sexta-feira, 1 de julho de 2011

Tropa de elite do PSDB mostra qual é a sua missão.

Documento publicado hoje pelo Conselho Político do PSDB, denominado "A Nova Missão". O grupo presidido por José Serra é composto pelos governadores Marconi Perillo (GO) e Geraldo Alckmin (SP), pelo senador Aécio Neves (MG), pelo presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segue na íntegra:

Esta foi a primeira reunião do Conselho Político do PSDB, poucos dias depois do aniversário de 80 anos do seu presidente de honra, Fernando Henrique Cardoso. Ainda que lentamente, vem-se recobrando a razão no debate público. É mais freqüente hoje do que ontem o reconhecimento de que os oito anos do governo do PSDB, comandados por Fernando Henrique, tiraram o Brasil de algumas situações de atraso crônico; deram cabo da super-inflação; criaram a Rede de Proteção Social; marcaram um formidável avanço nas políticas sociais universais, como na  Educação, comandada pelo grande ministro Paulo Renato, que nos deixou, mas deixou uma obra inapagável;  ou na Saúde, quando o SUS afirmou-se como instituição fundamental da nossa sociedade; marcaram o compromisso do país com a responsabilidade fiscal e, junto com tantas conquistas, fortaleceram a democracia. À medida que o tempo passa, não temos dúvida de que a obra de Fernando Henrique e do PSDB se agigantam.
 
Justamente porque temos este passado, cresce a nossa responsabilidade com o presente e com o futuro. Porque, de fato, aquele passado é um fato bem  vivido: nós criamos alguns marcos do Brasil moderno que, é bem verdade, foram em parte absorvidos ou reciclados por nossos adversários, embora submetidos, muitas vezes, a um administrativismo sem ousadia e sem imaginação, quando não improvisado,  ineficiente e patrimonialista. Não conseguiram herdar do PSDB a capacidade de planejar e de preparar o país para desafios futuros, como fizemos. Hoje, mais do que ontem, já se reconhece que boa parte das conquistas do país se deve à nossa régua e ao nosso compasso.

Então, temos claro que é preciso avançar. Muita coisa está parada no país; outras tantas funcionam precariamente. Porque faltam ao governo clareza, convicção, propósito e, é forçoso dizer, competência. Feliz o partido que pode homenagear, então, um Fernando Henrique Cardoso e um Paulo Renato. Um partido vale não apenas pelos quadros que dispõe, mas também por aqueles que homenageia. Isso nos diz que se trata de um partido com passado e com futuro. Para o bem do Brasil.

Desenvolvimento e emprego
A maior necessidade no Brasil nas próximas décadas é criar muitos empregos de boa qualidade, que proporcionem melhor padrão de vida para as famílias, mais acesso a bens materiais e culturais, mais saúde, mais futuro.
Até 2030, mais de 145 milhões de pessoas de pessoas precisarão de postos de trabalho.  Para enfrentar esses desafios, é preciso que a economia cresça de forma rápida e sustentada. Durante o mandato de Lula, graças ao seu talento de animador e à publicidade massiva, criou-se a impressão de que a era do crescimento dinâmico havia voltado para ficar.  Impressão, infelizmente, sem fundamento.

A herança maldita
O mais preocupante, em todo caso, não é esse desempenho modesto, mas as travas que o governo Lula legou ao crescimento futuro do país:
1. O perverso tripé macroeconômico: temos a carga tributária mais alta do mundo em desenvolvimento; a maior taxa de juros reais de todo o planeta, ainda em ascensão, e a taxa de câmbio megavalorizada. A isso se soma uma das menores taxas de investimentos governamentais  do mundo.
2. O gargalo na infraestrutura: energia, transportes urbanos, portos, aeroportos, estradas,  ferrovias, hidrovias e navegação de cabotagem. Um gargalo que impõe custos pesados à atividade econômica e freia as pretensões de um desenvolvimento mais acelerado nos próximos anos.
3. As imensas carências em Saneamento, Saúde e Educação, que seguram a expansão do nosso capital humano.
4. A falta de planejamento e de capacidade executiva no aparato governamental, dominado pelo loteamento político, pela impunidade, quando não premiação, dos que atentam contra a ética, e por duas predominâncias: do interesse político-partidário sobre o interesse público, e das ações publicitário-eleitorais sobre a gestão efetiva das atividades de governo.

Nem convicção nem rapidez
Sem poder reclamar publicamente da herança recebida, o novo governo promete que vai enfrentar os desafios, mas mostra falta de convicção e de rapidez, além de desorientação em matéria de prioridades, cujo símbolo maior é o trem-bala SP/RJ, sem dúvida o projeto de investimento mais alucinado de nossa história, não só pela precariedade técnica e pela inviabilidade econômico-financeira, como também pelo volume de recursos que exigiria.

A falta de convicção apareceu na crise do sistema aeroportuário, onde, depois de anos demonizando as privatizações, o PT e a presidente Dilma concluíram que melhor mesmo é privatizar. Depois de oito anos e meio, não têm, é claro, projeto algum nessa área, e só a modelagem necessária à licitação das concessões demorará até meados do ano que vem, enquanto o colapso dos aeroportos continuará a martirizar os passageiros.

A falta de rapidez fica visível em face dos quatro anos de atraso das providências para a Copa do Mundo. Assunto no qual, em vez de resolver os problemas, o atual governo optou pelo atropelo, tentando promover mudanças na legislação que transformarão as obras públicas em puros negócios privados, como se os donos do poder fossem os donos do patrimônio e do dinheiro dos contribuintes. Vêm aí superfaturamentos, atrasos e outros desperdícios de dinheiro público numa escala inusitada em nossa história.

Como regra, o governo vai atrás, bem atrás, dos acontecimentos e nem assim toma iniciativas efetivas. No ano passado, alegavam que nossas fronteiras - das mais escancaradas do mundo ao contrabando de armas e drogas -  eram as mais guarnecidas do planeta. Isso foi recentemente desmentido por grandes reportagens, e só por essa razão, depois de cortar recursos da vigilância do setor, o governo anunciou um grande plano, de corte puramente publicitário. Como o plano contra o crack, que nunca saiu do papel, e nem é essa a intenção dos responsáveis pela área, que negam a gravidade do problema. Ou, então o novo “plano” contra a miséria, um mero requentado publicitário do Fome Zero,  uma iniciativa que deu certo na propaganda, mas que nunca existiu na realidade.

No meio ambiente, o governo tampouco tem personalidade definida, no seu já  clássico zigue-zague. Procura parecer ortodoxamente ambientalista no debate do Código Florestal e é ortodoxamente anti-ambientalista no atropelo para fazer andar a hidrelétrica de Belo Monte. Radicalizou desnecessariamente nos dois casos, pois havia terreno para entendimento no Congresso Nacional e na sociedade sobre o novo código, e há também como encaminhar a utilização do potencial hidrelétrico de uma maneira ambientalmente e socialmente responsável.

