segunda-feira, 11 de julho de 2011

A POLÍTICA DE DILMA CONTRA AS DROGAS NÃO PASSA DE UMA DROGA



A fanfarronice do governo da madame Rousseff está sendo desconstruída mais rapidamente do que a do governo do Apedeuta. Talvez por este ser mais profissional, pois muitos fatos escondidos ou maquiados só agora tornam-se claros para o grande público. Nos bastidores, há muito que são contados como grandes balelas.

E cada vez que este governo vem sendo desnudado, pelos fatos comprovados, fica mais evidente a incompetência e irresponsabilidade de um partido que aplicou o maior golpe eleitoral desde que o brasileiro vota.
Um partido que foi contra tudo e contra todos quando oposição. Um partido que quando governo se apropriou de uma obra que renegou como oposição.

Infelizmente, a grande imprensa é conivente e a maioria de brasileiros fica sabendo apenas da "verdade" que vai ao ar nos telejornais das grandes redes, que somadas, falam todas as noites com 70/80 milhões de pessoas. Some-se a esta audiência a propaganda chapa branca veiculada nos intervalos dos noticiários.

As grandes falcatruas denunciadas que derrubam ministros e gabinetes, geralmente são de ministérios com verbas inexpressivas. Nenhum grande veículo enfrenta a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e a Petrobrás. Por quê? Porque são os maiores clientes do governo. Suas verbas publicitárias são bilionárias. Brigar com o rei? Pra que?
Faz-se um charmezinho aqui, outro acolá, para causar a boa impressão e até para aliviar a dor de consciência.

Vivemos aquele momento em que fomos pegos pelo redemoinho e para sair dele só com uma poderosa força que venha a unir milhões.

Isto posto, segue relato de mais um fato que comprova a fanfarronice desse governo que não passa de uma novelinha de segunda dando continuidade a uma novelinha de terceira.

Em matéria da jornalista Maria Clara Prates do Correio Brazilienze que afirma que o Governo aplicou apenas 20% dos R$ 410 mi previstos para o combate às drogas, está mais uma prova de que nada se faz, nada se resolve na realidade. É um governo que governa através de releases. É um governo de intenções. Até boas, mas que não saem do papel. Leia um trecho:


98% dos 5,5 mil municípios do país têm dependentes
Eles já chegam à impressionante marca de 900 mil no país, formando um exército de dependentes químicos da cocaína e crack que não para de crescer, de acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU). Desde junho do ano passado, o governo reservou quase meio bilhão de reais para alterar a realidade, mas até agora não foram aplicados nem 20% dos recursos previstos, apesar da deficitária estrutura de atendimento. O Plano Nacional de Combate ao Crack e Outras Drogas, anunciado ainda no governo Lula, não decola. Isso, apesar de a considerável cifra de R$ 410 milhões ter sido pulverizada entre os ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Hoje, o Brasil sequer conhece a face de seus dependentes químicos, em especial do crack. O último levantamento oficial sobre o uso de drogas no país foi feito em 2005 e uma nova pesquisa seria concluída em março. Mais uma vez, fez água, conforme admite a própria Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad). Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em dezembro do ano passado, mostrou que 98% dos municípios brasileiros têm dependentes químicos, inclusive, de crack. Desses, apenas 14,7% têm Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e 8,4% contam com programas locais de combate ao crack.

Mesmo sem dados científicos sobre a realidade brasileira do crack, a secretária Nacional de Política sobre Drogas, Paulina Duarte, desdenhou da tese sobre o país viver uma epidemia de crack: “É uma grande bobagem.” O presidente da Comissão Especial de Combate às Drogas da Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG), discorda. Para ele, há um endemia que deve ser tratada como crônica. “Do ponto de vista político, é melhor tratar como epidemia, aprimorar e efetivar políticas públicas do que depois correr atrás do prejuízo”, destacou.

Agora, assista ao que a madame Rousseff falou como candidata e ao que ela diz como presidenta:
DO BLOG DO LUUCIONETO

Por que os brasileiros não reagem?


Juan Arias, O Globo

O fato de que em apenas seis meses de governo a presidente Dilma Rousseff tenha tido que afastar dois ministros importantes, herdados do gabinete de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva (o da Casa Civil da Presidência, Antonio Palocci - uma espécie de primeiro-ministro - e o dos Transportes, Alfredo Nascimento), ambos caídos sob os escombros da corrupção política, tem feito sociólogos se perguntarem por que neste país, onde a impunidade dos políticos corruptos chegou a criar uma verdadeira cultura de que "todos são ladrões" e que "ninguém vai para a prisão", não existe o fenômeno, hoje em moda no mundo, do movimento dos indignados.

Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam? Não lhes importa que tantos políticos que os representam no governo, no Congresso, nos estados ou nos municípios sejam descarados salteadores do erário público?

É o que se perguntam não poucos analistas e blogueiros políticos.
Nem sequer os jovens, trabalhadores ou estudantes, manifestaram até agora a mínima reação ante a corrupção daqueles que os governam.

Curiosamente, a mais irritada diante do saque às arcas do Estado parece ser a presidente Rousseff, que tem mostrado publicamente seu desgosto pelo "descontrole" atual em áreas do seu governo e tirou literalmente - diz-se que a purga ainda não acabou - dois ministros-chave, com o agravante de que eram herdados do seu antecessor, o popular ex-presidente Lula, que teria pedido que os mantivesse no seu governo.


A imprensa brasileira sugere que Rousseff começou - e o preço que terá que pagar será elevado - a se desfazer de uma certa "herança maldita" de hábitos de corrupção que vêm do passado.

E as pessoas das ruas, por que não fazem eco ressuscitando também aqui o movimento dos indignados? Por que não se mobilizam as redes sociais?

O Brasil, que, motivado pela chamada marcha das Diretas Já (uma campanha política levada a cabo durante os anos 1984 e 1985, na qual se reivindicava o direito de eleger o presidente do país pelo voto direto), se lançou nas ruas contra a ditadura militar para pedir eleições, símbolo da democracia, e também o fez para obrigar o ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) a deixar a Presidência da República, por causa das acusações de corrupção que pesavam sobre ele, hoje está mudo ante a corrupção.

As únicas causas capazes de levar às ruas até dois milhões de pessoas são a dos homossexuais, a dos seguidores das igrejas evangélicas na celebração a Jesus e a dos que pedem a liberalização da maconha.

Será que os jovens, especialmente, não têm motivos para exigir um Brasil não só mais rico a cada dia ou, pelo menos, menos pobre, mais desenvolvido, com maior força internacional, mas também um Brasil menos corrupto em suas esferas políticas, mais justo, menos desigual, onde um vereador não ganhe até dez vezes mais que um professor e um deputado cem vezes mais, ou onde um cidadão comum depois de 30 anos de trabalho se aposente com 650 reais (300 euros) e um funcionário público com até 30 mil reais (13 mil euros).

O Brasil será em breve a sexta potência econômica do mundo, mas segue atrás na desigualdade social, na defesa dos direitos humanos, onde a mulher ainda não tem o direito de abortar, o desemprego das pessoas de cor é de até 20%, frente a 6% dos brancos, e a polícia é uma das que mais matam no mundo.

Há quem atribua a apatia dos jovens em ser protagonistas de uma renovação ética no país ao fato de que uma propaganda bem articulada os teria convencido de que o Brasil é hoje invejado por meio mundo, e o é em outros aspectos.

E que a retirada da pobreza de 30 milhões de cidadãos lhes teria feito acreditar que tudo vai bem, sem entender que um cidadão de classe média europeia equivale ainda hoje a um brasileiro rico.

Outros atribuem o fato à tese de que os brasileiros são gente pacífica, pouco dada aos protestos, que gostam de viver felizes com o muito ou o pouco que têm e que trabalham para viver em vez de viver para trabalhar.

Tudo isso também é certo, mas não explica que num mundo globalizado - onde hoje se conhece instantaneamente tudo o que ocorre no planeta, começando pelos movimentos de protesto de milhões de jovens que pedem democracia ou a acusam de estar degenerada - os brasileiros não lutem para que o país, além de enriquecer, seja também mais justo, menos corrupto, mais igualitário e menos violento em todos os níveis.

