PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Permanência de Lupi é cumplicidade e conivência
Na audiência realizada no Senado nesta quinta, Alvaro Dias questionou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, sobre a mentira proferida na audiência na Câmara dos Deputados na semana passada. Ao ministro, Alvaro Dias afirmou que na tentativa dele de justificar o injustificável, se tornava ainda mais ridículo perante a opinião pública, subestimando a inteligência dos brasileiros. “O ministro teria atitude mais digna se viesse ao Senado pedir perdão por ter mentido ao país. Não importa mais saber se ele tem ou não relações com o empresário Adair Meira, não importa saber se ele ama ou não a presidente da República, não importa discutir quem pagou o avião. O fato concreto é que o ministro mentiu, e ao mentir incorreu em crime de responsabilidade. Suas mentiras desrespeitaram o Parlamento, afrontam a sociedade e desmoralizam o próprio ministro. A permanência de Lupi no Ministério do Trabalho compromete o governo e a presidente Dilma, pois não se trata apenas de omissão, mas de conivência, de cumplicidade”, disse Alvaro Dias. Leia mais no site da Liderança do PSDB e na Agência Senado (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
DO BLOG DO ALVARO DIAS
UMA CORRUPTOCRACIA DE RABO PRESO
Aquilo que escrevemos no final do primeiro mandato do chefe das gangs da corrupção aconteceu. Na verdade já havia um senso comum de que o Covil de Bandidos, construído pela gang dos quarenta e um, dificilmente seria desfeito, principalmente pelo fato do país não ter mais uma “Justiça” que mereça esse nome levando seus Tribunais Superiores a se comportarem como lacaios dos que indicam seus togados.
O estelionato eleitoral que elegeu a presidente Dilma, com quase todos os ministros escolhidos pelo seu antecessor, entre outras centenas de cargos de confiança, foi uma comprovação final de que o Covil de Bandidos da política prostituída tem um chefe maior, um hábil controlador do jogo de forças para agradar a gregos, bandidos e troianos.
É evidente que a divisão do roubo dos contribuintes está ficando cada vez mais difícil e perigosa fazendo com que essa gente sórdida comece a andar no pântano da desmoralização total dos podres Poderes da República com o aval da “Justiça”.
O caso do Ministro do Trabalho consolida um entendimento, para quem ainda tinha alguma dúvida, de que uma complexa teia de corrupção tomou conta do poder público e das relações público-privadas. Somente a presença desse desqualificado no quadro ministerial já define o poder público como algo que não tenha que ser levado a sério, não fosse o poder de polícia fascista que controla a sociedade, além do suborno, do assistencialismo e da cumplicidade de milhares de esclarecidos canalhas públicos e privados serem os pilares de sustentação de um projeto de destruição do país.
As declarações do ministro bola da vez, e seus discursos eivados de mentiras, leviandades e patifarias – publicamente comprovadas –, sem que o mesmo tenha ainda sido demitido pela presidente – o que não vai acontecer–, mostra como os políticos bandidos sobrevivem e ficam ricos com o usufruto da apodrecida máquina do Estado ao longo de suas carreiras sórdidas.
Como todos os outros, o ministro denunciado pela jornalismo ainda não subornado pelo PT vai acabar pedindo demissão, assim que seus crimes puderem ser postos para debaixo do tapete do esquecimento de uma sociedade feita de idiota e imbecil todos os dias.
Se as ameaças de botar a boca no trombone forem muito latentes sua saída se dará apenas com a reforma ministerial, livrando a presidente de pagar um preço muito alto por desagradar o chefe geral do Covil de Bandidos e provocar um risco de desabamento do castelo de cartas da corrupção petista.
O aparelhamento dos podres Poderes da República do Retirante Pinóquio pelos partidos da base aliada, fundamentado na troca corrupta de favores corporativistas, construiu uma estrutura de poder em que todos protegem todos para que o país não entre em convulsão no momento em que a parcela da sociedade ainda não vendida, não subornada e não corrompida, acordar para o cerne criminoso-genocida do projeto petista de desgoverno.
A rigor a presidente Dilma não demitiu ninguém e foi sempre obrigada a deixar o submundo corrupto-corporativista decidir a hora dos ministros denunciados pedirem afastamento de seus cargos, contando ainda com a manutenção do respeito da presidente sempre publicamente verbalizada a cada queda consumada.
