sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Exclusivo: Gleisi destina emenda orçamentária à ‘TV do Lula’

O Antagonista descobriu que Gleisi Hoffmann destinou emenda orçamentária de R$ 200 mil à Fundação Comunicação, Cultura e Trabalho.
A tal fundação é a razão social da TV do Trabalhador, a TVT ou “TV do Lula”, inaugurada em 2010 pelos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC e dos Bancários de São Paulo.
Em 2013, foi autorizada pela Anatel a transferir sua antenas de São Caetano do Sul para a Avenida Paulista, com aval de Paulo Bernardo, marido de Gleisi e então titular das Comunicações.
O ex-presidente Lula se empenhou pessoalmente nisso e tem usado a TVT para desferir ataques à Lava Jato e cobrir suas “caravanas eleitorais” pelo país.


Exclusivo: Auditoria aponta irregularidades em repasses à ‘TV do Lula’

Uma auditoria nas contas da Empresa Brasileira de Comunicação encontrou irregularidades no repasse de quase R$ 2 milhões à TV do Trabalhador durante o governo Dilma Rousseff.
A TVT tem sido usada por Lula para se autopromover nas “caravanas” e também para atacar a Lava Jato.
O relatório, obtido por O Antagonista, mostra que o contrato já estava acertado bem antes da assinatura e que foi firmado com dispensa de licitação.
Os quase R$ 2 milhões para a “coprodução de obra audiovisual” teriam sido destinados a uma tal de “Associação Beneficente e Cultural dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema”.
No contrato, a Fundação Comunicação, Cultura e Trabalho, razão social da TV do Trabalhador, aparece como “interveniente”. Mas as duas entidades parecem ser uma coisa só, pois compartilhavam o mesmo endereço e tinham as mesmas pessoas no corpo diretivo.
Apesar das irregularidades descobertas, a auditoria de contas acabou resultando apenas em recomendações genéricas, sem o aprofundamento da investigação. O dinheiro, é claro, nunca foi devolvido.
Como O Antagonista revelou mais cedo, a TVT foi indicada por Gleisi Hoffmann e outros petistas como beneficiárias de quase R$ 800 mil em emendas de parlamentares no orçamento de 2018.

Por que Meirelles não tem chance ao Planalto?