Este Brasil, com o qual os honestos sonham deixar como herança a seus filhos e que - também é certo - é ainda um país onde sua gente não perdeu o gosto de desfrutar o que possui, seria um lugar ainda melhor se surgisse um movimento de indignados capaz de limpá-lo das escórias de corrupção que abraçam hoje todas as esferas do poder.

Juan Arias é correspondente do El Pais no Brasil

DO BLOG MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Que é isso PAC MAN?

Detesto cretinices.
Ainda quando elas saem das mentes de presunçosos.
Leiam o que vai abaixo. Depois volto com a faca nos dentes.

"Tudo isso é verdadeiro. Mas a verdade não se resume a isso. Precisamos reconhecer a legitimidade da mágoa que Itamar carregou consigo durante muito tempo, fruto das incompreensões e da falta de reconhecimento à sua contribuição ao país.

Se há no Brasil quem diga que, depois de morto, todo mundo vira santo, acredito que os elogios com que Itamar foi coberto após a sua morte não tinham a intenção de 'absolvê-lo' ou, muito menos, de santificá-lo aos olhos da opinião pública, mas sim de nos redimir dos pecados da ingratidão e da injustiça com que tantos de nós o tratamos, durante tanto tempo."

Ele é, obviamente, parte de um texto que ainda será publicado pela Folha de São Paulo.
Seu autor, chama-se PAC MAN.


De que incomprenssões e falta de reconhecimento nos fala o Come-Come?

Vamos embarcar em nossa nave do tempo, para resgatarmos a história.
Antes, uma explicação.
Não sou daqueles que mudam de opinião sobre alguém que acaba de descer para as profundezas da terra, devidamente guardado em pijamas de madeira, como é o caso de Itamar Franco.

Sigamos em vôo solo em direção ao passado gravado pela história.

Muito se fala do governo Itamar.
Inclusive de sua tiotal incompetência em comandar sua equipe de ministros.
Só na fazenda, foram 3, antes da assunção de FHC.
Eliseu Resende, o último, entregou ao futuro Ministro da Economia, uma inflação na casa de 1.095% ao ano.
Itamar e seus rompantes ( devido a este fato foi apelidado de Topetinho ) era de uma inconstância sem limites.
Após tres fracassados planos econômicos, eis que em junho de 1994 assume o Ministério da Fazenda FHC, em subtituição à Eliseu Resende.

Sem contrôle da inflação e ninguém disposto a assumir o verdadeiro abacaxi que era a economia do governo de Itamar, restou trazer alguém de fora da "economia" para dar uma ajeitadinha na inflação galopante, na eminente quebradeira dos bancos ( herança de Collor de Merdo e sua Zélia ), nas prateleiras vazias dos supermercados.
Sem saída e começando a ser demonizado pelos integrantes das quadrilha, Itamar TEVE QUE ACEITAR as imposições feitas pela equipe montada por FHC para reformular a economia do Brasil.

Foram momentos de muito sacrifício para todos os brasileiros, diante das cagadas deixadas pelo infeliz Collor e sua Zélia e aquelas acrescentadas pelo destempêro do Topetinho.

Qual o verdadeiro crédito de Itamar?
Aceitar o que lhe era imposto sem reclamar.
Motivo: NÃO TINHA SAÍDA.
Esse o verdadeiro crédito do senhor Itamar Galtiero Franco, EM RELAÇÃO AO BEM-SUSCEDIO PLANO REAL.

Que injustiça é essa de que fala o Come-Come devassado?
Que crítica enviezada é essa dirigida à FHC?


PAC MAN tem que lavar as fraldinhas, passar Talco Ross na bundinha para emitir opinião sobre alguém como FHC.
PAC MAN deveria vir a público, isto sim, pedir desculpas a quem vota na oposição por ter posto, de forma covarde, seus interesses particulares, SUAS MÁGOAS, na eleição passada, deixando de lado o candidato de seu prórpio partido por estar magoadinho de não ter sido ele o escolhido.

São estas as covardias cretinas que não aceito.
Que se louve Itamar pelo que ele fez.

Mas, morto, que não se dê ao defunto, as glórias que nunca teve.

Quem faz isso, muito bem, é a quadrilha. 

DO B. COM GENTE DECENTE

Virou festim.

O sonho de dona Mintira de enfiar um trem em forma de bala no orifício retofuricaular dos brasileiros, mais uma vez, deu com os reaça n'água.
Ninguém se apresentou para que a quadrilkha pudesse mamar mais umas pilas.

Dançou dona Mintira, dançou Dr Hélio, dançou dona Martaxa Suplissexo e mais as boquinhas abertas que ficariam abarrotas com a fabulosa grana que poderia sobrar da construção do mais caro metro de trilho do mundo.

Tudo isso para ligar nada a lugar nenhum ou que já é feito, com muita competência diga-se, pela Viação Cruzeiro do Sul, antiga Cometa.
Essa gente não perde a vergonha de mostrar que não tem um tiquinho de vergonha na vaca ( para não falar outra coisa ) cara.

Empreteiras se recusando a participar de uma obra vultosa como esta, mesmo sendo quase que totalmente financiada pelo nosso suado dinheirinho?
Aí tem e muito.


Agora, é com ela. 


Quando se acredita que já se viu de tudo, descobre-se que estamos errados.
Ainda não vimos nada. Principalmente, do que esta gente é capaz de fazer.

Fedinho foi escorraçado do MT.
Dona Mintira efetivou em seu lugar, COMO SENDO DE SUA COTA PESSOAL, a segunda pessoa de Fedinho.

Fedinho foi pego com a boca, o traseiro, as mãos, os pés e a alma surrupiando sacos de cimento e afins no MT.
O "escolhido" por dona Mintira, estava lá durante todos os processos de repartição do butim.

Sobra conivência nesta história.
Então ficamos assim:

Sai um miserável suspeito de roubalheira.
Efetivasse em seu lugar, um suspeito de conivência.

Ou, em outras palavras, escorraça-se a raposa velha e coloca uma raposa nova.
Só as galinhas continuam as mesmas no galinheiro do Fedinho.

O BRASIL EXIGE DIGNIDADE



“Lula não só uniu em torno de si a escória política nacional, como lhe permitiu frequentar sem embaraço os cofres federais. Dilma ao assumir a Presidência da República, prometeu ser implacável com a corrupção. O outro é que a corrupção continuou solta e pesada nos Transportes até que a imprensa a expusesse. Nessa hora, no fim da semana passada, a presidente teve a chance histórica de iniciar uma cirurgia radical na pasta para livrar-se da "herança maldita". A presidente, em suma, deixou passar a primeira hora da verdade da sua gestão. A segunda já ressoa pela voz dos dirigentes do PR que não abrem mão do seu feudo e advertem que Dilma terá de se entender com o caído Nascimento para a escolha do sucessor. Se ela sucumbir à chantagem, já não fará muita diferença para a sua imagem se convidar de uma vez para o cargo o próprio Valdemar Costa Neto.” (extraído do editorial “Dilma diante da alcateia”)
DO B. GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

