terça-feira, 1 de maio de 2012

No Nordeste, 37,5% das pessoas dependem de esmola ou do governo

Segundo o IBGE, a cada dois alagoanos, um sobrevive de programas como o Bolsa Família ou arrisca-se a viver de esmolas. Foto: Odilon Rios/Especial para Terra
Segundo o IBGE, a cada dois alagoanos, um sobrevive de programas como o Bolsa Família ou arrisca-se a viver de esmolas
ODILON RIOS
Direto de Maceió
O mais novo retrato dos empregados brasileiros, divulgado na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - às vésperas do Dia do Trabalho -, mostra uma realidade assustadora: 32,7% das pessoas sobrevivem de benefícios federais ou simplesmente de esmolas. No Nordeste, a situação piora. São 37,5% dos habitantes dependendo de caridade ou de programas como o Bolsa Família.
Em Alagoas, o terceiro Estado mais pobre do Brasil, atrás de Maranhão e Piauí, são muitos os que tentam a sorte no lixo, catando latas ou garrafas de plástico. Segundo o IBGE, a cada dois alagoanos, um sobrevive dos programas do governo ou à espera de ajuda dos outros.
Com 63 anos, Eliseu dos Santos caminha até 15 quilômetros por dia atrás de sacos de lixo pelas ruas de Maceió. A rotina é a mesma há 30 anos. Juntando latinhas de alumínio, ele tenta ganhar R$ 5 por dia. Diz que não aguenta mais a vida de pedinte. "Isso é uma vida desgraçada, ninguém merece isso. Quando junto muito é R$ 2. Faço isso porque não quero roubar nem matar ninguém. Posso dizer que isso é o suor do meu rosto", afirma.
Perto dali, no bairro de Ponta Verde, o metro quadrado mais caro de Alagoas, a 200 m da cobertura do senador Fernando Collor (PTB), Ana Lins dos Santos, 28 anos, descansa antes de retomar a rotina: catar latinhas de refrigerante. Ela deixou a cidade de Paripueira, a 20 km de Maceió, e foi morar com o marido nas ruas da capital. Debaixo de um coqueiro, estende um colchão e coloca roupas para secar no sol de 30°C. Mora ao lado de um posto policial e sobrevive de esmolas ou dos pratos de sopa distribuídos nas madrugadas por grupos religiosos. "A gente vive como pode. Cata latinha, compra uma cachaça, dorme e acorda", declara.
"Eles sobrevivem como animais" 
Para a cientista política Ana Cláudia Laurindo, as estatísticas não mostram o que existe de real: a destruição simbólica e psicológica do ser humano. "Décadas atrás, a pobreza tinha uma característica diferente de hoje. A história parece ter regredido, o indivíduo nas ruas vive em bandos por coação, quando esse estágio já deveria ter sido abolido desde as eras mais primitivas da humanidade. São gerações que não conhecem vizinhos, a conversa na porta. Só a desposse para além do material, além do simbólico, do cultural, do religioso", avalia.
"Seria um problema resolvido se houvesse uma pequena desconcentração de renda na elite, e falo deste caso em Alagoas. Não é uma revolução. Mas a inclusão para se eliminar esse fenômeno da nova barbárie, pessoas que apenas comem para manter o corpo de carne vivo, não tão diferente dos animais que perambulam nas ruas", analisa a cientista social.
No outro extremo deste quadro social, 0,74% dos brasileiros recebem mais de 20 salários mínimos por mês. No Nordeste, essa proporção cai para 0,38%. Em Alagoas, é ainda menor: apenas 0,3% da população pertence à classe dos ricos.
FONTE: TERRA.COM

