PAZ AMOR E VIDA NA TERRA
" De tanto ver triunfar as nulidades,
De tanto ver crescer as injustiças,
De tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus, o homem chega
a desanimar-se da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
[Ruy Barbosa]
Brasília
- A filha de importante senador aparece como beneficiária de uma conta
na qual foram depositados alguns milhões de reais pela Odebrecht. O
relato está na delação de um dos executivos da empreiteira, entregue à
Justiça.
Segundo o diretor-delator, a Odebrecht recebeu o pedido
de um cacique do partido para o repasse e, só depois, ao pesquisar num
banco no exterior de quem era a numeração, descobriu a ligação parental. Duas instâncias
Pai
e filha estão enrolados agora com a Justiça. Ele teve o nome remetido
por Rodrigo Janot ao STF. E ela deve virar ré na Justiça comum. Vem bomba
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, deve dar publicidade na segunda-feira à lista da Propinobrecht.
Ponto Final
“Temos que abrir essa ‘caixa preta’. O argumento de que a Previdência é deficitária é uma ‘história mal contada”.
Do senador Paulo Paim após protocolar o pedido de abertura da CPI da Previdência da qual deve ser presidente.
Os
delatores da Odebrecht escancararam no Tribunal Superior Eleitoral o
lado avesso da política, por onde circulam os malandros e as verbas
espúrias. De todas as revelações, a mais fascinante foi feita por José
de Carvalho Filho. Funcionário do segundo escalão do departamento de
propinas da construtora, coube-lhe organizar a logística do repasse de
R$ 4 milhões ao grupo político de Michel Temer. Ele disse que a conta
ficou meio milhão mais cara. Insinuou que desapareceram R$ 500 mil numa
espécie de Triângulo das Bermudas que tinha como vértices Eliseu
Padilha, José Yunes e Eduardo Cunha. Ludibriada, a Odebrecht viu-se
compelida a pagar a mesma cifra duas vezes.
Os R$ 4 milhões eram
parte de uma bolada maior, de R$ 10 milhões, liberada nas pegadas de um
jantar no Palácio do Jaburu, com a presença do anfitrião, Michel Temer, e
de Marcelo Odebrecht. Ficou combinado que os outros R$ 6 milhões seriam
despejados nas arcas do comitê de Paulo Skaf, que disputava o governo
de São Paulo. Orientado pelo ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho,
que participara do repasto do Jaburu, José de Carvalho procurou Eliseu
Padilha, outro comensal da residência oficial do então vice-presidente.
Amigo
e confidente de Temer, Padilha forneceu os endereços para a entrega da
mercadoria. Um pedaço da verba, fixado em R$ 1 milhão, destinava-se a
Eduardo Cunha. E deveria ser levado ao escritório paulistano do advogado
José Yunes, outro amigo de Temer. Dias depois, o delator forneceu a
Padilha a senha que Yunes teria de pronunciar para receber a grana:
“Morango”.
Acertados os detalhes, o dinheiro foi repassado ao
destinatário. Súbito, José de Carvalho foi procurado por Cunha. Tiveram o
que o delator chamou de “uma discussão acalorada”. Fora de si, Cunha,
então deputado federal, mostrou a ira que tinha por dentro: “Eu recebi
uma ligação extemporânea do Eduardo Cunha me cobrando, comentando que
ele não recebeu R$ 500 mil”, rememorou o delator da Odebrecht.
Intrigado,
José de Carvalho obteve na Odebrecht uma cópia do protocolo de entrega
do dinheiro. Coisa devidamente assinada pela secretária de Yunes.
Procurou Claudio Melo, o superior hierárquico que jantara no Jaburu com
Temer e Marcelo Odebrecht. Sugeriu uma conversa com Eliseu Padilha.
Contactado, Padilha realçou as qualidades do seu preposto: “O senhor
Yunes é uma pessoa de mais ou menos 70 anos, é de minha confiança,
dificilmente não teria registrado isso”.
''Eu vi o recibo assinado
pela senhora Cida [supostamente a secretária de Yunes].”, disse o
delator José de Carvalho em seu depoimento à Justiça Eleitoral. “Ainda
assim, o mal-estar permaneceu. E a empresa deliberou fazer outro
pagamento de R$ 500 mil reais.” O segundo pagamento foi feito a um
preposto do próprio Cunha. A senha mudou de “morango” para “agenda”.
José
Yunes, um amigo que convive com Temer há quase cinco décadas, já havia
pendurado um álibi nas manchetes. Fez cara de enganado. Acusou o também
amigo Eliseu Padilha de usá-lo como “mula involuntário”. Sustentou em
entrevistas e num depoimento “espontâneo” à Procuradoria da República
que recebera em seu escritório, em São Paulo, um pacote das mãos do
doleiro Lúcio Funaro, homem de Eduardo Cunha. Nessa versão, Yunes saiu
para o almoço e, quando voltou, o pacote já havia sido recolhido com sua
secretária por alguém que cuja identidade ele diz desconhecer.
Padilha
trancou-se em seus rancores e mandou dizer aos repórteres que não
comentaria as declarações de Yunes e o depoimento dele à Procuradoria.