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

                            
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O principal tema da eleição presidencial de 2018 já está bem definido: a Segurança Pública (que é uma ficção, no violentíssimo Brasil). A sensação de insegurança se estende ao campo econômico – e não apenas ao “policial”. Inseguro também é o sistema legal e jurídico, pois o pleno Direito não é assegurado, na idêntica proporção do descumprimento dos deveres, pelas autoridades públicas e, mais grave ainda, pelo cidadão.
O eleitorado está rachado, porém ainda se ilude que um “líder”, no comando da máquina estatal (ineficiente e corrupta), pode resolver tudo. A maioria clama por Ordem e Segurança, em todos os sentidos. Naturalmente, este grupo projeta o voto no candidato que incorpora tal discurso e consegue transmitir a forte impressão (absolutamente ilusória) de que poderia resolver tal problema – mesmo que, na verdade, não possa. Tal segmento assume, facilmente, o discurso conservador, mesmo que não o pratique, por cinismo ou consciente ignorância.
Um outro grande grupo, que é “Estadodependente” e acredita na ilusão socialista do Estado Interventor, também incorpora, parcialmente, o discurso da segurança, sobretudo no campo econômico. Também aposta na figura de um líder carismático, que finja ser “progressista”, embora na prática se comporte como um pseudoconservador, no pior sentido do termo. Seu objetivo é “conservar” nosso modelo estatal Capimunista rentista, baseado no pleno uso de estatais, fundos de pensão e uma bolsa de valores inexpressiva, porém monopolista, com a falsa promessa de “desenvolver” um País, sob forte controle das “gestapos” estatais.
No confuso Brasil, onde a maioria não domina conceitos corretos e tem o vício de praticar os errados, temos um outro grupo, claramente minoritário, que prega mudanças estruturais como a única solução efetiva para o País se desenvolver. Neste grupo, incluem-se os que ainda apostam no modelo do “Estado Interventor” como promotor da reestruturação das instituições republicanas. Dele também fazem parte os que pregam um modelo estatal mais liberal, com menos regramento, menos transferência, transparência total, e mais clareza sobre uma relação de equilíbrio na relação entre deveres e direitos.
Essa minoria apóia a segurança política, econômica e jurídica como pilares de uma sociedade civilizada. Dentro deste segmento se situa a minoria que defende a “Intervenção”, em seus dois formatos. A primeira, executada diretamente pelas Forças Armadas (chamada de “Intervenção Militar”). A segunda, mais complicada de acontecer no curto prazo, por fortíssima pressão popular, com lideranças que representem as principais cabeças pensantes do País, e que também necessita do imprescindível apoio militar (chamada de “Intervenção Constitucional”).
Em 2018, depois do desastre petista e do temerário desgoverno que o sucedeu, com toda certeza todos os grupos descritos acima vão se confrontar “radicalmente”. A polarização é uma tendência natural. Haverá uma divisão clara entre os honestos, os que parecem honestos e os claramente desonestos. A confusão pode descambar para a violência política. A única saída civilizada para evitar o extremismo seria que cada um dos segmentos em conflito comprovasse a capacidade mínima de formular um projeto de Nação para o Brasil.
Só o Estado Novo de Getúlio Vargas cumpriu tal missão de gerar um “projeto nacional”. Tal modelo misturou fascismo, populismo, sindicalismo e muita intervenção estatal na vida dos cidadãos e empresas, gerando o modelo Capimunista, consolidada pelo regime civil-militar de 1964 e que se fortaleceu e esgotou com a (nada) “Nova República” desde 1985 até agora. O Capimunismo segue “legitimado” pela Constituição (falsamente) Cidadã de 1988 – que precisa ser urgentemente reescrita.
O problema é que uma mudança constitucional não pode ser feita por políticos bandidos eleitos por um sistema comprovadamente criminoso e corrupto – que elege representes do Crime Institucionalizado, e não do “povo” (que detém, mas não usa corretamente, seu legítimo poder instituinte. Aliás, tal “povo” precisa definir, claramente, em favor de quais dos grupos descritos acima deseja atuar. A dúvida transforma o Brasil em uma mega incógnita, um paraíso de perigosas incertezas, onde as organizações criminosas se reinventam para manter a hegemonia.
Por tudo isso, soa como piada de mau gosto uma candidatura (finalmente assumida) de Henrique Meirelles. Sempre banqueiro, o ministro da Fazenda de Michel Temer se situa como príncipe dos rentistas que sempre exploraram o Brasil. Meirelles não quer mudanças estruturais. Pelo contrário, transita do lado que apenas deseja uma “reforma” do modelo capimunista tupiniquim, sem alterá-lo. É apenas mais um seguidor do esquema de um Brasil dependente, periférico, no estilo de uma Miami encravada no País mais paupérrimo da África.
Apesar de ser o presidenciável com maior potencial de “grana sobrando” para torrar no caríssimo “fla-flu” de 2018, Meirelles representa a refinada vanguarda do atraso. Não tem carisma. Em termos simbólicos, o milionário Meirelles estaria mais para tramp que para trump. Não é à toa que ele é sustentáculo do desgoverno Temer – cuja única missão é vender as riquezas do Brasil a preço de banana. A candidatura presidencial de Meirelles já nasce morta. De original, ele só tem o nome do banco virtual que ajudou a criar para a família da dupla Joesley e Wesley...
O perigo é que o fantasma do bolivarianismo ronda Bruzundanga. Se não for condenado, preso e mantido na cadeia – a tendência é que o STF não o deixe mofar na cadeia -, Lula vem com toda força do povo idiotizado para disputar o Palácio do Planalto com Jair Bolsonaro – cujo nome ganha força popular e conquista mais fãs no mercado financeiro do que poderia supor a mais vã filosofia de botequim.
Estaremos irremediavelmente perdidos se cairmos nas armadilhas do Cassino eleitoral do Al Capone de 2018. Vale repetir: a única solução sensata e efetiva é formular um Projeto de Nação para um Brasil republicano, federalista, com um Estado transparente e fiscalizado diretamente pelo cidadão que cumpra deveres para merecer direitos possíveis de serem atendidos.
Ou rompemos com o Capimunismo, ou seremos a filial empobrecida da República Popular da China. Será que os EUA permitirão que isto aconteça? Se for este o nosso destino, aí sim o Henrique Meirelles seria um candidato maravilhoso...
Crônica de um policial abandonado
Não há certeza de que o texto tenha sido escrito por um policial.
No entanto, a crônica de um policial abandonado, sabotado pelo Estado-Ladrão, é um retrato mais que realista do Brasil sob domínio do Crime Institucionalizado.
Estamos em plena guerra civil não declarada, com uma taxa surreal de mais de 60 mil homicídios por ano – que várias guerras declaradas, pelo mundo afora, sequer conseguem registrar.
O Alerta Total reproduz o texto que viraliza nas redes sociais:
"Eu" Policial de folga, observava atento quando o algoz se aproximara da pobre vítima...
O meliante sacou a arma e anunciou o roubo.
Logo que vi, meu tirocínio de policial me mandou agir, PORÉM, lembrei do Ministério Público, da Sociedade que me condena, da minha família que espera por mim, quando decidi NÃO agir. 
A pobre mulher assustada nem tentou reagir ao assalto e sequer teve reação.
O bandido (vítima da sociedade opressora), sem motivos e mesmo em posse do bem, disparou contra a pobre mulher, tirando-lhe não somente a vida, como também os sonhos dela... A pobre coitada já caiu desfalecida, o ladrão levou sua moto, a vida e os sonhos daquela mulher...
Não reagi, liguei 190 "e passei a bomba para quem tava de serviço", afinal, é isso que o Estatuto determina que eu faça!
Fui para minha casa, fui recebido por minha esposa e filhos.
O Ministério Público não alegou que eu fui truculento ao reagir ao roubo praticado por uma "pobre vítima da sociedade que roubara para comer", a OAB não emitiu nota em meu desfavor, minha arma não ficou apreendida para perícia, não gastei minha munição (que custa 10 reais cada), a Comissão de Direitos Humanos não emitiu depoimento contra mim e a Mídia Lixo sequer noticiou a morte da pobre inocente vítima de latrocínio, pois isso não dá  Ibope, o que dá ibope é polícia matando "vítimas da sociedade" (Bandido). Eu estava lá, mas foi como se não estivesse.
O PROBLEMA SERÁ QUANDO TODO POLICIAL COMEÇAR A AGIR ASSIM. 
Aí o caos se instaurará, e o mal causado pela escuridão fundamental verdadeiramente aparecerá!
Desabafo de um profissional que faz parte de uma Instituição que quando perto incomoda e quando longe faz muita falta.
Assinado: O POLICIAL
Salvação programada
Torquatagem
Praga de baiano corrupto

