Curitiba, 31 de julho de 2011
Excelentíssimo General de Exército Túlio Cherem
Comandante da Escola Superior de Guerra
Lamento muito ter que devolver a esta tradicional e antes prestigiosa instituição militar o "Certificado de Conferencista" a mim concedido em 03 de abril de 2007, pela minha insignificante contribuição ao tema "Amazônia Brasileira: Ameaças e Defesa da Soberania" ministrado dentro do Ciclo de Extenção - Amazônia Brasileira no Século XXI abordando especificamente "A Questão de Alcântara", uma afronta ao Brasil e humilhação para nossas FFAA.
Nesta oportunidade fui informado que todo o participante das atividades da ESG, fosse ele ouvinte, aluno, conferencista ou professor teria que no mínimo possuir o 3º grau completo, isto é, um diploma universitário e como esta regra e a disciplina agora foram quebradas com o convite para um apedeuta sem o curso primário completo e que tranformou o Estado Brasileiro no maior lupanar de todos os tempos - (Comandante do Exército vira alvo de investigação-31/07/2011) - abordar no dia 29 de agosto de 2011, uma sexta feira negra, o tema "Brasil o Pais do Futuro", também me dou ao direito de fazê-lo devolvendo tal certificado.
Sei que meu ato é estéril e patético, porem, muito mais patético foi transformar a Escola Superior de Guerra em um anti-circo onde desta feita a platéia foi colocada no picadeiro.
CMC - Saudações Garanças
Ronaldo Schlichting
DO ALERTA TOTAL
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Após denúncias, presidente do PMDB defende extinção da Conab
O sorrateiro Valdir Raupp diz que a Conab é um órgão que ‘não tem papel’ e que ‘ninguém vai perceber se ele não existir’. Por que não percebeu isso antes de transformar a empresa num antro de corrupção do PMDB? Cara de pau, vagabundo!
Gabriela Guerreiro, Folha Online
O presidente do PMDB, Valdir Raupp, defendeu nesta segunda-feira a extinção da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) depois das denúncias que levaram à demissão do ex-diretor financeiro do órgão Osmar Jucá Neto – irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Raupp disse que "ninguém vai perceber se o órgão não existir", ao afirmar que a Conab perdeu suas funções essenciais.
Jucá pede desculpas à presidente por declarações do irmão
Ministro da Agricultura diz que irmão de Jucá é despreparado
"É um órgão que não tem papel, está só fazendo cadastro de quem recebe o Bolsa Família. Ninguém vai perceber se ela não existir. O PMDB não reivindica esse cargo", disse Raupp.
Em entrevista à revista "Veja", o irmão de Jucá, exonerado após determinar o pagamento de R$ 8 milhões a um armazém em nome de laranjas, acusou o Ministério da Agricultura, comandado por Wagner Rossi (PMDB), de retardar um pagamento determinado pela Justiça ao armazém Caramuru.
Raupp disse não acreditar que as denúncias vão levar a presidente Dilma Rousseff a promover uma "limpeza" no Ministério da Agricultura – a exemplo do que a petista fez no Ministério dos Transportes.
O peemedebista disse que não há denúncias que justifiquem qualquer mudança na pasta. "Não tem nada para se apurar no ministério, as denúncias não têm consistência", afirmou.
Irmãos
Integrantes do PMDB avaliam que as denúncias de Jucá Neto não atingem o irmão, uma vez que o líder governista disse ter sido "pego de surpresa" com as acusações.
Em conversas com membros do partido, o vice-presidente Michel Temer afirmou que Jucá permanece com a sua credibilidade "inabalada" depois das revelações do irmão. Mas reconheceu a aliados que o líder governista não deveria tê-lo indicado para a diretoria da Conab diante de sua postura "explosiva".
Em meio às denúncias, Temer vai reunir nesta terça-feira os principais líderes do PMDB em almoço no Palácio do Jaburu para discutir as revelações Jucá Neto.
DO BLOG ABOBADO
Gabriela Guerreiro, Folha Online
O presidente do PMDB, Valdir Raupp, defendeu nesta segunda-feira a extinção da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) depois das denúncias que levaram à demissão do ex-diretor financeiro do órgão Osmar Jucá Neto – irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Raupp disse que "ninguém vai perceber se o órgão não existir", ao afirmar que a Conab perdeu suas funções essenciais.
Jucá pede desculpas à presidente por declarações do irmão
Ministro da Agricultura diz que irmão de Jucá é despreparado
"É um órgão que não tem papel, está só fazendo cadastro de quem recebe o Bolsa Família. Ninguém vai perceber se ela não existir. O PMDB não reivindica esse cargo", disse Raupp.
Em entrevista à revista "Veja", o irmão de Jucá, exonerado após determinar o pagamento de R$ 8 milhões a um armazém em nome de laranjas, acusou o Ministério da Agricultura, comandado por Wagner Rossi (PMDB), de retardar um pagamento determinado pela Justiça ao armazém Caramuru.
Raupp disse não acreditar que as denúncias vão levar a presidente Dilma Rousseff a promover uma "limpeza" no Ministério da Agricultura – a exemplo do que a petista fez no Ministério dos Transportes.
O peemedebista disse que não há denúncias que justifiquem qualquer mudança na pasta. "Não tem nada para se apurar no ministério, as denúncias não têm consistência", afirmou.
Irmãos
Integrantes do PMDB avaliam que as denúncias de Jucá Neto não atingem o irmão, uma vez que o líder governista disse ter sido "pego de surpresa" com as acusações.
Em conversas com membros do partido, o vice-presidente Michel Temer afirmou que Jucá permanece com a sua credibilidade "inabalada" depois das revelações do irmão. Mas reconheceu a aliados que o líder governista não deveria tê-lo indicado para a diretoria da Conab diante de sua postura "explosiva".
Em meio às denúncias, Temer vai reunir nesta terça-feira os principais líderes do PMDB em almoço no Palácio do Jaburu para discutir as revelações Jucá Neto.
DO BLOG ABOBADO
Show do bilhão: Oposição quer convocar 4 ministros para explicar denúncias
Com o fim do recesso parlamentar, a oposição irá apresentar requerimentos para a convocação dos ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, de Minas e Energia, Edison Lobão, do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e da Agricultura, Wagner Rossi, para explicar as recentes denúncias de corrupção no governo.
A oposição também quer convocar o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Haroldo Lima, e o presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Celso Lacerda.
Segundo o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), apesar de curto, o período de recesso produziu variadas denúncias de irregularidades administrativas e desvios de conduta no governo federal.
"Temos o dever de agora, no início de agosto, propor a convocação das autoridades responsáveis pelos setores da administração atingidos pelas denúncias. O ministro de Minas e Energia e o diretor da Agência Nacional de Petróleo, por exemplo, precisam responder questionamentos decorrentes de revelações da revista ‘Época’, a respeito de cobrança de propinas e extorsão. Já o atual ministro dos Transportes precisa ir ao Congresso falar de sua participação nas concessões abusivas de aditivos para obras. O ministro do Desenvolvimento e Reforma Agrária e o presidente do Incra devem explicações sobre as denúncias de negociatas com lotes para fins de reformas agrária envolvendo ocupantes de cargos de confiança do governo. São muitos os escândalos deste mês de julho que precisam ser melhor apurados", disse.
O Ministério dos Transportes é alvo de suspeitas de corrupção após reportagem da revista "Veja", no dia 2 de julho, revelar um suposto esquema de pagamento de propinas em obras federais da pasta.
Ao menos 22 pessoas foram demitidas ou afastadas por causa das denúncias de superfaturamento e pagamento de propina envolvendo o ministério, a Valec (estatal de ferrovias) e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), incluindo o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR-AM).
Depois, reportagem publicada pela revista "Época" revelou a existência de um esquema de cobrança de propinas dentro da ANP. Segundo a revista, a advogada Vanusa Sampaio, que representa companhias do ramo, foi procurada por dois assessores do órgão em 2008.
Os dois, Antonio José Moreira e Daniel Carvalho de Lima, disseram falar em nome do então superintendente Edson Silva, ex-deputado federal pelo PC do B, e explicaram que cobravam propina em troca de facilidades na agência. O encontro foi gravado. Em nota, a ANP rejeitou as acusações, que classificou como "falsidades".
Agricultura
O PPS vai entrar nesta terça-feira com uma PFC (Proposta de Fiscalização e Controle) na Câmara pedindo que o TCU (Tribunal de Contas da União) apure o suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura.
O suposto esquema foi denunciado pelo irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-diretor da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) Oscar Jucá Neto, em entrevista à revista "Veja".
"Essa denúncia é gravíssima. As evidências de ilícitos são fortes, o que requer a apuração imediata da parte do TCU", disse Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara.
De acordo com Bueno, esse caso da Conab agrava a situação do governo, que, em sua avaliação, está corroído pelas denúncias de corrupção.
"É preciso um pente-fino dos órgãos controladores. As irregularidades aparecem a toda hora. Achamos que esse governo precisa passar por uma auditoria-geral", criticou.
O líder do PPS disse que a revelação das irregularidades pode ser atribuída, em parte, à luta "fratricida" dos partidos da base por cargos no governo. "Parodiando o Lula, nunca antes neste país se assistiu a tanta denúncia de desvio de dinheiro público. Isso põe em risco a governabilidade de Dilma Rousseff."
Entrevista
Segundo Jucá Neto, existe um consórcio entre o PMDB e o PTB para controlar a estrutura do Ministério da Agricultura com o objetivo de arrecadar dinheiro.
A revista revela que suas informações incluem dois casos de negócios envolvendo a Conab. Em um deles, a estatal estaria protelando o repasse de R$ 14,9 milhões à Caramuru Alimentos, já que representantes da Conab estariam negociam um "acerto" para aumentar o montante a ser pago para R$ 20 milhões. Desse total, R$ 5 milhões seriam repassados por fora a autoridades do ministério.
O segundo caso envolve a venda, em janeiro deste ano, de um terreno da Conab numa região valorizada de Brasília. Apesar de ser uma área cobiçada, uma pequena empresa da cidade apareceu no leilão e adquiriu o imóvel pelo preço mínimo de R$ 8 milhões – um quarto do valor estimado de mercado. O comprador, Hanna Massouh, seria amigo e vizinho do senador Gim Argello (PTB), influente na Conab.