Contra MP da Copa

Liderança do PSDB – Os senadores do PSDB se revezaram na tribuna do plenário na última quarta-feira (06) para mostrar os equívocos da “MP da Copa” (Medida Provisória  527/11). O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), disse que a medida é mais um flagrante inconstitucional. “Este desrespeito está se tornando cansativo”, desabafou.
A Medida provisória da Copa flexibiliza critérios de licitações para a execução de obras em aeroportos, estádios e rodovias nas cidades sedes dos jogos ou em municípios distantes até 350 km do local da realização do evento. A MP se completa com as mesmas normas para os contratos dos Jogos Olímpicos de 2016.
Segundo o líder, o PSDB já tem pronta mais uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) para ser protocolada no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a MP 527. Em 2011, o partido já entrou com seis Adins semelhantes no STF.
O senador Aloysio Nunes (PSDB/SP) criticou o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) proposto na MP e o atraso nas obras da Copa. “Fiquei com a impressão de que o governo descobriu ontem que a Copa do Mundo de 2014 será realizada no Brasil.”
Aloysio Nunes afirmou que governo não tem como justificar a pressa e a urgência na votação da MP 527. “Por quatro vezes, a base aliada tentou nos enfiar goela abaixo este contrabando do Regime Diferenciado de Contratação”, disse Aloysio. “A emergência para as obras da Copa é fabricada. O Governo não tem capacidade de planejar nada”, disse o vice-líder do PSDB.
O sigilo do orçamento da infraestrutura necessária para a realização da Copa e  da publicidade das informações durante o processo de licitação das obras foram alvo de crítica do senador tucano
Segundo ele, é preciso que a população saiba onde o seu dinheiro está aplicado. “A luz espanta o bolor! Ela desmascara o mal feito.”
A presidente da Comissão de Infraestrutura, senadora Lúcia Vânia (PSDB/GO), lembrou reiterou no plenário os argumentos contra a aprovação do Regime Diferenciado de Contratações para a Copa de 2014. debatidos anteriormente na comissão.
O senador Cyro Miranda (PSDB/GO) alertou que o RDC será um instrumento que servirá para “uma tremenda farra como o dinheiro do contribuinte”.
Miranda lembrou que a sede da Copa de 2014 foi definida em 2007, mas as autoridades não ligaram para os atrasos sistemáticos do cronograma das obras e apelaram para uma medida à toque de caixa”.
Cyro criticou a possibilidade de aumentar o valor de um contrato sem limite na mesma licitação e que servirá “para pessoas que estão em conluio para se aproveitar do dinheiro público”.
ALOYSIO NUNES

Seis anos depois, Waldomiro Diniz é denunciado por dano à Receita Federal


WALDOMIRO DINIZ
O ex-subchefe de Assuntos Legislativos da Casa Civil da Presidência da República, na época do então ministro José Dirceu, Waldomiro Diniz foi acusado pelo Ministério Público de Brasília por crimes contra a ordem tributária, seis anos depois dos supostos danos aos cofres públicos estimados em 2005 pela Receita Federal. Segundo a denúncia, os danos à Receita somam R$ 259.348,02. Waldomiro teria suprimido ou reduzido tributos referentes a depósitos sem origem comprovada nos anos de 1999 e 2000.Ele também é acusado de usar uma declaração de isento de imposto de renda - benefício dado a que tem rendimentos baixos durante o ano. Claudio Humberto

Passos será o ministro. Incompetente, omisso ou conivente?

Tudo certo e nada no lugar!
Dilma convidou mesmo Paulo Sérgio Passos, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, para assumir a pasta em lugar de Alfredo Nascimento.  Entra na cota do PR., mas como escolha de Dilma. Segundo nota do Palácio do Planalto, ele aceitou o convite.
Então ficamos assim: o Ministério dos Transportes era um antro de corrupção e desmandos. O verdadeiro operador do dia-a-dia de uma pasta é o secretário executivo. Lá vamos nós.
Segundo a lógica convencional (ver posts abaixo), cumpre indagar: Passos era incompetente, omisso ou conivente?
Por Reinaldo Azevedo

Dilma é um gênio! Primeiro vai comprar o trem, depois vai construir os trilhos.

Depois do fracasso nesta segunda-feira do leilão do trem-bala ligando Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestes) decidiu dividir em duas a licitação. Vai licitar primeiro o modelo de tecnologia (coreano, japonês ou europeu, por exemplo). Depois de definida a tecnologia, será feita a licitação das obras de engenharia. O governo avalia que assim ficará mais fácil estimar o custo da obra, que deverá ser aberta para participação de construtoras internacionais. O valor total da obra está estimado em R$ 33 bilhões --aproximadamente R$ 9 bilhões para equipamentos e operação e R$ 24 bilhões para obra. "Não vamos desfigurar projeto para atender um perfil de empresas", afirmou. A primeira fase do leilão -onde será escolhido o operador, que definirá a tecnologia adotada--será realizada no começo do próximo ano. (Da Folha Poder)

A bomba do Dnit

Os 40 do mensalão agora são 36. Não faz muita diferença. O maior escândalo nem é mais o mensalão em si.
Escândalo é o sistema de corrupção mais sofisticado da história da República permanecer seis anos na geladeira, enquanto o partido que o engendrou caminha tranqüilo para completar seus primeiros 12 anos no poder.
A culpa não é do PT. A culpa é do Brasil.
E agora o país tem nova chance de decidir se quer continuar sua servidão voluntária ao parasitismo petista.
Todos os bombeiros do governo estão correndo para tentar apagar o incêndio no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Não é preciso muita água – basta molhar as mãos do PR.
O partido-empresa que manda no Ministério dos Transportes não quer muito: só continuar mandando no Ministério dos Transportes.
Os métodos usados pelo PR na “gestão” das obras viárias (comissão de 4%) levaram à demissão do ministro Alfredo Nascimento. A presidente Dilma tomou então a decisão mais criativa de seu mandato: demitiu o ministro, mas não demitiu o PR.
A raposa continuará tomando conta do galinheiro, mas Dilma quis escolher o novo despachante do pedaço (vulgo ministro). Aí a raposa se zangou.
Depois de vetar o nome escolhido pela presidente, o PR ameaça explodir tudo – à la Roberto Jefferson. O senador Blairo Maggi já avisou que todos os aumentos de despesas das obras do Dnit foram aprovados pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Tradução: eles não estão brincando.
Num país em que um partido sentado sobre uma verba pública bilionária veta uma decisão da presidente da República, algo precisa vir à tona.
Ou não – se os brasileiros quiserem continuar patrocinando as festas particulares dos sócios do governo popular.
GUILHERME FIUZA
REV EPOCA

A naturalização do absurdo e do escândalo

Com o tempo, a gente vai se acostumando com a bandalheira, não se dando conta da naturalização dos absurdos. Vamos ver. Dilma gostaria de efetivar Paulo Sérgio Passos, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, no lugar de Alfredo Nascimento, que foi demitido. Segundo uma lógica convencional — que, não raro, é a lógica ela mesma , já é um troço meio estranho. Afinal, se Passos é assim tão diferente do outro, como conseguiu ser seu secretário-executivo durante tanto tempo? Ainda segundo a lógica convencional, ou ambos viviam como gato e rato ou eram coniventes nos desacertos com a moralidade pública. Mas vá lá: há uma certa aposta de que Passos era o lado saudável do ministério.
Pois bem. Um dos negociadores do PR é o senador Magno Malta (ES). Ele é a primeira liderança do partido a flertar com a efetivação de Passos no cargo, como cota do partido. Sim, leitor, já dissemos aqui: o fato de o Ministério dos Transportes “pertencer” ao PR é outro desses absurdos tornados naturais. Pois bem. Em que termos Malta passou a fazer a sua defesa? Para ele, Passos é a melhor alternativa para a “continuidade” do trabalho do Nascimento! À sua maneira, segundo aquela lógica convencional, ele tem razão, certo?
Mas tudo é ainda incerto. O senador Blairo Maggi (MT), convidado para o cargo, recusou a oferta por intermédio da imprensa. Alega, ademais, choque de interesses, já que suas empresas operam com o governo em projetos que pertencem justamente à área de Transportes. Mas não é só: em entrevista ao Globo de hoje, Maggi reforça, não há outra leitura possível, as ameaças que Luiz Antonio Pagot, o chefão afastado do Dnit, vem fazendo nos bastidores. O homem só recebia ordens; quem tomava as decisões era o governo, era o PT. Ali no mundo Pagot, há a clara sugestão de que a campanha eleitoral de Dilma Rousseff foi irrigada com recursos fornecidos pela largueza ética que vigora no Ministério dos Transportes.
Mas tudo segue a sua rotina…
Por Reinaldo Azevedo

