sábado, 30 de maio de 2015

Mulher de Pimentel mantém empresa de fachada para Bené

A situação anda crítica lá pelas bandas do Palácio das Mangabeiras com as estrepolias da mulher do governador Fernando Pimentel. A PF acusa Carolina Pereira, que é jornalista, de manter empresa de fachada, usada pela quadrilha de Benedito Oliveira, o Bené, preso ontem na Operação Acrônimo. Sim, a empresa Oli Comunicação, da mulher do governador, é fantasma:
A Polícia Federal acusa a jornalista Carolina de Oliveira Pereira, mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, de manter empresa que é usada pela organização do empresário Benedito de Oliveira, um dos presos nesta sexta-feira pela Operação Acrônimo. Um dos relatórios da operação a que o GLOBO teve acesso afirma que Oli Comunicação e Imagens, que está em nome de Carolina, seria apenas uma empresa de fachada. A empresa teria sido usada pelo grupo de Benedito para movimentação financeira indevida.
A Polícia Federal concluiu que a Oli Comunicação é empresa fantasma depois de fazer uma visita ao endereço da empresa. No papel, a Oli funciona no mesmo endereço da PP & I Participações Patrimoniais, outra empresa supostamente usada em negócios nebulosos de Benedito Oliveira.
"Conforme item 3.1.1. da Informação 009/2015, embora a recepcionista do local tenha referido o funcionamento da empresa Oli, nos salas 1810 e 1881 (onde deveria funcionar a empresa) não foi encontrada qualquer indicação da existência da mesma", diz o procurador Ivan Marx ao pedir à Justiça Federal busca e apreensão de documentos em endereços de Caroline.
Segundo o procurador, "pode se concluir que, tanto a empresa PP & I Participações Patrimoniais e Imobiliárias, a empresa Oli Comunição e Imagens também seria uma empresa fantasma possivelmente utilizada para os fins Orcrim (organização criminosa) com a conivência de sua proprietária Caroline de Oliveira Pereira".
Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ela era contratada por meio do BNDES, órgão vinculado ao ministério comandado por Pimentel. A ação da PF ocorreu no endereço onde Carolina vivia antes da eleição de Pimentel, em Brasília. Atualmente, a primeira-dama mora no Palácio dos Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do estado.
Procurado pelo GLOBO para comentar a ação na casa de Carolina, o governo de Minas informou, apenas, que “não é objeto de investigação neste processo”. Na tarde de ontem, a primeira-dama divulgou nota informando que “viu com surpresa a operação de busca e apreensão realizada em sua antiga residência, em Brasília” e que “acredita que a própria investigação vai servir para o esclarecimento de quaisquer dúvidas”.
A Operação Acrônimo apura o que a PF diz ser um esquema de montagem de empresas para lavar dinheiro. A maior parte das empresas é considerada, pela PF, como de fachada. Elas teriam movimentado mais de R$ 500 milhões desde 2005, só em contratos com o governo federal. A Gráfica Brasil — principal empresa da família de Benedito — faturou R$ 465 milhões nesse período. Isso chamou a atenção dos investigadores. Outra empresa do grupo, chamada Due, faturou R$ 65 milhões em eventos. Parte do dinheiro pode ter sido doação para campanhas.
Nas buscas, foram aprendidos R$ 98 mil e US$ 5 mil. A assessoria da PF informou que, durante a operação, teria sido constatado que o grupo investigado continuou a atuar e por isso foi feita prisão em flagrante. A PF não esclareceu em que circunstância isso ocorreu. Ao todo, 12 carros foram apreendidos e estão na superintendência da PF em Brasília.
Segundo a PF, o grupo fazia transações com pequenas quantias para ficar fora do radar do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A técnica é batida e ganhou um apelido “smurffing”. O nome deriva do desenho Smurfs: criaturinhas que vivem numa aldeia mágica e conseguem passar despercebidas dos humanos. (O Globo). DO ORLANDOTAMBOSI

sexta-feira, 29 de maio de 2015

PF faz busca na casa da mulher do governador Fernando Pimentel (MG)

Residência da primeira-dama Carolina Oliveira foi vasculhada por agentes
Por Thiago Herdy
O Globo

SÃO PAULO - A casa da primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Oliveira Pimentel, mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, foi um dos alvos na manhã desta sexta-feira da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, que tem como alvo empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014.
No total, 30 endereços de pessoas físicas e 60 empresas de Minas, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal foram incluídas na operação.

Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como sua assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ela era contratada por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão vinculado ao ministério liderado, na época, pelo petista.
O principal alvo da operação desta sexta, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, mais conhecido como Bené, atuava na produção de materiais de comunicação para campanhas e também para órgãos do governo federal.
A ação da PF ocorreu no endereço onde Carolina vivia antes da eleição de Pimentel. Atualmente, a primeira-dama mora no Palácio dos Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do estado.
Procurado pelo GLOBO para comentar a ação na casa da primeira-dama, o governo de Minas informou, apenas, que "não é objeto de investigação neste processo". A assessoria do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), no qual ela preside, informou que Carolina deve se pronunciar mais tarde. 29/05/2015 - DO R.DEMOCRATICA

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Câmara aprova em primeiro turno o fim da reeleição para cargos executivos

Todos os partidos orientaram a favor do fim da reeleição e emenda foi aprovada por 452 votos a favor e apenas 19 contra
por Isabel Braga
O Globo

BRASÍLIA - O plenário da Câmara aprovou no fim da noite desta quarta-feira o fim da releição para presidente da República, governadores e prefeitos. A medida não atinge os prefeitos eleitos em 2012 e os governadores eleitos no ano passado. Todos os partidos orientaram a favor do fim da reeleição e a emenda foi aprovada por 452 votos a favor e apenas 19 contra, a mais ampla vantagem até o momento na votação da reforma política.
A prática de deixar os vice-governadores e vice-prefeitos assumirem o cargo nos seis meses antes da eleição para que eles pudessem disputar o posto no cargo, também foi vetada. Quem ocupar o cargo nos seis meses antes do pleito estará inelegível.

A emenda ainda precisa passar por votação em segundo turno para seguir para o Senado. O texto do fim da reeleição é do relator, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e não altera o tempo atual de mandato, de quatro anos. No entanto, nesta quinta-feira, o plenário analisará a ampliação da duração do mandato para cinco anos.
Mais cedo, na votação de outra parte da reforma política e com uma manobra do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Câmara rejeitou o financiamento exclusivamente público e aprovou a doação de empresas para partidos nas campanhas. A emenda, de autoria do PRB, permite que as empresas doem apenas para os partidos, com a chamada doação oculta, quando os partidos centralizam o recebimento das doações, repassando-as aos candidatos, sem que se saiba que empresa financia a eleição de qual candidato. Pessoas físicas poderão doar aos partidos e aos candidatos. A emenda terá que ser votada ainda em segundo turno.
Na terça-feira, quando começaram as votações da reforma política, os deputados rejeitaram o chamado distritão, sistema pelo qual os partidos perderiam força e seriam eleitos os candidatos a deputado mais votados nos estados. Eram necessários 308 votos para aprovar o distritão, mas a proposta recebeu apenas 210 votos sim; 267 parlamentares votaram contra e cinco se abstiveram. O resultado deixou clara a rejeição da Casa à mudança do sistema eleitoral brasileiro.
Por decisão dos líderes partidários, cada ponto da proposta de emenda à Constituição (PEC) será votado individualmente, com necessidade de 308 votos para a aprovação de cada item. Ao final, todo o teor da proposta será votado em segundo turno. Em caso de aprovação nos dois turnos, a PEC segue para o Senado.
27/05/2015 DO R.DEMOCRATICA

Cunha vence, Câmara reverte decisão estúpida tomada na terça e vota a favor da constitucionalização das doações de empresas; esquerda sofre derrota fragorosa

A Câmara aprovou, por 330 votos a 141, a constitucionalização da contribuição de empresas privadas a campanhas eleitorais.
O resultado reverte a decisão absurda tomada nesta terça.
Vamos lá.

