Osenador Romero Jucá (PMDB-RR) não falha. Na mira da
Lava-Jato, grampeado por Sérgio Machado, agente do petrolão na
Transpetro, em conspiratas contra a operação com sede em Curitiba, junto
com outros peemedebistas — Renan Calheiros, Edison Lobão e Sarney —,
Jucá voltou ao ataque.
Dessa vez, por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) que estende aos presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo a
prerrogativa de não serem investigados/processados por fatos ocorridos
antes de assumirem os mandatos. O objetivo é blindar Rodrigo Maia
(Câmara) e Eunício Oliveira (Senado), nomes citados em investigações
sobre a proximidade excessiva a empreiteiros. Passariam a ter o mesmo
benefício do presidente da República.
Aprovada a PEC, estariam livres do dissabor de ter de se
entender com o Ministério Público e a Justiça. Diante da forte reação à
manobra, Jucá recolheu a PEC, que, por óbvio, não surgiu do nada, apenas
da iniciativa dele. Por trás dela pode-se perceber a impressão digital
dos temerosos com a Lava-Jato. Parece haver manobras de guerrilha para
blindar parlamentares, e políticos em geral, que aparecerão citados nas
delações da cúpula da Odebrecht, a serem conhecidas depois do carnaval —
que ninguém é de ferro. Deverá haver referências a 130 deputados,
senadores, ministros e ex-ministros, entre outros, além de a 20
governadores e ex-governadores.
Como é característica das ações militares subterrâneas, há
avanços e recuos sucessivos. Se a operação, como a da PEC, encontra
forte resistência, recua-se e justificam-se as assinaturas de apoio à
proposta como apenas um gesto para permitir o debate. É o que fizeram os
senadores tucanos Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira, Cássio Cunha
Lima, José Aníbal, Eduardo Amorim e Flexa Ribeiro.
Teria sido possível, na Constituinte de 87, debater a
extensão da imunidade temporária que protege o presidente da República.
Mas não deixaria de ser uma aberração. Para ser algo sério, teria de
haver limitação no número de mandatos para parlamentares.
Naquele momento, a pedra estava zerada, restaurava-se a
democracia representativa, e até ideias tresloucadas eram levantadas.
Como o tabelamento de juros.
Mas tentar aprovar esta PEC às vésperas do encaminhamento de
pedidos de abertura de inquérito pela PGR ao ministro Edson Fachin,
relator da Lava-Jato, com base nas delações da Odebrecht, é mais um
acinte contra a sociedade.
Como teria sido se o presidente Temer mantivesse o senador
Jucá no Ministério do Planejamento, depois de reveladas aquelas
gravações. E como foi agora na eleição do senador Edison Lobão, um dos
citados nas investigações, para presidir a emblemática Comissão de
Constituição e Justiça. Rechaçado mais este ataque contra a Lava-Jato,
virão outros. É da guerrilha. DO O GLOBO
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Faz que vai, mas não vai -Lava Jato: quanto mais os políticos esperneiam, mais são obrigados a recuar
Quanto mais o Congresso tenta avançar contra a Lava Jato e a
favor da impunidade, mais é obrigado a recuar, pela pressão dos órgãos
de investigação e daquele ator político que, a partir de junho de 2013 e
da valorização das redes sociais, está cada dia mais forte: a opinião
pública brasileira, ou seja, o senhor, a senhora, você. Foram ao menos
cinco recuos históricos, e estridentes, nos últimos meses.
Dois deles, na quarta-feira. No Senado, o ex-ministro e atual líder do governo, Romero Jucá, lançou uma proposta para blindar os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo e, horas depois, teve de recuar. Na Câmara, o plenário incluiu familiares de políticos na nova rodada de repatriação de recursos não declarados no exterior, na chamada “Lei Cláudia Cruz”, e teve de voltar atrás, também horas depois, numa segunda votação.