Na entrevista, Jucá Neto afirma ainda que o ministro da pasta, Wagner Rossi, lhe ofereceu dinheiro quando sua situação ficou insustentável.
A exoneração do diretor foi publicada no "Diário Oficial" da União do último dia 27. Ele pediu para deixar o governo após denúncias de que teria liberado irregularmente um pagamento de R$ 8 milhões. O pagamento foi feito para a empresa de armazenagem Renascença.
Segundo reportagem da "Veja", para o pagamento, foi preciso usar um fundo exclusivo para compra de alimentos.
O uso do dinheiro ocorreu, segundo a revista, sem o conhecimento da presidência da Conab e do ministro da Agricultura. O texto da revista diz também que a Renascença está em nome de dois laranjas.
Outro lado
Em nota divulgada anteontem, o ministro Wagner Rossi repudia as declarações de Jucá Neto à revista.
"Nenhum acordo extrajudicial foi fechado durante minha gestão à frente da Conab ou do Ministério da Agricultura com qualquer empresa privada. A única exceção foi o pagamento, à minha revelia, feito justamente pelo senhor Oscar Jucá Neto. E exatamente este caso levou-me a tomar medidas, juntamente com a Advocacia Geral da União, para bloquear o pagamento na Justiça."
Segundo a nota, a alegação de que o terreno foi vendido por um quarto do valor é infundada, e a operação de venda do terreno não foi realizada durante a gestão de Rossi.
Já sobre a decisão judicial que beneficia a Caramuru Alimentos, o ministro afirma que transitou em julgado em abril deste ano. "Os cálculos foram determinados pela Justiça e não pela Conab. Portanto, o pagamento a ser feito respeitará a determinação do juiz e não aquilo que um diretor da Conab, qualquer que seja ele, acredite ser possível fazer. Nenhuma tentativa de antecipar este pagamento chegou a meu conhecimento. E, caso isso ocorresse, não se efetivaria." Folha Online
DO BLOG ABOBADO
Novo diretor de licitações da Valec é condenado pelo TCU. A lama continua.
Do Radar Online
Antonio Felipe Sanchez Costa, presidente interino da Valec, tomou uma medida para dividir poderes na hora de realizar as caras licitações do órgão. Costa deslocou Augusto Cézar Alves de Pinho, assessor comissionado da presidência, para a gerência de licitações e contratos da Valec. O presidente também decidiu criar uma comissão permanente de licitação, composta por Pinho e outros três funcionários, com poderes para receber e julgar todas as propostas relativas a concorrências públicas da empresa.
Do TCU:
O TCU suspendeu, no último dia 27 de julho, a licitação da Ferrovia de Integração Centro-Oeste, por uma série de irregularidades. O Sr. Augusto Cézar Alves de Pinho, Presidente da Comissão Permanente de Licitações Substituto, esta sendo intimado a prestar esclarecimentos por ter realizado da Concorrência n. 1/2011, a despeito das seguintes impropriedades:
9.4.2.1. ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do projeto básico;
9.4.2.2. falta de aprovação do projeto básico;
Augusto Cézar, que tem nome de artista, foi nomeado gerente de licitações, mesmo depois deste episódio. Coisa pequena para uma obrinha de R$ 22.429.865,29. É lama que não acaba mais. Leia aqui o Relatório do TCU.
DO COTURNO NOTURNO
Jobim dilmou.
Só faltou Nelson Jobim, ministro da Defesa, dizer que votou no Serra no primeiro turno, mas que no segundo votou na Dilma. Na gravação do Roda Viva, rasgou seda para a presidente e praticamente implorou para ficar no cargo. Ai, meus Rafales!
DO B. DO CEL
O Brasil de Luan Santana gera emprego, riqueza e benefícios sociais; o dos Buarque de Holanda bate a carteira dos pobres com a Lei Rouanet
É o fim da picada que a netinha de Lula consiga autorização do Ministério da Cultura para captar R$ 300 mil para montar a “A Megera Domada”. A concessão nada tem a ver com Shakespeare. O que conta é o sobrenome desta grande atriz. É a cultura posta sob o tacão da esquerdalha chique dos Buarque de Holanda (no caso de Ana, “de Hollanda”) e companhia, com a conivência dos “críticos” dos segundos cadernos. O que o “povo brasileiro”, em nome de quem falam, ganhou até agora com a Lei Rouanet?
Luan Santana, o ídolo sertanejo-pop, é um dos maiores vendedores de CDs e DVDs do país (num tempo em que esses produtos estão em declínio do mundo!), faz uma média de 4 shows por semana, reúne perto de um milhão de pessoas por mês, emprega 80 pessoas fixas e mobilizou nada menos de 800 para gravar um DVD, numa megaprodução como nunca houve no país, segundo dados do programa “Profissão Repórter”, da Globo. Ele tem 20 anos. Que eu saiba, não pega dinheiro da Lei Rouanet. Ao contrário: a renda de seus CDs e DVDs vai para obras assistenciais. Já fez doações milionárias para o Hospital do Câncer de Barretos e de Campo Grande, sua cidade-natal.
Isso quer dizer que o Brasil de Luan Santana gera riqueza, empregos e distribui benefícios; o dos Buarque de Holanda mete a mão no bolso dos brasileiros na suposição de que os pobres, os desdentados e os sem-escola têm a obrigação de financiar suas metáforas. Aí vem o bobalhão e diz: “Ah, mas o que Luan faz não é arte…” Não chega a ser uma prioridade deste blog, mas talvez fosse o caso de fazer um concurso de metáforas, metonímias e alegorias para a gente saber quem ganharia o concurso de cretinismo. Esse troféu Luan não levaria… Música é diversão, entretenimento. O debate sobre a qualidade pode ser feito, sim, segundo o gênero de cada um — de preferência, sem o financiamento do estado.
Com um pouco mais de esforço, dá até para arriscar alguma sociologia. Boa parte dos cantores pop-sertanejos vem da região Centro-Oeste, do interior do Brasil, em suma, as áreas que mais crescem e que têm sustentado a economia. Há, para sintetizar, os brasileiros que geram riquezas, das quais saem os impostos que financiam tanto os serviços de que são carentes os pobres como a farra, e há o Brasil que “chupinha” (não tem no dicionário; vem de “chupim”) quem trabalha, vendendo-nos a preço de ouro suas metáforas vagabundas e sua preguiça.
REV VEJA
A Família Lula e a Lei Rouanet: com todo o respeito, “vida privada” uma ova!!!
Se há sujeito que faz a devida distinção entre as esferas pública e privada, este alguém sou eu. Alguns leitores estão reclamando do vídeo abaixo, que traz a atriz Bia Lula e os seus numa festa. “Pô, diz respeito apenas à família…” Huummm… Trata-se de um vídeo-propaganda, que está no YouTube, devidamente editado para encantar. Não recebi uma fita clandestina de alguém infiltrado no evento, não!
Uma das personagens principais da festa é simplesmente a figura PÚBLICA mais conhecida do Brasil. Reitero: não é de hoje que sei da existência do vídeo. Apesar do que vai acima, deixei pra lá. Agora não. O LEITOR TEM O DIREITO DE SABER MAIS SOBRE ESTA NASCENTE ESTRELA DO TEATRO, QUE ESTRÉIA COM O BENEFÍCIO DA LEI ROUANET, GARANTIDA PELA IRMÃ DO CHICO BUARQUE, COM O NOSSO DINHEIRO.
Uma única palestra do avô garantiria os R$ 300 mil. Duas pagariam todo o custo do espetáculo. Dinheiro não falta aos Lula da Silva. Basta fazer as contas para constatar que o Apedeuta é o mais novo milionário do Brasil. Por que jogar essa conta nas costas dos brasileiros? Será que devemos isso também ao Babalorixá de Banânia?
A única justificativa razoável - e, ainda assim, eu sou contra esse tipo de incentivo - seria a chamada contribuição estética, né? Não consta que a tal montagem de “A Megera Domada” esteja destinada a ser um marco do teatro brasileiro. Considerando a idade da moça, acho que ela deveria ralar um pouco mais, né?, como fazem todos os jovens atores e atrizes. Da forma como saiu o benefício, parece-me tratar-se de um privilégio aristocrático, digno mesmo da princesa que ela simula ser na sua festa de 15 anos.
Podem ficar tranqüilos. Eu sempre pondero muito bem os limites entre o público e o privado. O Ministério da Cultura cancele a autorização politicamente pornográfica para a produção captar R$ 300 mil pela Lei Rouanet, e eu nunca mais toco no assunto. Mas isso não vai acontecer porque essa gente não tem limites.
Está claro, ou preciso desenhar?
REV VEJA
A mais nova revelação dos palcos brasileiros num momento mágico
Já tinham me enviado este vídeo faz tempo. Optei por deixar pra lá porque, afinal, o, por assim dizer, espetáculo dizia respeito apenas à vida privada, embora esteja num site de livre acesso, para regalo universal. Agora que sei que sou um dos financiadores da estréia no teatro da atriz Bia Lula, um filme de sua festa de 15 anos, que está no YouTube, ganha uma dimensão também pública. Sempre é bom a gente saber qual estética está apoiando, não é mesmo? Vi o filme abaixo e pensei: “Pô, finalmente a gente tem no Brasil algo parecido, assim, com uma aristocracia; sobretudo a do gosto.” Vejam. Volto depois.
Comento
Bem, não tenho palavras. A parte final, em especial, me deixou mudo. E vocês certamente saberão se comportar, né? Digam só coisas bonitas. É tudo muito eloqüente. Só senti falta, no fim, de um poema de Gabriel Chalita.
Por Reinaldo AzevedoBem, não tenho palavras. A parte final, em especial, me deixou mudo. E vocês certamente saberão se comportar, né? Digam só coisas bonitas. É tudo muito eloqüente. Só senti falta, no fim, de um poema de Gabriel Chalita.
