate em que tal afirmação foi feita, recebendo a seguinte contestação de um representante do PT: "Não dá para comparar Lula com Maluf. Lula não é procurado pela Interpol!". Essa frase me levou a colocar os dois personagens nos pratos de uma balança mental das iniquidades. Instalei-os ali, enquanto sopesava as respectivas biografias, que, a essas alturas, enchiam as páginas dos blogs e sites da rede.
Também essa foi minha primeira opinião, até assistir a um debate em que tal afirmação foi feita, recebendo a seguinte contestação de um representante do PT: "Não dá para comparar Lula com Maluf. Lula não é procurado pela Interpol!". Essa frase me levou a colocar os dois personagens nos pratos de uma balança mental das iniquidades. Instalei-os ali, enquanto sopesava as respectivas biografias, que, a essas alturas, enchiam as páginas dos blogs e sites da rede.
Resultado do teste: Maluf foi catapultado para cima enquanto Lula se
estatelava embaixo. De fato, Lula não tem condenação criminal. Mas até
mesmo na balança de um juízo moral tolerante, é infinitamente mais
danoso do que seu parceiro.
O que ele fez com a política, com a democracia, com os critérios de juízo dos eleitores e com as próprias instituições nacionais é pior, muito pior do que o prontuário criminal do seu parceiro na eleição paulistana.
Os estragos de Maluf se indenizam em São Paulo, com dinheiro, e se punem com cadeia.
Os de Lula levarão décadas para serem retificados na consciência nacional e nas instituições do país.
O que ele fez com a política, com a democracia, com os critérios de juízo dos eleitores e com as próprias instituições nacionais é pior, muito pior do que o prontuário criminal do seu parceiro na eleição paulistana.
Os estragos de Maluf se indenizam em São Paulo, com dinheiro, e se punem com cadeia.
Os de Lula levarão décadas para serem retificados na consciência nacional e nas instituições do país.
A sociedade, em algum momento, emergirá da letargia produzida pelo
carisma do ex-presidente e pela rede de mistificações em que se envolve.
Compreenderá, então, que o modo de fazer política introduzido por Lula conseguiu desmoralizar a patifaria.
Antes dele havia um certo recato na imoralidade.
As vilanias eram executadas com algum escrúpulo.
Quando alguém gritava que o rei estava nu, as pessoas olhavam para as partes polpudas do rei e se escandalizavam.
Com Lula, as pessoas olham para o lado.
Não querem ver.
São como os julgadores de Galileu que se recusavam a olhar pelo telescópio com que ele lhes queria mostrar o universo: "Noi non vogliamo guardare perché se lo facciamo potremmo cambiare".
Não olham porque mudar de opinião pode custar caro.
Compreenderá, então, que o modo de fazer política introduzido por Lula conseguiu desmoralizar a patifaria.
Antes dele havia um certo recato na imoralidade.
As vilanias eram executadas com algum escrúpulo.
Quando alguém gritava que o rei estava nu, as pessoas olhavam para as partes polpudas do rei e se escandalizavam.
Com Lula, as pessoas olham para o lado.
Não querem ver.
São como os julgadores de Galileu que se recusavam a olhar pelo telescópio com que ele lhes queria mostrar o universo: "Noi non vogliamo guardare perché se lo facciamo potremmo cambiare".
Não olham porque mudar de opinião pode custar caro.
Então, o rei aparece no jardim, nu como uma donzela de Botticelli, e as
pessoas olham para o Maluf, de terno e gravata com ar de escândalo.
Se isso não é a desmoralização da moral, se a influência de Lula nos costumes políticos não nos submete, como cidadãos, aos padrões próprios de um covil de velhacos, então é porque - ai de mim! - em algum lugar do passado recente, perdi a visão e a razão.
* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site http://www.puggina.org/, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
Se isso não é a desmoralização da moral, se a influência de Lula nos costumes políticos não nos submete, como cidadãos, aos padrões próprios de um covil de velhacos, então é porque - ai de mim! - em algum lugar do passado recente, perdi a visão e a razão.
* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site http://www.puggina.org/, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
DO R.DEMOCRATICA
Congresso avança: aprovada PEC do voto aberto
Graças a um acordo que envolveu todas as lideranças partidárias e teve a
anuência da Mesa Diretora do Senado, foi aprovada em dois turnos, na
noite desta quarta-feira (04/07) no Plenário, a Proposta de Emenda à
Constituição 86/2007, de autoria do Líder do PSDB, Alvaro Dias, que
impõe o fim do voto secreto nos processos de cassação de mandato
parlamentar. Pelo acordo celebrado entre as lideranças, a PEC do senador
tucano teve garantida a precedência entre as três PECs que tratam do
mesmo assunto. Para garantir a aprovação, o Senado promoveu a quebra do
interstício regimental para que a matéria fosse votada.
“A aprovação da PEC representa um avanço importante. A sociedade exige
saber o voto dos parlamentares para que ela possa fiscalizar de perto a
atuação dos parlamentares. Aprovar esta PEC representou um grande passo
do Congresso em favor da transparência e na direção dos anseios dos
brasileiros”, afirmou o senador. O Líder do PSDB afirmou ainda que a
votação da cassação do senador Demóstenes Torres provavelmente será a
última com voto secreto no Plenário. (Postado por Eduardo Mota –
assessoria de imprensa)
DO B. DO ALVARO DIAS
DO B. DO ALVARO DIAS
Paraguai retira embaixador em Caracas e declara venezuelano persona non grata
"persona non grata"
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, foi flagrado em um encontro com altos militares paraguaios pouco antes da destituição do então presidente Fernando Lugo
Cresce a pressão para que Franco expulse os adidos militares da Venezuela e Equador
Efe
Estadão
Estadão
Efe
A ministra María Liz García apresenta vídeos em que Maduro aparece com militares paraguaios
ASSUNÇÃO - O
novo governo do Paraguai anunciou nesta quarta-feira, 4, a retirada de
seu embaixador na Venezuela e declarou o chefe da missão de Caracas em
Assunção persona non grata. As medidas vieram após Assunção divulgar um vídeo no qual o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, aparece entrando em uma reunião com a cúpula militar paraguaia horas antes da destituição do presidente Fernando Lugo, no dia 22. Segundo paraguaios, Maduro tentou convencer os militares a não acatarem o impeachment de Lugo.
O novo presidente paraguaio, Federico Franco, convocou hoje uma reunião com a cúpula das Forças Armadas. No Congresso, cresce a pressão para que Franco expulse do Paraguai os adidos militares da Venezuela e Equador, cujo embaixador também teria participado da reunião com Maduro.
A gravação havia sido divulgada pela ministra da Defesa do Paraguai, María Liz García, sob ordens do presidente. Os dois reuniram-se ontem no palácio presidencial, com os chefes das três armas das forças paraguaias.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado paraguaio deve votar hoje um texto pedindo a expulsão dos adidos militares venezuelanos e equatorianos.
A palavra final, porém, será do governo Franco.
O projeto apresentado pelos senadores solicita ainda que o chanceler venezuelano, o embaixador equatoriano e o ex-presidente Fernando Lugo sejam julgados por incitar a sublevação nas Forças Armadas do Paraguai. Congressistas querem também que Franco retire o embaixador paraguaio em Caracas, Augusto Ocampos Caballero, e exija o fim da suspensão do Mercosul e Unasul.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi um dos primeiros a qualificar de "golpe" a destituição de Lugo. Em seguida, ordenou a suspensão da venda de petróleo ao Paraguai.
