quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

S&P rebaixa nota de crédito do Brasil


Com o novo corte, rating do país fica 3 degraus abaixo do grau de investimento. Agência cita atraso em aprovação de reformas para ajustar contas públicas

Por Karina Trevizan e Darlan Alvarenga, G1
A agência internacional de risco Standard&Poor's (S&P) rebaixou nesta quinta-feira (11) a nota de crédito soberano do Brasil de "BB" para "BB-". Com isso, o rating do país segue sem o selo de bom pagador, mas agora está três degraus abaixo do grau de investimento. Já a perspectiva para a nota mudou de negativa para estável.
O rebaixamento já era esperado por parte do mercado em razão das dificuldades do governo para conseguir a aprovação da reforma da Previdência.
Na justificativa para a decisão, a agência apontou como "uma das principais fraquezas do Brasil" o atraso na aprovação de medidas fiscais que reequilibrem as contas públicas.
"Apesar de vários avanços da administração Temer, o Brasil fez progresso mais lento que o esperado em implementar uma legislação significativa para corrigir a derrapagem fiscal estrutural e o aumento dos níveis de endividamento", destacou a S&P em relatório, acrescentando que as incertezas por causa das eleições de 2018 agravam esse cenário.
Além da dificuldade em aprovar reformas com efeitos de longo prazo, a S&P destacou ainda que "ocorreram retrocessos até mesmo com medidas fiscais de curto prazo - como uma determinação para suspender o adiamento das altas de salários dos funcionários públicos".

Meirelles lamenta atraso na reforma da Previdência

Após o anúncio da decisão, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, lamentou que o Congresso não tenha aprovado a reforma da Previdência até agora, informou o Blog do João Borges.
Além da reforma da Previdência, Meirelles mencionou entre as medidas ainda não aprovadas a reoneração da folha de pagamento de empresas, a taxação dos fundos exclusivos, o adiamento do aumento dos servidores públicos (suspenso por decisão liminar do Supremo Tribunal Federal) e o aumento de 10% para 14% da contribuição previdenciária dos servidores públicos.
0 Ministério da Fazenda divulgou uma nota afirmando que o governo federal se mantem comprometido com a consolidação fiscal. "A S&P ressalta a necessidade e urgência da aprovação de propostas de consolidação das contas públicas pelo Congresso Nacional, como a Reforma da Previdência, além do adiamento do reajuste e o aumento da contribuição previdenciária dos servidores públicos, corroborando as propostas da equipe econômica", diz o texto. Veja aqui a íntegra da nota.
Em maio do ano passado, a agência chegou a colocar o Brasil em observação para um iminente rebaixamento após as delações dos irmãos Batista, da JBS, envolvendo o presidente Michel Temer. Mas, em agosto, retirou o alerta e manteve o rating do país em moeda estrangeira e local em “BB”, e em perspectiva negativa.
A confirmação do rebaixamento é um revés para a equipe econômica. Em janeiro de 2016, Meirelles chegou a dizer em entrevista à Bloomberg, em Davos, que o Brasil estava muito perto de recuperar o grau de investimento.

Perspectivas

Apesar do rebaixamento, a agência colocou o Brasil em perspectiva estável - ou seja, sem previsões para novo corte no curto e médio prazo. Isso se justifica, segundo a agência, pelo "perfil externo comparativamente sólido do Brasil e a flexibilidade e credibilidade de sua política monetária e cambial".
A S&P destaca também que, embora o Brasil tenha saído da recessão, ainda deve registrar crescimento mais baixo que outros países, especialmente por causa dos "altos déficits do governo central". Para 2017 e 2018, a previsão do governo é fechar as contas com um rombo de quase R$ 160 bilhões.
A S&P avalia que o candidato que sair vencedor das eleições presidenciais em 2018 precisará de apoio político para aprovar medidas fiscais no Congresso, mas a agência não aposta nesse cenário.
"A falta de apoio substancial na classe política brasileira para fortalecer medidas fiscais mais rápidas enfatizam o quão importante será para o próximo presidente do país começar com um importante capital político e rapidamente passar medidas corretivas que tenham impacto", diz a S&P. "No entanto, esse cenário não está em nosso caso base", destacou.
A agência citou ainda as turbulências políticas como fator que piora as perspectivas, fazendo alusão à Operação Lava Jato. "As investigações sobre corrupção tornaram muitos políticos desacreditados, aumentando a probabilidade de candidatos estranhos e menos experientes nas eleições de 2018, o que evidencia os riscos para a construção concertada de coalizões e aprovação de legislação difícil", observou.
Nota do Brasil nas agências de classificação de risco (Foto: Arte G1)

Perda do grau de investimento

Com o corte desta quarta, o Brasil voltou à classificação que recebeu pela S&P em 2004. Antes do rebaixamento desta quinta, a nota do país estava na mesma posição nas escalas das 3 principais agências de classificação de risco: dois degraus abaixo do grau de investimento. Desde 2015, o Brasil perdeu o selo de bom pagador.
O Brasil conquistou o grau de investimento pelas agências internacionais Fitch Ratings e Standard & Poor’s pela primeira vez em 2008. Em 2009, conseguiu a classificação pela Moody's.
A S&P foi primeira a tirar o selo de bom pagador do Brasil, em setembro de 2015, ação que foi seguida pelas outras duas grandes agências internacionais, Fitch e Moody's.
Segundo analistas de mercado, historicamente, países costumam levar cerca de 5 a 10 anos para recuperar o selo de país bom pagador.