Após Argentina, Bolívia expropria empresa espanhola de energia

estadão.com.br
 
VEJA TAMBÉMTexto atualizado às 13h49
SÃO PAULO - O presidente da Bolívia, Evo Morales, nacionalizou nesta terça-feira, 1º, a Transportadora de Electricidad SA (TDE), distribuidora de energia controlada pela espanhola Red Eléctrica Internacional. Morales ordenou a ocupação da empresa pelas Forças Armadas.
"Hoje, como nós homenageamos aos trabalhadores e aos cidadãos da Bolívia que lutaram para a recuperação dos recursos naturais e serviços básicos, nós estamos nacionalizando a provedora de transmissão de energia elétrica", disse Morales.
O anúncio foi realizado em solenidade do Dia do Trabalho no Palácio de Quemado, em La Paz. A TDE foi fundada em 1997 e é responsável por 73% das linhas de transmissão do sistema elétrico da Bolívia.
De acordo com o site da TDE, 99,94% de seu capital pertence à Red Eléctrica Internacional, enquanto a outra fatia (0,06%) é de propriedade dos trabalhadores da empresa.
A medida é uma resposta aos pedidos dos trabalhadores, que exigem reajustes salariais maiores. Desde que chegou ao poder, Morales já nacionalizou outras empresas no Dia do Trabalho, em setores como o de petróleo e eletricidade.
Uma porta-voz do governo espanhol procurada pela agência Dow Jones disse que a Espanha está analisando a situação de perto e poderá divulgar um comunicado ainda hoje.
Em abril, a Argentina anunciou a expropriação de outra companhia espanhola, a petrolífera YPF, de propriedade da Repsol.
(Com informações da AFP, Dow Jones e Efe)

Expresso 51: no caminho das maracutaias.


DO B. DO ORLANDO TAMBOSI

Estamos todos na Avenida Brasil

ARNALDO JABOR - O Estado de S.Paulo
Não perco um capítulo da novela Avenida Brasil. Ela chegou em boa (ou má) hora, quando os escândalos em "cachoeira" revelam os intestinos de nossa vida política. Essa novela é um fato novo, porque fala a espectadores da chamada "classe C", essa nova categoria que surge com o crescimento da economia. Muitos diziam: "Ah, classe C? Só veremos banalidades." Nada disso. Talvez tenha acabado a luta pelo o ibope mostrando aos pobres as casas luxuosas de Ipanema. Agora, trata-se da vida da classe média sob a influência moral dos dias atuais. A trama dramática da novela se tece com personagens vitais do dia a dia da maioria dos brasileiros. E isso torna os conflitos mais densos, mais gerais, mais profundos. A grande qualidade de Avenida Brasil é a conexão entre um verdadeiro enredo de filme de ação com uma aguda psicologia das personagens populares - que em geral eram criadas como "tipos", apenas. Sem contar os grandes atores como Débora Falabella, Vera Holtz, Murilo Benício e os outros todos. Há uma mutação em curso no País e a novela toca nesse ponto. A psicopatia está virando o tema central de várias novelas recentes. Em Vale Tudo, a mais antiga, tivemos o surgimento de Maria de Fátima, de Glória Pires, a fundadora da psicopatia no ar; tivemos Flora, com Patrícia Pillar, tivemos Tereza Cristina com Cristiane Torloni, tantas. E agora, Adriana Esteves genial como a malvada da hora. Elas variaram entre uma maldade sutil e melíflua, como Flora, até a brutal voracidade de Carminha.
E essa vilãs traçam um retrato de nosso tempo - a psicopatia virou uma forma de viver e de fazer política.
E temos de confessar que as malvadas nos fascinam pela ausência de culpa em seus corações. Na obra de João Emanuel Carneiro houve um diálogo que resume essa doença "pós-utópica" muito bem - Carminha grita para Nina, que chorava: "Não adianta querer me emocionar, porque eu não tenho pena de ninguém - só de mim mesma!" Avenida Brasil tem uma importância cultural e política. Antigamente, nos romances, nos filmes, nos identificávamos com as vítimas; hoje, nos fascinamos com os cruéis. Não torcemos só pelos mocinhos - a verdade é que os heróis são os canalhas. Por quê? Bem. Talvez os psicopatas sejam o nosso futuro.
