terça-feira, 17 de abril de 2018

Janot sobre Aécio: discurso que tentava invalidar tudo virou sal na água

Ex-procurador foi o autor da denúncia contra o senador mineiro por corrupção passiva e obstrução de Justiça

Após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) transformar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em réu, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou por uma rede social que o julgamento reconhece a ação da Procuradoria-Geral da República no âmbito das delações da JBS e invalida o que chamou de “discurso vazio” que tentava anular as provas obtidas com a delação.
“O discurso vazio que tentava invalidar tudo isso virou sal na água”, escreveu Janot, no Twitter.
Rodrigo Janot foi o autor da denúncia contra o senador mineiro por corrupção passiva e obstrução de Justiça. A defesa de Aécio tentava invalidar as provas obtidas na ação controlada que originou a investigação, apontando “graves irregularidades” no processo, como a participação do procurador Marcelo Miller na negociação das colaborações premiadas dos executivos da J&F.
Para Janot, o julgamento confirmou que “provas obtidas por ação controlada foram validadas”. Ele comentou ainda que Miller “agiu por conta própria”, e não em nome da PGR, e que isso foi reconhecido pelos ministros. “Reconhecida a validade das gravações feitas de conversas nada republicanas com autoridades da República”, completou em sua publicação. DA EXAME

Em sua maior crise, o PSDB derrete com Aécio

O PSDB vive uma crise. É a pior crise da história da legenda. A conversão de Aécio Neves em réu aprofunda a encrenca. Mas não é sua única causa. Em termos monetários há coisa até pior. Afora o que está por vir em outros oito processos, Aécio é acusado de extorquir R$ 2 milhões da JBS. Menos do que os R$ 10 milhões que a Odebrecht diz ter borrifado na caixa das campanhas de Geraldo Alckmin. Muito menos do que os R$ 23 milhões que a empreiteira de Emílio e Marcelo Odebrecht sustenta ter despejado nas arcas eleitorais de José Serra.
Com tudo isso e algo mais, o tucanato perdeu a aura de diferente. Ficou muito parecido com o PMDB, a legenda gelatinosa da qual Franco Montoro, Mario Covas e Fernando Henrique Cardoso bateram em retirada no ano de 1988 para fundar um partido limpo e arejado. Hoje, o que está estampado na vitrine do PSDB é algo que em linguagem aeronáutica seria chamado de cansaço de materiais. Nada que é associado ao ninho decola.
O que há de mais saudável no Brasil dos dias que correm é que pela primeira vez desde a chegada das caravelas o Estado investiga e pune a oligarquia político-empresarial. Diante dessa novidade, o PSDB decidiu ficar do lado do atraso. Fez isso ao proteger seus encrencados. A prisão de Lula elevou o patamar de exigência da sociedade, empurrando o Judiciário para novas fronteiras. A invulnerabilidade do tucanato tornou-se um escárnio. E o envio de Aécio para o banco dos réus é pouco para saciar a fome de limpeza que está no ar.
Enquanto as punições judiciais não chegam, o eleitor emite os primeiros sinais de intolerância. Aécio tem enorme dificuldade para colocar em pé uma candidatura à reeleição para o Senado. A nova condição de réu deve condená-lo a ser candidato a deputado federal. Quanto a Geraldo Alckmin, o presidenciável do PSDB, os humores detectados pelo Datafolha indicam que o eleitorado resiste em retirá-lo da frigideira onde ardem os sub-Bolsonaros, candidatos com índices de intenção de voto abaixo dos dois dígitos.
Josias de Souza
17/04/2018 18:21

