domingo, 25 de maio de 2014

Dilma e Gleisi são vaiadas no mesmo dia

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Impressionante. Ontem, a presidente Dilma Rousseff (PT) e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foram vaiadas, mas em locais distintos. Dilma foi vaiada em Brasília por um grupo de sindicalistas – servidores federais de educação – que com faixas pediam negociação salarial e gritavam “negocia já”. Do mesmo núcleo sindical, seção Paraná, Gleisi foi vaiada por um grupo de servidores enquanto discursava em Guarapuava na inauguração do campus da Universidade Tecnológica Federal na cidade. Os servidores federais em greve também reclamaram da falta de negociação do governo federal e ficaram de costas enquanto a petista discursava. A inauguração não teve destaque na divulgação da petista.


Prefeitos na bronca com Dilma se aliam à oposição

 

 DO FABIO CAMPANA

No, I'm not going to the world cup. Não, eu não estou indo para a copa do mundo.


FOTOS RARAS E EXTRAORDINÁRIAS: nada como um dia na praia — com Marilyn e Garrincha, com Einstein e a princesa Grace, ou Elvis, Catherine Deneuve, Tom Jobim e Picasso

Cantora de ópera americana Maria Callas, em Veneza, Itália – 1950. (Archivio Cameraphoto Epoche/Getty Images)
A grande soprano greco-americana Maria Callas, em Veneza, Itália – 1950. (Foto: Arquivo Cameraphoto Epoche/Getty Images)
Publicado originalmente em 25 de agosto de 2012.

Ah, a praia! Areia quentinha, cochilo sob o sol, paqueras, maresia, o barulhinho das ondas quebrando na areia, pés descalços no molhadinho da beira, o balanço do mar batendo no peito…
Nada mais democrático que a praia. O marzão lá, vai quem quer. Os melhores lugares para quem chegar primeiro. E não é que princesas, intelectuais, artistas, pop stars, celebridades de todos os calibres também gostam de praia?
Nas fotos a seguir, momento de lazer de estrelas de todos os tempos.
Picasso-Françoise-Gilot-1948
Picasso e Françoise Gilot, em 1948 (Foto: Robert Capa)
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Pablo-Picasso
Pablo Picasso flertando na praia (Foto: Life)
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Norma-Jeane
Antes de se tornar a deusa Marilyn Monroe, Norma Jean Mortenson, em Tobey Beach, Califórnia (Foto:  Andre DeDienes)
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Max Brod e Franz Kafka
Os escritores e amigos Max Brod e  Franz Kafka, numa praia da Dinamarca (Foto: Arquivo do jornal madrilenho “El País”)
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Martin Luther King na Missouri Avenue Beach
Martin Luther King (à esquerda) sendo fotografado com um fã pela mulher deste(Foto: Mosley Collection e Charles Blockson Collection / Temple University)
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Marilyn Monroe e Joe DiMaggio, na Redington Beach, Califórnia, em 1961 (Foto: Bettmann / Corbis)
Marilyn Monroe e seu então marido Joe DiMaggio, ex-ídolo do beisebol, em Redington Beach, Califórnia, em 1961 (Foto: Bettmann / Corbis)
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Jorge Amado, autor baiano de Gabriela e Capitães de Areia
Jorge Amado em uma praia de sua amada Bahia, em 1976 (Foto: Otto Stupakoff)
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João Gilberto e Tom Jobim, dando uma canjinha para as fãs
 A atriz inglesa Glória Paul, João Gilberto, Tom Jobim e atriz iugoslava/italiana Silwa Koscina, para uma canjinha enquanto esquentam ao sol (Foto: Folhapress)
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Atriz francesa Jeanne Moreau, em Veneza, na Itália, em 1961. (Archivio Cameraphoto Epoche/Getty Images)
A diva do cinema francês Jeanne Moreau, em Veneza, na Itália, em 1961. (Archivio Cameraphoto Epoche/Getty Images)
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Helô Pinheiro
Helô Pinheiro, a eterna Garota de Ipanema
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A princesa Grace Kelly, irretocável
A princesa Grace Kelly, irretocável, em 1954, clicada na Jamaica (Foto: Howell Conant) 
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Garrincha, de calça, sapato e camisa, brinca sob os olhares de Elza Soares
Garrincha, de calça, sapato e camisa, brinca sob os olhares de Elza Soares (Foto: EPA)
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Gandhi, porque a paz também se controi brincando na areia
Gandhi, porque a paz também se controi brincando na areia (Foto: Gandhi Virtual Ashram)
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Gal Costa -- sem o sorriso do gato da Alice
Gal Costa — sem o sorriso do gato da Alice
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Frank Sinatra e sua filhinha Nancy
Frank Sinatra e sua a primeira de seus três filhos, Nancy
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Desconhecidas, mas de tão lindas, merecem morar neste post
Desconhecidas, mas de tão lindas as melindrosas merecem figurar neste post (Foto: Evans)
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Clarice Lispector e seus filhos
Clarice Lispector e seus filhos (Foto: Livro Correio Feminino)
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Catherine Deneuve, surfista de ocasião
Catherine Deneuve, surfista de ocasião, e Arnaud de Rosnay, fotógrafo, surfista e aventureiro francês em 1962, na Côte des Basques, França (Foto: Blake Lively / Vogue)
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Carlos Vereza, Renata Sorrah, Dina Sfat e Djenane Machado, direto dos anos 70
Carlos Vereza, Renata Sorrah, Dina Sfat e Djenane Machado, direto da praia carioca dos anos 70
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Andy Warhol e amigas (Foto: Philip Pearlstein / Arquivo de Arte Americana / Smithsonian Institution)
Andy Warhol e amigas (Foto: Philip Pearlstein / Arquivo de Arte Americana / Smithsonian Institution)
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Albert Einstein, e o detalhe dos sapatos, em Nassau Point, Nova York, em setembro de 1939 (Foto: Reginald Donahue)
Albert Einstein: o grande gênio de bermudas e sandálias, em Nassau Point, Nova York, em setembro de 1939 (Foto: Reginald Donahue)
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Agatha Christie -- Maiô de lã verde e pranchão (Foto: Museum of British Surfing)
Agatha Christie, em 1920 — Maiô de lã verde e pranchão (Foto: Museum of British Surfing)
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Casal polêmico -- Yoko Ono e John Lennon, comportados, em Cannes, 1970
John Lennon e Yoko Ono, em Cannes, na França, em 1971 (Foto: Traverso / Cahiers du cinema) 
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Truman Capote, sentindo a leveza da maresia
Truman Capote, em 1984, pouco antes de sua morte (Foto: Harry Benson)
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Tom Jones e Elvis Presley, no Havaí
Tom Jones e Elvis Presley, no Havaí (Foto: Álbum de Família)
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Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre -- passeio na praia
Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre — passeio em Copacabana, em 1960 (Foto: AFP)
DO RICARDO SETTI-REVISTA VEJA