Desindustrialização
No começo do mandato da atual presidente, divulgou-se a chegada de uma novíssima política econômica, em que o crescimento não mais ficaria constrangido pela luta anti-inflacionária. A inflação seria combatida com crescimento. O resultado foi a deterioração das expectativas, o pânico diante das ameaças de reindexação e um recuo desorganizado - uma rota de fuga para uma ortodoxia, diga-se,  de má qualidade.

O PIB contratado para este ano é medíocre, acompanhado de inflação perigosamente alta. O governo promete fazê-la convergir para a meta no ano que vem, mas já sinalizou que vai fazer isso prolongando o aperto monetário e o pé no breque do crescimento. Em resumo: depois das indecisões e vacilações na largada, vão acabar comprometendo pelo menos dois anos - metade do mandato. E, como a âncora exclusiva do ajuste é a cambial, isso causará um estrago ainda maior na indústria brasileira. O crescimento medíocre produz resultados pobres, principalmente no emprego. Fica escondido o fato de que  a maioria das vagas criadas nos últimos anos paga  salários menores. Na faixa dos melhores empregos, os mais qualificados, o que se vê é estagnação ou o retrocesso. O desemprego entre os jovens está cada vez mais grave.


Emprego de qualidade depende também de indústria forte. E o binômio perverso juros-câmbio impõe o arrocho e a incerteza à indústria brasileira, que enfrenta dificuldades crescentes para competir no exterior e observa impotente a invasão de produtos estrangeiros a preços que sufocam a produção nacional. Estamos vivendo, sim, um processo de desindustrialização, como se o modelo agro-minerador pudesse proporcionar, por si só, os 145 milhões de bons empregos de que necessitaremos daqui a menos de 20 anos.

O que existe de atividade mais dinâmica resulta dos investimentos do petróleo ( mesmo atrasados, superfaturados e desorganizados), da agricultura e do dinheiro que vem de fora para especular. Na agricultura, porém, o governo ainda insiste em cevar o clima que criminaliza os produtores. Já o dinheiro externo vem para dançar a ciranda financeira e garantir os maiores rendimentos do mundo. Uma vez anabolizado, vai embora feliz da vida. Hoje, a fraqueza das nossas exportações nos torna dependentes do capital que faz uma escala e pode cair fora. Enquanto isso, nossa taxa de investimentos continua cronicamente baixa. E o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos, neste ano, da ordem de 65 bilhões de dólares, será o terceiro ou quarto maior de mundo.

Política Externa: quase más de lo mismo
Algo parecido acontece nos direitos humanos. Depois de tentar empurrar o Brasil para uma aliança estratégica com o Irã, cujo governo ditatorial prega um segundo Holocausto contra os judeus, o PT sentiu a rejeição da opinião pública, ensaiou um recuo, passou a dizer que os direitos humanos iriam adquirir centralidade na política externa brasileira. Mas a coisa ficou só no plano das declarações. Na prática, o governo do PT apoia o regime da Síria no massacre contra os movimentos a favor da democracia naquele país. Neste capítulo, um momento triste foi quando a presidente deu as costas à Prêmio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi, para não melindrar o aliado Mahmoud Ahmadinejad. Parece que a atração do governo petista pelas tiranias segue inabalável.

É a verdade revelada na sua face mais cruel. O governo do PT é a favor de promover os direitos humanos em países governados por adversários do PT. Quando se trata de governos amigos do petismo, prefere-se o silêncio diante das violações, dos abusos, dos massacres. Para os amigos, as conquistas da civilização; para os nem tanto, a lei da selva. Não foi por menos, aliás,  que o  momento da vergonha veio quando o governo do PT decidiu afrontar a democrática Itália e dar proteção a um assassino comum, Cesare Battisti, só por ele ter amigos no PT.

O papel da oposição
Como oposição, temos o dever de acompanhar, estudar todas as principais questões nacionais a fundo, ver como vivem e sentir o que pensam as pessoas de todo o país, criticar, fiscalizar, cobrar promessas e apontar caminhos. Sem, no entanto, pretender virar governo no exílio, como reza a tradição tucana, de onde não vencemos a eleição.
A incompetência e o autoritarismo são as marcas deste governo, e o PSDB não renunciará à denúncia desses atos e buscará mobilizar a sociedade brasileira para superar este período difícil. Outros momentos da história do Brasil mostraram que governos com maiorias acachapantes no Congresso podem ser enfrentados por meio da mobilização social e política da sociedade pela democracia e pelo desenvolvimento. Essa é a nossa missão e a ela não renunciaremos.

Combatividade e unidade

O texto anterior procura sistematizar a análise da conjuntura política brasileira, que deveria passar a ser rotineiramente (a cada dois meses) debatida em todos os diretórios locais do partido, em todo o Brasil. Do mesmo modo, cada diretório deve produzir sua carta de conjuntura local, para ser debatida pelos seus militantes e conhecida pelos órgãos superiores do partido.
Temos um mundo de ações a fazer, pelo bem do nosso povo e do nosso país. Temos adversários políticos e um só possível inimigo: a desunião interna. Para mantê-la afastada, temos de insistir em duas condições.  Em primeiro lugar, a  combatividade das nossas direções, em todos os níveis,  evitando o  esmaecimento dos compromissos políticos e ideológicos dos militantes. Em segundo lugar, não antecipar as decisões sobre alianças e candidaturas em 2014; neste momento,  as nossas tarefas essenciais  são de reflexão, combate e reorganização do partido, em todo o Brasil.
DO B. DO CEL

Blogueiro progressista do PIG está enrolado com a PF.


Prometia ser a apoteose de uma batalha épica e histórica. A vitória cívica do idealismo sobre a patifaria. Um delegado heróico e um juiz corajoso enfrentam o sistema, um tubarão de colarinho branco e derrotam o poder econômico colocando bandidos na cadeia. Mas o que começou como uma das mais belas fábulas contemporâneas, cheia de idealismos, agora desponta para um caso de podridão. A operação satiagraha, que alimentou as ilusões de muita gente, concluiu a Justiça, não passou de uma farsa. Pior: uma farsa comprada.

O ex-delegado Protógenes Queiroz, mesmo protegido por um mandato parlamentar, é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por interceptação telefônica ilegal, prevaricação e corrupção passiva. As suspeitas baseiam-se em dados apimentados. Seu patrimônio teria aumentado vinte vezes depois que entrou nessa luta do bem contra o mal. Protógenes e seu ex-chefe, Paulo Lacerda teriam vendido a operação satiagraha a empresários que queriam o naco de Daniel Dantas no mercado nacional de telefonia.

