quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CHORA SUPLICY



HA! senador Suplicy! Me poupe por favor! Eu sou um dos infelizes contribuintes dos impostos que lhe mantem inutilmente ocupando tão alto cargo da República... O sr tem por obrigação trabalhar para fazer jus ao alto salário que recebe e que se dependesse de mim o sr estaria longe dessa função. Diretamente da tribuna do Senado, aprendeu mágicamente chorar com o Ali Babá pelo Genoino e sua filha, para arrancar lágrimas de crocodilo. Mas na hora que o seu partito, o PT, pisou no pescoço dos aposentados desrespeitando seus direitos constitucionais e seu ídolo o sanguinário Fídel Casto fuzilou seus adversários no "El paredón", o Sr ignorou e não derramou nem uma gota de lágrima, pelo contrário, sorriu da desgraças daqueles que trabalharam em lhe mantem inútilmente no Senado.
Benone Augusto de Paiva
São Paulo, Capital
DO LILICARABINA

Filme em cartaz

DO B. DEMAIS

Malafaia parte para cima de Haddad em vídeo


Por Lauro Jardim
O pastor Silas Malafaia acaba de gravar um vídeo para atacar de vez a candidatura de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo. No programa, Malafaia ataca a recente acusação de Haddad sobre a “instrumentalização das religiões” que estaria sendo feita por José Serra na campanha. Até o julgamento do Mensalão é citado no vídeo.
- Quando algum líder evangélico apoia vocês é opinião, quando é do outro lado é fundamentalista religioso.
O povo não é otario não Haddad.
Vocês que tentaram instrumentalizar políticos de outros partidos
                 11 de outubro de 2012
DO R.DEMOCRATICA


Chalita, essa alma bondosa que só pensa em programa de governo, deve ganhar um ministério para apoiar Haddad! Um momento lindo!



É espantoso!

Por Reinaldo Azevedo
O PMDB anunciou hoje o seu apoio à candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Gabriel Chalita, o candidato derrotado, e Michel Temer, presidente do partido, estavam presentes.
Tentaram emprestar à adesão a grandeza de um acordo maiúsculo, programático, coisa de gente séria.
De fato, no acordo, está a promessa de que Dilma dará um ministério a Gabriel Chalita em troca do apoio.
É espantoso!
A tentativa de eleger Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo vai custar dois ministérios.
Como se vê, vale tudo e qualquer coisa para derrotar Serra em São Paulo. Estamos diante de um caso escancarado de uso da máquina oficial em favor de um candidato. Ou vejamos.
Acordos e coligações políticas, como lembrou ontem o ministro Ayres Britto, fazem parte do processo político. Lotear a administração para tentar obter um determinado resultado nas urnas é coisa de república bananeira. Dilma Rousseff, como se vê, não nega sua origem e sua natureza.
A presidente já entregou o Ministério da Cultura a Marta Suplicy em troca de sua entrada na campanha em favor de Haddad.
Agora garante que Chalita, essa alma bondosa, que só pensa no nosso bem, terá um assento na Esplanda em troca da adesão.
11/10/2012 
DO R.DEMOCRATICA

Certificado de origem



Agora é oficial:
o Supremo Tribunal Federal (STF) está expedindo seu Certificado de Origem n.º 1: o PT recebeu o diploma de corrupto, por maioria absoluta de votos.
Nunca antes na História deste país um partido político mereceu tal distinção, aliás, merecidíssima.
O candidato petista Fernando Haddad já poderá usá-lo na campanha do segundo turno na capital paulista.
JAIRO SILVESTRE DOS SANTOS
jairo-silvestre@uol.com.br
Jundiaí
DO R.DEMOCRATICA

Ato em Brasília vai celebrar condenação de mensaleiros


 
Divulgação do protesto no Facebook
Um grupo apartidário de Brasília vai realizar um “aplaudaço” em frente ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira, feriado de Nossa Senhora Aparecida.
O objetivo é agradecer os ministros do STF pela condenação dos mensaleiros.