O ciclo da impunidade

terça-feira, 17 de abril de 2018

"Enfim, se ainda sobra alguma pena a ser cumprida por um rico criminoso de colarinho branco, frequentemente ele adoece e também vai para casa. Esse é o ciclo da impunidade visualizado na escultura de Galschiot". Artigo de Gil Castello Branco, fundador do Contas Abertas, publicado pelo jornal O Globo:
A escultura do artista dinamarquês Jens Galschiot, denominada “A sobrevivência dos opulentos”, parece refletir com precisão a Justiça brasileira. Uma senhora pesada, com uma pequena balança desequilibrada em suas mãos, sentada sobre os ombros de um cidadão magérrimo que simboliza o povo, explorado por quem deveria lhe defender. É a Justiça dos privilégios, do foro Supremo, dos recursos infinitos, das prescrições e da impunidade.
No Brasil, é difícil descobrir a corrupção pois, quase sempre, não há extratos bancários, recibos, notas fiscais ou registros em cartórios. Tudo acontece no submundo, nos porões dos palácios, sítios e coberturas, nas malas, meias e cuecas, nas saídas das pizzarias e nas simulações de empréstimos e vendas de gado. As descobertas acontecem às vezes por acaso, tal como aconteceu com a Lava-Jato, quando a investigação sobre um doleiro e uma casa de câmbio, em um posto de gasolina de Brasília, deu no que deu.
Quando a corrupção é descoberta, é difícil comprová-la. No início das investigações, todos são inocentes: não sabiam, não conheciam, e as suas contas de campanha foram aprovadas pelo TSE. Não custa lembrar que o TSE está analisando, neste ano de 2018, as contas dos partidos políticos de 2012!!!
O dinheiro roubado roda o mundo, movimentado em milhares de contas bancárias de empresas fantasmas em paraísos fiscais. Só a Lava-Jato já fez aproximadamente 400 pedidos de cooperação dirigidos a cerca de 50 países. Internamente, o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários adquiriram maior poder para punir em valores expressivos as condutas lesivas ao sistema financeiro e ao mercado de capitais. Agora, está mais difícil esconder a dinheirama e até apartamentos são alugados para hospedar o roubo.
Quando a corrupção é comprovada, é difícil evitar que os processos não sejam anulados ou interrompidos. Há advogados famosos e caríssimos justamente pela capacidade de descobrir brechas nos inquéritos e nos processos com o intuito de interrompê-los. As interrupções beneficiam também os políticos, com a anuência do STF e do Legislativo. Como o STF lavou as mãos, o corporativismo dos parlamentares impede cassações e a continuidade das investigações. Para os afogados com foro privilegiado, o STF é um colete salva-vidas e o Legislativo, uma boia.
Quando os processos não são interrompidos, a Justiça brasileira é tão lenta que grande parte deles prescreve. Segundo pesquisa do ministro do STJ Rogério Schiett, em apenas dois anos, entre setembro de 2015 e agosto de 2017, nada menos do que 830 ações penais prescreveram. Apenas com a tramitação de ações contra réus “ilustres”, os brasileiros descobriram a quase infinita possibilidade de recursos que levam à impunidade. Até embargos dos embargos, o absurdo do absurdo...
Quando os processos não prescrevem, as penas são baixas e os corruptos, soltos rapidamente. O cidadão brasileiro que passou mais tempo sendo “punido” foi o goleiro Barbosa, titular da Copa de 1950, que tomou um gol defensável de um uruguaio, o que levou o Brasil a perder o título. Barbosa faleceu em abril de 2000 e, como ele mesmo dizia, penou por 50 anos!
Os corruptos, com bons advogados, cumprem um sexto da pena em regime fechado e “progridem” para o semiaberto e para o aberto, quando não ficam em prisão domiciliar nas casas milionárias que adquiriram com o dinheiro desviado. Vão para casa porque têm idades elevadas e/ou para cuidar e dar “bons exemplos” aos filhos. E sem tornozeleiras eletrônicas, que estão sempre em falta. Os que ficam nos presídios saem nos indultos de Natal, quando não são indultados definitivamente com a extinção de punibilidade. O indulto é, não raro, um insulto.
Segundo Carlos Fernando dos Santos Lima — um dos procuradores mais combativos da Lava-Jato, juntamente com Deltan Dallagnol — semanalmente os advogados tentam de tudo: “A soltura de réus presos, até mesmo do pai de afilhada de casamento; a postergação do momento de prisão para o dia de São Nunca ou um pedido de vistas para adiar a redução do foro privilegiado. A novidade, recente, é a guerra de decisões dentro da própria Corte. Um ministro determina a prisão do réu e, então, o seu advogado vai protocolando sucessivos habeas corpus, que caem com um ministro depois do outro, até cair com quem o solte. Parece uma aberração, e é.”
Enfim, se ainda sobra alguma pena a ser cumprida por um rico criminoso de colarinho branco, frequentemente ele adoece e também vai para casa. Esse é o ciclo da impunidade visualizado na escultura de Galschiot. DO O.TAMBOSI