Por Reinaldo Azevedo

Durou pouco a festa dos que estavam comemorando “a derrota” de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Eu mesmo apanhei bastante de alguns leitores porque, num post de ontem, afirmei que Cunha havia logrado também uma vitória: ter dado início à votação da reforma política.
Nesta terça, como escrevi aqui, a Câmara havia tomado uma decisão estúpida, que empurrava o sistema político para a clandestinidade e o deixava à mercê de máfias.
Por quê?
Não se obtiveram os 308 votos necessários para constitucionalizar a doação de empresas privadas. Foram apenas 266. Maioria, sim, mas insuficiente. Ora, sem isso, ficaria valendo então a opinião da maioria do Supremo, contrária a esse tipo de doação.
É mesmo?
Então quem financiaria?

Chamei a decisão de absurda porque o “não” à contribuição das empresas implicava o financiamento público de campanha, automaticamente. Se o dinheiro não sai do setor privado, terá de sair do estado. Eventuais doações de pessoas físicas não dariam conta do custo. Pior de tudo: o caixa dois comeria solto.
De tal sorte a decisão de terça tinha sido cretina que, numa votação nesta quarta, a Câmara rejeitou também a constitucionalização do financiamento público. Nesse caso, não é que a proposta não tenha atingido os 308 votos necessários para mudar a Constituição; ela foi amplamente rejeitada: apenas 163 votos a favor, contra 240.
Notaram a barbaridade?
Nem financiamento público nem financiamento privado.
É?
E quem arrumaria o dinheiro?
O Espírito Santo?

Alguém poderia objetar: “Ah, mas isso não é matéria para estar na Constituição; nem uma coisa nem outra!” É mesmo? E por que a questão está hoje sendo decidida num tribunal constitucional? Não foi a OAB quem patrocinou uma Ação Direita de Inconstitucionalidade no Supremo, alegando que o financiamento de empresas agredia a isonomia e tornava a eleição passível da influência do poder econômico? Então que se mude a Constituição, Ora, quando mais não seja para que o tribunal se sinta contemplado.
A verdade é que, de fato, isso tudo seria desnecessário se o Supremo reconhecesse que não lhe cabe legislar sobre eleições — e é o que ele está fazendo, sob o absurdo patrocínio da OAB. Afinal, o Congresso já expressou a sua vontade: está clara na Lei 9.504, que permite o financiamento de empresas. Fosse o caso de mudar, alguém já teria proposto e aprovado lei com outro conteúdo.
Muito bem! O texto que foi rejeitado ontem permitia o financiamento de empresas e de pessoas físicas a partidos e candidatos tomados individualmente. Hoje, a emenda aglutinativa aprovada tem conteúdo diferente: constitucionaliza os financiamentos público (por intermédio do fundo partidário) e privado, com doações de pessoas físicas e jurídicas. Segundo o texto aprovado, no entanto, as contribuições poderão ser feitas apenas aos partidos, não aos candidatos.
Não vejo motivos para a especificação — até porque é muito fácil burlá-la. Não vejo por que instituir uma restrição que, na prática, não será observada. E que se note: Cunha não recorreu a manobra regimental nenhuma. Se querem chamar de manobra política, vá lá. O fato é que o texto aprovado nesta quarta não tinha sido ainda submetido ao plenário. Logo, é mentira que tenha votado de novo o que já tinha sido rejeitado.
O resultado foi muito eloquente, reitero: 330 optaram pela constitucionalização das doações de empresas. Os 141 que votaram contra, quero crer, gostariam de cortar verbas dos investimentos, da saúde, da educação, da infraestrutura etc, para transferi-las para as campanhas. Ou é isso ou queriam, então, se entregar às máfias do caixa dois.
Se Cunha foi derrotado na terça, então ele saiu vitorioso na quarta. E, nesse caso, o país ganhou com ele.
E não posso encerrar sem esta nota: o partido mais entusiasmado com o financiamento público era o PT, justamente a legenda que caiu de boca no mensalão e no petrolão. E que, em 2013, ano não-eleitoral, arrecadou R$ 79 milhões junto a empresas privadas. Com quais argumentos? A evidência da anormalidade está no fato de que PSDB, PMDB e PSB arrecadaram, juntos, R$ 46,5 milhões. E é essa gente que vem falar contra doações privadas? Outros que também queriam, com muita energia, proibir a doação de empresas eram os representantes do PC do B, aquele partido que foi flagrado num conúbio incestuoso com ONGs que atuavam no Esporte.
Sempre que Jandira Feghali fala com tanta ênfase em defesa da moral e dos bons costumes, o meu alarme contra as transgressões à moral e aos bons costumes dispara.
Nota final – A PEC da reforma política tem de ser aprovada por três quintos de deputados (308) e senadores (49), em duas votações em cada Casa. O Senado pode, se quiser, mudar o texto da Câmara (desde que a questão volte a ser examinada por essa Casa) e restituir a contribuição também a candidatos. 27/05/2015

terça-feira, 26 de maio de 2015

STF põe fim a sigilo de operação do BNDES com JBS; que o Congresso, agora, derrube um veto de Dilma

Uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal deve servir de inspiração ao Congresso Nacional para derrubar um veto absurdo imposto pela presidente Dilma Rousseff. Explico-me: emenda aprovada pela Câmara e pelo Senado proíbe o BNDES de alegar sigilo sobre empréstimos concedidos a empresas brasileiras ou a entes internacionais. Dilma decidiu vetar o texto.
E por que o Congresso tem de derrubar esse veto? Com base em decisão tomada pela primeira turma do STF. O Tribunal de Contas da União havia pedido ao banco informações sobre empréstimo concedido ao grupo JBS/Friboi. O TCU viu indícios de irregularidade e cobrou informações ao banco púbico de fomento sobre operações realizadas entre 2009 e 2014. A instituição, no entanto, alegou sigilo.
O relator do caso no Supremo, Luiz Fux, deixou claro que o sigilo é descabido quando uma operação envolve instituição pública e dinheiro igualmente público: “Quem contrata com o Poder Público não pode ter segredos, especialmente se a revelação for necessária para o controle da legitimidade do emprego dos recursos públicos”.
A fala é exata. Tratei do assunto aqui no dia 22. Leia trecho.
O dinheiro que o BNDES empresta a empresas nacionais e entes estrangeiros é captado no mercado pela Taxa Selic e passado adiante a juros subsidiados. O conjunto dos brasileiros arca com a diferença.
E que se note: não estou aqui a dizer que um banco de fomento não tem lugar no Brasil. Tem, sim! O que é descabido, como notou a maioria dos ministros, é o sigilo, derrubado com os votos dos ministros Fux, Marco Aurélio e Rosa Weber. A turma está com apenas quatro membros porque Dias Toffoli passou para a segunda turma, e Luiz Fachin ainda não tomou posse. Só Roberto Barroso votou pela manutenção do sigilo.
Como informa VEJA.com, “a investigação foi solicitada ao TCU pela Comissão de Fiscalização e Controle (CFC) da Câmara, que acusa o BNDES de não cobrar uma multa de 500 milhões de reais do JBS por descumprimento de uma cláusula de internacionalização, negociada antes da entrada do BNDES como sócio da companhia. Contudo, para que a investigação seja levada adiante, é preciso que o Tribunal tenha acesso aos dados das operações entre o banco e a empresa.”
O BNDES quer desfrutar do mesmo sigilo de que desfrutam os bancos comerciais? Que se transforma, então, em um deles. Na condição de instituição pública de fomento, não se trata de saudável sigilo, mas de viciosa caixa preta.
Que o Congresso faça o que o STF já fez: derrubar o veto presidencial.
Por Reinaldo Azevedo-Rev Veja

Gandra Martins: Dilma foi imprudente, negligente e omissa. Para impedimento, é o que basta.