Urgente: Ação tenta obrigar TSE a comprar impressoras para todas as urnas eletrônicas

Ação civil movida pela União Nacional dos Juízes Federais (Unajuf)  tenta obrigar o TSE a suspender o pregão eletrônico de amanhã para a aquisição de 30 mil impressoras.
No documento, obtido por O Antagonista, o juiz Eduardo Rocha Cubas acusa o TSE de superfaturar o valor das urnas e direcionar a licitação.
Ele pede a retirada de itens do edital que estariam restringindo a concorrência e que o TSE seja obrigado a adquirir impressoras para todas as 550 mil urnas eletrônicas existentes no país.
Confira a íntegra da ação.

POR QUE JAIR MESSIAS BOLSONARO ATORMENTA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E SEUS SEQUAZES?

quinta-feira, janeiro 11, 2018


A corrida para a eleição presidencial deste ano de 2018 não tem nada a ver com todas as outras que os brasileiros já vivenciaram. Um conjunto de eventos originados pela Operação Lava Jato revelaram de forma inconteste que a totalidade dos partidos políticos foi para o vinagre e com eles suas principais lideranças. Não sobrou sequer um nome de todos os políticos que em passado recente tinham viabilidade eleitoral.
Tanto é que o establishment continua lutando tenazmente para viabilizar um nome palatável ao eleitorado. Por enquanto não conseguiu emplacar ninguém porque todos estão de uma forma ou de outra chafurdando no pântano da corrupção, da roubalheira, da mentira e da mistificação. Algo assim: o rei ficou nu.
E é essa situação complicada, para não dizer dramática, que arrasta todo o establishment para o mesmo lugar. E não poderia ser diferente. PT, PSDB e MDB são rigorosamente a mesma coisa. São eles que vinham dando as cartas enquanto encenavam dissidências, oposição, impeachment. Mas depois do vendaval da Lava jato o eleitorado mais atilado pôde constatar que são verso e anverso da mesma medalha socialista. Os demais partidos nanicos por sua vez são mais do mesmo. Dedicam-se às sobras do banquete dos abutres no qual o Fernando Henrique Cardoso senta na cabeceira.
Essa história levou alguns anos para ser exposta de forma nua e crua ao eleitorado brasileiro. Ninguém precisou revelar nada. Os fatos se impuseram ainda que a grande mídia até hoje tente escamoteá-los. Só não percebem os néscios ou os supostos espertalhões que fingem não enxergar o óbvio justamente tendo em mira serem convivas do conclave dos abutres. A coisa está tão ruim que esses falsários rasgaram a fantasia e na atualidade se agarram aos 30%, se tanto, dos votos de Lula, ou seja, a velha cota dos comunistas e socialistas de iPhone.
O EFEITO BOLSONARO
Sobrou apenas Jair Messias Bolsonaro, o outsider que pela primeira vez na história do Brasil chancela boa parte da agenda conservadora. É o único político brasileiro com densidade eleitoral excepcional que não participa do banquete de abutres.
Tanto é que também é o único político brasileiro que é capaz de assinar um vídeo como este que ilustra esta postagem fazendo uma advertência dramática sobre a ameaça da venezuelização do Brasil. Algo que Fernando Henrique Cardoso jamais permitiria que seus áulicos fizessem. Até porque um de seus acólitos mais dedicados é o Aloísio Nunes Ferreira, conhecido como "chofer do Marighella", o terrorista que o governo militar despachou para o inferno. Hoje Aloísio Nunes Ferreira é Ministro das Relações Exteriores e autor da Lei da Migração que os capachos de Fernando Henrique Cardoso aprovaram no Congresso Nacional. Essa lei escancara as fronteiras do Brasil à imigração, inclusive contemplando os tarados islâmicos.
Por isso, nenhum dos comandados de FHC levanta um dedo contra o golpe comunista na Venezuela, como jamais censuraram o agora finado psicopata assassino Fidel Castro que passou o cetro para o seu irmão Raúl antes de ir para o inferno.
O único político brasileiro com viabilidade eleitoral presidencial que mete o dedo na ferida é Jair Bolsonaro. Além de assinar a produção do vídeo acima Bolsonaro fez a postagem em sua página no Facebook, que nesta quarta-feira registrou 5 milhões de seguidores.
Se o FHC e sua gentalha continuam tratando a Venezuela e o ditador assassino Nicolas Maduro com reverência chamando-o de "Presidente", e ao mesmo tempo têm ódio mortal de Bolsonaro, não resta menor dúvida de que não hesitarão em transformar o Brasil num arremedo da Venezuela para se manterem no poder.
Portanto, não é surpresa nenhuma a performance de Jair Messias Bolsonaro. Ou o Fernando Henrique Cardoso e seus sequazes acham que todos os brasileiros são imbecis? DO A.AMORIM