A herança maldita – uma estrutura de ministérios afundados em esquemas de corrupção – que a presidente recebeu por imposição do seu antecessor também a fez de refém da mesma teia de corrupção e tráfico de influência que limita suas supostas ações de moralização do poder público, se é que alguma vez, de fato, essa vontade política existiu.
O jogo ficou difícil, pois a bandidagem da corrupção impera no poder público fazendo com que o controle das ambições ilícitas fique cada vez mais difícil e vai acabar faltando dinheiro roubado dos contribuintes para distribuir para tantos canalhas, provocando o início de um motim no navio dos corruptos com seu capitão tendo um sério risco de ser jogado aos tubarões.
Geraldo
17/11/2011
DO BLOG UPEC
Crônica de uma Ocupação Anunciada
Longe de qualquer cidadão contestar a eficácia, o valor, a coragem e os resultados da ocupação das favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, ontem (13/11), no Rio. Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Marinha uniram-se para agir como em outras favelas, garantindo a presença do poder público naqueles antigos bolsões antes completamente dominados pelo tráfico e pelo crime organizado. Tem dado certo em todo o território do antigo Estado da Guanabara, não obstante a atuação de bandidos que continuam traficando, bem como de agentes policiais corruptos e infiltrados nas forças da lei.
Só que tem um aspecto impossível de ser entendido pelos leigos, como nós. Demonstram a experiência e a História que nesse tipo de operações, sejam policiais ou de guerra, a surpresa é a alma do negócio. Pegar o adversário desprevenido constitui passaporte para o sucesso, de Napoleão a Hitler, de Pearl Harbour ao Dia D. Sempre haverá o risco da inteligência inimiga perceber e tentar neutralizar as investidas, mas já imaginaram se os japoneses tivessem anunciado com antecedência o bombardeio da principal base aérea americana no Pacífico? Ou se o marechal Rommell soubesse semanas antes que o desembarque aliado se daria na Normandia?
Pois é. Há semanas que as autoridades fluminenses alardearam a invasão da Rocinha. Claro que era previsível, os bandidos são bandidos por não serem idiotas, mas no Rio as coisas transcenderam o bom-senso. Chegou a ser anunciado, há duas semanas, que a ocupação da Rocinha aconteceria às 5 da madrugada de domingo, ontem, com a presença de blindados da Marinha, com o Bope ocupando as florestas vizinhas, a Polícia Federal já tendo subido o morro para detectar esconderijos e depósitos de droga e de armamentos, e a Polícia Civil identificando os chefões do crime por suas fichas criminais e suas fotos.
O que aconteceu? Uma beleza de ocupação. Nenhum tiro foi disparado, nenhum entrevero de resistência verificado. Porque os bandidos foram todos embora, registrando-se a prisão antecipada do Nem, num golpe de sorte. Apenas um boi-de-piranha viu-se capturado, certamente deixado como chamariz, com o futuro da sua família garantido financeiramente enquanto estiver na cadeia. Pretextando demonstrar resistência, os criminosos destacaram menores de idade para despejar galões de óleo morro abaixo, visando atrasar a subida das viaturas, mas sabendo que adiantaria muito pouco. Uma resposta propositadamente pífia para marcar posição e fingir resistência. Aliás, como esses galões de óleo subiram a favela, volumosos como são, sem que os espiões policiais percebessem? Alguns fuzis e granadas foram desenterrados num buraco duvidoso, quase ostensivo, com terra revolvida ao redor, de forma a ser percebido com facilidade pelos policiais. Até o decalque de um coelho colado numa das armas foi encontrado, como a demonstrar a derrota total dos bandidos, em se tratando do segundo em comando no tráfico. Com certeza um artifício para as autoridades e a imprensa celebrarem a vitória, quando o grosso do armamento estará em lugar incerto e não sabido, quem sabe já retirado da favela. Assim, como as drogas. E os bandidos.
