quinta-feira, 3 de maio de 2018

UMA GUERRA CIVIL DISFARÇADA MARCA A CAMPANHA PRESIDENCIAL NO BRASIL. ATORDOADOS OS DONOS DO PODER JOGAM SUAS ÚLTIMS FICHAS.

quinta-feira, maio 03, 2018

O desespero do establishment pelo fato de não conseguir emplacar um candidato presidencial com viabilidade eleitoral é evidente. Uma das provas mais eloquentes se pode colher pelo comportamento da grande mídia já que é ela ponta de lança do dito establishment. Em razão disso, já se pode afirmar que toda a grande mídia se transformou numa usina produtora de fake news.
Esta constatação é possível graças à Operação Lava Jato que revelou sem retoques, de forma nua e crua, toda a podridão, toda a sacanagem, toda a pilhagem do Estado brasileiro. E mais do que isso, revelou até o momento - porque virá muito mais lama por aí - quem são os responsáveis pela desgraça de quem teve o azar de nascer aqui neste lixo denominado Brasil.
A raiz da palavra Brasil é brasa, vem do pau brasil, madeira de cor avermelhada como uma brasa. Portanto da mesma cor daquela montanha de lixo incandescente que sobrou do prédio que pegou fogo em São Paulo e veio abaixo. A cena dantesca e apavorante que rasgou noite paulistana pode ser comparada com a situação atual do Brasil, ou seja, o resultado de 129 anos de República, mais de um século de pilhagem do Estado, de roubalheiras variadas, de corrupção permanente até hoje com um breve interregno do período do governo militar 1964-1985.
Infelizmente sobreveio o que ficou conhecido como a "Nova República", ou seja, a reimplantação do caos e da anarquia, elementos sem os quais seria impossível ao establishment continuar a pilhagem do Estado. Deu no que deu. O Brasil está completamente estraçalhado, falido; com sua moeda destruída, com inflação galopante - que o diga a alta do dólar que já passa dos R$ 3,50 - com sua infraestrutura demolida, com um nível de violência inaudito e total insegurança.
Mesmo assim quando foi decretada a dita intervenção militar no Rio de Janeiro, ex-cidade maravilhosa e hoje dominada por bandoleiros, o establishment não permitiu que as Forças Armadas pudessem agir de verdade, ou seja, munida do mandado de busca e apreensão. O que não deixa de ser uma piada. Mas os alegres rapazes e raparigas da grande mídia nacional foram os primeiros a se levantar contra a providência legal de ação das Forças Armadas. E, o mais curioso, as Forças Armadas toparam ser os atores dessa intervenção meia-boca.
Pois bem. É dentro deste estado caótico e agora eviscerado pela Operação Lava Jato que daqui a 5 meses será realizada a eleição presidencial. O Brasil possui 35 partidos políticos (confiram no site do TSE) sendo impossível memorizar todas essas siglas.
Agora atentem para um fato: todos esses partidos formaram e continuam formando a dita "base aliada" do governo, muito falada depois que o establishment acoitou o PT levando Lula e depois Dilma à Presidência da República. Sobreveio o impeachment meia-boca, jogada política para acalmar as ruas, e, rigorosamente, nada mudou. A não ser um fato, apenas um: a Operação Lava Jato, que, diga-se a bem da verdade, desnudou a falácia da República e, sobretudo, da Nova República.
Mais do que uma operação policial de caça aos ladravazes da Nação, essa operação tem um caráter didático, ao esclarecer para todos os brasileiros que a totalidade dos pré-candidatos presidenciais são mais do mesmo. Todos os partidos, todos os políticos estão de uma forma ou de outra, por ação e/ou inação envolvidos no esquema que começou com a proclamação da República.
O FENÔMENO JAIR BOLSONARO
A exceção é o presidenciável Jair Bolsonaro que neste momento lidera as ditas pesquisas eleitorais sendo o único político que bate de frente contra o establishment e, por isso mesmo, é odiado por essa camorra que tenta de todos os jeitos manter tudo como está e não relutará transformar o Brasil num arremedo da Venezuela para se manter no poder.
Nestas alturas o establishment já possui no mínimo uns dez pré-candidatos presidenciais. Todos eles, como se pode notar têm o apoio da grande mídia e seus jornalistas a soldo. O último nome a ser lançado até agora é o do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa.
Creio que foi ontem ou anteontem que o site da revista Veja (nem sei como esse troço ainda existe. Quem financia???) deu uma chamada em seu site para uma pesquisa apontando Jair Bolsonaro em primeiro lugar. Cliquei no link e apareceu a matéria mas com uma ilustração de Joaquim Barbosa que estaria disputando o segundo lugar com Marina Silva. Ora, se Bolsonaro estaria liderando a corrida presidencial nessa pesquisa o que estaria fazendo ali a foto de Joaquim Barbosa?
Tudo que declinei até aqui compõe a realidade dos fatos. Só os néscios e/ou os oportunistas e aqueles que de alguma forma têm o rabo preso nesse cipoal de corrupção e roubalheiras variadas fingem não ver a realidade.
Em suma: esta é a eleição presidencial mais fácil para escolher um candidato. Em nem precisa ser expert em política. Ao mesmo tempo será jogada a pá de cal sobre o que restou da dita grande mídia e seus jornalistas títeres do establishment e do esquerdismo delirante.
Não é à toa, portanto, que Jair Bolsonaro está na dianteira. O efeito corrosivo da internet, das redes sociais, blogs e sites independentes e notável! E pela primeira vez na história dos pleitos eleitorais fará toda a diferença. Bolsonaro chegou à liderança entre os candidatos presidenciais até agora boicotado e desprezado pela grande mídia.
O Brasil já vive de fato uma guerra civil. Uma guerra dissimulada, mas que é na verdade uma guerra que terá o seu desfecho na eleição presidencial de outubro deste ano de 2018. Se é que as ditas "instituições" estarão de pé até lá. Os donos do poder estão jogando suas últimos fichas.DO A.AMORIM

