sábado, 11 de outubro de 2014

Leia a carta pública de Aécio que pode resultar no apoio oficial de Marina, neste domingo

Leia a íntegra da carta assinada por Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, que deve levar Marina Silva a declarar apoio ao tucano do domingo. Volto no próximo post.
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JUNTOS pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável
Terminado o primeiro turno das eleições as urnas foram claras: a maioria do eleitorado, 60% dele, mostrou o desejo de mudança. Mudar significa tirar do poder os que o estão exercendo, mas significa também mudar para melhor, em primeiro e principal lugar visando a aprimorar as práticas partidárias e eleitorais. Significa também ampliar os canais pelos quais cada cidadão poderá expressar seus pontos de vista e cooperar na deliberação dos grandes temas nacionais ou de interesse local. É minha intenção, neste segundo turno, ser consequente com os desejos da maioria dos brasileiros: vamos continuar propondo mais mudanças para melhor. Para isso, é natural que contemos, nesta etapa, com as sugestões dos que, comprometidos com a mudança, se lançaram à campanha e, mesmo não obtendo votos suficientes para chegar ao segundo turno, contribuíram com suas ideias, propostas e debates para melhorar a qualidade de nossa democracia.
De minha parte reitero o compromisso com os valores democráticos, cuja efetivação depende de mantermos as instituições virtuosas e de sermos capazes de entender que, no mundo atual, a ampliação da participação popular no processo deliberativo, através da utilização das redes sociais, de conselhos e das audiências públicas sobre temas importantes, não se choca com os princípios da democracia representativa, que têm que ser preservados. Ao contrário, dá-lhes maior legitimidade.
O PSDB se orgulha de ter ajudado o Brasil a reencontrar o equilíbrio econômico. Não só fizemos a estabilização da moeda com o Plano
Real, mas criamos instituições fundamentais para sua continuidade, sustentadas por políticas de transparência que infelizmente não vêm sendo seguidas pelo atual governo. O sistema de metas de inflação e a autonomia operacional do Banco Central para fixar a taxa de juros e observar as livres oscilações do câmbio provaram ser eficientes. Graças a esta base, inauguramos nova etapa de investimentos, tanto externos quanto internos, que permitiram gerar empregos e assegurar mais tarde grande mobilidade social. Mudamos de patamar no contexto das nações, sendo que, em 2000, já éramos proclamados como fazendo parte dos BRIC’s, países populosos que sobressaiam pelo vigor econômico.
Este trabalho foi feito simultaneamente com o reforço das políticas sociais. Foi nos governos do PSDB que alcançamos a universalização do acesso ao ensino fundamental e criamos o Fundef. Propomos agora ampliar a cobertura das creches, universalizar o acesso à pré-escola e a adoção da educação em tempo integral para os alunos no ensino fundamental. O futuro do Brasil será decidido nas salas de aula.
Foi também durante o governo do PSDB, que, na prática, se instalou o SUS, que, com os genéricos e a entrega gratuita de medicamentos aos mais pobres, começou a construir um Estado de bem-estar social. Falta muito ainda, e o governo do PT maltratou a saúde pública, mas continuaremos na caminhada positiva com a ampliação da participação da União no financiamento do sistema através do programa Saúde +10, que viabilizará o reajuste da tabela SUS e a recuperação das instituições filantrópicas, em particular das Santas Casas. Foi a partir de 1994 que se inaugurou uma política de aumento real dos salários mínimos, transformada em lei mais tarde pelos governos que sucederam ao PSDB. Com isso, os benefícios da Previdência também foram aumentados. Foi nos governos do PSDB que se generalizaram as políticas de transferência direta de renda, as bolsas, assim como o Benefício de Prestação Continuada, que garante renda mínima de um salário mínimo para idosos e pessoas com deficiência. Os governos posteriores ampliaram estes avanços. E também fomos nós que criamos o Ministério da Reforma Agrária, criamos o PRONAF e assentamos cerca de 500 mil famílias, processo tão descuidado pelo governo atual. A reforma agrária precisa ser retomada com seriedade e prioridade.
As políticas sociais sempre fizeram parte de nossos governos, mesmo quando enfrentamos conjunturas econômicas adversas, e nos orgulhamos de ter entregue o país em condições de estabilidade que foram essenciais para que nossos sucessores pudessem ampliar e aprofundar essas políticas. Nossa determinação, e com isso pessoalmente me comprometo, é levar adiante o resgate da dívida social brasileira, que é tarefa inarredável de qualquer governante. Vamos ampliar e aprimorar as políticas existentes, inclusive transformando o Bolsa Família em política de Estado, e não de governo, justamente para que não sofra descontinuidade ou interrupção.
Vamos convocar a sociedade brasileira a debater e encontrar soluções generosas para nossa juventude, para lhe dar horizontes que a afastem da violência e outros descaminhos. Entendo que podemos, juntos, evitar que os problemas relacionados aos jovens sejam encarados apenas sob a ótica da punição. Essa seria uma forma injusta de penalizá-los, na ponta do processo, por erros e omissões que são de todos nós.
Temos muitas ferramentas para lidar com nossas desigualdades. A mais importante delas é a riqueza da diversidade sociocultural brasileira que deve estar expressa no combate a toda discriminação, seja étnica, de gênero, de orientação sexual, religiosa, ou qualquer outra que fira os direitos humanos e a liberdade de escolha de cada cidadão.
Mais ainda, entendemos que o governo Dilma Roussef tem sido negligente na questão da demarcação das terras indígenas. Tanto produtores rurais como indígenas têm sido vítimas dessa negligência, que contribui para acirrar conflitos e tensões. No nosso governo vamos nos posicionar pela manutenção da prerrogativa constitucional do Poder Executivo de demarcar terras indígenas, ouvindo os Estados e os órgãos federais cuja ação tenham conexão com o tema. Criaremos também o Fundo de Regularização Fundiária que permitirá resolver as pendências em áreas indígenas nas quais proprietários rurais possuem títulos legítimos de posse da terra, reconhecidos pelo poder público. Da mesma forma, daremos a merecida atenção, não dada pelo atual governo, às reivindicações dos quilombolas e outras populações tradicionais.
É triste constatar que a Federação está doente, enfraquecida e debilitada. Padece de centralismo excessivo na esfera federal, ficando os poderes locais à mingua dos recursos e desprovidos de competências para enfrentarem os problemas e melhorar a qualidade de vida de suas comunidades. É nosso propósito promover a revisão desse estado de coisas, devolvendo a estados e municípios os meios de exercerem sua autonomia constitucional, habilitando-os a levar a solução do problema para perto de onde ele ocorre. É urgente revigorar nossa Federação, fortalecendo suas bases.
O debate sobre o Pacto Federativo será articulado com a temática do desenvolvimento regional.
Não há como pensar em novo ciclo de desenvolvimento nacional sem considerar como base fundamental o desenvolvimento regional.
Nunca teremos pleno desenvolvimento com o país cada vez mais concentrado em ilhas de prosperidade e extensos vazios de produção e riquezas.
O estabelecimento de políticas públicas regionais é um componente fundamental para articulação do Pacto Federativo.
Quero reiterar nossos compromissos programáticos com a questão ambiental, vista do ângulo de seu tripé: o cuidado com a natureza, com as pessoas, visando mais bem-estar e igualdade, e a adoção de corretas políticas macroeconômicas, notadamente das que afetam nossa matriz energética. O moderno agronegócio brasileiro defende um programa efetivo de preservação da riqueza florestal visando ao objetivo maior de alcançarmos o desmatamento zero.
A exploração do petróleo, inclusive do pré-sal, é imperativo do desenvolvimento e não põe à margem a diversificação de fontes energéticas menos poluidoras, como as eólicas, solar, a bioenergia, o gás e, sobretudo, o uso racional da energia para poupá-la. Além disso, estabeleceremos uma política efetiva de Unidades de Conservação, não apenas para garantir a implantação e o correto uso das já existentes, como para retomar o processo de ampliação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, paralisado no atual governo.
Enfatizo que darei a devida e urgente importância ao trato da questão das Mudanças Climáticas, iniciando um decisivo preparo do país para enfrentar e minimizar suas consequências. Assumo o compromisso de levar o Brasil à transição para uma economia de baixo carbono, magna tarefa a que já se dedicam as nações mais desenvolvidas do planeta, retomando uma postura proativa de liderança global nesta área, perdida no atual governo.
Espero, enfim, que o PSDB e seus aliados sejamos vitoriosos neste segundo turno pelo que trazemos de positivo em nossas propostas e não apenas pelos malfeitos, abusos e desmandos do atual governo, que são enormes. A democracia, tal como a concebemos, não se faz destruindo-se os órgãos de estado ao sabor de interesses partidários e privados, como foi feito com as agências reguladoras, as empresas estatais, os fundos de pensão e a própria administração federal. Nem pela estigmatização infamante dos setores políticos minoritários. É preciso devolver o Estado à sociedade brasileira.
Reconhecemos a necessidade de uma reforma política que não pode mais ser adiada e com ela nos comprometemos, a começar pelo fim da reeleição para os cargos executivos. Quero que meu governo seja aquele no qual os brasileiros vão recuperar a confiança na política como caminho para o exercício pleno de sua cidadania.
É com esta visão de brasileiro, mais do que de representante de um partido, que espero unir o Brasil. Apelo aos eleitores que já votaram contra a continuidade da situação política atual, e a todos os partidos e lideranças que propuseram melhorias em nossa política, que se unam a nós para levar adiante os compromissos que ora assumo, na segunda fase desta caminhada. Não para abdicarem do que creem, mas para ajudarem a ampliar nossa visão e para podermos, juntos, construir um Brasil melhor.
Destaco, especialmente, o legado de Eduardo Campos e o papel que Marina Silva tem exercido na renovação qualitativa da política brasileira e na afirmação do desenvolvimento sustentável. Peço a todos os que amam o país: juntem-se a nós! Só na união, no consenso, os brasileiros e as brasileiras poderão construir o que queremos: uma sociedade mais justa, democrática, decente e sustentável.
Aécio Neves
Por Reinaldo Azevedo