Dirão as autoridades, com muita lógica, que tudo se fez para, na invasão da Rocinha, poupar-se a população de tiroteios, massacres e assassinatos. Os criminosos concordarão em gênero, número e grau. Eles também colaboraram...
por Carlos Chagas
Fonte: Coluna do Claudio Humberto
DO BLOG MUJAHDIN CUCARACHA
Milagre da Copa: Bolsa-Família no Hotel Glória
Quando li a Lei Geral da Copa (LGC) a considerei tão grave que fiz pronunciamento e publiquei as impressões aqui no blog. Até integrantes da base aliada ficaram abismados – e a expressão está correta, porque trata-se de querer empurrar o País para o abismo.
O senador Paulo Paim, autor do Estatuto do Idoso, do qual tive a honra de ser relator, custou a crer na submissão à Fifa para tirar a meia entrada dos maiores de 60 anos. Mas tudo que é dito sobre o assunto acaba se comprovando. Principalmente, quando envolve dinheiro e ingressos.
Para Joseph Blatter, o poderoso-chefão da Fifa, o Brasil é simplesmente um capacho verde de 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados. No afã de agradá-lo, foram feitos no fêmur documentos legais piores que a média já não boa das leis tupiniquins.
Assim saíram o Estatuto do Torcedor, a lei que isenta a Fifa de tributos e o Regime Diferenciado de Contratações, o RDC, uma autorização para roubar nas obras da Copa – como se precisasse. Agora, vem a LGC, derrogando o Código de Defesa do Consumidor e aviltando a Bandeira e o Hino nacionais.
Denunciados pioneiramente aqui, esses absurdos não pararam de passar vergonha no País e culminaram com a presidente Dilma Rousseff se humilhando a ser recebida na Fifa pelo segundo escalão.
Agora, o deputado Romário Faria, um craque também no parlamento, avisou que haveria escândalo com os bilhetes. Acertou no ângulo. O jornalista inglês Andrews Jennings divulgou que Blatter deu a parente (o sobrinho Philippe) e amigos (Enrique e Jaime Byrom) as entradas do Mundial de 2014.
Não algumas, todas. De 450 mil ingressos, os melhores, o sobrinho pode dispor como quiser, são dele, graciosamente. Os outros 2,8 milhões de ingressos o pupilo ganhou para revender.
Após fazermos o alerta, gente do governo e da Fifa se manifestou sobre o calote que estudantes e idosos vão levar durante as partidas. Mas, até hoje, nenhuma medida efetiva foi tomada. Dilma não mandou ao Congresso qualquer texto corrigindo a LGC.
À pilantragem, reagiu-se com espelhinhos: governo e Fifa prometem desconto para índios e inscritos no Bolsa-Família. A vontade é de rir, mas o caso é sério: querem que família pobre torre três meses de benefício para ir a um jogo e que a Funai inclua os bilhetes na cesta básica.
Estados das cidades-sedes também se agacham à Fifa e garantem cobrir “prejuízos” com meia-entrada.
Choramingam a falta de verbas para Saúde e Educação e querem saciar a garganta mais profunda das entidades desportivas.
Enquanto planejam tirar os trocados dos humildes, os organizadores implantam a Bolsa-Milionário. O BNDES repassou para Eike Batista, o Neymar dos ricaços, 66% dos R$ 220 milhões de seu programa de melhorar estabelecimentos para a Copa.
A contrapartida deve ser que Eike reserve no Hotel Glória alguns quartos com diárias subsidiadas para o lumpemproletariado. Não ria. No caso da Copa, as anedotas acabam nomeadas.
Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM/GO)
DO BLOG LILICARABINA
Denúncia anônima liga assessor especial de Sérgio Cabral a advogados detidos junto com traficante Nem
O e-mail também ironiza a proposta feita pelo secretário de segurança pública José Mariano Beltrame de reduzir a pena de Nem, como uma delação premiada, em troca de informações que colaborem para desbaratar o milionário narcotráfico no Rio de Janeiro. O texto também chama a atenção para a prisão de Nem, quando um delegado da Polícia Civil “aparece do nada” e tenta ficar com a ocorrência, só não conseguindo porque PM honestos do BOPE furaram o pneu do veículo onde o traficante se escondia na mala. O delegado foi convocado ao local da ocorrência pelos advogados também detidos: André Luiz Soares Cruz e Demóstenes Armando Dantas Cruz. A Polícia Federal chegou a tempo e atrapalhou qualquer negociação.
