Haddad é mais um dos petralhas que não toma conta de nada.
Aliás, creio que nem dele mesmo o espertalhão toma conta.
Fica se preocupando com bosta e esquece de tomar conta da pasta que ocupa.
Gestores de universidades federais são alvos de inquéritos
MEC apura 23 casos de irregularidades em instituições de ensino de 13 estados
FÁBIO FABRINI
BRASÍLIA - Centros de excelência em formação profissional e pesquisa científica, universidades federais têm construído, paralelamente, uma escola de impropriedades na gestão de recursos públicos. Reitores, pró-reitores e ex-dirigentes de, pelo menos, 16 instituições, em 13 estados, são alvos de processos administrativos, auditorias, inquéritos e ações na Justiça por deslizes que vão do favorecimento a parentes e amigos ao desvio de verbas. Só o Ministério da Educação (MEC) apura 23 casos, envolvendo gestores de oito federais, que, se forem considerados culpados, podem perder seus cargos ou, se já afastados, ficar proibidos de voltar ao serviço público e ter as aposentadorias cassadas.
Na lista constam catedráticos que ganharam notoriedade recentemente, como o ex-reitor José Januário Amaral, que renunciou em meio a suspeitas de integrar um esquema de corrupção na federal de Rondônia (Unir). E outros que caíram em desgraça pública bem antes, casos de Timothy Mulholland, da Universidade de Brasília (UnB), envolvido em denúncias de irregularidades em fundações vinculadas à universidade; e de Ulysses Fagundes Neto, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), cujos gastos em viagens ao exterior foram o estopim de sua queda. Ambos saíram em 2008, mas ainda não receberam o veredicto do MEC, cujos processos disciplinares (PADs), não raro, são tão lentos que só acabam após os delitos prescreverem.
No Piauí, o reitor da UFPI, Luiz de Sousa Santos Júnior - campeão de PADs no MEC, com oito - acumula ações na Justiça por improbidade administrativa, além de inquéritos no Ministério Público Federal (MPF) e na Polícia Federal que apuram seu envolvimento numa coleção de irregularidades. Numa das ações, ele é acusado pelo MPF de favorecer com 16 contratos, firmados sem licitação, o empresário Cândido Gomes Neto, apontado como controlador de três empresas de publicidade. Em outra, é responsabilizado por gastos abusivos com cartão corporativo, cuja soma alcança R$ 405 mil.
Lei de licitação pública é burlada
A Procuradoria da República no Piauí quer multar o reitor por, supostamente, descumprir ordem judicial que o proíbe de firmar convênios com a Fundação Cultural e de Fomento a Pesquisa, Ensino e Extensão (Fadex), ligada à universidade, para obras e serviços sem previsão legal. E sustenta que a entidade tem sido usada por ele para driblar a exigência de contratar mediante concorrência pública. Empresas mantenedoras da Fadex, como a Construtora F. Ramalho, e que constam em seu estatuto, aparecem no Diário Oficial da União (DOU) também como beneficiárias de contratos da fundação e da UFPI.
O MEC apura a participação da D&P, empresa que pertenceu ao professor Iônio Alves da Silva, ex-coordenador de Comunicação da universidade e ligado ao reitor, em licitação para serviços de publicidade - o processo parou na Justiça. Também está sob investigação o suposto dano ao erário em obras do campus de Bom Jesus. E o uso da Comissão Permanente de Seleção (Copese) para favorecer parentes e pessoas ligadas aos seus integrantes. Por esse motivo, o pró-reitor de Pesquisa, Saulo Brandão, responde a ação de improbidade do MPF.
Na UFPI, foi necessária a intervenção de procuradores da República até para que o nome de uma colega do reitor no Departamento de Química, posto como homenagem num prédio da universidade, fosse retirado.
Em representação, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e a Associação de Docentes (ADUFPI) pedem que o MEC apure a suposta concessão de bolsas, pela Fadex, a Santos Júnior e a uma de suas filhas. Ele nega.
País afora, também estão sob investigação casos de irregularidade em licitações e malversação de verbas na federais de Rio, Amazonas, Pará, Minas, Sergipe, Acre e Pernambuco. No Rio Grande do Sul, o ex-reitor da Universidade de Santa Maria (UFSM) é réu da Operação Rodin, da Polícia Federal, que apurou o suposto desvio de R$ 44 milhões do Detran-RS, por meio de fundações ligadas à universidade. Ele também é um dos investigados no controle interno do MEC. Em Pernambuco (UFPE), um dos alvos são contratações reiteradas das mesmas empresas para fornecer materiais de construção.
Em 23 de novembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou suspender licitação da federal de Juiz de Fora (UFJF) para ampliar o hospital universitário. A obra está orçada em R$ 136,8 milhões. Os motivos são um sobrepreço de R$ 15,7 milhões, apontado na auditoria, restrições à competitividade e indícios de conluio entre as únicas três construtoras que participaram da concorrência. Os preços apresentados por elas foram tão parecidos que a primeira classificada, com o maior desconto, tinha uma diferença de apenas 0,38% em relação ao valor de referência.
Na decisão, relatada pelo ministro José Múcio, o tribunal pede à PF e ao MPF que apurem o caso. E afirma que, embora tenha pedido correções no edital em ocasião anterior, a universidade não o fez.
No Rio, o TCU aplicou este ano multas de R$ 20 mil ao ex-reitor da UFRJ Aluísio Teixeira, e de R$ 5 mil à vice-reitora de sua gestão, Sylvia da Silveira Mello Vargas, por impropriedades em parceria com o Sindicato Nacional dos Oficiais de Marinha Mercante (Sindmar) para a instalação de um simulador aquaviário. Os recursos do projeto foram destinados por emenda da deputada Jandira Feghali (PCdoB). O equipamento foi instalado na entidade, presidida na época pelo marido da parlamentar, Severino Almeida Filho.
Segundo o relatório que embasou a decisão, a aquisição feriu a Lei de Licitações e foi direcionada ao Sindmar. Além disso, permitiu-se "o envolvimento da universidade em benefício de uma organização sindical". O equipamento, sustenta o tribunal, sequer era necessário à UFRJ. A reitoria nega irregularidades. Houve recursos ao acórdão, mas o tribunal manteve as multas e deu prazo para o pagamento.
DO DENTE DECENTE
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
sábado, 10 de dezembro de 2011
ESCÂNDALO DO PT TEM FORTE REPERCUSSÃO! LIDERANÇAS POLÍTICAS CONDENAM ARMAÇÃO PT QUE TENTOU ATINGIR OPOSIÇÃO E ABAFAR INVESTIGAÇÕES SOBRE O MENSALÃO
Parlamentares citados na Lista de Furnas – documento forjado para atingir a oposição e abafar investigações sobre o escândalo do Mensalão – mostraram-se indignados diante da revelação de que dois deputados petistas estavam por trás do esquema que pretendia minar a CPI dos Correios, em 2006. As informações, obtidas por escutas da Polícia Federal, foram reveladas por reportagem da edição de VEJA desta semana. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma das vítimas da farsa, vai pedir à Polícia Federal informações sobre o resultado das investigações. E cobrar um aprofundamento dos trabalhos sobre um ponto específico da fraude: a coleta de sua assinatura, que se deu dentro da Câmara Federal em circunstâncias ainda não explicadas.
Maia sabe que sua assinatura foi obtida na Câmara porque a rubrica que consta do material fraudulento é a que ele usava para subscrever requerimentos na Casa. Em documentos que não tinham relação com a atividade parlamentar, ele usava outra assinatura. "A ocultação passou por dentro da Câmara dos Deputados. Temos que pedir que se avance nessa questão."
Outra vítima da montagem, o ex-deputado Raul Jungmann (PPS-PE) condenou a armação por trás da Lista de Furnas: "Ao PT, faltam limites éticos e morais, porque eles nunca aderiram à institucionalidade da democracia totalmente. O PT desenvolveu uma moral própria, que é aquela que lhe convém", disse.
José Carlos Aleluia (DEM-BA), ex-deputado também citado na lista falsa, foi à Justiça contra Nilton Monteiro, o criminoso que montou o documento sob encomenda dos petistas. Ele afirmou que a relação entre Monteiro e o PT era conhecida: "Na primeira audiência, ele foi representado por um advogado do PT. Depois, o PT começou a pagar outros advogados para ele." Aleluia também se mostrou indignado com a fraude: "É difícil fazer política quando você sabe que tem uma quadrilha, cujos nomes dos chefes são conhecidos, agindo nas barbas da polícia e da Justiça."
Osmar Serraglio (PMDB-PR), que era o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, lembra-se de ter encontrado o envelope com a Lista de Furnas em sua mesa. "Não tinha identificação, não tinha origem. Eu fiquei em dificuldade. O que eu iria fazer com aquilo? Dali a pouco, iriam dizer que o relator inventou a lista", diz o parlamentar.
Ironicamente, muitos daqueles que eram alvo do PT há seis anos agora são aliados do governo federal. A lista inclui, por exemplo, o govenador Sérgio Cabral (PMDB), os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Zezé Perrela (PDT-MG). O último, aliás, acredita que o episódio foi provocado por "uns malucos". "Eu não acredito que isso tenha sido uma coisa orgânica, centralizada. São uns malucos, uns outros aloprados", avalia o peemedebista. Leia MAISDO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Ao lado de Serra, Freire defende candidatura do PPS
Tuca Pinheiro/Divulgação
A abertura do 17o Congresso do PPS transformou-se em ato contra o PT e governo de Dilma Rousseff.Coube ao presidente da legenda, Roberto Freire, e ao aliado tucano José Serra pronunciar as críticas mais duras.
