quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dilma promete vaga no TCU e até inauguração de ponte para deter CPI


Presidente assumiu comando da negociação política para retirar firmas necessárias à instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito que investigaria irregularidades nos Transportes

João Domingos
O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Tendo à frente a própria presidente Dilma Rousseff, que contou ainda com a ajuda de ministros e líderes na Câmara e no Senado, o governo conseguiu enterrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes requerida pela oposição.

Para abortar a CPI, o Planalto prometeu acelerar obras, apoiar um candidato ao Tribunal de Contas da União (TCU) e até garantir a presença de Dilma na inauguração de uma ponte.

O governo conseguiu que dois senadores da base aliada retirassem suas assinaturas a favor da CPI. Como a oposição havia coletado 27 assinaturas - número mínimo para a instalação de comissão parlamentar no Senado -, as duas baixas inviabilizaram a iniciativa.

Com apenas 25 assinaturas, o requerimento foi mandado pelo presidente José Sarney (PMDB-AP) diretamente para o arquivo.

Se quiser abrir uma CPI, a oposição terá que recomeçar a coleta de assinaturas.

O objetivo da CPI era investigar as irregularidades no setor de transportes, que já resultaram na demissão de 27 pessoas, entre elas o ex-ministro Alfredo Nascimento e o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (Dnit) Luiz Antonio Pagot.

O senador João Durval (PDT-BA), o primeiro a retirar a assinatura, recuou em troca da promessa do governo e do PT de apoiar a candidatura de seu filho, o deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), para vaga de ministro do TCU.

Até então, Dilma mostrava-se simpática à candidatura da deputada Ana Arraes (PSB-PE), mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Carneiro conseguiu da bancada de 86 deputados do PT a promessa de que cada um buscará o voto de um colega a seu favor na disputa pelo TCU. O cargo de ministro do tribunal é vitalício.
O PT nunca conseguiu pôr nenhum de seus integrantes no TCU.

Todas as vezes que disputou, perdeu.

Carneiro disse ter a certeza de que se contar com os votos de seus colegas, multiplicados por dois, será eleito.


Durval teria recebido ainda a promessa de que, enfim, será construído um anel viário em Feira de Santana, núcleo de sua base eleitoral, reivindicação que ele faz há cinco anos ao governo.

Como Alfredo Nascimento prometia o anel viário e não o fazia, Durval vingou-se assinando o requerimento da CPI. Mas recuou para não prejudicar o filho.


"O governo operou mesmo para impedir a CPI",
disse na quarta-feira, 3, o líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR). "A CPI não vai servir de instrumento de açoite do governo pela oposição."

Já o líder do governo no Congresso, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), afirmou que trabalhou nas últimas 24 horas para acabar com a CPI antes mesmo que ela começasse.

Também retirou a assinatura o senador Reditário Cassol (PP-RO), suplente e pai do titular Ivo Cassol (PP). O próprio filho ajudou o governo a levar o pai ao recuo. De acordo com parlamentares da base, o filho lembrou ao patriarca que os Cassol são empresários do setor de geração de energia elétrica e fazem negócios com o governo.
Ponte

O tucano Ataídes Oliveira (TO), suplente de João Ribeiro (PR), também chegou a tirar a assinatura.

Para que ele recuasse, Dilma prometeu comparecer a seu Estado até o próximo mês para inaugurar a ponte sobre o Rio Tocantins que liga Miracema do Norte a Lajeado.

Quem mais fez pressão para que Oliveira recuasse foi o titular João Ribeiro, que tem interesse direto no Ministério dos Transportes e é padrinho de vários dos indicados para o setor.

Oliveira, empresário que nunca havia assumido mandato eletivo, foi pressionado pelo líder do PSDB e autor do requerimento da CPI, Álvaro Dias (PR). Terminou por recuar do recuo. Dizendo-se arrependido, assinou novamente.

DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

Travessuras bilionárias de Juquinha e Jucazinho


Suas endiabradas traquinagens, muitas das quais impublicáveis, fizeram do travesso Juquinha o protagonista-mor de piadas de botequim. Mas o simples acréscimo do epíteto "da Valec" faz corar nosso assunto habitual de mesas de bar como se fosse um inocente coroinha carola. A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S. A. está longe de ser um chiste: no ano passado, a empresa foi aquinhoada no Orçamento da União com R$ 5,1 bilhões, menos de um terço dos mais de R$ 17 bilhões de que ora dispõe para construção ou concessão de obras ferroviárias. A joia mais cara da coroa é a Ferrovia Norte-Sul, que ligará a Amazônia ao Sudeste por trilhos, com mais de 3 mil quilômetros de extensão. Conforme a IstoÉ, o Ministério Público, baseado em perícia da Polícia Federal, acusou Juquinha e outros diretores da estatal e empreiteiros de terem desviado R$ 71 milhões num trecho de 105 quilômetros.

Jucazinho não tem um apelido tão popular como o de Juquinha, mas esse simpático substantivo próprio no diminutivo lhe garantiu sombra e água fresca ao longo dos governos federais recentes. Juquinha não mais usufrui as vantagens de pertencer à Corte e Jucazinho também caiu em desgraça: foi demitido da direção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), acusado de ter autorizado - sem permissão e com verba que não poderia ser usada para o fim a que foi destinado - um pagamento para suposta empresa de fachada. Oscar Jucá Neto foi derrubado após denúncia de outra revista semanal, a Veja, sucumbindo, enfim, a pesado bombardeio com fogo concentrado em sua cadeira partindo de canhões poderosos da República. A começar do próprio chefe, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, aliado notório do chefão do PMDB nacional, o vice-presidente Michel Temer. Confirmando a lógica implacável do governo Dilma, rola pelo menos uma cabeça coroada depois de uma denúncia - a conta no Ministério dos Transportes chega a 27.

Guindado do anonimato pelo ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto (PMDB), Juquinha tem origem política em Goiás e reclama que seu envolvimento no escândalo lhe frustrou o sonho de governar ou ser senador por seu Estado de origem. Não é uma gracinha?

Jucazinho, ao contrário, não tem carreira nem pretensões políticas. Irmão mais novo de Romero Jucá - pernambucano que fez fortuna em Roraima, elegendo-se para o Senado e se tornando figurão de administrações federais teoricamente adversárias, de Fernando Henrique e Lula da Silva -, sempre atuou sob a vasta e confortável sombra fraterna. Não teve de fazer como Juquinha, forçado a mudar de legenda para ficar no comando da locomotiva burocrática: do PMDB, pelo qual se elegeu deputado federal em Goiás em 1995, para o PSDB de Henrique Meirelles e para o PL, que virou PR, tornando-se correligionário de Alfredo Nascimento e de toda a cúpula do Ministério dos Transportes. Para manter a "boquinha", Jucazinho só continuou sendo irmão do "Jucazão".

Mas tantas Jucazinho fez que nem o extraordinário talento de prestidigitador do mano mais velho logrou evitar sua degola. Só que o moço tombou de metralhadora em punho e atirando nas páginas da mesma Veja que o desgraçou. À revista que o delatou ele denunciou a existência de um esquema de corrupção e desvio de recursos na Conab ainda maior que o do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). À cabeça do esquema estaria, segundo garantiu, o próprio ministro Wagner Rossi, do PMDB do inimigo. Como sói ocorrer em denúncias do gênero, a verrina não foi acompanhada de uma provinha qualquer. Nada, nada, nada! Diante disso, o ministro veio a público e acusou o irmão do líder de querer transformar a própria queda em caso político, "apenas uma retaliação".