PF busca Dario Messer, um dos 'doleiros dos doleiros'

postado em 03/05/2018 09:06 / atualizado em 03/05/2018 10:55
São Paulo - A Lava-Jato do Rio de Janeiro está em busca de Dário Messer, apontado como o maior doleiro em atividade no Brasil e na mira da Justiça desde o caso Banestado. Messer e outros operadores financeiros ligados a ele são alvos da operação "Câmbio, Desligo", deflagrada na manhã desta quinta-feira, 3, e que deve dar início a uma ampla frente de investigação da Lava-Jato do Rio de Janeiro.Segundo a PF, a operação visa combater uma organização criminosa que seria liderada por Messer e que teria movimentado a cifra de US$ 1,6 bilhão. São cumpridos 53 mandados de prisão no Brasil e no exterior.
Principal alvo da operação, Messer é um antigo doleiro do Rio de Janeiro que após o caso Banestado - maior escândalo de lavagem de dinheiro da história do Brasil - mudou sua banca para o Uruguai e para o Paraguai. A "Câmbio, Desligo" também cumpre mandados judiciais nos dois países.
Messer seria o nome por trás do operador Vincius Claret, o Juca Bala, apontado pela Lava Jato do Rio de Janeiro como um dos responsáveis por lavar o dinheiro desviado pelo grupo do ex-governador Sergio Cabral (MDB). Na delação dos executivos da Odebrecht, Juca Bala é apontado como um laranja de Messer no Uruguai.
Na primeira delação de Alberto Youssef, em 2004, o doleiro aponta Messer como um dos "doleiros de doleiros", responsável por dar "cobertura de mercado" a outros operadores financeiros menores que atuavam no dólar-cabo e em outras transações para lavagem de dinheiro.

Lava Jato mira doleiros que movimentaram US$ 1,6 bilhão em 52 países

Até as 10h, eram 14 presos no RJ e em SP. Principal alvo da Operação 'Câmbio, Desligo' é Darío Messer, apontado como doleiro mais importante do país. Há buscas fora do país.

Por Arthur Guimarães e Fernanda Rouvenat, TV Globo e G1 Rio
DF
Desdobramento da Lava Jato, a Operação 'Câmbio, Desligo' cumpre 43 mandados de prisão preventiva e dois de temporária na manhã desta quinta-feira (3) no Rio, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, além do Paraguai e Uruguai.
O principal alvo é Darío Messer, apontado como o doleiro mais influente do país. A operação conta com o apoio de autoridades uruguaias e visa a desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa.
Até as 9h45, a força-tarefa confirmava 8 presos em São Paulo e 6 no Rio de Janeiro.