Artistas protestam e ocupam a Funarte, em SP
27.jul.2011 - Os ativistas ligados a coletivos de arte decidiram permanecer na sede da Funarte, no centro de São Paulo, ocupada na segunda-feira (25), por tempo indeterminado. Os trabalhadores protestam contra a política cultural do governo federal, exigem a votação das PECs (Proposta de Emenda à Constituição) 236 e 150 que tramitam no Congresso e defendem o descontingenciamento do orçamento da pasta Mais Zanone Fraissat/Folhapress
FONTE: UOL
Política e políticos
Luiza Nagib Eluf - O Estado de S.Paulo
Nossa presidenta vem enfrentando com firmeza a crise aberta no Ministério dos Transportes. Seja para agradar à classe média, como dizem alguns críticos, seja para aprimorar a sua gestão, como parece ser, ela está muito correta em sanear a administração.O problema é que nem bem se começa a equacionar um Ministério apodrecido e já surgem denúncias de corrupção na Agência Nacional de Petróleo. E antes de qualquer desses dois fatos um ministro importante foi obrigado a deixar o cargo por não ter como explicar o crescimento gigantesco do seu patrimônio.
Esperamos que Dilma Rousseff continue em sua cruzada moralizadora, pois é disso que o Brasil precisa. Mas devemos aprofundar a análise dos fatos e procurar as origens mais remotas de tanta deterioração.
A classe política tem a pior reputação dentre todas as atividades no País, e não é sem motivo. O sistema que se criou de preenchimento de cargos em troca de apoio político, nos chamados governos de coalizão, destina posições estratégicas da administração aos indicados pelos partidos da base aliada, a fim de que a governabilidade se torne viável. Tal prática dificulta a aplicação de critérios de competência nas nomeações para os cargos de confiança. Assim, pessoas sem o menor preparo técnico acabam assumindo responsabilidades para as quais não se encontram preparadas. O País sofre com a inoperância da máquina, em total prejuízo do interesse público, enquanto os gestores da vez usam do poder para enriquecer a si mesmos e a seus padrinhos.
O mais incrível é que a sociedade esclarecida não reage. Não exige respeito ao erário, não sai às ruas para mostrar a sua indignação, não pressiona pela investigação dos suspeitos, não reclama os seus direitos na Justiça. Nosso povo, quando se manifesta, é para o vizinho, para o companheiro na fila do banco, para os amigos num encontro social. Aí é capaz de se revoltar, de vituperar, de desprezar, até de ameaçar, mas, na verdade, não faz nada se utilizando dos canais competentes, como as controladorias, as corregedorias, as ouvidorias, o Ministério Público (MP), os Tribunais de Contas e as organizações não governamentais (ONGs) que atuam em defesa da transparência, além do Poder Judiciário, por meio de ação popular, e dos organismos internacionais.
O preço da omissão é a eterna corrupção. E a população se justifica dizendo que o Brasil não tem jeito, que é assim mesmo. Com isso todo mundo vai virando ladrão, o mau exemplo se enraíza nas indistintas camadas da população e leva os valores morais para o ralo. Essa forma de indução ao crime é epidêmica. Contagia todas as classes sociais, as instituições, as organizações.
Quando uma pessoa preparada e disposta a lutar pelos valores inerentes ao bem comum se candidata a um cargo eletivo, por vezes sofre resistência até de amigos e familiares. A concepção de que a política é um meio deteriorado e suspeito configura um desestímulo, um desprestígio ao postulante. Essa concepção da política é equivocada. Como a sociedade brasileira avalia poder mudar a situação atual senão votando em pessoas realmente comprometidas com o interesse público? A atitude de alienação é um salvo-conduto para os corruptos.
A sempre falada reforma política precisa ser feita de verdade, começando pelos partidos. É dentro de suas estruturas viciadas que prosperam aqueles que buscam no cargo público um meio de enriquecer. Falta democracia interna, falta seriedade nas filiações, falta compromisso com o ideário político. A reforma deveria começar regulando as atividades internas das agremiações e estabelecendo limites éticos que vão muito além da mera fidelidade partidária.
Em vez de dar prioridade a vantagens pessoais, nossos administradores precisam elaborar e pôr em prática propostas para um País melhor. E essas propostas devem começar pelos municípios, a fim de que sejam agradáveis, saudáveis, limpos, belos, organizados. O aperfeiçoamento da segurança pública somente pode prosperar em cidades planejadas e bem cuidadas. Onde reinam o caos urbano, a sujeira, a confusão, as enchentes, a poluição, a falta de saneamento e de moradias, a terra de ninguém, ali prospera o crime. Para que possamos ter uma vida tranquila e sem medo temos de estar num espaço público bem cuidado e no qual prevaleça a ordem. Isso depende da ação das prefeituras e das Câmaras Municipais.
A reforma política, atualmente em gestação no Congresso Nacional, poderia contemplar o voto distrital, ou o distrital misto, a fim de aproximar os eleitores dos eleitos e facilitar a cobrança das promessas de campanha, além de várias outras vantagens. O voto em lista fechada também está sendo estudado e, se for aprovado, deverá estipular alternância de gênero, ou seja, um nome de homem seguido de um nome de mulher, conforme constou do relatório no Senado. Esse avanço seria muito importante para corrigir a disparidade na representação feminina e masculina no Poder Legislativo. Não há dúvida de que, com chances reais de serem eleitas, haverá muitas mulheres pleiteando legenda nos partidos.
O debate político não se pode restringir às épocas de eleições. Afinal, os políticos são uma coisa e a política é outra. A sociedade tem de estar permanentemente mobilizada para discutir seus destinos, cobrando dos governantes o cumprimento de seus programas e a lisura administrativa. Para tanto é imprescindível que a sociedade tenha acesso às informações sobre as práticas administrativas, uma vez que a transparência é um direito da cidadania.
A política é importante para cada um de nós e nada vai melhorar sem a participação de todos.
PROCURADORA DE JUSTIÇA DO MP-SP, EX-SECRETÁRIA NACIONAL DOS DIREITOS DA CIDADANIA E EX-SUBPREFEITA DA LAPA, É AUTORA DE VÁRIOS LIVROS, DENTRE OS QUAIS "A PAIXÃO NO BANCO DOS RÉUS" E "MATAR OU MORRER -
O CASO EUCLIDES DA CUNHA"
Onde está o problema?
Adhemar de Barros, há quase 60 anos, adotou o mote: rouba, mas faz.
Bandalheira em órgãos públicos poderia até ser pontualmente necessária para que surgisse, ou se acelerasse, a construção de uma escola, um hospital, uma ponte. Custaria mais caro talvez, mas poderia viabilizar soluções que atendessem a um problema cuja solução era importante e urgente.
O que se veio a imprecar como sendo “moralismo udenista” era o contrário disso: a recusa em reconhecer que tais circunstâncias possam ocorrer. Ou seja, para impedir o progresso, a UDN invocava a moralidade pública.
Brasília é um bom exemplo do conflito. Juscelino toma posse em 1956. Quatro anos depois, em 1960, onde não havia nada, já existe e já é a capital da República. O famoso “moralismo udenista” é expressão cunhada nessa época – e nem por acaso. Roubou-se muito, segundo consta, para tanto ser feito em tão pouco tempo.
Mas passados 50 anos Brasília está lá, existe. Seguidas as normas vigentes e os princípios morais – e atendidos aos do ”moralismo udenista” - Brasília ia demorar uma eternidade ou não ia acontecer.
Um erro não se justifica por um êxito para o qual possa ter contribuído. Mas ver uma coisa dar certo, mesmo com falhas, no mínimo consola.
Parece que o princípio que se quer fazer valer agora é do “rouba e não faz”.
Nos últimos oito anos, alem de valiosos programas de caráter assistencialista, de distribuição de condições de acesso a bens até então negados a parcelas importantes da população - o que trouxe relevantes conseqüências - o que se vê mais?
Do governo Lula não sobra mais nada. Ao “moralismo udenista” sucedeu a “armação petista”: somos paulistas, fomos eleitos, somos populares, nós podemos. E podem: aloprados, mensaleiros, e agora toda quadrilha que floresceu acobertada na satrapia dos transportes.
Não há uma estrada pronta, não há um projeto nacional, não há visão de futuro. Oito anos se passaram. E até hoje as propostas parece que surgem a partir das oportunidades que oferecem para melhor aproveitar do poder. O trem bala e a transposição do rio São Francisco são alguns exemplos de fracassos nacionais que enriquecem a poucos.
E a bandalheira se esparramou sobre o país, sem que se possa apontar uma única realização concreta de todos os projetos anunciados. E aí entra tudo: o PAC, e tudo mais de que se ouve falar – e não se vê acontecer. Vale tudo, vale qualquer coisa.
O PT perdeu seus melhores quadros, e estraçalhou as bandeiras que o levaram ao poder. Domesticou os segmentos que poderiam se opor, e no que pode conformou o país à feição que optou por tomar.
E agora?
Edgar Flexa Ribeiro é educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação
DO BLOG DO NOBLAT
Bandalheira em órgãos públicos poderia até ser pontualmente necessária para que surgisse, ou se acelerasse, a construção de uma escola, um hospital, uma ponte. Custaria mais caro talvez, mas poderia viabilizar soluções que atendessem a um problema cuja solução era importante e urgente.
O que se veio a imprecar como sendo “moralismo udenista” era o contrário disso: a recusa em reconhecer que tais circunstâncias possam ocorrer. Ou seja, para impedir o progresso, a UDN invocava a moralidade pública.
Brasília é um bom exemplo do conflito. Juscelino toma posse em 1956. Quatro anos depois, em 1960, onde não havia nada, já existe e já é a capital da República. O famoso “moralismo udenista” é expressão cunhada nessa época – e nem por acaso. Roubou-se muito, segundo consta, para tanto ser feito em tão pouco tempo.
Mas passados 50 anos Brasília está lá, existe. Seguidas as normas vigentes e os princípios morais – e atendidos aos do ”moralismo udenista” - Brasília ia demorar uma eternidade ou não ia acontecer.
Um erro não se justifica por um êxito para o qual possa ter contribuído. Mas ver uma coisa dar certo, mesmo com falhas, no mínimo consola.
Parece que o princípio que se quer fazer valer agora é do “rouba e não faz”.
Nos últimos oito anos, alem de valiosos programas de caráter assistencialista, de distribuição de condições de acesso a bens até então negados a parcelas importantes da população - o que trouxe relevantes conseqüências - o que se vê mais?