É no que dá o Brasil estar entregue a um regime de governo híbrido tocado na base da "governabilidade": isso implica o loteamento de cargos importantes da administração federal (até mesmo Ministérios) entre os grupos que controlam os partidos de apoio ao governo, que os coopta com cargos para votarem a favor das próprias pretensões. Juquinha e Jucazinho protagonizam a tragédia da corrupção tolerada. No primeiro caso, a Procuradoria da República, cuja função é zelar pelo bom uso do patrimônio público, valeu-se de laudo da Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, para acusar o burocrata que comandou o destino de um enorme quinhão da poupança nacional de a estar dilapidando - acusação que ele tratou com desdém: "No Brasil é um remando pra frente e dez remando pra trás".

Ao se defender da delação do ex-subordinado, o ministro da Agricultura apelou para a lógica aristotélica elementar: se na Conab só "tem bandido", conforme disse o irmão do líder do governo, por que ele ficou lá um ano e pouco e então só tinha elogios a fazer? Como escreveria Nelson Rodrigues, "batata!"

Restam, contudo, outras dúvidas a levantar sobre Juquinha, Jucazinho e todos os demitidos do Ministério dos Transportes. Que condições tem Alfredo Nascimento de reassumir sua cadeira no Senado se ele teve de abandonar a pasta acusado de participar de fraudes? Se Romero Jucá se "solidarizou" com Wagner Rossi contra a investida de Jucazinho, por que pediu ao ministro que mantivesse o maninho no cargo de assessor? Que punição administrativa mais rigorosa espera os demitidos por corrupção? Que ações moverá a presidente Dilma contra funcionários que traíram sua confiança?

O PR, dizem, está em pé de guerra contra Dilma, mas a guerra é congelada: não se ouviu um único disparo verbal. E o PMDB garante que toda essa confusão em torno da Conab não passa de tentativa para desalojar "Jucazão" da liderança do governo no Senado, pretendida pelo PT. Que coisa, hein?! E o cidadão, que, nesta democracia, só tem o direito de pagar e o dever de calar? Ora, o cidadão que se dane!

JORNALISTA E ESCRITOR, É EDITORIALISTA DO "JORNAL DA TARDE"
O ESTADO DE SÃO PAULO -03/08/2011
DO BLOG LILICARABINA

Excelente!

De um comentarista do site.
Simplesmente IRRETOCÁVEL.

Sabe o que parece o Brasil de hoje? Parece uma federação de quadrilhas. Parece que o crime organizado dividiu o butim entre as diversas facções criminosas, aparelhou a justiça e as polícias, e deu a ordem que liberou geral. Sabe por que um Sarney não via nunca ser preso? Porque o PT está aí. E um Renan, um Collor, um Zé Dirceu? Porque o PT está aí.
E qualquer mudança "institucional" não vai bastar, porque o aparelhamento não vai mudar só porque outro nome vai assumir este ou aquele posto.
O país precisa de uma limpa geral, em todos os cantos, o crime infesta. Não há corrupção, há roubo. Puro e simples.
E o mal que foi feito vai perdurar por séculos, porque quem roubou não vai devolver o dinheiro, e dinheiro é poder nesta terra sem honra.
Somos todos meros escravos numa senzala que já foi um país, mas não é mais. É um faz de conta dominado pelo crime.


Marco A. Castilho 

DO BLOG COM GENTE DECENTE

Quadrilha desorganizada

por Ipojuca Pontes em 09 de junho de 2005

Resumo: O que chama mais atenção tem sido a insistência das elites pensantes em procurar manter a imagem do antigo metalúrgico, alçado à presidência da República, infensa e imune ao cenário de corrupção e crimes que o circunda.

© 2005 MidiaSemMascara.org

“Eu me invoquei, um monte de serviço pra fazer, dia de sábado, e eu falei, sabe de uma coisa, não vou fazer merda nenhuma. O cara (patrão) me deu dinheiro pra eu almoçar, pra fazer hora extra, eu peguei o dinheiro, pus no bolso, disse vai tomar no (CENSURADO), que eu não vou trabalhar porra nenhuma” – Lula, o metalúrgico, em depoimento ao repórter Mário Morel, na “Anatomia de uma liderança” (Nova Fronteira, Rio, 1989).

Há tudo de podre no reino espúrio do Planalto. Lula, Delúbio Soares, políticos da “base aliada” e o PT transformam a vida nacional numa espécie de espetáculo grotesco, com transbordamentos de farsa barata, muito mais agressivo do que os dramas (trágicos) montados por Gregório Fortunado, o “Anjo Negro” do governo de Vargas, em 1954, e pelo tesoureiro de campanha da tumultuada gestão de Collor de Mello, o PC Farias, no início dos anos 90. Quem faz a implosão de “quase tudo”, agora, mostrando as vísceras do organismo governamental apodrecido, é o homem-bomba Roberto Jefferson, o “parceiro solidário” do companheiro Lula, o regente da ópera bufa que acumula e faz ecoar, com notas estridentes, as cenas sucessivas de escândalos, roubos, mentiras, traições e até suspeitas de assassinatos. De fato, vive-se no Planalto, nos dias que correm, a experiência de um frenético Grand Guignol ao alcance de todos – o que, em termos comparativos, torna a Dinamarca do príncipe Hamlet (cenário shakespeareano de apropriações indébitas, incestos, envenenamentos e loucuras desenfreadas) um reino de decência, tranqüilidade e honradez.

O que chama mais atenção em tudo tem sido a insistência das elites pensantes em procurar manter a imagem do antigo metalúrgico, alçado à presidência da República, infensa e imune ao cenário de corrupção e crimes que o circunda. Estaria a nação anestesiada? O fato concreto é que os chamados “formadores de opinião” e os eternos políticos de plantão, do baixo e do alto clero, estão todos ávidos em proclamar, diante da catástrofe, a inocência de Lula: “O presidente Lula tem as mãos limpas, não sabe de nada” - dizem. O próprio chefe da Casa Civil, Zé Dirceu, o ex-patrão de Waldomiro Diniz que prevê para Lula (e a respectiva patota “socialista”) o mínimo de 12 anos de mando e boa-vida no poder, fez da expressão “o governo não rouba nem deixa roubar” um estribilho inócuo e vazio – mas que procura evidenciar, como a imagem do Cristo em quarto de prostituta, a candura do chefe da nação.

Mas a realidade é bem diferente e o simples retrospecto histórico, no levantamento de fatos, nos leva a crer que de inocente Lula não tem nada. Por exemplo: já nos anos da ditadura militar - que tornou inviável a ação política do Partido Comunista e viabilizou (também economicamente) a emergência de Lula e seu sindicalismo partidário - o então ministro do Trabalho do governo Figueiredo, Murilo Macedo, após trazer o ambicioso líder sindical de helicóptero à sua casa (em Atibaia), reagiu, diante das exigências pecuniárias do outro: - “Ô Lula, eu não vou te dar mais um tostão, porque se eu der, você vai querer ser presidente da República” (Idem, pág. 72).

Caso mais degradante foi o de Paulo de Tarso Venceslau, antigo guerrilheiro da ALN (um dos responsáveis pelo seqüestro do Embaixador Elbrike), economista e administrador das finanças de duas prefeituras petistas (Campinas e S. José dos Campos) nos anos 90: ao descobrir que o empresário Roberto Teixeira, compadre e hospedeiro de Lula estava por trás de operações fraudulentas que envolviam cifras públicas em torno de US$ 16 milhões, o secretário Paulo de Tarso, ao invés de ceder à pressão de dirigentes petistas, instalou uma comissão de sindicância e, com ela, sustou a vultosa falcatrua armada pelo compadre de Lula. E fez mais: ao saber que estava sendo considerado pelo então presidente do PT como “criador de problemas”, buscou e manteve entrevista pessoal com o atual presidente da República, quando explicou, com riqueza de detalhes, que Roberto Teixeira estava desviando de forma criminosa dinheiro da prefeitura de S. José dos Campos. Segundo o secretário petista, Lula, depois de ouvir o escabroso relato, considerou-o “grave” e disse que ia “procurar uma solução” (Jornal da Tarde 26/05/97).