E por que senadores e deputados tiveram de dar o dito pelo não dito, o votado pelo não votado? Simples. Porque a gritaria foi ensurdecedora. A lei da repatriação é para perdoar de certa forma a sonegação fiscal e engordar os cofres da Receita. Mas a suspeita, no caso dos políticos, é de que muitos deles cometeram crimes muito mais graves do que sonegação – como corrupção, por exemplo – e usaram contas de mulheres, filhos e irmãos no exterior para esconder enriquecimento ilícito.
Ontem, novo revés. Depois de uma liminar de novembro do STF, o Senado devolveu para a Câmara uma batata quente: o projeto que deveria ser de dez medidas contra a corrupção e virou um monstrengo para garantir a impunidade dos políticos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ficou desolado: “Como faço agora?”. Boa pergunta. Que tal ressuscitar as dez medidas do MP, que tiveram mais de dois milhões de assinaturas?
Outra surpresa desagradável foi a recente votação de urgência para um projeto retirando o poder da Justiça Eleitoral de impor sanções para partidos que descumprirem a lei e não tiverem suas contas aprovadas. Na prática, seria acabar com qualquer responsabilidade partidária. Uma festa! A opinião pública deu um pulo, a Justiça chiou. O resultado é que a urgência não valeu e o projeto está trancado a sete chaves na Câmara, gritando: “Esqueçam que eu existi!”
O quinto recuo é também inacreditável: foi depois da votação, na calada da noite, de um projeto que simplesmente anistiava o caixa dois de campanha, hoje tipificado como crime eleitoral. Foi uma iniciativa muito polêmica e com uma peculiaridade: sem pai, sem mãe, sem autoria assumida. Ninguém teve coragem para tanto. Sendo assim, subiu no telhado e de lá não saiu até hoje.
É assim que o Brasil vive um círculo vicioso – ou virtuoso? A Lava Jato avança, o Congresso reage com ideias mirabolantes, a sociedade resiste a elas por voz, palavras e gestos e no final os políticos são obrigados a engolir em seco e voltar atrás. Algo parecido com o que ocorre após a morte do ministro Teori Zavascki: quanto mais os citados e envolvidos na Lava Jato imaginam que “o pior passou”, mais o Supremo e a força-tarefa dão sinais de que eles estão redondamente enganados.
Aliás, o PMDB e o Senado tiveram a audácia de eleger o senador investigado Edison Lobão para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que vai, por exemplo, sabatinar Alexandre de Moraes para ministro do Supremo. Pois não é que o filho dele, Márcio Lobão, acaba de sofrer busca e apreensão na Operação Leviatã? Deve ter sido só coincidência...
Aqui, não! O governo pretende transformar a Embratur em agência de promoção do turismo no exterior, com o nome de Abratur e financiamento do Sistema S do Sebrae. Só faltou combinar com o adversário. O Sebrae não está nem um pouco interessado.
Dois deles, na quarta-feira. No Senado, o ex-ministro e atual líder do governo, Romero Jucá, lançou uma proposta para blindar os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo e, horas depois, teve de recuar. Na Câmara, o plenário incluiu familiares de políticos na nova rodada de repatriação de recursos não declarados no exterior, na chamada “Lei Cláudia Cruz”, e teve de voltar atrás, também horas depois, numa segunda votação.
E por que senadores e deputados tiveram de dar o dito pelo não dito, o votado pelo não votado? Simples. Porque a gritaria foi ensurdecedora. A lei da repatriação é para perdoar de certa forma a sonegação fiscal e engordar os cofres da Receita. Mas a suspeita, no caso dos políticos, é de que muitos deles cometeram crimes muito mais graves do que sonegação – como corrupção, por exemplo – e usaram contas de mulheres, filhos e irmãos no exterior para esconder enriquecimento ilícito.
