domingo, 2 de outubro de 2011

Governo e oposição se únem para garantir poderes do CNJ


Demóstenes Torres (Foto: José Cruz/Agência Senado)Diante do risco de o Supremo Tribunal Federal reduzir os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), apresentou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que garante o direito do Conselho de punir juízes envolvidos em irregularidades.
Em entrevista ao Poder Online, Demóstenes afirmou que a “PEC já virou uma proposta do governo e da oposição”, e que o Congresso vai intervir caso o STF julgue inconstitucional a atuação do Conselho.
– Se a decisão do STF surrupiar essa possibilidade de o Conselho atuar contra os faltosos, sem depender dos tribunais, Senado e Câmara vão entrar pra valer nessa história — disse.
Poder Online – Que modificações traz a PEC?
Demóstenes – A PEC deixa claro que compete ao CNJ processar e julgar originariamente tribunais e seus membros, sem estar atrelado a decisões das corregedorias. Eu era do Senado quando foi criado o CNJ, sei que era essa a intenção. Na época, tinha-se a suspeita, fundamentada a partir de denúncias de todo o Brasil, que as corregedorias não cumpriam seu papel.
Poder Online – Mas a proposta tem apoio para ser aprovada?
Demóstenes: Sim, a PEC já virou uma proposta do governo e da oposição. Para você ter ideia, em menos de uma hora, eu colhi 54 assinaturas, das 27 necessárias, para protocolar a matéria. O presidente do Senado, José Saney, assinou o requerimento, assim como os líderes Renan Calheiros (PMDB), Romero Jucá (governo), Humberto Costa (PT), José Pimentel (governo no Congresso), Álvaro Dias (PSDB). Todos são favoráveis.
Poder Online – Ou seja, se o Supremo reduzir os poderes do CNJ, o Congresso vai intervir?
Demóstenes – Se a decisão do STF surrupiar essa possibilidade de o Conselho atuar contra os faltosos, sem depender dos tribunais, Senado e Câmara vão entrar pra valer nessa história. Isso não significa que vamos brigar com o Supremo. Não se briga com o Supremo. Mas o Congresso vai entender que sua vontade foi contrariada.
Poder Online – O senhor concorda com as declarações da corregedora Eliana Calmon de que há “bandidos de toga” no Judiciário?
Demóstenes – Ninguém está dizendo que o Judiciário é desonesto, mas todo poder tem seus delinquentes. No legislativo, existe a possibilidade de punir por meio do Conselho de Ética; só não se pune porque não quer. Agora, tirar a possibilidade de punir delinquentes no Judiciário, isso sim é um absurdo. Não é só parlamentar que precisa ser ficha limpa; ministros, juízes, promotores também.
Poder Online – Como ficou o DEM após debandada para o PSD? Há possibilidade de fusão entre DEM e PSDB?
Demóstenes – A debandada aconteceu lá atrás. A perda agora, depois que eles conseguiram o registro, é quase zero. Sobre a fusão, não há qualquer possibilidade porque temos ideários diferentes. O que precisamos é afirmar isso. Tenho dito o mesmo em relação à oposição. Não adianta partir para a demagogia, se aproximar do PT, porque entre o original e a cópia, o eleitor vota no original. O PSDB se envergonhou do FHC [Fernando Henrique Cardozo] nas últimas eleições e isso custou muito caro.
Poder Online – O senhor será candidato à prefeitura de Goiânia nas eleições de 2012?
Demóstenes – Não posso dizer isso. Sou favorito, mas ainda estou avaliando. Os prefeitos do interior cobram que eu continue no Senado para levar ajuda aos municípios. Os colegas da Câmara também me procuraram para pedir que eu continuasse na análise crítica do governo, no Senado. Vamos ver.
DONDTE; PODER ONLINE