Afora os ataques, Freire antecipou o que deve ser a principal decisão do Congresso da legenda.
Ao lado de Serra, defendeu a candidatura própria do PPS à Presidência da República em 2014. “Por que não?”, perguntou Freire.
“Quem entender que não devemos é porque entende que, nós, partido político, não devemos disputar o poder.”
Lançada pelo ex-deputado Raul Jungmann, presidente do PPS de Pernambuco, a tese do presidenciável próprio chega ao Congresso como posição quase unânime.
Será debatida neste sábado (10). E deve transformar-se em decisão oficial da agremiação no domingo, dia do encerramento do encontro.
Freire recordou que ele próprio disputou o Planalto em 1989. Nas sucessões de 1998 e 2002, o PPS foi às urnas com Ciro Gomes, hoje no governista PSB.
No trecho do discurso dedicado aos ataques, Freire tratou Dilma como mera extensão do antecessor. “A oposição ao governo Lula tem de continuar a ser dura”, disse.
Censurou o “adesismo” que leva políticos da oposição a buscar abrigo sob o guarda-chuva do consórcio governista.
Curiosamente, participava da cerimônia, como convidado, o ‘ex-demo’ Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo e presidente do PSD, que cultiva a “independência” adesista.
Freire fez troça dos que acusam o PPS de denuncista. “Se estamos denunciando, o problema não é nosso, mas do governo, que está sempre envolvido em corrupção.”
Disse que, antes, “a República tremia todo fim de semana” com as capas das revistas. Hoje, “treme todos os dias” com o noticiário dos jornais.
Convidado a manusear o microfone, Serra manteve o diapasão: “Temos que transformar esta indignação em energia, em força de mudança.”
Afirmou que, em matéria de corrupção, o Brasil tornou-se “recordista”. Já “são seis [ministros] afastados por suspeita de corrupção.”
Tratou Dilma como gestora de uma administração por iniciar: “O governo ainda não começou, esperamos que comece no dia 1º de janeiro [de 2012].”
No dizer de Serra, Dilma por ora dividiu-se entre dois temas: “50% do tempo gastos com factóides e propaganda e 50% explicando a queda de ministros.”
Num instante em que o PPS fala de candidatura própria, Serra enalteceu a parceria:
“O PPS, sem desmerecer os outros partidos, foi um dos mais consistentes e fiéis aliados que nós, tucanos, já tivemos.”
Recordou que, no ano passado, teve o apoio do PPS na sua malograda tentativa de eleger-se presidente. Absteve-se, porém, de falar sobre 2014.
Preferiu direcionar a parceria para o presente. Agora, disse ele, PPS e PSDB estão juntos no “combate à corrupção.”
Também presente, o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, cuja administração é marcada com as parcerias com a União, modulou os lábios.
Enalteceu o papel do PPS (ex-PCB) no combate ao autoritarismo e na defesa dos trabalhadores.
“É um partido que tem ética e ter ética é fundamental para servir a cidadania”, elogiou. “O PPS é o partido da modernidade”, exagerou.
A certa altura, Alckmin disse algo que pareceu dirigido ao PT: “O Brasil não é vocacionado para partido único.”
Quanto ao governo Dilma, Alckmin preferiu o reparo econômico à crítica moral. Tomado pelas palavras, descrê da previsão oficial de crescimento de 3,2% em 2011.
“Estamos virando o ano com crescimento zero, menos que o da Europa”, disse o governador, numa referência à estagnação econômica do terceiro trimestre.
Se confirmada, como parece provável, a decisão do PPS de comparecer a 2014 com um nome próprio sera o segundo revés do PSDB na mesma semana.
Na terça (3), reunido em convenção para reeleger seus dirigentes, o DEM também insinuou a candidatura presidencial do senador Demóstenes Torres (GO).
DO BLOG DO JOSIAS DE SOUZA
Correspondência arriscada
A participação bilionária no Banco Postal, feita sem o parecer de auditores externos, deixa o presidente do BB, Aldemir Bendine, numa situação delicada dentro do governo
Funcionário de carreira do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine começou na instituição como contínuo aos 14 anos de idade. Já são 33 anos de casa. Dida, como é conhecido internamente, galgou vários postos até alcançar o cargo máximo do BB em abril de 2009, quando assumiu a cadeira de presidente. Oriundo do governo Lula, Bendine chegou à administração da presidente Dilma Rousseff cercado de rumores de que não permaneceria no cargo. Bendine não queria sair. E estava disposto a jogar o jogo que o governo quisesse – ou melhor, o jogo que alguns integrantes do governo queriam. Ele jogou. Mas a situação se complicou.
Em maio, tomou uma decisão que agora está lhe causando problemas internos no governo. Naquele mês, o BB decidiu pagar R$ 2,3 bilhões para explorar serviços bancários na rede de agências dos Correios, o Banco Postal. Pelos próximos cinco anos, o BB terá à disposição cerca de 6.200 pontos de atendimento e aproximadamente 10 milhões de clientes. Aparentemente, trata-se de um bom negócio, que contou com a bênção do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a quem os Correios estão subordinados. A entrada firme do Banco do Brasil na disputa foi encarada pelo governo como uma oportunidade única para alavancar a receita dos Correios, há anos em crise, com sérios problemas na entrega de correspondências. Mas a conta saiu cara demais para o BB. Pior: o banco simplesmente desconsiderou um procedimento aplicado em todos os negócios de magnitude semelhante. Dispensou a contratação de um parecer denominado fairness opinion (opinião justa), um documento produzido por auditorias externas para quantificar o valor de um determinado negócio e salientar riscos para os acionistas das empresas.
Há menos de um mês, o secretário executivo do Ministério da Fazenda e presidente do Conselho de Administração do BB, Nélson Barbosa, prestou atenção a esse episódio. Ele pediu explicações à diretoria do banco sobre a falta do parecer. Começava ali uma ginástica engendrada por Bendine e sua equipe para explicar a transação que ele julgava ter agradado a todo o governo.
A oferta do BB superou em R$ 50 milhões o lance final do Bradesco, que opera o Postal há dez anos e sabe, como nenhuma outra instituição, quanto o negócio vale. ÉPOCA
apurou que o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, classificou como “irracional” o preço oferecido pelo BB. Trabuco afirmou a pessoas de sua confiança que o próprio Bradesco se excedera quando deu um lance de R$ 2,25 bilhões. Em 2001, quando o Bradesco venceu a disputa para explorar os serviços bancários nas agências dos Correios por dez anos, pagou R$ 200 milhões no leilão. Atualizado pela inflação, esse montante não chega a R$ 450 milhões, hoje. Para o Bradesco, o Banco Postal transformara-se não somente numa rede de atendimento complementar, mas em parte vital de sua estratégia de marketing. Significava anunciar na TV sua “presença” em todo o país.
Em comparação com a Caixa, outro participante do leilão, o lance final do BB foi R$ 500 milhões superior. “Achávamos que venceríamos com R$ 1,8 bilhão. Esse era o valor que tínhamos disponível para o leilão”, afirma o vice-presidente de Negócios da Caixa, José Henrique da Cruz. Analistas de mercado tiveram a impressão de que a nova aposta saiu cara para o BB. “É um valor altíssimo”, disse o presidente da consultoria Austin, Erivelto Rodrigues. No dia em que o leilão do Postal foi realizado, as ações do Banco do Brasil caíram, enquanto as do Bradesco subiram. Além dos R$ 2,3 bilhões, o BB terá de arcar com outros R$ 500 milhões pelo uso da rede de agências e deverá pagar, no mínimo, R$ 350 milhões por ano aos Correios, referentes a tarifas por operações realizadas. Somados os valores, é um negócio que beira os R$ 5 bilhões. Bendine, o presidente do BB, disse a ÉPOCA que a parceria no Banco Postal é um dos melhores negócios feitos pelo BB nos últimos anos e que não há motivo para os acionistas ficarem preocupados.
O presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, classificou como "irracional" o preço oferecido pelo BB
Para a contabilidade do banco e para o bolso dos acionistas, não faz diferença se o dinheiro foi desembolsado diretamente na aquisição de outras empresas ou depois da realização de um leilão, caso do Postal. O que importa saber é se o aporte de uma quantidade elevada de recursos é seguro. Uma nota encaminhada a ÉPOCA pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula e fiscaliza empresas com ações em Bolsa, mostra como a interpretação do BB está sujeita a controvérsia. “A fairness opinion é um recurso usado pelos administradores para verificar a adequação dos termos de transações a ser realizadas por suas companhias”, diz a nota.
Barbosa, do Ministério da Fazenda, confirmou que fez indagações ao BB sobre a participação no leilão. Disse ainda que, depois de receber as explicações, considerou os procedimentos adotados adequados. O discurso oficial de Barbosa, no entanto, não condiz com o comportamento recente de Bendine. Após o alerta do secretário executivo da Fazenda e seis meses após o leilão, Bendine resolveu mobilizar os dirigentes do BB para contratar o parecer.
Pelo menos três empresas foram procuradas recentemente para fazer a fairness opinion. Nenhuma delas aceitou. Diante das negativas, o banco passou a dizer que será contratada uma assessoria especializada para dar apoio à parceria com os Correios e trabalhar no plano de negócios. Encomendar a fairness opinion neste momento não parece fazer sentido. Serviria apenas para encobrir um possível furo deixado lá atrás, no momento do leilão. De acordo com Bendine, houve uma falha do banco ao redigir a ata da reunião do Conselho Diretor em que a decisão dessa contratação tardia foi citada. “Não era para constar o termo ‘fairness opinion’. Apenas o termo ‘assessoria especializada’. Observamos essa falha numa reunião realizada no começo de novembro”, diz Bendine.