O jurista Ives Gandra Martins reafirma: há razões para afastar Dilma, envolvida num imenso processo de corrupção. No mínimo, foi omissa, negligente e imprudente. São razões jurídicas suficientes para afastar a presidente:

O jurista que deu parecer favorável ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff afirma a Joice Hasselmann que "tudo está errado no governo, Dilma cometeu todos os erros possíveis". Ives Gandra Martins comenta ainda a Marcha Pela Liberdade, organizada pelo Movimento Brasil Livre, que chegará à capital federal amanhã, quarta-feira: "Eles irão pressionar o Congresso Nacional". O jurista compara o desempenho do governo Dilma ao de Collor e sentencia: "Collor ao menos abriu o mercado brasileiro, Dilma fechou". Assista à entrevista  DO ORLANDOTAMBOSI

Charge - DUAS CABEÇAS... DOIS NEURÔNIOS

Ele nunca teve competência para tocar um simples carrinho de pipoca.
Ela conseguiu falir uma lojinha de 1,99.

Só podia dar no que deu.

Cesar Benjamin: Lula e Dirceu comandavam esquema em Santo André que resultou no assassinato de Celso Daniel

cesar-benjamin-lula-motagem-fotor
   Felipe Moura Brasil

                                      
O sociólogo e editor Cesar Benjamin foi militante do PT de 1980 a 1995.
Foi ele que revelou na Folha, em 2009, o caso do “menino do MEP”, o preso que Lula se gabou de ter tentado subjugar sexualmente nos 30 dias em que ficara detido e “que frustrara a investida com cotoveladas e socos”.
Cesar Benjamin conhece bem as violações lulopetistas.
Em 2005, durante o escândalo do mensalão, ele já denunciava ao Estadão que “tinha havido uma série de financiamentos que desconhecíamos”, “de bancos e empreiteiras, para a campanha do Lula” de 1994(!) e que o processo de corrupção “talvez tenha começado antes”.
“Quando vejo essa situação atual, tenho consciência de que não começou agora e é a expressão de uma prática continuada e sistêmica, que foi introduzida através do Lula e do Zé Dirceu”.
Naquele ano, quase uma década antes de explodir o petrolão, Benjamin também disse à Época:
“Isso foi vivido como ascensão social para um grande número de quadros, de lideranças do PT, que mudaram individualmente de classe social. Passaram a ter um nível de vida que não tinham e viveram isso muito alegremente.”
Questionado se este processo gerou o cadáver de Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002, o ex-militante petista respondeu:
“Eu não acho, tenho certeza. E houve muitos cadáveres morais. Este foi o físico.”
Não só este, diga-se. Sete outras pessoas ligadas ao caso morreram, inclusive o legista que atestara que o prefeito fora barbaramente torturado antes de ser assassinado.
Agora, Cesar Benjamin voltou a tratar do assunto no Facebook, por ocasião da morte no domingo (24) de um dos fundadores do PT.
Reproduzo seu post na íntegra, grifando os trechos sobre Lula e Dirceu:
Captura de Tela 2015-05-26 às 10.31.56
“Acabo de saber da morte de Antônio Neiva. Muito teria a dizer sobre ele: seu companheirismo, seu humor, sua lealdade, sua honestidade. Velho militante da época da ditadura, permaneceu no PT até o fim. Escolho apenas um momento das nossas vidas.

Eu era da direção do PT quando percebi que o processo de corrupção se alastrava no partido. Tentei debater isso na direção, sem sucesso, pois àquela altura todos já temiam os dois comandantes da desagregação, Lula e José Dirceu.
Restou-me levar a questão ao Encontro Nacional do PT realizado em 1995 em Guarapari, no Espírito Santo. Fui à tribuna, que ficava numa quina do grande salão, de onde era possível ver, simultaneamente, o plenário e a mesa.
Logo depois de começar meu pronunciamento, vi José Dirceu se levantar, se colocar de frente para o plenário, de lado para mim, e fazer sinais na direção de um grupo que – depois eu soube – era a delegação de Santo André.
Pelo tom da minha fala, Dirceu achou que eu trataria do esquema de corrupção nesse município, que ele e Lula comandavam e que resultaria depois no assassinato de Celso Daniel.
Ele estava enganado. Eu não falaria disso, simplesmente porque desconhecia esse esquema. Minha crítica era à perda geral de referência ética e moral no partido, que nessa fala eu denominei de ‘ovo da serpente’.
Mobilizados por Dirceu, os bandidos de Santo André saltaram sobre mim, para interromper meu pronunciamento na base da porrada.
Foi Antônio Neiva quem se interpôs entre mim e eles, distribuindo safanões e impedindo a continuidade do massacre. Foi minha última participação no PT, que agora agoniza, engolido pela serpente que cultivou.
Descanse em paz Antônio Neiva, irmão, homem honrado.
Cesar Benjamin.”
Uma comentarista do post escreveu:
Captura de Tela 2015-05-26 às 10.32.12
Na verdade, eu achei que o espaço ainda era público, público de menos, e resolvi dar uma mãozinha para que se tornasse público, público demais.

O motivo é simples: os bandidos de Santo André também saltaram sobre o Brasil. 26/05/2015 - DO R.DEMOCRATICA

sexta-feira, 22 de maio de 2015

ESQUEÇA OS OVOS. REPORTAGEM-BOMBA DE VEJA REVELA "LULA (QUASE) LÁ". TESTEMUNHAS CONTAM A QUE CUSTO O APEDEUTA ESCAPOU DAS MALHAS DA LEI NO CRIME DO MENSALÃO.

O ovo além de ser realmente um alimento completo, como comprova a ciência, tem outras utilidades, como por exemplo, ser atirado na cara de contumazes vagabundos, mentirosos e ladravazes, como os políticos brasileiros. Até porque o estoque de impropérios já foi todo gasto e não causa mais qualquer impacto.
A vergonha foi para o espaço catapultada pelo petrolão justamente no momento em que os predadores dos cofres públicos festejam uma década do mensalão!
Como se pode notar, a rapaziada da revista Veja anda meio contaminada pelo pensamento politicamente correto. Tanto é que na página da revista no Facebook os leitores estão atirando ovos contra o editor da revista inconformados com o fato de que a reportagem-bomba tem uma chamada minúscula na faixa preta acima, ao centro, com o título : Lula (quase) lá! Sim, porque a reportagem de peso da revista que chega às bancas neste sábado revela que nos dez anos do mensalão, testemunhas contam como e a que custo o Apedeuta escapou.
Outra matéria que também poderia ser destaque grandioso na capa de Veja,  ganha uma chamadinha no alto. Versa sobre corrupção oficial: quanto mais militantes do PT nos cargos públicos, maiores são os escândalos que diariamente enojam os brasileiros decentes e trabalhadores que, afinal, mantêm o país de pé. Há sem dúvida uma repulsa inaudita do povo brasileiro em relação aos governos do PT em qualquer esfera, com destaque evidente para o desgoverno federal.
Por conta da contaminação do deletério pensamento politicamente correto, desconfia-se que uma ativa patrulha zanza pela redação de Veja, a ponto de conseguir uma chamada de capa afirmando que a cada passagem pelas cadeias brasileiras, o criminoso fica mais letal. É o tipo de reportagem completamente descabida. A letalidade dos criminosos é um fato genético, inato, e a ciência já comprovou que os bandidos são perversos por natureza e a perversidade não tem cura. Para o perverso os mecanismos da culpa e do remorso não existem. Se existissem um criminoso não esfaqueava um médico, como ocorreu agora mesmo no Rio de Janeiro, para roubar um bicicleta. Esses tipos matam um ser humano como se mata um mosquito. Depois vão curtir a vida com o produto do crime como se nada demais tivesse acontecido.
O problema da criminalidade absurda existente no Brasil é a impunidade. Dia desses saiu na imprensa uma estatística mostrando que os Estados Unidos têm a maior população carcerária do planeta. É por isso que há um mês e pouco atrás estive nos Estados Unidos e verifiquei um excelente nível de segurança. E olhem que estive apenas em Miami. Mas há um detalhe: a Flórida tem pena de morte e as cadeias estão cheias. Acresce a isto, ou seja, o bom nível de segurança pública, ao fato de que os cidadãos possuem armas e os bandidos sabem que esses cidadãos não hesitarão em usá-las para se defender.
Por tudo isso, a revista Veja, que é o último bastião de resistência à nefasta engenharia social que imbeciliza e imobiliza os cidadãos, mormente através da mídia, não deve e não pode escorregar em ovos. Não é à toa que os leitores já estão cobrando pelas redes sociais. O feedback é imediato e a edição corre o risco de boiar nas bancas ocorrendo ainda notável retração de leitores online.
DO ALUIZIOAMORIM