No Facebook, onde a mobilização começou, cerca de 170 pessoas confirmaram participação no evento até a manhã desta quinta-feira, em menos de 24 horas. No material de divulgação do ato, uma orientação expressa: bandeiras de partidos políticos estão vetadas.
O “aplaudaço” está marcado para as 11 horas.
(Gabriel Castro, de Brasília)

11/10/2012

O sentimento nacional de justiça e o mensalão


Aloísio de Toledo César
Estadão
A firmeza dos ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão vem ajudando a sepultar em parte a ideia de que o favor da nomeação para tão alto cargo poderia prevalecer na tomada das decisões.
Como já foi tantas vezes divulgado, os integrantes dessa Corte foram majoritariamente nomeados pelo ex-presidente Lula, com a participação claríssima de políticos petistas.
Todos os povos possuem um sentimento nacional de justiça e em alguns deles isso se deixa transparecer de forma bastante aguda.
Há casos emblemáticos em torno dos quais os povos externam com absoluta certeza o que esperam da Justiça e o que devem fazer os julgadores.
Se a lei e o Direito indicam ser possível essa conduta, é compreensível que os magistrados julguem nesse sentido.
No episódio do mensalão ficou evidente que o sentimento nacional de justiça, envergonhado por condutas tão sórdidas, somente seria satisfeito com a reparação vertical provinda do Judiciário.

Isso começou a ocorrer de forma surpreendente, de início com os votos seguros e claros do ministro relator Joaquim Barbosa, que foi seguido por vários outros, sempre na linha de que os crimes cometidos são de extrema gravidade e merecem reparação.
Houve duas exceções, infelizmente, envolvendo as decisões dos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Tófoli, ambos vistos como pessoas com ligações mais fortes com o Partido dos Trabalhadores (PT) e seus dirigentes, dos quais partiu a ação delitiva.
Toffoli foi até mesmo advogado do PT, o que demonstrava claro impedimento para o julgamento.
Em verdade, ao proferir o voto com o qual absolveu José Dirceu da imputação do crime de corrupção ativa, o ministro Dias Toffoli assumiu claramente a posição de seu advogado.
Praticamente se esquecendo de que é ministro da Suprema Corte e estava julgando um réu, ele começou a defender de forma enfática a pessoa de José Dirceu.

Não chegou a dizer que ele deveria ser canonizado, mas foi tão contundente nessa defesa que passou a olhar para os outros ministros, para ver se algum deles o apoiava - e ninguém sequer virou os olhos em sua direção.
Seria preferível que Toffoli e Lewandowski tivessem externado o seu impedimento para julgar, o que rotineiramente ocorre quando o magistrado, por sua amizade ou ligação com uma das partes, não se sente absolutamente livre para o gesto soberano de prestar a jurisdição.
Declarar-se impedido não é feio nem incomum, não diminui o juiz e se dá com frequência na vida dos tribunais.
Se eles se tivessem dado por impedidos, sem nenhuma dúvida teria sido muito melhor para ambos, porque não transpareceria na sua conduta a impressão de que estavam divididos entre a lealdade que devem à Nação e àqueles que os nomearam.
Em verdade, a sua lealdade deveria ser exclusivamente à Nação.
A clareza do sentimento nacional de justiça, nesse caso tão emblemático, exigia dos julgadores um comportamento compatível e com a grandeza que a grande maioria esperava: a condenação exemplar dos culpados.
Por mais que os dois ministros divergentes possam jurar, até ao pé da cruz, que a absolvição de José Dirceu e outros decorreu unicamente de suas convicções jurídicas, será muito difícil encontrar alguém que acredite nisso.
A ideia que prevaleceu é a oposta - e isso é lamentável, por envolver o mais importante tribunal do País, agora, aliás, fortalecido aos olhos de todos pelo exemplo do julgamento.
E mais: o fato de absolverem Dirceu e outros, ao fundamento da inexistência de provas, soa como uma censura aos demais ministros, os quais as consideraram suficientes.
Inferiorizados nessa posição, dado o maciço predomínio do entendimento em contrário, levarão para as respectivas biografias um dado sombrio, que teria sido evitado caso optassem por se julgar impedidos.
No caso particular de Lewandowski, cada vez que, durante as votações, ele externava os seus argumentos pela absolvição, acabava agindo como se estivesse a se explicar aos brasileiros por que procedia daquela maneira.
Seus gestos, sua expressão, ao julgar, exprimiam constrangimento, e não a firmeza dos demais julgadores que optavam pelas condenações.
Em verdade, quando julga, o magistrado não deve externar emoção alguma.
Conforme deixaram claro o presidente da Corte, Carlos Ayres Brito, e o ministro Cezar Peluso - este em seu último voto como magistrado -, não há ódio na decisão que condena, e isso é o que realmente ocorre no cotidiano de quem julga.