TCU decide investigar contratos de senador com Petrobrás

Por Leandro Colon e Andréa Jubé Vianna, no Estadão Online:
O Tribunal de Contas da União (TCU) instaurou um processo para investigar os contratos da Manchester Serviço Ltda., empresa que pertence ao senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), com a Petrobrás. O procurador Paulo Bugarin, representante do Ministério Público junto ao TCU, entrou com representação pedindo a apuração das relações entre a empresa e a estatal. O relator do processo será o ministro Raimundo Carreiro. Técnicos do TCU no Rio de Janeiro, onde a Manchester atua dentro da Petrobrás, assumiram a tarefa de iniciar a investigação. O processo aberto tem o número 019.190/2011-5.
Na representação, o procurador pede, entre outras coisas, que se apure a legalidade dos contratos que renderam R$ 57 milhões sem licitação à Manchester desde o ano passado, conforme o Estado revelou no dia 3. Bugarin solicita detalhes dos contratos, e os motivos que levaram a Petrobrás a escolher a empresa do senador do PMDB.
O procurador protocolou seu pedido na quinta-feira e o tribunal divulgou a informação nesta segunda-feira. Será incluída na investigação a fraude revelada pelo Estado no domingo, 10, que envolve a Manchester, a Petrobrás e uma licitação de R$ 300 milhões.
A oposição protocola na manhã desta terça pedido de investigação na Procuradoria-Geral da República (PGR) e na Polícia Federal. Na manhã desta segunda, o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, afirmou à Agência Brasil que também vai investigar as denúncias de fraude. “Todos esses fatos que estão sendo noticiados nos últimos dias serão, sim, objeto de apuração pelo Ministério Público”, disse.
Eunício Oliveira é dono de 50% da Manchester, empresa que doou R$ 400 mil à sua campanha ao Senado em 2010. A reportagem do último domingo, 10, mostrou que a Manchester soube com antecedência da relação de seus concorrentes na licitação de R$ 300 milhões e os procurou para fazer acordo.
No dia 30 de março, um dia antes da entrega das propostas, um diretor da empresa de Eunício reuniu-se por mais de duas horas com a Seebla Engenharia, uma das empresas convidadas pela Petrobrás para participar da concorrência, destinada a prestar mão de obra terceirizada para a Bacia de Campos. A Seebla não teria topado um acerto e ofereceu uma proposta de R$ 235 milhões, R$ 64 milhões menor do que a oferta da Manchester. A estatal, no entanto, desclassificou a Seebla e declarou a Manchester como a primeira colocada.

Vão-se os dedos, ficam os anéis.

O PR, Partido da Roubalheira, acaba de divulgar uma nota em que afirma que não está indo para a oposição. É óbvio que a quadrilha escolheu perder alguns dedos, mas manter os anéis. Há outros às pencas para colocar no lugar de Pagot que, amanhã, vai dar um depoimento burocrático, manso e sem estardalhaço. No PR, o caixa dois é único, não havendo problema algum em mudar o tesoureiro. Não esqueçam: neste governo de corruptos o importante são os anéis, não os dedos. Ou vocês já esqueceram do Mensalão, que afastou Delúbio, Dirceu e Genoíno em nome do esquema?
DO BLOG DO CEL

Discordância total.

“Eu queria cumprimentar ministros ausentes em vista de notícias que o governo não concorda com elas. Mario Negromonte, Pedro Novais, Ana de Hollanda, Moreira Franco, Afonso Florence e Orlando Silva. E cumprimentar um ministro presente com grande capacidade de execução, com capacidade inequívoca de articular a política educacional [Fernando Haddad]".

Dilma Rousseff, hoje, discordando da imprensa que denuncia os seus ministros, bem como das regras gramaticais, que denunciam a sua total incapacidade de formular uma frase correta.
DO B. DO CEL

Leilão do Trem Bala...e o tiro saiu pela culatra...


Após dois adiamentos, o prazo para o leilão do Trem Bala brasileiro terminou hoje 11/07 as 14:00HS.
Na Bovespa de SP a imprensa amestrada em peso esperava por alguma empresa interessada em ficar com a obra do Elefante Branco Megalomaníaco Sebento PTralha. Masssss não apereceu ninguém!!!
O Trem Bala Tupiniquim que será conhecido como "TBT" está orçado inicialmente pelo TCU em 33 BILHETAS de Reaus. É certo que as empresas privadas que demonstraram interesse na construção dessa bosta, estimavam o valor em patamares muito acima dos 33 BI iniciais. Ou seja, nem saiu do papel e já estava previsto um superfaturamentozinho básico lá na casa dos milhares de bilhões de reaus.
Só em uma republiqueta bananeira que tem um povo sem educação ou cidadania. Um presidente da república pinguço, megalômano e irresponsável, coloca uma obra de tamanho impacto nas contas do país como prioridade em infra estrutura. Ou um tal PAC II...  II? Mas o I ainda nem foi concluído?
Bem, já imaginaram que bizarrice? 
Um país em que parte da população mora em encosta de morro, não tem infra estrutura em saneamento básico, onde a saúde pública está à espera de uma vaga na UTI há tempos, o transporte público urbano é um atentado ao pudor e a educação é inexistente. 
Construir Trem Bala de SP ao RJ é no mínimo esfregar na cara do populacho o atestado de idiota padrão 2011.
A ideia é tão sem sentido que nem interessados em fazer a obra apareceram, e olha que construtora para meter a mão no "dindin" do povo é o que não falta hein?
Espero que diante do adiamento por duas vezes desse leilão e agora ao final do prazo determinado, o governo de Banânia enfie e viola no saco e comece a pensar em gastar o dinheiro público com obras realmente necessárias para a população. 
Já não basta o que estão gastando de grana para fazer festinha de futebol em estádios prá lá de hipersuperultrafaturados que ao final da copa de 2014 serão subutilizados e deficitários como todos os estádios brasileiros o são há décadas?
E que mandem o EX presidente Defuntus Sebentus enfiar esse projeto no rabo. Pois, de trampolinagem e megalomania o Brasil já superou a cota universal em alguns anos luz.
Eu só queria entender o para que um país que não tem transporte de carga por via férrea quer transportar passageiros em trens de alta velocidade. Está na hora de tirar os caminhões das estradas aplicando dinheiro na construção de ferrovias para escoar nossas exportações a um custo bem inferior aumentando a competitividade do Brasil no mundo e diminuindo o impacto ambiental.
Trem Bala é sinônimo de arrogância latrino amerdicana. E um povo arrogante não vira uma nação nem na porrada.
O Brasil precisa é da boa e velha ferrovia, o resto é maneira que inventaram de roubar ainda mais o contribuínte.
DO BLOG O MASCATE

Uma loucura inviável de quase R$ 64 bilhões!