quarta-feira, 20 de maio de 2015

O FALSO BALANÇO DA PETROBRAS, O ATAQUE DO LOBISTA LULA E MAIS UMA PEDALADA FISCAL DE DILMA

O balanço da Petrobras é falso como os atributos de Val Marchiori
Economia 20.05.15 14:25
É espantosa a notícia da Folha de S. Paulo de que a Petrobras inflou o lucro trimestral em 1,3 bilhão de reais, lançando mão de um ganho obtido em 7 de maio -- 37 dias depois, portanto, do fim do trimestre a que faz referência o balanço que acusou um lucro total de 5,3 bilhões de reais.
O jornal ainda se deu ao trabalho de ouvir especialistas para saber se isso era mesmo errado. Eu (Mario) apenas contei a história ao dono da padaria aqui da esquina. Ele respondeu "Pas possible!".
Pois no Brasil do PT tudo continua cada vez mais possível. O que esperar de uma empresa que tem como presidente Aldemir Bendine? Balanços fraudados -- com lucros inflados e, atenção, prejuízos e baixas contábeis artificialmente diminuídos.
O balanço da Petrobras é falso como os atributos de Val Marchiori.
O lobista Lula ataca procurador
Brasil 20.05.15 14:31
O lobista Lula resolveu atacar o procurador que o investiga por tráfico de influência em favor da Odebrecht, com financiamentos do BNDES. Segundo a Folha, ele entrou com uma reclamação disciplinar contra o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes.
Na queixa, o lobista Lula incluiu cópias de postagens do procurador nas redes sociais que manifestavam simpatia às candidaturas de Marina Silva e Aécio Neves. A representação foi levada ao Conselho Nacional do Ministério Público.
O lobista Lula alega que o procurador feriu a legislação ao manifestar posição político-partidária.
O lobista Lula só admite uma posição: a empreiteiro-partidária.
O lobista Lula, com esse ataque, só mostra o seu desespero.
Pedala, Dilma
Economia 20.05.15 15:33
Dilma Rousseff terá de dar uma pedalada fiscal de 5,35 bilhões de reais.
É o que o governo vai perder com o adiamento da votação do projeto de lei que reduz a desoneração da folha de salários, prevista para hoje e que, segundo o relator Leonardo Picciani, só ocorrerá em dezembro.
Prepare-se: vem mais imposto por aí. DO ESTÊNIO

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Dono da UTC diz que ex-senador do PTB recebeu propina para atrapalhar CPI

Ao negociar delação, Ricardo Pessoa citou Gim Argello


BRASÍLIA — O dono das construtoras UTC e Constran, Ricardo Pessoa, afirmou nas tratativas para o acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República que o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) recebeu dinheiro para atrapalhar as investigações de CPI da Petrobras que funcionou em 2014, segundo fontes com acesso à apuração em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Gim Argello, por indicação da base do governo no Senado, foi vice-presidente da CPI mista da Petrobras.
Ao longo de 2014, o senador desempenhou por diversas vezes um papel de protagonismo na comissão, presidindo reuniões e oitivas. A suposta ação de Gim Argello, um dos principais articuladores da base governista no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, teria envolvido recebimento de propina, conforme o relato inicial de Pessoa divulgado ontem pelo GLOBO. Procurado, Gim Argello não foi localizado.
Além da suposta ação do petebista na CPI da Petrobras, o empreiteiro relatou a atuação de um parente de um ministro do Tribunal de Contas da União, dizem fontes com acesso à investigação. A suspeita é de venda de informações privilegiadas. O acordo de delação tramita sob sigilo.
Pessoa é suspeito de chefiar o cartel de empreiteiras. Após ficar seis meses preso em Curitiba, está em prisão domiciliar. O acordo de delação premiada foi assinado na sede da PGR, em Brasília, na última quarta. Homologada a delação pelo STF, Pessoa começa a prestar os depoimentos e detalhar o envolvimento de cada citado.
Gim Argello participou das duas CPIs da Petrobras que funcionaram em 2014. Além de ter sido vice-presidente na comissão mista, formada por senadores e deputados, foi indicado para a comissão exclusiva do Senado. Na prática, apenas a primeira funcionou, entre maio e dezembro de 2014. As empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato acabaram blindadas na CPI: nenhum executivo foi convocado, nem sigilos foram quebrados.
— Em hora nenhuma tivemos condição para isso, quorum para isso. Acho que foi a eleição — disse Gim Argello em reportagem do GLOBO de 8 de dezembro.
O relatório final da CPI mista, do deputado Marco Maia (PT-RS), foi aprovado dia 17. O texto recomendou o indiciamento de ex-diretores da Petrobras e de executivos de empreiteiras investigadas na Lava-Jato. Gim Argello presidiu essa sessão. Outro delator da Lava-Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, também relatou pagamento de propina para interferência numa CPI. Uma comissão foi instalada em 2009 para investigar a Petrobras, e, diz Costa, o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, morto em 2014, recebeu R$ 10 milhões para dificultar os trabalhos.
Também investigado na Lava-Jato e citado na delação de Pessoa, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) é suspeito de ser sócio oculto de um grupo de empresas sediado nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal, segundo reportagem publicada ontem pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Um inquérito foi aberto no STF em fevereiro para investigar a suspeita de lavagem de dinheiro. A holding Diamond Mountain captaria, segundo o jornal, recursos de fundos de pensão de estatais, fornecedores da Petrobras e empresas privadas. O advogado de Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, negou o envolvimento e qualquer relação de seu cliente com a empresa, e disse ser “incompreensível“ a ilação feita. Em nota, a Diamond Mountain afirmou não ter nenhuma relação com o senador e não existir “sociedade formal nem oculta entre a empresa e o político”. DO VINICIUS SASSINE O GLOBO

sábado, 16 de maio de 2015

Rosemary Noronha é denunciada pelo MPF por improbidade administrativa


Ex-chefe do escritório da Presidência em SP é acusada de receber favores em troca de nomeações