Com a exposição de um escândalo por dia, de vampiros, gafanhotos, laranjas e fantasmas, com a propaganda estimulando o sexo sem limites, com a ridícula liberdade para irrelevâncias, temos o indivíduo absolutamente desamparado, sem rumo ético. Isso leva a um narcisismo desabrido, que se torna um mecanismo de defesa. Diante do espetáculo da violência, diante dos cadáveres da miséria, do cinismo corrupto, somos levados a endurecer o coração, endurecer os olhos, para vencer na vida competitiva ou seremos tirados "de linha" como um carro velho. E aí surge o problema: Se não há um Mal claro, como seremos bons? O Mal é sempre o 'outro'. Nunca somos nós. Ninguém diz, de fronte alta: "Eu sou o mal!" Ou: "Muito prazer, Diabo de Oliveira..."
O Bem está virando um luxo e o Mal uma necessidade 'comercial' de sobrevivência. Viver é praticar o Mal. Quem é o Mal? O assaltante faminto ou o assaltado rico? Ou nenhum dos dois? Antigamente, era mole. O Mal era o capitalismo e o Bem o socialismo. Agora, os intelectuais, padres, bondosos profissionais, caridosos de carteirinha, cafetões da miséria, santos oportunistas, articulistas (como eu) estão todos em pânico. Ao denunciar o Mal, vivemos dele. Eu lucro sendo bom e denunciando o Mal. Quanta violência sob a 'santidade',
A loucura é histórica também. Já houve a histeria com a repressão sexual vitoriana, houve o delírio romântico e totalitário, a paranoia do entreguerras. Hoje, o psicopata veio para ficar. A novela acerta em cheio nessa doença.
É fácil reconhecer o psicopata. Ele não é nervoso ou inseguro. Parece sadio e simpático. Ele em geral tem encanto e inteligência, forjada no interesse sem afetividade ou sem culpa para atrapalhar. Ele tem uma espantosa capacidade de manipulação dos outros, pela mentira, sedução e, se precisar, chantagem. Teremos agora a CPI dos psicopatas. Vai ser um show. Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações, sempre se achando inocente ou "vítima" do mundo, do qual tem de se vingar. Ele, em geral, não delira. Seus atos mais cruéis são justificados como naturais. Ele não sente remorso nem vergonha do que faz (o que nos dá até certa inveja). Ele mente compulsivamente e, muitas vezes, acredita na própria mentira. Não tem "insights" nem aprende com a experiência, simplesmente porque acha que não tem nada a aprender.
Os chamados comportamentos "humanos" estão se esvaindo. O que é o "humano" hoje? O "humano" está virando apenas um lugar-comum para uma bondade politicamente correta, uma tarefa e (muitas vezes) pretexto para ONGs.
O "humano" é histórico também. Talvez não haja mais lugar para esse conceito mutante. Somos 'máquinas desejantes' que se pervertem com o tempo e a necessidade. Durante a ditadura, todos éramos o Bem. O Mal eram os milicos. Acabou a dita e as "vítimas" (dela) pilharam o Estado. O que é o Bem hoje? Como diz Baudrillard, "contra o Mal, só temos o fraco recurso dos direitos humanos".
No Brasil, o grande Mal, não tem importância. O perigo aqui é o pequeno mal, enquistado nos estamentos, nos aparelhos sutis do Estado, nos seculares dogmas jurídicos, nos crimes que são lei. O perigo são os pequenos psicopatas que, quietinhos, nos roem a vida. Aqui, o perigo é o Bem. O Mal do Brasil não é a infinita crueldade das elites sangrentas; o Mal está mais na sua cordialidade. O Mal está no mínimo.
Como nesta novela, vemos que o Brasil está se dividindo entre babacas e psicopatas. Hoje, os babacas estão tentando seguir os psicopatas, por sua eficiência e falta de escrúpulos. Em breve, seremos todos psicopatas.