A solução encontrada pela presidência do PT foi exonerar Paulo de Tarso Venceslau do cargo de Secretário das Finanças da Prefeitura de S. José dos Campos.

Para acúmulo das evidências em contrário, há também o fato singular de Lula da Silva, mesmo depois de eleito presidente da República, ter visitado, segundo testemunhos da vizinhança, o apartamento de Waldomiro Diniz, outro homem-bomba do governo petista - antes, porém, verdade seja dita, das tristes manchetes que levaram o ex-assessor parlamentar e sub-Chefe da Casa Civil do governo ser considerado pela Deputada Luciana Genro, filha do ministro da Educação Tarso Genro, a “ponta do iceberg da podridão” no Planalto.

Em meio ao pânico nas hostes do governo, ministros e áulicos se confundem, se chocam e entrechocam com opiniões contraditórias num cenário de escombros. O apatetado líder do governo no Senado, Aluízio Mercadante, por exemplo, diz que Lula nunca recebeu informação de Jefferson de que Delúbio repassava o “mensalão” de R$ 30 mil aos deputados da “base aliada”, para logo depois ser desmentido por Aldo Rebelo, o ministro da Coordenação Política, que confirmou ter Lula recebido a informação da existência da propina pelo líder do PTB, ainda que de “forma genérica e de passagem”. O grande medo, o supremo e real temor que paira sobre Brasília é o de se perder a grande boca do dinheiro fácil do Estado, a cornucópia infalível que leva a patota do Poder ao Paraíso terrestre em meio ao inferno geral que assola o País.

A melhor explicação para a vigência do sistema corrupto instituído pelo PT, curiosamente, ainda é a formulada pelo próprio Jefferson, o homem-bomba que detonou de vez o governo Lula: “É mais barato pagar o exército mercenário do que dividir o poder. É mais fácil alugar um deputado do que discutir um projeto de governo. Quem é pago (corrompido) não pensa”.

Nem Cícero, o senador da decadente Roma, diria melhor.
DO BLOG LILICARABINA

COVARDES VENDIDOS!!


Esses dois senhores foram os irresponsáveis que assinaram a CPI do Ministério dos Transportes e depois de uma "conversinha" com a Ideli Salvatisequempuder, acabaram traíndo a nação e covardemente retiraram o apoio inviabilizando a instalação da CPI dos Transportes.
Esses são os representantes do povo brasileiro, onde o que importa não é a transparência, a ética, a moralidade, ou mesmo a honestidade.
O que vale é se dar bem sempre e de preferência estar sempre lambendo as "bolas" dos poderosos.
Com gente desse naipe no congresso fedemal o Brasil jamais irá sair desse atoleiro imoral e anti ético em que estamos.
Só temos duas chances de mudar este país. Uma é o povo se mobilizar e fechar o congresso fedemal, a outra é pegando em armas e fuzilando essa cambada de feladapota que está infestando e corroendo nossas instituições. Pois no voto de um povo burro e com as urnas eletrônicas, já vimos que não dá!
DO BLOG O MASCATE

Dilma convida Michel Temer para substituir Nelson Jobim na Defesa, mas vice-presidente recusa oferta

De saída – Em reunião com Dilma Rousseff na noite desta terça-feira (2), o vice-presidente Michel Temer chegou a receber um convite para substituir o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Após recusar de pronto, Temer, inclusive, consultou peemedebistas mais próximos, chegando à conclusão de que o mais apropriado seria declinar do convite, depois de lembrar o que aconteceu com o ex-vice-presidente José Alencar.

É um caso semelhante ao do então candidato que aceitou completar a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva e assinou o seu reduzido plano de atuação política. Em outras palavras, perdeu o espaço de atuação política.
A saída de Jobim está condicionada à presidente da República encontrar um substituto à altura do cargo e que aceite a condição palaciana. Dilma Rousseff continua atrás de um nome. Segundo apurou o ucho.info, Temer não tocou no assunto referente a uma possível indicação.
O líder Renan Calheiros (PMDB-AL) confirmou à reportagem que houve um jantar entre ele, Jobim e Temer, ainda na terça-feira à noite. O cardápio principal foi situação política do governo Dilma. Foi feita uma ampla análise a partir da crise provocada pelas denúncias de pagamento de propinas nos ministérios. “O PMDB está unido, até por conta da própria sobrevivência”, Renan Calheiros, no entanto, desmentiu que Temer tivesse sido convidado por Dilma.
O PMDB mantém a aliança com o PT por conta de uma série de compromissos assumidos há alguns anos, quando foi construída essa coalizão partidária. Entretanto, o PMDB trabalha com a hipótese de lançar candidatura própria à Presidência da República em 2014.
Na segunda-feira, o site publicou que há duas semanas, Nelson Jobim teria comentado com um amigo próximo que pretendia deixar o cargo. E que arrumaria um motivo para que a presidente Dilma o demitisse. Na semana anterior, Jobim falou fora de contexto, como observou no último domingo (31) o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ao declarar que na eleição presidencial do ano passado votou no tucano José Serra.
FONTE :UCHO.INFO

Covardes em horário nobre.

Os senadores João Durval (PDT-BA) e Reditario Cassol (PP-RO), vão ter o seu minuto de fama no Jornal Nacional de hoje à noite. Vão aparecer como os dois vendidos que, por terem o rabo preso ou para defenderem interesses pessoais impublicáveis, impediram a criação de uma CPI que investigaria a roubalheira do DNIT, onde os corruptos, além de esbulhar os cofres públicos, são responsáveis indiretos por milhares e milhares de mortes nas péssimas rodovias federais brasileiras.
DO B. DO CEL

DNIT - Uma Artéria Aberta 2


Em nova denuncia feita via twitter Ossami Sakamori (@sakamori30) ele informa que fez denúncia ao MPF_PGR durante esta semana, ainda segundo ele o COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras, tem condições de rastrear pagamentos feitos em espécie ou via TED (Transferência Eletrônica Disponível) para laranjas, pagamentos estes ilícitos, frutos de corrupção, e que os mandantes destes pagamentos são os operadores da campanha de 2010, ligados ao PT (Partido dos Trabalhadores). E esse esquema teve início em 2006 para reeleição do Lula e fez parte de um esquema de R$ 10 bilhões em obras denominado tapa buracos Segundo ainda @sakamori30 , o esquema de eleição da Dilma2010, contou com o mesmo esquema daquele usado em 2006, com montante de obra, inicialmente de R$ 20 bilhões, cujo pagamento de Denitduto, todo esse dinheiro não contabilizado pode chegar a soma de R$ 1,4 Bilhões de reais, é muito desvio, é muito dinheiro público arracadado com o suor de milhões de brasileiros honestos saindo pelo ralo. @sakamori30 fez a denuncia via twitter diretamente para p @MPF_PGR Ministério Público Federal para o Procurador Geral da República, que esperamos tome uma providencia, pois @sakamori30 teme pela sua segurança pessoal depois dessas dencuncias, que foram enviadas também para o Senador Alvaro Dias, Senador Demostenes, e todos os politicos de peso que navegam pelo Twitter. @Sakamori30 inclusive, diz que dará todos os nomes dos envolvidos caso seja chamado a depor no MPF. Esta na hora de colocar um ponto final nessa história e nas outras iguais que rondam muitos Ministérios.
DO BLOR DO AUGUSTO

DUELO DE RATOS PRODUZ ESCANDALOS POR HORA!