Mais uma vez
Advogados de Lugo anunciaram também
na quarta-feira que apresentariam mais um pedido à Suprema Corte para
que a destituição do dia 22 seja revertida. O tribunal, no entanto, já anunciou duas vezes que não há inconstitucionalidade na decisão do Congresso e analistas duvidam que os ministros do Judiciário mudem de opinião.
Lugo foi deposto com apoio de 76 dos 80 deputados e 39 dos 45 senadores do Paraguai. Partidários do ex-presidente e governos sul-americanos questionam a legitimidade da decisão: Lugo teve menos de 36 horas para se defender. 04 de julho de 2012
DO R.DEMOCRATICA
Golpe contra o Mercosul
Editorial
O Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo
DO R.DEMOCRATICASeguiu a orientação de sua colega argentina, Cristina Kirchner, de credenciais democráticas abaixo de duvidosas, e sujeitou o destino do bloco regional aos objetivos políticos do caudilho Hugo Chávez.Em mais uma decisão desastrada e vergonhosa para a diplomacia brasileira, a presidente Dilma Rousseff apoiou a suspensão do Paraguai e a admissão da Venezuela como sócia do Mercosul
Como se quisesse dar razão a todos os críticos da escandalosa manobra encenada em Mendoza, o chefão venezuelano vociferou: "Não tenho dúvidas de que por trás daquele grupo de senadores do Paraguai está a mão do império, tentando impedir a conformação de uma verdadeira potência na América do Sul".
Ele se referia ao último obstáculo à sua participação com direito de voto na cúpula dirigente do Mercosul.
Não se sabe se a presidente brasileira corou ou sentiu pelo menos um leve arrependimento ao ler esse palavrório.
Seus conselheiros diplomáticos e estrategistas internacionais devem ter exultado, ao receber a aprovação por mais esse ato de submissão ao grande movimento redentor da América do Sul, o kirchnerbolivarianismo.
Além de representar mais uma grave ameaça ao Mercosul, já enfraquecido por suas divisões, pelo protecionismo interno e por sua incapacidade de integração competitiva na economia global, a decisão a favor do ingresso da Venezuela é muito discutível do ponto de vista legal.
Suspenso da participação nas reuniões e nas deliberações do bloco, o Paraguai se mantém, no entanto, como sócio.
Quando for readmitido, depois da eleição presidencial de abril de 2013, a oposição de seus senadores ao ingresso da Venezuela terá perdido efeito?
Especialistas contestam essa possibilidade ou, no mínimo, têm dúvidas relevantes sobre o assunto. Esse grupo inclui o chanceler uruguaio, Luiz Almagro.
Surge, portanto, um contraste dos mais interessantes: não há como negar a legalidade do impeachment do presidente Fernando Lugo (nem o governo brasileiro usou a palavra "golpe"), mas há uma boa base para contestar a punição imposta ao Paraguai.
Em outras palavras, há bons argumentos para qualificar como golpe a manobra usada para possibilitar a admissão de Hugo Chávez como membro pleno da mesa diretora do Mercosul.Quem, nessa história, merece de fato ser chamado de golpista? Até agora, os presidentes e diplomatas envolvidos na condenação do Paraguai foram incapazes de sustentar sua decisão em um claro fundamento jurídico.
Há uma diferença considerável entre apontar a rapidez do processo de impeachment do presidente Lugo e provar a violação de uma norma constitucional.
Enquanto a presidente Dilma Rousseff e seu colega uruguaio José Mujica seguiam a orientação da presidente Cristina Kirchner e atendiam aos desejos do chefão Chávez, empresários discutiam o futuro do comércio regional numa reunião paralela, em Mendoza.
"A Argentina será responsável pelo fim do Mercosul", disse no encontro o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, embaixador Rubens Barbosa.
Ele se referia ao protecionismo argentino.
A criação de barreiras aumentou a partir de 2008, quando a crise internacional se agravou, e intensificou-se nos últimos seis meses, quando Buenos Aires abrigou a presidência temporária do bloco.