O e-mail ironiza a versão sobre a prisão do traficante. Nem ia fingir que estava sendo preso, quando na verdade estaria se entregando para evitar supostas retaliações: “Essa rendição do Nem era tão secreta, mas tão secreta, que ninguém sabia, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Federal, aliás era tão secreta, mas tão secreta, que nem o próprio Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame sabia, mas Beltrame depois de alertado pela cúpula da Polícia Civil mudou de idéia, e passou a dizer que sabia, e aí? Só um detalhe, o traficante Nem disse várias vezes a Polícia Federal que NUNCA negociou a sua rendição, e que estava fugindo”.
Algo de podre no ar...
A mensagem vazada na Internet faz alguns questionamentos objetivos e subjetivos:
- O que há escondido por trás da prisão do traficante Nem? Quem são as pessoas, os verdadeiros "tubarões", que protegiam o bandido?
- Como não fica presa uma pessoa, no caso o advogado André Luiz Soares Cruz, se passa por Cônsul honorário do Congo, comete crime de corrupção ativa (pena de 2 a 12 anos de cadeia) tentando subornar policiais militares com até R$ 1 milhão para ajudar um traficante a fugir, isso sem considerar a possibilidade do crime de associação ao tráfico?
- Quem realmente é esse advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, e quem são seus amigos?
- Fica a dúvida no ar: o que há por trás da prisão do Nem?
DO BLOG ALERTA TOTAL
Lupi diz que Lula pediu para que ele resistisse
De acordo com o jornal O Globo, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que estará no Senado na manhã desta quinta-feira para dar explicações sobre as denúncias de corrupção em sua pasta, teria dito a seus companheiros do PDT que conversou com o ex-presidente Lula por telefone, e que o mesmo teria pedido que ele “resistisse e enfrentasse a mídia”. Segundo a versão de Lupi, Lula teria dito que, se ele tivesse convicção de que não errou, “deveria ir até o fim”. Ainda de acordo com O Globo, o ministro foi além, e disse também que a presidente Dilma pediu que ele ficasse no cargo. Apesar de Lupi se esforçar em mostrar que está “prestigiado” pelo Palácio do Planalto, durante toda a semana não se ouviu qualquer declaração de Dilma em sua defesa, e o próprio presidente do PDT defende que ele deixe o cargo. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
DO BLOG DO ALVARO DIAS
DO BLOG DO ALVARO DIAS
O Estadão- Editorial
Já passou da hora
O Estado de S.Paulo
A presidente Dilma Rousseff perdeu dois consecutivos "momentos ótimos" para demitir o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O primeiro foi na quarta-feira da semana passada, quando, atingido pela denúncia de que assessores diretos seus chantagearam ONGs conveniadas com a pasta, o ministro afrontou a autoridade da presidente. "Duvido que a Dilma me tire, ela me conhece muito bem", desafiou. "Para me tirar, só abatido à bala." A segunda ocasião surgiu quando ele tentou consertar a fanfarronada da antevéspera com uma tirada cafajeste, que não há de ter passado em branco para alguém, como a sua chefe, atenta para o que se convencionou chamar sexismo. "Presidente Dilma, desculpe se eu fui agressivo", apelou. "Eu te amo."
No trato com os subordinados, ela é conhecida por ser fulminante no gatilho. Na remoção de membros de sua equipe afogados em escândalos, porém, só parece agir quando percebe, na vigésima quinta hora, que a inação ameaça se transformar em desmoralização. Perto disso, o eventual benefício de se guardar de problemas com as legendas dos ministros desmascarados e, conforme o caso, com o seu patrono Lula não compensa o custo do desgaste diante da opinião pública. Assim foi com Alfredo Nascimento, titular dos Transportes, do PR; Wagner Rossi, da Agricultura, e Pedro Novais, do Turismo, ambos do PMDB; e Orlando Silva, do Esporte (PC do B). Só foi diferente com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que caiu não por corrupção, mas por incontinência verbal. (O primeiro a cair, o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ainda não era ministro quando fez a fortuna escondida que o levaria ao pelourinho.)