Sérgio Cabral - à beira de um ataque de nervos

O governador Sérgio Cabral defende com veemência que o Rio não pode ceder mais nas negociações sobre a divisão dos recursos do petróleo. Além de garantir que vai à Justiça, ameaça políticos e até Dilma Rousseff, em entrevista concedida ao GLOBO na sexta-feira à tarde, antes, portanto, do encontro com a presidente em Brasília no sábado.
Alguns trechos da entrevista publicada, hoje, pelo GLOBO:
Como o senhor crê que a presidente Dilma se posicionará?
Estou confiante de que a presidente Dilma entre nesse debate e não permita essa covardia contra o Rio. Posso garantir: ela não terá um voto a mais no Piauí ou no Ceará por botar mais alguns reais nesses estados, mas a tragédia eleitoral no Rio será dramática. Para ela e para todos que participaram, desde lá de trás, da elaboração dessa mudança do pré-sal, tudo isso virá à tona.
O senhor rompe com a presidente se ela se omitir?
Eu prefiro acreditar que ela não fará isso. (...)
O senhor acredita que povo do Rio protestará nas ruas?
Não me responsabilizo pelo que pode acontecer, nem pelos meus próprios atos.
O senhor confiou demais no acordo com Lula (que o Rio não seria prejudicado)?
Nós confiamos no princípio de que os acordos devem ser respeitados, no diálogo, fomos à Brasília, negociamos, e eu confio nas pessoas. Espero que não me decepcionem.
Leia mais em 'Dilma terá tragédia eleitoral no Rio', diz Cabral 
DO BLOG DO NOBLAT

É Sanchez, Você ferrou com o Pinguça.

Época, em reportagem na edição desta semana traz uma reportagem com O LuLLa do Corinthians, o tal de André Sanchez onde ele diz miséias sobre o Apeduta Cachaceiro.
No dia seguinte, tentou se desmentir.
Se ferrou: ÉPOCA gravou.

A entrevista de Andrés Sanchez a ÉPOCA
A declaração do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, sobre o Itaquerão – "Garanto que vai custar mais de R$ 1 bilhão. Ponto", publicada na edição de Época desta semana – está gravada.
Em nota oficial publicada neste sábado, Sanchez negou ter feito as declarações. Sanchez fez o comentário durante entrevista no dia 10 de setembro. Ele estava na sala da presidência do clube, no quinto andar do Parque São Jorge. E disse o que foi reproduzido na reportagem de ÉPOCA:
"Quem fez o estádio fui eu e o Lula. Garanto que vai custar mais de R$ 1 bilhão. Ponto. A parte financeira ninguém mexeu. Só eu, o Lula e o Emílio Odebrecht (presidente do Conselho de Administração da Odebrecht).?– O dia em que essa história vier a público, vai ficar feio para quem??– Não vai ficar feio pra ninguém. Vai ficar, talvez, não imoral, mas difícil para o Lula.?– Por quê??– Porque vão falar: "Pô, como é que uma empreiteira se submete a fazer isso? Por que o presidente pediu?". É o que insinuam até hoje.
O presidente corintiano fez essas declarações quando questionado sobre o papel de seu vice-presidente de Marketing, Luiz Paulo Rosenberg, na negociação sobre o estádio.
"O Luis Paulo cuidou do parafuso da ruela", disse.
E depois fez as declarações publicadas.


O áudio da entrevista está no site da Revista. AQUI.

É Cachaça.
O dia em que todas as suas histórias vierem à publico, não vai somente difícil de dar explicações.
Vai dar é cana mesmo. 

COM GENTE DECENTE

Dá para acreditar?

Imaginem as seguintes situações:

1) Dona Mintira se reúne com Marcola, no presídio, para ouvir opinião sobre políticas de segurança.

2) Michel Temer, Vice-Presidente, se reúne com Maluf para aprender a combater a corrupção.

3) Sérgio Cabral se reúne com padres para saber o que é ética e como praticá-la melhor.

4) Serra se reúne com LuLLa para aprender como se sacaneia a oposição.

Bom, dá para se ver que todas as alternativas representam, em si mesmas, o máximo da incoerência, não é mesmo?

E se JUÍZES se reunissem com bandidos para estudar uma pauta, qualquer que seja ela?
Pois foi exatamente isso, o que foi feito pela ASSOCIAÇÃO DE JUÍZES FEDERAIS ao se reunirem com Eduardo Cunha.