DO MOVCC

Dia do trabalho e a bandalheira sindical!!!

Dia do Trabalho (Tarsila do Amaral)
1º de Maio dia do Trabalho.
Grande merda, né?
A não ser pela festança regada a muita ideologia rastaquera, e shows mambembes de artistas mediocres promovidos a base de sorteios de brindes pagos com dinheiro resultante da infame contribuição sindical obrigatória. 
As odiosas centrais sindicais se fartam em usar e abusar da arrecadação sem controle do dinheiro dos trabalhadores.
As centrais sindicais não passam de braço ideológico das Ratazanas Vermelhas, são mantidas a peso de ouro pela própria classe trabalhadora.
E em todo 1º de Maio a história é a mesma, promovem shows e utilizam da burrice do povo para fazerem palanque eleitoral para político imoral aparecer e conseguir alguns votos.
Se o dia é do trabalhadores e a festa que é paga por eles mesmos é para comemorações trabalhistas, político deveria ser proibido de subir nos palcos dos shows, e qualquer alusão a partido político deveria ser punida com milionárias multas contra quem fez a lambança.
Mas na pocilga aproveitam esse dia para fazer proselitismo político, e servir de palanque eleitoreiro dos Ratos Vermelhos que invariavelmente farão a via sacra em tudo que é comemoração deste país. 
Em Sampa, dou minha cara a tapa se o Haddad e a cangalha vermelha não se enfiarem nas festas da CUT.
O que o trabalhador burro que vai a essas festas não percebe é a realidade da sua situação que é obrigado a doar um dia do seu trabalho em forma de imposto sindical e a central faz o que bem entende com essa grana e ninguém fiscaliza porra nenhuma.
E é por isso que todo aquele que é envolvido com sindicatos acaba ficando "bonito na fotografia", e até mortes saem pelas disputas políticas internas nessas agremiações.
Já conheci muita gente ligada a sindicatosinhos que até viagens a Paris fizeram através da imoral "sindicalidade". E alguns doutores que ganham babas em salários para trabalharem nos sindicatos.
Tudo movido a muita trampolinagem e muita falta de ética com o dinheiro do trabalhador.
E essa cambada promove shows mediocres e sorteios ridículos apenas para fazer com que os desavisados "trabalhadores" compareçam as comemorações para receberem a doutrina socialista esquerdofrênica.
No dia em que proibirem que político suba em palco de comemorações do primeiro de Maio, e quando a justiça passar a cobrar acerto de contas dos sindicatos provando onde foram gastos os bilhões arrecadados todos os anos, e quando o imposto sindical deixar de ser contribuição obriogatória. Muita gente que se diz lider dos trabalhadores irá desaparecer da mídia e muito bandido enfiado em sindicato irá bater com o costado na cadeia, ou ter que arrumar emprego de verdade. 
Mas enquanto a bandalheira continuar correndo solta. Nada vai mudar na pocilga. 
E viva o Primeiro Desmaio!!!!
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE

Brincar com garotinhos dá nisso viu Cabral?

Vocês não imaginam a minha satisfação ao ver este barraco promovido por Garotinho contra Cabral.
Nenhum dos dois presta para alguma coisa, mas como se trata de quadrilhas organizadas em litígio, e esse é a melhor e única forma de sabermos a verdade das roubalheiras, que se prolongue até caírem os dois mortos no ringue.
Vamos lá Garotinho, mostre pro Cabral como se brinca num parquinho.
Vejam a mordomia de Cabral e companhia em Cannes
Recebi hoje de vários emissários do governador Sérgio Cabral uma mensagem propondo uma trégua e fazendo ameaças. Dizem os seus emissários que ele está em pânico com a possibilidade de ser obrigado a sentar no banco da CPI. Um deles afirmou que Cabral disse textualmente: ”Vou me vingar do Garotinho. Vou destruí-lo a qualquer custo”.
Ora, isso não é nenhuma novidade. Todos sabem no Rio de Janeiro que desde o seu primeiro dia no governo, Cabral fez de tudo para me destruir com o apoio da Globo, da Veja, dos banqueiros, e até com alguns integrantes da banda podre do Judiciário fluminense e do MP Estadual. Todos sabem os ataques, as perseguições e as injustiças que armaram contra mim. É verdade que produziram algum desgaste na minha imagem, me prejudicaram, mas não provaram nada do que disseram. Aliás, por conta disso ganhei várias indenizações das Organizações Globo, da Veja, entre outros, por causa das mentiras que lançaram contra mim no caso das ONGs, do avião traficante e outras calúnias.
Só quero avisar aqui Cabral que ameaças não me amedrontam. Quem me conhece sabe que sou um homem de coragem, que sempre enfrentei adversários e inimigos poderosos. Se não recuei até hoje, não será por mais essas ameaças de Cabral que vou me acovardar. Digo mais para que todos saibam:
Tudo o que já mostrei e o que ainda vou revelar aqui no blog é aperitivo perto do que vou levar para a CPI.
Agora não há dúvida que Cabral, Côrtes e Cavendish têm bom gosto em suas escolhas. Só vão a restaurantes sofisticados e caros. Nas fotos abaixo eles estão na cidade de Cannes, mundialmente conhecida por sediar o festival do cinema em que o prêmio concedido é a Palma de Ouro. Por coincidência o restaurante em que estão jantando é o mais famoso da região, o LA PALME D'OR, localizado no Hotel Martinez, na Boulevard de la Croisette. É em Cannes que muitos aristocratas, membros da realeza européia e outros milionários têm mansões cinematográficas onde passam o verão e dão festas monumentais.