A BOLSA COMEÇOU A CAIR? E O DOLAR A SUBIR?....

    Na semana que amanhã finda a nossa querida Bovespa - de tantas alegrias nos últimos meses - começou a tossir. Foram três pregões seguidos de queda, posição que estava em quase 77 mil pontos desceu para 73.824.
      O mercado bursátil vive da confiança dos investidores. Pode ser que a segunda investida contra o Conde Drácula tenha deixado no ar uma certa desconfiança de que não há mais quem queira dar sangue (ainda que comprado) ao nobre vampiro, por extensão às necessárias reformas, mormente a da Previdência.
       O diagnóstico é ruim para o Brasil e para nós que torcemos para a PREVI. A alta da Bovespa estava ótima para alavancar os nossos ganhos, evidenciando que uma possível retração implicará em diminuição de expectativa de ótimos resultados em 31.12.2017.
       Mas porém, todavia, contudo, entretanto e nada obstante o dado é apenas um período curto, sem dedução conclusiva. Esperamos que na próxima semana a bolsa volte a subir e atingir o tão esperado 80 mil pontos. Vamos torcer para que retorne a confiança, fator de extrema relevância à nossa combalida economia. Força Meirelles!
                   HOJE HENRIQUE MEIRELLES É O "CARA" DO BRASIL.


                     INCLUSÃO DE ÚLTIMA HORA! MAIS QUE GENIAL.DO ARI ZANELLA

Governo ignora prazo e não responde à Procuradoria sobre o trabalho escravo

Josias de Souza

Em visita à procuradora-geral da República Raquel Dodge, o ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho) informara que o governo responderia em dez dias à recomendação do Ministério Público Federal para que seja revogada a portaria que dificultou o combate ao trabalho escravo. Decorridos 17 dias —ou 13, se forem contados apenas os dias úteis— a prometida resposta não chegou à Procuradoria, que já analisa as providências legais cabíveis. Suspensa por ordem da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, a portaria do governo ainda não foi revogada.
Chama-se Ana Carolina Alves Araújo Roman a procuradora da República que se ocupa da encrenca. Ela é uma das signatárias da “recomendação número 38/2017” (íntegra disponível aqui). Nesse documento, a Procuradoria sustenta que a portaria sobre trabalho escravo, escrita com a caligrafia da bancada ruralista, contém o “vício da ilegalidade”. Sugere a revogação. Foi Raqual Dodge quem repassou a peça ao ministro do Trabalho. No dia seguinte, por ordem de Temer, Ronaldo Nogueira voltou ao gabinete de Dodge para informar que o governo providenciaria uma resposta. Faria isso no intervalo de dez dias estipulado pelo MPF. Era lorota.
A notícia de que o governo deu de ombros para a recomendação da Procuradoria chega ao noticiário junto com a descoberta de que a ministra dos Direitos Humanos, a tucana Luislinda Valois, tentou beliscar vencimentos mensais de R$ 61 mil. Alegou que a imposição do teto remuneratório de R$ 33.700 a aproxima de uma rotina que “se assemelha a trabalho escravo.” A ministra disse isso por escrito sem que ninguém no governo a admoestasse. Contra esse pano de fundo, não espanta que Temer e Cia. dêem de ombros para a inquietação da Procuradoria com o desamparo a que estão submetidos os trabalhadores humildes.

Veja bem!

Josias de Souza

– Via Aroeira.