Como vocês viram abaixo, ninguém se apresentou para construir o trem-bala. Se há uma idéia que conta com uma quase unanimidade é esta: trata-se de um delírio megalômano, que consumiria uma fábula de recursos — não sairia por menos do que o dobro, do estimado pelo governo. Por que vocês acham que as empreiteiras não se dispõem a entrar nesse “negocião”, que seria a maior obra pública do país? Por medo de ganhar dinheiro? Ora…
O governo se dispõe a financiar praticamente sozinho essa estupidez, ficando uma pequena parte —  perto de 20% — para a iniciativa privada. Mesmo assim, as empresas se recusam a entrar na aventura. Por quê? Porque sabem que, mesmo nessa perspectiva absurda de o governo arcar com 80% do projeto, os quase R$ 6 bilhões que lhes caberiam seriam, no mínimo, R$ 14 bilhões. Não há um só especialista sério que consiga atestar a viabilidade econômica do trem-bala. Num país em que a infraestrutura é capenga, chega a ser uma piada que a presidente da República se dedique com afinco ao trem-bala.
Há mais: eis uma obra que seria para gerações, governos… Se Dilma conseguir fazer a sua idéia sair da estação, estará encalacrando administrações futuras. Mas ela insiste, e o jogo começa a ficar truculento. Guido Mantega agora deu para ligar para os empreiteiros para reclamar, acusando-os, imaginem vocês!, de sabotar os interesses nacionais — ou bobagem do gênero.
Em novembro do ano passado, VEJA publicou uma reportagem demonstrando que o governo omite dados de um estudo que ele próprio encomendou e que deixava claro: o trem-bala custaria quase R$ 64 bilhões!!! Segue trecho:
Faltam estradas asfaltadas e bem sinalizadas, ferrovias para transportar cargas e passageiros, redes de metrô, portos eficientes, aeroportos decentes (e profissionais decentes para operá-los) e por aí vai. O governo do PT, no entanto, encasquetou que o principal investimento em transporte a ser feito pelo país tem de ser uma obra bilionária e de necessidade duvidosa: um trem de alta velocidade que ligará Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo. O custo deixou de ser uma fábula para se tornar uma piada. A estimativa inicial, que era de 19 bilhões, já passou oficialmente para 33,1 bilhões de reais. A licitação para a construção desse portento da engenharia está marcada para o próximo dia 29. Curiosamente, até agora há apenas um grupo interessado no negócio, liderado por estatais da Coréia do Sul. Empresários nacionais e outras companhias estrangeiras não parecem animados a participar. Para evitar o vexame que será produzido se a licitação contar com apenas um participante, o governo tenta convencer alguns empresários, especialmente chineses, a formar ao menos mais um consórcio para entrar na disputa.
O leitor deve estar se perguntando por que não surgem pencas de interessados em participar do leilão, já que o trem do PT deverá ser a obra mais cara realizada no Brasil desde a construção da Hidrelétrica de Itaipu. A resposta é a seguinte: apesar de os 33,1 bilhões de reais representarem uma soma estratosférica, nenhum empresário acredita que será possível levar a cabo o projeto proposto pelo governo por esse valor. Os trens-bala estão entre as estruturas mais caras que o engenho humano já foi capaz de imaginar. Os custos com engenharia civil, tecnologia e desapropriações são monumentais. O governo afirma que as empresas exageram no medo. Para provar o que diz, acena com um estudo realizado por duas consultorias, a brasileira Sinergia e a inglesa Halcrow. O material, que custou 5.5 milhões de dólares, foi apresentado em setembro de 2009 e está disponível na internet. Ele conclui que é possível, sim, fazer o trem caber no orçamento de 33,1 bilhões de reais.
Na semana passada, porém, VEJA teve acesso a uma informação que põe em xeque a credibilidade do estudo. Em abril de 2009 (cinco meses antes, portanto), a Sinergia e a Halcrow apresentaram ao governo um primeiro relatório econômico em que afirmavam que a obra custaria muito mais: 63,4 bilhões de reais, quase o dobro do que está sendo anunciado. É normal que, depois de entregar uma estimativa de custos, uma consultoria decida fazer um ou outro ajuste em seus números para aumentar o seu grau de precisão, mas são mudanças pontuais. Não há justificativa no universo da engenharia que faca uma obra orçada em 63,4 bilhões de reais sair, de repente, pela metade de preço. Mas, ao menos politicamente, a mudança veio a calhar: quanto mais baixo for o orçamento apresentado, mais fácil será para o governo convencer a opinião pública a aceitar a obra.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

TREM-BOMBA!!!!!!!!! O TREM DA CORRUPÇÃO A 300 KM/H FOI REJEITADO POR TODOS OS FORNECEDORES DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS PARA TRENS DE ALTA VELOCIDADE!!!


TREM-BOMBA!
DO PT!

A primeira do dia foi esta:
Pelo jeito que está pintando no cenário nacional e internacional, a China estragou a volúpia dos polítcos e dos empreiteiros corruPTos brasileiros. Foi contruído na China uma ferrovia com 1.300 quilômetros de extenção para uso exclusivo do trem bala para transportar passageiros à uma velocidade de 300 Km horários. Essa obra foi concluída com uma antecedência de 4 meses e com custo total de U$35 bilhões; menor valor do que os esPerTalhões basileiros (?) estão orçando para construir uma ferrovia idêntica entre Rio e São Paulo, com apenas um terço dessa distância... Será que o povo brasileiro engulirá mais esse possível desvio de recursos em prejuizo dos investimentos públicos?
Benone Augusto de Paiva

A segunda do dia foi confirmada pela Revista Ferroviária:

TAV: prazo acaba e Governo não recebe propostas
Bernardo Figueiredo (ANTT) deve esclarecer hoje quais serão os "próximos passos" do processo, interrompido pela falta de interessados.
11/07/2011
A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) confirmou, após encerramento do prazo de entrega, que nenhuma empresa apresentou proposta para o leilão do Trem de Alta Velocidade.
O prazo para a entrega na Bovespa, em São Paulo, acabou hoje (11/07) às 14hs. Uma das interessadas, a Bombardier afirmou que não entregou proposta pois não houve tempo suficiente para formar o consórcio. A Alstom, outra candidata, afirmou que só irá se pronunciar após manifestação da ANTT.
O diretor-geral da agência, Bernardo Figueiredo, dará uma coletiva de imprensa às 17hs, em Brasília, para maiores esclarecimentos sobre o processo de construção do TAV brasileiro.
Provavelmente, o governo irá mudar o modelo de concessão, como adiantou a Revista Ferroviária (06/07), para uma parceria público-privada (PPP). Nesse modelo, semelhante ao da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo, a obra seria custeada pelo Governo Federal, e a operação, a compra dos trens, a tecnologia, os trilhos e a sinalização ficariam a cargo da concessionária vencedora do processo.
No caso do TAV, o custo das obras de infraestrutura chega a mais de 70% do projeto. A concessionária também ficaria responsável pela elaboração do estudo executivo de engenharia.

RESULTADO: Depois de investigações internacionais sobre o envolvimento da francesa ALSTHOM para pagar propinas a governos contratantes de serviços, equipamentos e sistemas ferroviários a mando de governos de países que possuem indústrias ferroviárias que foram lesadas por essas práticas, NINGUÉM ALTAMENTE PROFISSIONAL QUER SER LARANJA DE GOVERNO COMUNISTA COMPOSTO POR MOLEQUES DE MAIS DE 60 ANOS!!! Ninguém quer ser banido por governos como Estados Unidos, Canadá, Coréia do Sul, Japão, Austrália, Alemanha, Itália, de prover equipamentos ferroviários por antes TER LESADO COFRES PÚBLICOS COMO "MARCOS VALÉRIO" PARA OBTER CONCESSÃO DE CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO E EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS FERROVIÁRIOS e ainda COM RISCOS DE NÃO CONTAR COM APOIO GOVERNAMENTAL QUE USARIA UMA DESSAS EMPRESAS PARA FAZER O ROUBO sem que elas TIVESSEM SEGURANÇA DE AMPARO FINANCEIRO se o projeto FOSSE (e É) INVIÁVEL.

O que o desgoverno conjunto Mula & Dilma e A$$ociate$ (Dirceu e o resto do bando de terroristas) quis foi mergulhar empresas que são auditadas mundialmente para ter passado limpo - ou o mais próximo disso - num mar de roubalheira de mais de 20 BILHÕÕÕÕÕÕEEEES DE DÓLARES e ainda explorar um sistema que demoraria mais de 20 anos para dar lucro, num país ONDE A ENERGIA ELÉTRICA É UM ROUBO INSTITUCIONAL NEM VISTO EM ILHAS ou no caríssimo Canadá (lá a conta chega a ser 6x mais barata do que aqui sendo que a energia de lá vem de carvão e urânio), e ainda caírem numa auditoria que provasse tal PARCEIRIA DE ROUBO CONTRA A NAÇÃO BRASILEIRA e não contar com aportes de capital estatal caso a situação do paísse deixasse mais vulnerável do que o sistema já estaria por causa do custo ROUBO-BRASIL.

É SÓ MANDANDO MUITA BALA NESSA KORJA DE PERVERTIDOS PRÓ-TERRORISTAS, ASSASSINOS E ESTUPRADORES, BANDOS DE anti-CRISTO PARA O TREM-BALA PASSAR TRANQUILAMENTE E "SEM LAMA!"