A preocupação de Bendine com as interferências de Barbosa no BB cresce a cada dia. No ano passado, Barbosa teve papel fundamental na formulação do plano econômico da candidata Dilma. Conselheiro econômico da presidente Dilma, sempre requisitado a resolver assuntos espinhosos, Barbosa costuma ser apontado como possível substituto do ministro Guido Mantega numa eventual mudança na Fazenda. Recentemente, ele foi escalado para assumir a proposta que prevê a criação de um fundo de previdência complementar para o servidor público. Ter atritos com Barbosa significa um potencial foco de problemas para Bendine. Executivos do Banco do Brasil dizem que o episódio do Banco Postal poderia ser o pretexto para uma substituição. O mais cotado é o vice-presidente de Negócios de Varejo, Paulo Caffarelli.
Até o caso Banco Postal, o momento mais crítico vivido por Bendine no BB ocorrera em setembro do ano passado, quando a imprensa descobriu que ele usara R$ 150 mil em dinheiro vivo na compra de um apartamento de 160 metros quadrados no interior de São Paulo. Levantou-se suspeita sobre a origem dos recursos. Na ocasião, Bendine afirmou que a transação com dinheiro vivo é legal e que declarara possuir R$ 200 mil em espécie à
Receita Federal.
FONTE :EPOCA
Cálculos, cálculos e.......? Cálculos.
Estão fazendo "pelaí" o seguinte cálculo.
Serra tem 35% de rejeição.
Devido à este fato, suas chances de eleição, caso decidisse concorrer à prefeitura, seriam mínimas.
É mesmo?
Sabendo-se que, HISTÓRICAMENTE, São Paulo dedica aos petralhas ( é, existem paulistanos asnos ) VOTAÇÃO NA CASA DE 30%, significa dizer que, POR SEREM PETISTAS, NUNCA VOTARIAM EM NINGUÉM QUE FOSSE DO PSDB OU DE OUTRO PARTIDO QUE NÃO A QUADRILHA. Explica-se assim, sua rejeição.
Está certo até aqui?
Ainda mais se este candidato for Serra, considerado por eLLes como inimigo petralha número 1.
Restam 5. Depois falaremos dele.
A pesquisa Datafolha, que creio eu não serve para nada, diz que LuLLa poderia, PODERIA, influenciar o voto de 48% dos paulistanos.
Ora, se 30 ou 35% votam na quadrilha, restam 18 ou 13%, dependendo da votação atual nos petralhas, que poderiam ser eventuais eleitores de Serra.
Portanto LuLLa só influenciaria, na verdade, 13 ou 18% de eleitores que não votam na quadrilha, filial SP.
Também estou certo até aqui ou há alguma discordância?
Bom, se a pesquisa diz que 35% dos eleitores rejeitam Serra, temos duas opções:
1) OU O ELEITORADO DA QUADRILHA CRESCEU E SE SITUA ATUALMENTE EM 35%
2) OU 5% DE NÃO ELEITORES DA QUADRILHA MUDARAM DE LADO.
Fico com a primeira, pois a segunda não tem muita lógica.
Podem anotar: Haddad chegará fácil aos 35% que é hoje, o ELEITORADO FIEL À QUADRILHA. Vamos ao cenário com Serra.
Se Serra for candidato, o que acredito acabará acontecendo, ele terá uma margem de 65% de eleitores QUE NÃO VOTAM NA QUADRILHA. ( 100 - menos sua rejeição de 35% ).
Sobram os 13 ou 18% de influenciáveis pela opinião do Mestastásico Pinguça.
100 - 35 - 18 = 47% de eleitores que NÃO VOTARIAM NA QUADRILHA.
Levando-se em consideração os eleitores Tiririca e Netinho, Serra teria, BRINCANDO, pelo menos 35% dos votos e iria para um segundo turno com Haddad.
Nesse cenário, Serra ganharia brincando, em um segundo turno. Porém o cenário sem Serra é extremamente favorável ao moço do KIT GAY, pois os adversários, sem expressão, teriam que batalhar muito para irem até mesmo, para um segundo turno, já que ele tem garantidos, pelo menos 35% dos votos. Em virtude disto, tenho alertado sobre a necessidade de se formar uma grande aliança em São Paulo, se quiserem realmente chegar à vitória.Do jeito em que se encontram as negociações, me parece que a coisa estará perdida. Com estes aí?
Não dará nem para o cafézinho.
Por favor, peço que alguém faça os cálculos e diga se há erros.
DO GENTE DECENTE
Serra tem 35% de rejeição.
Devido à este fato, suas chances de eleição, caso decidisse concorrer à prefeitura, seriam mínimas.
É mesmo?
Sabendo-se que, HISTÓRICAMENTE, São Paulo dedica aos petralhas ( é, existem paulistanos asnos ) VOTAÇÃO NA CASA DE 30%, significa dizer que, POR SEREM PETISTAS, NUNCA VOTARIAM EM NINGUÉM QUE FOSSE DO PSDB OU DE OUTRO PARTIDO QUE NÃO A QUADRILHA. Explica-se assim, sua rejeição.
Está certo até aqui?
Ainda mais se este candidato for Serra, considerado por eLLes como inimigo petralha número 1.
Restam 5. Depois falaremos dele.
A pesquisa Datafolha, que creio eu não serve para nada, diz que LuLLa poderia, PODERIA, influenciar o voto de 48% dos paulistanos.
Ora, se 30 ou 35% votam na quadrilha, restam 18 ou 13%, dependendo da votação atual nos petralhas, que poderiam ser eventuais eleitores de Serra.
Portanto LuLLa só influenciaria, na verdade, 13 ou 18% de eleitores que não votam na quadrilha, filial SP.
Também estou certo até aqui ou há alguma discordância?
Bom, se a pesquisa diz que 35% dos eleitores rejeitam Serra, temos duas opções:
1) OU O ELEITORADO DA QUADRILHA CRESCEU E SE SITUA ATUALMENTE EM 35%
2) OU 5% DE NÃO ELEITORES DA QUADRILHA MUDARAM DE LADO.
Fico com a primeira, pois a segunda não tem muita lógica.
Podem anotar: Haddad chegará fácil aos 35% que é hoje, o ELEITORADO FIEL À QUADRILHA. Vamos ao cenário com Serra.
Se Serra for candidato, o que acredito acabará acontecendo, ele terá uma margem de 65% de eleitores QUE NÃO VOTAM NA QUADRILHA. ( 100 - menos sua rejeição de 35% ).
Sobram os 13 ou 18% de influenciáveis pela opinião do Mestastásico Pinguça.
100 - 35 - 18 = 47% de eleitores que NÃO VOTARIAM NA QUADRILHA.
Levando-se em consideração os eleitores Tiririca e Netinho, Serra teria, BRINCANDO, pelo menos 35% dos votos e iria para um segundo turno com Haddad.
Nesse cenário, Serra ganharia brincando, em um segundo turno. Porém o cenário sem Serra é extremamente favorável ao moço do KIT GAY, pois os adversários, sem expressão, teriam que batalhar muito para irem até mesmo, para um segundo turno, já que ele tem garantidos, pelo menos 35% dos votos. Em virtude disto, tenho alertado sobre a necessidade de se formar uma grande aliança em São Paulo, se quiserem realmente chegar à vitória.Do jeito em que se encontram as negociações, me parece que a coisa estará perdida. Com estes aí?
Não dará nem para o cafézinho.
Por favor, peço que alguém faça os cálculos e diga se há erros.
DO GENTE DECENTE
Serra não será candidato em 2012.
O ex-governador José Serra voltou a dizer que não será o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo em 2012. "Não vou falar disso, já disse que não", afirmou. Serra esteve em Jundiaí (58 km de São Paulo) na tarde deste sábado (10) a convite da Juventude do PSDB para o primeiro seminário a jovens candidatos no Estado de São Paulo. Questionado se algo ainda pode fazê-lo mudar de ideia e concorrer no próximo ano, Serra disse apenas que já deu a negativa e não falaria mais sobre isso. Ele também se negou a falar sobre os atuais pré-candidatos do partido. (Folha Poder)
Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda da Constituição do Brasil)
Esta é uma idéia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda da Constituição do Brasil)
1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá aposentadoria proveniente somente pelo mandato.
2. O Congresso contribui para o INSS. Todo a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Congresso deve pagar seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.
5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.
6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem ao povo brasileiro.
7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.
Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.
A hora para esta emenda na Constituição é AGORA.
É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR O CONGRESSO. Se você concorda com o exposto, REPASSE, Se não, basta apagar (ignore=a)
Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO.
Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda da Constituição do Brasil)
1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá aposentadoria proveniente somente pelo mandato.
2. O Congresso contribui para o INSS. Todo a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Congresso deve pagar seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.
5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.
6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem ao povo brasileiro.
7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.
Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.
A hora para esta emenda na Constituição é AGORA.
É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR O CONGRESSO. Se você concorda com o exposto, REPASSE, Se não, basta apagar (ignore=a)
Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO.
DO B. FERRA MULA
KARAKA, té KINFIM!
Oposição vai acionar Justiça e PF sobre Lista de Furnas
EDUARDO BRESCIANI - Agência Estado
A oposição quer acionar o Judiciário e cobrar da Polícia Federal a conclusão das investigações sobre a autenticidade da chamada "Lista de Furnas". Reportagem da revista "Veja" afirma que a falsificação da lista com nomes de políticos oposicionistas que teriam recebido recursos de caixa dois por meio da estatal teria origem em dois deputados que atuavam no PT mineiro em 2006, época da divulgação do material.