No Inquérito que se encontra no Supremo Tribunal Federal, sob número 3.152, aparece o nome do empresário que teria financiado de maneira oculta a operação: Luís Roberto Demarco de Almeida. Diretor demitido do Opportunity, ele é descrito no inquérito como alguém que fez fortuna especializando-se em prestar serviços para os adversários de Dantas.

Conforme o despacho assinado pelo juiz federal Toru Yamamoto, que encaminhou o Inquérito 3.152 ao STF quando Protógenes tornou-se deputado, Demarco não é o único investigado por corrupção ativa nessa história escabrosa. O empresário Paulo Henrique Amorim, que se apresenta como um paladino do combate ao crime, responde pela mesma acusação de seu parceiro. Leia mais aqui.  
DO COTURNO NOTURNO

Sininho quer mídia.

NUM GUENTO MAIS!

Desde a semana passada que a Sininho da Floresta Preta vem anunciando que vai sair do partido do verde Sarneysinho, filho do imperador de Sarneysópolis.
Virou algo como "Amor e Revolução do Panamericano".
Está dando traço de IBOPE, igualzinho a Telesusto do Canabrava.

Sininho quer mídia.
Até aqui, não conseguiu.

Sininho poderia dar uma de Amir Kader que pediu ao amigos para matá-lo.
A imprensa em peso, acostumada a comporar qualquer coisa que seja vendida, caiu na conversa do vigarista.
Teve até reporter que chorou copiosamente ao vivo e a cores.

Tudo bem.
Eram todos da mesma emissora. A do Edir.
Mas vá lá, caíram no conto do vigarista gay.

Sininho poderia, por exemplo, pedir ao moço da Natura para, em entrevista para a Folha ( ela sempre gosta de servir à quadrilha ) dizer que, ao visitar sua fábrica em Manaus, por exemplo, a Sininho da Floresta Preta foi atropelada por um vidro enorme de Biografia, recém caído da prateleira do BNDES.

Depois da senacional e lacrimosa manchete da Fôia, o circo estaria armado.

Quando estivesse com a mídia, ao alcance das mãos, poderia alegar que tudo não passava de um lamentável engano, afirmando que não se tratava de um enorme vidro de Biografia, mas que havia escorregado em um pequeno sabonete da Natura Ekos.

Seria um lamentável episódio de engano natural, ecoslógico e ambientalmente correto.



Nós estávamos certos.

O Desgraçado de Caracas, deu as caras na TV para afirmar o que dissemos em primeiríssima mão.
Está com câncer.
Ele não disse onde.
Deve estar com vergonha.
Mas, nós dissemos.



O miserável está com câncer no orifício através do qual solta seu socialismo de privada.

Disse o moribundo, direto da Filial 1 do inferno e ao lado do capeta substituto, que "Luta pela vida".
Lógico que ao contrário de nós, que lutamos pelo seu descanso eterno.
Não queremos, sob nenhuma hipótese, que seu sofrimento seja prolongado.
Estamos solidários com seu sofrimento e do povo venezuelano.

O Nojento "Caraquense", disse que sua recuperação está no caminho certo.
Também torcemos por isto. Ainda mais, se o caminho der de cara com um buraco de sete palmos.

Disse também, que está determinado em buscar sua recuperação.
Nós também, desde que seu ENEM de recuperação, seja feita na UIMP ( Universidade do Inferno Mais Próximo ) e que, mesmo estudando pela cartilha de Haddad e de LuLLa, fique reprovado.

Solidários com os venezuelanos também gritamos:

PARTA COMANDANTE!



Orgulho FHC.


Terminaram, no Senado Brasileiro, as comemorações pela passagem dos 80 anos do maior presidente que o Brasil já teve, desde sua história republicana.
Nós podemos dividir a história deste país em dois períodos.
O antes e o depois de FHC.

Eu tive a honra e o desprazer de viver intensamente os dois períodos.

Como já tive oportunidade de relatar aqui neste espaço, vivi a ditadura saltitando pelos dois lados da cerca.
Como vermelhinho incoerente e juvenil e como militar do Exército de nosso país.
Do primeiro pulei fora do barco ao descobrir que os ídolos daqueles senhores eram assassinos frios e sanguinários endeusados de heróis.
Do segundo, tive orgulho por ter saído do primeiro grupo.

Tive o desprazer de viver sob a presidência de Collor e Sarney.
Dois meliantes políticos que levaram o Brasil à bancarrota, que roubaram nossas poupanças, que fizeram o povo brasileiro travestidos de fiscais do Sarney.

Acompanhei de perto o tilintar das máquinas remarcadoras de preços que acompanhavam desesperadamente uma inflação Sarneisyana de 84% ao mês onde a carne, prato comum nas ceias dos brasileiros, era comprada no câmbio negro de supermercados de bairros a preços exorbitantes.

Hoje, estes dois meliantes políticos, estes dois cânceres da política brasileira são endeusados pelo petismo quadrilheiro que, com suas mentiras cretinas, com as bravatas de um alcoóltra irresponsável, ajudado por uma imprensa semvergonha, jogaram, anos a fio, sobre os ombros de FHC, a sujeira que lhes cobre a cara.

Diziam que FHC entregava o Brasil.
Hoje, quem entrega?
Diziam que FHC era responsável pela privataria.
Hoje quem privatiza?
Diziam que o governo de FHC  era o mais corrupto da históriadestepaís?
Hoje, quem acumula mais casos de corrupção explícita?
Diziam que a roubalheira imperava no governo de FHC.
Oito anos e seis meses depois, quem roubou mais?
Diziam que o governo de FHC era um mar de lama.
Hoje quem está afogado e se chafurda na lama?
Diziam que FHC não respeitava a imprensa e a democracia.
Hoje quem tenta calar a imprensa e roubar de nós a democracia pela qual tanto lutamos?
Dizim que FHC manipulava a justiça.
Hoje, com parcimoniosa e cretina ajuda, quem se serve dela?

FHC, com seu governo, trouxe-nos de volta, o orgulho de ser brasileiro, inserindo nosso desacreditado País, no rol das grandes nações.
Mesmo durante os momentos em que se exigiu grandes sacrifícios do povo para que se concertassem as lambanças de Collor, impinchado por uma Elba vagabunda, e Sarney, que levou à bancarrota nossa economia,  FHC nunca deixou de se preocupar com a democracia e com os mais pobres.

Os benefícios sociais, antes execrados pela quadrilha que hoje nos governa, são todos de seu governo.
Hoje, estes benefícios, roubados pelo cinismo de LuLLa, servem de palanque eleitoral ao vagabundo.

FHC merece as honras, o reconhecimento e o agradecimento de todos os brasileiros, pelo País que temos hoje.
Quanto ao Sr Luis Inácio LuLLa da Silva, seria justo esperar que tivesse um mínimo de vergonha na cara e deixasse de ser o irresponsável político que é.
Mas é esperar muito de quem não tem carater sequer para reconhecer os méritos de personalidades como FHC ou de defender políticos como Collor e Sarney ou ainda, que não vergonha na cara de proteger seus bandidos.