A multiplicação de barreiras, como lembrou o embaixador Rubens Barbosa e confirmam os empresários dos dois lados, prejudica tanto a indústria brasileira quanto a argentina.
Incapaz de reagir a esses abusos, o governo brasileiro assume a posição de cúmplice na devastação comercial e institucional do bloco.
Não houve punição econômica ao Paraguai, graças a um surto de quase lucidez do governo brasileiro.
Mas terão os paraguaios interesse em ficar no Mercosul?
As normas da união aduaneira impedem os sócios de negociar isoladamente acordos de livre comércio.
Petismo e kirchnerismo têm sido os principais obstáculos a negociações com parceiros de peso como os Estados Unidos e a União Europeia.
Talvez os paraguaios descubram, em seu absurdo isolamento, uma inspiração a mais para mandar às favas essa união aduaneira fracassada e buscar negociações relevantes para seu país.
4 de julho de 2012
A história do Brasil escrita pelos perdedores transfere para a turma da bolsa-ditadura a vitória da resistência democrática
O
presidente da República que não sabe escrever ─ e rabiscou em mais de
60 anos menos de cinco bilhetes de aluno de jardim da infância ─ assinou
o tratado da reforma ortográfica. O ex-presidente que nunca leu um
livro ─ e compara uma virada de páginas a exercício em esteira ─ virou
colecionador de títulos de doutor honoris causa.
A presidente que não conseguiu administrar a lojinha em Porto Alegre foi promovida pelo padrinho a supergerente de país. A chefe de governo que nomeou um ministério infestado de corruptos é aplaudida por demissões feitas a contragosto pela única faxineira do mundo que gosta de lixo por perto. E as vítimas dos pitos da mulher rabugenta fazem de conta que estão ouvindo a voz que identifica a estadista enérgica.
O ex-ministro da Educação continua convencido de que está certo falar errado ─ “Nós pega os peixe”, por exemplo. O ministro da Fazenda acha que o Brasil fica melhor depois de cada crise econômica. O ministro da Pesca não sabe colocar minhoca em anzol. O ministro da Indústria apressou a falência de uma fábrica de tubaína com meia dúzia de conselhos. O ex-ministro da Justiça apadrinha terroristas italianos e, como atesta a portaria publicada na seção O País quer Saber, promove a anistiado político o assassino confesso de um companheiro.
No país anestesiado pela rotina do absurdo, é natural que uma Comissão da Verdade subscreva a História escrita pelos perdedores, confunda fato com fantasia e eternize mentiras. Entre tantas, uma das mais obscenas é a que atribui aos grupos que naufragaram na luta armada contra o regime dos generais uma relevância que jamais tiveram.
Essa visão deliberadamente distorcida permite enxergar mártires da liberdade onde só houve gente disposta a tudo para substituir a ditadura militar pela ditadura do proletariado. Quem não sofre de miopia malandra sabe que os marighelas, lamarcas, clementes e demais liberticidas só contribuíram para prolongar o período autoritário. A liberdade foi resgatada não pela turma da bolsa-ditadura, mas por milhões de brasileiros engajados na resistência democrática.
Como resume o título do post republicado na seção Vale Reprise, os democratas vitoriosos ao fim de 20 anos de luta garantiram a sobrevivência de centenas de devotos do partido único que erram a escolha na encruzilhada. Nós não lhes devemos nada. Eles nos devem tudo, a começar pela vida. E ainda assim afrontam seus salvadores com a tentativa de expropriação do triunfo do que foi, é e será para sempre dos democratas que resistiram.
Resistiram sem bravatas, sem rompantes juvenis. Resistiram com a tenacidade, a paciência e a bravura de quem aprendeu que duelos desse porte não são para moleques que mal aprenderam a manusear metralhadoras. É coisa a ser resolvida por combatentes adultos.