Dólar-cabo

Os suspeitos integravam um sistema chamado Bank Drop, no qual doleiros remetem recursos ao exterior através de uma ação conhecida como “dólar-cabo”. O “dólar-cabo” é o modo de envio de dinheiro para o exterior que não passa pelas instituições financeiras reguladas pelo Banco Central. Utilizam-se preferencialmente depósitos em contas.
Segundo a polícia, eram 3 mil empresas offshore em 52 países, que movimentavam US$ 1,6 bilhão (R$ 5,6 bilhões). As empresas ficam em paraísos fiscais e são usadas para ocultar o verdadeiro dono do patrimônio depositado em uma conta.
A ação tem como base a delação do doleiro Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony. Os dois trabalhavam para a organização criminosa chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral e foram presos pela Lava Jato no Uruguai e trazidos para o Brasil.
Por volta das 6h, os agentes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal chegaram ao apartamento de Darío na Avenida Delfim Moreira, no Leblon. O doleiro também tem casa no Paraguai, por isso também há mandado de prisão no país vizinho.
Darío, que tem o apelido de Cagarras porque seu apartamento na Zona Sul do Rio fica em frente ao arquipélago, também já foi investigado nos esquemas do Banestado e do Mensalão. Os agentes também estão na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, onde mora Sérgio Mizhray, apontado pela investigação como doleiro.
De acordo com as investigações, o grupo usava softwares que uniam doleiros do mundo todo, o que o Ministério Público Federal chama de instituição financeira clandestina. Com isso, eles conseguiam monitorar o dinheiro entre quem está no exterior e quem está no Brasil.

Operação no Sul

No Rio Grande do Sul, um dos mandados é contra Antônio Claudio Albernaz Cordeiro, engenheiro agrônomo que já havia sido preso também em uma fase da operação Lava jato deflagrada em março de 2016, na fase que recebeu o nome de Xepa.

Toffoli rejeita pedido da defesa de Lula para tirar da Justiça Federal do Paraná caso do sítio de Atibaia

ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pedido da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva para suspender na Justiça Federal do Paraná processo contra o ex-presidente sobre a reforma de um sítio em Atibaia (SP).
A defesa fez o pedido baseada em decisão da semana passada da Segunda Turma do STF, que determinou retirar do juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, trechos da delação de ex-executivos da construtora Odebrecht sobre Lula.
A maioria dos ministros considerou que as informações dadas pelos delatores da Odebrecht sobre o sítio de Atibaia e sobre o Instituto Lula não têm relação com a Petrobras e, portanto, com a Operação Lava Jato, conduzida por Moro. O caso do sítio, no entanto, continuou sob a responsabilidade o juiz.
Ao negar a solicitação da defesa, Toffoli disse que o pedido ultrapassa o que foi decidido pela Segunda Turma do Supremo e, portanto, não tem "plausibilidade jurídica".
“A presente reclamação, neste exame preliminar, ao pretender submeter diretamente ao controle do Supremo Tribunal Federal a competência do juízo de primeiro grau para ações penais em que o reclamante figura como réu, cujo substrato probatório não foi objeto de exame na PET no 6.780, parece desbordar da regra da aderência estrita do objeto do ato reclamado ao conteúdo da decisão supostamente afrontada. Nesse contexto, por não vislumbrar plausibilidade jurídica para sua concessão, indefiro o pedido de medida liminar”, decidiu.
Toffoli citou ainda que a decisão de remeter depoimentos da Odebrecht para a Justiça de São Paulo foi isolada. O ministro ressaltou que a turma não tirou a competência de Sérgio Moro para o caso do sítio.
“Dessa feita, determinou-se o encaminhamento isolado de termos de depoimento que originariamente instruíam procedimento em trâmite no Supremo Tribunal Federal à Seção Judiciária de São Paulo, bem como que, em relação a esses termos de depoimento – e não em relação a ações penais em curso em primeiro grau - fossem oportunamente observadas as regras de fixação, de modificação e de concentração de competência", afirmou o ministro.
O ministro também escreveu na decisão que o Ministério Público ainda pode tentar argumentar que as delações da Odebrecht sobre o sítio em Atibaia têm ligação com os desvios na Petrobras.
"Em suma, não se subtraiu – e nem caberia fazê-lo - do Ministério Público o poder de demonstrar o eventual liame – a ser contrastado pelo reclamante nas instâncias ordinárias e pelas vias processuais adequadas - entre os supostos pagamentos noticiados nos termos de colaboração e fraudes ocorridas no âmbito da Petrobras, bem como em momento algum se verticalizou a discussão sobre a competência do juízo reclamado para ações penais em curso em desfavor do reclamante, máxime considerando- se que essa matéria jamais foi objeto da PET nº. 6.780 [petição que originou a decisão da Segunda Turma].”
Depois da decisão da Segunda Turma do STF, os advogados pediram para Moro enviar o processo contra Lula para São Paulo, mas o juiz rejeitou. Na segunda (30), a defesa de Lula entrou no Supremo para que o tribunal obrigasse o envio do processo. A defesa protocolou uma reclamação, tipo de processo usado para pleitear o cumprimento de uma decisão tomada pelo STF, seja em turma ou plenário.
Os advogados de Lula alegaram que a decisão de Moro foi uma "clara afronta" ao entendimento da Segunda Turma.
No entanto, Toffoli não reconheceu no ato de Moro uma eventual afronta ao STF. "Neste juízo de delibação, não vislumbro a apontada ofensa à autoridade do Supremo Tribunal Federal", escreveu o ministro.DO G1