Uma expressão absolutamente neutra é a mais compatível para quem condena ou absolve.
A lealdade aos companheiros constitui traço de caráter merecedor de admiração nas relações humanas, mas não quando envolve a figura do juiz, porque este, sendo praticamente um escravo da lei e do Direito, não pode ficar dividido entre o que a Nação e os amigos dele esperam.
Enfim, externar lealdade aos companheiros no momento em que presta a jurisdição serve para demonstrar que o juiz não deveria estar ali a exercê-la, ou seja, fica aparente até mesmo o erro no ato de quem o escolheu.
Ressalte-se, a propósito, que outros ministros nomeados pelo ex-presidente Lula exerceram a tarefa de julgar com absoluta independência e se mostraram sensíveis ao sentimento nacional de justiça nesse processo tão emblemático.

Será mesmo muito difícil para os brasileiros admitir que os dois ministros optaram pela absolvição por motivos tão somente jurídicos, sobretudo porque as suas posições estão em choque com o entendimento da maioria.
Por mais que Lewandowski e Toffoli possam argumentar que manifestaram exclusivamente um entendimento jurídico divergente, sempre ficará a ideia de que estavam pagando o favor da nomeação.
Isso é péssimo para o Supremo Tribunal Federal e, especialmente, para eles. *

DESEMBARGADOR APOSENTADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
E-MAIL: ALOISIO.PARANA@GMAIL.COM
11 de outubro de 2012
DO R.DEMOCRATICA

A hora de pedir o boné

Carlos Chagas
Com todo o respeito e correndo o risco de represálias, não há como evitar o comentário: o voto mais esdrúxulo, contraditório e velhaco na decisão do Supremo Tribunal Federal que condenou José Dirceu por crime de corrupção ativa foi do ministro Dias Toffoli. Ainda bem que oito integrantes da mais alta corte nacional de justiça desmoralizaram o ex-advogado do PT e braço jurídico da Casa Civil nos tempos de José Dirceu. Deixaram o douto jurista de calças na mão. Admite-se que Ricardo Lewandowski, votando pela absolvição dos líderes do PT, agiu conforme sua consciência. Teve todo o direito de errar, dentro das máximas do regime democrático. Mas Dias Toffoli lambuzou-se todo. Porque obviamente para retribuir ao ex-patrão as benesses recebidas, até sua designação para o Supremo, decidiu eximi-lo das culpas de chefe da quadrilha da corrupção. Mas de forma cruel condenou quantos se encontravam sob as ordens de Dirceu, como José Genoíno, Delúbio Soares, Marcos Valério e outros. Quer dizer, mandou os Sete Anões para a fogueira mas poupou a Bruxa Malvada. Depois de Joaquim Barbosa não perdoar ninguém, Rosa Weber e Carmem Lúcia mostraram-se indignadas. Gilmar Mendes acusou o próprio Lula. Marco Aurélio lembrou que no Brasil ninguém sabe de nada. O decano Celso Mello bateu firme e Ayres Brito jogou a pal-de-cal num dos maiores escândalos da República. Pois Dias Toffoli mostrou que falta alguém em Nuremberg. Felizmente, sendo contraditado, isolado e massacrado pela maioria de seus pares. Não seria o caso de pedir o boné? DO HORACIOCB

O PT no vórtice da insensatez. Ou: A reação dos golpistas ao estado de direito e à democracia. Ou: Partido faz campanha contra STF às vésperas de Dilma indicar novo ministro