Se em épocas passadas um IRMÃO de um presidente escancarou a corrução do dito cujo e acabou por leva-lo a um impeachment, hoje o irmão do líder do Governo, o ladronete “Jucazinho” afirma que o VICE-PRESIDENTE Cara de CORINGA TEMERDA é ladrão também e montou uma quadrilha em um Ministério, com envolvimento do próprio ministro!Onde esta ai ndignação? Não minha ou sua! MAS DO VICE-PRESIDENTE!
Se o irmão do parlamentar ,RomBoso Juçá, um meliante que cuja lista de processos criminais é um deboche acintoso a moralidade publica! E este meliante é “líder de governo...”que representa o desGoverno da Dilmamarionete no Congresso


O Romboso Júca indicou o seu mano Oscaralho Jucá ao cargo e em meio a guerra de gangs,caiu e saiu atirando contra o vice-presidente Carade Coringa Temerda como sendo um ladrão e corrupto, qual reação se esperaria do acusado e da presidenta da república e demais instituições republicanas como PGR,MPU,OAB,TCU etc..?
No mínimo uma processo em defesa da própria honra e uma tentativa de restabelecer a honradez do CARGO que ocupa! Quem cala, consente ou tem medo!
E não adianta notinhas de jornais ou comunicados formais! Se alguém me acusasse de 1% do que Temerda foi acusado, seria interpelado judicialmente!
CaradeCoringaTemerda fará ouvidos de mercador, pois que mercador é!
Pensando bem, não poderia ser diferente. CaradeCoringaTemerda não pode querer reparações acerca de algo que não tem.
Isto é certo.
O que incomoda é a omissão de todos , autoridades de Estado (não de governo) e povo . A não INDIGNAÇÃO faz com que um “jucazinho” chame de ladrão o vice-presidente do Brasil e parece ser um fato normal. Esta GIGANTESCA E DESCARADA B-A-N-D-A-L-H-E-I-R-A é a prova concreta que o Brasil ACABOU como ESTADO CIVILIZADO sob o manto da Lei, estamos reféns da maior QUADRILHA DE GANSTERS DO MUNDO! Denuncias escabrosas explodem no meio desta GUERRA entre as GANGS e não há reação da POLICIA FEDERAL, DO MP, FFAA nada!!! A máfia corrompeu a todos!! São todos parte da gigantesca GANG que está saqueando o povo sem dó nem pena, arrasando com o seu futuro e sua existência país e comprometendo, Todos os crimes e roubos são devidamente abafados e ficam impunes!! Este é o maior incentivo para que a roubalheira continue! Nem um dos corruptos denunciados, nem mesmo se sentem atingidos em suas hipotéticas honras!PELO CONTRARIO!AMEAÇAM VELADAMENTE A PRESIDENTA.(vide Pagotí e agora capitão Jojoba e sua “lateralidade” de escrever um livro...)
O tsunami de estarrecedores escândalos que estão pipocando terão resultados trágicos , passou do ponto do “no return”...São o amontoado de 16,5 anos de roubalheiras e bandalheiras que estão desabando incontrolavelmente, algo jamais visto na historia do MUNDO!!! A monstruosa delinquencia iniciada pelo famigerado FHC e sua gang e seguidos pelo imundo analfabeta traíra LullaCorleone e sua gerentona dilmarionete, agora esta desabando a MERDA toda! até os Generais melancias estão envolvidos na imundície e na safadeza!Agosto apenas está começando...

As hienas e os abutres vão se estraçalhar entre si até a morte e a destruição total do chiqueiro Brazil inteiro...

Placar:
Pmdb – 3
PT --2

DO BLOG DO ALARICO TROMBETA

“Faxina” [porca] de Dilma deixa rastro de crise


Quando muitos esperavam por um discurso conciliador, o ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, destilou mágoa em seu pronunciamento nesta terça, no Senado.

Deixou claro que Dilma lhe declarou apoio no meio da crise, mas depois o boicotou, excluindo-o até de reuniões sobre sua pasta.
 

Por Cristina Lemos
R7

Blog do Abobado 
Não ouviu sua versao quando a imprensa publicou denúncia contra seu filho, Gustavo; e ainda permitiu o vazamento de informações de dentro do governo que o prejudicaram. Mas a mágoa maior está na "faxina" nos Transportes. "Eu não sou lixo, meu partido nao é lixo!" – a frase de Alfredo Nascimento está ecoando até agora no plenário.Além do desabafo pessoal, o ex-ministro também fazia um desagravo ao partido.Magno Malta e Blairo Maggi ecoaram a ira do PR, em apartes emocionais, expondo a gravidade da ferida. O caldo entornou e o depoimento virou CPI quando o ex-ministro transpareceu falta de controle sobre a aplicação do dinheiro do PAC. Disse que os gastos tiveram um salto de cerca de vinte bilhões de reais só na área dos Transportes durante o período em que ele e Dilma se afastaram para disputar as últimas eleições. Jogou a responsabilidade na conta da Casa Civil, comandada à época por Erenice Guerra, e chegou a fazer um apelo público para que Dilma volte a assumir pessoalmente o comando do PAC, deixando mal os ministros do Comitê Gestor do programa, principalmente Miriam Belchior, do Planejamento. Pior: Nascimento diz que alertou Belchior e a própria Dilma ainda em fevereiro sobre o problema, e que achava estar no cargo para corrigi-lo.


O senador Demóstes Torres (DEM/GO), escolado em flagrar contradições comprometedoras, transformou seu aparte em interrogatório, evidenciando as acusações nele implícitas. Ao final da intervenção, a CPI estava praticamente consumada, e com assinaturas de integrantes do PMDB, PDT, PP E PMN – todos partidos da base aliada. O episódio mostra à presidente Dilma que ela ainda tem muito a aprender em matéria de política.Submeter o PR, um aliado de primeira hora, a um mês de humilhação, com mais de vinte demissões sumárias, pode ficar bonito aos olhos da opinião pública, mais sai caro politicamente. O governo está agora sujeito à desgastante tarefa de tentar barrar a CPI, mediante a retirada de assinaturas da lista de apoio.
Sabe-se lá o que oferecerá em troca. Ou ainda de tentar controlá-la, caso ela seja irreversível.Para isso, precisará dos mesmos aliados de sempre. É bom aprender a tratá-los.
Sugestão de leitura e publicação do amigo Valmir Martins
DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

Há coisas que o dinheiro não paga.


O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) comunicou hoje que vai assinar novamente o requerimento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Com isso, a oposição voltará a contar com 26 das 27 assinaturas necessárias para a abertura da investigação. Oliveira retirou seu apoio à CPI na manhã de hoje, a pedido do titular do mandato, João Ribeiro (PR-TO), que se licenciou do Senado por quatro meses para tratamento de saúde. No entanto, Oliveira decidiu voltar atrás pressionado por seu partido, o PSDB. Segundo o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, Oliveira dará explicações hoje à tarde à imprensa, alegando que defende a CPI por convicções pessoais. 
Do Estadão:

EM PROTESTO CONTRA PALESTRA DE LULA NA ESG

EM PROTESTO CONTRA PALESTRA DE LULA, CONFERENCISTA DA ESG DEVOLVE CERTIFICADO



Curitiba, 31 de julho de 2011

Excelentíssimo General de Exército Túlio Cherem

Comandante da Escola Superior de Guerra


Lamento muito ter que devolver a esta tradicional e antes prestigiosa instituição militar o "Certificado de Conferencista" a mim concedido em 03 de abril de 2007, pela minha insignificante contribuição ao tema "Amazônia Brasileira: Ameaças e Defesa da Soberania" ministrado dentro do Ciclo de Extensão - Amazônia Brasileira no Século XXI abordando especificamente "A Questão de Alcântara", uma afronta ao Brasil e humilhação para nossas FFAA.
Nesta oportunidade fui informado que todo o participante das atividades da ESG, fosse ele ouvinte, aluno, conferencista ou professor teria que no mínimo possuir o 3º grau completo, isto é, um diploma universitário e como esta regra e a disciplina agora foram quebradas com o convite para um apedeuta sem o curso primário completo e que transformou o Estado Brasileiro no maior lupanar de todos os tempos - (Comandante do Exército vira alvo de investigação-31/07/2011) - abordar no dia 29 de julho de 2011, uma quinta-feira negra, o tema "Brasil o Pais do Futuro", também me dou ao direito de fazê-lo devolvendo tal certificado. Sei que meu ato é estéril e patético, porém, muito mais patético foi transformar a Escola Superior de Guerra em um anti-circo onde desta feita a platéia foi colocada no picadeiro. CMC - Saudações Garanças Ronaldo Schlichting
DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

TCU protege parlamentares infratores


  com segredo de lista
João Bosco Rabello
Estadão
  Brasília

O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 733 empresas contratadas pelo governo federal que têm entre seus sócios servidores públicos, o que é proibido.

