terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Agora é pra valer e é oficial. Os partidos de oposição se engajam no protesto e convocam seus militantes a sair às ruas

Frase do nosso blog encerra convocatória da oposição em favor do protesto do dia 13 de Março

Por: Reinaldo Azevedo
PSDB, PPS, DEM, PV e Solidariedade assinaram uma nota em favor das manifestações do dia 13 de Março em defesa do impeachment, organizadas pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem Pra Rua (VPR). Todos passam a integrar o Comitê Pró-Impeachment.
Agora é pra valer e é oficial. Os partidos de oposição se engajam no protesto e convocam seus militantes a sair às ruas. Leiam a nota:
Os partidos de oposição representados no Congresso Nacional, constatando o contínuo agravamento da crise política, econômica, social e moral que vem devastando o país, manifestam seu integral apoio às manifestações organizadas e lideradas por movimentos da sociedade civil, programadas para o próximo dia 13.
Convocamos os nossos militantes e simpatizantes e conclamamos brasileiros e brasileiras em todos os estados e municípios para estarem na rua defendendo o Brasil e a democracia.
Ou você vai, ou ela fica!
Autoria
Estou particularmente contente com o convocação porque a frase que a encerra é de minha autoria. Foi publicada desta segunda.
título impeachment
Registre-se que recebi um telefonema de lideranças da oposição me perguntando se eu via algum inconveniente em que a frase fosse transcrita na convocatória. Fiquei grato pelo cuidado, mas é claro que não vejo inconveniente nenhum!
Criei, por exemplo, a palavra “petralha”, que já foi parar em dicionário. Como é obra minha, sei o seu conteúdo. Eu a vejo, muitas vezes, empregada por aí com sentido deturpado, como aconteceu na sexta, no seminário de que participei, promovido pela Folha. Sempre corrijo quando isso acontece.
No caso de agora, não há deformação nenhuma. A frase do meu post está absolutamente adequada ao contexto. Eu quis dizer rigorosamente o que vai na nota dos partidos de oposição: “Ou você vai ao protesto, ou Dilma fica no poder”.
Eu não posso garantir que a pressão popular vá fazer o Congresso cumprir a lei e aprovar o impeachment de Dilma, mas eu posso garantir que ela vai ficar onde está se você ficar escondido debaixo da cama.
Um novo tempo, reitero, não batem à porta. Por mais tautológico que pareça e que seja mesmo, as mudanças políticas, sociais e econômicas só ocorrem se alguém se dispõe a mudar.
Gosto de ver lá a minha frase. Não deixo de ficar um pouco mais perto daqueles que, não tenho dúvida, estão fazendo história.
Considero um reconhecimento ao meu trabalho de jornalista, não de militante político — porque isso, como é sabido, já não sou há mais de 30 anos.
É isto mesmo: ou você vai, ou ela fica!

Ator da Globo pede apoio popular a Moro e convoca povo para ir às ruas

O movimento popular contra o governo do Partido do Trabalhadores está engrossando e ganhando vozes significativas e de grande apelo popular.
O ator Carlos Vereza, que ganhou notoriedade quando interpretou na novela 'O Rei do Gado', o senador Caxias, um exemplo de político sério, honesto e incorruptível, é um destacado exemplo.
O ator que tornou-se, nas redes sociais, um combativo crítico do PT e do ex-presidente Lula, consegue transmitir na sua fala o equilíbrio entre a contundência e a serenidade, recentemente postou um novo vídeo onde faz sérias acusações e convoca o povo para ir às ruas no próximo dia 13 de março.
Vereza, textualmente, pede também o apoio popular ao Juiz Sergio Moro para que este tenha condições de prender Lula.
De qualquer forma, fica claro que o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Roussef deverá tomar corpo novamente, pois a pressão popular parece que será gigantesca.
Vamos aguardar.
da Redação - JORNALDACIDADE

Marqueteiro da dupla corrupta Lula-Dilma já está preso em Curitiba

 
O marqueteiro João Santana (de blusa branca) e a mulher dele, Mônica Moura, chegam ao Instiuto Médico Legal, em Curitiba, para fazer exame de corpo de delito - Foto: Geraldo Bubniak/AGB / Agência O Globo

O marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, foram presos pela Polícia Federal ao chegar ao Brasil na manhã desta terça-feira. Eles desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em um voo da Gol vindo de Punta Cana, na República Dominicana, que teve aterrissagem antecipada das 10h para às 9h20m. O advogado Fábio Toufic acompanhava o casal. Eles foram recebidos por agentes da PF.Santana, segundo o delegado da PF Igor de Paula, que coord
Santana e Mônica foram levados para Curitiba em um avião da Polícia Federal. Eles chegaram à capital paranaense por volta das 11h40m, e seguiram para Superintendência da PF. O casal fez exames de corpo de delito no Instituto Médio Legal (IML) na tarde desta terça-feira.
Na porta da Superintendência da PF, um grupo fez uma manifestação com faixas e carro de som. "O que a gente quer é mostrar que o povo brasileiro está acordando pra injustiça", disse a professora aposentada Narli Resende. Ela e outros manifestantes, que usavam uma camiseta com a foto do juiz Sérgio Moro, são do grupo Curitiba Contra Corrupção e marcaram o protesto por whatsapp.
A médica veterinária Mariangela Gusso Gralik também participou da manifestação. "Não representamos um partido político, representamos as pessoas que estão injuriadas com a corrupção", explicou.
O publicitário e sua mulher tiveram a prisão temporária decretata pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, ontem. O casal estava na República Dominicana, onde comandava a campanha à reeleição do presidente Danilo Medina.
João Santana é suspeito de receber US$ 7,5 milhões em contas no exterior entre 2012 e 2014. Os valores teriam sido pagos pela offshore Klienfeld, identificada pela força-tarefa da Operação Lava-Jato como um dos caminhos de propina da Odebrecht no exterior, e pelo engenheiro Zwi Skornicki, suspeito de operar o esquema de propina na Petrobras. A suspeita é de que os pagamentos correspondem a serviços eleitorais prestados ao PT.
Para o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, "por mais que tenham declarado ao Fisco" os valores, o casal "tinha conhecimento da origem espúria dos recursos" e ocultou valores que recebeu no exterior "mediante expedientes notoriamente fraudulentos", como contas em nome de offshore e contratos falsos.

João Santana e a esposa desembarcam no Aeroporto de Guarulhos e são acompanhados por agentes da Polícia Federal - Edílson Dantas / Agência O Globo

Após ter a prisão decretada ontem, o marqueteiro renunciou ao comando da campanha de Danilo Medina. Na carta que encaminhou ao comitê nacional do Partido de la Liberación Dominicana (PLD), o publicitário fez a própria defesa e disse que o Brasil está vivendo um clima de "perseguição" e que as acusações contra ele são "infundadas".
"Me dirijo a vocês porque, como é conhecido pelos meios de comunicação, acordei esta manhã com a notícia de que meu nome está sendo ligado a uma suposta trama relacionada com o financiamento de campanhas políticas no Brasil. Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje em meu país, não posso dizer que me tomou completamente de surpresa, mas ainda assim é difícil de acreditar", explica Santana no início da carta, escrita em espanhol.