O Supremo Tribunal Federal, pelas vozes da quase totalidade de seus ministros, tirou da rede de crimes cometidos pelos petistas o seu apelido meio apalhaçado: “mensalão”. Ninguém menos do que o presidente de nossa suprema corte, Ayres Britto, pronunciou o nome da coisa: “golpe”. Como tenho insistido desde 2005 — e os leitores do blog o sabem desde junho de 2006, quando esta página veio à luz —, aquele esquema criminoso foi montado para tornar irrelevantes a democracia, as instituições e o estado de direito. É, afirmei num dos programas da VEJA.com, o chavismo da boca do caixa, exercido por outros meios.
O Brasil exibe uma das faces, a mais suave, que tomou o Foro de São Paulo, um projeto de poder continental — não, não é centralizado — que tem, entre seus inimigos, a livre iniciativa, a imprensa independente, a liberdade de expressão e o direito à propriedade. Cada país sob o comando de lideranças ligadas direta ou indiretamente ao Foro — Brasil, Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela, Peru, El Salvador, entre outros —, tem suas próprias características, e a degeneração institucional avança com mais rapidez ou com menos. Os respectivos governos desses países estabeleceram a garantia da mútua assistência.
Se as ditaduras latino-americanas tinham a “Operação Condor” para caçar militantes de esquerda, os esquerdistas e populistas do Foro têm a Operação Carcará, para socorrer candidatos a tiranos em dificuldades e caçar democratas. Vejam o que aconteceu com Honduras. Um presidente com sinais evidentes de demência tentou dar um golpe bolivariano e foi deposto pela Constituição democrática. O Brasil tentou comandar a reação ao que chamou golpe ajudando a instalar o real golpista na sua embaixada. No Paraguai, Fernando Lugo também foi apeado do poder segundo os rigores da Constituição. Dilma ajudou a suspender o país do Mercosul e, de modo escandalosamente ilegal, aprovou a entrada da Venezuela de Chávez no bloco. Faço essas observações para que fique claro que o bicho tem muitas cabeças. Mas volto ao ponto.
Parte da estratégia golpista no Brasil foi denunciada, e sua engenharia foi ao menos avariada. Alguns de seus promotores acabam de ser condenados por uma das instâncias do estado de direito, por um dos Poderes da República, seguindo todos os rigores da lei. Mentiras em penca foram e são cotidianamente contadas pelo petismo, a que dá curso, numa frente, a subimprensa venal, financiada com dinheiro público, e, na outra, setores da grande imprensa ou contaminados pela ideologia ou embalados pela pior de todas as sabotagens: a ignorância.
As coisas estúpidas que foram ditas
Quantas vezes vocês já leram aqui — ou ouviram nos 27 debates que já fizemos na VEJA.com (28º hoje) — que os ministros do STF seguem, nos seus votos, a tradição da corte, a jurisprudência firmada, os fundamentos que o orientam, em muitos casos, há mais de 70 anos? Não obstante, espalhou-se a falácia de que o tribunal teria passado a usar, neste julgamento, de um rigor inédito, que só estaria valendo para petistas. Trata-se de uma mentira, de uma fraude, de uma canalhice.
Atenção! O Artigo 317 do Código Penal, que define já no seu caput que a corrupção passiva dispensa, por exemplo, a assinatura de um documento é de… 1940 (decreto-lei 2848). Assim, quando os ministros da corte afirmaram que nem mesmo se precisa comprovar que o parlamentar votou assim ou assado para que fique caracterizada a corrupção passiva, estavam pondo em prática uma lei que tem 72 anos. O Artigo 333 do mesmo código, que trata da corrupção ativa, está igualmente naquele decreto de 1940. O efetivo cumprimento ou descumprimento de um ato de ofício em razão do cargo sempre foi um agravante de pena. De que novidade se esta a falar?
Tentou-se fazer escândalo também com o uso das chamadas provas indiciárias, de que trata o capítulo 239 do Código de Processo Penal, que transcrevo abaixo:
“Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.”
Aqui e ali, tratou-se a prova indiciária como se fosse alguma grande novidade a que estivessem recorrendo ministros para condenar petistas sem provas. É mesmo? Estamos falando da Lei 3.689, de, ATENÇÃO!, 3 de outubro de 1941!!! Quando o ministro Luiz Fux afirmou que cabe, sim, à defesa provar o álibi, os idiotas e os de má-fé se levantaram em coro: “Olhem, ele está dizendo que as pessoas agora têm de provar que são inocentes”. Não! Ele estava apenas evocando ao Artigo 156 do Código de Processo Penal: “A prova da alegação incumbirá a quem a fizer”. Sim, leitor amigo, também esse é um fundamento antigo, que está na lei desde 1941!
Teoria do domínio do fato
Nesta quarta, Celso de Mello deu uma aula sobre a teoria do domínio do fato, que, o ministro Ricardo Lewandowski maltratou sem rigor nem cuidado teóricos. Tanto Mello como Britto demonstraram ser esta uma doutrina já incorporada ao direito brasileiro, com vasta jurisprudência nos tribunais e naquela mesma corte, o STF, onde tem assento Lewandowski. Só se pode, por óbvio, chegar à conclusão de que uma determinada pessoa tem o domínio do fato criminoso em face de provas — INCLUINDO AS INDICIÁRIAS, SIM, QUE PROVAS SÃO. Tal teoria, não exime o Ministério Público de demonstrar a materialidade e a autoria do fato delituoso. Como ficou fartamente demonstrado nos casos de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.
Em sua coluna da Folha de hoje, Janio de Freitas, com a ignorância arrogante de sempre, incapaz de consultar a lei, que está ao alcance do teclado, escreve o seguinte:
“Se há ou não há jurisprudência do Supremo para dar a indícios, na falta de poder mudar-lhes o nome, o valor de provas, não se altera esta realidade: indícios são sugestões, não são evidências, contrariamente ao que disse o ministro Celso de Mello.”
Quanta ignorância satisfeita a deste senhor! Ele não leu, como resta evidente, o artigo da lei, não sabe o que fala. Este é o jornalista que se fez, durante alguns anos, como crítico dos poderosos e da impunidade. O que Janio entende como “prova” jamais condenaria o chefe de uma organização criminosa, qualquer que fosse ela, porque é próprio dos “crimes de poder”, como chamou a ministra Rosa Weber, não deixar o que ele chama “prova”.
 