 


Não posso deixar de fazer uma comparação que tem tudo a ver com Cannes, com Cabral e com o cinema. O Brasil até hoje só ganhou uma vez o prêmio máximo do Festival de Cinema de Cannes, a Palma de Ouro. Foi em 1962 com o filme “O pagador de promessas” de Anselmo Duarte. Pois, Cabral, Cavendish e Côrtes estão mais para outro filme nacional: “O assalto ao trem pagador”. Pensando bem, Cabral merece a Palma de Ouro do cinismo, da mentira e da improbidade.
Amanhã vocês vão se deliciar com Cabral dançando rap com o secretário Wilson Carlos, sendo aplaudido por Adriana e pelo cordão dos puxa-sacos numa farra em Paris. Aliás, aproveito para cobrar mais uma vez: Cabral mostre os recibos das suas viagens!

MAIS UMA:


Na sua primeira nota oficial na tentativa de justificar o injustificável, Cabral apelou para mais uma mentira, o que, aliás, é o recurso que ele mais usa. Afirma que as fotos divulgadas pelo blog são de uma viagem oficial nos dias 14 e 15 de setembro de 2009. Pois bem conforme podem ver abaixo, o show do U – 2 em Paris aconteceu no dia 11 de julho de 2009, portanto dois meses antes da data que Cabral diz que estava em viagem oficial. Ainda por cima mente mal.

 

Conforme está destacado na pulseira de Sérgio Côrtes, os três casais compraram ingresso para a chamada Red Zone, cujos ingressos custavam US$ 1.000, mas que se esgotaram em 15 minutos quando Cabral nem estava em Paris. Na mão dos cambistas saía até por US$ 4 mil.

Aliás, outra prova da mentira da nota oficial de Cabral é que no vídeo que mostrei onde Cabral marca a data do casamento de Fernando Cavendish, em um determinado momento uma voz feminina diz: “Faltam dez minutos para a meia-noite. Está chegando o dia 17, aniversário da Adriana”. A esposa de Cabral faz aniversário em 17 de julho.
DO GENTE DECENTE

RELEMBRANDO 2

PARA NÃO ESQUECER JAMAIS!

O MENSALÃO DO LULLA.


ALTA CÚPULA DO BANDO MONTADO POR DON CACHAÇONE PARA OPERAR O MENSALÃO DO LULLA.

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DO GENTE DECENTE
 



QUEREMOS SABER:

NÓS CONTINUAMOS INTERESSADOS EM SABER:


ONDE FICA A CONTA CURRAL DE DIRCEU?

MATÉRIA PUBLICADA AQUI NO SITE NO TEXTO "OS PORÕES DA CACHOEIRA PETRALHA - PARTE 1"
  Como não podia deixar de ser, a presença do deputado cassado, gerente do MENSALÃO DO LULLA, JOSÉ DIRCEU, outro personagem do submundo petista, também se faz presente nas gravações do delegado.

Em transcrição de escuta feita no dia 21/05/2008, há o seguinte relato:

Relatório 15/08 – STG:
Diálogo entre HUMBERTO JOSÉ DA ROCHA BRAZ (pessoa vinculada diretamente a DANIEL V. DANTAS) e GILBERTO (possivelmente GILBERTO CARVALHO assessor do gabinete da Presidência da República), em 21/05/08, às 14:17:03:
GILBERTO: (inaudível)...
HUMBERTO: Fala GIBA...
GILBERTO: E ai tudo bem?
HUMBERTO: Tudo bem, deu uma enrolada ai, a ANDREIA te passou um negócio?
GILBERTO: passou ...
HUMBERTO: Aquilo ali e passar pra ele, que ele tá nesse assunto... aí saiu essa matéria e tem mais esse documento que eu achei ele bem feitinho... dá pra ele ter uma noção aí das coisas...
GILBERTO: então tá.
HUMBERTO: E ai é seguinte... e eu não vou né... e ele vai viajar, então vai ficar pra semana que vem mesmo, e o que ficou acertado que se por acaso você tiver com ele ou qualquer coisa que o valha, é o seguinte: tá decidido aqui, fazer em duas vezes a consultoria dele lá... "conta-curral"...
GILBERTO: Tá...
HUMBERTO: 50% já e 50% na hora que for aprovado lá no meio ambiente...
GILBERTO: Tá...
HUMBERTO: E, ir direto as...
GILBERTO: Oi... alô... alô...
Fim da ligação