O documento foi apresentado durante a crise do mensalão do PT para tentar fazer um contraponto às denúncias do esquema operado pelo publicitário Marcos Valério.
De acordo com a revista, gravações feitas pela Polícia Federal em 2006 mostram o lobista Nilton Monteiro em contato com pessoas ligadas a Rogério Correia, atual líder da bancada petista na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e Agostinho Valente, ex-deputado petista que agora está filiado ao PDT. Nas conversas, Monteiro negocia a falsificação de assinaturas e pede ajuda para negócios com bancos públicos.
Citado na chamada "Lista de Furnas" como suposto beneficiário de caixa dois, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) pretende que seu partido apresente uma representação contra Correia na Assembleia mineira e vai acionar judicialmente os envolvidos.
"A matéria confirma o que já sabíamos. Essa lista era uma operação do PT com um falsificador. Uma quadrilha operando para tentar calar e criar constrangimentos para a oposição. Isso mostra a gravidade da questão".
O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), lembrou que a falsidade do documento já tinha sido descoberta pela CPI dos Correios, que investigou o mensalão do PT. "Era uma falsificação grosseira. Agora há comprovação através de gravação. Naquela época não tínhamos os nomes. Como essas gravações foram feitas com autorização judicial o que se espera é providência judiciária, responsabilização e julgamento".
TEM QUE ACIONAR TAMBÉM A POLÍCIA FEDERAL PARA DAR OS DEVIDOS ESCLARECIMENTOS.
1) Por que os dados não foram usados por ela, se as gravações continham material suficiente para incriminar os vagabundos?
2) Por que o silêncio obsequioso da Polícia Federal se as gravações comprovam a prática de crime?
3) Em que pé estão as investigações?
4) Por que está parada desde 2006, 5 anos portanto?
5) Quem são todos os envolvidos nesta história nojenta?
6) De onde veio o dinheiro que bancou a operação?
DO B. C. GENTE DECENTE
EDUARDO BRESCIANI - Agência Estado
A oposição quer acionar o Judiciário e cobrar da Polícia Federal a conclusão das investigações sobre a autenticidade da chamada "Lista de Furnas". Reportagem da revista "Veja" afirma que a falsificação da lista com nomes de políticos oposicionistas que teriam recebido recursos de caixa dois por meio da estatal teria origem em dois deputados que atuavam no PT mineiro em 2006, época da divulgação do material.
O documento foi apresentado durante a crise do mensalão do PT para tentar fazer um contraponto às denúncias do esquema operado pelo publicitário Marcos Valério.
De acordo com a revista, gravações feitas pela Polícia Federal em 2006 mostram o lobista Nilton Monteiro em contato com pessoas ligadas a Rogério Correia, atual líder da bancada petista na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e Agostinho Valente, ex-deputado petista que agora está filiado ao PDT. Nas conversas, Monteiro negocia a falsificação de assinaturas e pede ajuda para negócios com bancos públicos.
Citado na chamada "Lista de Furnas" como suposto beneficiário de caixa dois, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) pretende que seu partido apresente uma representação contra Correia na Assembleia mineira e vai acionar judicialmente os envolvidos.
"A matéria confirma o que já sabíamos. Essa lista era uma operação do PT com um falsificador. Uma quadrilha operando para tentar calar e criar constrangimentos para a oposição. Isso mostra a gravidade da questão".
O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), lembrou que a falsidade do documento já tinha sido descoberta pela CPI dos Correios, que investigou o mensalão do PT. "Era uma falsificação grosseira. Agora há comprovação através de gravação. Naquela época não tínhamos os nomes. Como essas gravações foram feitas com autorização judicial o que se espera é providência judiciária, responsabilização e julgamento".
TEM QUE ACIONAR TAMBÉM A POLÍCIA FEDERAL PARA DAR OS DEVIDOS ESCLARECIMENTOS.
1) Por que os dados não foram usados por ela, se as gravações continham material suficiente para incriminar os vagabundos?
2) Por que o silêncio obsequioso da Polícia Federal se as gravações comprovam a prática de crime?
3) Em que pé estão as investigações?
4) Por que está parada desde 2006, 5 anos portanto?
5) Quem são todos os envolvidos nesta história nojenta?
6) De onde veio o dinheiro que bancou a operação?
DO B. C. GENTE DECENTE
QUADRILHA!
A trama dos falsários do PT , exposta pela revista Veja, descreve bem o "modus operandi" típico de uma quadrilha de estelionatários montada exclusivamente para criar documentos falsos para incriminar adversários da oposição.
É assustador pensar que estamos sendo governados ou melhor dizendo, dominados por uma quadrilha que se apossou do poder e que tudo fará para mantê-lo em suas mãos...mas tudo mesmo. Enquanto isso, o silêncio dos bons retumba nas insistentes passeatas meio pobres de gente, por todo o país. E a omissão dos que teriam condições de reverter este quadro se assim o quisessem...marca presença. Como sou tinhosa, eu não desisto...faço parte da turma que , por um Brasil melhor, não entrega a rapadura jamais!
Mara Montezuma Assaf
DO BLOG LILICARABINA
BRASIL – UM REALITY SHOW DA PATIFARIA EXPLÍCITA
A promessa do resgate moral do poder público pelo PT virou um espetáculo deprimente e a cada dia surge uma nova denúncia de corrupção.
As relações públicas e privadas no nosso país foram e continuam sendo transformadas pelo petismo em um verdadeiro Reality Show de patifarias explícitas em que os participantes precisam ter algumas características de “caráter muito especial” dentre as quais: ser político, ser ex-terrorista, ser ex-perseguido, ser executivo público, ser lobista safado, viver no ou do submundo do poder, ser prevaricador, ser leviano, ser patife, ser mentiroso, ser subornador, ser pinguço, ser simplesmente bandido e por ai vai, devendo, de preferência ter várias dessas “qualidades” simultaneamente.
Os requisitos profissionais e pessoais para serem aceitos no Reality Show do Circo do Retirante Pinóquio são “rigorosos” e candidatos ou potenciais participantes devem pertencer a uma determinada elite de canalhas esclarecidos ou cumplices destes: preferencialmente devem pertencer às seguintes categorias nacionais ou internacionais: deputados, senadores, vereadores, governadores, vice-governadores, prefeitos, ex-presidentes, presidentes em geral, advogados, togados dos tribunais inferiores ou superiores, médios ou grandes empresários, executivos públicos e privados, acadêmicos, líderes estudantis ou sindicais e, ainda, podendo trazer suas mulheres e filhos maiores de idade para participar do jogo.
Em cada nova eleição novos candidatos de cargos eletivos serão aceitos no jogo bastando cometer estelionatos eleitorais ou virar bandido depois de eleito.
O candidato não precisa se preocupar com o risco legal nem de imagem, já que a quase impunidade é garantida por uma Justiça Safada, e os milhões de contribuintes que acompanham suas aventuras milionárias não estão nem um pouco se importando de fazer a felicidade dessa gente sórdida com seus mais de cinco meses de trabalho por ano.
Os participantes podem fazer quase tudo: esconder dinheiro nas cuecas, nas meias, ou nas calcinhas, mentir descaradamente mesmo quando as evidências de seus crimes forem identificadas pela PF, terem jornalistas (eles/elas) como amantes, praticar trocas de casais homossexuais ou heterossexuais nas festinhas particulares, fraudar de todas as formas possíveis as relações públicas e privadas, esquentar dinheiro roubado do contribuinte, mandar dinheiro para paraísos fiscais, sonegar descaradamente, fumar muito baseado e praticar sexo livre em grupo para comemorar sempre que um grande golpe der resultado, roubar crucifixo das “casas” onde ocorrem as suas aventuras sociais ou políticas, roubar tudo o que puder do acervo do Estado, e outras estratégias que, para serem aceitas precisam, obrigatoriamente, ser criminosas ou desonestas.
Os prêmios principais podem ser de qualquer valor, e sem limites, bastando ter a competência de praticar atos dignos da sordidez que caracteriza os canalhas mais explícitos. Se o participante der azar e for pego não precisa se preocupar, pois o dinheiro roubado nunca é devolvido.
O Brasil virou um Reality Show sem prazo para terminar, com apresentações diárias, e sem limites de participantes, desde que os mesmos satisfaçam os requisitos acima definidos, devendo-se alertar que quem tiver a carteirinha do PT tem direito a “bônus” especiais.
Ninguém precisará ficar incomunicável com os contribuintes – seus milhões de espectadores –, pelo contrário, devem aparecer em todos os meios de comunicação e circular livremente por todos os espaços públicos para serem, sem qualquer problema de rejeição ou qualquer tipo de preconceito, aplaudidos e agraciados com as simpatias da população, incluindo pedidos de autógrafos, tudo por conta dos mais covardes, idiotas ou imbecis cidadãos-contribuintes-eleitores do planeta.
Geraldo Almendra
9/12/2012
DO UPEC
Leia aqui matéria da Veja: PT queria enganar o STF e brecar o Mensalão.
Abaixo, reprodução da reportagem da Revista Veja (clique nas imagens para ampliar e ler), retirada do Blog da Turma do Chapéu:
Pimentel e os delitos explicáveis
Guilherme Fiuza, O GLOBO
O caso Pimentel não traz novidade alguma. Corno dizem os governistas, não há motivo para espanto. Tudo foi feito absolutamente dentro das normas vigentes. E as normas vigentes no governo popular, após farta literatura, todos já sabem quais são: usar a política como meio de vida. e o poder público como agenciador particular. Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento. Indústria e Comércio Exterior, ex-prefeito de Belo Horizonte e amigo de Dilma Rousseff, cavou R$ 2 milhões como consultor "para sobreviver". Faz sentido. Um amigo da presidente da República não pode ter uma sobrevivência qualquer. E quem tem um currículo desses não pode pensar pequeno. Assim o ministro se tornou um sobrevivente diferenciado.