Entendo. Janio é sábio demais para ter ao menos o cuidado de fazer uma pesquisa. É vergonhoso! Não trato aqui de divergência de opinião, não! Estou falando é de ignorância mesmo! Vá se instruir, Janio de Freitas! 
A loucura petista
Fiz esse breve apanhado de algumas das leis que foram aplicadas pelos ministros para condenar os mensaleiros para deixar evidente quão falaciosa é a tese dos petistas, segundo a qual seus capas-pretas foram condenados por leis de exceção. Trata-se, como se vê, de uma mentira estúpida. José Dirceu, José Genoino e a CUT emitiram notas em que saem atirando contra o Supremo e a imprensa. Também a Executiva do PT expeliu um texto, em que volta a sua fúria contra a oposição — como se esta tivesse assento lá no tribunal. A imprensa apanhou de novo.
Pois é… Estes são eles. O que essa gente não aceita, de verdade, é o estado de direito. O que essa gente não aceita de verdade é a democracia. O que essa gente não aceita de verdade é que os petistas estejam submetidos às leis que valem para o conjunto dos brasileiros. O Supremo Tribunal Federal, como escrevi aqui, já foi tocado pelo mal — e isso está mais do que evidente. Mas ainda conserva uma maioria esmagadora de homens e mulheres com vergonha na cara, que conhecem o peso da toga.
Desde a redemocratização do país — a rigor, isso vale também para alguns tantos anos do regime militar —, não se vê um ataque tão feroz e organizado ao Poder Judiciário. Os que agridem de maneira frontal um Poder da República, que seguiu todos os rigores da Constituição e dos códigos legais, têm uma agenda — e não é uma agenda democrática.
Com efeito, o Brasil tem a corte mais livre e independente de todos os países que estão hoje sob governos orientados pelo Foro de São Paulo. E o PT, está claro, quer mudar isso. Nessas horas, alguns bobinhos sempre exclamam: “Como esse Reinaldo exagera!” Será mesmo? Leiam este trecho da resolução que Executiva Nacional do PT divulgou ontem:
“O desempenho do PT no primeiro turno das eleições municipais brasileiras, assim como a vitória do Grande Polo Patriótico nas eleições presidenciais venezuelanas igualmente realizadas no dia 7 de outubro, confirmam a força da esquerda democrática, popular e socialista latinoamericana e caribenha”. 
Viram? A referência do petismo é a democracia chavista. A referência do petismo é o “socialismo caribenho” — leia-se: cubano. Lula e Fidel Castro são os fundadores do foro. Toda essa fúria contra o Supremo se dá às vésperas de a presidente Dilma Rousseff fazer mais uma indicação para o tribunal, com a saída de Britto, em novembro. Fiquemos atentos! Para que o projeto de poder petista — o projeto golpista! — possa se realizar, ainda falta meter alguns chicaneiros no Supremo Tribunal Federal.
Por Reinaldo Azevedo

RIDÍCULO! TEU NOME É SUPLICY. OU: SINTA PELO SENADOR A VERGONHA QUE ELE NÃO TEVE!