Enquanto FHC elevou o Brasil ao mais alto patamar da democracia, das liberdades e da dignidade, LuLLa, por seu turno, transformou o Brasil num país de bandidos.

A história reservará, um dia, o lugar que cabe a cada um deles.
Nesse dia, os brasileiros descobrirão que tem vergonha na cara.

Parabéns FHC.
Você merece.
 
DO BLOG COM GENTE DECENTE

Os idiotas perderam a modéstia.


"E nós precisamos ter presente, Fernando, que os tempos mudaram."

E citou Nelson Rodrigues:

"Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos.

O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia.

E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento".

Ministro da Defesa, Nelson Jobim, em discurso, ontem, na homenagem ao ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso

B.RESIST.DEMOCRATICA

PSD vai ser criado rigorosamente dentro da lei vigente.

Mesmo com todos os mortos e principalmente todos os "vivos" tentando barrar o surgimento do quarto maior partido brasileiro, o PSD será registrado antes do final de julho, segundo informa a coluna de Ilimar Franco, em O Globo:

O PSD vai se registrar nos TREs de 16 ou 17 estados entre os dias 15 e 20 de julho. O pedido de registro será acompanhado de 500 mil a 600 mil assinaturas de apoiamento certificadas. O prefeito Gilberto Kassab (São Paulo) planeja fazer a primeira convenção nacional e registrar seu primeiro diretório nacional no TSE na primeira quinzena de agosto. O partido teria hoje 43 deputados e dois senadores. Mas há outros esperando para embarcar no PSD. Sobre as ações para impedir sua criação, Saulo Queiroz minimiza: "Vai tudo muito bem. Se o PMDB, o PT e a presidente Dilma estivessem contra nós, seria mais difícil; mas se o nosso adversário é o DEM não dá para ficar com medo".

(Este blog apóia o surgimento do PSD desde o momento em que o Maia do DEM rasgou a ata e entregou o partido para Aécio Neves.  Um partido que tem Raimundo Colombo, Kátia Abreu, Guilherme Afif Domingos, entre outros, que apóia (e tem o apoio) da ala de Serra no PSDB, é muito bem-vindo. E não venham com o nhem nhem nhem de adesismo, de fisiologismo, de outros ismos, pois tudo isso é "plantado" por uma imprensa que gosta da Marina Silva - que não produz um grão para o Brasil! - e que muitas vezes questiona a Kátia Abreu, que comanda 21% do PIB e U$ 60 bilhões de superavit na balança comercial. Bem-vindo, PSD. Por falar nisso, o DEM já declarou oficialmente que é de direita? )
DO B. DO CEL

O desmonte da farsa intelectual que tentou apagar da história do Brasil o grande governo do presidente Fernando Henrique Cardoso está só no começo

Já teve início o desmonte da farsa, mas o trabalho é longo!


O desmonte da farsa intelectual que tentou apagar da história do Brasil o grande governo do presidente Fernando Henrique Cardoso está só no começo.

Será um trabalho, infelizmente, um tanto lento porque a vigarice foi longe e contaminou todas as esferas do debate: a imprensa, o pensamento, as escolas.

O elogio da mentira e da ignorância a serviço da ideologia mais rastaqüera se espalhou como praga. Vigaristas disfarçados de “intelectuais progressistas”, aos quais falta tudo — leitura, vivência e vergonha na cara — procuraram dar alcance acadêmico à sua ignorância ideologicamente orientada.

FHC foi e, felizmente, ainda é um engenheiro de instituições permanentes, que moldaram e moldam a democracia. Com ele, a sociedade passou a disciplinar o estado por meio de instituições e instâncias livres, como o Congresso, a imprensa, as agências reguladoras, o mercado.

Cada avanço, no entanto, grande ou pequeno, teve de enfrentar a fúria bucéfala do petismo, que quer o estado sufocando a sociedade.

Tivessem os petistas vencido a batalha, o país não teria conhecido o Plano Real — votaram contra; a universalização do ensino fundamental — combateram o Fundef; disciplina nas contas públicas — recorreram ao STF contra a Lei de Responsabilidade Fiscal; a rede de assistência social — tachavam os programas hoje chamados de “Bolsa Família” de esmola; a universalização da telefonia e a expansão da economia da informação — combateram a privatização da Telebras; a quase auto-suficiência no petróleo e a chegada ao pré-sal — opuseram-se à quebra do monopólio da Petrobras, que permitiu que se chegasse lá.

No governo, os petistas se aproveitaram, claro!, de cada uma dessas conquistas e tiveram o bom senso de não tentar voltar atrás. Mas também não souberam dar continuidade à grande obra.

A sua relação com o capital privado deixou de ser institucional para ser de compadrio. Exaltando as glórias do estado e satanizando as privatizações, o PT permitiu que a infra-estrutura do país mergulhasse na obsolescência, como evidenciam hoje os nossos aeroportos, portos e estradas.

Não obstante, alguns “escolhidos” do petismo passaram a contar com favores do Estado.

Estão aí hoje os “eleitos” do BNDES.


A estabilidade mundial, o crescimento da China e a valorização brutal das commodities permitiram ao PT o reforço substancial da assistência social e a organização de uma economia fortemente ancorada no consumo interno. Mas não se viu, nesse tempo, uma só avanço institucional.

Ao contrário: o que se tem é regressão ao tempo em que o Estado escolhia os vitoriosos; em que ser amigo do rei era condição para o acesso a empréstimos a juros subsidiados.

No governo FHC, o BNDESPar emprestava dinheiro a empresas que investiam em infraestrutura, e isso era considerado um crime; no governo petista, o mesmo BNDESPar se oferece para financiar fusão de supermercados, e o petismo afirma que isso representa uma revolução nacionalista.

Os vigaristas continuam ativos, como se sabe. Estão em todo canto, muito especialmente na Internet, parte deles financiada com dinheiro estatal — mais uma forma de apropriação do público pelo privado. Aqueles setores da imprensa e do colunismo que ajudaram a construir a farsa petista ainda resistem.

Daqui a pouco, vem 2012, e o Apedeuta, candidato em 2014, subirá em palanques nos quatro cantos do país para reciclar a mesma ladainha de mentiras, de ódio, de ressentimento, de ignorância, tudo aquilo que serviu para o petismo construir uma teoria de poder.

Não por acaso, ele se negou a enviar simples “parabéns” ao antecessor! O Babalorixá espera fazer 80 anos um dia para dizer: “Nunca antes na história destepaiz alguém fez 80 anos como eu!”

Quero dizer com isso que a mistificação vive apenas um momento de trégua; está um tanto recolhida para voltar às ruas em breve.

O desmonte intelectual da farsa petista já teve início, mas haja trabalho!

A máquina de produzir mentiras é rica, poderosa e persistente.