Lembro do dia em que Mula disse que a kandidatskaya dele era a mais preparada porque ela... uhm hummm... segurava uma maleta com notebook...

e saiu de lá com roubos na Petrobras, todas as empreitadas do EMPAC (as obras mais mal acabadas da história deffti paiff) e agora disfarçando que tem nada a ver com os roubos bilionários de dois dígitos de todos os ministérios!!!!
DO BLOG DILMA ENCICLOPEDIA

Falta alguma coisa à corrupção brasileira: corruptores


Angeli

O noticiário das últimas semanas passa a impressão de que os corruptos são encontrados em várias partes do mundo. Quase todas no Brasil.
A corrupção voltou a ser tema obrigatório nas rodas de bate-papo. Por vezes, é impossível mudar de assunto. Muda-se apenas de corrupto.
O jornal tornou-se pé-de-vento. Arranca véus. Produz réus. Porém, falta algo ao noticiário: o corruptor.
Note-se o caso do Ministério dos Transportes. Foram à guilhotina um ministro e quatro integrantes do staff dele.
Derrubou-os a suspeita de cobrança propinas. Coisa entre 4% e 5% do valor total dos contratos.
Ganha um doce quem for capaz de citar o nome de um corruptor dos Transportes. Leva um cargo de direção no Dnit quem conseguir citar dois.
DO B. JOSIAS DE SOUZA

Governo tenta segurar no Senado dois pedidos de CPI


Sem alarde, o Planalto age para esvaziar dois pedidos de CPI que a oposição tenta empinar no Senado.
Num dos requerimentos, pede-se a investigação do Dnit, o departamento do Ministério dos Transportes que cuida de obras rodoviárias.
Noutro, propõe-se que sejam esquadrinhados os financiamentos do BNDES a empresas privadas –a começar da proposta de fusão Pão de Açúcar-Carrefour.
O regimento interno do Senado exige o apoio de 27 senadores para que uma CPI seja aberta. A do Dnit já dispõe de 24 assinaturas. A do BNDES tem 20.
O calendário roda a favor do governo. Esta será a última semana de atividade no Legislativo antes do início do recesso parlamentar do meio do ano.
DO BLOG DO JOSIAS DE SOUZA

A “deslulização” do governo é uma fantasia tola!

A coisa mais inútil com que se gastam papel e tinta (e tempo, no caso da Internet) é o suposto confronto entre a presidente Dilma e Luiz Inácio Apedeuta da Silva. Pode haver um desconforto aqui, outro acolá. É dado pela natureza da equação: Dilma tem a caneta, coisa com a qual Lula, subjetivamente, não se conforma até hoje. Deve passar noite e dia se perguntando: “Não fosse eu, ela seria o quê?” E o espelho lhe dá uma resposta correta: “Nada!” Mas é ela a presidente, não ele, o que o infelicita um tantinho. Que importância tem isso? Nenhuma! E já digo por quê. Antes, algumas outras considerações que me parecem relevantes.
Todos descontentes
Uma coisa é fato: ninguém está muito contente na chamada “base aliada”. Até os petistas vivem batendo cabeça, mais divididos em grupos no Congresso do que nunca. É claro que isso deriva também do tamanho inédito das bancadas. Mas esse fator não explica sozinho as atrapalhações. Divisões sempre houve — a questão é haver quem as una. Não há ninguém a fazê-lo de modo eficiente. Ademais, vê-se um governo acuado, de maneira que parece (e não é!) inédita, por denúncias de irregularidades. Qual é a origem desse mal-estar?
O PT
Dilma não é Lula, e esse é o grande problema dos governistas. Muito especialmente depois do mensalão, o real coordenador político do governo Lula era… Lula! O “mito”
ninguém ousa contestá-lo na legenda, por mais graduado que seja, e quem já o fez se deu mal resolvia todas as contendas, dirimia todas as dúvidas, dava a palavra final, e não se tocava mais no assunto. Isso acabou! Dilma não tem essa autoridade no partido, e todo mundo, a começar da própria, sabe disso. Mas não era só na sua legenda que sua palavra era lei.; também entre os aliados e aí é a história de Lula que conta. Explico-me.
Os aliados
O Lula sindicalista e o Lula político nunca tiveram o menor pudor em fazer acordos com adversários ou rifar aliados se a ação servisse para, nesta ordem: a) fortalecê-lo individualmente; b) fortalecer o seu grupo; c) fortalecer seu partido. Nesse sentido, o Apedeuta é o político mais despudorado do Brasil. Conheço empresários que já negociaram com o antigo líder sindical e conheço políticos que negociaram com o chefe máximo do petismo. Todos são unânimes em dizer que ele é de um, como dizer?, pragmatismo desconcertante. NINGUÉM PRECISA TER RECEIO DE SER O QUE É NA FRENTE DE LULA. Atendidas aquelas premissas, tudo é possível.
O Apedeuta acredita que seu partido tem a moral da história e que, por isso, ele pode fazer política na mais absoluta amoralidade, que tudo está plenamente justificado. Nesse estrito sentido, ele é o melhor herdeiro da esquerda: o que importa é o feito, e não se faz omelete sem quebrar ovos. Isso explica o fato de que tudo o que havia de mais atrasado, de mais reacionário, de mais detestável e de mais venal na política se juntou ao petismo. Isso explica, também, o fato de que Lula e o PT não tiveram a menor dificuldade de se adequar àquilo que certos patriotas do patrimonialismo entendem por capitalismo no Brasil. Com Dilma, essas forças não conseguem ter a mesma desenvoltura. Não que ela seja de outra cepa necessariamente afinal, é a criatura; isso é inegável. Ocorre que é preciso ter certo “talento” para negociar os pleitos “republicanos” da base aliada. E ela não é exatamente do ramo.
Cara-de-pau
Há também a formidável cara-de-pau de Lula, que Dilma nunca terá porque é outra a sua origem. Não goza da inimputabilidade que o Brasil, infelizmente, conferiu ao Apedeuta. Diante dos escândalos mais cabeludos, ele aparecia para afrontar a oposição, para chutar canelas, para acusar conspirações da “mídia”, o que animava a torcida, num grande movimento dos ruminantes a justificar a lambança, especialmente a rataiada que se espalha na Internet. Por mais que faça, ela não tem essa disponibilidade de caráter, esse “talento” específico. Essas coisas acabam fazendo diferença.
É bem possível que, com Lula presidente, a sem-vergonhice do Ministério dos Transportes merecesse outra abordagem. Aliás, não há nada que se tenha feito lá nos últimos seis meses que não viesse sendo feito nos oito anos imediatamente anteriores. Isso explica, por exemplo, a situação miserável das estradas federais brasileira, que pioraram de modo formidável na gestão petista.
Dilma conseguiu herdar milhões de votos de Lula, herdou uma boa parcela de seus ministros, herdou uma penca de maldições que estão caindo no seu colo, mas ele não conseguiu lhe transmitir a habilidade no trato com a amoralidade. Muito bem! Dito isso,  voltemos ao primeiro parágrafo.
Dissensões irrelevantes
Caracterizar, como fiz, o mal-estar e apontar as suas razões dizem-nos das inabilidades de Dilma, não de sua moral distinta; falam-nos da falta de uma aptidão específica, não de um outro norte. Esse é o governo do PT, e Dilma inexiste sem o partido — e o partido pertence a Lula. Ponto final! Imaginar uma “deslulização” do governo é dessas perdas de tempo que seduzem muita gente, mas que não darão em nada. Até porque o governo que Dilma herdou é aquele que ela ajudou a construir. Algumas farsas
como a dimensão e a velocidade do PAC ou do “Minha Casa, Minha Vida” foram construídas com a ajuda da agora presidente.
Daqui a pouco chega 2012. Lula já se movimenta de modo frenético e é quem está organizando o partido para as disputas do ano que vem. Esses breves flertes de Dilma com a racionalidade reconhecendo o trabalho de FHC ou admitindo que os programas sociais do país antecedem a chega do PT ao poder perderão força, e o PT, unido, liderado por Lula, subirá no palanque para o discurso de sempre, de satanização das oposições (coisa que é diferente de confronto) e do passado. Dilma não é exatamente um cabo eleitoral eficiente e, se quiserem saber, não terá nem mesmo saúde para enfrentar maratonas eleitorais.
Isso quer dizer que Lula voltará, já voltou, com tudo, reassumindo seu papel de líder inequívoco das forças que estão atualmente no governo. As supostas divergências entre ambos que hoje embalam alguns sonhos e que encantam colunistas vão virar pó; perderão qualquer importância. Fechada as urnas, já se estará em ano pré-eleitoral. E Lula terá aberto a avenida para voltar a ser indicado como o homem capaz de “re-unir” o PT.
A “deslulização” do governo é só uma fantasia tola.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

PT atola o Brasil até o pescoço no mar de lama da corrupção.

Os últimos dias mostraram um retrato destes oito anos e meio de PT no poder.  