Análise: HUMBERTO JOSÉ DA ROCHA BRAZ, conversa com GILBERTO (possivelmente GILBERTO CARVALHO, assessor do gabinete da Presidência da República e pessoa diretamente vinculada a JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA SILVA ex-Deputado Federal) e diz que a ANDREA (possivelmente ANDRÉA MICHAEL, jornalista da Folha de São Paulo) vai passar para "ele" (JOSÉ DIRCEU) aquela matéria, que está muito bem feita. Que será realizado o pagamento referente a "Consultoria" de JOSÉ DIRCEU 50% agora e 50% quando for aprovado lá no "MEIO AMBIENTE" (aparentemente se refere ao Ministério do Meio Ambiente), e a "consultoria" seria paga em uma "conta-curral", podendo significar pagamento no exterior com sonegação de impostos e evasão de divisas.

DO GENTE DECENTE

Vitória da liberdade de expressão — Juiz extingue ação contra pastor Malafaia e deixa claro: ele não foi homofóbico, e a Constituição brasileira não comporta a censura sob nenhum pretexto

O juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo, extinguiu ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, contra a TV Bandeirantes e também contra a União. Vocês se lembram do caso: no programa “Vitória em Cristo”, Malafaia criticou duramente a parada gay por ter levado à avenida modelos caracterizados como santos católicos em situações homoeróticas. Já escrevi alguns posts a respeito. Aquele em que em exponho detalhes do caso está aqui . Ao defender que a Igreja Católica recorresse à Justiça contra o deboche, Malafaia afirmou o seguinte:
“É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!”
Acionado por uma ONG que defende os direitos dos gays, o Ministério Público Federal recorreu à Justiça, acusando o pastor de estar incitando a violência física contra os homossexuais. Demonstrei por que se tratava de um despropósito. E o que queria o MPF? Na prática, como escrevi e também entendeu o juiz Victorio Giuzio Neto, a volta da censura. Pedia que o pastor e a emissora fizessem uma retratação e que a União passasse a fiscalizar o programa.
A decisão é primorosa. Trata-se de uma aula em defesa da liberdade de expressão. Fico especialmente satisfeito porque vi no texto muitos dos argumentos por mim desfiados neste blog — embora tenha sido esculhambado por muita gente: “Você não entende nada de direito”. Digamos que fosse verdade. De uma coisa eu entendo: de liberdade. O juiz lembra que o Inciso IX do Artigo 5º da Constituição e o Parágrafo 2º do Artigo 220 impedem qualquer forma de censura, sem exceção. De maneira exemplar, escreve:
Permite a Constituição à lei federal, única e exclusivamente: “… estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no artigo 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente”.
Estabelecer meios legais não implica utilização de remédios judiciais para obstar a veiculação de programas que, no entendimento pessoal, individual de alguém, ou mesmo de um grupo de pessoas, desrespeitem os “valores éticos e sociais da pessoa e da família” até porque seria dar a este critério pessoal caráter potestativo de obstar o exercício de idêntica liberdade constitucional assegurada a outrem.
Mais adiante, faz uma síntese brilhante:
Proscrever a censura e ao mesmo tempo permitir que qualquer pessoa pudesse recorrer ao judiciário para, em última análise, obtê-la, seria insensato e paradoxal.
Excelente!
Afirma ainda o magistrado:
Através da pretensão dos autos, na medida em que requer a proibição de comentários contra homossexuais em veiculação de programa, sem dúvida que se busca dar um primeiro passo a um retorno à censura, de triste memória, existente até a promulgação da Constituição de 1988, sob sofismático entendimento de ter sido relegado ao Judiciário o papel antes atribuído à Polícia Federal, de riscar palavras ou de impedir comentários e programas televisivos sobre determinado assunto.”
O juiz faz, então, uma séria de considerações sobre a qualidade dos programas de televisão, descartando, inclusive, que tenham influência definidora no comportamento dos cidadãos. Lembra, a meu ver com propriedade, que as pessoas não perdem (se o tiverem, é óbvio) o senso de moral porque veem isso ou aquilo na TV; continuam sabendo distinguir o bem do mal. Na ação, o MPF afirmava que os telespectadores de Malafaia poderiam se sentir encorajados a sair por aí agredindo gays. Lembrou também o magistrado que sua majestade o telespectador tem nas mãos o poder de mudar de canal: não é obrigado a ver na TV aquilo que repudia.