Senadora Marta Suplicy, isso é quebra de decoro e falta de educação.


Esse é o Brasil do PT. 
Colocam um PitBull com TPM para fazer o trabalhinho sujo de boicotar e constranger os senadores da oposição.
Na minha visão isso é quebra de decoro parlamentar e extrema falta de educação. 
Além de ser uma total falta de espírito democrático.
A oposição deveria se unir contra essa palhaçada e pedir a quebra de decoro da Senadora.
O Brasil já está cansado de tanta falta de ética e de vergonha na cara.
E o Senado Federal está virando um imenso circo onde os palhaços vestem paletó e gravata. 
Sinceramente eu não sei o que é pior no comportamento da senadora. 
A falta de educação ou o desrespeito à democracia. 
Não que os senadores da oposição não mereçam ser tratados dessa forma. Afinal, eles fazem por merecer.
DO B O MASCATE

Polícia do Rio prende 21 suspeitos de quadrilha de funcionários fantasmas

Operação é das secretarias de Segurança e da Saúde.
Grupo é suspeito de desviar dinheiro público.

Do G1 RJ
Vinte e um suspeitos de integrar uma quadrilha de funcionários fantasmas já foram presos na Operação Saldo Zero, da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e da Secretaria estadual de Saúde, que está em andamento desde o início da manhã desta sexta-feira (1º). A quadrilha é suspeita de desviar dinheiro público.
 A investigação de dois meses conta com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Núcleo de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil.
Participam da ação 115 policiais civis, que cumprem 31 mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão. Os envolvidos são acusados de inserção de dados falsos em sistema de informações, peculato e formação de quadrilha, podendo pegar até 12 anos de prisão.
O objetivo é desarticular uma quadrilha responsável por desvio de dinheiro público por meio de inserção de dados falsos no Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH) e inclusão fraudulenta de funcionários fantasmas na folha de pagamento da Secretaria estadual de Saúde.
Até o momento o esquema criminoso já provocou um prejuízo aos cofres estaduais estimado em aproximadamente R$ 300 mil em cerca de quatro meses.
Fraude
As investigações começaram em maio, depois que uma auditoria constatou que duas funcionárias terceirizadas da Secretaria estadual de Saúde incluíram, indevidamente, 29 pessoas na folha de pagamento da Secretaria estadual de Saúde. Segundo a Secretaria de Segurança, as suspeitas usavam uma senha pessoal para fazer a inclusão dos funcionários fantasmas no sistema.
Entre as prisões temporárias decretadas está a do companheiro de uma das suspeitas, apontado como mentor intelectual do grupo, e dez pessoas da mesma família, que foram incluídas como funcionários fantasmas na folha de pagamento. Os outros suspeitos seriam moradores da Baixada Fluminense.

SÉRGIO CABRAL E SEU "TIME"..

O cenário da "politica carioca", através dos Politicos Mulambentos Destruindo o Brasil.......

DANIEL CHUTORIANSCY:

As entranhas do governo Cabral: o mais corrupto da história do Rio de Janeiro

Vamos começar pelos personagens que cercam Sérgio Cabral, os “generais” que comandam a pilhagem dos recursos públicos, que estão saqueando a população do Rio de Janeiro, através de farsas, negociatas, maracutaias e tramas nos bastidores. É a turma dos negócios promíscuos de Cabral. Vocês vão ver que por muito menos Collor e José Roberto Arruda (Distrito Federal) sofreram o impeachment. Preparem-se!

Os negócios em família

Adriana Ancelmo, mulher e sócia nos negócios

Adriana Ancelmo Cabral – a esposa de Cabral
O escritório de advogacia, do qual é sócia majoritária, tem como clientes, empresas concessionárias de serviços públicos estaduais e outras que têm contratos de prestação de serviços com o Estado. O Metrô e a Supervia, apesar dos caóticos serviços prestados, conseguiram por intermédio de Adriana, que o marido, Cabral, renovasse por mais 30 anos os contratos de concessão. A esposa de Cabral também advoga para o Grupo Facility, do “Rei Arthur”, que tem contratos de mais de R$ 1,5 bilhão com o governo Cabral. A mulher de Cabral representa os interesses jurídicos de várias empresas que têm contratos milionários com o Estado e dependem de decisões do governador.

Mauricinho Cabral, o irmão 
de Cabral que se move nas 
sombras

Mauricinho Cabral – o irmão de Cabral
Esse é um personagem que se move nas sombras, mas toda a mídia conhece muito bem, e protege por interesse próprio. É publicitário e não tem nenhum cargo no governo. Mas é ele que controla a milionária verba de publicidade e se reúne com o pessoal dos grandes veículos de comunicação. Usa a agência FSB para distribuir as verbas e comprar a blindagem do irmão Cabral.

O vice que virou alma gêmea nos negócios

O vice-governador e secretário de Obras, 
Pezão, hoje chamado de Mão Grande

Luiz Fernando Pezão – o vice-governador
É o homem que cuida das Obras do Estado e negocia os contratos milionários e está sujo dos pés grandes até a cabeça, passando pelas mãos ainda maiores, que lhe rendem o apelido de “Mão Grande”. Usa seu subsecretário, Hudson Braga para fazer a ponte com as empreiteiras, menos a Delta, que é linha direta Cabral – Fernando Cavendish. Está enrolado no TCU por conta do contrato da DELTA, das obras do Arco Rodoviário. Um escândalo de superfaturamento. É o responsável pela reforma do Maracanã e vai ter que responder por que mandou pagar R$ 8 milhões à DELTA antecipadamente, antes mesmo de realizar algumas intervenções previstas no contrato. Está metido numa negociata da desapropriação de um imóvel em Barra do Piraí, que pertencia à família de sua mulher, foi super avaliado e em seguida desapropriado por um valor muito acima do mercado.

Os amigos e braços-direitos nos negócios

Com Cabral desde a ALERJ, Régis Fichtner
 é quem faz a ponte com a Justiça e o MP, 
além de muitos negócios

Régis Fichtner – o secretário da Casa Civil
É um dos braços-direitos de Cabral desde que ele era deputado na ALERJ. Responsável pelas negociatas de imóveis desapropriados do banqueiro Daniel Dantas, denunciadas pela revista Carta Capital. O banqueiro ganhou milhões graças à generosidade da caneta de Cabral negociada com Régis Fichtner. Acertou e foi o autor da chamada Lei Luciano Huck, que legalizou centenas de imóveis de luxo construídos em área de preservação de Angra dos Reis, beneficiando o apresentador e muita gente graúda. É o interlocutor com a Justiça e o Ministério Público.

Wilson Carlos com dinheiro escondido em 
paraíso fiscal na China

Wilson Carlos – o secretário de Governo
Amigo de Cabral desde os tempos de estudante é o homem que cuida dos negócios com os políticos. É o outro braço-direito. Cuida do toma lá dá cá de Cabral. Foi flagrado em uma investigação da Polícia Federal como possuidor de contas em paraísos fiscais na China, não declaradas.