Ontem, novo revés. Depois de uma liminar de novembro do STF, o Senado devolveu para a Câmara uma batata quente: o projeto que deveria ser de dez medidas contra a corrupção e virou um monstrengo para garantir a impunidade dos políticos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ficou desolado: “Como faço agora?”. Boa pergunta. Que tal ressuscitar as dez medidas do MP, que tiveram mais de dois milhões de assinaturas?
Outra surpresa desagradável foi a recente votação de urgência para um projeto retirando o poder da Justiça Eleitoral de impor sanções para partidos que descumprirem a lei e não tiverem suas contas aprovadas. Na prática, seria acabar com qualquer responsabilidade partidária. Uma festa! A opinião pública deu um pulo, a Justiça chiou. O resultado é que a urgência não valeu e o projeto está trancado a sete chaves na Câmara, gritando: “Esqueçam que eu existi!”
O quinto recuo é também inacreditável: foi depois da votação, na calada da noite, de um projeto que simplesmente anistiava o caixa dois de campanha, hoje tipificado como crime eleitoral. Foi uma iniciativa muito polêmica e com uma peculiaridade: sem pai, sem mãe, sem autoria assumida. Ninguém teve coragem para tanto. Sendo assim, subiu no telhado e de lá não saiu até hoje.
É assim que o Brasil vive um círculo vicioso – ou virtuoso? A Lava Jato avança, o Congresso reage com ideias mirabolantes, a sociedade resiste a elas por voz, palavras e gestos e no final os políticos são obrigados a engolir em seco e voltar atrás. Algo parecido com o que ocorre após a morte do ministro Teori Zavascki: quanto mais os citados e envolvidos na Lava Jato imaginam que “o pior passou”, mais o Supremo e a força-tarefa dão sinais de que eles estão redondamente enganados.
Aliás, o PMDB e o Senado tiveram a audácia de eleger o senador investigado Edison Lobão para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que vai, por exemplo, sabatinar Alexandre de Moraes para ministro do Supremo. Pois não é que o filho dele, Márcio Lobão, acaba de sofrer busca e apreensão na Operação Leviatã? Deve ter sido só coincidência...
Aqui, não! O governo pretende transformar a Embratur em agência de promoção do turismo no exterior, com o nome de Abratur e financiamento do Sistema S do Sebrae. Só faltou combinar com o adversário. O Sebrae não está nem um pouco interessado.
Brasil e mais 10 países criam força-tarefa para investigar casos de corrupção da Odebrecht
BRASÍLIA - Em uma reunião conjunta de trabalho realizada em Brasília nesta quinta-feira, representantes do Ministério Público de dez países e do Brasil decidiram formar equipes conjuntas de investigação sobre os esquemas de corrupção que envolvem a Odebrecht. No encontro, no entanto, os países foram informados que o sigilo dos acordos de delação premiada dos executivos da empresa não permite o compartilhamento do material neste momento.
A Procuradoria-Geral da República explicou aos dez países presentes que há uma cláusula de confidencialidade no acordo celebrado com a Odebrecht. Por isso, ainda que parte da delação seja conhecida nas próximas semanas quando forem enviados inquéritos ao Supremo Tribunal Federal (STF), os fatos relacionados a atos de corrupção praticados pela empresa fora do País devem permanecer em sigilo até junho.
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Os países concordaram com um pedido feito pela empresa para “escutar posição” dos advogados da empreiteira sobre a “disposição de cooperar”. A Odebrecht negocia acordos de delação em outros países, como o Peru. Se os acordos forem confirmados, o sigilo imposto ao Brasil pode ser derrubado. Assim, Brasil e Peru podem ficar livres para compartilhar as informações.
A intenção do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito, arquivamentos e cisão das investigações da Odebrecht até o início do mês de março. Isso abarca crimes cometidos dentro do Brasil. Com isso, a maior parte do conteúdo da delação deve se tornar pública, mas as revelações sobre atos cometidos fora do País devem se manter em segredo até 1º de junho – período durante o qual a empresa tenta negociar acordos internacionais.