Giuzio Neto  analisou as palavras a que recorreu o pastor e que levaram o MPF a acionar a Justiça:
As expressões proferidas não são reveladoras de preconceito se a considerarmos como manifestação de condenação ou rejeição a um grupo de indivíduos sem levar em consideração a individualidade de seus componentes, pois não se dirigiu a uma condenação generalizada através de um rótulo, ao homossexualismo, mas, ao contrário, a determinado comportamento ocorrido na Parada Gay (….) no emprego da imagem de santos da Igreja Católica em posições homoafetivas.
Diante disto, não pode ser considerado como homofóbico na extensão que se lhe pretende atribuir esta ação, no campo dos discursos de ódio e de incentivo à violência, pois possível extrair do contexto uma condenação dirigida mais à organização do evento - pelo maltrato do emprego de imagens de santos da igreja católica - do que aos homossexuais.
De fato não se pode valorar as expressões dissociadas de seu contexto.
E, no contexto apresentado, pode ser observado que as expressões “entrar de pau” e “baixar o porrete” se referem claramente à necessidade de providências acerca da Parada Gay, por entender o pastor apresentador do programa, constituir uma ofensa à Igreja Católica reclamando providências daquela.
(…)
É cediço que, se a população em geral utiliza tais expressões, principalmente na esfera trabalhista, para se referir ao próprio ajuizamento de reclamação trabalhista (…) “vão meter a empresa no pau”. Outros empregam a expressão “cair de pau” como mera condenação social; “entrar de pau” ou “meter o pau”, por outro lado, estaria relacionado a falar mal de alguém ou mesmo a contrariar argumentos ou posicionamentos filosóficos.
Enfim, as expressões empregadas pelo pastor réu não se destinaram a incentivar comportamentos como pode indicar a literalidade das palavras no sentido de violência ou de ódio implicando na infração penal, como pretende a interpretação do autor desta ação.
Bem, meus caros, acho que vocês já haviam lido algo semelhante aqui, não?, escrito por este “não-especialista em direito”, como sempre fazem questão de lembrar os petralhas. Caminhando para a conclusão de sua decisão,  observa:
Por tudo isto e diante da clareza das normas acima transcritas, impossível não ver na pretensão de proibição do pastor corréu de proferir comentários acerca de determinado assunto em programa de televisão, e da emissora de televisão deixar de transmitir, uma clara intenção de ressuscitar a censura através deste Juízo.”
Mas e quem não se conforma com fim da censura na TV? O juiz dá um conselho sábio, com certo humor e uma pitada de ironia:
Para os que não aceitam seu sepultamento - e de todas as normas infraconstitucionais que a previram - restam alternativas democráticas relativamente simples para a programação da televisão: a um toque de botão, mudar de canal, ou desliga-la. A queda do IBOPE tem poderosos efeitos devastadores e mais eficientes para a extinção de programas que nenhuma decisão judicial terá.
Caminhando para o encerramento
Sábias palavras a do juiz federal Victorio Giuzio Neto! Tenho me batido aqui, como vocês sabem, contra certa tendência em curso de jogar no lixo alguns valores fundamentais da Constituição em nome de alguns postulados politicamente corretos que nada mais são do que os “preconceitos do bem” de grupos de pressão influentes. Os gays têm todo o direito de lutar por suas causas. Mas precisam aprender que não podem impor uma agenda à sociedade que limite a liberdade de expressão, por exemplo, ou a liberdade religiosa.
No caso em questão, a ação era, em essência, absurda. É claro que o contexto deixava evidente que o pastor recorria a uma linguagem metafórica — de uso corrente, diga-se. Se alguém foi vítima de preconceito nessa história, esse alguém foi Malafaia. Não fosse um líder evangélico — e, pois, na cabeça de alguns, necessariamente homofóbico —, não teria sido importunado por uma ação judicial. Há um verdadeiro bullying organizado contra os cristãos, pouco importa a denominação religiosa a que pertençam. Infelizmente, a “religião” que mais cresce no mundo hoje é a cristofobia.
Eu, que tenho criticado com certa frequência a Justiça, a aplaudo desta vez.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

DANGER


Pelo que tenho sondado no submundo da politica...o REAL dono da DELTA, é Zé Dirceu!
mariangela veiga

E o real dono da Odebrecht, dizem, é Luiz Inácio da Silva.

DO B.GRAÇANOPAISDASMARAVILHAS