Ficou boiando no ar uma interrogação: os dois se desentenderam em
público ou fizeram uma dobradinha para distanciar o amigo Michel Temer
do caixa dois da Odebrecht? A dupla talvez leve a resposta para o
túmulo. De concreto, sabe-se apenas que Eduardo Cunha, o amigo
desprezado, e Marcelo Odebrecht, o comensal tóxico, estão presos em
Curitiba. Soltos, Yunes e Padilha acham que não devem nada a ninguém.
Muito menos explicações.
Se soubesse que se defrontaria com
malandragens mais refinadas que as suas, Marcelo Odebrecht, o príncipe
da construção pesada talvez tivesse organizado seu próprio governo em
vez de insistir em comprar o dos outros. Da Odebrecht jamais se poderia
dizer que fez acordos espúrios com a Odebrecht em troca de contratos
superfaturados. Num governo da Odebrecht, evidentemente, todas as obras
públicas seriam da Odebrecht. De cara, seria eliminada a necessidade de
licitações. E haveria uma restauração instantânea da moralidade. Num
governo 100% da Odebrecht talvez fosse necessário decretar o fim da
República. Nada de extraordinário para um país que, na prática, já
convive com uma espécie de monarquia à moda brasileira. Reina a
avacalhação. DO J.DESOUZA
Hoje é
sábado. Véspera de mais um grande movimento nacional contra todos
aqueles que desejam venezuelizar o Brasil, isto é, tornar o país muito
pior do ficou depois de quase 14 anos do desastrado reinado absoluto de
Lula e seus sequazes. Venezuelizar o Brasil é levar a termo o objetivo
do Foro de São Paulo, CUJO PRESIDENTE DE HONRA E FUNDADOR É O LULA, o
que significa a favelização do Brasil de ponta a ponta. Já estamos muito
perto de uma situação em que os lixões serão transformados em
supermercados. Na Venezuela, isso já ocorre. Lá os ditames dos
comunistas títeres da quadrilha cubana eliminaram os últimos vestígios
da democracia erguendo sobre os seus escombros um regime tirânico cujo
principal meio de controle social é a FOME! Como em Cuba, onde há mais
de meio século sua população passa toda a sorte de privações, dentre
elas a mais importante, a falta de alimentos. É pela fome que as
ditaduras comunistas mantêm o controle total da população. Num quadro
de fome as quadrilhas incentivadas pelos comunistas é que passam a
controlar quem pode e quem não pode comer. Este é um resumo, de forma
ligeira, da ameaça que pesa sobre os brasileiros. Pois bem, dito isto, todos sabem que neste domingo, dia 26 de março de 2017,
está convocada uma Manifestação Nacional destinada a impedir que os
assassinos do povo brasileiro, ou seja, o establishment (políticos,
grande mídia, formadores de opinião, mega empresários, ONGs esquerdistas
e todos os partidos políticos) imponha o caos para manter tudo como
está. Dado aos
nefastos fatos evidentes não resta outra opção ao povo brasileiro que
não seja exigir imediatamente o fim desse festival de horror patrocinado
por todos aqueles que postulam um poder discricionário e perpétuo à
custa da desgraça da Nação.
Clique sobre a imagem para vê-la completa PARA EVITAR UMA TRAGÉDIA
A
propósito, o empresário Rogerio Chequer, líder do movimento Vem Pra Rua,
escreveu um artigo publicado na Folha de S. Paulo, intitulado "Por que
precisamos ir às ruas". Vale a pena ler o artigo que transcrevo abaixo.
Como todos sabem toda a grande mídia está boicotando este evento, como
tentou boicotar todos as outras mega manifestações que levaram ao
impeachment da Dilma. Segue anter do artigo o vídeo de entrevista que
Rogerio Chequer concedeu à jornalista Madeleine Lascko do site O Antagonista. Vejam
o vídeo e não deixem de ler o artigo que segue logo abaixo. Portanto
vale a pena não apenas ler esta postagem, mas também compartilhar à
farta pelas redes sociais, o que pode ser feito diretamente aqui do blog
nas ferramentas de compartilhamento logo abaixo ao final do artigo. Lembrem-se
que não há muito tempo para evitar o pior. A não ser que vocês queiram
permitir que se dê carta branca para a corriola infame que deseja fazer
dos lixões os locais onde o povo brasileiro tentará mitigar a fome. Isto
não é sensacionalismo não. Isto é a verdade. Portanto temos que lutar
para impedir que essa tragédia se abata sobre o Brasil como já ocorre na
Venezuela. Leiam o artigo abaixo e vejam o vídeo:
POR QUE PRECISAMOS IR ÀS RUAS?
Por Rogerio Chequer
A
famosa frase "você pode enganar alguns durante um tempo, mas não pode
enganar a todos por muito tempo" está em risco. Vivemos no Brasil uma
nova realidade, onde a sociedade passa a cobrar de nossos representantes
que efetivamente nos representem. Enquanto isso, esses representantes,
apavorados com a possibilidade de perderem poder e privilégios, lutam
para sobreviver. Custe o que custar à democracia. Seu plano é simples,
mas avassalador. Basta que nos enganem nos próximos seis meses.