Nesta quinta-feira, Janot, recebeu procuradores-gerais e fiscais da Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela em reunião que se estendeu por toda a tarde.
Após a celebração do acordo de delação premiada de executivos da Odebrecht e da divulgação, pelo departamento de Justiça dos Estados Unidos, de informação sobre pagamento de propina pela empreiteira em ao menos 12 países, o Brasil tem recebido diversos pedidos de cooperação jurídica. Por conta disso, os países foram convidados pelo Brasil para participar da reunião conjunta.
Na reunião de hoje, os procuradores dos 11 países concordaram em formar grupos de investigação bilaterais ou multilaterais para avançar nas apurações sobre o caso Odebrecht ou casos de corrupção cometidos por outras empresas no âmbito da Lava Jato. Neste momento, o Brasil pode compartilhar informações com os outros países que foram obtidas antes dos acordos de delação ou que não derivaram das confissões dos delatores – ou ainda passar informações sobre outras empresas investigadas na Lava Jato que ajudarão os demais países a desvendar esquemas de corrupção.
A Odebrecht tem encontrado problemas fora do Brasil desde que informações sobre corrupção fora do País foram divulgadas pelos Estados Unidos. A Venezuela, por exemplo, congelou bens e contas bancárias ligadas à empresa. No texto assinado nesta quinta-feira, os procuradores se comprometeram a “Assumir o compromisso de brindar-se com a mais ampla, célere e eficaz cooperação jurídica internacional no caso Odebrecht e no caso Lava Jato, em geral”. DO ESTADÃO
O DIA EM QUE TRUMP MANDOU UM RECADO PARA A VAGABUNDAGEM ESQUERDISTA LATINO-AMERICANA
sexta-feira, fevereiro 17, 2017
Sim. Donald Trump está cumprindo a risca até agora tudo que prometeu em sua campanha, incluindo a luta pela libertação não só dos Estados Unidos do jugo da canalhada comunista, mas também os países latino-americanos que ainda se encontram sob o jugo de tiranetes criminosos como Nicolás Maduro, que há quase três anos mantém líder oposicionista Leopoldo Lopez numa masmorra militar.
Trump também promete ir além das Américas em defesa da liberdade. Vale lembrar que nesta semana também recebeu a visita do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu que fora abandonado pelo títere comunista Hussein Obama. Agora, Trump já avisou que não deixará o povo judeu à mercê da sanha dos tarados islâmicos, muito menos da ONU, aquele viveiro de chupins esquerdistas.
Igualmente, a União Europeia já sabe que com Trump o buraco é mais embaixo. Consolidado o Brexit se seguirá um acordo bilateral de livre comércio entre o Reino Unido e os Estados Unidos, de certa forma recompondo aquela união ocorrida na Segunda Grande Guerra e que libertou a Europa das garras do nazismo e do fascismo.
Assinale-se que o nazi-fascismo e o comunismo são verso e anverso da mesma medalha. E, por incrível que pareça, a Europa não aprendeu a lição. E mais uma vez a Alemanha, que já fora de Hitler, agora é de Angela Merkel, aquela mulher que na juventude praticava o nudismo. Na atualidade é a mocréia que manipula a União Europeia. Merkel deve nutrir uma inveja de Adolf Hitler sem tamanho. No entanto inova: age como um titeriteiro manejando seus fantoches em 27 países da Europa. Eram 28 antes do Brexit. Em outras palavras, está tentando executar o frustrado plano de Hitler de dominar todo o continente europeu.
É por estas e outras que a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, o Brexit na Inglaterra e a queda dos comuno-bolivarianos no Paraguai, Argentina e no Brasil (ainda que seja por enquanto à meia boca) são acontecimentos que se sincronizam para barrar a estratégia comuno-bundalelê sob o comando da União Europeia e ONU.