Identificou também contratos entre empresas de parlamentares no exercício do mandato e o governo federal, muitos deles sem licitação. Mas não disse quantos e nem quais.
Na verdade, o TCU encontrou muito mais ainda na auditoria feita em 142.524 contratos do governo federal entre 2006 e 2010. Coisas de corar diretores do Dnit.
Informa o relatório sobre empresas que participaram de pregões cujos sócios, além de servidores públicos, integram a comissão de licitação.
Mais: 1.470 empresas contratadas são inidôneas. Uma só empresa venceu 12.370 licitações, mas desistiu de todas para favorecer outras cujos lances eram mais altos.
Outros 9.430 contratos receberam aditivos superiores a 125% (o limite é de 25%); duas empresas com os mesmos sócios participaram de 16.547 licitações; são muitas as dispensas de licitação sem justa causa. E vai por aí.
O TCU presta enorme contribuição ao exercer seu papel fiscalizador, especialmente quando se dá ao trabalho de fazer cruzamentos complexos para chegar a resultados tão efetivos.
Mas macula esse trabalho dando-lhe o selo de sigiloso com toda a incoerência que isso possa ter. Não há um só argumento convincente que justifique o segredo sobre a lista dos parlamentares infratores.
Possivelmente o tribunal acredita que seria injusta a divulgação da lista sem um filtro prévio que indique aqueles parlamentares que se afastaram da gestão de suas empresas.
Não se justifica tanto cuidado: o afastamento da gestão não afasta o risco de tráfico de influência, pois a distância da gestão não se traduz por distância dos lucros.
Lobistas não integram sociedades empresariais e nem por isso deixam de fazer lobby. A diferença é que o parlamentar-empresário dispensa intermediários: ele é o lobista de si mesmo.
A divulgação da lista jogaria uma luz sobre o vínculo da fidelidade de aliados e os negócios que mantêm com o governo.
Há de se encontrar explicação para parlamentares que nunca deixam de ser governo porque negócios não têm ideologia e se encaixam em qualquer gestão política.
Há de se encontrar os beneficiários mais privilegiados ainda: aqueles que além de contratos polpudos, os ganharam sem licitação.
É um daqueles segredos que, ao estabelecê-lo, o juiz protege o infrator contra o interesse público, soberano sobre qualquer privacidade.
Beira o escárnio confiar a tramitação do problema á Comissão de Ética da Câmara, logo ela que não consegue punir nem parlamentares filmados com dinheiro pelas meias, cuecas e, agora, bolsas femininas.
A lista está no cofre da comissão, à espera de uma decisão do presidente da Câmara, Marcos Maia (PT-RS). Juiz agora do destino do documento.
Pode até surpreender, mas tem motivos corporativos suficientes para mantê-la longe do público.


Plano Brasil Menor.

Foi uma correria para tentar criar uma agenda positiva junto à produção. Ontem Dilma Rousseff lançou o Plano Brasil Maior, que deveria ser uma política industrial para o país. Sabe qual o mote? Oferecer incentivos de R$ 25 bilhões para a indústria. Somaram aí dentro dívidas não pagas, subsídios por tempo determinado e alicotas diferenciadas de impostos, que serão manobradas de acordo com a perda da competitividade de setores. Dilma Rousseff mostra-se, cada vez mais, apenas como uma gerentona de quinta categoria, que jamais ascenderia à presidência de qualquer média e grande empresa do Brasil, presentes naquele ato. Olhar para a mesa e ver Dilma, Fernando Pimentel e Aloizio Mercadante falando de Brasil Maior é ver, na verdade, um Brasil cada vez menor.

Clique na imagem para ampliar e ler o Editorial do Estadão.

Bezerra mamando.

“O aumento de 36% no custo final da obra é compatível com os reajustes de preços da construção civil” - Fernando Bezerra, ministro da Integração Nacional, tentando justificar o escabroso aumento de R$ 1,6 bilhão nas obras de transposição do Rio São Francisco.

Se fosse na China, o ministro aí de cima já teria ido para a cadeia, algemado. Isso não é declaração a ser dada por um gestor público, porque trata-se de uma inverdade. Se fosse verdade,  todas as obras públicas deveriam ter tido o mesmo reajuste, neste período. Este ministro está, abertamente, defendendo empreiteiras, as maiores responsáveis pela corrupção que assola o país. Bezerra mamando aí? Provavelmente.

Partido da Roubalheira vai se vender no varejo.

Depois de ser expulso a pontapés do atacado do Ministério dos Transportes, o PR declarou que não é lixo e que será independente do governo. Isto significa que atuará no varejo, transformando cada votação em rentável operação financeira para os seus membros. Causou repulsa ouvir o senador Blario Maggi (PR-MT) com o dedinho levantado, afirmando que o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, não é do PR, para cobrar publicamente uma compensação pela demissão do senador Alfredo Nascimento (PR-AM). Maggi quer um novo ministério em troca dos votos do Partido da Roubalheira. Nestas alturas, o mais indicado seria pedir o Ministério da Justiça, para evitar problemas futuros.

Dilma deve uma resposta ao país.

Alfredo Nascimento (PMDB-AM), demitido do Ministério dos Transportes, pode ter sido uma vítima de Dilma Rousseff. Ontem, no seu pronunciamento no Senado, deixou bem claro que obedecia ordens e quando deixou de cumprí-las foi alijado de reuniões do PAC. A frase dita pelo ex-ministro foi lapidar: a mãe do PAC é Dilma, eu sou apenas um filho. A presidente da República afirmou, ontem, que o governo não iria abraçar qualquer indício de corrupção. Se Dilma não der uma resposta convincente ao dicurso esclarecedor de Nascimento, não só estará abraçando como comprovará que andou de mãos dadas com os crimes cometidos no DNIT.

Acovardou-se.

O senador João Durval (PDT-BA) retirou na noite desta terça-feira sua assinatura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes articulada pela oposição no Senado. Com a retirada, a comissão não pode ser instalada --já que DEM e PSDB tinham conseguido apenas as 27 assinaturas mínimas necessárias para que a CPI seja criada. Os oposicionistas prometem manter a ofensiva amanhã em busca de mais uma assinatura que garanta a instalação da CPI. O governo, em contrapartida, articula com seus líderes uma ofensiva para impedir que novos senadores que integram a base de apoio da presidente Dilma Rousseff façam a adesão ao pedido da oposição. 

Desde que a oposição anunciou que havia conseguido as 27 assinaturas, o governo deflagrou o movimento para a retirada de assinaturas. O prazo para que elas sejam retiradas termina à meia-noite do dia em que o pedido de instalação da comissão for lido no plenário - o que deve ocorrer amanhã.Na prática, o governo terá mais 24 horas para articular novas retiradas. Além de Durval, os governistas Zezé Perrela (PDT-MG), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Reditario Cassol (PP-RO) assinaram o pedido de criação da CPI nesta terça-feira. Outros seis governistas já haviam aderido ao pedido de investigações antes mesmo da nova mobilização dos partidos de oposição.(Da Folha Poder)

Está explicado porque a Dilma não "faxina" o Jucá.