Como
funcionam as eleições no Brasil? Simples. Com dinheiro suficiente,
qualquer um pode ser eleito. Uma vez eleito, ele usa o mandato
trabalhando para conseguir dinheiro para a próxima eleição. Atender aos
eleitores não é prioridade, pois a memória do povo é curta e suscetível a
belos slogans e campanhas de marketing. Nesta realidade, mestres na
arte de se eleger permanecem no poder por décadas, sem jamais trabalhar
para o país, para a sociedade, muito menos para quem os elegeu.
O
que poderia quebrar esse ciclo? Menos dinheiro e mais consciência dos
eleitores. Ambos estão prestes a acontecer, e por isso o momento é
único. Os políticos profissionais (ressalte-se: não são todos, mas a
grande maioria) estão desesperados.
Diante
da ameaça de perder poder e o foro privilegiado, criaram uma estratégia
simples: dado o fim do caixa 2 e com o caixa 1 contaminado, aumentariam
o dinheiro que tiram dos impostos pagos por nós, e o canalizariam para
os partidos —dinheiro este que poderia e deveria ir para educação, saúde
e infraestrutura, mas que passaria a alimentar campanhas de reeleição.
Para garantir que esse dinheiro eleja os caciques partidários atuais (e
quem mais os interessa) criariam uma lista rígida, em que os candidatos
serão colocados na ordem que interessar. Interessar a quem? Aos
caciques. Votos a novos candidatos, que poderiam oxigenar a política,
servem aos primeiros da lista. Com sorte, chegam no candidato votado.
Isto é a lista fechada.
O
esquema de aumento colossal (fala-se em R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões por
ano, todo ano!) de financiamento público e fechamento de listas é
perverso e quebra a segunda perna da nossa democracia, a
representatividade, já debilitada pelos esquemas de corrupção e compra
de poder espalhados pela República.
Os argumentos a favor do esquema são frágeis e falaciosos. Vejamos os principais, e as alternativas disponíveis.
1.Lista fechada é mais barato:
Sim, mas seria custo o principal critério? Se sim, por que não mudamos o
sistema para o voto distrital, que segundo estudos diminui o custo das
campanhas em cinco vezes? Devemos ter muito cuidado em isolar o critério
"custo" de eleições, pois ditaduras carregam os sistemas eletivos mais
baratos. Minha pergunta é: quanto vale um processo realmente
democrático?
2.Não dá tempo de mudar o sistema para uma solução ideal:
Ora, e dá tempo de mudar para a pior alternativa? Já existem no
Congresso projetos de lei para voto distrital, recall e outros, que
poderiam ser utilizados. O prazo é o mesmo —até 2 de outubro deste ano—
para qualquer mudança. São seis meses.
3. Lista fechada fortalece os partidos:
Na verdade, fortalece os caciques dos partidos, não sua base, nossa
esperança de renovação. Por isso há dissidências ao plano nas bases dos
grandes partidos, que sabem que o benefício será direcionado aos chefões
de sempre.
4. O fim do financiamento privado requer nova fonte de financiamento:
Não foi o financiamento privado que acabou, mas o de empresas. Se os
partidos passassem a atender aos cidadãos, sua função primordial, estes
seriam seus contribuintes voluntários, recorrentemente como filiados ou
esporadicamente, em eleições. Isso criaria um círculo virtuoso entre
sociedade e partido —este servindo àquela—, gerando partidos com
ideologias e interesse genuíno nos cidadãos.
5. O financiamento público atual não é suficiente:
O Fundo Partidário foi R$ 820 milhões em 2016. Há três anos, era R$ 290
milhões, um terço do valor atual! Como foram alocados os R$ 600 milhões
adicionais? Precisam agora de mais R$ 3 bilhões? É um escárnio.
6. Já temos renovação:
Alguns dizem ser da ordem de 50%. Porém a renovação histórica do
Congresso não implica mudanças, pois os poucos caciques que se mantêm no
poder são suficientes para evitar a modernização do sistema. E trazem
consigo novos apadrinhados. Exatamente ao que assistimos agora.
A
fragilidade desses argumentos revela a real intenção dos velhos
caciques parlamentares, que tentam evitar o fim que os aguarda. Com o
poder que têm, eles podem sim aprovar essas medidas. Cabe a nós,
sociedade, exigir que não o façam. E precisamos ser rápidos –a primeira
votação ocorre em duas semanas.
Neste domingo, temos uma chance de protestar
contra essa articulação. Mostrarmos que somos quem financia tudo isso,
com muito trabalho e impostos. Cabe a nós evitar um desastre tão danoso
ao país quanto a corrupção, pois ele a perpetuará.
Se
nos deixarmos ser enganados nos próximos seis meses, teremos que
engolir esse mesmo Congresso por mais quatro ou oito anos. Cada um tem a
oportunidade de escolher: ir às ruas exigir renovação política; ou
ficar em casa e perder o direito de reclamar depois. DO A.AMORIM