Por Sérgio Roxo


SÃO PAULO - A ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, amiga do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa como desdobramento de irregularidades levantadas na Operação Porto Seguro, deflagrada em novembro de 2012. Rose já é alvo de uma ação criminal por corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica
Na denúncia apresentada no dia 30 de abril, são listados os favores recebidos pela ex-chefe do escritório da Presidência para fazer indicações de nomeações e marcar reuniões para o ex-diretor da Agência Nacional de Águas Paulo Vieira. Rose também é acusada de indicar o irmão de Paulo, Rubens Vieira, para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os irmãos Viera comandariam uma quadrilha de venda de pareces em órgãos federais. Eles também foram denunciados por improbidade administrativa na nova ação proposta pelo MPF.
Ao analisar a denúncia de improbidade administrativa, o juiz José Henrique Prescendo, da 22ª Vara Cível Federal, disse que entre Rose e os irmãos Vieira “havia uma identidade de propósito consistente em se beneficiarem reciprocamente através das diversas condutas ímprobas que lhes são imputadas”. O juiz cita o favorecimento da empresa Tecondi, que explora terminais no Porto de Santos (SP), em processos no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e ingerência da ex-chefe do escritório da Presidência da República no Ministério da Educação.
A Operação Porto Seguro revelou que Rose obteve para o seu ex-marido José Cláudio Noronha um diploma universitário falso para que ele pudesse ser nomeado para o conselho de administração da BrasilPrev, seguradora do Banco do Brasil. José Cláudio também foi denunciado por improbidade administrativa, assim como João Batista de Oliveira Vasconcelos, outro ex-marido de Rose. A empresa de Vasconcelos conseguiu um contrato com a Cobra, braço tecnológico do Banco do Brasil.
Durante as investigações, foi descoberto ainda que Rose e Paulo Vieira planejavam abrir uma escola de inglês. A unidade, da rede Red Ballon, registrada em nome de Meline e Mirelle, as duas filhas de Rose, e de seu ex-marido Noronha, começou a funcionar no início do ano passado, em São José dos Campos (SP).
Ao analisar a denúncia de improbidade administrativa, o juiz Prescendo declinou da competência para conduzir a ação e determinou a remessa do processo para Brasília porque outras ações civis relacionadas à Operação Porto Seguro já correm na capital federal. O juiz determinou ainda o sigilo sobre o processo por causa da existência de documentos decorrentes da quebra de sigilo telefônico, fiscal e bancário dos réus. O Ministério Público Federal recorreu para que o processo seja mantido em São Paulo.
O advogado de Rose Noronha, Sérgio Renault, foi procurado em seu escritório e não retornou a ligação. Marcio Cammarosona, que defende Rubens Vieira, disse não ter tomado conhecimento da ação.
— O comportamento do Rubens Vieira sempre foi correto e como nego que ele possa ter praticado qualquer ato que possa caracterizar improbidade administrativa — afirmou Cammarosano.
Os advogados de Paulo Vieira, José Cláudio Noronha e João Vasconcelos não foram localizados. DO R.DEMOCRATICA

Bomba! Delação de Ricardo Pessoa liga campanha de Dilma em 2014 ao Petrolão

Kindle
ricardo-pessoaA edição já nas bancas da revista Isto É traz detalhes da temida delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da UTC e amigo pessoal de Lula. A grande novidade é a revelação de que parte dos milhões pagos pelo PT à gráfica VTPB, que já ganhou destaque por aqui no post “A incrível história da banca de jornal que virou gráfica e recebeu R$ 16 milhões da campanha de Dilma”, veio do Petrolão. Leiam trechos da reportagem de capa:
As revelações de Pessoa colocam a campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff no centro das investigações da Operação Lava Jato. “Não vou poupar ninguém”, disse o empreiteiro. Ao contrário dos demais delatores, Pessoa busca abrigo no STF e não na primeira instância da Justiça. Assim, sente-se à vontade para descrever como se relacionou com políticos de foro privilegiado e com as campanhas eleitorais, inclusive a de 2014.
No acordo de delação firmado com o Ministério Público, Pessoa prometeu devolver R$ 55 milhões desviados de contratos com a estatal e apontar o caminho para que a Justiça recupere ao menos “três vezes” esse valor em propinas entregues a partidos e políticos. Uma das pistas reveladas por Pessoa atinge diretamente a campanha de Dilma e sua contabilidade. Aos procuradores, o dono da UTC teria indicado que parte dos R$ 26,8 milhões que o PT pagou a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior teve origem no Petrolão. Só a campanha de Dilma injetou na VTPB quase R$ 23 milhões, dinheiro que daria para imprimir 368 milhões de santinhos do “tipo cartão”, modelo descrito nas notas fiscais anexadas à prestação de contas. O montante é duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no País. Denunciada pela mídia como uma “gráfica fantasma”, a VTPB também recebeu R$ 3,5 milhões das campanhas do deputado federal Arlindo Chinaglia (PT) e do governador da Bahia, Rui Costa (PT).
Vale lembrar que o ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal também pediu atenção maior aos gastos declarados com a gráfica por suspeita de irregularidades. Leiam mais posts em O Antagonista sobre a gráfica VTPB, foram eles quem chamaram atenção para as cifras milionárias e suspeitas:

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Sérgio Moro é festejado em São Paulo


Juiz, famoso pelas investigações da Lava Jato, é tietado em lançamento de livro

Kindle
Juiz Sérgio Moro é festejado em livraria - Foto: Alex Silva/Estadao
Juiz Sérgio Moro é festejado em livraria – Foto: Alex Silva/Estadao
Leiam a reportagem do Estadao sobre a presença do juiz a um lançamento de livro em São Paulo.
 O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, foi recebido como herói nesta quinta-feira, 14, por cerca de 50 manifestantes durante o lançamento do livro Bem Vindo ao Inferno: a História de Vana Lopes – a vítima que caçou o médico estuprador Roger Abdelmassih em São Paulo.
Moro entrou discretamente pela garagem, mas ao chegar à livraria com a mulher foi cercado por dezenas de manifestantes e jornalistas.
Flores brancas foram distribuídas por jovens e senhoras vestindo roupas com as cores do Brasil. O local foi decorado com cartazes e faixas que pediam o “Fora Dilma” e exaltavam o juiz: “Moro: herói nacional”.
Os manifestantes cantaram duas vezes o Hino Nacional e puxaram palavras de ordem com o nome do juiz, que respondia acenando timidamente. Em alguns momentos, o juiz cedeu ao pedido dos fãs e posou para selfies. Diante do assédio da imprensa, disse apenas que “é importante ter o apoio da população”. Questionado se considera-se um herói nacional, fez uma careta com o rosto que respondeu: “Não me considero”.
Enquanto Moro é celebrado por onde passa, o ex-presidente Lula afirmou na última semana estar tendo dificuldades para andar normalmente por aí.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Delação chega a 2014


A delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, presidente da UTC definido por seus pares como o chefe do grupo de empreiteiras que atuou na Petrobras nos escândalos de corrupção que estão sendo investigados na Operação Lava-Jato, pode ter desdobramentos tanto na questão eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quanto na abertura de um processo de impeachment no Senado
Por Merval Pereira 

Além disso, a delação, decidida depois que o empreiteiro já estava em casa em prisão domiciliar, dá ao Juiz Sérgio Moro argumentos para rebater, ou pelo menos amenizar, a acusação de que os que acertaram suas delações premiadas o fizeram por pressão psicológica da prisão preventiva por muitos meses.
Ricardo Pessoa já tinha dado mostras de que queria fazer a delação premiada, e o que ele tem mandado dizer através de advogados e de documentos que vazou para a imprensa é que está disposto a falar sobre financiamento da campanha de 2014.
Junto com outras informações, isso forma um quadro muito claro de que as campanhas do PT de 2010 e 2014 foram financiadas com dinheiro desviado da Petrobras e pode colocar em xeque a chapa da presidente Dilma com a possibilidade de impugnação, com consequências políticas seriíssimas, inclusive a abertura de um processo de impeachment por crime de responsabilidade e novas eleições presidenciais.
Ficando o caso no Supremo, o processo não terá a celeridade da primeira instância, como está acontecendo em Curitiba com o juiz Sergio Moro. Dizem até que a delação premiada de Pessoa demorou tanto por que Moro e o Procuradores de Curitiba não estavam interessados em novas denúncias contra políticos, pois elas iriam, como foram, parar no Supremo Tribunal Federal (STF) devido ao foro privilegiado.
No entanto, será um processo político com muito mais repercussão, em cima da campanha eleitoral da presidente, e muda de patamar. Por enquanto, o processo tem políticos envolvidos, mas se entrar a campanha eleitoral da presidente e a possibilidade de impugnação da chapa no TSE, será muito mais relevante e polêmico.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (TSF) e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, havia prorrogado por mais um ano o prazo para que as contas eleitorais da presidente Dilma permaneçam disponíveis na internet.
A decisão foi motivada por suspeitas de outras irregularidades, que ele considera "gravíssimas", como o pagamento de R$ 20 milhões a uma gráfica fantasma ou a uma firma, a Focal, para montar palanques presidenciais, no valor de R$ 25 milhões. O prazo para impugnação das contas no TSE já expirou, mas como houve várias ressalvas encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral, as investigações continuam.
Há dois processos no Tribunal Superior Eleitoral contra a campanha do PT de 2014, a partir de denúncias d PSDB, uma com a ministra Maria Teresa, e outro com o ministro João Noronha, ambos do STJ. Neste último há espaço para a inclusão de casos da Operação Lava-Jato, por que tanto Paulo Roberto Costa quanto o doleiro Yousseff já foram ouvidos sobre outras denúncias de uso de dinheiro desviado da Petrobras na campanha de 2014.
Ricardo Pessoa, em documentos que deixara vazar nos últimos dias através de seus advogados, já admitiu que doou R$ 7,5 milhões à campanha eleitoral de Dilma Rousseff porque foi achacado pelos petistas. O dinheiro teria sido proveniente do esquema de propina na Petrobras. Além disso, disse que doou na campanha eleitoral de 2006 R$ 2,4 milhões a Lula, na campanha presidencial de 2006, entregues em espécie, diretamente ao PT, além de R$ 2,4 milhões para a campanha de Fernando Haddad, pelo caixa 2, e de ter pagado por "consultorias" a José Dirceu.
A impugnação da chapa por "abuso de poder político e econômico" pode ser uma das consequências da denúncia, o que provocaria uma nova eleição se o caso for resolvido na justiça nos dois primeiros anos de mandato, isto é, até o final de 2016. Caso ocorra uma decisão a partir do terceiro ano, haveria uma eleição indireta pelo Congresso, para o término do mandato.
A gravidade de usar do TSE para "lavar" o dinheiro da corrupção pode gerar uma reação mais dura da Justiça Eleitoral, pois fere a credibilidade do Tribunal. O processo no TSE pode gerar também um processo de impeachment no Senado, por crime de responsabilidade. DO R.DEMOCRATICA