Depois estes sujeitos togados falam mal de Eliana Calmon.
Leiam o que vai em O Globo ( A íntegra está na edição de O Gobo que está nas bancas e na versão digital ).

Juízes federais pedem ajuda a Eduardo Cunha
O GLOBO

RIO - A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) pediu ajuda ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para vencer as dificuldades que impediam a ampliação do número de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2 Região, o TRF-2 (Rio e Espírito Santo). A pedido do juiz Fabrício Fernandes de Castro, vice-presidente da Ajufe-2, o parlamentar agendou e participou de uma audiência de magistrados com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), no início do ano, no Palácio Guanabara.
Cunha é réu em dois processos movidos pela Fazenda Nacional e autor de dez ações, a maioria por calúnia, que tramitam na Justiça Federal Fluminense - ou seja, serão julgadas por juízes federais. O parlamentar também aparece como réu em inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a máfia de combustíveis do Rio de Janeiro.
- Não vejo problemas. Ele é um parlamentar do estado - alegou Fabrício de Castro.

Bom, que me desculpem os juízes que não veem problemas numa relação incestuosa destas.
Nós vemos.
Eliana Calmon também.
Por isso, estamos com ela.

Vai fundo Ministra.
DO COM GENTE DECENTE

Tá fedendo mais, né Peluso?

Ao Poder Online, Demóstenes afirmou que a "PEC já virou uma proposta do governo e da oposição", e que o Congresso vai intervir caso o STF julgue inconstitucional a atuação do Conselho.

– Se a decisão do STF surrupiar essa possibilidade de o Conselho atuar contra os faltosos, sem depender dos tribunais, Senado e Câmara vão entrar pra valer nessa história — disse.
Poder Online – Que modificações traz a PEC?
Demóstenes – A PEC deixa claro que compete ao CNJ processar e julgar originariamente tribunais e seus membros, sem estar atrelado a decisões das corregedorias. Eu era do Senado quando foi criado o CNJ, sei que era essa a intenção. Na época, tinha-se a suspeita, fundamentada a partir de denúncias de todo o Brasil, que as corregedorias não cumpriam seu papel.

Poder Online – Mas a proposta tem apoio para ser aprovada?
Demóstenes: Sim, a PEC já virou uma proposta do governo e da oposição. Para você ter ideia, em menos de uma hora, eu colhi 54 assinaturas, das 27 necessárias, para protocolar a matéria. O presidente do Senado, José Saney, assinou o requerimento, assim como os líderes Renan Calheiros (PMDB), Romero Jucá (governo), Humberto Costa (PT), José Pimentel (governo no Congresso), Álvaro Dias (PSDB). Todos são favoráveis.

Poder Online – Ou seja, se o Supremo reduzir os poderes do CNJ, o Congresso vai intervir?
Demóstenes – Se a decisão do STF surrupiar essa possibilidade de o Conselho atuar contra os faltosos, sem depender dos tribunais, Senado e Câmara vão entrar pra valer nessa história. Isso não significa que vamos brigar com o Supremo. Não se briga com o Supremo. Mas o Congresso vai entender que sua vontade foi contrariada.

Poder Online – O senhor concorda com as declarações da corregedora Eliana Calmon de que há "bandidos de toga" no Judiciário?
Demóstenes – Ninguém está dizendo que o Judiciário é desonesto, mas todo poder tem seus delinquentes. No legislativo, existe a possibilidade de punir por meio do Conselho de Ética; só não se pune porque não quer. Agora, tirar a possibilidade de punir delinquentes no Judiciário, isso sim é um absurdo. Não é só parlamentar que precisa ser ficha limpa; ministros, juízes, promotores também.

Poder Online – Como ficou o DEM após debandada para o PSD? Há possibilidade de fusão entre DEM e PSDB?
Demóstenes – A debandada aconteceu lá atrás. A perda agora, depois que eles conseguiram o registro, é quase zero. Sobre a fusão, não há qualquer possibilidade porque temos ideários diferentes. O que precisamos é afirmar isso. Tenho dito o mesmo em relação à oposição. Não adianta partir para a demagogia, se aproximar do PT, porque entre o original e a cópia, o eleitor vota no original. O PSDB se envergonhou do FHC [Fernando Henrique Cardozo] nas últimas eleições e isso custou muito caro.

