sábado, 26 de fevereiro de 2011

Os xexelentos de esquerda privatizaram o estado


Membros do PC do B acreditam que é o PT quem anda ajudando a imprensa a identificar as lambanças no Programa Segundo Tempo. É possível. Experiência não falta aos petistas para reconhecer uma sacanagem. Boi preto conhece boi preto. A onda de denúncias contra o PMDB, por exemplo — provavelmente, era tudo verdade —-, tinha a marca petista. Tratava-se de uma disputa de poder. Dilma mandou parar. Os dois partidos se entenderam, e quem perdeu foi o seu bolso, leitor amigo! Sigamos.
Esteja o PT “colaborando” ou não, a questão principal é saber se a falcatrua existe. nos domínios do PC do B. E ela está sobejamente evidenciada pela picaretagem das ONGs, pelas empresas fantasmas que lhes fornecem notas, pelo serviço mal e porcamente prestado. É um esculacho!
O PC do B está na mira, e, convenham, a esta altura, Orlando Silva já deveria estar procurando emprego. Mas o mal que a apuração aponta vai muito além dos ditos “comunistas do Brasil”.
As ONGs se transformaram nos principais veículos de assalto ao dinheiro público. Todos os partidos, mas muito especialmente os de esquerda, recorrem a elas para, na prática, embolsar em proveito da máquina partidária o dinheiro que deveria chegar aos cidadãos. Uma equipe de repórteres — é claro que não tenho condições de fazer isso sozinho — deveria investigar quanto, oficialmente, os diversos ministérios do governo Lula repassaram a ONGs nos últimos quatro anos — ou nos últimos oito. Achei números de 2003 a 2007: R$ 12,6 bilhões! É uma fábula, uma soma espantosa! Tomem o Programa Segundo Tempo como exemplo: quanto desse dinheiro terá efetivamente chegado ao seu Zé e a dona Maria?
Essa grana, sem prejuízo de enriquecer larápios, tem servido ao financiamento de partidos, ONGs, movimentos sociais — a rede que, quando necessário, sai à rua em defesa do lulo-petismo e se mobiliza durante as eleições. Os partidos de esquerda, em suma, são financiados por recursos públicos. “E os não-esquerdistas? Também não tem suas entidades?” Claro que sim! Mas em menor número porque lhes falta a experiência necessária para criar “movimentos sociais”.
Esses xexelentos de esquerda privatizaram o estado brasileiro. Em nome do bem da sociedade, como sempre.
Por Reinaldo Azevedo