Os secretários bons de negócios

O milionário Sérgio Côrtes e a 
mulher Verônica, no nome de 
quem colocou sua mansão

Sérgio Côrtes – o secretário de Saúde
Esse é o campeão de negócios sujos. Grupo Facility, TOESA e as ambulâncias, TCI, Barrier e os remédios. Mansão, cobertura, joalheria. Luxos milionários que não têm como ser explicados.

Beltrame, escutas clandestinas fazem com que 
tenha muita gente graúda na mão

José Mariano Beltrame – o secretário de Segurança
Responsável pelo contrato de aluguel dos carros da PM, a negociata com a Julio Simões cujo valor pago por viatura dá para comprar duas novas por ano. Acusado por seu ex-subsecretário de fazer escutas ilegais. Numa afronta à Constituição ganha mais que ministro do STF acumulando indevidamente salário da Polícia Federal. É o responsável pela política de acordos com as milícias. Tinha como assessores de confiança um falso tenente-coronel do Exército e o miliciano Chico Bala. Abafou as investigações da corrupção na Polícia Civil descobertas pela Operação Guilhotina e com medo da ameaça de revelações do delegado Allan Turnowski, de acusador virou sua testemunha de defesa. Turnowski sabe as relações de Beltrame com as milícias, que estão por trás da farsa das UPPs.

Wilson Risolia, o homem que está à frente
 dos negócios que vão destruindo a 
educação no Estado do Rio de Janeiro

Wilson Risolia – o secretário de Educação
O economista do mercado imobiliário que desde o início do ano toca os negócios milionários de aluguel de aparelhos de ar condicionado e outros equipamentos; além das compras superfaturadas de computadores e outros.

Julio Lopes com Cabral numa viagem à Europa

Julio Lopes – o secretário de Transportes
O homem que negocia com as empresas de ônibus, além do Metrô, das Barcas e da Supervia. Está por trás de toda a proteção às empresas e manda os passageiros terem paciência.

Os empresários parceiros de negócios

O "Rei Arthur", o empresário Arthur 
Cesar é um homem discreto que foge 
dos holofotes, reside em Miami e não 
tira fotos

Arthur Cezar de Menezes Soares Filho, o “Rei Arthur” – Grupo Facility
O poderoso “Rei Arthur” vive escondido em Miami, numa mansão milionária – dizem que tem medo de ser preso no Brasil - e chegou a abrir uma filial do Porcão na cidade americana, para satisfazer seu gosto por churrasco. Tem no governo Cabral contratos de prestação de serviços que ultrapassam R$ 1,5 bilhão, muitos sem licitação. Tem funcionários terceirizados em praticamente todas as áreas do governo Cabral, além do Ministério Público e da Polícia Federal. Cabral viaja no seu jatinho e já se hospedou mais de uma vez na sua mansão de Miami.

O amigo dono da Delta: R$ 1 bilhão em 
contratos com Cabral, mais quase R$ 400 
milhões com Eduardo Paes

Fernando Cavendish – Empreiteira Delta
Esse é o segundo mais poderoso empresário do grupo de Cabral pelo valor dos contratos, R$ 1 bilhão, grande parte sem licitação. Mas é o primeiro no coração de Cabral que intermediou a entrada da Delta em mais contratos milionários da prefeitura do Rio, além de outras. Está em maus lençóis depois de tudo o que está vindo à tona, por conta do acidente de helicóptero da Bahia. Segundo a revista Veja, bate no peito pra dizer que pode comprar políticos. De pequeno empreiteiro virou o campeão de obras no Rio, sob a benção do amigo Cabral, também seu vizinho do condomínio PortoBello, como o secretário de Sérgio Côrtes.

Os aliados políticos e sócios nos negócios

Cabral confraterniza com os irmãos Natalino e Jerominho, 
em festa da milícia Liga da Justiça, que eles comandam 
na Zona Oeste

Natalino e Jerominho – Os irmãos milicianos ex-políticos cassados
Um ex-deputado, o outro ex-vereador. Chefes da milícia Liga da Justiça fizeram acordo político com Cabral, que andava com eles pra cima e pra baixo e até cantou com eles num palanque na Zona Oeste. Depois foram traídos por Cabral que não confiava neles, e que usou a milícia rival de Chico Bala, por sugestão de Beltrame para destroná-los

Cabral e Paes unidos em tudo, até 
nos negócios com o Grupo Facility 
e a empreiteira Delta

Eduardo Paes – O prefeito do Rio
Afilhado político de Sérgio Cabral. Retribuiu o apoio do padrinho fraqueando os contratos da prefeitura aos amigos de Cabral, “Rei Arthur” (Facility) e Fernando Cavendish (Delta). Os dois multiplicaram por muitas vezes seus negócios com a prefeitura de Paes.

Jorge Picciani, o fiel defensor de Cabral na 
ALERJ e parceiro de muitos negócios

Jorge Picciani – O presidente do PMDB e ex-presidente da ALERJ
O homem que deu sustentação política a Cabral na ALERJ, durante os quatro anos que a presidiu. Barrou qualquer tentativa de investigação. Nos bastidores tentou de todas as formas, destruir adversários de Cabral, que podiam atrapalhar os negócios. Participa ativamente do governo Cabral. A secretaria de Educação é dele, e está por trás dos contratos da compra de computadores superfaturados e de aluguel de ar de condicionado. A empresa INVESTIPLAN, que pertence a Paulo Trindade, sócio de Picciani em negócios de gado, detém mais de 90% dos contratos de informática do governo Cabral. A INVESTIPLAN também está envolvida no Mensalão do Arruda, no Distrito Federal

Paulo Melo, recordista de aumento de 
patrimônio e milionário da Região dos Lagos

Paulo Melo – O presidente da ALERJ
O presidente da ALERJ era até o ano passado o Líder de Cabral e quem comandava a tropa de choque que protegia o governador. De vendedor de cocadas virou um dos maiores milionários da Região dos Lagos, onde os contratos do governo Cabral passam pela sua negociação. É o campeão da multiplicação do patrimônio pessoal entre os presidentes de assembléias legislativas do país, segundo revelou recente reportagem. Dono de inúmeros imóveis adquiriu recentemente uma fazenda milionária em Rio Bonito e é dono de hotel, em Araruama. Segundo ele ficou rico ganhando comissões como corretor de imóveis na Região dos Lagos.

Olha, e isso é apenas um breve resumo das participações de cada personagem. Esse é o time de Cabral que comanda o mar de lama no nosso Estado. Convenhamos que só pelo que mostrei aqui, e pelas pessoas envolvidas, da família e os principais cargos-chave do governo, o escândalo do impeachment de Collor e do Mensalão do Arruda, no Distrito Federal não chegam nem perto. Ou como definiu há algum tempo o jornalista Cláudio Humberto, os dois primeiros casos parecem “Sessão da Tarde” perto do que acontece nas entranhas do governo Cabral.