É verdade que, apesar de ir a reboque da imprensa na descoberta das falcatruas, primeiro, e de esperar demais, depois, para tirar das denúncias as suas inevitáveis consequências, Dilma tem sido recompensada pela aprovação nas pesquisas. Mas se algo desgasta a sua imagem de presidente despachada não é a sempre citada relação sem precedentes entre o seu tempo de casa e o número de auxiliares demitidos. É a sua convivência com o malcheiroso interregno entre a crise aberta com a exposição das maracutaias ministeriais e o seu costumeiro desfecho. Em nenhuma das situações mencionadas apareceu um "fato novo" que jogasse a favor dos ministros encalacrados. O normal é o contrário - e não está sendo diferente com o bravateiro Lupi.
Desde que, no começo do mês, a revista Veja revelou o esquema da suspensão dos repasses a ONGs contratadas pelo Trabalho e sua reativação mediante pagamento de pedágio, vieram à luz, entre outras coisas, o aparelhamento da pasta pelo PDT do ministro, em Brasília e nos Estados; o favorecimento de correligionários nos convênios para treinamento de pessoal; o acúmulo de irregularidades nesses negócios; o aval à criação de sindicatos patronais fantasmas, ou seja, que não representam nenhum setor de atividade; e, por fim, a prova do contubérnio do ministro com o dono de uma ONG beneficiada com R$ 13,9 milhões em contratos. Há uma semana, no mesmo depoimento à Câmara dos Deputados em que declarou seu "amor" pela presidente, Lupi negou que conhecesse o empresário Adair Meira, da ONG Pró-Cerrado, e que tivessem viajado juntos pelo Maranhão a bordo de um King Air alugado por ele. Fez também chegar a negativa ao Planalto.
Desmentido por outra reportagem da Veja, por imagens que o mostram desembarcando do táxi aéreo seguido pelo empresário e pela confirmação dele ao Estado de que viajara com Lupi "num trecho" do Maranhão em dezembro de 2009, o ministro se tornou para Dilma o que ela permitiu que se tornasse ao mantê-lo na Esplanada: um fator de desmoralização. Não resiste a um sopro o argumento de que, fadado a cair na reforma do Gabinete prevista para o início do ano, a sobrevida do mentiroso por um punhado de meses seria "administrável" pela presidente sem danos adicionais. Sim, Lupi manda e desmanda no PDT, de que é presidente licenciado apenas no papel, o que dificultaria mais uma substituição de um correligionário por outro. Ainda assim, Dilma tem de se livrar dele, a que custo for. Tentar varrer a crise para debaixo do tapete será pior - para ela e o seu governo.
* A ilustração é de nossa responsabilidade.
O Estado de S.Paulo
A presidente Dilma Rousseff perdeu dois consecutivos "momentos ótimos" para demitir o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O primeiro foi na quarta-feira da semana passada, quando, atingido pela denúncia de que assessores diretos seus chantagearam ONGs conveniadas com a pasta, o ministro afrontou a autoridade da presidente. "Duvido que a Dilma me tire, ela me conhece muito bem", desafiou. "Para me tirar, só abatido à bala." A segunda ocasião surgiu quando ele tentou consertar a fanfarronada da antevéspera com uma tirada cafajeste, que não há de ter passado em branco para alguém, como a sua chefe, atenta para o que se convencionou chamar sexismo. "Presidente Dilma, desculpe se eu fui agressivo", apelou. "Eu te amo."
No trato com os subordinados, ela é conhecida por ser fulminante no gatilho. Na remoção de membros de sua equipe afogados em escândalos, porém, só parece agir quando percebe, na vigésima quinta hora, que a inação ameaça se transformar em desmoralização. Perto disso, o eventual benefício de se guardar de problemas com as legendas dos ministros desmascarados e, conforme o caso, com o seu patrono Lula não compensa o custo do desgaste diante da opinião pública. Assim foi com Alfredo Nascimento, titular dos Transportes, do PR; Wagner Rossi, da Agricultura, e Pedro Novais, do Turismo, ambos do PMDB; e Orlando Silva, do Esporte (PC do B). Só foi diferente com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que caiu não por corrupção, mas por incontinência verbal. (O primeiro a cair, o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ainda não era ministro quando fez a fortuna escondida que o levaria ao pelourinho.)