GETÚLIO E LULA – DUAS BIOGRAFIAS


Há semanas escrevi as biografias comparativas de Hitler e Lula. Alguns não gostaram. Mas nada foi ideia minha: apenas comparei as igualdades existentes.
Vamos então comparar Getúlio Vargas e Lula da Silva. O primeiro nasceu rico, o segundo pobre. Getúlio morreu com o que herdou dos pais, pois sua vida foi dedicada à política. Lula enriqueceu por caminhos que só a cúpula petista conhece e sua vida é dedicada à política.
Getúlio formou-se em advocacia e foi um bom promotor de justiça. Lula formou-se na escola primária e foi um mau metalúrgico, tanto que perdeu o dedo.
Getúlio liderou uma revolução popular contra a corrupção e o empobrecimento do país. Lula lidera uma revolução de canalhas proeminentes á favor da corrupção.
Getúlio, presidente e ditador, levava multidões de trabalhadores aos estádios para ouvi-lo. Lula leva multidões de empregados do governo para ouvi-lo. Getúlio continua sendo “o pai dos pobres”. Lula é o padrasto dos pobres e o protetor de bandidos.
Getúlio criou a CLT para proteger os operários. Lula acoberta o MST para proteger os desocupados.

Getúlio, amigo de alemães e americanos, usou a Segunda Guerra para trazer dinheiro americano e iniciar o processo de industrialização do país, através da CSN. Lula, amigo da Bolívia, Cuba, Uganda, Guiné Bissau e Nicarágua, manda o dinheiro dos brasileiros, via BNDES para industrializar estes países.
Getúlio criou a PETROBRAS. Lula destruiu a PETROBRAS.
Getúlio era o homem do chimarrão. Lula é o homem da cachaça.
Getúlio fazia promoção do Brasil levando a imagem de um estadista sempre bem vestido e bem falante com uma esposa que se dedicava aos pobres do Brasil. Lula tem a imagem do Jeca Tatú do Monteiro Lobato, com uma esposa alheia aos interesses dos pobres.
Getúlio teve um caso de corrupção em seu governo, chefiado por Gregório Fortunato, chefe de sua guarda pessoal. Pelo cargo de Gregório já imaginam os leitores o valor do escândalo. Matou-se de vergonha. Lula teve vários casos de corrupção em seu governo. Muito ainda agora sendo apurados, como é o caso da Petrobrás.
Ministros, parlamentares e amigos próximos dele ou cumprem pena por bandidos ou estão respondendo a processo. Bilhões e bilhões de reais roubados dos brasileiros.
Até o momento em que concluo, não há notícias de que tenha tentado o suicídio.
Ambos brasileiros.
Getúlio um homem.
Lula um molusco.
mar 13, 2015 - DO R.DEMOCRATICA

Com Pessoa, Lava Jato chega ao pé da rampa


Tão adiada quanto ansiada, a conversão de Ricardo Pessoa em delator leva o escândalo da Lava Jato até o pé da rampa do Palácio do Planalto. O governo, seus agentes políticos e o petismo talvez tenham de sofisticar suas alegações. Tornam-se cada vez mais insuficientes o lero-lero do “não sabia” e a desconversa do “tudo não passou de doação legal”.
Cada escândalo tem suas fatalidades próprias. Mas o mensalão e o petrolão têm uma excentricidade em comum. São dois escândalos acéfalos, produtos de uma máfia sem capo. Onde estão os chefes?, eis a pergunta que a plateia começa a se fazer. Dono da construtora UTC e coordenador do cartel da petropropina, Ricardo Pessoa dispõe do melhor trombone da Lava Jato. Resta saber qual será a intensidade do seu sopro.
Lula e Dilma, como se sabe, reivindicam o papel de cegos atoleimados. A Petrobras, segundo informa o executivo Aldemir Bendine, não passa de uma vítima de funcionários gananciosos e empreiteiros inescrupulosos. E o PT é apenas uma legenda exemplar, que enfrenta um hediondo complô de procuradores partidarizados e da mídia golpista.
Se a delação de Ricardo Pessoa for coisa séria, as fábulas que rodeiam o enredo principal da Lava Jato talvez sejam substituídas por fatos. Nos tempos áureos, o empresário jactava-se de ser amigo de Lula. Borrifou verbas em pelo menos três campanhas presidenciais do PT: 2006, 2010 e 2014. Não fala de ouvir dizer. Conhece o mafuá por dentro.
De duas uma: ou o governo é feito de personagens capazes de tudo ou é feito de incapazes de todo. Difícil é aceitar a tese segundo a qual pessoas que se jactam de façanhas que poderiam render-lhes estátuas se comportem diante dos escândalos como pardais de si mesmos, sujando as próprias testas de bronze. Um capo, por favor. Urgentemente! DO JOSIASDESOUZA-UOL

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Lava Jato: dono da UTC aceita acordo de delação

Apontado como chefe do 'clube do bilhão', executivo deve revelar detalhes sobre dinheiro do petrolão em campanhas do PT – inclusive a de Dilma
Por Gabriel Castro e Laryssa Borges
 de Brasília
Veja.com
DINAMITE - O empresário Ricardo Pessoa: novidades sobre como o petrolão abasteceu campanhas do PT
(Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo/VEJA)

O presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, viajou para Brasília nesta quarta-feira para firmar um acordo de delação premiada com a Justiça. Apontado como 'chefe do clube do bilhão', o empresário, que está em prisão domiciliar, foi levado à Procuradoria Geral da República para formalizar seu compromisso de colaborar com as investigações em troca de uma redução de pena.
A decisão deve ter consequências importantes para a Operação Lava Jato, já que Pessoa atuou como porta-voz do do chamado "clube do bilhão", que reunia as principais empreiteiras do país, e foi amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As colaboração dele deixa o escândalo do petrolão ainda mais perto do Palácio do Planalto.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Pessoa admitiu ter destinado recursos de propina para as três últimas campanhas eleitorais do PT à Presidência. Em 2006, por meio de caixa dois. Em 2010 e 2014, em doações registradas na Justiça Eleitoral. Ele também pagou 3,1 milhões de reais a José Dirceu para obter favores do PT, além de ter financiado com caixa dois a campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo em 2012.
Reportagem de VEJA também mostrou que Pessoa está disposto a contar como ajudou a financiar as campanhas de Jaques Wagner e Rui Costa para o governo da Bahia - o primeiro, em 2006 e 2010. O segundo, em 2014.
VEJA revelou ainda uma anotação de Pessoa, apreendida pela Polícia Federal, segundo a qual ele menciona o tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. "Todas as empreiteiras acusadas no esquema criminoso da Operação Lava Jato doaram para a campanha de Dilma. Será que falarão sobre vinculação campanha x obras da Petrobras?", diz o texto apreendido. 13/05/2015 -

terça-feira, 12 de maio de 2015

Escândalos do PT: cunhada de Vaccari recebe 3º apartamento da Bancoop


Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, é suspeita de auxiliá-lo no esquema de recebimento de propina
Felipe Frazão - Veja.com
Cinco dias antes de ser alvo da 12ª fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, recebeu a escritura de seu terceiro apartamento da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo). No dia 10 de abril, Marice obteve a matrícula de um apartamento de 96 metros quadrados de área total e vaga de garagem no Edifício Solar de Santana, bairro de classe média da Zona Norte de São Paulo.
De acordo com o registro de compra e venda, de 25 de fevereiro, ela pagou 61.833, 60 reais pelo apartamento. Marice foi alvo de um mandado de prisão temporária no dia 15 de abril, mas a ordem do juiz federal Sérgio Moro só foi cumprida dois dias depois, quando ela se entregou à PF em Curitiba (PR). Ela foi solta pelo juiz na semana seguinte. A cunhada de Vaccari havia viajado ao Panamá, na América Central.
Marice possui um apartamento da Bancoop no Condomínio Mirante do Tatuapé, Zona Leste, e foi dona outro no Guarujá (SP), de frente para o mar, mas desfez o negócio. Ela desistiu de um apartamento no Edifício Solaris, no qual o ex-presidente Lula possui um tríplex, e Vaccari também tem uma unidade.
A transação de compra e devolução do imóvel à OAS, que assumiu a construção do prédio da Bancoop no litoral paulista, está na mira do Ministério Público, que suspeita de crime de lavagem de dinheiro, avaliado em cerca de 200.000 reais. Marice é suspeita de auxiliar Vaccari a receber propinas e vantagens pessoais. Ela nega.
A Bancoop já foi dirigida por Vaccari e lesou milhares de cooperados que compraram imóveis e nunca receberam as chaves e a documentação. Acusado de desvios de dinheiro para o PT na gestão na entidade, Vaccari responde a ação penal por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Ele será interrogado pela Justiça em novembro.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Líder radical de professores do Paraná admite que salários são bons. E por que ela lidera greve e invasões? Para cumprir a tarefa do PT, ora essa!

Há coisas que deveriam envergonhar a APP Sindicato, que é a entidade que representa os professores da rede pública do Paraná. Deveriam envergonhar ainda mais a esmagadora maioria da imprensa — a de alcance nacional também, mas especialmente a regional, a paranaense. Por que escrevo isso? O governador Beto Richa (PSDB) está sendo estupidamente atacado pelas esquerdas do Estado. E isso já era o esperado. Mas virou alvo de jornalistas do país inteiro, que sonegam dos leitores, dos telespectadores, dos ouvintes e dos internautas, de forma sistemática, a realidade salarial dos professores do Estado. A greve que está em curso é abusiva legal e moralmente. É injustificável sob qualquer critério que se queira. Sabem quem reconhecia isso até outro dia? O próprio sindicato.
Abaixo, vocês têm acesso a um vídeo. Façam cópia dele. Desafio a entidade a ter decência de não retirá-lo do ar. Assistam.

O que temos aí? Em setembro do ano passado, Marlei Fernandes, então presidente do sindicato, faz campanha eleitoral em favor da Chapa 1, que era a da continuidade. Ela defende a eleição de seu aliado Hermes Leão, o que acabou acontecendo. Ambos foram protagonistas da invasão da Assembleia Legislativa em fevereiro e do ataque ao cordão de isolamento que protegia o prédio, feito pela Polícia Militar no dia 29. Marlei foi candidata a deputada federal pelo PT, mas não se elegeu.
Informei aqui as condições de trabalho dos professores do Paraná, superiores às da maioria dos profissionais de outros Estados. Alguns tontos quiserem contestar, sem dados. Pois é… Quem confirma tudo é justamente a professora Marlei, a petista. O que ela diz no vídeo? Vai a fala transcrita, para o caso de ser eliminada do YouTube.
“Em 2002, o salário de um professor e de uma professora em final de carreira era de R$ 2 mil, somados aos quinquênios. Hoje, o salário, no final do Nível II, Classe 11, é de mais de 8 mil. E, no final da carreira, Nível III, Classe 11, é de aproximadamente R$ 12 mil. Isso é compromisso dessa direção. Os funcionários da escola Agente 1 tinham, em 2002, no início de carreira, R$ 248; hoje, pode se aposentar com mais de R$ 5 mil, somados os quinquênios. O Agente 2 tinha um início de salário de R$ 348 e, hoje, pode se aposentar com mais de R$ 7 mil. Essa é a condução séria, que a direção da APP, através da Chapa 1, sempre fez. Agora, o professor Hermes Leão, que sempre esteve conosco em todas as batalhas, vai conduzir, juntamente com os demais companheiros e companheiras, a nossa próxima gestão. Estaremos firmes, mais fortes, contundentes, com a mesma responsabilidade de sempre, dirigindo a APP Sindicato. Por isso, dia 10 de setembro, vote Chapa 1 Estadual e Chapa 1 Regional, para a nossa categoria continuar avançando. Um grande abraço”.
Eis aí: o próprio sindicato reconhece a boa realidade salarial dos professores no Estado. É claro que Marlei faz de conta que tudo nasceu da sua “luta”, não do esforço dos sucessivos governos, muito especialmente o de Beto Richa, em elevar o salário da categoria. Como já afirmei aqui, o piso para 40 horas no Estado é um dos mais altos do país: R$ 3.195; a remuneração média é de R$ 4.700. Dessas 40 horas, 14 são dedicadas à chamada hora-atividade. Desde 2010, foram contratados 23.653 professores, e o fundo para manutenção das escolas teve reajuste de 61%.
E por que os professores estão em greve? Porque assim decidiram o PT e a seus aliados de extrema esquerda. O pretexto de que a mudança em regras da aposentadoria vai prejudicar o sistema é falso.
Alguém poderia perguntar: “Ah, mas esses números justificam a violência policial?”. Não! Em primeiro lugar, eles mostram o absurdo da greve, já declarada ilegal. Em segundo lugar, é preciso que se verifique violência contra quem e em que circunstâncias. A PM saiu descendo o sarrafo em manifestantes pacíficos ou enfrentou brucutus, alguns deles mascarados, que depredavam o patrimônio público e tentavam invadir a Assembleia Legislativa?
Reitero: este post não traz a versão do governador, mas a da ex-presidente do sindicato, uma das líderes da greve, da invasão e da tentativa de invasão. Ela também foi candidata a deputada federal pelo PT, derrotada no ano passado. DO REINALDOAZEVEDO-REV VEJA..

segunda-feira, 4 de maio de 2015

VERGONHOSO: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA ABRE ESPAÇO PARA HOMENAGEM AO BANDO DO MST DURANTE SESSÃO EM PLENÁRIO.