Com toda a sinceridade, depois de tudo o que mostrei, e após tudo o que já veio à tona desde o acidente de helicóptero da Bahia, quem não se indignar, não se levantar contra o governo mais corrupto da história do Rio de Janeiro e o governador que está assaltando os cofres públicos, ou está levando alguma vantagem ou é completamente alienado.
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José Paulo de Resende
DO BLOG LILICARABINA

O vitimismo de Marina.

O título do editorial de O Globo é o resumo da pensamento coletivo e bovino da imprensa em relação à Marina Silva: " Marina é vítima da ditadura partidária". Deveria ser diferente e estaria mais correto: " Marina é derrotada pela democracia partidária". Marina Silva jamais teria feito 20 milhões de votos se não usasse a sigla mágica "partido verde". Mesmo ainda no PT, assumindo a rentável bandeira ambientalista, ela perpetrou verdadeiros absurdos contra o país, fazendo aprovar, enquanto petista e ministra, uma legislação que colocou milhões de  agricultores na mais absoluta insegurança jurídica. Algum jornalista, algum dia, perguntou quantas toneladas de comida deixaram de ser produzidas pelo efeito Marina no Ministério do Meio Ambiente? E quantas pessoas passaram fome por causa disso? OK, façam as perguntas por outro lado: o que o Brasil ganhou reanzando pela cartilha das ONGs internacionais e atendendo organismos da ONU aparelhados por corruptos pagos para defenderem os interesses dos grandes países?
DO COTURNO NOTURNO

Na imprensa brasileira, Marina Silva sempre aparece como a Santinha do Mogno Oco, a pobrezinha que veio da selva, a coitadinha que saiu do nada para se transformar neste fenômeno político. Marina Silva, ao contrário, é fria e calculista. Sabe usar muito bem os seus olhinhos atravessados e a sua carinha feia para fazer com que as pessoas pensem: nossa, poderá haver maldade neste serzinho tão frágil? Pode e há. Em relação ao PV, Marina Silva está sendo vítima do que não gosta: da democracia. Se gostasse de democracia, ela iria até o STF para mudar as coisas dentro da legenda. No entanto, a nossa Mogli quer ser uma unanimidade, não quer se rebaixar diante das leis e do direito. Nunca quis. Ditadura partidária vai ocorrer quando ela montar o seu próprio partido. Aí sim a imprensa brasileira vai descobrir a verdadeira Marina. Aliás, quem conhece a Marina é o Acre, de onde ela veio e onde ela construiu a sua carreira política e não a sua carreira de marketing. Olhem a votação que ela obteve lá para medir o seu tamanho e a sua importância.

Cabralhice.

Clique sobre a imagem para ampliar e ler a coluna de Dora Kramer, no Estadão.

Petistas se perguntam entre si: serei eu?

Nelson Jobim ataca os idiotas do governo. E os petistas, perplexos, se perguntam: serei eu, Jobim? A matéria é da Folha de São Paulo:

O ministro Nelson Jobim (Defesa) fez um discurso ontem na homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que foi interpretado como sinal de insatisfação com sua situação no governo Dilma Rousseff. Começou dizendo que faria um "monólogo" dedicado a FHC -de quem foi ministro da Justiça e que o indicou para o Supremo Tribunal Federal-, e que deixaria "vazios" que o tucano iria "compreender perfeitamente". Jobim elogiou o estilo conciliador do ex-presidente. "Nunca o presidente levantou a voz para ninguém. Nunca criou tensionamento entre aqueles que te assessoravam", disse. A referência foi interpretada como uma alusão ao estilo duro de Dilma com seus auxiliares. "Se estou aqui, foi por tua causa", afirmou, sem mencionar Lula nem Dilma.

Disse que, quando presidente, FHC construiu "um processo político de tolerância, compreensão e criação".
"E nós precisamos ter presente, Fernando, que os tempos mudaram." E citou Nelson Rodrigues: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento". Esse encerramento da fala provocou perplexidade em governistas da plateia. "O que ele está querendo dizer?", indagou um petista. Questionado sobre a fala, FHC disse que não viu nenhuma tentativa de fazer "comparações". Sobre os "idiotas", FHC sorriu e concordou: "É, aquilo foi forte". Já o presidente do Instituto Teotonio Vilela, Tasso Jereissati, avaliou que o titular da Defesa "fez um discurso cheio de recados". Aliados do ministro dizem que ele está, de fato, insatisfeito com Dilma. Recentemente se queixou a correligionários de que não é convocado para opinar política e direito, como Lula fazia. Ele também ficou incomodado com o corte do orçamento de sua pasta. Assessores da Defesa negam que Jobim tenha manifestado a vontade de deixar o cargo. Hoje pela manhã o ministro tem audiência agendada com a presidente.
DO B. DO CEL

Receita para o PT: hackers na "inteligência" , blogueiros progressistas na informação.

"Quando vários sites do governo são invadidos e o ministro da Ciência e Tecnologia diz que quer convidar "os hackers" para um encontro no ministério "para ajudarem a construir os indicadores e a forma da transparência", a coisa está feia: ou ele não sabe o que é um hacker ou pensa que pode usá-los como os "blogueiros progressistas", pagando-os com patrocínios estatais. Astuto e sagaz como um Suplicy, Mercadante pensa que um hacker é um cracker do bem, que pode ser cooptado. Ele quer conversar, ele acredita no diálogo democrático (rs). Ele nunca ouviu falar do cybergenio do mal Kevin Mitnick e de seu rival Tsutomu Shinomura, que protagonizaram o mais célebre e sensacional duelo de hackers da história digital. No final, Shinomura conseguiu rastrear Mitnick e o entregou ao FBI, mas depois também passou para o lado escuro do cyberespaço. 

Hackers de verdade invadem redes de computadores de bancos, de cartões de crédito, de companhias telefônicas, de governos, roubam bases de dados, inventam sistemas diabólicos de multiplicação de spams, não são lúdicos grafiteiros digitais do cyberespaço como crê o analógico ministro. Ele acha que os crackers são malvados que "invadem sistemas para divulgar mensagens politicas", mas acredita que os hackers são bonzinhos, que vão adorar conversar com ele no ministério, todos com os seus crachás de "hacker", tomar um lanche e acertar a data do "Hacker"s Day" patrocinado por uma estatal. Cuidado, ministro, se eles vierem, não são hackers: são nerds.