Antes de criticar Fernando Pimentel, ponha-se no lugar dele. Você termina seu mandato de prefeito da capital mineira e ainda falta um ano para a campanha presidencial. que você vai coordenar às custas do seu partido. A vitória na eleição é bem provável, mas ainda faltarão dois anos para você virar ministro. Nesse momento de insegurança, que alternativa lhe resta a não ser prestar uma consultoria milionária? E por que um cliente privado, com interesses vitais no Estado, contrataria para elaborar projetos técnicos e cenários econômicos um homem-forte do partido que governa o país? Elementar: porque ele é um excelente economista. Fernando Pimentel tinha sido prefeito, era o braço direito da candidata de Lula, provável futuro ministro e, depois, candidato forte a governador. Por que uma entidade empresarial com interesses nas três esferas de governo entregaria, desprezando todos os PhDs do mercado, seu projeto ao neoconsultor Pimentel? Naturalmente, por causa do seu súbito e insuperável talento profissional. O estudo custou R$ 1 milhão, mas ninguém poderá conhece-Io: o consultor não entregou uma linha escrita ao cliente. Segundo ele. foi uma "consultoria direta". Difícil definir esse novo conceito, mas, pelo preço, deve ser muito bom. Um consultor bem-sucedido também precisa ter sorte. Pimentel conseguiu arranjar o sócio perfeito: outro excelente profissional, capaz de conciliar o trabalho na consultoria com um cargo na Prefeitura de BH — conseguido, aliás, pelo próprio Pimentel. Aí vêm as coincidências da vida: pouco depois de pagar cerca de R$ 500 mil aos consultores, uma construtora conseguiu um contrato de quase RS 100 milhões com a Prefeitura. Sem dúvida, uma consultoria pé-quente. Mas o Brasil é um país de invejosos, e já estão querendo derrubar o ministro Pimentel. Antonio Palocci sabe bem o que é isso: você passa a vida fazendo assembleia, chega ao poder com o suor do seu rosto, monta com o partido a sua carteira de clientes, mas não pode fazer o primeiro milhão que já querem puxar seu tapete. A maior injustiça de todas, porém, quem está sofrendo é a presidente Dilma. Em menos de um ano de governo, já rolaram seis dessas cabeças privilegiadas que ela escolheu para dirigir (e digerir) o Brasil. A presidente aparece como autora dessas de- capitações em série, que a maldosa opinião pública chama de faxina. Não é verdade. Dilma não tem nada a ver com isso. Pelo contrário. Ela não queria demitir nenhum dos seis— mesmo depois de reveladas suas peripécias privadas com dinheiro público. A opinião pública não notou esse detalhe (estava sonhando com a faxineira), mas, diferentemente da consultoria direta de Pimentel, está tudo registrado. Com o inesquecível Carlos Lupi, por exemplo, a presidente foi praticamente uma mãe. Depois da primeira leva de convênios piratas desenterrados no Ministério do Trabalho— num rombo de quase R$ 300 milhões —. Dilma aproveitou uma calmaria nas manchetes para tentar sepultar o caso: 'O passado passou, gente!” Mas o passado voltou com tudo — e trouxe até cenas explícitas, como o ministro saindo de avião arranjado por empresário-cliente (onde ele dissera nunca ter entrado). A presidente não só continuou firme, como peitou a Comissão de Ética Pública contra a demissão do ministro. Com a revelação de que Carlos Lupi ocupara simultaneamente dois cargos públicos, afrontando a Constituição. Dilma finalmente tomou uma providência: anunciou que pediria ao ministro uma "explicação convincente" para o delito. Mesmo protegido pelo novíssimo conceito dos delitos explicáveis. Lupi caiu. De podre. Mas a luta continua. Pimentel, o braço direito, já foi instruído pela presidente a manter a "normalidade da agenda". Emissários do palácio afirmaram que R$ 2 milhões não é um valor "tão astronômico assim". Tradução: o delito de Pimentel é muito mais explicável que o de Palocci. Nada como ter bons parâmetros em casa.
O braço direito de Dilma já foi Erenice Guerra, banida pelos invejosos só porque vendeu influência na Casa Civil. A semelhança com o know how do braço direito atual deve ser mera coincidência.
O caso Pimentel não traz novidade alguma. Corno dizem os governistas, não há motivo para espanto. Tudo foi feito absolutamente dentro das normas vigentes. E as normas vigentes no governo popular, após farta literatura, todos já sabem quais são: usar a política como meio de vida. e o poder público como agenciador particular. Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento. Indústria e Comércio Exterior, ex-prefeito de Belo Horizonte e amigo de Dilma Rousseff, cavou R$ 2 milhões como consultor "para sobreviver". Faz sentido. Um amigo da presidente da República não pode ter uma sobrevivência qualquer. E quem tem um currículo desses não pode pensar pequeno. Assim o ministro se tornou um sobrevivente diferenciado.
Antes de criticar Fernando Pimentel, ponha-se no lugar dele. Você termina seu mandato de prefeito da capital mineira e ainda falta um ano para a campanha presidencial. que você vai coordenar às custas do seu partido. A vitória na eleição é bem provável, mas ainda faltarão dois anos para você virar ministro. Nesse momento de insegurança, que alternativa lhe resta a não ser prestar uma consultoria milionária? E por que um cliente privado, com interesses vitais no Estado, contrataria para elaborar projetos técnicos e cenários econômicos um homem-forte do partido que governa o país? Elementar: porque ele é um excelente economista. Fernando Pimentel tinha sido prefeito, era o braço direito da candidata de Lula, provável futuro ministro e, depois, candidato forte a governador. Por que uma entidade empresarial com interesses nas três esferas de governo entregaria, desprezando todos os PhDs do mercado, seu projeto ao neoconsultor Pimentel? Naturalmente, por causa do seu súbito e insuperável talento profissional. O estudo custou R$ 1 milhão, mas ninguém poderá conhece-Io: o consultor não entregou uma linha escrita ao cliente. Segundo ele. foi uma "consultoria direta". Difícil definir esse novo conceito, mas, pelo preço, deve ser muito bom. Um consultor bem-sucedido também precisa ter sorte. Pimentel conseguiu arranjar o sócio perfeito: outro excelente profissional, capaz de conciliar o trabalho na consultoria com um cargo na Prefeitura de BH — conseguido, aliás, pelo próprio Pimentel. Aí vêm as coincidências da vida: pouco depois de pagar cerca de R$ 500 mil aos consultores, uma construtora conseguiu um contrato de quase RS 100 milhões com a Prefeitura. Sem dúvida, uma consultoria pé-quente. Mas o Brasil é um país de invejosos, e já estão querendo derrubar o ministro Pimentel. Antonio Palocci sabe bem o que é isso: você passa a vida fazendo assembleia, chega ao poder com o suor do seu rosto, monta com o partido a sua carteira de clientes, mas não pode fazer o primeiro milhão que já querem puxar seu tapete. A maior injustiça de todas, porém, quem está sofrendo é a presidente Dilma. Em menos de um ano de governo, já rolaram seis dessas cabeças privilegiadas que ela escolheu para dirigir (e digerir) o Brasil. A presidente aparece como autora dessas de- capitações em série, que a maldosa opinião pública chama de faxina. Não é verdade. Dilma não tem nada a ver com isso. Pelo contrário. Ela não queria demitir nenhum dos seis— mesmo depois de reveladas suas peripécias privadas com dinheiro público. A opinião pública não notou esse detalhe (estava sonhando com a faxineira), mas, diferentemente da consultoria direta de Pimentel, está tudo registrado. Com o inesquecível Carlos Lupi, por exemplo, a presidente foi praticamente uma mãe. Depois da primeira leva de convênios piratas desenterrados no Ministério do Trabalho— num rombo de quase R$ 300 milhões —. Dilma aproveitou uma calmaria nas manchetes para tentar sepultar o caso: 'O passado passou, gente!” Mas o passado voltou com tudo — e trouxe até cenas explícitas, como o ministro saindo de avião arranjado por empresário-cliente (onde ele dissera nunca ter entrado). A presidente não só continuou firme, como peitou a Comissão de Ética Pública contra a demissão do ministro. Com a revelação de que Carlos Lupi ocupara simultaneamente dois cargos públicos, afrontando a Constituição. Dilma finalmente tomou uma providência: anunciou que pediria ao ministro uma "explicação convincente" para o delito. Mesmo protegido pelo novíssimo conceito dos delitos explicáveis. Lupi caiu. De podre. Mas a luta continua. Pimentel, o braço direito, já foi instruído pela presidente a manter a "normalidade da agenda". Emissários do palácio afirmaram que R$ 2 milhões não é um valor "tão astronômico assim". Tradução: o delito de Pimentel é muito mais explicável que o de Palocci. Nada como ter bons parâmetros em casa.
O braço direito de Dilma já foi Erenice Guerra, banida pelos invejosos só porque vendeu influência na Casa Civil. A semelhança com o know how do braço direito atual deve ser mera coincidência.
MATÉRIA DA CAPA - COMO O GANGSTERISMO PETISTA SE ORGANIZOU PARA INCRIMINAR INOCENTES E, ASSIM, LIVRAR A CARA DOS CULPADOS. E TUDO ESTÁ GRAVADO!
