quinta-feira, 19 de julho de 2018

Procuradoria Geral da República denuncia conspiração do PT contra a Lava Jato



No pedido de investigação de Rogério Favreto ao STJ, Raquel Dodge destaca que “a estratégia” para soltar Lula durante o plantão do desembargador no fim de semana “foi confirmada pelo deputado federal Paulo Pimenta, um dos impetrantes” do pedido de habeas corpus.
A procuradora cita a declaração do petista replicada pela imprensa:
“Sou do Rio Grande do Sul. Conheço as pessoas. Alguém me deu o toque. Olhei no sistema e vi [que Favreto seria o plantonista]. É público.”
Para Raquel, “Pimenta já sabia que o ato do representado [Favreto] seria revisto logo em seguida”. Ela o cita novamente:
“Pudemos demonstrar que a Lava Jato é uma organização que atua dentro do Judiciário, com relações políticas, e que seu objetivo é impedir que Lula seja solto.”
Segue a procuradora:
“O objetivo confessado dos impetrantes era afetar a credibilidade do Poder Judiciário, com consequente exposição da ordem pública e do processo eleitoral a risco quando a Corte viesse restabelecer a prisão do réu para cumprimento da pena, tal como fora determinado pela 8ª Turma e confirmado pelo STF. (…) A soltura de Lula provocaria a espetacularização de sua nova prisão.”
Também chamou a atenção de Raquel “o fato de os impetrantes” – Pimenta, Wadih Damous e Paulo Teixeira – “não integrarem o grupo encarregado da defesa técnica” de Lula.

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