VIRADA EM MINAS GERAIS! MULTIDÃO DÁ ABRAÇO SIMBÓLICO À PRAÇA DA LIBERDADE EM BELO HORIZONTE EM ATO DE APOIO A AÉCIO DE NEVES.

O senador eleito e campeão de votos Antonio Anastasia representou Aécio Neves, que neste sábado esteve em Recife, Pernambuco, onde recebeu o apoio da família de Eduardo Campos. (Fotos de Bruno Magalhãos/Coligação Muda Brasil) - Para ver mais fotos clique AQUI
A Praça da Liberdade, um dos principais cartões postais de Belo Horizonte e palco histórico de inúmeras manifestações políticas na capital, amanheceu colorida de verde e amarelo, neste sábado (11/10), na mais ampla mobilização espontânea em apoio à candidatura de Aécio Neves à Presidência da República. Cerca de 10 mil pessoas ocuparam todo o entorno da praça.
Envolvidos por enormes bandeiras do Brasil, balões coloridos e muita música, os participantes do movimento, incluindo crianças, jovens, idosos compareceram à Praça da Liberdade, motivados por um único sentimento: o grande desejo de mudança nos rumos do país. A confiança de que a eleição de Aécio Neves representa essa transformação tomou conta de todos os pontos da praça, com inúmeras manifestações de indignação pelas mais recentes denúncias de corrupção na Petrobras.
Abraço simbólico em torno da Praça da Liberdade reuniu milhares de pessoas
Em um dos momentos mais emocionantes, os manifestantes deram as mãos e, cantando o Hino Nacional, deram um abraço simbólico na Praça, enquanto soltavam balões azuis e amarelos.
Presente no grande encontro, o ex-governador de Minas, Antonio Anastasia, senador eleito com 57% da preferência dos mineiros (5.102.987 de votos), comentou que a participação de voluntários, de pessoas que querem trabalhar pela candidatura, é fundamental nesta reta final.
“Estamos a duas semanas da eleição e a candidatura de Aécio cresce em todo o Brasil, principalmente em Belo Horizonte. É uma bela mobilização espontânea porque estamos otimistas, animados e sabemos que Aécio vencerá para fazer um governo pela ética, pela eficiência que o Brasil precisa para os próximos anos. Esta corrupção lamentavelmente está contaminando o país. Vamos fazer um governo com resultado e devolver ao Brasil e aos brasileiros qualidade de vida e bons serviços públicos”, afirmou Anastasia. Leia MAIS
DO A.AMORIM
 

PESQUISA ISTOÉ/SENSUS DEPOIS DA EXPLOSÃO DO PETROLÃO: ÁECIO DISPARA COM 58,8%. DILMA TEM 41,2%. TUCANO JÁ ACUMULA DIFERENÇA DE 17,6%.