Do governo Lula não sobra mais nada. Ao “moralismo udenista” sucedeu a “armação petista”: somos paulistas, fomos eleitos, somos populares, nós podemos. E podem: aloprados, mensaleiros, e agora toda quadrilha que floresceu acobertada na satrapia dos transportes.
Não há uma estrada pronta, não há um projeto nacional, não há visão de futuro. Oito anos se passaram. E até hoje as propostas parece que surgem a partir das oportunidades que oferecem para melhor aproveitar do poder. O trem bala e a transposição do rio São Francisco são alguns exemplos de fracassos nacionais que enriquecem a poucos.
E a bandalheira se esparramou sobre o país, sem que se possa apontar uma única realização concreta de todos os projetos anunciados. E aí entra tudo: o PAC, e tudo mais de que se ouve falar – e não se vê acontecer. Vale tudo, vale qualquer coisa.
O PT perdeu seus melhores quadros, e estraçalhou as bandeiras que o levaram ao poder. Domesticou os segmentos que poderiam se opor, e no que pode conformou o país à feição que optou por tomar.
E agora?
Edgar Flexa Ribeiro é educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação
DO BLOG DO NOBLAT
DILMA - De bichinha palanqueira, a faxineira emPACadeira.
Até agora foram 22 demitidos do Ministério dos Transportes ou do PR.
Existem mais dois em banho maria que poderá entrar em ebolição a qualquer momento.
De acordo com matéria publicada na Folha de S.Paulo, diante do cenário, funcionários do Ministério dos Transportes comparam a crise com o reality show ''Big Brother'', da TV Globo. Veja quem já foi eliminado e quais estão no famoso ''paredão'':
Veja aqui a galeria de enquadrados e demitidos
Os eliminados do "BBB" do Ministério dos Transportes
Denúncias apontam que integrantes do Ministério dos Transportes cobravam propina para contratos de obras. Desde que escândalo estourou, no começo de julho, 20 funcionários já foram afastados ou demitidos e pelo menos outros dois também estão na mira do Governo.De acordo com matéria publicada na Folha de S.Paulo, diante do cenário, funcionários do Ministério dos Transportes comparam a crise com o reality show ''Big Brother'', da TV Globo. Veja quem já foi eliminado e quais estão no famoso ''paredão'':
Veja aqui a galeria de enquadrados e demitidos
Perguntar não ofende, mas quanto será que custou a festinha da FIFA na Marina da Glória ontem?
DO BLOG FERRA MULA
Neta de Lula quer ser atriz. E quem paga a conta somos nós! Ou: O nome da peça é “O Apedeuta Indomado”
Luiz Inácio Lula da Silva é a expressão máxima da imoralidade e da falta de ética da política brasileira. O Apedeuta pôs a serviço do vício o que poderia haver, originalmente, de virtude em seu partido, nascido nos estertores da ditadura, propondo-se a mobilizar setores da sociedade que tinham ficado um tanto à margem da modernização do país empreendida pelo regime militar. Essa história — e muita mistificação que a ela se agregou — conferiu ao petismo certa aura antiestablishment, que, de modo injustificado, persiste.
Embora o PT seja hoje a legenda de estimação do setor financeiro, de alguns potentados da indústria e das oligarquias, reivindica a condição de “partido das massas”. O fato de dominar boa parte dos sindicatos do setor privado e do setor público, que são manobrados de acordo com seus interesses, com características às vezes mafiosas, lhe confere ainda o estatuto de partido de… trabalhadores. Ocorre, meus caros, que não há malefício que PR, PMDB ou PP possam fazer aos cofres públicos que o PT não faça com muito mais destreza — e impunidade garantida. E Lula é o chefe inconteste dessa política nefasta; ele próprio e sua família são beneficiários da falta de escrúpulos.
A Folha noticiou neste domingo que a Oi decidiu investir R$ 300 mil na produção da peça “A Megera Domada”, de Shakespeare, que tem no elenco Bia Lula, filha de Lurian. A Oi é uma concessionária de serviço público da qual, na prática, o BNDES é sócio. O patrocínio se dará por intermédio da Lei Rouanet, e isso significa, então, que o dinheiro que vai financiar a peça da neta do Babalorixá de Banânia sai da renúncia fiscal. Nós todos pagaremos para que a neta de Lula realize o seu sonho.
Não é de hoje que a Oi é amiga da família Lula. Quando ainda se chamava Telemar, injetou R$ 5 milhões na Gamecorp, a empresa de Fábio Luiz da Silva, o famoso Lulinha. Quando o pai chegou à Presidência da República, o rapaz era monitor de jardim zoológico. Dois anos depois, era um próspero empresário. Ainda hoje, a Oi é a única grande cliente da empresa de Lulinha. Ao comentar o desempenho do rebento, Lula afirmou que seu filho era, assim, um “Ronaldinho dos negócios”. Agora vemos nascer a “Ronaldinha” dos palcos. Se alguém tinha alguma dúvida sobre a, digamos, qualidade técnica da gestão de Ana de Hollanda no Ministério da Cultura, a resposta está dada. Deveriam estar todos num picadeiro.
A Oi, protagonista de um momento notável do jeito petista de governar, nem precisava recorrer à Lei Rouanet para prestar esse favor a Lula. Vocês devem se lembrar. A empresa comprou a Brasil Telecom, que era de Daniel Dantas. A legislação vigente no Brasil proibia a aquisição. Lula, então presidente da República, FEZ APROVAR UMA LEI COM O FITO EXCLUSIVO DE LEGALIZAR A OPERAÇÃO. Não só isso: antes mesmo que houvesse a sustentação jurídica para a operação, o BNDES se propôs a financiá-la. Ou seja: um banco público se comprometeu a dar apoio a uma operação que, àquela altura, ainda era ilegal.
O episódio levou-me a escrever neste blog que, nas democracias convencionais, os negócios são feitos de acordo com a lei; NO BRASIL PETISTA, AS LEIS SÃO FEITAS DE ACORDO COM OS NEGÓCIOS. Em 2010, o governo liberou o mercado de TV a cabo para as teles e incluiu um dígito nos celulares de São Paulo com o objetivo de aumentar os números disponíveis para venda, o que facilitou a entrada da Oi nesses mercados.
Nem aí
O Lula que permite que a família se entregue a tais desfrutes é aquele mesmo que está hoje empenhadíssimo em pôr um ponto final nisto que se convencionou chamar “faxina” no governo. Seu operador ativo é Gilberto Carvalho, que ontem (vejam abaixo) negou que a presidente Dilma Rousseff esteja sendo pautada pela imprensa.
O Lula que permite que a família se entregue a tais desfrutes é aquele mesmo que está hoje empenhadíssimo em pôr um ponto final nisto que se convencionou chamar “faxina” no governo. Seu operador ativo é Gilberto Carvalho, que ontem (vejam abaixo) negou que a presidente Dilma Rousseff esteja sendo pautada pela imprensa.
É evidente que Dilma não tem como alegar ignorância, não é?Afinal, era ou não era a gerentona? Não se beneficiou ela própria do “modelo”? A resposta, obviamente, é “sim”. Mas é também inegável que ela está fazendo demissões que ele não faria, não porque seja necessariamente mais moral do que seu mentor e chefe político, mas porque é uma figura política mais fraca, com uma carapaça muito menos resistente. As ações moralizadoras a fortalecem. Lula, no entanto, teme que a sua arquitetura de poder seja abalada. E em que ela consiste? Tudo bem que roubem; o importante é ser fiel e sustentar a hegemonia petista.
O nome da peça é “O Apedeuta Indomado”.
REV VEJA
No Brasil do surrealismo, o irmão de quem denuncia corrupção pede desculpas, e tudo fica bem…
Leiam o que vai abaixo. Volto em seguida:
Por Robson Bonin, do G1:
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), conversou com a presidente Dilma Rousseff na manhã desta segunda-feira (1º) e disse ao G1 que “pediu desculpas” pelas denúncias realizadas pelo irmão dele, Oscar Jucá Neto, em entrevista publicada pela revista “Veja” na edição do final de semana.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), conversou com a presidente Dilma Rousseff na manhã desta segunda-feira (1º) e disse ao G1 que “pediu desculpas” pelas denúncias realizadas pelo irmão dele, Oscar Jucá Neto, em entrevista publicada pela revista “Veja” na edição do final de semana.
O irmão do líder do governo, mais conhecido como “Jucazinho”, foi exonerado da diretoria da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) depois de autorizar - sem a permissão e com verba que não serviria para tal finalidade - um pagamento para uma suposta empresa de fachada. Alegando ter sido vítima de uma armação, Jucazinho disse à revista que existe um esquema de corrupção envolvendo o Ministério da Agricultura e o titular da pasta, Wagner Rossi. Segundo Jucazinho, o PMDB, partido do seu irmão e do ministro, teria transformado o ministério em uma “central de negócios”.
“Participei da reunião de coordenação nesta manhã e, ao final, conversei com a presidente Dilma, expliquei o episódio, pedi desculpas, marquei minha posição contrária à entrevista do meu irmão e prestei solidariedade ao ministro Wagner Rossi. A presidente ouviu e disse que está tudo bem”, disse Jucá ao G1.
Na entrevista à revista, o irmão de Jucá relatou um suposto “acerto” no atraso do pagamento de R$ 14,9 milhões em dívidas à Caramuru Alimentos, empresa de armazenagem de grãos. Segundo ele, o acerto aconteceria porque representantes da Conab queriam aumentar o valor para R$ 20 milhões. Desse total, R$ 5 milhões seriam repassados por fora. Jucá disse que não autorizou o pagamento.
Jucá foi exonerado do cargo de diretor da Conab nesta quarta-feira (27). Ele é irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). A exoneração ocorreu após a revista “Veja” publicar há duas semanas que Osmar Jucá teria autorizado um pagamento irregular de R$ 8 milhões a uma empresa de propriedade de um sem-teto, em Brasília.