A presidente que não conseguiu administrar a lojinha em Porto Alegre foi promovida pelo padrinho a supergerente de país. A chefe de governo que nomeou um ministério infestado de corruptos é aplaudida por demissões feitas a contragosto pela única faxineira do mundo que gosta de lixo por perto. E as vítimas dos pitos da mulher rabugenta fazem de conta que estão ouvindo a voz que identifica a estadista enérgica.
O ex-ministro da Educação continua convencido de que está certo falar errado ─ “Nós pega os peixe”, por exemplo. O ministro da Fazenda acha que o Brasil fica melhor depois de cada crise econômica. O ministro da Pesca não sabe colocar minhoca em anzol. O ministro da Indústria apressou a falência de uma fábrica de tubaína com meia dúzia de conselhos. O ex-ministro da Justiça apadrinha terroristas italianos e, como atesta a portaria publicada na seção O País quer Saber, promove a anistiado político o assassino confesso de um companheiro.
No país anestesiado pela rotina do absurdo, é natural que uma Comissão da Verdade subscreva a História escrita pelos perdedores, confunda fato com fantasia e eternize mentiras. Entre tantas, uma das mais obscenas é a que atribui aos grupos que naufragaram na luta armada contra o regime dos generais uma relevância que jamais tiveram.
Essa visão deliberadamente distorcida permite enxergar mártires da liberdade onde só houve gente disposta a tudo para substituir a ditadura militar pela ditadura do proletariado. Quem não sofre de miopia malandra sabe que os marighelas, lamarcas, clementes e demais liberticidas só contribuíram para prolongar o período autoritário. A liberdade foi resgatada não pela turma da bolsa-ditadura, mas por milhões de brasileiros engajados na resistência democrática.
Como resume o título do post republicado na seção Vale Reprise, os democratas vitoriosos ao fim de 20 anos de luta garantiram a sobrevivência de centenas de devotos do partido único que erram a escolha na encruzilhada. Nós não lhes devemos nada. Eles nos devem tudo, a começar pela vida. E ainda assim afrontam seus salvadores com a tentativa de expropriação do triunfo do que foi, é e será para sempre dos democratas que resistiram.
Resistiram sem bravatas, sem rompantes juvenis. Resistiram com a tenacidade, a paciência e a bravura de quem aprendeu que duelos desse porte não são para moleques que mal aprenderam a manusear metralhadoras. É coisa a ser resolvida por combatentes adultos.
Nascidos um para o outro
SOB O DOMÍNIO DO PT, BRASIL PROMOVE A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO EM TODO OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA
A questão que se coloca para a América
Latina atualmente é de natureza eminentemente política: ou repudia o
ataque comunista ou sucumbe aos seus algozes. Se alguém tinha alguma
dúvida sobre isso basta analisar o noticiário internacional desta
quarta-feira. O episódio da destituição do ex-bispo comunista da
presidência do Paraguai trouxe à tona, além do fato em si mesmo, a
brutal realidade que conspira contra a democracia em todo o continente
latino-americano.
No final de semana noticiei com
exclusividade aqui no blog a presença de 210 militares venezuelanos no
Uruguai, quando foram protagonistas de um evento dentro do Instituto
Militar daquele país reivindicando "pátria socialista" num ato típico de
doutrinação do chavismo que leva a política para dentro dos quartéis,
agora não apenas na Venezuela, mas nos demais países latino-americanos.
Nesta terça-feira, como noticiei aqui no
blog, o Ministério da Defesa do Paraguai revelou ao mundo um vídeo
mostrando o chanceler Nicolás Maduro, a mando de Hugo Chávez, numa
reunião com o alto comando militar paraguaio, enquanto o Congresso dava
seqüência ao julgamento de Fernando Lugo. Mais tarde o comando militar
emitiu uma nota em que se perfilava ao lado da legalidade em obediência à
Constituição do país.