Primeira pesquisa ISTOÉ\Sensus realizada depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%. Uma diferença de 17,6 pontos percentuais. O levantamento feito entre a quarta-feira 7 e o sábado 10 é o primeiro a captar parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o detalhamento do esquema de corrupção na estatal. “Além do crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na rejeição da presidenta Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%. A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidenta”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.
As 2000 entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostra que houve uma migração do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma 52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%. Nos votos espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%. “A analise de todos esses dados permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas semanas que antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz Guedes. O tucano, segundo a pesquisa ISTOÉ\Sensus, vence em todas as regiões do País, menos no Nordeste. No PSDB, a espectativa é a de que a diferença a favor de Dilma no Nordeste caia nas próximas pesquisas, principalmente em Pernambuco, na Bahia e no Ceará. Em Pernambuco devido o engajamento da família de Eduardo Campos na campanha, oficializado na manhã do sábado 10. Na Bahia em função da presença mais forte do prefeito de Salvador, ACM Neto, no palanque tucano. E, no Ceará, com a participação do senador eleito Tasso Jereissati.
Além da vantagem regional, Aécio, de acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias socioeconômicas, o que, sengudo a análise de Guedes, indica que a estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos não tem dado resultado.
PESQUISA ISTOÉ - Sensus
Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral – BR-01076/2014
Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – de 07 a 10 de Outubro de 2014
Margem de erro - +/- 2,2% -DO ALUIZIOAMAORIM

Aécio dispara e abre 17 pontos de vantagem sobre Dilma, mostra pesquisa Istoé/Sensus


Primeiro levantamento após divulgação de áudios da Petrobrás mostra que escândalo atingiu em cheio campanha da petista

Mário Simas Filho

Primeira pesquisa ISTOÉ\Sensus realizada depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%. Uma diferença de 17,6 pontos percentuais. O levantamento feito entre a quarta-feira 7 e o sábado 10 é o primeiro a captar parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o detalhamento do esquema de corrupção na estatal. “Além do crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na rejeição da presidenta Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%. A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidenta”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.
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As 2000 entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostra que houve uma migração do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma 52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%. Nos votos espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%. “A analise de todos esses dados permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas semanas que antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz Guedes. O tucano, segundo a pesquisa ISTOÉ\Sensus, vence em todas as regiões do País, menos no Nordeste. No PSDB, a espectativa é a de que a diferença a favor de Dilma no Nordeste caia nas próximas pesquisas, principalmente em Pernambuco, na Bahia e no Ceará. Em Pernambuco devido o engajamento da família de Eduardo Campos na campanha, oficializado na manhã do sábado 10. Na Bahia em função da presença mais forte do prefeito de Salvador, ACM Neto, no palanque tucano. E, no Ceará, com a participação do senador eleito Tasso Jereissati.
Além da vantagem regional, Aécio, de acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias socioeconômicas, o que, segudo a análise de Guedes, indica que a estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos não tem dado resultado.

PESQUISA ISTOÉ|Sensus
Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral – BR-01076/2014
Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – de 07 a 10 de Outubro de 2014
Margem de erro - +/- 2,2%
Confiança – 95%
DA ISTOÉ

Cidade que mais votou em Marina transfere seu apoio para Aécio


Daniel Carvalo - Folha.com
Carro de som usado na campanha do PSB-PE anuncia visita de Aécio Neves a Sirinhaém (PE)
A cidade do país que mais votou em Marina Silva (PSB) no primeiro turno ainda não se desfez da propaganda da candidata, mas já defende um novo presidenciável, o tucano Aécio Neves (PSDB).
Sirinhaém (PE) deu 74% dos votos a Marina no domingo (5). Agora, na esteira do apoio do PSB ao tucano e de um forte sentimento anti-PT, deverá transferir em peso esse apoio a Aécio, a julgar pelos moradores ouvidos pela reportagem nesta sexta (10).
Um carro de som da campanha vitoriosa de Paulo Câmara (PSB) chamava ontem para o ato que Aécio fará na cidade hoje (11), com o governador eleito e João Campos, "filho do nosso eterno governador", dizia a mensagem, em referência a Eduardo Campos, morto em agosto.
A adoração ao ex-governador, cujo grupo político fechou com Aécio, ajuda a explicar a "maré tucana" na cidade, mas a economia parece ser o motor principal das preferências nas urnas.
Uma onda de demissões nas obras da vizinha refinaria Abreu e Lima, que estão em fase final, impulsiona a rejeição ao PT na cidade.
"Fui demitido em abril e estou sem emprego até agora. Dilma deu as costas para Pernambuco", disse o carpinteiro José Enilson dos Santos, 42, que declarou voto em Marina no primeiro turno e agora diz ter optado por Aécio.
De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 2.912 contratos foram encerrados no município em 2013, quase 40% do pessoal ocupado em 2012, último dado do IBGE.
As obras, segundo a prefeitura, ocupam 30% da população de Sirinhaém -os outros 70% trabalham em usinas de cana de açúcar, no comércio e no serviço público.
"Metade dos empregados da obra foi afastada de um ano para cá. Aumentou o endividamento da população e, consequentemente, a criminalidade, o consumo de drogas e o calote no comércio", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, Alfredo Ferraz.
Com as obras de Abreu e Lima no centro do escândalo de corrupção da Petrobras, o debate na cidade tem ficado ainda mais crítico ao PT.
Para a dona de restaurante Cibele Silva, 35, a situação na cidade seria outra "se tivessem tivessem roubado menos na Petrobras". Ela diz que vendia até 300 refeições por dia -ontem somava 12.
Em 2010, Dilma teve quase 70% dos votos na cidade (nesta teve 22%, e Aécio, 3%). Eleitores da petista há quatro anos, Amaro da Silva, 49, e Rosiane Mendonça, 49, "marinaram" no último domingo e agora irão se dividir.
"Deu vontade de não votar mais em Dilma. Quero ver o que Aécio vai fazer", disse a dona de casa. O marido, agricultor, vai de Dilma. "Deixa do jeito que está. Bota outro e ninguém melhora. Só Jesus para melhorar", afirmou. DO WELBI

A FALA DO HERDEIRO DE EDUARDO. NÃO HÁ COMO NÃO COMPARAR E ATÉ CHORAR DE EMOÇÃO.