 
Postagem de comentário de atento leitor do blog revela uma ocorrência inaudita na Assembléia Legislativa aqui de Santa Catarina: uma “homenagem” ao MST, que segundo afirmou recentemente de forma ameaçadora o “fazendeiro de Atibaia” constitui o “Exército de Stédile”. 
É claro que esse circo ridídulo e criminoso foi montado no plenário durante sessão recente da Assembléia Legislativa pela bancada do PT. Todavia teve a anuência da Presidência da Casa com direito à participação de um representante de Pedro Stédile, o chefe desse bando fora da lei, e destaque no noticiário da TV da Assembléia como mostra este vídeo.
Como é sabido, o MST não tem personalidade jurídica sendo portanto um grupo fora da lei mantido pelo PT, fato por si só suficiente para cassação do registro partidário desse ajuntamento de psicopatas, haja vista para a truculência dos ataques do MST a fazendas produtivas e laboratórios de pesquisas.
Por essas e outras, pela leniência e oportunismo rasteiro de quem tem o dever de se opor a essa afronta que emula o recente episódio ocorrido em Minas Gerais, quando o ex-terrorista Fernando Pimentel, o governador mineiro, condecorou o chefete do MST, Pedro Stédile com a maior comenda instituída por aquele Estado, é que o Brasil está nessa situação de insolvência e anarquia generalizada.
Por tudo isso, o impeachment da Dilma não será suficiente para restituir a lei e a ordem no Brasil. Tem de ser seguido pelo cassação do registro partidário do PT e demais agremiações que defendem o comunismo. DO ALUIZIOAMORIM

domingo, 3 de maio de 2015

FHC entoa seu novo grito de guerra: "Fora Lula ". Ex-presidente diz que Lula está com as mãos encharcadas com dinheiro sujo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publica, neste domingo, um de seus mais duros e agressivos artigos contra seu maior desafeto: o também ex-presidente Lula.
Segundo FHC, o 'propinoduto' da Petrobras é menor do que o que ele chama de 'asnoduto' na companhia, "dos projetos megalômanos e malfeitos".
FHC pede força máxima na Lava Jato.
No artigo, FHC diz ainda que Lula é o maior responsável pela corrupção na Petrobras. "Embora os diretores da Petrobras diretamente envolvidos na roubalheira devam ser penalizados, não foram eles os responsáveis maiores. Quem enganou o Brasil foi o lulopetismo. Lula mesmo encharcou as mãos de petróleo como arauto da falsa autossuficiência. E agora, José? Não há culpabilidade política?".
No fim, pede que a sociedade repudie Lula.
Leia, abaixo, a íntegra do artigo de FHC:
Desvendar a trama
‘É preciso que a Justiça não se detenha antes que tudo seja posto às claras. Só assim será possível resgatar os sentimentos de confiança no Brasil’
Eu preferiria não voltar ao tema arquibatido das crises que nos alcançaram. Mas é difícil. Vira e mexe, elas atingem o bolso e a alma das pessoas. Na última semana o início de recessão repercutiu fortemente sobre a taxa de desemprego. Considerando apenas as seis principais metrópoles, ela atingiu 6,2%, a maior taxa desde 2001. A Petrobras, ao tentar virar uma página de sua história recente, pôs em evidência que o “propinoduto”, enorme (R$ 6 bilhões), é incomparavelmente menor do que o “asnoduto”, dos projetos megalômanos e malfeitos: R$ 40 bilhões. São cifras casadas, pois quanto piores ou mais incompletos os projetos de obras, mais fácil se torna aumentar seu custo e desviar o dinheiro para fins pessoais ou partidários.
O setor elétrico foi vítima de males semelhantes (só à Petrobras as “pedaladas” da Eletrobrás custaram R$ 4,5 bilhões) e não é o único no qual os desmandos vêm se tornando públicos. Se algum dia se abrirem as contas da Caixa Econômica, vai-se ver que o FGTS dos trabalhadores deu funding para uma instituição bancária pública fazer empréstimos de salvamento a empreendimentos privados quebrados. No caso do BNDES, a despeito da competência de seus funcionários, emprestou-se muito dinheiro a empresas de solvabilidade discutível, também com recursos do FAT, ou seja, dos trabalhadores (ou dos contribuintes), oriundos do Tesouro.
No afã de “acelerar o crescimento” usando o governo como principal incentivo, as contas públicas passaram a sofrer déficits crescentes. Pior, dada a conjuntura internacional negativa e o pouco avanço da produtividade nacional, também as contas externas apresentam índices negativos preocupantes quando comparados com o PIB brasileiro (cerca de 4%, com viés de alta). Pressionado pelas circunstâncias, o governo atual teve que entregar o comando econômico a quem pensa diferente dos festejados (pelos círculos petistas e adjacentes) autores da “nova matriz econômica”. Esta teria descoberto a fórmula mágica da prosperidade: mais crédito e mais consumo. O investimento, ora, é consequência do consumo... Sem que se precisasse prestar atenção às condições de credibilidade das políticas econômicas.
As consequências estão à vista: chegou a hora de apertar os cintos. Como qualquer governo responsável — antes se diria, erroneamente, neoliberal —, o atual começou a cortar despesas e restringir o crédito. Há menos recursos para empréstimos, mais obras paradas, maior desemprego, e assim vamos numa espiral de agruras, fruto da correção dos desacertos do passado recente. Para datar: esta espiral de enganos começou a partir dos dois últimos anos do governo Lula. Agora, na hora de a onça beber água, embora sem reconhecer os desatinos, volta-se ao bom senso. Mas, cuidado, é preciso que haja senso. Ajuste fiscal, às secas, sem confiança no governo, sem horizontes de crescimento e, pois, com baixo investimento, é como operação sem anestesia. Pior: política econômica requer dosagem, e nem sempre os bons técnicos avaliam bem a saúde geral do país. Também o cavalo do inglês aprendeu a não comer; só que morreu.
Não quero ser pessimista. Mas o que mais falta faz neste momento é liderança. Gente em quem a gente creia, que não só aponte os caminhos de saída, mas comece a percorrê-los. Não estou insinuando que sem impeachment não há solução. Nem dizendo o contrário, que impeachment é golpe. Estou apenas alertando que as lideranças brasileiras (e escrevo assim no plural) precisam se dar conta de que desta vez os desarranjos (não só no plano econômico, mas no político também) foram longe demais. Reerguer o país requer primeiro passar a limpo os erros. Não haverá milagre econômico sem transformação política. Esta começa pelo aprofundamento da operação Lava-Jato, para deixar claro por que o país chegou onde chegou. Não dispensa, contudo, profundas reformas políticas.
Não foram os funcionários da Petrobras os responsáveis pela roubalheira (embora alguns nela estivessem implicados). Nenhuma diretoria se mantém sem o beneplácito dos governos, nem muito menos o dinheirão todo que escapou pelo ralo foi apropriado apenas por indivíduos. Houve mais do que apadrinhamento político, construiu-se uma rede de corrupção para sustentar o poder e seus agentes (pessoas e partidos). Não adianta a presidente dizer que tudo agora está no lugar certo na Petrobras. É preciso avançar nas investigações, mostrar a trama política corrupta e incompetente. Não foi só a Petrobras que foi roubada, o país foi iludido com sonhos de grandeza nacional enquanto a roubalheira corria solta na principal companhia estatal do país.
Quase tudo o que foi feito nos últimos quatro mandatos foi anunciado como o “nunca antes feito neste país”. É verdade, nunca mesmo se errou tanto em nome do desenvolvimento nacional nem jamais se roubou tanto sob a proteção desse manto encantado. Embora os diretores da Petrobras diretamente envolvidos na roubalheira devam ser penalizados, não foram eles os responsáveis maiores. Quem enganou o Brasil foi o lulopetismo. Lula mesmo encharcou as mãos de petróleo como arauto da falsa autossuficiência. E agora, José? Não há culpabilidade política? Vai-se apelar aos “exércitos do MST” para encobrir a verdade?
É por isso que tenho dito que impeachment é uma medida prevista pela Constituição, pela qual não há que torcer, nem distorcer: havendo culpabilidade, que se puna. Mas a raiz dos desmandos foi plantada antes da eleição da atual presidente. Vem do governo de seu antecessor e padrinho político. O que já se sabe sobre o petrolão é suficientemente grave para que a sociedade repudie as forças e lideranças políticas que teceram a trama da qual o escândalo faz parte. Mas é preciso que a Justiça não se detenha antes que tudo seja posto às claras. Só assim será possível resgatar os nossos mais genuínos sentimentos de confiança no Brasil e no seu futuro.