Depois do Caso Palocci, que escancarou o tráfico de influência que campeia o Palácio do Planalto,  ficou comprovado que o Dossiê dos Aloprados foi ordenado pelo candidato Aloisio Mercadante(PT-SP), se considerarmos o testemunho gravado do petista Expedito Veloso. 

Também ficou comprovado que o Mensalão existiu, haja vista as alegações finais da Procuradoria Geral da República, que pede 111 anos de cadeia para José Dirceu, o "chefe da quadrilha", além da condenação de 37 envolvidos, muitos deles com posição de destaque na base de apoio do governo Dilma.

Como se não bastasse, acaba de cair toda a cúpula do Ministério dos Transportes, envolvendo um partido, o PR, que pode ser chamado de Partido da Roubalheira, em todos os tipos de fraude em obras públicas, com o objetivo de fazer caixa de campanha para si e, segundo um dos envolvidos, para a própria campanha de Dilma Rousseff.  

Acham que pára por aqui? 

Não, também tem a Petrobras favorecendo a empresa de um senador do PMDB em licitação, abrindo um rombo de algumas dezenas de milhões nos cofres da estatal. A nossa "petrolera", cada vez com mais cara de PDVSA, que hoje vale menos que o seu patrimônio, achou por bem bancar a fiscal municipal e desclassificar uma proposta cerca de 30% mais barata porque a empresa ofertante não conseguiria pagar um ISS de no máximo 5% na cidade de Macaé.

Na campo fértil da corrupção nas estatais, o BNDES está sendo chamado a pagar a conta de quase R$ 4 bilhões para um supermercado brasileiro comprar um supermercado francês, criando um gigante que vai dominar 33% do mercado brasileiro e cujo dono, casualmente, foi cotado para ser ministro da Dilma e seu apoiador de primeira hora. 

Mas não vamos ser injustos com o governo federal, como se ele fosse o único ator neste mar de lama.

O governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que governa o estado mais favorecido pelas obras do PAC, tem relações íntimas, turbinadas por potentes jatinhos e caríssimas festas em resorts, com o maior empreteiro e com o maior empresário do Brasil, doadores e beneficiários de grandes projetos com dinheiro público, a maioria deles sem a devida licitação. Já o seu vice-governador, vulgo Pezão, um verdadeiro pé-de-chinelo perto de gang tão chique, acaba de desapropriar o cafofo do concunhado, por preço superfaturado, uma merreca de R$ 200 mil.

Querem a cereja do bolo? Então leiam o que José Dirceu, o "chefe da quadrilha" do Mensalão declarou em recente entrevista:

" Ocorre que nas hostes oposicionistas é costumeira a confusão entre o que se constitui loteamento de fato e o desejável e necessário preenchimento de cargos do alto escalão com critérios não somente técnicos, mas políticos... Em suma, não se pode atrair para funções-chave na administração pública pessoas alheias ou contrárias ao rumo maior de um governo -o que seria, inclusive, estelionato eleitoral". 

Pelos últimos acontecimentos e pela qualidade do interlocutor, sem dúvida alguma o rumo maior deste governo é fazer do Brasil o país mais corrupto do mundo.
DO B. DO CEL 

Pagot vai ao Senado dizer que só cumpriu ordens.

Falar para quê? É muito mais fácil para Luiz Antônio Pagot, o diretor-geral do DNIT, envolver ministros do PT, do PMDB e do próprio PCdoB para chafurdarem junto com o PR no mar de lama. Se ele tinha tanto poder para manusear licitações, deve ter servido a muito mais gente. Então é só chamar a Veja, a Época, o Estadão e entregar informações. E devolver na mesma moeda. O mais grave de tudo é a afirmação de que muitas obras foram superfaturadas para pagar a campanha de Dilma Rousseff à presidência e basta seguir o rastro das doações das empreiteiras. Hoje, Blairo Maggi, o todo-poderoso senador do Mato Grosso, ex-governador e o homem por trás de Pagot, dá uma entrevista ao Globo, enquadrando o governo federal. As suas respostas são didáticas e oferecem, para o bom entendedor, o mapa do esquema para superfaturar uma obra. Além disso, Blairo confirma que todos sabiam de tudo dentro do Palácio do Planalto, especialmente o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e Miriam Belchior, a sucessora de Dilma no comando do PAC. Ontem, Paulo Bernardo negou as acusações perempetoriamente. Vejam, abaixo:

Senador, é verdade que o seu afilhado político, Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Dnit, pretende, no depoimento que fará ao Senado, amanhã, denunciar alguns ministros do governo?
BLAIRO MAGGI: Em primeiro lugar, quero esclarecer que não falo pelo Pagot. O que posso dizer sobre isso é que, pela convivência que tenho com ele, ameaças não fazem parte do seu estilo. É uma pessoa muito tranquila, trabalhadora. Na conversa que teve comigo, não fez ameaças. E duvido que tenha feito. Tudo o que saiu nos jornais, inclusive no seu, não saiu da boca dele, mas de informações de terceiros. 

Então, o que o Pagot vai dizer no Senado nesta terça-feira? Melhor, por que ele faz tanta questão de depor no Senado, se ele já está demitido?
BLAIRO: Não é só ao Senado que ele faz questão de ir. Irá à Câmara também. Ele vai ao Congresso tentar mostrar que essas questões de superfaturamento não são reais. Acontecem de forma totalmente diferente. É isso que ele vai tentar mostrar. E quando ele diz "cumpro ordem" é porque, realmente, ele é um executivo, não um formulador. Ele executa ordens. 

Como funcionavam?
BLAIRO: Mais uma vez repito: não falo pelo Pagot. Mas sei que, em seu depoimento, ele fará uma exposição basicamente técnica, e não política, de como as coisas funcionavam. Ele vai mostrar a burocracia, como as coisas eram tecnicamente administradas. 

E como eram administradas?
BLAIRO: Vou te dar um exemplo bem simples. Você vai numa concessionária e compra um carro stand, com base no preço anunciado. Aí, você resolve botar um som, um ar-condicionado, vidro elétrico etc. Quando você vai efetuar o pagamento, claro que o preço já não é mais o mesmo. Assim acontece com todas as obras, inclusive construções de estradas: iniciam de um jeito e terminam de outro jeito

Então, Pagot tinha autonomia para esse upgrade no "carro". E daí não tem sentido argumentar que ele cumpria ordens, não é mesmo?
BLAIRO: Não, não! Pelo contrário. Tudo o que era colocado depois nas obras tinha sempre a concordância do grupo que coordenava o PAC, e era necessário o empenho do Ministério do Planejamento. Eles que autorizavam a execução dessas despesas. 

Então, tudo era feito com a concordância do administrador do PAC e do ministro do Planejamento?
BLAIRO: Isso sempre foi assim e é um procedimento administrativo normal. Essa tecnicidade, essa burocracia é que será mostrada, sem a menor intenção de comprometer ou proteger ninguém. Essa é a realidade que Pagot tentará mostrar no seu depoimento. 

É verdade que o governo o pressionou a mandar Pagot não acusar ninguém no depoimento?
BLAIRO: Essa especulação é leviana. Seria uma coisa indigna para o governo e maior ainda para mim, como representante de Mato Grosso no Senado Federal. 

Pagot não teria sido procurado pelo Palácio do Planalto?
BLAIRO: Mais uma vez, sou obrigado a observar que não falo pelo Pagot. Mas tenho certeza de que, se ele tivesse sido procurado, teria me falado. 

Por que o senhor saiu zangado da reunião com os ministros Gilberto Carvalho e Ideli Salvatti, na qual foi anunciada a demissão de Alfredo Nascimento e o afastamento definitivo do Pagot?
BLAIRO: Você se refere à reclamação que fiz a Ideli? 

Exatamente.
BLAIRO: Realmente, o tratamento não foi correto. Eles deveriam ter sido chamados um dia antes para conversar. O resultado seria o mesmo, mas menos traumático. Precisava ter tido mais sensibilidade. É muito difícil ser governo. E a pergunta que deixei na reunião foi esta: o procedimento do governo daqui para frente vai ser este? Os ministros ficam reféns do noticiário de fim de semana. Basta um jornal, uma revista ou uma emissora de televisão botar uma denúncia sem provas para condenar uma pessoa? Ou muda o tratamento ou todo fim de semana tem gente do governo sendo demitido. Primeiro, divulga-se a denúncia, e só aí vão ouvir o acusado. Às vezes, é demitido antes mesmo de apresentar sua defesa. 