João Campos lê carta de Renata pedindo voto em Aécio Neves



Viúva de Eduardo Campos anuncia apoio a Aécio Neves

Em carta, Renata Campos diz que Campos e Aécio "eram diferentes, mas souberam se unir pelo Brasil". "Aécio, acredito na sua capacidade de diálogo e gestão", escreveu a viúva. Bene, agora só falta Marina. Será que falta mesmo?
Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos escreveu uma carta de apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais. O texto foi lido pelo filho mais velho de Renata e Eduardo, João, considerado herdeiro político do ex-governador, morto em acidente aéreo em 13 de agosto.
Na carta, Renata agradece ao povo pernambucano pelo apoio ao PSB nas eleições. O candidato da sigla ao governo do Estado, Paulo Câmara, foi o governador mais bem votado do país, em termos proporcionais, com 68% dos votos. Além disso, a chapa liderada pelo PSB elegeu Fernando Bezerra Coelho para o Senado e 20 deputados federais, oito deles do PSB, formando a maior bancada do partido na Câmara dos Deputados. Marina Silva também saiu vitoriosa em Pernambuco, onde a ex-senadora teve 48% dos votos, quadro que se repetiu apenas no Acre, seu Estado natal.
A viúva de Campos lembrou que este foi um ano muito difícil, mas afirmou que "continua com os mesmo sonhos" do marido. "Aécio, acredito na sua capacidade de diálogo e gestão", disse, acrescentando que os caminhos de Campos e Aécio se cruzaram várias vezes durante suas carreiras políticas. "Sei que vocês eram diferentes, mas vocês souberam se unir pelo Brasil."
Ela encerrou a mensagem desejando sorte ao candidato tucano e dizendo que ele levará de Pernambuco "a garra e a energia que serão fundamentais para construir um novo Brasil", escreveu.
Aécio participa neste sábado de eventos de campanha em duas cidades pernambucanas, a capital Recife e Sirinhaém, no Sul do Estado, cidade onde Marina teve o maior percentual de votos no Brasil. O candidato tucano participará de um almoço na casa da família Campos. (Veja.com).

Aécio Neves se compromete com bandeiras de Marina Silva em Recife


Maioridade penal não é abordada pelo candidato tucano

11/10/2014 | 14h55
Aécio Neves se compromete com bandeiras de Marina Silva em Recife Bruno Alencastro/Agencia RBS
Aécio Neves reuniu lideranças dos movimentos sociais pernambucanos neste sábado Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, participou de um ato político nesta manhã em Recife, ao lado dos filhos de Eduardo Campos, João, Pedro e Maria Eduarda. O tucano reuniu lideranças dos movimentos sociais pernambucanos e dirigentes do PSB para anunciar trechos de seus compromisso para o segundo turno que contemplam as exigências feitas por Marina Silva (PSB) para apoiá-lo.
Uma das principais divergências entre Aécio e Marina, a proposta tucana em reduzir a maioridade penal em caso de crimes hediondos, não foi contemplada no documento divulgado neste sábado em Recife. Questionado sobre o assunto, o candidato tucano afirmou aos jornalistas que "a convergência (com o programa da ex-senadora) se deu nas questões macro".

— O governo Dilma tem sido negligente na questão da demarcação das terras indígenas — disse o candidato do PSDB.
Este foi um dos temas colocados na mesa de negociação pela presidenciável do PSB. Aécio também prometeu dar "a devida importância" à questão das mudanças climáticas, defendeu a economia de baixo carbono e reiterou seu compromisso com os programas de transferência de renda.
— Vamos transformar o Bolsa Família em política de Estado e não de governo — disse Aécio.
Em seu discurso, o tucano exaltou Marina Silva diversas vezes e prometeu dar continuidade ao legado do ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no dia 13 de agosto, no primeiro turno desta corrida presidencial.
— Me sinto responsável em levar para cada canto do país o legado e o sonho de Eduardo Campos — disse o tucano.
Marina foi chamada de "honrada e digna brasileira". O presidenciável disse ainda que o encontro deste sábado pela manhã foi "o mais importante desta campanha" até aqui. Em todas as atividades deste sábado, o tucano participou ao lado do governador eleito Paulo Câmara (PSB), do prefeito de Recife, Geraldo Júnior (PSB), do senador eleito pelo PSB Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro da Integração Nacional de Dilma, e do vice-governador Raul Henry (PMDB), partido que está na coligação de Dilma. Também participaram das atividades o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos e a filha mais velha de Aécio, Gabriela. DO ZH

O novo velho símbolo da corrupção do PT


João Vaccari Neto é o precursor dos esquemas de corrupção do PT. Sempre ao lado de Lula.
Por O EDITOR
Não, senhores e senhoras, este senhor aí da foto não foi o sucessor de Delúbio Soares. Ele foi o antecessor. O criador. O primeiro roubo que o PT cometeu foi na Bancoop, cooperativa dos bancários, criação de Ricardo Berzoini. O tesoureiro? João Vaccari Neto.
Ali foram desviados R$ 70 milhões, deixando três mil trabalhadores sem a casa própria. Em 2010, a juíza Patrícia Inigo Funes e Silva, da 5ª Vara Criminal de São Paulo, aceitou a denúncia contra Vaccari Neto por desvio de dinheiro da Bancoop. Com a decisão, o tesoureiro do PT tornou-se réu em processo criminal por estelionato e tentativa de estelionato, formação de quadrilha ou bando e falsidade ideológica.
Acham que o PT afastou o companheiro? Que nada! Continuou sendo conselheiro da Itaipu Binacional e, segundo Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o operador do PT no propinoduto da Petrobras. Em depoimento à Justiça, Costa afirmou que o PT recebia 3% de propina. Ele afirma que a propina do PT era administrada pelo tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, que tratava diretamente com o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. João Vaccari Neto é o novo símbolo da corrupção do PT.
Ou o velho, pois ele foi o primeiro. Delúbio Soares? Apenas um mau aluno.
11.10.2014-DO R.DEMOCRATICA

Em 1989, Lula afirmou que nordestinos poderiam virar sub-raça e Collor lhe deu um puxão de orelha

abraco-lula-collor
Nada como um dia após o outro. Na campanha atual, Lula faz o jogo da simulação de falso entendimento para acusar FHC de ser contra os nordestinos. Isso levou o ex-presidente tucano a fazer um vídeo se defendendo. Veja:



Como vimos, FHC disse: “O PT fica querendo fazer demagogia, querendo nos jogar contra o povo, dizendo que o PSDB fez isso ou aquilo, que eu disse isso ou aquilo, o Lula mentiu, eu não falei de Nordeste ou de nordestinos, nada disso [...] Eu lamento que a presidente Dilma Rousseff, sem saber, tenha entrado nessa, não é verdade”.
Uma dica: na guerra política, nunca, nunca, nunca (sob hipótese alguma) diga que um adversário petista “está errando, sem saber” no momento de suas vilezas. Dilma sabe que mente e que precisa fazer simulação de falso entendimento de tudo que FHC disse para capitalizar.
Mas já que é assim, que tal voltarmos ao túnel do tempo? Vamos relembrar um trecho do debate entre Collor e Lula em 1989, onde temos um momento impactante:



Lula enfim usou a expressão “sub-raça” ao se referir ao possível futuro dos nordestinos e foi duramente escrachado por Collor, que inclusive exigiu que ele se retratasse. Sim, eu baixei o vídeo e não adianta deletarem do YouTube, pois essa afirmação tem que ficar marcada e ser usada pela oposição, se não no debate político, ao menos por nós nas redes sociais.
E então petistas, vão continuar o joguinho de falarem que “estão do lado do povo nordestino”?
DO CETICISMOPOLÍTICO

É ESCANDALOSO E GRAVÍSSIMO: Dilma, no horário eleitoral da TV, acusa governo FHC de haver “aparelhado” o Ministério Público, instituição autônoma do Estado, encarregada de defender a sociedade e a lei! Com a palavra, o procurador-geral da República

Dilma: acusação de "aparelhamento" do Ministério Público durante governo FHC é ofensa gravíssima, que precisa de reação à altura (Foto: Reprodução TV)
Dilma: acusação de “aparelhamento” do Ministério Público durante governo FHC é ofensa gravíssima, que precisa de reação à altura (Foto: Reprodução TV)
É gravíssimo o que acaba de ocorrer no horário eleitoral gratuito da TV, no programa da candidata do PT, a presidente Dilma Rousseff.
Tentando rebater os efeitos daninhos do escândalo do Petrolão sobre sua candidatura, Dilma voltou ao refrão de que tem “tolerância zero” para com a corrupção e atribuiu a si própria — e não à Constituição! — as condições para investigar irregularidades e suspeitas de roubalheiras.
É o fim da picada! Presidente da República nenhum “cria condições” para que a Polícia Federal proceda a investigações.
Isso é atribuição constitucional da PF!
Quem acha que é de seu condão e de seu poder fazer com que as instituições funcionem — as instituições previstas na Constituição de 1988 — demonstra que raízes stalinistas continuam fincadas, fundo, em seu raciocínio.
O pior de tudo foi a acusação, gravíssima, de que o Ministério Público Federal — incluindo naturalmente seu chefe, o procurador-geral da República — foi “aparelhado” durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003).
É o cúmulo do absurdo! O Ministério dispõe de autonomia plena, outorgada pela Constituição. O Executivo não tem poderes para interferir no MP, nem para cabrestar o procurador-geral da República.
“Aparelhar” o Ministério significaria o quê? Que o governo FHC encheu de cupinchas, de companheirada, uma instituição autônoma do Estado, onde ninguém ingressa sem rigoroso e dificílimo concurso público?
Dilma, com sua declaração irresponsável e leviana, ofendeu toda uma categoria constituída de milhares de servidores valiosos do Estado, cujo dever é defender a lei e a sociedade.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deveria requisitar a fita de gravação do programa eleitoral noturno de hoje, dia 10 de outubro, examiná-la e tomar as providências cabíveis.
DO R.SETTI

Dilma enlouqueceu e agora chama democracia de “golpe”. Isso era pensamento da terrorista da VAR-Palmares, não de quem se fez presidente pelas urnas

“Os deuses primeiro enlouquecem aqueles a quem querem destruir.” Em latim: “Quos volunt di perdere dementant prius”. A citação no singular é mais conhecida: “Quem vult deus perdere dementat prius” — “Deus primeiro enlouquece aquele a quem quer destruir”. Prefiro a citação com “deuses”. O problema de “deus”, no singular, é que a frase parece remeter ao Deus único, este nosso (ou meu, hehe), não àqueles vários do paganismo, que viviam atazanando os homens. É o que me ocorre ao tomar conhecimento do que Dilma afirmou nesta sexta. Ela pode estar perdendo o juízo. Leiam o que afirmou:
Numa caminhada na periferia de Porto Alegre, discursando sobre uma caminhonete, ela se saiu com a seguinte estupidez:
“Eles [oposição] jamais investigaram, jamais puniram, jamais procuraram acabar com esse crime terrível que é o crime da corrupção. Agora, na véspera eleitoral, sempre querem dar um golpe. E estão dando um golpe. Esse golpe nós não podemos concordar”.
Golpe? Que golpe? O golpe das urnas, presidente? Haver quem não vote no PT, então, agora é golpe? Uma eleição só é legítima quando vencida pelo PT? Se o seu partido perder, dona Dilma, será porque a maioria terá votado no seu adversário. Será, então, sinal, governanta, de que a maioria do eleitorado terá se transformado em golpista?
A fala é de uma estupefaciente irresponsabilidade. Até porque Dilma, que continua presidente da República, está afirmando, na prática, que, se ela perder a eleição, então o resultado não é legítimo. Se não é, então o PT poderá sair por aí botando fogo no circo. Golpista é a fala da petista!
Eles já recorreram a esse expediente em 2006. Essa tese tem “copyright”, tem autoria: Marilena Chaui, a militante do PT disfarçada de filósofa. Foi ela quem procurou dar alcance até acadêmico a essa vigarice naquele ano. Segundo essa senhora, denunciar o mensalão correspondia, imaginem vocês, a dar um golpe. Agora, para mostrar que somos legalistas, deveríamos todos nos calar diante do “petrolão”???
Sabem o que é isso? Sinal de desespero. Em dois dias, é o segundo golpe baixo — o primeiro é tentar fazer de FHC um inimigo dos nordestinos. Imaginem o que vem por aí. Dilma está se esquecendo de que ainda é presidente da República e que tal cargo lhe impõe uma especial responsabilidade.
Democracia como golpe, presidente? Esse pensamento ficava bem na terrorista da VAR-Palmares, não na pessoa que se elegeu por meio das urnas, as mesmas que, no momento, dão a vitória a seu adversário. Até que Dilma não comece a sentir vergonha do que disse, sentirei um pouquinho por ela, a tal vergonha alheia. 
Por Reinaldo Azevedo

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA COMO AÉCIO NEVES VIROU O JOGO ELEITORAL E MERGULHA COM O NARIZ TAPADO NO LODAÇAL DO PETROLÃO!