Convocação
Diante das acusações feitas pelo irmão do líder do governo, a oposição no Senado anunciou nesta segunda a apresentação de requerimentos para convocar o ministro da Agricultura a fim de explicar no Congresso as denúncias envolvendo a pasta. O pedido será feito junto à Comissão de Agricultura do Senado. “Todos os requerimentos foram preparados no fim de semana e serão apresentados nesta segunda. Estamos diante de um modelo promíscuo em que a corrupção se instalou em todas as áreas do governo, tanto no primeiro quanto no segundo escalão. O ideal seria constituir uma CPI [comissão parlamentar de inquérito] da corrupção, mas sabemos das dificuldades”, disse Dias.
Diante das acusações feitas pelo irmão do líder do governo, a oposição no Senado anunciou nesta segunda a apresentação de requerimentos para convocar o ministro da Agricultura a fim de explicar no Congresso as denúncias envolvendo a pasta. O pedido será feito junto à Comissão de Agricultura do Senado. “Todos os requerimentos foram preparados no fim de semana e serão apresentados nesta segunda. Estamos diante de um modelo promíscuo em que a corrupção se instalou em todas as áreas do governo, tanto no primeiro quanto no segundo escalão. O ideal seria constituir uma CPI [comissão parlamentar de inquérito] da corrupção, mas sabemos das dificuldades”, disse Dias.
Voltei
Vamos ver. Romero Jucá (RR) é líder do governo no Senado. Pertence ao PMDB, mesmo partido do ministro da Agricultura e do vice-presidente da República. Oscar, um de seus irmãos, era diretor da Conab justamente por ser… seu irmão! Está na cota do líder e do partido. Ou seja: trata-se de uma ação entre amigos e irmãos… Exonerado, o homem sai atirando e acusa ninguém menos do que o ministro de lhe ter oferecido propina, não sem antes o próprio Jucá-chefe ter telefonado para Michel Temer: “Eu vou te foder”. Recorria naturalmente a uma metáfora. Queria dizer: “Vou prejudicá-lo, vou retaliar, vou reagir”. Faço essa ressalva para o leitor não confundir certos ambientes de Brasília com um lupanar em razão do vocabulário dessa gente.
Vamos ver. Romero Jucá (RR) é líder do governo no Senado. Pertence ao PMDB, mesmo partido do ministro da Agricultura e do vice-presidente da República. Oscar, um de seus irmãos, era diretor da Conab justamente por ser… seu irmão! Está na cota do líder e do partido. Ou seja: trata-se de uma ação entre amigos e irmãos… Exonerado, o homem sai atirando e acusa ninguém menos do que o ministro de lhe ter oferecido propina, não sem antes o próprio Jucá-chefe ter telefonado para Michel Temer: “Eu vou te foder”. Recorria naturalmente a uma metáfora. Queria dizer: “Vou prejudicá-lo, vou retaliar, vou reagir”. Faço essa ressalva para o leitor não confundir certos ambientes de Brasília com um lupanar em razão do vocabulário dessa gente.
Pois bem. Qual é a conseqüência? O governo decidiu silenciar. Wagner Rossi, o ministro, que eu saiba, até agora, não decidiu nem mesmo processar Oscar Jucá. Romero, chefe político do irmão, pediu desculpas à presidente. E pronto!
Venham cá: se foi Oscar quem fez a acusação, por que as desculpas foram pedidas por Romero? Se um acusa e o outro pede desculpas, a denúncia deixa de existir? Se Romero fala agora por Oscar, Oscar estava antes falando por Romero?
REV VEJA
Dilma e as sofríveis escolhas
É assustador verificar com o passar dos dias e das noites a nada tranquilizante capacidade de escolha de assessores pela presidente Dilma Rousseff
Por Aloísio de Toledo César
O Estado de S.Paulo
De início, quando era tão somente ministra do governo Lula e teve de se desincompatibilizar para disputar a Presidência da República, ela decidiu deixar em seu lugar uma senhora da qual o País guarda triste lembrança: a demitida ministra Erenice Guerra - e sua suspeitíssima família. Essa senhora, conhecida por ser "escudeira" e "braço direito" de Dilma, montou no Palácio do Planalto uma central de lobby familiar-partidário que cobrava um "pedágio" de empresários interessados em fazer negócios com o governo. O próprio filho, que dias antes perambulava pela Esplanada dos Ministérios em cargos comissionados de pouca importância, tornou-se um próspero consultor de negócios, envolvendo, é claro, pessoas interessadas em transações com o governo federal. Enfim, foi um horror. A nova ministra teve de ser afastada durante a campanha eleitoral, mas, dada a já conhecida incapacidade brasileira de exprimir indignação, o escândalo acabou relevado e nem teve influência marcante na disputa. Da envolvida, contudo, era de esperar que tomasse mais cuidado nas escolhas, inclusive nas de pessoas que se encontram mais próximas dela, porque causam a impressão de ali estarem a serviço do ex-presidente, bem como de outros propósitos. Foi o caso, por exemplo, do ex-ministro Antônio Palocci, de triste memória, que já saíra da prefeitura de Ribeirão Preto com uma avalanche de processos judiciais. Detinha uma biografia ruim, já havia sido afastado do Ministério de Lula com a imagem necrosada, mas, mesmo assim, acabou voltando aos braços de Dilma, como homem forte do seu governo, até que foi obrigado a sair pela porta dos fundos. Quem não se lembra do ex-presidente Lula tentando defender Palocci e forçar sua permanência no cargo?Sempre que a gente dá uma cabeçada na vida, e isso acontece com praticamente todos, é importante aproveitar os ensinamentos daí advindos, como forma de evitar novos desacertos. Mas, pelo jeito, essas lições de nada valeram à presidente Dilma: ao formar o seu Ministério, ela agiu sem critério que preservasse o interesse público e distribuiu cargos a pessoas que não mereceriam recebê-los. Por esse novo deslize acabou sofrendo solavancos, decorrentes de escândalos envolvendo avanço no dinheiro público.
É inacreditável que a presidente não tenha o cuidado de avaliar melhor as pessoas às quais entrega fatias do poder. É igualmente inacreditável que não se lembre de como ficaram comprometidos recentes protagonistas do mensalão e que a eles tenha entregue cargos de grande importância. Essas transações, marcadas pela concessão de poder em troca de apoio político, fazem parte do dia a dia da democracia, mas devem efetivar-se com grandeza, com espírito público, jamais como se fosse uma simples operação mercantil. O filósofo Sócrates, que tanto fustigava os poderes constituídos, costumava provocar os seus alunos - entre eles, Platão - com uma curiosa indagação: será preferível estar no poder ou ter os bolsos cheios de dinheiro? É evidente que a pergunta tinha o sentido de provocação filosófica, mas, nos dias de hoje, se bem observamos a República brasileira, seremos compelidos a concluir que boa parte dos governantes oscila entre as duas coisas, ou seja, quer o poder, mas quer também os bolsos cheios de dinheiro.
De início, salta aos olhos que a República, que deveria ser de todos, em verdade parece ser mais de alguns estrategicamente colocados em postos-chave, onde sobra dinheiro. O administrador público é guindado ao cargo para cuidar de uma coisa que não lhe pertence. Daí a necessidade de ser extremamente escrupuloso e, no mínimo, honesto. Infelizmente, verifica-se que interesses individuais vêm prevalecendo sobre interesses públicos e a administração se processa em muitos casos como se os bens de todos pertencessem aos próprios administradores. Os exemplo de escândalos na Petrobrás e nos Ministérios, com demissões e episódios escabrosos que todo dia se renovam, propagam a fragilidade institucional.
Nada pior para conduzir um país ao descrédito do que a sucessão de escândalos, como no presente, principalmente quando não são acompanhados da necessária e desejável punição dos culpados. Realmente, o que cada um de nós pode fazer contra essa repetição de escândalos? Neste momento, em que até a União Nacional dos Estudantes (UNE) se mostra obediente e submissa ao governo federal, a troco de dinheiro, não se pode esperar nem mesmo aquele entusiasmo que levava o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, a infernizar o sossego dos governantes. Jornais estrangeiros têm comentado com perplexidade a apatia brasileira diante dos escândalos, pondo em dúvida a nossa capacidade de indignação.
Cada vez que alguém deixa de exercer o direito de berrar, de espernear, de mostrar o seu inconformismo contra esses escândalos, tal conduta equivale a ignorar, a desprezar a existência desse direito. O mais desanimador é que o sofrível nível cultural médio da população brasileira engole esses escândalos como se fossem coisas corriqueiras na vida de um país democrático, quando, em verdade, representam antes a negação da democracia.
O resultado das urnas, infelizmente, mostra que o que influi da hora de votar, predominantemente, é o dinheiro fartamente distribuído pelos que estão à cata de votos. Bolsa-Escola, Bolsa-Família têm esse lado trágico. DESEMBARGADOR APOSENTADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO, JORNALISTA E ADVOGADO
30 de julho de 2011
Estudo sobre o PAC diz que Dilma está com as "mãos amarradas"
Maior parte dos investimentos até julho deste ano cobriu contratos do governo Lula
Os números do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) mostram que, até o momento, a presidente Dilma Rousseff não conseguiu entregar o que vendeu na campanha: uma forte puxada nos investimentos.
E, a julgar pelo momento político e econômico, não será possível transformar o quadro tão cedo. É o que mostra análise elaborada pelo economista Felipe Salto e pelo cientista político Rafael Cortez, da consultoria Tendências.Com base em informações colhidas no Siga Brasil, o estudo revela que até o dia 27 de julho o governo pagou R$ 13,5 bilhões em despesas do PAC.
Desses, R$ 11,3 bilhões, ou 83,7%, eram gastos contratados no governo Lula.