Qual o seu estado de espírito neste momento? O senhor está magoado com a presidente Dilma?
BLAIRO: Tenho grande admiração pela presidente Dilma. Eu sempre torci, torço e continuarei torcendo muito para que o governo dela encontre um rumo para fazer o melhor pelo país. Infelizmente, temos percalços na vida. A vida é cheia de percalços. Temos sempre que estar acima desses percalços para poder, inclusive, superá-los. Temos que ser maiores do que eles. Não temos que ficar magoados. 
DO COTURNO NOTURNO

Denúncia da fraude que favoreceu empresa do senador foi protocolada por escrito na ouvidoria da Petrobras.

A direção da Seebla Engenharia afirmou neste domingo, 10, ao Estado que a Petrobrás sabe desde o dia 11 de maio do assédio da empresa Manchester Serviços Ltda. para fazer um acordo numa licitação de R$ 300 milhões na Bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro. A Manchester pertence ao senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Beto Barata/AE
Clique nos links para mais informações sobre a fraude que envolve a Petrobras:

De acordo com a Seebla, o episódio foi relatado à ouvidoria da Petrobrás. O número de protocolo da denúncia, segundo a empresa, é 03.730. Além da denúncia oficial, a empresa também diz que relatou o episódio ao gerente executivo da Petrobrás, José Antonio Figueiredo. Leia mais no Estadão.

"Ele que decidia tudo", confirma Roberto Jefferson sobre José Dirceu, o "chefe da quadrilha" do Mensalão.

Clique na imagem para ampliar e ler entrevista de Roberto Jefferson, presidente do PTB, ao Estadão, ligando seu destino ao do "chefe da quadrilha" do mensalão, José Dirceu.

Mesmo com PPP, verba pública banca estádios da Copa

O dinheiro público está bancando mais de 60% das obras de estádios da Copa-2014 erguidos com as PPPs (parcerias público-privadas), informa reportagem de Fernanda Odilla, publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O grupo do Ministério Público Federal que acompanha a preparação do evento diz que isso desvirtua o modelo, no qual o setor privado financia e executa determinada obra ou serviço em troca do direito de concessão.
No caso mais grave, o setor público se comprometeu com 80% do orçamento da reconstrução do estádio da Fonte Nova, em Salvador. Os procuradores têm recomendado ajustes nos contratos para minimizar riscos às sedes do Mundial.
Mesmo tendo optado pela PPP, os governos de Bahia, Ceará e Pernambuco receberam um financiamento total de R$ 1 bilhão do BNDES para erguer arenas que vão custar, juntas, R$ 1,76 bilhão. Nos três casos, a verba pública ultrapassa 60% do orçamento dos estádios.
O banco de fomento da União ainda analisa pedidos para as arenas de Minas Gerais e do Rio Grande do Norte. Bahia e Ceará contraíram empréstimos para repassar o dinheiro às parceiras privadas. Pernambuco vai usar a maior parte da verba para ressarcir o que foi investido.
OUTRO LADO
Responsáveis pela Copa-2014 na Bahia, no Ceará e em Pernambuco dizem cumprir a legislação com rigor.
Os governos informam que o modelo de parceria (público-privada) foi aprovado pelo BNDES, que criou um financiamento específico para o Mundial no Brasil.

DILMA TENTA GOVERNAR O PAÍS ATRAVÉS DE RELEASES CRIANDO UM BRASIL FANTASIA



De bate pronto o ministério da Propaganda do governo petista da madame Rousseff está querendo faturar em cima de mais uma crise do seu governo. Fez chegar à imprensa subjugada, através dos seus canais muito bem pagos, que esse é um governo em busca de autonomia. Ora, ora, nada mais do que uma demostração de fraqueza. Um governo tem que ser forte, tem que parecer forte ou é engolido pela massa compressora de políticos famintos, sem escrúpulos, que visam apenas atender a sí próprios e aos grupos que representam.
No entanto, a informação divulgada é ancorada por depoimentos de "cientistas políticos" que defendem a tese da "rapidez" da decisão da presidenta Rousseff em demitir o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes.
Por acaso isso é um mérito da presidenta? O mérito dela seria o de ter se antecipado à reportagem da VEJA, a quem cabe todas as medalhas de Honra ao Mérito.
A rapidez de sua decisão deveu-se ao fato da contudência da reportagem de VEJA. Não tinha como ficar naquela contumaz enrolação, de que " não sabia de nada" porque VEJA contou tudo.
No release do ministério da Propaganda há um trecho mais do que hilário:
"Isso tudo é sinal, dizem alguns cientistas políticos, de que algo se move na definição, ou redefinição, do governo Dilma. Apesar do delicado momento e dos obstáculos práticos que enfrenta, ela parece abrir espaços e criar condições para montar, com seis meses na Presidência, um governo com sua cara . Mais afastado do legado lulista e, enfim, estruturado à sua imagem, semelhança e temperamento." Leia mais aqui.

Brincadeira, não? Esses elementos pensam que estão lidando com débeis mentais, acéfalos. Ficam jogando essas historinhas na mídia como quem joga milho para os burros.
Ninguém precisa ser nenhum cientista político para analisar esse governo. Ele não difere em nada do governo do Apedeuta que não fez nada em oito e ela não vai fazer nada em quatro anos.
Um governo que trouxe de volta a ameaça da inflação por pura incompetência e irresponsabilidade administrativa. Um governo que dá mostras de estar a favor do agronegócio dos gringos em detrimento do agronegócio brasileiro, no caso do Código Florestal.
Um governo que aprova mudanças no processo de liticação de obras que irá favorecer encancaradamente  a corrupção. Um governo do simples quero-quero. Dilma quer isso... Dilma quer aquilo. Dilma quer uma ova. Ou Dilma faz ou não faz. E para desgraça dos brasileiros Dilma não tem feito nada. Mas, nadinha mesmo.
O que é profundamente lamentável, pois o nosso país tem grandes soluções para os nossos enormes problemas. O que falta é competência, é criatividade.
Um governo não pode ficar enjaulado sujeito a partidos políticos e suas políticas de pecuinhas. Ele tem que ser soberano e sobrepor-se a essa politicagemzinha de elementos que dizem ter mandato popular, mas que representam interesses de outros e não os do povo que os elegeu.
Mas, como agir com esta independência se quem mais "rabo preso" tem é o governo? E é aí que começa o jogo do empurra empurra e tentam administrar  um país como o nosso através de releases distribuídos à imprensa subjugada por gordas verbas. Tentam criar um país fantasia, um país que só existe nos filmes publicitários. O Apedeuta fez isso durante oito anos. Gastou mais de 10 bilhões de reais para convencer o brasileiro de que jamais alguém fez tanto por este país. Tudo mentira. Não fez nada. Apenas se apropriou do legado do governo FHC e não deu mais um prego numa barra de sabão. Legou uma dívida interna de UM TRILHÃO E QUINHENTOS BILHÕES DE REAIS e mentiu dizendo que tinha pago a dívida externa que hoje anda pela casa dos US$ 260 bilhões de dólares. Uma irresponsabilidade compactuada pela grande imprensa.
Um governo que premia elementos acusados de corrupção nos conselhos de grandes empresa estatias. Na lista de petistas enrolados, mas não esquecidos pelo partido, está o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Ele é réu em ação por desvio de dinheiro da Bancoop — o esquema incluiria caixa dois eleitoral. O escândalo lesou cerca de 3 mil pessoas. Denunciado pela tentativa e prática de estelionato, formação de quadrilha ou bando, e falsidade ideológica, Vaccari ocupa uma vaga em Itaipu, considerado a elite dos conselhos, com salário de R$15 mil, como informa o Correio Braziliense. Íntegra aqui.

Está na hora do ministério da Propaganda petista mudar sua estratégia e parar de tentar convencer a opinião pública com essa irritante tática pra boi dormir.
Tudo na vida evolui, até mesmo os felizes proprietários das bolsas miséria. Chega de tentar subjugar nossa inteligência com essa falsa propaganda.
DO BLOG DO LUICONETO