A revista Veja que chega às bancas neste sábado vem tinindo. Na capa, como se pode conferir na imagem acima, está o homem que sacode o Brasil, o candidato verdadeiramente oposicionista Aécio Neves que no primeiro turno desbancou Marina Silva e encostou de sopetão na Dilma. E agora, segundo todas as pesquisas e incluindo o tracking das campanhas tucana e do bunker vermelho, Aécio Neves larga na frente superando numericamente a candidata do Lula. Isto sem contar o fato da tripla derrota gigantesca em São Paulo onde Lula, o falastrão mentiroso jogou a pá de cal sobre o cadáver do PT. No mais populoso e importante Estado brasileiro, São Paulo, Aécio, Alckmin e José Serra fizeram barba e bigode. 
Mas não foi apenas em São Paulo que ocorreu a derrocada definitiva do PT. Os votos em favor de Aécio Neves apareceram em todas as urnas, em todos os Estados, em todos os rincões do Brasil. E, ainda por cima, a derrota atingiu também os “famosos” institutos de pesquisas Ibope e DataFolha, que curiosamente erraram até mesmo nas sondagens de boca de urna. Foi uma lavada!
Na verdade, é bom que se frise, de uma só tacada Aécio Neves derrubou Marina Silva, e sua rede de fanáticos black blocs, e agora largou no segundo turno obtendo o aval da maioria dos eleitores consultados por todos os institutos de pesquisas. 
Na reportagem-bomba da virada, Veja lembra que depois da morte de Eduardo Campos, com a ascensão de Marina Silva, a candidatura do tucano à Presidência esteve prestes a soçobrar. Mas ele chegou ao segundo turno, e as primeiras pesquisas de intenção de voto o mostram à frente da petista Dilma Rousseff. Veja desta semana analisa as reviravoltas desta eleição e a perspectiva de sucesso que se abre para Aécio. Em entrevista ele diz: “A minha sempre foi a candidatura da razão. O desafio é falar com a emoção também.”
E BOTA EMOÇÃO NISSO!
Entretanto, Veja não fica apenas nesta fabulosa reportagem mostrando a grande virada protagonizada por Aécio Neves. Por isso, mergulha nas trevas do “petrolão”, para revelar ao povo brasileiro as bombásticas delações do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa e seu comparsa, o mega doleiro Alberto Youssef.
Aliás, Youssef já deu uma dica do que vem por aí, avisando que o petrolão envolvia gente ‘de cima’. Isto quer dizer que vem mais coisas por aí, pois segundo já noticiou Veja, um cofre secreto de Alberto Youssef guarda documentos de toda roubalheira na Petrobras, dentre eles uma ‘ata’ da corrupção, com os nomes de todos os envolvidos e, claro, gente graúda!
Tanto é que a chamada para essa reportagem-bomba do petrolão, diz o seguinte: “o ex-diretor da Petrobras fala, o doleiro confirma e o PT se enrola ainda mais.”
Enfim, a eleição de 2014 entrará com destaque para a história da República. Aécio Neves, que vem da terra de Tiradentes, o herói da independência, é o homem que tem tudo para entrar para a história como o Presidente da República que chegou na hora “H” para livrar o Brasil e os brasileiros da sanha comunista bolivariana do PT. 
Isto, por si só, já é um ganho extraordinário! Afinal, a democracia e a liberdade não têm preço!
Por tudo isso, a revista Veja desta semana é uma edição imperdível, histórica, densa e rica em informações que o restante da grande imprensa brasileira, sob a patrulha dos jornalistas “companheiros”, continua a escamotear, a esconder da opinião pública, tornando-se cúmplice da trama petista que tem por objetivo transformar o Brasil numa nova Venezuela! Esta edição de Veja já tem lugar cativo nas melhores bibliotecas. 
NINGUÉM INDECISO
Quem, por alguma razão, ainda estaria indeciso quanto ao voto neste segundo turno, lendo Veja decidirá na hora! Decidirá em favor de Aécio Neves; decidirá em favor da liberdade, da democracia e do verdadeiro desenvolvimento do Brasil.
Os brasileiros trabalhadores, honestos, que ralam no dia a dia em busca do sustento de suas famílias, têm o sagrado direito de viver num país melhor, com mais segurança e livre das ameaças bolivarianas  do PT, que rabiscam no horizonte com a inflação, com a carestia e com a ameaça de escassez de alimentos como acontece em Cuba e agora mesmo na vizinha Venezuela.
Os brasileiros decentes têm o direito de viver num país sem mensalão, sem petrolão e roubalheiras variadas e vergonhosas do dinheiro público que é o dinheiro amealhado pelos impostos recolhidos pela população, sobretudo por aquele estrato mais necessitado que é a maioria.
DO A.AMORIM

O que Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef revelaram à Justiça

As acusações contra o senador Lindberg Farias, as “atas da propina”, o dinheiro para o PMDB – e a ameaça de uma terceira delação no esquema que assombra o país