Portanto, o fato do Presidente Donald Trump receber Lilian Tintore, a esposa do principal líder político da oposição venezuelana encarcerado pelo tiranete Nicolás Maduro, é um forte indicador de que o Homem da Casa Branca não arredará pé de suas promessas de campanha, ou seja, limpar o planeta da vagabundagem esquerdista, ou seja, abrir gargalo que impede a paz, o progresso e a liberdade, a começar pelos próprios Estados Unidos.
E à medida que o tempo corre, a grande mídia e seus jornalistas esquerdistas vão sendo desidratados pelos fatos. Aliás, a eleição de Donald Trump deixou nus os últimos jornalistas que ainda tinham alguma credibilidade. Especialmente aqui no Brasil. Essa gente toda não vale nem um monturo de caca. Por essa razão não receberão mais links aqui deste blog. Eu, Aluízio Amorim, que edito esse pequeno e modesto blog não enganarei os estimados leitores com deletérias "Fake News". Até porque os fatos reais são muito mais interessantes, não e mesmo? DO A.AMORIM
Pesquisa que traz Lula liderando corrida eleitoral mostra que Aécio foi um fiasco na oposição
Muito além dos números estatísticos, a pesquisa CNT/MDA, divulgada na
quarta-feira (15), mostra a realidade da política brasileira no
momento. Além disso, esclarece que algumas situações encaradas com
preocupação, outras com euforia, não traduzem a verdade dos fatos.
O fato de Lula aparecer na pesquisa com 30,5% de intenção de voto, caso a corrida presidencial fosse hoje, nada representa além do que mostram os números. O ex-presidente da República, que afunda de maneira progressiva no escândalo do Petrolão, manteve o índice que o PT sempre conquistou nos últimos anos, depois que a Operação Lava-Jato escancarou as entranhas do poder durante a era petista. Analisadas as pesquisas de opinião sobre o impeachment de Dilma Rousseff, não é difícil perceber que o percentual de cidadãos a favor do PT mantém-se no mesmo patamar.
A grande questão em relação a Lula é saber se ele conseguirá chegar em 2018 na condição de candidato ou estará atrás das grades no rastro de uma condenação no âmbito do maior esquema de corrupção de todos os tempos. Por enquanto, como a pesquisa é um mero retrato do momento, Lula está a fazer fumaça para eventualmente interferir em decisões judiciais nos processos em que é réu por corrupção e outros crimes.
Mesmo sendo muito cedo para tratar da sucessão presidencial, o cenário revelado pela pesquisa traz outra informação importante. Confirmando o que sempre afirmou o UCHO.INFO desde as preliminares da corrida presidencial de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que na pesquisa aparece em quarto lugar em eventual disputa eleitoral, foi não apenas um péssimo candidato, a ponto de ter sido derrotado por uma adversária do naipe de Dilma, mas é pífio como líder da oposição.
No momento em que saiu da disputa presidencial (2014) com 50 milhões de votos na bagagem, Aécio Neves deveria ter chamado para si a responsabilidade de comandar a oposição ao governo do PT, com direito a viagens intensas e contínuas pelo Brasil. Além de não ter feito isso, Aécio simplesmente submergiu na cena política, tendo se manifestado com estranho atraso em ocasiões em que a política nacional exigia celeridade de seus principais líderes.
Presidente nacional do PSDB, Aécio segue firme em sua disposição de novamente concorrer à Presidência da República, mas com o partido ocupando cada vez mais espaço no governo de Michel Temer, o tiro pode sair pela culatra. De tal modo, Aécio precisa se definir sobre o que fazer de agora em diante, caso queira manter os planos políticos. Mas há um senão nessa epopeia política: a Lava-Jato aproxima-se perigosamente de Aécio e do PSDB.