A ignorância e a ingenuidade do ministro sobre temas básicos de sua pasta envergonham, mas não surpreendem, são compatíveis com os conhecimentos de Edson Lobão sobre energia e a expertise de Pedro Novais em turismo. Só com seus currículos e experiência na área, a maioria dos atuais 37 ministros não conseguiria emprego, mesmo mal pago, em qualquer empresa privada séria. E certamente não passaria em nenhum concurso público para cargos de terceiro escalão nas pastas que ocupam. Quem sabe os hackers progressistas de Mercadante possam ser úteis nos "núcleos de inteligência" do PT nas próximas eleições? "

 Nelson Motta,  O Globo

Cheiro de armadilha.

O hacker da Dilma pode muito bem ser o hacker da Dilma. Um hacker que sai por aí para vender dados sigilosos da presidente para a oposição e, com isso, passar para o outro lado a fama de produtor de dossiês. Outra possibilidade é usar um factóide para buscar uma legislação que amordace a internet. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo: 

A pedido da presidente Dilma Rousseff, a Polícia Federal vai investigar o hacker que invadiu seu correio eletrônico pessoal durante a campanha eleitoral do ano passado e tentou vender um pacote de mensagens recebidas pela então candidata. Na manhã de ontem, Dilma reuniu-se com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, responsável pela PF, para discutir a investigação do episódio. A polícia começou logo cedo a debater uma estratégia para o caso. À tarde, o ministro divulgou nota anunciando que a PF irá abrir inquérito para apurar a "suposta invasão do correio eletrônico pessoal da presidenta Dilma Rousseff".

A Folha revelou ontem que as mensagens de Dilma foram violadas. O hacker, que disse se chamar "Douglas", está desempregado e mora em Taguatinga (DF), afirmou ter atacado o computador de Dilma e copiado cerca de 600 mensagens recebidas por ela. Um dos endereços eletrônicos que Dilma usava na época era do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha. Em conversa com assessores, a presidente Dilma disse não temer a divulgação do conteúdo dos e-mails. O que preocupa o governo é a possibilidade de uso político do material obtido pelo hacker.

Segundo a Folha apurou, o Palácio do Planalto teme que alguém acabe comprando os e-mails e possa incluir uma mensagem falsa no material, por exemplo. O governo não pretende confirmar a autenticidade dos e-mails enquanto a PF estiver debruçada sobre o caso, preferindo classificá-los como "supostas mensagens" obtidas "de forma criminosa" pelo hacker.

Ontem, o Diretório Nacional do PT confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que havia identificado dois tipos de ataques em seu site em abril do ano passado, pouco antes do início da campanha eleitoral. O PT informou que, na madrugada de 12 de abril, hackers invadiram seu site e instalaram um programa que prejudicou o acesso ao portal. O programa teria permitido o acesso a dados de quem navegou na página do partido naquele período. Dois dias depois, um hacker modificou o layout da página do partido colocando no ar uma fotografia do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), que disputou com Dilma a eleição presidencial do ano passado.

Na época, ao perceber a invasão, o partido informou à PF e pediu providências. Ao mesmo tempo, os petistas contrataram técnicos para fazer uma limpeza nos seus computadores e orientaram os usuários do portal a fazer uma varredura em suas máquinas pessoais. Até hoje não se sabe o que a polícia descobriu ou se o episódio chegou a ser investigado. Procurada pela Folha para falar sobre os ataques sofridos pelo site do PT no ano passado, a polícia informou ontem que não se manifestaria.

Políticos reagiram ontem à violação das mensagens de Dilma cobrando medidas para regulamentar a internet e coibir a ação de hackers como o que invadiu o computador da então candidata. O vice-presidente Michel Temer cobrou uma ação do Congresso para definir punições mais severas contra hackers. "Eles invadem todo e qualquer site", disse. "O Congresso tem que se debruçar sobre esse tema e verificar de que maneira apenar aqueles que invadem os sites." O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), classificou o ataque como "absurdo" e defendeu uma regulamentação mais rigorosa para a internet. "É preciso uma punição maior para empresas [que não protegem o sigilo do cliente]" 
DO COTRUNO NOTURNO

O aparelhamento do BNDES.

Matéria do Valor Econômico mostra que, além da estupidez de transformar o BNDES em sócio de quitanda très chic,  ainda existe uma altíssima insegurança jurídica na operação de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. Ao que tudo indica, o banco estatal brasileiro estaria participando de uma ilegalidade, destinada a rasgar um contrato para favorecer um apoiador e doador explícito da campanha de Dilma Rousseff. Leia abaixo.

A participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na mais recente tacada do empresário Abílio Diniz é injustificável. Depois de negar durante várias semanas, Abílio Diniz teve de revelar finalmente que estava negociando a fusão da rede de supermercados Pão de Açúcar com a filial brasileira do grupo francês Carrefour. A megafusão só pode se concretizar com a participação financeira do BNDES, que prometeu entrar com € 2 bilhões no negócio por meio da BNDES Participações (BNDESPar), o seu braço de participações acionárias. Não haverá financiamento a juros subsidiados. Se o negócio for concretizado, o BNDES vai ter 18% da nova empresa e vai entrar no ramo de venda de frutas e verduras.

O governo, por meio do BNDES, pode e deve apoiar a capitalização das empresas, quando isso for justificável, o que não parece ser o caso da criação do Novo Pão de Açúcar (NPA). Em primeiro lugar porque a operação irá capitalizar uma empresa estrangeira, o Carrefour, em dificuldades, é verdade, mas que tem capacidade de obter recursos no mercado internacional. A BNDESPar participa do capital de cerca de 150 empresas, totalizando R$ 90 bilhões, mas elas são eminentemente de capital nacional. 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, defendeu a participação do BNDES no negócio atacando os bancos brasileiros. "Tudo seria resolvido se o setor financeiro privado do Brasil fizesse o papel dele, que é financiar o capital brasileiro. Como ele não faz isso, o BNDES tem de atuar", afirmou. A crítica não se justifica porque está na operação o banco brasileiro BTG Pactual, que se juntou às discussões há pelo menos um mês e deverá entrar com cerca de R$ 700 milhões, que lhe garantirá 3,2% do capital do NPA, além de acenar com mais R$ 1,1 bilhão em crédito. 

Outro motivo que põe em dúvida a operação é a reação contrária do Casino, o que significa uma incerteza jurídica. Sócio do Pão de Açúcar desde 1999, o grupo francês Casino aumentou sua participação em 2005, quando selou um acordo de acionistas que lhe garantiu a possibilidade de exercer uma opção de compra que lhe daria o controle do negócio brasileiro em 2012. Se Diniz for bem-sucedido, além de não obter o controle, seu sócio francês será diluído. O Casino não deve jogar a toalha facilmente e até já contratou o advogado criminalista José Carlos Dias para reforçar o batalhão de especialistas jurídicos que duelam no caso, desde que os franceses descobriram a "traição", há cerca de um mês, e entraram na Justiça com um pedido de arbitragem. Leia mais aqui. 
BLOG DO CEL