DIEGO ESCOSTEGUY E MARCELO ROCHA COM FLÁVIA TAVARES, FILIPE COUTINHO, LEANDRO LOYOLA E MURILO RAMOS
Revista Época
DETALHES DO ESQUEMA O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele confirmou o organograma da corrupção (Foto: Joel Rodrigues/Folhapress)
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef – os dois delatores mais famosos do Brasil – começaram a entregar um dos mais vastos, ricos e poderosos esquemas de corrupção já descobertos no país. Nos últimos meses, as provas reunidas pelos investigadores da Operação Lava Jato já revelavam fortes indícios da existência de uma organização criminosa, atuando a mando de patronos políticos do Brasil, nas obras mais caras da maior empresa do país. Eram extratos bancários, anotações apreendidas, e-mails, telefonemas interceptados, contas secretas em paraísos fiscais... Agora, encaixa-se a peça que faltava à investigação: a confissão dos dois principais operadores do esquema. Paulo Roberto e Youssef não só detalharam como funcionava o esquema. Denunciaram a existência de um cartel das maiores empreiteiras do Brasil, acusado de comprar diretores da Petrobras e de pagar propina a partidos como PT, PP e PMDB.
>> “2% da propina ia para o PT”, diz Paulo Roberto Costa
Paulo Roberto disse que, na raiz do esquema, está a mesma prática que levou o país ao trauma do mensalão: o aparelhamento político da máquina pública. A Petrobras, como maior empresa do Brasil, era o principal objeto do desejo do enxame de políticos que acossam o Planalto. Antes do mensalão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu relutavam em dar aos partidos o que eles queriam na Petrobras. Paulo Roberto assumiu o cargo em 2004, por indicação do PP e com a bênção do PT, mas apenas após muita pressão. “Para que Paulo Roberto assumisse a cadeira de diretor, esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Luiz Inácio Lula da Silva, ele ficou louco e teve de ceder”, disse Youssef.
“Na Petrobras, desde que me conheço como Petrobras, as diretorias e a presidência foram sempre por indicação política. Ninguém chega a general se não for indicado nas Forças Armadas. Então, as diretorias da Petrobras nos governos Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, quer seja nos governos do presidente Lula, foram sempre por indicação política. E fui indicado pelo PP para essa diretoria”, disse Paulo Roberto no depoimento. “Foi dito que o partido (PP) tinha interesses. É óbvio que nenhum partido indicou algum diretor só pela capacidade técnica dele.” Segundo Paulo Roberto e Youssef, os verdadeiros chefes da organização criminosa eram os donos dos partidos – PT, PMDB e PP – que afiançavam as nomeações na Petrobras. Acima deles, o Palácio do Planalto de Lula, de onde partiam as ordens para nomear os afilhados dos partidos.
>> Na delação premiada, Paulo Roberto Costa revela que os contratos da Petrobras eram superfaturados entre 18% e 20%
Paulo Roberto passou a operar com mais liberdade somente após o mensalão, em 2005, à medida que a Petrobras se tornava a principal fonte de renda dos políticos. O jogo estava combinado. O conjunto de esquemas na Petrobras, que agora se convencionou chamar de petrolão, é o irmão maior do mensalão. Não é fortuito que o primeiro patrono de Paulo Roberto – o deputado e líder do PP José Janene, morto em 2010 – tenha participado tão decisivamente dos dois esquemas. Youssef também foi envolvido no mensalão, como doleiro responsável por lavar dinheiro do operador Marcos Valério. Até o operador João Cláudio Genu, lugar-tenente de Janene e condenado no julgamento do mensalão, participou dos dois esquemas. No segundo mandato de Lula, enquanto o MP e o Supremo trabalhavam no julgamento do mensalão, parte dos acusados continuava a fazer miséria com dinheiro público. Haviam apenas mudado de praça. E estavam mais ricos.
>> Por que Paulo Roberto Costa decidiu abrir o jogo