Esse quadro revela que se o PSDB sonha em voltar ao Palácio do Planalto, o melhor caminho é escolher outro candidato, pois uma eventual candidatura de Aécio Neves será novamente senha para a derrota. Isso abre caminho para outros tucanos de fina plumagem, como Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, caso os tentáculos da Operação Lava-Jato não alcancem o Palácio dos Bandeirantes. E a chance de isso acontecer não é pequena.
Com a suposta saída de Alckmin do páreo, assumiria a vaga de presidenciável tucano o prefeito da cidade de São Paulo, João Doria, que, entende o UCHO.INFO, colocou o Palácio do Planalto em seus planos para o ano de 2022. Porém, se convocado para 2018, Doria deverá aceitar a missão se muitas firulas, desde que até lá faça uma boa administração na maior e mais importante cidade brasileira, vitrine política nacional.DO UCHO.INFO
O fato de Lula aparecer na pesquisa com 30,5% de intenção de voto, caso a corrida presidencial fosse hoje, nada representa além do que mostram os números. O ex-presidente da República, que afunda de maneira progressiva no escândalo do Petrolão, manteve o índice que o PT sempre conquistou nos últimos anos, depois que a Operação Lava-Jato escancarou as entranhas do poder durante a era petista. Analisadas as pesquisas de opinião sobre o impeachment de Dilma Rousseff, não é difícil perceber que o percentual de cidadãos a favor do PT mantém-se no mesmo patamar.
A grande questão em relação a Lula é saber se ele conseguirá chegar em 2018 na condição de candidato ou estará atrás das grades no rastro de uma condenação no âmbito do maior esquema de corrupção de todos os tempos. Por enquanto, como a pesquisa é um mero retrato do momento, Lula está a fazer fumaça para eventualmente interferir em decisões judiciais nos processos em que é réu por corrupção e outros crimes.
Mesmo sendo muito cedo para tratar da sucessão presidencial, o cenário revelado pela pesquisa traz outra informação importante. Confirmando o que sempre afirmou o UCHO.INFO desde as preliminares da corrida presidencial de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que na pesquisa aparece em quarto lugar em eventual disputa eleitoral, foi não apenas um péssimo candidato, a ponto de ter sido derrotado por uma adversária do naipe de Dilma, mas é pífio como líder da oposição.
No momento em que saiu da disputa presidencial (2014) com 50 milhões de votos na bagagem, Aécio Neves deveria ter chamado para si a responsabilidade de comandar a oposição ao governo do PT, com direito a viagens intensas e contínuas pelo Brasil. Além de não ter feito isso, Aécio simplesmente submergiu na cena política, tendo se manifestado com estranho atraso em ocasiões em que a política nacional exigia celeridade de seus principais líderes.
Presidente nacional do PSDB, Aécio segue firme em sua disposição de novamente concorrer à Presidência da República, mas com o partido ocupando cada vez mais espaço no governo de Michel Temer, o tiro pode sair pela culatra. De tal modo, Aécio precisa se definir sobre o que fazer de agora em diante, caso queira manter os planos políticos. Mas há um senão nessa epopeia política: a Lava-Jato aproxima-se perigosamente de Aécio e do PSDB.
Esse quadro revela que se o PSDB sonha em voltar ao Palácio do Planalto, o melhor caminho é escolher outro candidato, pois uma eventual candidatura de Aécio Neves será novamente senha para a derrota. Isso abre caminho para outros tucanos de fina plumagem, como Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, caso os tentáculos da Operação Lava-Jato não alcancem o Palácio dos Bandeirantes. E a chance de isso acontecer não é pequena.
Com a suposta saída de Alckmin do páreo, assumiria a vaga de presidenciável tucano o prefeito da cidade de São Paulo, João Doria, que, entende o UCHO.INFO, colocou o Palácio do Planalto em seus planos para o ano de 2022. Porém, se convocado para 2018, Doria deverá aceitar a missão se muitas firulas, desde que até lá faça uma boa administração na maior e mais importante cidade brasileira, vitrine política nacional.DO UCHO.INFO
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