O próximo golpe da social-demo-cracia

terça-feira, 17 de abril de 2018

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Qual o legado criminoso das gestões petralhas e tucanalhas que agora começam a ter seus líderes denunciados ou condenados por corrupção? A ação desastrosa da social-democracia na política econômica gerou uma dívida pública bruta de R$ 4 trilhões 957 trilhões. Isto equivale a 75,1% do Produto Interno Bruto.
Já a dívida líquida do governo federal, INSS, governos estaduais e municipais chega atinge R$ 3 Trilhões 431 milhões. O rombo é de 52% do PIB. Você e eu perdemos com tamanha aberração. Os banqueiros ganham rolando esse endividamento, e por isso eles não querem mudanças estruturais. Para os rentistas, viva a Social-Democracia no poder...
Assim a galinha não decola... Na teoria, se o crescimento econômico nominal for superior a taxa de juros nominais, daria para reduzir o estoque dessa dívida pública, com o passar do tempo. Outro jeitinho para reduzir o rombo é criar inflação alta, para depreciar a moeda e a dívida do País. A social-democracia tupiniquim já está pronta para adotar essa “solução mandrake”, caso continue comandando o Palácio do Planalto. Desvalorizar o irreal Real parece mais fácil...
Já se especula sobre taxa básica de juros a 5% ao ano. Acontece que os bancos não praticam isso no cheque especial, nem nos empréstimos pessoais – onde a maioria dos brasileiros vive pendurada pelo bolso furado. Nada garante que o Brasil possa crescer tanto, seguindo a atual receita de mesmice, com alta gastança e roubalheira pública favorável aos donos do poder, enquanto tal putaria é sustentada por impostos que roubam o cidadão e inviabilizam quem ousa produzir.
A tragédia brasileira é: os donos do poder preferem mudar nada. Acontece que a situação está tensa e tende a ficar pior ainda. A maioria cansou de ser feita de otária. Não dá para ficar apenas pagando a conta e se endividando para sobreviver. Os milagres na economia informal têm limites. Grande parte do empresariado está quebrada, ou rumo à falência. Se os empregos desaparecem, o País perde potencial de crescimento. “Bicos” não patrocinam nem o pequeno vôo da galinha.
Na véspera de mais uma eleição, existe uma pequena ameaça de rebeldia contra esse modelo social-democrata de Capimunismo. Acontece que a pequena revolta tem tudo para dar em nada, conforme acontece a cada dois anos que somos obrigados a dar a dedada na urna eletrônica de resultado final inconfiável. Sem dúvida, no atual modelo, eleição é um golpe baixo. Você sabe em quem vota, porém é o mecanismo do Crime Institucionalizado quem sabe o bandido que será eleito para nos “representar”.
A social-democracia, mesmo desmoralizada por denúncias de corrupção e algumas prisões espetaculosas, prepara mais um golpe para continuar no poder da Nova República de 1985 e seu regime Capimunista Rentista. O jogo de cartas marcadas interessa aos controladores globalitários da grande colônia brasileira. O plano é trocar um ladrão por outro com a ficha menos suja. Assim, é mais fácil manter o regime na mesmice. Toda oposição tende a ser esmagada. Eis a realidade. O resto é estorinha do Boi Tatá.
A única saída para enfrentar o pesadelo é alimentar uma fé verdadeira de que o Brasil tem potencial para mudar. Agora, já ajuda muito a atitude prioritária de não permitir que seu voto dê emprego para ladrão. Outra atitude que ajuda muito é pressionar quem tem poder e legitimidade para ajudar o povo a exercer seu originário Poder Instituinte. A terceira saída, junto com as outras duas, é insistir no milagre de trabalhar, estudar, sobreviver, resistir e reagir contra o regime criminoso.
Protesto nada silencioso nas imediações do cárcere do $talinácio  

Corrosão de Aécio enferruja o próprio tucanato


Há no Brasil, como se sabe, seres que são legalmente inimputáveis. Por exemplo: os doentes mentais e as crianças são considerados incapazes de responder pelos seus atos. Na política, também existe uma categoria de inimputáveis: os tucanos. Nesta terça-feira, a Primeira Turma do Supremo deve enviar Aécio Neves para o banco dos réus. Com isso, será atenuada essa sensação incômoda de que quem tem bico grande e plumas não precisa prestar contas à Justiça.
O PSDB continua enrolado na bandeira da ética. Mas ao acobertar Aécio Neves, o partido transformou a corrosão do senador gravado achacando o empresário Joesley Batista em R$ 2 milhões num processo de enferrujamento partidário. O tucanato fez exatamente o que criticava no PT, seu grande rival. A única diferença é que o PSDB não tem militantes para chamar Aécio de “herói do povo brasileiro.”
Num intervalo de três anos e meio, Aécio despencou da antessala do poder para o purgatório. Em 2014, depois de degustar uma derrota com sabor de vitória, Aécio parecia fadado a se eleger presidente neste ano de 2018. Hoje, Aécio é um colecionador de processos criminais. Já são nove. Com a limitação da abrangência do foro privilegiado, prevista para 2 de maio, no plenário do Supremo, Aécio será candidato favorito a ser julgado na primeira instância do Judiciário, onde é mais difícil se fingir de louco. DO J.DESOUZA