Ao longo desses anos, não foram poucas as vezes em que me acusaram de ser um tanto exagerado nas críticas ao petismo. Serei mesmo? A reportagem de capa desta semana da VEJA demonstra até que ponto eles podem mergulhar na abjeção. Operam, tenho dito aqui, com a inversão orwelliana mais rudimentar: o crime passa a ser uma virtude; e os inocentes, criminosos. Sem limites, sem pudores, sem receios.
A saída que o PT encontrou para tentar se safar do mensalão foi afirmar que tudo não passava de caixa dois de campanha e que todos, afinal de contas, agem do mesmo modo. Só que era preciso “provar” a tese. E ONDE ESTAVAM AS TAIS PROVAS? NÃO EXISTIAM! ORA, SE NÃO EXISTIAM, ENTÃO ELES PRECISAVAM SER FORJADAS. É simples chegar a essa conclusão quando se é petista.
O que VEJA traz, numa reportagem de sete páginas, de autoria de Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel, revela uma operação típica do mais descarado gangsterismo político. Pior: há evidências de que a cúpula do partido não só sabia de tudo como estava no controle. Vamos ao caso.
Lembram-se da tal “Lista de Furnas”? Ela trazia nomes de líderes da oposição que teriam recebido dinheiro da estatal de maneira ilegal, não-declarada, quando eram governistas e compunham a base de FHC. Gravações feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, a que VEJA teve acesso, provam que era tudo uma tramóia operada por dois deputados do PT de Minas. Reproduzo um trecho da reportagem (em azul):
(…)
(…)
Os falsários apresentaram duas listas. A primeira, uma cópia xerox, e a segunda, que deveria ser a original, mas era uma fraude ainda mais grotesca. Uma perícia da polícia revelou depois que havia discrepâncias significativas entre os dois documentos, e um jamais poderia ter se originado do outro. O grupo de estelionatários, porém, precisava levar o plano a frente e, para tentar conferir alguma autenticidade à armação, decidiu também forjar recibos assinados pelos políticos beneficiados. É a partir desse momento da trama que as gravações feitas pela polícia são mais reveladoras da ousadia dos petistas em usar a máquina do estado para cometer crimes. Há conversas entre o estelionatário Nilton Monteiro, o fabricante das listas, e os deputados petistas Rogério Correia e Agostinho Valente (hoje no PDT). Os diálogos mostram que, em todas as etapas da fabricação da lista, Nilton age sob os auspícios dos dois parlamentares, que lhe prometem, além do apoio logístico, dinheiro e, principalmente, “negócios” em empresas estatais ligadas ao governo federal como compensação pelos serviços prestados.
(…)
Assessores parlamentares estavam em contato frequente com Nilton para discutir formas de obter a assinatura do ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Fabiano Toledo, o suposto autor do documento. Eles encaminham o estelionatário ao Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro, entidade filiada à CUT, a central sindical dominada pelo PT. Lá, ele seria ciceroneado por dirigentes sindicais e teria acesso a documentos da estatal. (…) Em uma conversa com Nilton, Simeão de Oliveira, assessor mais próximo do deputado Rogério Correia, explica como proceder: “Eles [Furnas] assinam coisas para eles [o Sindicato] direto, aí eles vão olhar e falar se tem o do Dimas (…) Explica pra ele pra que é, o que é, entendeu?”. Como a tentativa de obter a assinatura junto ao sindicato fracassa, Simeão elabora uma estratégia paralela, que prefere não revelar ao falsário. Limita-se a dizer que as assinaturas chegarão por Sedex. São particularmente reveladoras as conversas em que os envolvidos discutem a obtenção de assinaturas de políticos da base de FHC para fabricar recibos do suposto caixa 2. Nilton e o assessor de Rogério Correia conversam sobre os padrões das assinaturas dos deputados da oposição - e se questionam se conseguiram mesmo as assinaturas corretas.
(…)
Em um dos diálogos, Nilton Monteiro discute com Simeão de Oliveira os padrões gráficos das assinaturas do então líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia, do DEM , e do então líder do PSDB , Antônio Carlos Pannunzio. Em relação a Aleluia, Nilton não tem certeza quais os valores lhe serão atribuídos. “Não sei se é 75 000 reais ou 150 000 o recibo dele”, comenta o lobista. Eles também incluem na discussão os nomes de Gilberto Kassab, que assumiria a prefeitura de São Paulo no lugar do tucano José Serra, que renunciaria ao cargo para disputar a eleição para o governo paulista, e o então presidente do DEM , deputado Rodrigo Maia.
(…)
A recompensa pelos préstimos de Nilton incluía, segundo as gravações, a liberação de recursos em bancos públicos. Em uma discussão com Rogério Correia, Nilton se mostra confiante: “Vou acabar com eles tudinho”. Mas, antes, cobra o que foi prometido: “Eu quero aquele negócio que foi escrito no papel. São aqueles negócios que eu pedi da Caixa e do Banco do Brasil, pra liberar pra mim urgente no BNDES”, afirma.
(…)
Em alguns trechos, o lobista cita a necessidade de tratar do negócio com a então senadora Ideli Salvatti, atual ministra de Relações Institucionais, outra figura cativa nos episódios envolvendo dossiês suspeitos. “Tivemos contato em apenas dois episódios. Nem eu nem meus assessores participamos da obtenção da lista”, mentiu Correia quando ouvido por VEJA. A parceria entre o deputado Correia e o estelionatário inclui os serviços advocatícios do petista William dos Santos - que serve também como elo entre seu cliente e a figura de proa do petismo naquele era sombria, José Dirceu, principal réu do Mensalão.
(…)
Leiam a íntegra na versão impressa. A edição traz a transcrição de alguns diálogos. Reproduzo um:
(…)
Assessores parlamentares estavam em contato frequente com Nilton para discutir formas de obter a assinatura do ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Fabiano Toledo, o suposto autor do documento. Eles encaminham o estelionatário ao Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro, entidade filiada à CUT, a central sindical dominada pelo PT. Lá, ele seria ciceroneado por dirigentes sindicais e teria acesso a documentos da estatal. (…) Em uma conversa com Nilton, Simeão de Oliveira, assessor mais próximo do deputado Rogério Correia, explica como proceder: “Eles [Furnas] assinam coisas para eles [o Sindicato] direto, aí eles vão olhar e falar se tem o do Dimas (…) Explica pra ele pra que é, o que é, entendeu?”. Como a tentativa de obter a assinatura junto ao sindicato fracassa, Simeão elabora uma estratégia paralela, que prefere não revelar ao falsário. Limita-se a dizer que as assinaturas chegarão por Sedex. São particularmente reveladoras as conversas em que os envolvidos discutem a obtenção de assinaturas de políticos da base de FHC para fabricar recibos do suposto caixa 2. Nilton e o assessor de Rogério Correia conversam sobre os padrões das assinaturas dos deputados da oposição - e se questionam se conseguiram mesmo as assinaturas corretas.
(…)
Em um dos diálogos, Nilton Monteiro discute com Simeão de Oliveira os padrões gráficos das assinaturas do então líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia, do DEM , e do então líder do PSDB , Antônio Carlos Pannunzio. Em relação a Aleluia, Nilton não tem certeza quais os valores lhe serão atribuídos. “Não sei se é 75 000 reais ou 150 000 o recibo dele”, comenta o lobista. Eles também incluem na discussão os nomes de Gilberto Kassab, que assumiria a prefeitura de São Paulo no lugar do tucano José Serra, que renunciaria ao cargo para disputar a eleição para o governo paulista, e o então presidente do DEM , deputado Rodrigo Maia.
(…)
A recompensa pelos préstimos de Nilton incluía, segundo as gravações, a liberação de recursos em bancos públicos. Em uma discussão com Rogério Correia, Nilton se mostra confiante: “Vou acabar com eles tudinho”. Mas, antes, cobra o que foi prometido: “Eu quero aquele negócio que foi escrito no papel. São aqueles negócios que eu pedi da Caixa e do Banco do Brasil, pra liberar pra mim urgente no BNDES”, afirma.
(…)
Em alguns trechos, o lobista cita a necessidade de tratar do negócio com a então senadora Ideli Salvatti, atual ministra de Relações Institucionais, outra figura cativa nos episódios envolvendo dossiês suspeitos. “Tivemos contato em apenas dois episódios. Nem eu nem meus assessores participamos da obtenção da lista”, mentiu Correia quando ouvido por VEJA. A parceria entre o deputado Correia e o estelionatário inclui os serviços advocatícios do petista William dos Santos - que serve também como elo entre seu cliente e a figura de proa do petismo naquele era sombria, José Dirceu, principal réu do Mensalão.
(…)
Leiam a íntegra na versão impressa. A edição traz a transcrição de alguns diálogos. Reproduzo um:
O estelionatário Nilton Monteiro conversa com Simeão de Oliveira, assessor do deputado petista Rogério Correia. Eles combinam a fraude. Para dar autenticidade à chamada “lista de Furnas” era necessário a apresentação de recibos assinados pelos políticos acusados. Monteiro estava empenhado em arrumar as assinaturas para montar os documentos falsos.
Simeão: (…) Eu já estou aqui com José Carlos Aleluia.
(…)
Nilton: Vem cá, a assinatura dele é um JC. Parece um U.
S: Parece um M, isso.
N : Isso, então é isso mesmo. Então eu já recebi esse cara, viu?
S: É.
N: Não sei se é 75 000 reais ou 150 000 reais. Eu acho que é 75 000 o recibo dele.
S: O do Pannunzio.
N: Pannunzio é uma assinatura toda esquisita, né?
S: É um trem doido.
(…)
S: Quem mais? O Kassab.
N : O Kassab é um G Kassab.