O governo da anarquia - SACHA CALMON

CORREIO BRAZILIENSE - 25/05
Em conferência em Salvador, Clóvis Torres, jovem e talentoso advogado, estampou uma citação da Ayn Rand: "Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada". O Brasil agora é o exemplo mais completo de frase de Ayn Rand, bem perto do que os gregos mais temiam, a anomia (ausência de aplicação da lei) a abulia (falta de vontade) e da anarquia (ausência de governo).
O povo está descrente. Primeiro, houve a falência do Estado, como agente da ordem e da lei. Traficantes e quadrilhas despacham armas, narcóticos e contrabandos tranquilamente pelas fronteiras terrestres e nos portos brasileiros, desde Belém até Paranaguá. Não temos guarda-marinha. As fronteiras continuam terra de ninguém. A violência tomou conta do país e assola tanto o rico como o pobre, o nacional e o estrangeiro.
Em paralelo, houve a falência do governo, infestado de corruptos e corruptores. Nove ministros foram tirados. Houve o mensalão. Não há como desmerecer o ministro Joaquim Barbosa e a Corte indicada por Lula. Os escândalos na Petrobras deixam a nação estarrecida; 39 ministérios e 33 partidos tornam o pais ingovernável.
Finalmente, há a falência da gestão da casa pública. O Brasil detinha o 11º lugar como país da energia mais cara no início do mandato de Dilma Rousseff. Agora está em 4º lugar, após a derrapada da Medida Provisória nº 579. Dizem que, em 2015, alcançaremos o pódio nesse item. No atual governo, a Petrobras viu suas ações perderem dois terços de valor na Bolsa. No entanto, para se reeleger a presidente segura os reajustes dos preços dos combustíveis. Quando forem soltos, a Petrobras estará descapitalizada e a inflação dará um salto, pois tudo é movido a petróleo, gasolina e diesel.
Está na ordem do dia no Congresso a compra superfaturada da refinaria de Pasadena, nos EUA, mas ela não é nada diante dos cambalachos da refinaria de Pernambuco. A Petrobras deu carta branca para que seu ex-diretor da área de abastecimento Paulo Roberto Costa negociasse a contratação de fornecedores e aditivos para as obras da Refinaria Abreu e Lima e tomasse decisões sem submetê-las ao conselho de administração ou à diretoria da estatal. Essa liberdade, apurou o Valor, significou a aprovação de mais de R$ 6,5 bilhões em contratos e aditivos para a refinaria.
Os fatos começaram com Lula, mas se deram até 2012, já no governo de Dilma. O distanciamento que a alta cúpula da Petrobras mantinha das decisões do conselho da refinaria ficou claro no depoimento do ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli à CPI da Petrobras. Ele minimizou o fato de o conselho ter assinado mais de 150 aditivos. "Não é tanto aditivo. Sabem quantos contratos tem a Refinaria Abreu Lima? 260." É o fim da picada. O estouro do orçamento da construção da Refinaria Abreu e Lima e os indícios de que o negócio fracassaria não impediram que os seus administradores dessem aumento "milionário" para o teto de seus próprios salários no período de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, que estava preso e acaba de ser solto pelo ministro Teori Zavascki, embora não tenha ele fôro privilegiado por prerrogativa de função. Os demais detidos continuam presos.
A Abreu e Lima se transformou na obra mais cara do Brasil, entre todas do PAC. A presidente da Petrobras, Graça Foster, reconheceu que a companhia cometeu erros na execução das obras da refinaria: "Temos um custo mais alto no custo da refinaria (SIC). Tivemos diversos erros e acertos". A piada são os "acertos". Quais?
Os mais pobres estão cansados da corrupção governamental, das filas no SUS, de gastar três horas para ir e voltar do trabalho, da carestia crescente, da falta de educação, da insegurança de suas vidas, da bagunça generalizada, das ricas obras da Copa. Não há retórica nem marqueteiro que dê jeito nessa situação.
Dias piores virão, após as eleições, seja lá quem for o eleito. No entanto, a má situação atual é o resultado de 12 anos de governo do PT, sem falar na deterioração da infraestrutura do país.
Mas o pior é aterrorizar o povo dizendo que as conquistas do PT, leia-se Bolsa Família, serão desfeitas pela oposição. A tática é meter medo nos miseráveis. Isso é lá partido que se deva prezar, numa democracia madura? Eles temem, em verdade, é a apuração de 12 anos de malfeitos na hipótese de perderem a eleição, algo a que devemos dar a devida atenção.
DO PERCATEMPO