Hoje pela manhã, publicamos este post. Agora leia a notícia do Estadão, informando que Romero Jucá (PMDB-RR) já está correndo atrás de senadores para pedir a retirada das assinaturas para abrir a CPI do Buraco sem Fundo da Corrupção.
DO BLO DO CEL

Deu para entender o Passos como ministro da Dilma?

Não foi à toa que Paulo Sérgio Passos (ex-PR, segundo Blairo Maggi)foi guindado ao posto de Ministro dos Transportes da Dilma. Segundo Alfredo Nascimento (PR-AM), transformado em sparring do governo federal na luta contra a corrupção, os aditivos e maracutaias mais flagrantes do DNIT foram autorizados enquanto Passos era o titular e ele, Nascimento, estava em campanha eleitoral. Passos seguia as ordens diretas do Palácio do Planalto, empenhado em eleger Dilma. Com o total conhecimento da candidata. Deu para entender o Passos como ministro preferido da Dilma? Entenderam de onde vem o lixo que estão querendo faxinar, calando a boca dos aliados?
dDO B. DO CEL

É nisso que dá fazer alianças espúrias.

O senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) também retirou sua assinatura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes articulada pela oposição no Senado. Esta é a segunda retirada da lista, o que inviabiliza a instalação da comissão -já que DEM e PSDB tinham conseguido apenas as 27 assinaturas mínimas necessárias para que a CPI seja criada. Sabem por qual motivo? Ele é suplente do senador João Ribeiro (PR-RO), licenciado para tratamento de saúde. Ou seja: é um tucano que bica na mão do Partido da Roubalheira. É nisso que dá fazer aliança a qualquer preço.
DO B. DO CEL

PT lustra imagem às custas dos outros partidos.

A tática é simples: o PT usa a vassoura da Dilma para varrer a sujeira, a lama e o lixo para cima dos outros partidos da base aliada. O PR virou o Partido da Roubalheira, com o escândalo do DNIT. O PP entrou pelo cano com as denúncias de que recebeu doações de campanha praticamente no mesmo dia em que autorizou contratos milionários no Ministério das Cidades. O PMDB, que vinha tão bem, voltou a ter a imagem de fisiologismo reforçada com as maracutaias da Conab, no coração do Ministério da Agricultura. Às vésperas da eleição de 2012, o PT navega sobre o mar de lama, límpo, branquinho, reluzente, chefiado por uma presidente que não admite corrupção. Nos outros partidos, é claro. Do jeito que está, o PT vai chegar ao julgamento do Mensalão e esfregar na cara dos juízes do STF que o desvio de dinheiro público, naquela ocasião, foi dinheiro de cachaça, basta olhar o que o PR, o PP, o PMDB andam fazendo. A pergunta que fica é: ninguém vai sujar a cara do PT, que todo mundo sabe ser o partido da trambicagem? Até quando os demais partidos da base aliada vão continuar pagando com a sua imagem a campanha de limpeza da imagem do PT?Este blog sempre disse: não existe nada mais fácil do que varrer o PT da vida pública. Basta somar os votos do PR, do PMDB, do PP, que estão tendo a sua imagem destruída pelo fogo petista. Patetas! 
DO B. DO CEL

Dilma e seus governos


Marco Antônio Villa - O Estado de S.Paulo
Dilma Rousseff é caso único na História do Brasil. Já iniciou, em apenas sete meses, três vezes o seu governo. Em janeiro assumiu a Presidência. Parecia que a sua gestão iria começar. Ledo engano. Veio a crise em maio - caso Palocci - e ela rearranjou o núcleo duro do poder. Seus entusiastas saudaram a mudança e espalharam aos quatro ventos que, naquele momento, iria efetivamente dar início ao seu governo. Mera ilusão. Veio nova crise em junho, esta no Ministério dos Transportes. Seguiram-se demissões de altos funcionários - ontem já chegaram a 27. Em seguida, foi anunciado que agora - agora mesmo - é que iria começar a sua Presidência. Será?
No país das Polianas, sempre encontramos justificativas para o injustificável. Os defensores, meio que envergonhados da presidente, argumentam que ela recebeu uma herança maldita. Mas não foi essa "herança" que a elegeu presidente? Não permaneceu cinco anos na Casa Civil participando e organizando essa "herança"? Herança, como é sabido, é algo recebido de outrem. Não é o caso. A então ministra da Casa Civil foi uma participante ativa na organização da base partidária que sustenta o governo no Congresso Nacional. Tinha e tem absoluta ciência do que representam essas alianças para o erário.
Fingir indignação, falar em limpeza - quando o vocabulário doméstico invade a política, é sinal de pobreza ideológica -, dizer que agora, sempre agora, só vai aceitar indicações que tenham a ficha limpa, isso é um engodo. Quer dizer que no momento em que formou o Ministério a ficha limpa era irrelevante? Ficha limpa é para coagir aliados? E que aliados são esses que são constrangidos pelo currículo?
Os sucessivos reinícios de governo são demonstrações de falta de rumo e de liderança. O PAC não é um plano de governo. É uma junção aleatória de obras realizadas principalmente pelo governo e por empresas estatais. É um todo sem unidade alguma. Não há uma concepção de projeto nacional, nada disso. Além da falta de organicidade, os cronogramas de todas as obras estão atrasados. O governo não consegue realizar, de forma eficaz, nenhum empreendimento. Quando algo chama a atenção, não é por seu efeito para o desenvolvimento do País. Muito ao contrário. É por gasto excessivo, desvio de recursos, inutilidade da obra ou atraso no prazo de entrega. E, algumas vezes, é uma cruel somatória desses quatro fatores.
O País está sem rumo. Mantém indicadores razoáveis no campo econômico, contudo muito abaixo das nossas potencialidades. Basta lembrar que neste ano a taxa de crescimento será a mais baixa entre os países da América do Sul (não estamos falando de China, Índia ou Coreia do Sul, mas de Paraguai, Equador e Peru). A economia ainda é movida pelo que foi estruturado durante os primeiros anos do Plano Real e por medidas adotadas em 2009, ante a crise internacional.
A falta de liderança é evidente. Os últimos quatro meses foram de abalos permanentes. E nos primeiros cem dias a presidente teve uma trégua. Foi elogiada até pelo que não fez. Politicamente, o ano começou em abril e, de lá para cá, o governo toda semana foi tendo algum tipo de problema. Ora no relacionamento com a base, ora no cotidiano administrativo. O problema central é que Dilma não se conseguiu firmar como liderança com vida própria. É vista pelos líderes da base como alguém que deve ser suportada até o retorno de Lula. A questão - para eles - é aguentar a destemperança presidencial. Claro que o preço compensa. Porém a rispidez e os gritos da presidente revelam que ela própria sabe que não é levada a sério. Vez por outra, o passado deve rondar os pensamentos da presidente. Ela, em alguns momentos, exige uma obediência ao estilo do velho "centralismo democrático" leninista. Sonha com Trotsky, Bukharin e Kamenev, mas convive com Collor, Sarney e Renan.
Nas crises que enfrentou, não conseguiu encontrar solução razoável. Ao contrário, desarrumou a articulação existente e foi incapaz de substituí-la por algo mais eficiente. Deixou rastros de insatisfação e desejos de vingança. A trapalhada com o PR e a demora em resolver de vez as denúncias são mais evidências da falta de capacidade política. Criou na Esplanada dos Ministérios a versão petista do "onde está Wally?". Agora o jogo é adivinhar, entre mais de três dúzias de ministros, quem será o próximo a cair em desgraça. Algo meio stalinista (é o passado novamente?). Com tanto estardalhaço, Dilma nem acabou com a corrupção nem conseguiu fazer a máquina governamental funcionar. E quem perde é o País.
A cada fracasso de Dilma, mais cresce o clamor da base (e do PT, principalmente) para o retorno de Lula. Difícil acreditar que o criador não imaginasse como seria o governo da sua criatura. Pode ter sido uma jogada de mestre. Respeitou a Constituição (não patrocinando o terceiro mandato), impôs uma candidatura-poste, venceu com o seu prestígio a eleição e será chamado cada vez mais para apagar incêndios. Ou seja, a possibilidade de ser passado para trás é nula. Dessa forma, transformou-se no personagem fundamental para manter a estabilidade da aliança do grande capital nacional e estrangeiro, fundos de pensão das estatais, políticos corruptos e oportunistas de toda ordem. É também o único que consegue fazer a articulação com o andar de baixo, dando legitimidade ao projeto antinacional. Sem ele, tudo desmorona.
Dilma vai administrando (e mal) o cotidiano. A fantasia de excelente gestora, envergada no governo Lula e na campanha presidencial, revelou-se um figurino de péssima qualidade. Como nos velhos sambas, a quarta-feira já chegou. Um pouco cedo, é verdade. O carnaval mal começou. E dos quatro dias de folia, nem acabou o primeiro.
DO BLOG O MASCATE