São dados diferentes dos apresentados no balanço oficial do PAC, mas que mostram a mesma situação. Pelos dados oficiais, foram desembolsados R$ 10,3 bilhões, dos quais R$ 8,1 bilhões, ou 78,6%, são restos a pagar de Lula. A diferença ocorre porque os dados do governo não consideram os gastos com o programa Minha Casa Minha Vida, que estão no estudo da Tendências. O balanço oficial traz mais uma evidência da dificuldade de investir. Os R$ 10,3 bilhões gastos de janeiro a julho deste ano representam uma queda de 1,9% em comparação com o desembolsado em igual período de 2010. Felipe Salto analisou a situação. - Os números mostram que ela [Dilma] tem as mãos amarradas. Se ela praticamente só paga restos de exercícios anteriores, quer dizer que os gastos do PAC até agora tiveram pouca influência de programas novos adotados por iniciativa da presidente.O governo vê como positivo o desempenho do PAC, apesar de haver realizado investimentos praticamente no mesmo nível do ano passado. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, frisou que 2010 foi "o melhor ano do PAC", por isso manter o ritmo já é considerado um bom desempenho. Aqui. 01/08/2011
Ministros de Dilma têm mais de 80% de doações ocultas em campanha
Às vésperas de a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado ¿ com a retomada nesta segunda-feira das atividades parlamentares pelo Congresso ¿ votar a proposta de financiamento público de campanhas eleitorais, um levantamento feito pelo Terra junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que, dos atuais ministros do primeiro escalão do governo Dilma Rousseff e que disputaram as eleições de 2010, alguns chegaram a receber mais de 80% de toda a receita gasta na corrida eleitoral por meio de doações ocultas.
A forma de captação de recursos permite que pessoas físicas e jurídicas façam repasses a partidos políticos para que essas agremiações, por sua vez, encaminhem valores aos candidatos. Como a legislação não exige que todo o caminho das doações seja monitorado e declarado pelo partido, o eleitor fica impossibilitado de saber se determinada empreiteira ou empresário, por exemplo, fez ou não uma doação a um político específico buscando ganhos futuros. As doações ocultas não são consideradas ilegais, mas impedem a aplicação completa do princípio da transparência na prestação de contas dos políticos.
Os partidos políticos também têm de prestar contas das doações que recebem, mas como só o fazem no ano seguinte ao da eleição, os vencedores do pleito já estão diplomados e empossados e não é possível rastrear a conexão entre doadores e políticos.
Durante a corrida presidencial que a levou ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff chegou a defender o financiamento público em campanhas e condenar as doações ocultas. "Sou a favor de doações bastante explícitas e transparentes, pois o público tem que saber quem doou pra quem", disse a então presidenciável.
Em seu governo, no entanto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), por exemplo, recebeu 84,03% de doações ocultas na campanha em que foi reeleito senador pelo Maranhão. Coordenadora política da gestão Dilma, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), por sua vez, recebeu 86,03% de recursos que, repassados por diretórios partidários, impedem o conhecimento, pelo eleitor, do verdadeiro doador da campanha. Ela perdeu a disputa pelo governo de Santa Catarina para o ex-senador Raimundo Colombo (sem partido, ex-DEM).
Garibaldi Alves (PMDB), da Previdência Social, e Pedro Novais (PMDB), do Turismo, completam a lista dos atuais ministros que mais receberam doações ocultas em suas campanhas eleitorais, com 73,26% e 73,57%, respectivamente. Alves foi reeleito senador pelo estado do Rio Grande do Norte, ao passo que Novais conseguiu novo mandato como deputado federal pelo Maranhão.
Procurado, o ministro Pedro Novais disse que os recursos recebidos durante a campanha eleitoral não foram repassados de forma oculta. "Todas as doações que recebeu estão na sua prestação de contas no TSE, inclusive as do Diretório Nacional do PMDB", disse. Os ministros Edison Lobão, Ideli Salvatti e Garibaldi Alves não comentaram as doações recebidas.
Contra o que classifica como "instrumentalização dos partidos pelo poder econômico privado", a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a encaminhar proposta de reforma política ao Congresso sugerindo que os partidos políticos fossem proibidos de receberem doações em geral e que passassem a se manter exclusivamente com as contribuições de seus filiados e com recursos do Fundo Partidário. Para a instituição, a Justiça Eleitoral deveria fixar um limite máximo de despesas de campanha dos candidatos, em cada eleição, e caso o político ultrapassasse esse montante, seria impedido de tomar posse no cargo. Se empossado, poderia chegar a perder o mandato.
TERRA
A forma de captação de recursos permite que pessoas físicas e jurídicas façam repasses a partidos políticos para que essas agremiações, por sua vez, encaminhem valores aos candidatos. Como a legislação não exige que todo o caminho das doações seja monitorado e declarado pelo partido, o eleitor fica impossibilitado de saber se determinada empreiteira ou empresário, por exemplo, fez ou não uma doação a um político específico buscando ganhos futuros. As doações ocultas não são consideradas ilegais, mas impedem a aplicação completa do princípio da transparência na prestação de contas dos políticos.
Os partidos políticos também têm de prestar contas das doações que recebem, mas como só o fazem no ano seguinte ao da eleição, os vencedores do pleito já estão diplomados e empossados e não é possível rastrear a conexão entre doadores e políticos.
Durante a corrida presidencial que a levou ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff chegou a defender o financiamento público em campanhas e condenar as doações ocultas. "Sou a favor de doações bastante explícitas e transparentes, pois o público tem que saber quem doou pra quem", disse a então presidenciável.
Em seu governo, no entanto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), por exemplo, recebeu 84,03% de doações ocultas na campanha em que foi reeleito senador pelo Maranhão. Coordenadora política da gestão Dilma, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), por sua vez, recebeu 86,03% de recursos que, repassados por diretórios partidários, impedem o conhecimento, pelo eleitor, do verdadeiro doador da campanha. Ela perdeu a disputa pelo governo de Santa Catarina para o ex-senador Raimundo Colombo (sem partido, ex-DEM).
Garibaldi Alves (PMDB), da Previdência Social, e Pedro Novais (PMDB), do Turismo, completam a lista dos atuais ministros que mais receberam doações ocultas em suas campanhas eleitorais, com 73,26% e 73,57%, respectivamente. Alves foi reeleito senador pelo estado do Rio Grande do Norte, ao passo que Novais conseguiu novo mandato como deputado federal pelo Maranhão.
Procurado, o ministro Pedro Novais disse que os recursos recebidos durante a campanha eleitoral não foram repassados de forma oculta. "Todas as doações que recebeu estão na sua prestação de contas no TSE, inclusive as do Diretório Nacional do PMDB", disse. Os ministros Edison Lobão, Ideli Salvatti e Garibaldi Alves não comentaram as doações recebidas.
Contra o que classifica como "instrumentalização dos partidos pelo poder econômico privado", a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a encaminhar proposta de reforma política ao Congresso sugerindo que os partidos políticos fossem proibidos de receberem doações em geral e que passassem a se manter exclusivamente com as contribuições de seus filiados e com recursos do Fundo Partidário. Para a instituição, a Justiça Eleitoral deveria fixar um limite máximo de despesas de campanha dos candidatos, em cada eleição, e caso o político ultrapassasse esse montante, seria impedido de tomar posse no cargo. Se empossado, poderia chegar a perder o mandato.
- Laryssa Borges
- Direto de Brasília
Casal 30.
Eduasno - Por trinta milhetas eu até beijo na boca!!!
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Sentindo o frio
Em minha alma
Te convidei prá dançar
A tua voz me acalmava
São TRINTA prá lá
TRINTA prá cá...
Em minha alma
Te convidei prá dançar
A tua voz me acalmava
São TRINTA prá lá
TRINTA prá cá...
Meu coração traiçoeiro
Batia mais que o bongô
Tremia mais que as maracas
Descompassado de amor...
Batia mais que o bongô
Tremia mais que as maracas
Descompassado de amor...
Minha cabeça rodando
Rodava mais que os casais
O teu perfume gardênia
E não me perguntes mais...
Rodava mais que os casais
O teu perfume gardênia
E não me perguntes mais...
A tua mão no pescoço
As tuas costas macias
Por quanto tempo rondaram
As minhas noites vazias...
As tuas costas macias
Por quanto tempo rondaram
As minhas noites vazias...
No dedo um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar...
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar...
Eu hoje, me embriagando
De wisky com guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São TRINTA prá lá
TRINTA prá cá...
De wisky com guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São TRINTA prá lá
TRINTA prá cá...
No dedo um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar...
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar...
Eu hoje, me embriagando
De wisky com guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São TRINTA prá lá
TRINTA prá cá...
De wisky com guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São TRINTA prá lá
TRINTA prá cá...
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TRINTA MILHÕES PARA FAZER UM SORTEIO.
E NÃO ERA O DA MEGA SENA?
TEM QUE ENFIAR ESSE POVO NA CADEIA
DO B. O MASCATE
PELÉ MAL INTERPRETADO - "A TAÇA DO MUNDO É NOSSA presidente" - LULA - ENTÃO ENCHE QUE EU ENXUGO"
EU NÃO AGUENTO MAIS!
EU NÃO AGUENTO MAIS!
"Só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil: os que estão roubando e os que querem roubar."
Ex-deputado Tenório Cavalcanti
Ex-deputado Tenório Cavalcanti
Por Waldo Luís Viana*
Durante quase dez anos, na tribuna livre da Internet, contrariando até um pouco a minha modesta natureza, procurei escrever sobre temas políticos, aproveitando-me, inclusive, de 2002 para cá, do rico manancial como paradigma crítico do que foi, tem sido e será o governo do PT.
Quem me acompanha até – e com paciência, o que muito agradeço – sabe que procurei trazer aos leitores aspectos um pouco desconcertantes da realidade que vivíamos, dado o meu temperamento telúrico de poeta, que vibra antes de tudo com o coração, dentro do espírito do homem cordial, descrito por Sérgio Buarque de Hollanda em seu já clássico “Raízes do Brasil”.
Eis que, embora tenha dado adeus às armas, tenho visto um panorama tão adverso e promíscuo, que ouso agora responder à pergunta que tanto me fazem e que adiava, como ardil, em responder: ó poeta, o que vai ser de nós?
Não há esmero em ver de nós a imagem no espelho – diria eu, entre atônito e aflito. Não há setor da Nação (danada, mesmo!) que não se aperceba do lado oculto, do sistema perverso engendrado pelo PT para governar.
Fez-se do Brasil a imagem e semelhança do partidinho – e como dói!
Esqueceu-se, em primeiríssimo lugar, do que é certo ou errado. Os barbichas de língua presa instituíram, a muque, o dualismo entre o “adequado e inadequado”. O trato da coisa pública, que deveria ser “res sacra”, não passa mais pelo crivo da exação, da coragem e do comportamento probo, considerados excrecências diante dos objetivos a atingir. É o mesmo e surrado “os fins justificam os meios”, transformado em política pública como em qualquer regime dito socialista de Estado.