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) se tornou um político ridículo. É um mero contínuo de suas esquisitices. O povo é soberano para votar em quem quiser. E eu sou soberano para lamentar. Assim é na democracia. Este senhor exerce o seu terceiro mandato no Senado. Dele não se conhece uma só lei, uma só proposta, uma só defesa em benefício do estado de São Paulo, mais propriamente de sua população. Nada!
Suplicy é uma caricatura. Suplicy é motivo de pilhéria, inclusive no Senado. Suplicy é alvo de troça. Já tive a chance de lhe dizer pessoalmente, numa festa, que não acreditava em seu ar apalermado, que não levava a sério o seu jeitão de sonso, que desconfiava de sua falsa inocência. E não mudei de ideia. Essa personagem sempre lhe rendeu a fama de homem puro e ingênuo. Com ela, está há duas décadas no Senado produzindo patetices.
Ontem, José Genoino resolveu ler uma carta em que esculhamba o Supremo, uma das instituições da República, agora que foi condenado por corrupção ativa. Nove votos a um. Nada menos! Ministros que se filiam às mais variadas correntes intelectuais o fulminaram — inclusive Dias Toffoli, que foi advogado do PT. Genoino resolveu empunhar as armas retóricas do ex-guerrilheiro e partiu para o confronto.
Uma filha sua, no entanto, escreveu uma carta exaltando as qualidades do pai. Filha gostar de pai é compreensível. Que essa carta, no entanto, tenha sido lida no Senado — como se a personagem a que aludia não tivesse acabado de ser condenada por corrupção ativa —, bem, isso já é obra do comportamento apalhaçado de Suplicy, que caiu em lágrimas.
Trata-se de um momento patético da República. Eis um comportamento que envergonha São Paulo e aqueles que votaram neste senhor. Vejam o vídeo.
Outros momentos notavelmente idiotas de um pateta
Aqui, Suplicy cita uma “música” dos Racionais. Vejam ali, em 1min26s. Reparem, no primeiro plano, a cara do senador Jefferson Peres (PDT-AM), já morto, que, à diferença de suplicy, era um homem sério.
Para o programa “Pânico na TV”, a pedido da apresentadora Sabrina Sato, ele desfila no Senado com uma cueca vermelha por cima do terno.
Aqui, Suplicy lê uma mensagem do terrorista Cesare Battisti. Que vergonha! Em tempo: o conteúdo da carta de Battisti era, obviamente, mentiroso!
Por Reinaldo Azevedo-REV VEJA 

Dirceu é hostilizado ao deixar reunião do PT: “Ladrão, malandro, tem de ir pra cadeia’


Por Reinaldo Azevedo
Sabem José Dirceu, aquele “companheiro, herói do povo brasileiro”, como gostam de rimar os petistas?
Pois é…
Começa a ficar difícil para o rapaz sair às ruas.

Este blog não aprova nem incentiva qualquer forma de intimidação de quem quer que seja.
E falo seríssimo.
Não aprovo igualmente tentativas de intimidar um dos Poderes da República, como deram para fazer agora os petistas, especialmente Dirceu.
Eles têm de ser mais respeitosos com o estado democrático e de direito e de parar de fraudar os fatos.
Leiam o que informa Fabiana Nanô, no Uol:
Um dia após ser condenado por corrupção ativa pela maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão, o ex-ministro José Dirceu se reuniu com os dirigentes nacionais do PT no diretório do partido, em São Paulo. Ele deixou o local em um carro blindado e sem falar com a imprensa por volta das 18h. Ao sair da garagem do edifício, o veículo foi alvo não só dos fotógrafos e cinegrafistas, mas também da população.
“Ladrão” e “malandro” foram alguns dos gritos ouvidos.
“Tem que ir para cadeia.
Acabou com o dinheiro da saúde, da educação e da segurança pública.
E não é só cadeia, não.
Tem que devolver o dinheiro do povo”,
afirmou Cloves de Oliveira, subtenente reformado da Polícia Militar, que acompanhou a saída de José Dirceu do local.
A gritaria também chamou a atenção de alguns integrantes do PT presentes no diretório, que chegaram a chamar os populares que ocupavam a frente do edifício de “vagabundos”.
Na reunião, Dirceu orientou o PT a esperar o fim das eleições municipais para reagir a ataques ligados ao mensalão. Ele disse aos dirigentes do partido que a prioridade agora é tentar eleger os 22 petistas que disputam o segundo turno, especialmente o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, que disputa a Prefeitura de São Paulo.
No discurso, que demorou apenas dois minutos, o ex-ministro do governo Lula evitou falar sobre sua condenação, mas afirmou que deixará sua defesa pública para depois do segundo turno, para evitar prejuízos aos candidatos do partido.

(…)
DO R.DEMOCRATICA