(…)
S: Uai, então você tem esse trem tudo original, Nilton?
N: É lógico. Você fica na tua, sô. Por isso que eles estão tudo doido.
(…)
N: Rodrigo Maia é Rodrigo e o final Maia entre parênteses.
S: Ahn?N: Parece que é Rodrigo e depois um M.
S: Não, não é esse, não.
N: Então mudou a assinatura dele. Esse eu soube que ele tava mudando.
S: Não é, não.
N: Então, mudou. É Rodrigo…
S: Não, tem não.
N: Ih, então mudou a assinatura. Bem que falaram comigo, viu? Filho da p…, viu?
(…)
Nilton: Vem cá, a assinatura dele é um JC. Parece um U.
S: Parece um M, isso.
N : Isso, então é isso mesmo. Então eu já recebi esse cara, viu?
S: É.
N: Não sei se é 75 000 reais ou 150 000 reais. Eu acho que é 75 000 o recibo dele.
S: O do Pannunzio.
N: Pannunzio é uma assinatura toda esquisita, né?
S: É um trem doido.
(…)
S: Quem mais? O Kassab.
N : O Kassab é um G Kassab.
(…)
S: Uai, então você tem esse trem tudo original, Nilton?
N: É lógico. Você fica na tua, sô. Por isso que eles estão tudo doido.
(…)
N: Rodrigo Maia é Rodrigo e o final Maia entre parênteses.
S: Ahn?N: Parece que é Rodrigo e depois um M.
S: Não, não é esse, não.
N: Então mudou a assinatura dele. Esse eu soube que ele tava mudando.
S: Não é, não.
N: Então, mudou. É Rodrigo…
S: Não, tem não.
N: Ih, então mudou a assinatura. Bem que falaram comigo, viu? Filho da p…, viu?
REV VEJA
Celso Arnaldo captura a nova ministra do Supremo durante a sabatina no Senado: Uma Rosa da Rosa é uma Rosa da Rosa
POR CELSO ARNALDO ARAÚJO
─ Política pública de tráfigo de drogas…. Aos 15m49s do vídeo que registra um dos mais constrangedores momentos da história do Senado, a sabatinada Rosa Maria Weber Candiota da Rosa — a juíza trabalhista escolhida pela presidente Dilma para a vaga da ministra Ellen Gracie e que adota o nome de solteira, Rosa Weber, em vez do poético Rosa da Rosa — engole em seco, roda os olhos aflitos pelo papel, tentando decifrar e entender garranchos de seu próprio punho e afinal produz seu entendimento gráfico do que foi ali escrito, nervosamente. Mas o “tráfigo” de drogas é apenas uma das dificuldades da juíza em julgamento, na Comissão de Constituição e Justiça da casa. Na verdade, toda a resposta da examinada à pergunta do senador Demóstenes Torres sobre a posição do Supremo em relação ao “artigo 44 do projeto de lei 11343”, que trata da progressão da pena para condenados por tráfico de drogas, é típica de quem não tem a mais remota ideia do que está se falando naquele momento – nem do artigo, nem da lei, nem do assunto em si. Em vez de interrogá-la sobre horas extras, FGTS, assédio moral no trabalho, dissídio coletivo, o cruel senador Demóstenes queria saber da indicada ministra do Supremo sua posição sobre tópicos polêmicos e pesados que ocuparam seus futuros colegas nos últimos tempos.
A resposta patética da “candidata” a essa pergunta específica – “sim, eu penso da mesma forma, que há possibilidade, sim, porque na verdade há que examinar as circunstâncias do caso concreto” – poderia ter sido dada por Weslian Roriz, na última campanha ao governo do Distrito Federal. E todas as suas demais respostas aos questionamentos do senador Demóstenes — estupefata, atônita, perplexa com o desfilar exasperante de temas que lhe são integralmente desconhecidos — são próprias de uma juíza paroquial que nunca sequer se deu ao trabalho de assistir a uma sessão do Supremo na TV Justiça. Por ingenuidade ou falta de traquejo, ela caiu na armadilha do senador – que disparou sucessivas perguntas “difíceis” durante os 13 minutos iniciais deste vídeo, obrigando-a a rabiscar fragmentos de cada uma delas para dar todas as respostas na sequência, arrasando um desempenho que já seria pífio na ordem natural das coisas. Um desastre que, segundo colunistas de Brasília, deixou assustadíssimos pelo menos dois ministros do Supremo. Agora, está sacramentado. Rosa Weber é a nova sumidade do Supremo Tribunal Federal. Rosa Weber foi escolha pessoal de Dilma, a partir de 15 nomes de escol, todos de mulheres, selecionados ou sugeridos por conselheiros e assessores da República.
Para a vaga da ministra Ellen Gracie, que se aposentou em agosto, a presidente que saúda em seus discursos “companheiros homens e companheiras mulheres”, “trabalhadores brasileiros e trabalhadoras brasileiras”, fazia questão de uma juíza. Fazia sentido. E Dilma, depois de encontros pessoais com algumas candidatas e sondagens de bastidor, certamente fixou-se na melhor, na mais preparada: Rosa Weber, mesma idade de Dilma, gaúcha. Como se conclui sem esforço a partir desta pequena parte da sabatina de seis horas que acabou referendando a nova ministra por 19 votos a 3 na domesticada CCJ, o preparo da Dra. Rosa da Rosa para o substrato jurídico exigido na mais alta corte do país está à altura do da madrinha para ser presidente.
Mas Dilma deve estar vibrando com a goleada e, se ouviu um trecho dessas seis horas, exclamando para quem quiser ouvir:
— Rosinha deu um show naquele idiota do Defóclenes.
DO R.DEMOCRATICA
"Famiglia" Queiroz e a máfia do PT em Brasília.
O inquérito que apura o envolvimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, num esquema de desvio de verbas do Ministério do Esporte deverá atingir também sua família. A Polícia Federal e o Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF investigam o aumento vertiginoso do patrimônio da mãe, dos irmãos e até de um sobrinho de Agnelo. Delegados e procuradores querem entender como a família do governador, que sempre fez questão de enfatizar sua origem humilde, passou a ostentar em apenas três anos mais de R$ 10 milhões em bens. De acordo com as investigações, os sinais de enriquecimento surgem no início de 2008 e vão até setembro deste ano. Agnelo deixou o Esporte em 2006 e logo depois se tornou diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), de onde saiu em 2010 para concorrer ao governo da capital do País. Levantamento preliminar da PF indica que os familiares do político petista não têm fontes de renda para justificar negócios celebrados nos últimos três anos, que incluem a compra de quatro franquias de restaurantes famosos de fast-food e da mais importante confeitaria de Brasília, todas localizadas nos principais shoppings da capital. Carros de luxo, apartamentos e até uma fazenda de gado em Goiás também constituem o que os investigadores batizaram de “império dos Queiroz”.
O MP do DF e a PF suspeitam que a família de Agnelo esteja sendo utilizada para esquentar o dinheiro desviado dos cofres públicos. Além de ter conversado informalmente com agentes que apuram o caso, ISTOÉ obteve com exclusividade parte dos documentos que fundamentam a investigação. O primeiro na lista dos familiares de Agnelo investigados pela Polícia Federal é o ex-vigilante Ailton Carvalho de Queiroz, 51 anos, irmão mais novo do governador. Ailton tornou-se conhecido da mídia em 2008, quando trabalhava na área de inteligência do Supremo Tribunal Federal. Foi ele o responsável pela elaboração de um relatório que indicava a suposta existência de grampos contra ministros do STF. Logo depois do escândalo, o vigilante se licenciou do trabalho. Em seguida, investiu R$ 200 mil numa locadora de veículos chamada Allocare. A empresa, que funciona numa pequena sala comercial na cidade-satélite do Guará, é administrada pelo filho Yuri. Com 23 anos de idade, Yuri tem renda presumida pelo Serasa de R$ 1,1 mil, mas possui em seu nome quatro veículos de luxo, entre eles uma picape Mitsubishi L200 Triton 2011, avaliada em mais de R$ 100 mil.
Em maio passado, Ailton lançou-se num novo negócio. Ele e a irmã Anailde Queiroz Dutra, 49 anos, investiram quase R$ 800 mil numa franquia da Torteria di Lorenza, no Brasília Shopping, o principal shopping do Plano Piloto. Irmã mais nova do governador, Anailde é outra que entrou na mira da PF. Além da Torteria, ela e o marido, Rui Dutra, figuram como proprietários de duas franquias da rede de fast-food Bon Grillê, uma no mesmo Brasília Shopping e outra no Pátio Brasil, também localizado na região central da cidade. Anailde, formada em economia em Salvador, tentou alguns concursos públicos em Brasília, mas não teve sucesso. De uma hora para outra, no entanto, virou milionária. Cada franquia da Bon Grillê custa em média R$ 350 mil. O valor total do investimento num desses shoppings, considerando luva, taxas, equipamento e insumos, pode chegar a R$ 1 milhão, segundo avaliações do mercado. As duas franquias foram adquiridas em 2008. A do Brasília Shopping foi comprada por Anailde em sociedade com outra irmã de Agnelo, Anaide Carvalho de Queiroz, 58 anos. Em 2010, Anaide vendeu sua parte para Rui Dutra. A renda mensal de Anailde, de acordo com o Serasa, gira em torno de R$ 1,7 mil, enquanto a de Anaide Queiroz chega a R$ 1,8 mil. Já os rendimentos da mãe dos irmãos Queiroz, Alaíde, na mesma base de dados, é de aproximadamente R$ 1,2 mil. Leia mais na Isto É.