Denúncia contra Temer é ‘investigada’ por tabela


O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília, autorizou o depoimento de 42 pessoas na ação penal sobre o “quadrilhão do PMDB”. Trata-se de um desdobramento da segunda denúncia criminal formulada no ano passado pela Procuradoria contra Michel Temer. Foi enviada ao freezer pela Câmara. Mas Edson Fachin, relator do caso no Supremo, desossou o processo. E liberou a primeira instância para investigar os encrencados sem foro privilegiado.
Os investigadores terão de lidar com o desafio de investigar o “quadrilhão” fingindo que não enxergam Temer. É algo tão difícil quanto coabitar um quarto com um elefante e fazer de conta que ele não está lá. A lista das pessoas que serão interrogadas inclui delatores do elefante e de amigos, correligionários e ex-ministros do elefante.
A ação judicial é vasta. Mas alguns fatos envolvem personagens acusados de coletar propinas para o PMDB e em favor do próprio elefante. Os envolvidos são acusados de operar como uma “organização criminosa”. Coisa chefiada pelo elefante, sustenta a Procuradoria. Todos fingem não ver o elefante no processo. Mas ele está lá. Aliás, nada poderia estar mais lá do que o elefante.
Na prática, parte da apuração que seria feita a partir de janeiro, quando Temer não terá mais o escudo da Presidência, será antecipada. Mas ninguém reconhece, para não tumultuar o circo. DO J.DESOUZA

Aécio, Temer e Lula esperneiam do mesmo jeito


Como se distingue um social-democrata de um direitista e de um esquerdista? Até outro dia era fácil. Bastava verificar o comportamento de cada um. Mas na fase atual —pós-ideológica e pré-falimentar— a maneira de proceder não quer dizer mais nada. Atirados num tanque com lama, Aécio Neves, Michel Temer e Lula deslocam suas massas na mistura viscosa e esperneiam da mesma maneira.
Os três exibem manias de perseguição e alegações esfarrapadas muito parecidas. Não há como diferenciá-los estatisticamente. O quase-réu, o denunciado e o condenado fervem à mesma temperatura. Quando estão fora de si, exibem com mais nitidez o que têm por dentro. A velha lenda segundo a qual o direitista e o esquerdista são mais cínicos do que o social-democrata está inteiramente desacreditada.
Se as manifestações mais recentes de Aécio serviram para alguma coisa foi para demonstrar que, ao virar sapo, o príncipe do tucanato não aumenta nem diminui a taxa de cinismo do seu discurso —conserva nos mesmos 100%. Como já fizeram Temer e Lula, o tucano apresentou-se como uma vítima inocente das mentiras da Procuradoria e de uma armação do delator com os investigadores. Disse Aécio aos jornalistas na véspera de viar réu:
''Se a Procuradoria-Geral da República tem conhecimento prévio das gravações, essas são nulas. E a PGR tinha ciência prévia. Joesley Batista saiu de uma reunião de várias horas com a PGR para fazer comigo a gravação. Não estamos falando de um cidadão exemplar, mas de um criminoso, réu confesso de mais de 250 crimes, que vai gravar alguém para transformar a conversa em algo comprometedor e receber benefício pela colaboração, como aconteceu''.
O senador tucano revelou-se capaz de tudo, menos de providenciar uma explicação razoável para o fato de sua voz ter soado na fita que captou o diálogo vadio que ele manteve, gostosamente, com um criminoso.  Vai abaixo um trecho, para refrescar a memória:
Joesley: É… A tua irmã teve lá.
Aécio: Obrigado por ter recebido ela lá.
Joesley: está… Ela me falou, me falou de fazer R$ 2 milhões pra tratar de advogado. Primeira coisa, num dá pra ser isso mais. Tem que ser…
Aécio: É?
Joesley: Tem que ser. Eu acho que pelo que a gente tá vendo tudo, pra mim e pra você… vai ser, a primeira coisa.
Aécio: Porque os dois que eu tava pensando era trabalhar no processo.
Joesley: Eu sei, aí é que tá. Assim, ó…acabou. Não tem e pronto. Primeira coisa: eu consigo… que é pouco, mas é das minhas, é das minhas lojinhas, que eu tenho, que caiu a venda…
Nesse aponto, o senador pergunta ao benemérito da da JBS como seria a entrega do dinheiro.
Aécio: Como é que a gente combina?
Joesley: Tem que ver. Vai lá em casa, ou…
Aécio: O Fred.
Joesley: Se for o Fred, eu ponho um menino meu pra ir. Se for você, sou eu. Só pra …
Aécio: Pode ser desse jeito…
Joesley: Entendeu? Tem que ser entre dois, não dá pra ser…
Aécio: Tem que ser um que a gente mata ele antes dele fazer delação.
Frederico Pacheco, eis o nome do primo que Aécio escalou para apanhar o dinheiro. A entrega das cédulas foi feita na sede da JBS, pelo executivo Ricardo Saud, em parcelas de R$ 500 mil. Tudo transportada em mochilas, como se não existisses bancos nem remessas bancárias.
O que distinguia Aécio de outros políticos encrencados era a falta de punição. Mas num instante em que até o senador tucano parece se encaminhar para um cadafalso, não dá mais para distingui-lo dos demais. Talvez nem com teste de DNA.
Josias de Souza