Onde não há Deus, forma-se uma nomenclatura, preocupada com a história tão somente, como deus imanentista e de latrina, entronizando-se um chefe de Estado que deve ser venerado pelo povo como ícone religioso. O perigo desse herói, de pés de barro, é morrer de cirrose ou de câncer...
O segundo ponto é esquecer os indivíduos, enquanto tais, para entronizar a velha visão marxista de homem social, que em nossa bagunça tropical não é “social”, mas eleitoral. Transfere-se para um grupo ou classe agregados um conjunto de migalhas e atenções, antes desavindas, para apenas retirar delas a continuidade do poder.
Não há diferença daquela prática política e fisiológica do passado, em que o coronel fascista fornecia dentaduras, bicas d’água, óculos e um par de sapatos em troca de votos, porque hoje a
indecência é tecnológica e feita por cartão magnético.
Desprezados os indivíduos, sobrevem o terceiro ponto, que rebrilha aos olhos como bofetada: para que a sociedade seja equiparada ao soba analfabeto, cachaceiro e ignorante, é preciso que se ponha de lado a cultura do passado.
Nada de Machado de Assis, Rui Barbosa, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato, mas a mais rastaquera substituição cultural de tudo o que nos é mais caro e custou a construir: um fácies de nacionalidade, uma singularidade que foi atraiçoada como “nunca neste país”.
O que Lula provocou em oito anos de governo não conseguiremos reconstituir em vinte, ou seja, retomar a nossa estima como Nação maior, mesmo sem prêmio Nobel (vejam só!), mas com uma proposta digna de educação, segurança e saúde de massas!
A substituição cultural de laboratório que se procedeu para que esse senhor se tornasse gênio da raça, nós todos estamos vendo, cumprindo notar – na hora do espanto – que a sua sucessora tem todos os seus defeitos, mas nenhuma de suas apoucadas qualidades...
No Brasil, não existe mais o conflito entre os que estão roubando e os que querem roubar: finalmente, após um pouco mais de cem anos de República, os grupos afoitos se reuniram e estão se entendendo.
Todas as nossas instituições, contaminadas e aparelhadas, estão enfeitiçadas pelo mesmo micróbio, pérfido e matreiro.
A corrupção hoje é política de Estado e mãe pressurosa dos Três Poderes. Nada escapa, amigo leitor, ao seu olhar atento. Ela é a devassidão onipotente e onipresente do deus materialista que se entronizou em nossa máquina pública.
Se temos a corrupção como política de Estado, então nada pode escapar a seus encantos, inclusive porque ela expulsou, lá por cima, o certo e o errado – recordam-se? Um bandido de paletó e gravata apanhado gera pane universal, porque foi um “cochilo do sistema”. É ele, o sistema que se sente ultrajado, não a Pátria, jamais a “res sacra”...
Sabemos que o país caminha para uma crise cambial e para a insolvência a passos largos. Sabemos que, depois de todo o período Vargas, de industrialização, temos agora o histórico período petista, de “desindustrialização”.
O país financia-se por juros altos e obscenos, oferecidos aos rentistas externos em bandeja de prata e estiola o seu comércio exterior e obriga a indústria a padrões de prevenção, isto é, aumento pavoroso de preços, perdas homéricas de competitividade com o exterior e uma inflação embutida e preventiva, que logo ficará exposta em toda sua nudez.
Finalmente, contudo, a arvora de decisões petista teria de expandir, em si mesma, todo o seu resplendor: a mentalidade maior, do dolo federal teria de ocorrer nas demais instâncias, estadual e municipal.
Além da cornucópia de impostos para sustentar toda a farra, porque o brasileiro não se importa em sangrar, as classes dominantes (as “zelites”) permitem que o quadro dantesco se repita ao nível municipal: temos as máfias de transportes, de lixo e do saneamento, compondo o regime de superfaturamento necessário às próximas eleições, construído diligentemente, no contexto maior, pelas empreiteiras e bancos.
Agora, desesperados, dirão vocês: qual é a solução? Responderia, eu, da mesma forma humilde com que brindei meus leitores na Internet por quase dez anos, nada! Tudo continuará como está, dependendo do sistema que aí se instaurou.
O comissariado fascista-marxista-comunista que nos domina comprou todo mundo e tudo permanecerá como está! É bom para os donos do poder e seus vassalos e vassalinhos.
No entanto, creiam, tais mecanismos, com a velocidade da História criam pelo caminho uma entropia e os tecidos vão paulatinamente se necrosando. Por isso, estou tranquilo.
Trancado em casa, espero a morte desse “regime” que tem dentro dele – está claríssimo – todos os germens históricos da própria destruição!
___
*Waldo Luís Viana é escritor, economista e gosta de fazer versos. Teresópolis, 28 de julho de 2011
DO B. RESIST.DEMOCRATICA
O IMPEACHMENT DO CONGRESSO NACIONAL
Os deputados e senadores somente não são completamente inúteis porque servem para dar absoluta transparência em relação às consequências de uma sociedade votar em ignorantes, bandidos, corruptos ou fichas sujas. O resultado acumulado da Fraude da Abertura Democrática aí está e não nos cansaremos de repetir: o Brasil se tornou nas mãos desses políticos e seus cúmplices o Paraíso da Patifaria desgovernado por Covis de Bandidos controlados pelas Oligarquias e Burguesias de Ladrões.
Devem ter poucas pessoas no país dignas e honestas que ainda conferem a um político profissional ou amador algum tipo de credibilidade ou de um resquício de honestidade ou dignidade.
Diante do balcão de negociações espúrias em que se tornou o Congresso Nacional a partir da tomada do poder pelo PT, qualquer adjetivo pejorativo servirá para qualificar corretamente, com muito poucas exceções, os políticos: patifes, corruptos, canalhas, sem vergonhas, mentirosos, cínicos, safados, covardes, traidores e por aí afora.
Essa realidade está exigindo, se considerarmos que nosso país ainda pode ter a quantidade correta de pessoas dignas, honestas e patriotas, que seja aplicado um IMPEACHMENT NO CONGRESSO NACIONAL com novas eleições proibindo-se a candidatura de qualquer tipo de ficha suja.
Se isso não acontecer é porque os covardes, os cúmplices e os omissos já representam ampla maioria na sociedade, especialmente no grupamento corrupto-meliante dos esclarecidos canalhas.
A sociedade deve eleger seus políticos esperando que trabalhem na busca de soluções para seus macros e micros problemas econômicos e sociais, trabalhando duro para que o crescimento autossustentado em um ambiente de justiça social seja focado com competência, dignidade e honestidade, fazendo jus à confiança depositada nas urnas a cada nova eleição no país.
O que vem acontecendo, desde que o país foi entregue nas mãos dos civis, e a “semeadura” incontrolável das sementes da degeneração moral e da corrupção sendo espalhadas por todos os segmentos da sociedade a partir do apodrecimento moral dos Poderes da República. Esses têm sido os resultados relevantes da Fraude da Abertura Democrática.
As denúncias de corrupção durante todo esse semestre têm escancarado o trabalho de “mestre” do ex-presidente Lula que permitiu durante seus dois mandatos que o Poder Público fosse loteado entre as quadrilhas formadas pelos partidos que formam a base aliada. Como prêmio por sua “inigualável obra” vai acabar recebendo o título de doutor honoris causa da ESG pelas mãos do Ministro da Defesa.
Associado a essa patifaria generalizada temos testemunhado a afirmação de uma nova Justiça no país, uma Justiça seletiva e relativista que atende prioritariamente aos interesses das gangs que tomaram conta do poder público e que lutam pela sua impunidade com uma preciosa colaboração dos Tribunais Superiores, e de uma vergonhosa postura de faz-de-conta de órgãos controladores das ações do poder público que denunciam, mas não se opõem à inutilidade prática das suas denúncias diante da hedionda impunidade que grassa no país.
Estamos acompanhando uma repetição do caso mensalão com os corrutos do Ministério dos Transportes e de outros ministérios sendo atingidos pelas denúncias, mas tendo a certeza que tudo ou quase tudo ficará impune das justas penas de prisão para quem rouba o dinheiro dos contribuintes.
Tudo não vai passar de uma mesma ladainha inútil que vai fazer em breve a gang dos 41 comemorar com um churrasco em uma “filial” da “Granja do Torto” a prescrição dos seus crimes, com a vantagem de estarem bem empregados, ou mais ricos do que quando estavam roubando os contribuintes, entre outras finalidades, para o caixa dois do PT pagar estelionatos eleitorais e centenas de outras maracutáias do submundo comuno sindical que já assume o perfil de uma Ditadura Civil Fascista.
É patifaria para ninguém botar defeito a postura “politicamente correta” dos canalhas esclarecidos, dizendo-se admirados com a hipocrisia da faxina promovida pela presidente, mesmo sabendo-se de sua omissão ou plena concordância com a estrutura corrupta em que o poder público foi transformado durante os dois mandatos de seu padrinho e antecessor, período em que exerceu durante muito tempo o cargo de Ministra da Casa Civil, função considerada como o braço direito do presidente.
Essas pessoas, que assumem essas posições hipócritas e covardes, ao elogiar mais um engodo para enganar a sociedade, são tão moralmente apodrecidos – e a grande maioria beneficiária do ilícito – quanto os quem vivem e enriquecem da prática da corrupção dentro do poder público.
Se a presidente Dilma quiser realmente dar um exemplo de que não está vinculada e, com todo o respeito, de rabo preso com esse gangster e com essas gangs que controlam o poder público, que ordene de forma exemplar que as investigações sejam absolutamente públicas e rigorosas, fazendo com que as punições determinadas pela letra da lei sejam aplicadas doa a quem doer.
Na falta desse comportamento da presidente estaremos apenas presenciando cenas explícitas de hipocrisia e mentira com a cumplicidade de determinados jornalistas e artistas – e outros canalhas esclarecidos – que suavizam a gravidade das posturas de quem deveria dar o primeiro exemplo de responsabilidade, dignidade, honra e patriotismo, apenas para ficarem bem na foto junto com a presidente.