Juízes querem Lula condenado, inelegível e solto

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A maior e melhor novidade da eleição presidencial de 2018: Luiz Inácio Lula da Silva não será candidato. Ficará impedido pelas condenações e confirmações de condenações a ele impostas em casos de corrupção. A decisão já foi tomada em um fórum informal de magistrados. Unidos, eles decidiram pela condenação. Também resolveram que, ao menos por enquanto, nada de prisão – para que Lula não acabe posando de falsa vítima.
Em encontros informais, magistrados fecharam posições sobre o caso Lula. Eles entenderam que existem razoes para condenar e prender, sim, o líder petista. No entanto, a maioria deles não quer conflitos, baderna, perda do controle institucional. Os juízes não querem dar motivos parra vagabundos, que não têm nada a perder, tentarem botar fogo no Pais. Eles avaliam que uma eventual prisão de Lula traria melhores conseqüências para o clima de insegurança no eixo RJ-SP. O temor valeria para os demais estados. 
Essa corrente que optou por vetar a candidatura de Lula, sem prisão de imediato, venceu e optou pelo desgaste da imagem do personagem, que é o que vem sendo feito. Processos, inquéritos, depoimentos fazem parte do jogo estratégico. Portanto, o grand-finale do dia 24 de janeiro será o prego no caixão da não candidatura, o que vai deixar a petelândia, literalmente, pt da vida. Prisão? Só depois de ter sido condenado nos vários processosa que responde. Aí sim, na avaliação dos magistrados, a maioria do “povo” reconhecerá que a situação dele não tem jeito mesmo.
Derrotados saíram os magistrados que queriam a prisão de Lula, mesmo sob risco de uma convulsão social, o que poderia justificar uma Intervenção Institucional liderada por membros também insatisfeitos das Forças Armadas. Lula perderá o “direito” (que não tem) a ser candidato novamente. Em troca, ao menos no primeiro momento, não vai para a cadeia pelos crimes que o Ministério Público Federal lhe imputa. Alguns grandes empresários – com alguns bilhões em patrimônio – participaram desses encontros com juízes.
Todos que fecharam tal acordo fizeram um outro pacto: não revelar que tais reuniões ocorreram, e nem insinuar, mesmo em caráter reservado, o nome de quem participou delas. Aliás, qualquer menção ao evento, deve receber aquele velho carimbo de “teoria da conspiração”. Aos petistas, só resta chorar sobre a corrupção deslavada. O Projeto de Poder do PT foi para o inferno. Lula será justiçado politicamente. É o preço que pagará por ter desafiado o sistema – que ajudou, muito, a aparelhar, mas agora prova do próprio veneno que o nazismo petralha produziu.
Enfim, o feitiço de Lula se voltou contra ele mesmo. O companheiro $talinácio é o nosso malévolo às avessas. Suicidou-se politicamente, porém prefere seguir posando de cadáver politicamente insepulto, como se fosse um coitadinho perseguido. Lula só é vítima se for vítima dele mesmo. Agora, se Lula insistir em radicalizar, seu prejuízo tende a ficar ainda mais alto e mais caro.
Por enquanto, a ordem na Petelândia é pela “resistência e mobilização”. No dia 17, às vésperas do julgamento do recurso no TRF-4, Lula participará de uma conferência sobre seu caso. Os advogados Cristiano Zanin, Valeska Teixeira e Geoffrey Robertson – que representa o petista na ONU – participarão de um ato em São Paulo.
Até que ponto Lula ainda pretende radicalizar contra o Judiciário e o Ministério Público Federal? Só ele e seus advogados estelares sabem...
Geraldo Temerário
Michel Temer confirmou ontem que irá ao Foro de Davos, entre os dias 22 e 25 de janeiro, para o tradicional beija-mão aos controladores do globalitarismo.
O Presidente acha conveniente estar fora do País no dia 24, data em que está marcado o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4).
Michel Temer dá uma linda entrevista ao Estadão, na qual indica que seu presidenciável predileto é o tucano Geraldo Alckmin, pois prefere que Henrique Meirelles continue reinando no Ministério da Fazenda e que Rodrigo Maia se reeleja Presidente da Câmara dos Deputados...
Luciano Fora
Não é à toa que “pressões” levaram o apresentador Luciano Huck a repetir:
“Não sou candidato a nada”...
Huck afirmou ontem que apenas quer ser  “uma voz potente apoiando fortemente a tão necessária e esperada renovação política no Brasil”.
Vivíssimo
Michel Temer garante que está muito bem de saúde:
“Passei por três cirurgias, tive infecção no fim do ano e nem pude passar quatro dias na praia, como gostaria, mas estou ótimo. Embora toda hora alguém queira me matar. Uns por vontade mesmo, outros por desinformação”.
Ou seja: Temer está apenas depauperado como Presidente recordista de impopularidade, e não se fala mais nisso, já que é um dogma falar sobre o real estado de saúde dos poderosos no Brasil...