Os vigaristas


Desde que começou a batalha do mínimo, afirmei aqui que o valor era o que menos importava, até porque o governo tinha maioria para fazer o que bem entendesse — e com folga. A questão era, sustentei, desde sempre, política. A oposição tinha de aproveitar a oportunidade para denunciar a difícil situação fiscal em que o governo Lula-Dilma deixou o país ao fim de 2010, de modo que o debate já nem falo dos R$ 600, mas de uma mera antecipação de R$ 15 — de R$ 545 para R$ 560 —, segundo o Planalto, acenava para o caos nas contas públicas. Essa gente ainda não explicou se vai chover dinheiro feito maná nos próximos 10 meses para fazer frente ao reajuste de 14% no ano que vem. Mas vamos voltar ao ponto: a questão era mesmo política. Relembro esta foto.
É de maio de 2000. Da esquerda para a direita, vocês vêem os então deputados Aloizio Mercadante, Antonio Palocci, José Dirceu, Babá (hoje no PSOL) e Ricardo Berzoini. Todos eles protestam contra o reajuste do mínimo proposto pelo governo FHC, que passava de R$ 136 para R$ 151 — 11,11% de reajuste. A inflação de 1999 tinha sido de 8,94%. No ano seguinte, 2001, o mínimo foi para R$ 180 (19% de elevação), contra uma inflação, em 2000, de 5,97%. O salário votado para 2002 foi de R$ 200, com reajuste de 11,11%, contra uma inflação, em 2001, de 7,67%.
É de maio de 2000. Da esquerda para a direita, vocês vêem os então deputados Aloizio Mercadante, Antonio Palocci, José Dirceu, Babá (hoje no PSOL) e Ricardo Berzoini. Todos eles protestam contra o reajuste do mínimo proposto pelo governo FHC, que passava de R$ 136 para R$ 151 — 11,11% de reajuste. A inflação de 1999 tinha sido de 8,94%. No ano seguinte, 2001, o mínimo foi para R$ 180 (19% de elevação), contra uma inflação, em 2000, de 5,97%. O salário votado para 2002 foi de R$ 200, com reajuste de 11,11%, contra uma inflação, em 2001, de 7,67%.
Publicada neste e em muitos outros sites, a imagem foi exibida no Senado no dia da votação. Vemos aí o primeiro escalão petista a protestar contra o salário mínimo definido pelo governo FHC. Pois bem. Alguns bobalhões afirmam que não reconheço a maturidade do PT; que trato o partido como se fosse aquele do passado, a dizer sempre “não” a tudo, disposto a ir até as últimas conseqüências para sabotar as iniciativas do governo a que se opõe, mesmo as mais justas. O partido, insistem alguns, teria aprendido a lição, amadurecido, mudado… Pois é. Então vamos ver.
Noticiei ontem aqui e comentei o comportamento do PT no governo Alckmin. São Paulo tem um piso salarial diferenciado, dividido em três faixas. Com a correção prevista no projeto que o governador Geraldo Alckmin enviou à Assembléia, esse piso será, segundo a divisão das categorias profissionais, de R$ 600, R$ 610 e R$ 620. Não se depender do PT!!! O partido que exaltou as glórias verdadeiramente revolucionárias de um mínimo de R$ 545, quer, em São Paulo, que essas faixas sejam, respectivamente, de R$ 660, R$ 720 e R$ 830. Um aumento em relação ao piso petista de até 52%!!!
Incoerência? Segundo o mensaleiro processado pelo STF, deputado estadual Antônio Mentor, que comanda os petistas, de jeito nenhum! Para ele, os outros estados têm dificuldades que São Paulo, porque é mais rico, não tem. Então vamos pensar. Se fosse para levar em conta o conjunto da produção de riquezas do estado para pagar o mínimo, haveria de ser o PIB per capita. O do Brasil, para o qual o PT fez aprovar um mínimo de R$ 545, é de R$ 15.989,75 (números de 2008, do IBGE, aqui). São Paulo, com efeito, tem um PIB per capita 53% maior: R$ 24.457! Mentor, o gênio mensaleiro, finge, então estar sendo justo. Mas esperem! São Paulo conta apenas com O SEGUNDO MAIOR PIB PER CAPITA DO PAÍS. Perde para o Distrito Federal. E perde feio: o do DF é 88% maior do que o paulista e 188% maior do que o nacional: R$ 45.978. Daí que o mínimo de lá, então, segundo esse juízo aloprado, deveria ser de R$ 1.569,60!
Em 2008, apenas seis estados tinham um PIB per capita superior ao do país: Distrito Federal, São Paulo, Rio, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Se a conta estúpida de Mentor fizesse sentido, 17 estados deveriam reajustar o seu mínimo para baixo, certo? O Piauí, o menorzinho deles (R$ 5.373), um terço da média nacional, poderia pagar um mínimo de R$ 182!
A conta vigarista não decorre da burrice dos petistas, mas de seu caráter e de sua natureza. Respondendo, então, àquelas contraposições de alguns leitores, contato: eles não mudaram! Seguem sendo o que sempre foram. Podem recorrer à conta mais estúpida para justificar, eles sim, o seu oposicionismo sistemático. “Mas não é legítimo fazer oposição, Reinaldo? Você mesmo não vive dizendo isso aqui?” É claro que é! Mas é preciso fazê-lo com vergonha na cara! O partido que mobilizou uma verdadeira operação de guerra para aprovar o mínimo de R$ 545 não pode ter a cara-de-pau de defender um piso de R$ 830 no estado em que é oposição.
Método
Essa sem-vergonhice é método, revelado em frase célebre de Lula ainda em 2003, quando apontaram que ele seguia as regras do governo FHC: “A gente, quando está na oposição, faz muita bravata”. O PT, justiça se faça, bravateia também no governo. Eles se querem monopolistas da verdade, não importa que posição defendam. Na foto lá do alto, faziam o sinal de um reajuste mixuruca para o mínimo, embora houvesse ganho real. Neste 2011, com ganho zero, exaltam as virtudes transcendentais de sua proposta. Querem-se os progressistas, os demiurgos da classe trabalhadora, tanto ao defender os R$ 545 no Congresso como os R$ 830 em São Paulo. A coerência é uma obrigação alheia.
Não me espanta que o senador Paulo Paim, que fez uma greve de fome em defesa do mínimo em 1991 (de apenas dois dias, é verdade…), tenha sido, desta vez, “dispensado” pelas centrais sindicais de votar um valor maior para o mínimo. Afinal, ele é da turma do “bem”, pouco importa o seu voto.  Na quarta, escolheu os R$ 545, junto com Fernando Collor, contra quem fez a “greve” aquela vez.
Petista não tem razão nenhuma para temer más companhias, se é que vocês me entendem…
Por Reinaldo Azevedo

DESCOBERTA EMISSÃO DE NOTAS MISTERIOSAS DE EMPRESA FANTASMA QUE FOI CONTRATADA POR ENTIDADE LIGADA AO PCdoB EM S. CATARINA