É verdade que, apesar de ir a reboque da imprensa na descoberta das falcatruas, primeiro, e de esperar demais, depois, para tirar das denúncias as suas inevitáveis consequências, Dilma tem sido recompensada pela aprovação nas pesquisas. Mas se algo desgasta a sua imagem de presidente despachada não é a sempre citada relação sem precedentes entre o seu tempo de casa e o número de auxiliares demitidos. É a sua convivência com o malcheiroso interregno entre a crise aberta com a exposição das maracutaias ministeriais e o seu costumeiro desfecho. Em nenhuma das situações mencionadas apareceu um "fato novo" que jogasse a favor dos ministros encalacrados. O normal é o contrário - e não está sendo diferente com o bravateiro Lupi.
Desde que, no começo do mês, a revista Veja revelou o esquema da suspensão dos repasses a ONGs contratadas pelo Trabalho e sua reativação mediante pagamento de pedágio, vieram à luz, entre outras coisas, o aparelhamento da pasta pelo PDT do ministro, em Brasília e nos Estados; o favorecimento de correligionários nos convênios para treinamento de pessoal; o acúmulo de irregularidades nesses negócios; o aval à criação de sindicatos patronais fantasmas, ou seja, que não representam nenhum setor de atividade; e, por fim, a prova do contubérnio do ministro com o dono de uma ONG beneficiada com R$ 13,9 milhões em contratos. Há uma semana, no mesmo depoimento à Câmara dos Deputados em que declarou seu "amor" pela presidente, Lupi negou que conhecesse o empresário Adair Meira, da ONG Pró-Cerrado, e que tivessem viajado juntos pelo Maranhão a bordo de um King Air alugado por ele. Fez também chegar a negativa ao Planalto.
Desmentido por outra reportagem da Veja, por imagens que o mostram desembarcando do táxi aéreo seguido pelo empresário e pela confirmação dele ao Estado de que viajara com Lupi "num trecho" do Maranhão em dezembro de 2009, o ministro se tornou para Dilma o que ela permitiu que se tornasse ao mantê-lo na Esplanada: um fator de desmoralização. Não resiste a um sopro o argumento de que, fadado a cair na reforma do Gabinete prevista para o início do ano, a sobrevida do mentiroso por um punhado de meses seria "administrável" pela presidente sem danos adicionais. Sim, Lupi manda e desmanda no PDT, de que é presidente licenciado apenas no papel, o que dificultaria mais uma substituição de um correligionário por outro. Ainda assim, Dilma tem de se livrar dele, a que custo for. Tentar varrer a crise para debaixo do tapete será pior - para ela e o seu governo.
* A ilustração é de nossa responsabilidade.
A Mentira do Pinguça sobre a NOVA CLASSE MÉDIA.
O Censo IBGE/2010 indica:
Metade da população ( 51 MILHÕES DE BRASILEIROS ) recebia até R$ 375 por mês, valor inferior ao salário mínimo oficial em 2010 (R$ 510).
O IBGE também mostra que as cidades de porte médio, com população entre 10 mil e 50 mil habitantes, foram as que apresentaram a maior incidência de pobreza. Enquanto a proporção de pessoas que viviam com até R$ 70 de rendimento domiciliar per capita era, em média, de 6,3% no Brasil, nos municípios de 10 mil a 20 mil habitantes esse porcentual era o dobro (13,7%), com metade da população nessas cidades vivendo com até meio salário mínimo per capita. Já nas cidades com população superior a 500 mil habitantes, menos de 2% recebiam até R$ 70 per capita e cerca de um quatro (25%) vivia com até meio salário mínimo de rendimento domiciliar per capita.
Onde estão as 42 milhões pessoas que sairam da pobreza?
Eis a conta mentirosa do Metastásico Pinguça e sua quadrilha.
Dos dados do Censo do IBGE/2010.
Herança HADDAD.
3.9% (671 mil) crianças entre 10 e 14 anos
Metade da população ( 51 MILHÕES DE BRASILEIROS ) recebia até R$ 375 por mês, valor inferior ao salário mínimo oficial em 2010 (R$ 510).