Poder Online – O senhor será candidato à prefeitura de Goiânia nas eleições de 2012?
Demóstenes – Não posso dizer isso. Sou favorito, mas ainda estou avaliando. Os prefeitos do interior cobram que eu continue no Senado para levar ajuda aos municípios. Os colegas da Câmara também me procuraram para pedir que eu continuasse na análise crítica do governo, no Senado. Vamos ver.

DDO COM GENTE DECENTE

PSDB do Guerra vai virar a casa da sogra?

O novo assessor de comunicação do PSDB, que assumiu há um mês e começa para valer na segunda-feira, é Douglas de Felice, ex-assessor de imprensa de Renan Calheiros e genro de uma sogra fantasma do gabinete do ícone da honestidade no Congresso Nacional. À época do escândalo, o Estadão escrevia:

No rol dos desmandos administrativos, o artifício usado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para aumentar o salário de um assessor é considerado inusitado. Para reforçar a remuneração do assessor de imprensa Douglas de Felice, o senador permitiu que ele inscrevesse na folha de pagamento a própria sogra. O Senado, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, paga R$ 4.900 para a funcionária Amélia Neli Pizatto, 51 anos, sogra de Douglas. O dinheiro vai, na verdade, para o genro. Apesar de procurados insistentemente, nem o senador nem o assessor quiseram falar com a reportagem do Estado.

A Folha de São Paulo foi quem fez a denúncia, em 2009:

A Folha tenta falar com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e seu assessor de imprensa, Douglas de Felice, desde a quinta-feira passada. Foram dezenas de ligações e recados, inclusive no final de semana. Douglas não ligou de volta. O senador chegou a atender a reportagem pelo celular na semana passada, mas, ao ser informado do assunto, disse que estava numa reunião, pediu para a reportagem ligar depois e não atendeu mais. A reportagem também tentou falar com Amélia e Aline Pizatto. No caso da primeira, a tentativa foi inclusive pessoalmente, em sua casa. Mas ela mandou avisar, pelo interfone, que não estava em casa. A reportagem ligou diversas vezes tanto para o gabinete do senador como para a liderança do Senado atrás de Amélia. Os sete funcionários que atenderam os telefonemas, em diferentes turnos e dias, disseram não haver ninguém com aquele nome. Na sexta-feira, a reportagem foi ao gabinete e à liderança. Ela não estava e ninguém a conhecia. Ontem, a reportagem voltou a falar com alguns dos funcionários, que mantiveram a informação de que não há nenhuma Amélia trabalhando nem na liderança nem no gabinete. 

Alguém sabe se a lei da ficha-limpa também inclui jornalistas? E as suas respectivas sogras?
DO COTURNO NOTURNO

O marketing de Guerra.

Enquanto o PSDB debate a realização de prévias para definir candidatos em várias cidades, entre as quais São Paulo, Sérgio Guerra (PSDB-PE), o reeleito presidente do partido, já tomou uma decisão prévia: o candidato a presidente em 2014 será Aécio Neves (PSDB-MG) e todos os recursos do partido serão canalizados para fortalecer a candidatura do mineiro. Além disso, Guerra ameaça com intervenção em municípios que não seguirem as diretrizes partidárias, entre as quais formalizar as alianças locais de acordo com uma orientação nacional. Para implementar a estratégia, uma das medidas do presidente tucano foi demitir toda a área de comunicação do PSDB, para lá instalar a sua turma. E contratar o Lavareda, o velho Lavareda, para fazer mais do que uma pesquisa: uma auditoria de marketing. Sérgio Guerra é, hoje, a cara mais representativa da decadência tucana. Assim como ele foi rebaixado de senador a deputado, o PSDB vem perdendo representatividade no Congresso a olhos vistos, devendo cair de terceira para quarta legenda em número de membros, já a partir da próxima semana. Isso que é competência. 
DO BLOG DO CEL