A empresa contratada para fornecer R$ 4,6 milhões em kits lanches para o Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, já emitiu notas fiscais para justificar gasto parlamentar com publicidade, despesas com um imóvel durante disputa eleitoral, compra de chapas de aço para a Marinha, reforma na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e até aquisição de materiais de saúde para a Prefeitura de São Pedro da Aldeia.
Sediada num galpão abandonado na zona rural de Tanguá, região metropolitana do Rio, a JJ Logística Empresarial Ltda. também foi contratada pelo Instituto Contato, uma das entidades responsáveis pela gestão do Segundo Tempo em Santa Catarina - conforme o Estado revelou na quarta-feira. A entidade catarinense é comandada por dirigentes do PC do B, mesmo partido do ministro Orlando Silva.
Apesar de o proprietário da JJ Logística, João Batista Vieira Machado, ter afirmado que jamais trabalhou com políticos ou partidos, a empresa aparece na prestação de contas da eleição de 2008 do comitê financeiro municipal do PR em Cabo Frio, a 90 quilômetros de Tanguá.
A firma seria responsável por serviços de locação de veículos, publicidade e produção de jingles e vinhetas, no valor de R$ 113,3 mil. O candidato do partido à prefeitura na ocasião era o atual deputado federal Dr. Paulo Cesar (PR-RJ). Leia MAIS

DO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

FREI BETTO GARANTE A REPROVAÇÃO NO JUÍZO FINAL COM A ÓPERA DA BATINA DOIDA.


Frei Beto e Fidel Castro-Imagem da Internet fotoformatação (PVeiga)
Frei Betto (na foto com Fidel Castro) não precisa fazer mais nada para ser espetacularmente reprovado no Juízo Final. Mas faz questão de ampliar o mastodôntico acervo de pecados com artigos em que até as vírgulas parecem falsas e as teses são tão verdadeiras quanto a fé religiosa do autor. A fantasia da semana foi concebida para explicar que tanto a discurseira destrambelhada de Lula quanto o silêncio obtuso de Dilma Rousseff são música pura. A ópera da batina doida pode ser resumida em uma linha: “Lula é uma escola de samba. Dilma uma ópera ou sinfonia do Teatro Municipal”.
Nada a estranhar. Nas dedicatórias dos livros que dá de presente aos amigos, Frei Betto rabisca a seguinte frase antes da assinatura: “Do irmão em Cristo e em Castro”. Isso mesmo: ele junta no mesmo andor Jesus e Fidel (e acha que o barbudo de Nazaré só pode orgulhar-se da companhia do decrépito barbudo da Adidas). É compreensível que, sem ficar ruborizado, ouça o falatório mambembe de Lula com o olho rútilo de quem degusta o melhor samba-enredo da história do carnaval. É natural que, sem cobrir o rosto, enxergue uma partitura de Bach na cabeça de Dilma — um deserto de neurônios sem nada de relevante a dizer.
Fonte: veja.abril - coluna do Augusto Nunes.

DO BLOG PEDRO DA VEIGA

Triste país dos craques e do crack.

Não é difícil saber porque o Brasil é o campeão mundial de mortes entre os jovens. O desemprego é de 12,5% entre os jovens de 18 a 24 anos. Nas capitais,está por volta de 20%. Em Salvador, uma das capitais mais violentas, 21% dos jovens estão desempregados. Outro dado: menos de 15% dos jovens estão ou concluíram um curso superior, apesar de toda a balela do PROUNI e da construção de novas universidades. Sem trabalho, sem escola, sem serviços públicos decentes e honestos, resta ao jovem a rua, entregue ao tráfico de drogas e ao crime organizado. O imbecil ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo, acha que campanhas de desarmamento resolverão o problema da violência. Deveria armar a polícia e cuidar das fronteiras. Ou os jovens vão continuar matando e morrendo como moscas no país que vai sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada 2016, com direito à trem-bala e a um Maracanã de R$ 1 bilhão. Triste país dos craques e do crack. 

 

DO BLOG DO CEL

Caso Erenice: esquema dentro da Casa Civil é tão criminoso que PF pede prorrogação do inquérito pela quarta vez.


Vejam a notícia da Folha de São Paulo:

A Polícia Federal vai adiar pela quarta vez a conclusão do inquérito que investiga suposto tráfico de influência de Erenice Guerra e seus familiares na Casa Civil. A PF escolheu como um dos alvos dessa fase a atuação do marido da ex-ministra. Braço direito da presidente Dilma Rousseff na gestão passada, Erenice deixou o governo no mesmo dia em que reportagem da Folha mostrou que a ex-ministra usou a estrutura da Casa Civil para beneficiar a empresa de seu filho.
 
O último prazo concedido pela Justiça para a conclusão das investigações vence no dia 15 de março. A polícia ainda analisa o resultado da perícia nos computadores apreendidos na Casa Civil e outros órgãos do governo e pretende tomar novos depoimentos. A investigação do escândalo que derrubou oito pessoas no governo se arrasta há 120 dias. Caberá ao Ministério Público Federal definir o novo período da prorrogação. No último pedido da PF, a Justiça autorizou a prorrogação por 60 dias, antes disso foram duas de 30 dias.

Mais uma herança maldita dos "direitos humanos" do Lula e do PT: Brasil é o país com mais jovens assassinados no mundo.


Clique na matéria de O Globo para ampliar e ler.  DO B. DO CEL