Não é a primeira vez que Chávez se
intromete em outros países para levar avante a sua loucura
comuno-bolivariana. Fez isso em Honduras no caso da deposição do
caricato aprendiz de tiranete Manuel Zelaya, que comia pelas mão do
tiranete de Caracas.
Naquela funesto episódio o Brasil sob o
domínio do PT repatriou Zelaya que já estava no exterior e o hospedou
dentro da embaixada Brasileira em Tegucigalpa, transformando a
representação diplomática brasileira num bizarro bunker dos comunitas
cucarachas.
Agora, em decorrência da crise paraguaia
o Brasil é acusado pelo chanceler uruguaio, de ter pressionado os
países do Mercosul a suspender o Paraguai do bloco regional. Aliás, a
reação do Brasil quando explodiu a crise no vizinho país foi ridícula,
quando acusou a existência de um golpe, para logo depois tergiversar
através de nota do Itamaraty amansando o discurso.
Entretanto, na reunião do Mercosul, por
trás dos panos, o Brasil foi protagonista de uma ação vegonhosa ao
patrocinar a inclusão da Venezuela no Mercosul, quando se sabe que
Chávez pisoteia sem cerimônia a cláusula democrática do tratado do
bloco. Sob o tacão de Hugo Chávez a Venezuela, como todos sabem, já não é
há muito tempo uma Nação democrática.
O que está ocorrendo e a grande mídia
continua escamoteando de forma miserável é que todos esses eventos fazem
parte do plano estratégico de implantação do comunismo em toda a
América Latina, sendo o Brasil, sob o domínio do PT, o principal
artífice. A imprensa não alude ao fato da existência do Foro de São
Paulo, entidade fundada por Lula no início dos anos 90 e que atua de
forma sincronizada em todo a América Latina. Tanto é que no início do
ano houve uma reunião do Foro de São Paulo no México, quando o
secretário dessa organização, o petista Valter Pomar, leu ao final do
evento um manifesto de apoio a Lopez Obrador, o candidato esquerdista à
presidência do México, que derrotado agora esperneia acusando, sem
qualquer prova, que teria havido fraude na eleição mexicana.
Em resumo: o Brasil sob governo do PT e
berço do famigerado Foro de São Paulo é o principal ator dessa ação
diabólica que tem em mira transformar a América Latina numa versão da
URSS do século XXI.
As mirradas oposições nos países
latino-americano foram praticamente aniquiladas e são incapazes de
trazer ao debate e denunciar o que estou delineando aqui e agora.
Submetem-se covardemente à patrulha do Foro de São Paulo e têm medo de
pronunciar a palavra "comunisma"!, quando se sabe pela evidêncica
irretorquível dos fatos que a bandalha comunista já venceu pelo menos a
metade da batalha.
Como já afirmei aqui no blog em análise
análoga, o movimento comunista internacional está mais vivo do que
nunca, entretanto mudou o discurso, maquiou conceitos, adotou o
pensamento politicamente correto, vestiu-se de verde e costuma
ridicularizar todos aqueles que ousam denunciá-lo. Normalmente os
comunistas saem-se com esta: "o comunismo não existe mais", o que é uma
deslavada e sórdida mentira.
Acreditem: Hugo Chávez é apenas um verme
a serviço do Foro de São Paulo. A cabeca do monstrengo que dirige e
organiza a implantação do comunismo na América Latina está aqui no
Brasil, chama-se PT, o criador do Foro de São Paulo e seu dono absoluto.
Tanto é que os marketeiros do PT atuam nas campanhas eleitorais de seus
congêneres em todo o continente latino-americano. Que o digam Hugo
Chávez, Olanta Humala, Lopez Obrador, Evo Moralles, o vovô tupamaro e o
bispo comunista.
Como a
grande imprensa escamoteia tudo isso esse artigo que você acaba de ler,
prezado leitor, pode soar como mais uma teoria conspiratória. Antes
fosse. O pior é que traduz a verdade absoluta.DO B. DO ALUIZIO AMORIM
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