Faltou trabalhador na "festa" dos pelegos lulistas

quinta-feira, 3 de maio de 2018


A "maior manifestação do país", prometida pelo PT e suas centrais de pelegos, não passou de um ajuntamento de militantes mobilizados a lanche com mortadela e transporte. De fato, "Lula já não vale um show sem graça", crava editorial do Estadão:
A Polícia Militar do Paraná informou que cerca de 5 mil pessoas estiveram presentes naquela que prometia ser uma das maiores mobilizações sindicais da história do País. Pode-se dizer que havia mais sindicalistas e políticos que trabalhadores no evento do Dia do Trabalhador em Curitiba, o primeiro a reunir sete centrais sindicais.
A ideia era fazer uma poderosa demonstração de força em apoio ao ex-presidente Lula, preso em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro, mas o ato acabou confirmando aquilo que já se intuía há muito tempo: sem o dinheiro da contribuição sindical e, consequentemente, sem capacidade de contratar artistas populares a peso de ouro e de sortear prêmios valiosos, as centrais carecem de argumentos realmente sólidos para convencer o trabalhador a sair de casa e participar de um protesto no feriado do Primeiro de Maio. E dificilmente o apelo à defesa de Lula da Silva seria capaz de mobilizar esses trabalhadores, uma vez que se trata de um corrupto condenado e todos sabem de quem era o dinheiro que transitou nas tenebrosas transações. A minguada vigília petista por Lula em Curitiba, que certamente se esvaziará ainda mais à medida que avançar o tradicionalmente rigoroso inverno da capital paranaense, é prova disso.
Portanto, resta contar somente com os manifestantes profissionais, aqueles que recebem lanche e transporte para engrossar os comícios político-sindicais e aparecer em fotos tiradas convenientemente em ângulos fechados, para dar a impressão de multidão onde só há um punhado de gatos pingados. Como há cada vez menos dinheiro até para o pão com mortadela, é necessário cada vez mais caprichar na retórica retumbante contra o “grande capital” e os “golpistas” e falar em “milhares de manifestantes” onde há apenas algumas dezenas de incautos arregimentados para simular multidão.
Não se chega a esse estado de coisas sem grande esforço. Graças à famigerada contribuição sindical, que arrancava dos trabalhadores vultosos recursos para financiar a dolce vita dos que se escoram no trabalho alheio, os sindicatos tornaram-se poderosas máquinas a serviço de partidos - sendo a CUT, braço do PT, apenas a mais vistosa delas.
Dessa maneira, raros eram os trabalhadores que se sentiam realmente representados por essas organizações, pois as reivindicações trabalhistas dali emanadas sempre foram mero pretexto para sustentar uma agenda explicitamente político-partidária. A título de defender o emprego e os “direitos trabalhistas”, os sindicatos sabotaram todas as tentativas de modernização do mercado de trabalho nacional, sem falar em sua sistemática campanha contra a reforma da Previdência, contribuindo decisivamente para ampliar a crise e, consequentemente, o desemprego. Mas, afinal, os desempregados nunca foram a preocupação desses ergofóbicos.
Por tudo isso, não surpreende que os trabalhadores tenham ignorado solenemente a convocação das centrais sindicais para defender Lula, como já haviam ignorado chamamentos semelhantes para defender o governo de Dilma Rousseff.
Ninguém parece ter se sensibilizado com a promessa de uma mobilização “histórica”, na “luta pela democracia e pelo direito de Lula de ser candidato”, conforme bravateou um dos sindicalistas quando o ato unificado foi anunciado. Tampouco causou sensação o objetivo de “sinalizar ao grande capital e à direita que a esquerda e o campo popular vão vencer as eleições e revogar todo esse lixo que o golpe quer impor sobre o povo brasileiro”, segundo disse outro sindicalista.
Nem mesmo um apelo do próprio Lula foi capaz de comover a companheirada. Em mensagem divulgada na véspera do Dia do Trabalhador, o ex-presidente disse que o “Primeiro de Maio unificado”, em referência à mobilização de diversas centrais sindicais, trazia “esperança” que “nos fortalece para superarmos o triste momento presente e para construir um futuro de paz e prosperidade”. 
São poucos os trabalhadores que se dispõem a servir de massa de manobra para objetivos políticos tão explícitos. Lula já não vale um show sem graça. DO O.TAMBOSI