O IBGE também mostra que as cidades de porte médio, com população entre 10 mil e 50 mil habitantes, foram as que apresentaram a maior incidência de pobreza. Enquanto a proporção de pessoas que viviam com até R$ 70 de rendimento domiciliar per capita era, em média, de 6,3% no Brasil, nos municípios de 10 mil a 20 mil habitantes esse porcentual era o dobro (13,7%), com metade da população nessas cidades vivendo com até meio salário mínimo per capita. Já nas cidades com população superior a 500 mil habitantes, menos de 2% recebiam até R$ 70 per capita e cerca de um quatro (25%) vivia com até meio salário mínimo de rendimento domiciliar per capita.
Onde estão as 42 milhões pessoas que sairam da pobreza?
Eis a conta mentirosa do Metastásico Pinguça e sua quadrilha.
Dos dados do Censo do IBGE/2010.
Herança HADDAD.
3.9% (671 mil) crianças entre 10 e 14 anos
são ANALFABETAS.
DO COM GENTE DECENTE
Agora, é o dono do avião que joga Lupi na lama.
Dono de avião confirma versão de empresário sobre viagem
Segundo sócio da Aerotec Táxi Aéreo, foi Adair Meira quem providenciou o King Air usado por Lupi em voo pelo Maranhão
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Um dos sócios da Aerotec Táxi Aéreo, Almir José dos Santos, confirmou ontem ao Estado que o presidente da entidade Pró-Cerrado, Adair Meira, providenciou o avião King Air de sua empresa usado pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em viagens oficiais a cidades do Maranhão em dezembro de 2009.
"O Adair foi o meu cliente", disse à reportagem na sede da empresa em Goiânia. Almir dos Santos, porém, recusou-se a informar se foi Meira quem pagou pelo aluguel do avião.
O diretor da Aerotec impediu que a reportagem gravasse a conversa. Disse apenas que Adair foi seu cliente e não conhece ninguém do Ministério do Trabalho. Questionado se o dono da Pró-Cerrado foi o responsável pelas despesas, Almir dos Santos firmou que só se manifestaria oficialmente por escrito.
A reportagem então lhe enviou as perguntas, que não foram respondidas até o fechamento desta edição.
A confirmação por parte do sócio da Aerotec de que Meira intermediou o aluguel do avião é mais um elemento que contradiz a defesa de Lupi.
Na segunda-feira à noite, em entrevista ao Estado, o dirigente da Pró-Cerrado deu a mesma versão da companhia aérea. Ele disse ter indicado a empresa fornecedora da aeronave e ainda afirmou que esteve ao lado de Lupi pelo menos num trecho da viagem ao Maranhão em dezembro de 2009. "Eu viajei com o ministro num trecho, isso eu confirmo", disse Meira.
DO COM GENTE DECENTE
Segundo sócio da Aerotec Táxi Aéreo, foi Adair Meira quem providenciou o King Air usado por Lupi em voo pelo Maranhão
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Um dos sócios da Aerotec Táxi Aéreo, Almir José dos Santos, confirmou ontem ao Estado que o presidente da entidade Pró-Cerrado, Adair Meira, providenciou o avião King Air de sua empresa usado pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em viagens oficiais a cidades do Maranhão em dezembro de 2009.
"O Adair foi o meu cliente", disse à reportagem na sede da empresa em Goiânia. Almir dos Santos, porém, recusou-se a informar se foi Meira quem pagou pelo aluguel do avião.
O diretor da Aerotec impediu que a reportagem gravasse a conversa. Disse apenas que Adair foi seu cliente e não conhece ninguém do Ministério do Trabalho. Questionado se o dono da Pró-Cerrado foi o responsável pelas despesas, Almir dos Santos firmou que só se manifestaria oficialmente por escrito.
A reportagem então lhe enviou as perguntas, que não foram respondidas até o fechamento desta edição.
A confirmação por parte do sócio da Aerotec de que Meira intermediou o aluguel do avião é mais um elemento que contradiz a defesa de Lupi.
Na segunda-feira à noite, em entrevista ao Estado, o dirigente da Pró-Cerrado deu a mesma versão da companhia aérea. Ele disse ter indicado a empresa fornecedora da aeronave e ainda afirmou que esteve ao lado de Lupi pelo menos num trecho da viagem ao Maranhão em dezembro de 2009. "Eu viajei com o ministro num trecho, isso eu confirmo", disse Meira.