A prosperidade veio com o início da construção de refinarias, no segundo mandato de Lula. Havia anos a Petrobras não investia na área. Subitamente, resolveu erguer muitas: Abreu e Lima, Comperj, Premium I, Premium II. Todas, obras de bilhões. Também comprou a infame refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Segundo Paulo Roberto, foi nesse momento que as grandes empreiteiras se uniram, segundo ele num “cartel”, para fazer negócios na área de Abastecimento – encarregada de tocar  essas obras (leia o quadro no final da página). “Existia, claramente, isso foi dito pelos presidentes das companhias, de forma muito clara, que havia uma escolha de obras dentro da Petrobras e fora da Petrobras. Ocorreu de eu ter reuniões dentro da companhia, às vezes até reuniões com representante de grupo político, para a inclusão de empresas nas licitações”, disse. Paulo Roberto e Youssef afirmaram que a propina, no caso das refinarias, era de 3% do valor do contrato. “Me foi colocado pelas empresas e também pelo partido (PP) que, dessa média de 3%, o que fosse da Diretoria de Abastecimento, 1% seria repassado para o PP, e os 2% restantes ficariam para o PT dentro da diretoria que prestava esse serviço, que era a Diretoria de Serviços. Isso me foi dito com toda a clareza. A Diretoria Internacional tinha indicação do PMDB, então, havia recursos que eram repassados também para o PMDB.”
Segundo os dois delatores, o então diretor de Serviços, Renato Duque, indicado pelo PT e capitaneado pelo tesoureiro informal do partido, João Vaccari, era cúmplice no esquema. Youssef afirmou ter estado duas vezes com Vaccari para “tratar de Petrobras”. Disse, ainda, que cada partido tinha seus operadores e meios de repasse de dinheiro. Respeitavam-se os espaços, para não haver brigas, como a que expôs o mensalão. Nas demais diretorias comandadas pelo PT, Paulo Roberto disse que a propina de 3% também era aplicada, mas o valor não era dividido com mais ninguém. “Não operei em outra diretoria. Mas sei que existiam os mesmos moldes nas outras diretorias. Sei porque os próprios empreiteiros, operadores, eles falavam”, disse Youssef.
No depoimento desta semana passada, Paulo Roberto contou que foi abordado no começo do ano por um candidato ao governo do Rio de Janeiro. Nesse depoimento, ele não mencionou o nome do candidato. Na delação que fez ao procurador-geral da República, contou que se tratava do senador Lindberg Farias, do PT. Dois lobistas que trabalhavam com Paulo Roberto confirmaram a ÉPOCA a proximidade dele com Lindberg. “O objetivo é que eu preparasse para ele um programa de energia e infraestrutura de maneira geral. E participei de umas três reuniões com esse candidato lá no Rio de Janeiro, assim como outras pessoas participaram. Foi listada uma série de empresas que poderiam contribuir para o cargo político a que ele estava concorrendo. Ele me contratou para fazer o programa de energia e infraestrutura do Rio de Janeiro. Listou uma série de empresas com que eu tinha contatos. Outras não. Hope, não conheço. Mendes Júnior, conheço. UTC, conheço. Constran, não. Engevix, conheço. Iesa, conheço. Toyo Setal, conheço. E foi solicitado que houvesse a possibilidade de as empresas participarem da campanha. E me foi dito pelo candidato.” Aos procuradores, Paulo Roberto afirmou ter pedido as contribuições de campanha, mas disse não saber se houve pagamentos.
No depoimento, Youssef afirmou que as reuniões para tratar da propina repassada a políticos e a outros agentes públicos eram registradas em atas. Desses encontros, disse Youssef ao juiz Sérgio Moro, participavam ele, Paulo Roberto e Genu. Ele disse ainda, durante a audiência, que as reuniões eram feitas com as empreiteiras individualmente. Serviam para discutir valores, andamento das obras e, naturalmente, o pagamento da propina. Youssef afirmou que entregará esses documentos para ser anexados ao processo.
Youssef tem em seu poder 12 ou 13 atas manuscritas em papel no formato A4, sobre reuniões que ocorriam em escritórios, hotéis e restaurantes. Delas participavam políticos e executivos das empreiteiras envolvidas nas principais e mais caras contratações da estatal. Com minúcia de detalhes, as atas ajudam a esclarecer como eram partilhados os contratos superfaturados e o caminho da propina. Uma dessas atas traz até o carimbo de uma das empresas investigadas no escândalo. Existem também anotações sobre os partidos beneficiados pelo desvio de recursos – PT, PP e PMDB.
O conjunto de provas de Youssef vai além das atas. Ele dispõe de uma série de notas fiscais, emitidas contra as empreiteiras participantes do esquema com anotações sobre o valor líquido – a propina – a dividir entre os operadores e os chefes de esquema de corrupção. Além disso, ele garantiu aos investigadores acesso a aparelhos telefônicos ponto a ponto, usados somente entre duas pessoas, usados por integrantes do esquema. São pelo menos dez canais exclusivos de comunicação.
Nos depoimentos, Paulo Roberto e Youssef confirmaram que o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, era o operador do esquema com o PMDB, conforme revelou ÉPOCA. O envolvimento do PMDB no esquema, dizem os delatores, é vasto. Segundo Paulo Roberto, o senador Renan Calheiros era beneficiado pelos desvios na Transpetro. Um dos episódios contados por ele envolve o deputado Aníbal Gomes, do PMDB do Ceará. Gomes, segundo o relato, levou um empresário amigo a Paulo Roberto, para que ele o ajudasse a resolver uma pendência judicial na Petrobras. Gomes, disse Paulo Roberto, usou o nome de Renan. Procurado, Gomes confirmou as visitas a Paulo Roberto. “Paulo Roberto é meu amigo. É meu conhecido há 12 anos. Sempre foi uma pessoa muito decente e educada. Era um marqueteiro da Petrobras. Um vibrador (sic) pela empresa.” Gomes diz que “pode ter acompanhado empresários” em visitas a Paulo Roberto. “Mas não consigo lembrar quem”, diz. Ele afirma que às vezes alguns pediam para agilizar uma audiência com Paulo Roberto. E Paulo Roberto, segundo ele, pedia para formalizar o pedido. “Ele era uma pessoa que todo empresário gostaria de conhecer, por causa da força que tinha.” Gomes afirma jamais ter usado o nome de Renan nas conversas com Paulo Roberto nem ter atendido a alguma solicitação de Renan relativa à Petrobras. Ele afirma, ainda, que nunca teve relação comercial com Paulo Roberto. Renan também nega relações com Paulo Roberto.
Por meio de amigos, Fernando Baiano, que está na Europa e foi orientado a não voltar por enquanto ao Brasil, mandou recados às empreiteiras, à família de Paulo Roberto e aos políticos do PMDB. Diz que guardou provas sobre alguns dos principais envolvidos no esquema. Baiano assegura que mantém evidências dos pagamentos feitos a ele por empreiteiras, como Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez. Também diz ter guardado provas de quanto repassou a Paulo Roberto – em dinheiro vivo e em contas secretas no exterior. Contas que, segundo Baiano, Paulo Roberto escondeu até agora das autoridades. O mesmo tipo de prova incrimina, segundo o relato de Baiano, deputados e senadores do PMDB, assim como as campanhas do partido em 2010. A interlocutores, Baiano garantiu ter repassado o equivalente a US$ 8 milhões às campanhas do PMDB em 2010. Parlamentares e operadores do PMDB confirmaram a ÉPOCA o papel desempenhado por Baiano, embora não soubessem precisar o montante repassado por ele. Baiano diz que entregará as provas, no momento certo, aos investigadores. Pretende negociar uma delação premiada. Pode estar blefando, mas as evidências colhidas até agora pela PF, pelo MP e pela reportagem sobre o papel de Baiano – e reveladas por ÉPOCA nos últimos meses – conferem verossimilhança a seus relatos.
O PT, em nota, repudiou “com veemência e indignação as declarações caluniosas do réu Paulo Roberto Costa”. “O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobras”, segue o comunicado. O secretário de Finanças do partido, João Vaccari, diz, também por meio de sua assessoria, que “nunca tratou sobre contribuições financeiras do partido, ou de qualquer outro assunto, com o senhor Paulo Roberto Costa”. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu negou ter tido qualquer responsabilidade na indicação do ex-diretor de Serviços Renato Duque.
O Partido Progressista informa que desconhece as denúncias. Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, negou as acusações e afirmou que entrará com uma ação penal por crime contra a honra contra Paulo Roberto. O advogado de Cerveró, ex-diretor da área Internacional, não respondeu às ligações de ÉPOCA. Por meio de nota, Sérgio Machado, presidente da Transpetro, negou as afirmações feitas a seu respeito por Paulo Roberto. Fernando Baiano não respondeu as ligações. Genu não foi localizado. O senador Lindberg Farias enviou nota a ÉPOCA. “Em janeiro de 2014, Paulo Roberto Costa esteve em três reuniões de preparação do programa de governo de Lindberg. Nessas ocasiões, o ex-diretor da Petrobras tão somente discutiu com especialistas propostas para a área em que detinha conhecimento, a de óleo e gás. Ele não participou de nenhuma forma da captação de doações eleitorais. Não se pode confundir isso com as atividades ilícitas do ex-diretor, posteriormente reveladas pela chamada Operação Lava Jato.”
A Camargo Corrêa informou, por meio de nota, que repudia as acusações contidas no depoimento. O consórcio CNCC, da qual a Camargo faz parte, informou que “reafirma que não realizou nenhum pagamento a Alberto Youssef nem a qualquer de suas empresas e não pode responder por pagamento de terceiros”. A Odebrecht também nega as irregularidades e “repudia especialmente insinuações feitas a partir de menções a nomes de seus integrantes como sendo ‘contatos’ do ex-diretor da Petrobras para supostas operações ilegais”. A Odebrecht afirma que “os executivos citados pelo réu confesso tiveram, sim, contatos com ele, com diretores, ex-diretores e também com membros do corpo técnico da Petrobras, mas apenas para tratar de assuntos estritamente profissionais, relacionados à execução de projetos para os quais a empresa foi contratada pela estatal”.
A Andrade Gutierrez informou “que as duas citações feitas à empresa nos depoimentos deixam claro que não há qualquer envolvimento da companhia com os assuntos relacionados às investigações”. A Iesa declarou que firmou contrato com a empresa Costa Global para serviços de consultoria e assessoria no desenvolvimento de negócios, tendo pagado, em 2013, R$ 300 mil. A Engevix informou que se colocou à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. A Queiroz Galvão informa que desconhece o teor dos depoimentos. A UTC afirmou jamais ter pagado qualquer valor a Paulo Roberto. A Mendes Júnior informou que não se pronuncia sobre inquéritos e processos em andamento. A Sanko Sider diz que os depoimentos corroboram sua versão de que foram equivocadamente acusados. A OAS, a Toyo Setal e a Galvão Engenharia não responderam aos telefonemas de ÉPOCA.10/10/2014-DO R.DEMOCRATICA