O MP do DF e a PF suspeitam que a família de Agnelo esteja sendo utilizada para esquentar o dinheiro desviado dos cofres públicos. Além de ter conversado informalmente com agentes que apuram o caso, ISTOÉ obteve com exclusividade parte dos documentos que fundamentam a investigação. O primeiro na lista dos familiares de Agnelo investigados pela Polícia Federal é o ex-vigilante Ailton Carvalho de Queiroz, 51 anos, irmão mais novo do governador. Ailton tornou-se conhecido da mídia em 2008, quando trabalhava na área de inteligência do Supremo Tribunal Federal. Foi ele o responsável pela elaboração de um relatório que indicava a suposta existência de grampos contra ministros do STF. Logo depois do escândalo, o vigilante se licenciou do trabalho. Em seguida, investiu R$ 200 mil numa locadora de veículos chamada Allocare. A empresa, que funciona numa pequena sala comercial na cidade-satélite do Guará, é administrada pelo filho Yuri. Com 23 anos de idade, Yuri tem renda presumida pelo Serasa de R$ 1,1 mil, mas possui em seu nome quatro veículos de luxo, entre eles uma picape Mitsubishi L200 Triton 2011, avaliada em mais de R$ 100 mil.
Em maio passado, Ailton lançou-se num novo negócio. Ele e a irmã Anailde Queiroz Dutra, 49 anos, investiram quase R$ 800 mil numa franquia da Torteria di Lorenza, no Brasília Shopping, o principal shopping do Plano Piloto. Irmã mais nova do governador, Anailde é outra que entrou na mira da PF. Além da Torteria, ela e o marido, Rui Dutra, figuram como proprietários de duas franquias da rede de fast-food Bon Grillê, uma no mesmo Brasília Shopping e outra no Pátio Brasil, também localizado na região central da cidade. Anailde, formada em economia em Salvador, tentou alguns concursos públicos em Brasília, mas não teve sucesso. De uma hora para outra, no entanto, virou milionária. Cada franquia da Bon Grillê custa em média R$ 350 mil. O valor total do investimento num desses shoppings, considerando luva, taxas, equipamento e insumos, pode chegar a R$ 1 milhão, segundo avaliações do mercado. As duas franquias foram adquiridas em 2008. A do Brasília Shopping foi comprada por Anailde em sociedade com outra irmã de Agnelo, Anaide Carvalho de Queiroz, 58 anos. Em 2010, Anaide vendeu sua parte para Rui Dutra. A renda mensal de Anailde, de acordo com o Serasa, gira em torno de R$ 1,7 mil, enquanto a de Anaide Queiroz chega a R$ 1,8 mil. Já os rendimentos da mãe dos irmãos Queiroz, Alaíde, na mesma base de dados, é de aproximadamente R$ 1,2 mil. Leia mais na Isto É.
Atrasado 500 dias, custando R$ 500 milhões a mais, o navio João Cândido é o maior símbolo da gestão da Dilma.
O navio João Cândido foi lançado ao mar sem estar pronto. Hoje é uma carcaça sendo reformada antes de mesmo de ser usada, custando R$ 500 milhões a mais do que o previsto e rumando para 500 dias de atraso em relação ao cronograma do PAC. É o maior símbolo da gestão da Dilma. Clique sobre a imagem e leia, abaixo, matéria publicada hoje no Estadão. E depois assista ao vídeo de lançamento, só cuidado para não ter enjôos a bordo do navio-fantasma João Cândido. Observem que havia até um adesivo no peito dos operários que dizia: "eu construí o primeiro navio do PAC"...
Veja promete.
Daqui a pouco nas bancas.
Atualizando, às 07:57, vejam o que Reinaldo Azevedo publica:
Ao longo desses anos, não foram poucas as vezes em que me acusaram de ser um tanto exagerado nas críticas ao petismo. Serei mesmo? A reportagem de capa desta semana da VEJA demonstra até que ponto eles podem mergulhar na abjeção. Operam, tenho dito aqui, com a inversão orwelliana mais rudimentar: o crime passa a ser uma virtude; e os inocentes, criminosos. Sem limites, sem pudores, sem receios.
A saída que o PT encontrou para tentar se safar do mensalão foi afirmar que tudo não passava de caixa dois de campanha e que todos, afinal de contas, agem do mesmo modo. Só que era preciso “provar” a tese. E ONDE ESTAVAM AS TAIS PROVAS? NÃO EXISTIAM! ORA, SE NÃO EXISTIAM, ENTÃO ELES PRECISAVAM SER FORJADAS. É simples chegar a essa conclusão quando se é petista.
O que VEJA traz, numa reportagem de sete páginas, de autoria de Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel, revela uma operação típica do mais descarado gangsterismo político. Pior: há evidências de que a cúpula do partido não só sabia de tudo como estava no controle. Vamos ao caso.
Lembram-se da tal “Lista de Furnas”? Ela trazia nomes de líderes da oposição que teriam recebido dinheiro da estatal de maneira ilegal, não-declarada, quando eram governistas e compunham a base de FHC. Gravações feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, a que VEJA teve acesso, provam que era tudo uma tramóia operada por dois deputados do PT de Minas. Reproduzo um trecho da reportagem (em azul)...
Cliquem aqui e sigam para o azul do Reinaldo.
Por que não te calas, FHC?
É impressionante o estrago que FHC vem fazendo no que resta de oposição. Hoje disse que o PSDB perdeu o rumo, que é assim com o Lula e que o mensalão foi fruto de teatralização de Roberto Jefferson. Entre outras bobagens. Este blog sempre disse que FHC está mais preocupado em lustrar a sua biografia, muito antes de pensar no Brasil. Lamentável.
DO CELEAKS
Aécio dá conselho para São Paulo, mas não fala de Belo Horizonte.
Aécio Neves(PSDB-MG) ou Traécio Neves ou, ainda, Aécio Silvério dos Reis, já corre o Brasil como candidato à presidência. Sua ida a campo culmina com um livro lançado contra os tucanos que, logicamente, poupa o mineiro. Em Salvador, Aécio manifestou-se, novamente, sobre a Prefeitura de São Paulo, sem falar da Prefeitura de Belo Horizonte que ele entregou para o PT do Pimentel das manchetes e para o atual prefeito do PSB.
Após um almoço com políticos baianos em que discursou como postulante ao Palácio do Planalto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu que José Serra seja o candidato tucano na eleição para a Prefeitura de São Paulo, em 2012. "[A candidatura do Serra a prefeito] é o sentimento da grande maioria do partido, pela sua liderança, pelas candidaturas que já teve, extremamente competitivo", disse Aécio. "Não podemos forçar ninguém a ser aquilo que não quer, mas, no fundo, há uma esperança de que ele seja o candidato." (Do Estadão)
Enquanto isso, sucessor de Aécio rasga elogios para Pimentel , afinal de contas ele é mineiro, como se ser mineiro, gaúcho ou paulista fosse atestado de idoneidade
Enquanto isso, sucessor de Aécio rasga elogios para Pimentel , afinal de contas ele é mineiro, como se ser mineiro, gaúcho ou paulista fosse atestado de idoneidade
Em meio às denúncias de irregularidades e suspeitas sobre sua empresa de consultoria, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, recebeu apoio explícito do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), nesta sexta-feira, 9, no Rio de Janeiro. “Pelas informações que tenho, mantenho muita confiança no ministro Pimentel, que, além de tudo, é mineiro e um amigo”, disse Anastasia, logo após concluir uma palestra sobre a internacionalização do Estado de Minas Gerais, em evento realizado na Associação Comercial do Rio. “Mas essa questão de ministro de Estado, a competência é exclusiva da presidente da República.”
O ministro e o governador são aliados na política local de Minas Gerais. A ala comandada por Pimentel no PT mineiro costurou junto ao PSDB de Anastasia e do senador Aécio Neves a aliança que elegeu, em 2008, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). O acordo frustrou a ala petista que pretendia lançar a candidatura do então ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e rachou de vez o diretório local do partido. “Os governadores decidiram em Maceió, no ano passado, que as questões políticas de oposição sejam feitas pelo parlamento, e não pelos governadores”, disse Anastasia, deixando claro que não se sentia confortável em falar sobre as denúncias envolvendo o ministro aliado. (Do Estadão)
Pimentel: "tranquilíssimo". E riquíssimo!
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta sexta-feira, 9, que o Congresso Nacional não deveria chamá-lo a prestar esclarecimentos, mas se o fizer ele terá de ir. O ministro evitou falar sobre as recentes denúncias de suposto tráfico de influência por meio de sua consultoria. "Já falei tudo o que tinha que falar, todas as explicações que tinham que ser dadas, foram dadas. Estou tranquilíssimo", afirmou o Pimentel, que participa de reuniões comerciais bilaterais entre o Brasil e Argentina.(Do Estadão)
Helena Chagas virou ministra, Palocci ficou milionário e Francenildo desempregado...
Na véspera do Dia Internacional de Combate à Corrupção o ex-caseiro que denunciou o ex-ministro Antonio Palocci fez ontem um desabafo em entrevista ao portal do Estado. Francenildo Santos Costa reclama da dificuldade que tem tido para arrumar emprego fixo nestes últimos cinco anos e meio. "Só porque falei a verdade eu vou ser prejudicado pelo resto da vida?". Francenildo vive de bicos como jardineiro e fazendo limpezas de piscina. Aconselhado pelo advogado Wlicio Nascimento, retomou os estudos. Ele aguarda a conclusão de um processo em que pede indenização pela violação de seu sigilo bancário.
Para quem esqueceu o papel de Helena Chagas, a ministra da Comunicação da Dilma, no caso Francenildo, clique aqui.
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