MARAVILHOSO REINALDO AZEVEDO



Escrevi nesta manhã que o “oprimido” que chega ao poder e continua a falar a “linguagem do oprimido” é só um fascista. Alguns bobalhões tentaram acusar meu preconceito; eu estaria mangando da cafonice da festa — e, pois, “do povo”, que seria também daquele jeito: cafona. Um: a família Lula da Silva não representa os brasileiros; ele foi eleito (e seu mandato já terminou, embora não pareça); ela não foi. Dois: “povo” uma ova! A festa é brega, mas é rica, conforme demonstra uma fartura de fotos, disponíveis a quem quiser ver. Está na Internet, diga-se (aqui), para que seja vista. Até os rótulos da Coca-Cola traziam o nome da garota.

Os idiotas não me venham com a tese da natural humildade que simbolizaria o povo brasileiro. Que humildade? Que pobreza? Lula é político desde 1975, quando assumiu a direção de um sindicato. Tornou-se, por excelência, o burguês do capital alheio. Se ele próprio ou a família não souberam se aproveitar de determinados bens culturais que talvez traduzam com mais complexidade os matizes do ser humano — vale dizer: o que presta —, não foi por falta de oportunidade. Há muito ele e a família vivem como NÃO VIVE boa parte dos ricos brasileiros, que têm de zelar, sim, pelos negócios, ou a vaca vai para o brejo. São poucos os que vivem do puro “rentismo ” (se me permitem a palavra) ou da simples usura. Lula, o burguesão do capital alheio, este, sim, é um usurário da esperança. E cobra muito caro por isso — inclusive institucionalmente.
Sim, senhores! O ambiente em que floresce essa nova aristocracia é relevante porque ele nos diz muito do nosso presente e do nosso futuro. A concessão da autorização para a captação pela Lei Rouanet é mais uma evidência de que Lula transmite privilégios à sua descendência, como se não bastasse a grana da Oi na Gamecorp, de Lulinha, ou os passaportes diplomáticos concedidos a seus familiares.

REINALDO AZEVEDO

DO B. GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

O Cachaça vai escrever um livro?

Você acredita em fada madrinha e gnomo?
Eu não.

Muitos jornalecos alardearam que o Cachaça vai escrever um livro.
Cascata.
ELLe, mal e porcamente, sabe fazer um ó com a bunda de um copo.
Agora descobri.

O tal livro do Capo, não será escrito por eLLe, como a imprensa cooptada faz questão de alardear.
Será apenas uma coletânea das porcarias que falou como presidente.

Claro, nada falará sobre o MENSALÃO DO LULLA que ele é burro, mas não é besta.

ELLe escolherá, PESSOALMENTE através de DULCI e da Clara ANT, o que pode e o que não pode sair no livrinho de sacanagem que lançará.

Engraçado!
Esse cara é uma piada mistificada como foi Robin, o tal de hood, o ladrão da Floresta Preta.

Tudo neLLe é falso.

Será o Livro de DOM PORRE ONE, o poderoso Chefão da mafiosa e sofisticada quadrilha, que roubou todas as Cosa Nostra. 


Dona Faxineira quer empinar a bunda.

Calma gente!

Estou me baseando nas compras que serão feitas pela Faxineira para a Graúna do Torto.
É que foi aberta licitação para que dona Faxineira vá às compras.
Dentre muitas coisitas, ditas insignificantes, está um bibelô.

Uma máquina de glúteo cujo preço é de 3.9 milhas.

Glúteo, para quem não sabe, é o nome que se dá para as bundas dos ricos. Convenhamos, embora meio tábua de 30, a da dona Faxineira está caidaça e é ricaça.

O problema é que para ajeitar a horrorosa presidencial da dona Faxineira, um trabalhador bem remunerado, precisará trabalhar um desgraçado de mes inteiro.
Se for um daqueles pobretões que servem de bandeira para os ditos progressistas, a empinada da caída, custará, pelo menos, uns 4 meses.

Se a gente for entrar pelas caminhos percorridos pela pobreza extrema, os desgraçados vão morrer endividados.
Eis a relação completa:

Flexor deitado horizontal = R$ 4 mil
Banco extensor = R$ 4,1 mil
Equipamento p/panturrilha = R$ 3,4 mil
Máquina de glúteo = R$ 3,9 mil
Banco p/tríceps paralelo = R$ 3,5 mil
Equipamento Graviton ( completo ) = R$ 3,9 mil

TOTAL: 22.8 MILHAS

É a república da bunda murcha.

Vou cantar a pedra para dona Faxineira.
Um gay amigo meu, fez uma bunda de silicone.
Está um must. Parece duas melancias verdinhas.
Dá até para usar como descanso de mão.

Se quiser, peço o endereço para o meu amigo gay ( que, aliás, gosta de ser chamado de bicha incrementada ).

Ele me garantiu que pagou uma merreca e que ficou lindéééééééééésima. 


PAC MAN LEVA ESPORRO DE MALTA.

PAC MAN é tão ridículo, mas tão ridículo que, sinceramente, não sei para que serve.
Leiam esta:

Magno Malta grita com Aécio Neves no Senado
CATIA SEABRA / GABRIELA GUERREIRO - FOLHA DE BRASÍLIA
O líder do PR, Magno Malta (ES), subiu o tom de voz ao ser abordado pelo senador tucano Aécio Neves (MG) no meio do plenário do Senado nesta terça-feira. Depois de ouvir um discurso de Malta crítico ao governo, Aécio sugeriu que endossasse a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes.
Em resposta, Malta disse aos gritos que, quando era da base do governo Fernando Henrique Cardoso, Aécio foi contra a instalação de CPIs, como a do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), e agora queria "bancar o porreta".
Segundo dois senadores ouvidos pela Folha, Malta chegou a insultar o tucano.
Aécio, que virou as costas enquanto Malta gritava, nega que aquela tenha sido uma briga. Segundo ele, o tom foi uma brincadeira, típica do líder do PR no Senado.
Procurado, Malta não retornou.

PAC MAN TOMANDO ESPORRO DE MALTA?
Esse sujeito é ridículo de tão ridículo que é.
Para que serve, afinal, este sujeito?

DO BLOG COM GENTE DECENTE

FORA LULA!

Prezados amigos
O país esta testemunhando porque eleger Dilma era um caso de vida ou morte para o Retirante Pinóquio.

Seus dois desgovernos transformaram o poder público em um ninho de corruptos.