DO COM GENTE DECENTE
Versão de Lupi para voo é implodida pelo próprio PDT
Desmentido quatro vezes pelos fatos - e ontem por seu próprio partido, o PDT -,
o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, não apresentou à presidente Dilma Rousseff provas materiais sobre o custo e pagamento do voo ao lado de um empresário dono de ONG que mantém convênios com a pasta que comanda e começou a ser abandonado por correligionários
o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, não apresentou à presidente Dilma Rousseff provas materiais sobre o custo e pagamento do voo ao lado de um empresário dono de ONG que mantém convênios com a pasta que comanda e começou a ser abandonado por correligionários
AE - Agência Estado
O presidente interino do PDT, André Figueiredo (CE), aconselhou o ministro a deixar o cargo.
O Planalto aguarda novas versões que o ministro apresentará hoje, em depoimento ao Congresso, para avaliar quando ele será substituído.
Uma das versões de Lupi foi implodida pelo próprio PDT. O ministro dissera que o voo com o empresário Adair Meira, da ONG Pró-Cerrado, com negócios suspeitos com o Trabalho, fora pago pelo PDT do Maranhão.
Mas o orçamento da viagem do ministro não está na prestação de contas do PDT maranhense. O presidente estadual da partido, Igor Lago, negou que o diretório regional tivesse dinheiro em caixa para bancar o aluguel de aeronave e disse que o partido quer apenas "ajudar a esclarecer todos os fatos".
Com a prestação de contas do partido em mãos, Igor Lago afirmou que o PDT maranhense não tem responsabilidade pelo aluguel de qualquer aeronave para deslocamento do ministro no Maranhão.
"Ontem mesmo recebi a declaração de contas, que está registrada no Tribunal (de Contas do Estado).
Não consta nada sobre transporte aéreo, o diretório regional não arcou com esta despesa", disse.
E emendou: "O PDT não tem condições financeiras para arcar com os custos de uma viagem dessas.
Portanto, PDT não pagou os voos utilizados pelo ministro".
DO RESIST.DEMOCRATICA
TCU encontra milhares de fraudes no Minha Casa, Minha Vida.
O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou uma série de irregularidades envolvendo o programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Os problemas incluem cadastros com informações falsas sobre a renda familiar de beneficiários e fiscalização precária. Segundo os auditores do tribunal, milhares de pessoas têm se beneficiado indevidamente do Minha Casa, ao apresentarem um perfil de renda inferior àquele que realmente têm. A análise do tribunal baseia-se em uma amostra de 296 mil contratos firmados com a Caixa Econômica Federal (CEF) até setembro do ano passado. Desse total de contratos auditados, os quais somam R$ 18,2 bilhões de recursos fiscalizados, constatou-se que a renda apresentada pelos signatários de 55,9 mil contratos (23%) é superior àquela cadastrada no Sistema Integrado de Administração da Carteira Imobiliária (Siaci), que é a base de dados usada pela Caixa para executar o programa. A partir dessa constatação, o tribunal checou a renda familiar apresentada à Caixa, já que é este o critério usado para a escolha dos beneficiários. Foram identificados 8.098 contratos com indícios de omissão de renda ou de falha na análise dos rendimentos apresentados. Em situação mais crítica estão 530 contratos que, de acordo com o relatório do TCU, foram aprovados pela Caixa com famílias que têm renda mensal superior a R$ 4,9 mil, valor máximo permitido para participação no programa. A Caixa tem 120 dias para revisar os contratos e oferecer uma resposta ao tribunal.
DO CELEAKS
Imprensa capitula e Dilma começa a ser responsabilizada pelos malfeitos.
A eventual queda do sétimo ministro do governo Dilma Rousseff deixa a cada dia mais difícil "descolar" a presidente dos "malfeitos" praticados pelos auxiliares. Todos os que caíram - ou estão por sair - são seus contemporâneos do governo passado, quando ela exercia o efetivo comando da administração federal a partir da Casa Civil da Presidência da República.
Não saber de nada não combina com Dilma.Como dizia Plínio de Arruda Sampaio, nos debates de 2010, " de duas uma: ou você é conivente ou é incompetente". As duas, as duas.
DDO BLOG CELEAKS
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