Geraldo Almendra
31/07/2010
DO BLOG LILICARABINA
Devem ter poucas pessoas no país dignas e honestas que ainda conferem a um político profissional ou amador algum tipo de credibilidade ou de um resquício de honestidade ou dignidade.
Diante do balcão de negociações espúrias em que se tornou o Congresso Nacional a partir da tomada do poder pelo PT, qualquer adjetivo pejorativo servirá para qualificar corretamente, com muito poucas exceções, os políticos: patifes, corruptos, canalhas, sem vergonhas, mentirosos, cínicos, safados, covardes, traidores e por aí afora.
Essa realidade está exigindo, se considerarmos que nosso país ainda pode ter a quantidade correta de pessoas dignas, honestas e patriotas, que seja aplicado um IMPEACHMENT NO CONGRESSO NACIONAL com novas eleições proibindo-se a candidatura de qualquer tipo de ficha suja.
Se isso não acontecer é porque os covardes, os cúmplices e os omissos já representam ampla maioria na sociedade, especialmente no grupamento corrupto-meliante dos esclarecidos canalhas.
A sociedade deve eleger seus políticos esperando que trabalhem na busca de soluções para seus macros e micros problemas econômicos e sociais, trabalhando duro para que o crescimento autossustentado em um ambiente de justiça social seja focado com competência, dignidade e honestidade, fazendo jus à confiança depositada nas urnas a cada nova eleição no país.
O que vem acontecendo, desde que o país foi entregue nas mãos dos civis, e a “semeadura” incontrolável das sementes da degeneração moral e da corrupção sendo espalhadas por todos os segmentos da sociedade a partir do apodrecimento moral dos Poderes da República. Esses têm sido os resultados relevantes da Fraude da Abertura Democrática.
As denúncias de corrupção durante todo esse semestre têm escancarado o trabalho de “mestre” do ex-presidente Lula que permitiu durante seus dois mandatos que o Poder Público fosse loteado entre as quadrilhas formadas pelos partidos que formam a base aliada. Como prêmio por sua “inigualável obra” vai acabar recebendo o título de doutor honoris causa da ESG pelas mãos do Ministro da Defesa.
Associado a essa patifaria generalizada temos testemunhado a afirmação de uma nova Justiça no país, uma Justiça seletiva e relativista que atende prioritariamente aos interesses das gangs que tomaram conta do poder público e que lutam pela sua impunidade com uma preciosa colaboração dos Tribunais Superiores, e de uma vergonhosa postura de faz-de-conta de órgãos controladores das ações do poder público que denunciam, mas não se opõem à inutilidade prática das suas denúncias diante da hedionda impunidade que grassa no país.
Estamos acompanhando uma repetição do caso mensalão com os corrutos do Ministério dos Transportes e de outros ministérios sendo atingidos pelas denúncias, mas tendo a certeza que tudo ou quase tudo ficará impune das justas penas de prisão para quem rouba o dinheiro dos contribuintes.
Tudo não vai passar de uma mesma ladainha inútil que vai fazer em breve a gang dos 41 comemorar com um churrasco em uma “filial” da “Granja do Torto” a prescrição dos seus crimes, com a vantagem de estarem bem empregados, ou mais ricos do que quando estavam roubando os contribuintes, entre outras finalidades, para o caixa dois do PT pagar estelionatos eleitorais e centenas de outras maracutáias do submundo comuno sindical que já assume o perfil de uma Ditadura Civil Fascista.
É patifaria para ninguém botar defeito a postura “politicamente correta” dos canalhas esclarecidos, dizendo-se admirados com a hipocrisia da faxina promovida pela presidente, mesmo sabendo-se de sua omissão ou plena concordância com a estrutura corrupta em que o poder público foi transformado durante os dois mandatos de seu padrinho e antecessor, período em que exerceu durante muito tempo o cargo de Ministra da Casa Civil, função considerada como o braço direito do presidente.
Essas pessoas, que assumem essas posições hipócritas e covardes, ao elogiar mais um engodo para enganar a sociedade, são tão moralmente apodrecidos – e a grande maioria beneficiária do ilícito – quanto os quem vivem e enriquecem da prática da corrupção dentro do poder público.
Se a presidente Dilma quiser realmente dar um exemplo de que não está vinculada e, com todo o respeito, de rabo preso com esse gangster e com essas gangs que controlam o poder público, que ordene de forma exemplar que as investigações sejam absolutamente públicas e rigorosas, fazendo com que as punições determinadas pela letra da lei sejam aplicadas doa a quem doer.
Na falta desse comportamento da presidente estaremos apenas presenciando cenas explícitas de hipocrisia e mentira com a cumplicidade de determinados jornalistas e artistas – e outros canalhas esclarecidos – que suavizam a gravidade das posturas de quem deveria dar o primeiro exemplo de responsabilidade, dignidade, honra e patriotismo, apenas para ficarem bem na foto junto com a presidente.
Geraldo Almendra
31/07/2010
DO BLOG LILICARABINA
E a estrelinha sobe....
A "mundialmente conhecida" atriz, Bia Sebento da Silva vai receber R$ 300.000,00 da OI para patrocinar uma peça de teatro na qual ela provavelmente será a atriz principal...
A Oi é aquela dos telefones que assegurou uma negociata com a Telemar, após o investimento de 5 milhetas na empresinha de fundo de quintal do filho do Sebento, uma tal de Gamecorp.
Agora chegou a vez da terceira geração dos Sebento da Silva se darem bem. Já tinham as vantagens de passaportes diplomáticos, e agora o investimento para aventuras teatrais de decana atriz.
Aos 16 anos ela deve ser a mais bem paga atriz amadora deste país. Mas em um Brasil que o que vale é a influência e o nível de babação de ovos, certamente em breve veremos a sofrível menina atuando no cinema ou em alguma novela Global.
Quem sabe daqui uns dois anos, capas da Playboy, ou até em uma enervante nova edição do BBB.
O ministério da Cultura que tem a direção da irmã do CHIC Buarque, mais uma vez fez presepadas e vai dilatando o prazo que a "produção" da peça tem para arrecadar os R$ 600.000,00 necessários para montagem do espetáculo.
Na verdade, os Mecenas brasileiros não estão muito a fim de enfiar grana em um espetáculo estrelado pela neta do Sebento. Então ela não está conseguindo arrecadar o montante e os prazos legais estão estourando e sendo ampliados milagrosamente pelo Ministério da Cultura.
Garanto que se em mais alguns meses a netinha do "cara" não conseguir os R$ 340.000,00 que faltam do patrocínio privado, a PTroubrás, a Embratel, a Eletrobras ou o Banco do Brasil irão faze-lo. Sabemos que a Bradesco Seguros já está entrando na conta, só não sabemos os valores ainda.
E do jeito que é apadrinhada, a atriz em breve estreará sua peça na Broadway...
Ou vai formar um belo "caixa dois" de campanha.
Pelo visto nos Sebento da Silva a safadeza está no sangue!!!
...................................
CAPICE?
Ahhh e por falar em OI, Telemar, lembro do antigo dono da Telemar, um tal de Daniel Dantas. Lembram?
Então, até hoje acho estranho o delegado Protógenes ter batido de frente com o DD, e quase ser executado em praça pública apenas por ter feito seu trabalho.
Percebem agora que o DD e o Sebento estavam mnuito próximos e o PrOtógenes colocou em risco a estabilidade do governo Sebento?
Então, o DD mesmo preso ficou milhonário com a venda da Telemar, o filho do Sebento ficou milhonário do dia para a noite com a Games -Corp que foi vendida para a empresa do DD.
O Protógenes virou deputado. E o Sebento manteve o emprego.
CAPICE?
DO BLOG O MASCATE
Quanto vale um voto?
Como a oposição não tem voto para aprovar nada, a CPI da Corrupção não sai de jeito nenhum. O governo está tão loteado e tão podre que ninguém vai dar tiro no pé. Quanto vale o voto do Cristóvam Buarque(PDT-DF), por exemplo? Pouco, muito pouco para quem foi demitido por telefone e continuou apoiando Lula. A notícia abaixo é da Folha de São Paulo:
Líderes da oposição já falam em pedir uma CPI da Corrupção que envolveria investigações sobre várias irregularidades no governo da presidente Dilma Rousseff. O objetivo é estender o escopo da investigação, que não se limitaria apenas ao setor de Transportes, mas também atingiria os ministérios da Agricultura e das Cidades. Ao longo dessa semana, o líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), tentará buscar o apoio de mais quatro senadores para dar início ao processo. "O ideal seria uma CPI da Corrupção, pois ela está generalizada. Se o governo realmente quer uma faxina, não tem por que se opor", afirmou ontem o senador. Para a instalar uma CPI, é preciso o apoio de 27 senadores. Até agora, a oposição conseguiu 23 assinaturas. O tucano também vai apresentar um requerimento para a convocação do ministro Paulo Passos (Transportes) na Comissão de Infraestrutura do Senado.
O argumento é que na última passagem de Passos pelo cargo, antes de ser efetivado como ministro, o volume de aditivos nos contratos do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) mais que dobrou. A informação foi revelada pela Folha. O levantamento considera o período entre julho e dezembro de 2010. A comparação é feita com os mesmos meses do ano anterior. Requerimento no mesmo sentido também será apresentado na Câmara. A crise no Ministério dos Transportes, até agora, já derrubou 22 pessoas. Na Comissão de Agricultura, a oposição fará um pedido para a convocação do ministro da Agricultura Wagner Rossi (PMDB-SP). O objetivo é pedir que ele explique acusações de corrupção feitas pelo ex-diretor da Conab, Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá.
DO BLOG DO CEL
Corrupção é mais em cima.
Ontem Gilberto Carvalho, o secretário do Lula que às vezes atende a Dilma, afirmou que "o governo vai para cima dos corruptos". Sim, os corruptos estão "em cima". São intocáveis e foram eleitos no maior calote eleitoral da história deste país. Falando em gente "de cima", tem cabimento o presidente da Petrobras estar em campanha para o governo da Bahia, visitando quermesse de São João, enquanto a empresa retorna os seus investimentos aos níveis da década de noventa? É, a corrupção está "em cima". Vai pra cima, Gilberto Carvalho? É claro que não.
DO COTURNO NOTURNO
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