Esse verme precisa ser banido da política.

Peço a todos que coloquem em qualquer e-mail que enviem uma frase símbolo.

Esse deve ser o logotipo presente em todas as redes sociais.
Seria bom se alguém desenhasse urgente um símbolo para padronizar o logotipo.

Geraldo
DO B. LILICARABINA

‘É o lulismo, estúpido!’



Por Rivadavia Rosa

Parafraseando o marketeiro norteamericano: diria ‘é o lulismo, estúpido!’ (
It’s the economy, stupid! James Carville), cuja gênese criminosa encontra-se no bolchevismo mafioso.

Esse messianismo da escravidão coletiva – utiliza-se do princípio da corrupção sistêmica criado pelos ‘profetas’ fundadores do totalitarismo comunista, para auto justificar as ações (i) (a) morais, nesses termos:

Quem luta pelo comunismo tem de poder lutar e não lutar; dizer a verdade e não dizer a verdade; manter a palavra e não cumprir a palavra, etc., etc., etc". Bertolt Brecht a seus camaradas em Die Massnahme;

''O fim pode justificar os meios enquanto houver algo que justifique o fim''; “é moral tudo o que serve a revolução e imoral tudo o que a prejudica.” Davidovich Bronstein (Trotsky); “É moral tudo o que serve para destruir a velha sociedade exploradora para unir todos os trabalhadores em torno ao proletariado que está criando uma nova sociedade comunista”, e, complementa lapidarmente - “O melhor é corromper!
O melhor é corromper!”. Wladmir Illich Ulianov Lênin (1870-1924), Colected Works (1923), XVI, p. 142-145, mas não fica por aí o ‘gênio inspirador da tragédia comunista:


“1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa”.
Decálogo de Lênin, enumerando as ações táticas para a tomada do Poder, escrito em 1913 (Wladmir Illich Ulianov Lênin, 1870-1924, fundador do bolchevismo totalitário soviético). 
DO B RESIST.DEMOCRATICA

Falência moral da democracia brasileira



A sociedade brasileira está em crise
Não sabemos, como povo organizado, qual é o nosso padrão de comportamento



Por Ricardo Vélez Rodriguez
O Estado de S.Paulo

Nas últimas décadas estivemos preocupados com outras coisas, que encheram a nossa agenda, ao ensejo da saída do último ciclo autoritário para a construção da Nova República.Não foi resolvida, no entanto, a questão da moral social, que daria embasamento às instituições. Acontece que sem equacionar essa questão tudo o mais fica no ar: Constituição, Códigos de Direito Civil e Penal, funcionamento adequado dos poderes públicos, pacto federativo, respeito às leis, organização e funcionamento dos partidos políticos, fundamento das práticas econômicas em rotinas de transparência que dariam ensejo ao que Alain Peyrefitte denominava “sociedade de confiança”, governabilidade, etc.
Definamos o que se entende por moral: como frisa mestre Antônio Paim no seu Tratado de Ética, ela consiste num “conjunto de normas de conduta adotado como absolutamente válido por uma comunidade humana numa época determinada”.A moral tem uma dupla dimensão, individual e social. A primeira se identifica com o que Immanuel Kant denominava “imperativo categórico da consciência”. A segunda consiste na definição do mínimo comportamental que uma sociedade exige dos seus indivíduos para que se torne possível a vida em comunidade.A moral social pode ser de dois tipos: Vertical, quando um grupo de indivíduos impõe ao restante o padrão de comportamento; social, quando o padrão de comportamento é adotado por consenso da comunidade. A moral social consensual constitui, no mundo contemporâneo, o fundamento axiológico da vida democrática. No plano da moral social, no entanto, herdamos modelos verticais que não se ajustam aos ideais democráticos. Os arquétipos de moral social sedimentados na História quadrissecular da Nação brasileira ressentem-se do vício do estatismo e da verticalidade que ele implica. É evidentemente vertical o modelo de moral social herdado da Contrarreforma; nele os indivíduos deveriam agir, em sociedade, seguindo à risca os ditames provenientes da Igreja mancomunada com o trono, no esquema de absolutismo católico ensejado pelos Áustrias na Península Ibérica, ao longo dos séculos 16 e 17. De outro lado, o modelo imposto pelo despotismo iluminista de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, no século 18, não mudou radicalmente as coisas, pois pecava por manter a verticalidade da formulação do código de moral social, ao ensejo da “aritmética política” que passou a vigorar, ao redor dos seguintes princípios: Compete ao Estado empresário, alicerçado na ciência aplicada, garantir a riqueza da Nação. É da alçada do Estado fixar a normas que consolidam a moralidade pública e privada. O cidadão, em razão de tais princípios, ficava desonerado das incumbências de produzir a riqueza e de se comprometer com a definição da moral social, que nas democracias modernas terminou sendo configurada de forma consensual pelas respectivas sociedades.Tudo se resolveria mediante a tutela do Estado modernizador sobre os cidadãos, considerados como simples peças da engrenagem a ser gerida pelo governo. O ciclo imperial, com a preocupação da elite em prol da constituição e do aperfeiçoamento da representação, mantendo a unidade nacional contra os separatismos caudilhescos, num contexto presidido pelos ideais liberais, foi abruptamente rompido pelo advento da República positivista. Frustraram-se assim, talvez de forma definitiva, a aparição e o amadurecimento de um modelo ético de moral social consensual.


Ora, a partir do arquétipo pombalino firmaram-se os modelos de moral social vertical que têm presidido a nossa caminhada ao longo dos dois últimos séculos, de mãos dadas com a cultura patrimonialista, que sempre entendeu o Estado como bem a ser privatizado por clãs e patotas, desde a República iluminista apregoada por frei Caneca, no início do século 19, à luz da denominada “geometria política”, passando pela “ditadura científica” positivista, que se tornou forte ao ensejo do Castilhismo, no Rio Grande do Sul, nas três primeiras décadas do século passado, passando pelo modelo getuliano de “equacionamento técnico dos problemas” (elaborado pela segunda geração castilhista, com Getúlio Vargas e Lindolfo Collor como cérebros dessa empreitada, e cooptando, como estamento privilegiado, as Forças Armadas).A última etapa dessa caminhada estatizante foi o modelo tecnocrático efetivado pelo ciclo militar, à sombra da “engenharia” política do general Golbery do Couto e Silva. Com o advento da Nova República tentou-se retomar a questão da representação política como meio para configurar, no País, a formulação de uma moral social consensual. No entanto, o fracasso da reforma política que levaria ao amadurecimento da representação terminou dando ensejo, no ciclo lulista e na atual quadra do pós-lulismo, à consolidação de modelo vertical de moral social formulado no contexto do que se denomina “ética totalitária”, segundo a qual os fins justificam os meios.

A cooptação de aliados pelo Executivo hipertrofiado, no seio de uma consciência despida de freios morais, terminou dando ensejo à atual quadra desconfortável de corrupção generalizada, que ameaça gravemente a estabilidade econômica, duramente conquistada nas gestões social-democratas de Fernando Henrique Cardoso.

O Brasil perde o seu rumo, num mundo agressivo e cada vez mais interdependente, assombrado pela ética totalitária petista, aliada, na síndrome lulista do “herói sem nenhum caráter”, a desprezíveis formas de populismo irresponsável, que elevou como ideal o princípio macunaímico de levar vantagem em tudo, num sórdido cenário de desfaçatez e incultura. Tudo presidido pela maré estatizante que se apropria da riqueza da Nação para favorecer a nova casta sindical e burocrática que emerge ameaçadora, excludente e voraz.
COORDENADOR DO CENTRO DE PESQUISAS ESTRATÉGICAS “PAULINO SOARES DE SOUSA”, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF)

E-MAIL: RIVE2001@GMAIL.COM por OPINIÃO

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