quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Executivos da OAS delatam pagamentos de R$ 125 milhões a 21 políticos de 8 partidos

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019


Revelações foram feitas em depoimentos de delação premiada homologada no ano passado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).  Por Camila Bomfim,

Por Camila Bomfim

Executivos da OAS delatam pagamento de R$ 125 milhões de propina a 21 políticos

Executivos da construtora OAS contaram em depoimentos prestados em razão de acordo de delação premiada que pagaram R$ 125 milhões em propina e caixa dois para 21 políticos de 8 partidos.

A delação os executivos foi homologada em julho do ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O conteúdo da delação permanece em sigilo no STF.

A informação foi publicada em reportagem no jornal "O Globo". Segundo a reportagem, a revelação foi feita por oito ex-funcionários que atuavam na "controladoria de projetos estruturados", que funcionava como um departamento específico de contabilidade para gerir o pagamento de propina.

Segundo o jornal, há um relatório de 73 páginas da Procuradoria-Geral da República (PGR) em que a procuradora-geral, Raquel Dodge, resume as revelações dos ex-executivos, contidas em 217 depoimentos, e pede providências ao ministro Edson Fachin, relator da operação lava-jato no supremo tribunal federal.

É a primeira vez que ex-funcionários da OAS revelam em delação as propinas pagas pela empreiteira e como a empresa operava para conseguir obras.

Segundo o jornal "O Globo", o esquema ilegal da construtora envolvia o superfaturamento de grandes obras como estádios da Copa de 2014 e a transposição do Rio São Francisco, com possível repasse de parte desses recursos a políticos citados na colaboração.

Os delatados

Saiba quais políticos foram delatados pelos executivos da OAS, segundo o jornal "O Globo":


  • Aécio Neves (PSDB-MG), deputado e ex-senador: acusado de receber caixa dois de R$ 1,2 milhão na campanha de 2014 por meio de contrato fictício e pagamento em vantagem indevida de R$ 3 milhões via doações oficiais em 2014. Aécio Neves negou irregularidades e declarou que as doações feitas à campanha do PSDB em 2014 estão devidamente registradas na Justiça Eleitoral.
  • Edison Lobão (MDB-MA), ex-senador: acusado de receber propina de R$ 2 milhões por obras na usina em Belo Monte. A defesa de Edison Lobão disse que as delações fazem citação desprovida de provas e de qualquer outro tipo de indício. Afirmou, ainda, que acredita que o STF vai determinar o arquivamento deste processo como fez com outro que também citava Lobão e foi arquivado esta semana.
  • Eduardo Cunha (MDB-RJ), ex-deputado, preso na Lava Jato: acusado de receber propina de mais de R$ 29 milhões referente a percentual de obras da OAS. "Essa acusação se trata de fatos requentados e já apurados na operação Sepsis, onde Eduardo Cunha se defende e provará sua inocência", informou a assessoria do ex-deputado.
  • Eduardo Paes (DEM-RJ), ex-prefeito do Rio de Janeiro: acusado de receber caixa dois de R$ 25 milhões para sua campanha à prefeitura em 2012. A assessoria de Eduardo Paes divulgou a seguinte nota: "Eduardo Paes desconhece o teor da delação premiada da OAS. Paes reafirma, no entanto, que as doações da empresa OAS em sua campanha de 2012 constam da sua prestação de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral e que jamais favoreceu ou exigiu contrapartida de qualquer natureza, de quem quer que seja, no curso de seu mandato como Prefeito, conforme evidenciam os diversos depoimentos já prestados por colaboradores ao Ministério Público Federal, nas mais diversas delações premiadas feitas por executivos das maiores empreiteiras brasileiras, inclusive da própria OAS".
  • Eunício Oliveira (MDB-CE), ex-senador: acusado de receber caixa dois de R$ 2 milhões para sua campanha ao governo do Ceará em 2014. A assessoria de Eunício Oliveira disse que a OAS doou R$ 2 milhões para a campanha de 2014, de forma legal e oficial, e que o valor foi declarado e aprovado pela Justiça Eleitoral.
  • Fernando Pimentel (PT-MG), ex-governador de Minas Gerais: acusado de receber propina de R$ 2,5 milhões ao seu operador Bené quando era ministro do governo Dilma Roussef. A assessoria do PT de Minas Gerais informou que o ex-governador Fernando Pimentel está sem assessoria desde que deixou o governo. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dele.
  • Flexa Ribeiro (PSDB-PA), ex-senador: acusado de receber caixa dois de R$ 150 mil para sua campanha eleitoral ao Senado em 2010. A assessoria do senador divulgou a seguinte nota: "O ex-senador Flexa Ribeiro não recebeu qualquer valor da empresa OAS na campanha eleitoral de 2010. Todas as doações recebidas ocorreram de forma legal, conforme previa a legislação naquele período e constam na declaração da prestação de contas, devidamente avaliada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Flexa Ribeiro desconhece e repudia as informações prestadas por representantes da OAS envolvendo seu nome e espera que as declarações sejam profundamente apuradas e esclarecidas, se colocando à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento."
  • Geddel Vieira Lima, ex-ministro, atualmente preso: acusado de fechar contrato fictício de R$ 30 mil com empresa de publicidade para manutenção do site do político. Até a última atualização desta reportagem, ainda não havia resposta da assessoria.
  • Índio da Costa (PSD-RJ), deputado: acusado de receber repasse de valores espúrios de R$ 1 milhão para a campanha de 2010. A assessoria divulgou a seguinte declaração, atribuída ao deputado: "Todas as minhas contas de campanha foram devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".
  • Jacques Wagner (PT-BA), o ex-governador e atual senador: recebimento de propina de R$ 1 milhão via contrato fictício e repasses de caixa dois. A assessoria de Jaques Wagner divulgou a seguinte nota: "A defesa do Senador Jaques Wagner informa que não comentará uma informação que desconhece, sobre uma suposta delação premiada a qual sequer teve acesso".
  • Sérgio Gabrielli, o ex-presidente da Petrobras: acusado de receber mesada de R$ 10 mil durante o ano de 2013. A reportagem não conseguiu contato com Sérgio Gabrielli.
  • José Serra (PSDB-SP), o ex-governador e senador: acusado de receber caixa dois de R$ 1 milhão via ex-tesoureiro. José Serra afirmou que jamais recebeu nenhum tipo de vantagem indevida e que suas contas, sempre aprovadas pela Justiça Eleitoral, ficaram a cargo do partido.
  • Lindbergh Farias (PT-RJ), ex-senador: acusado de pagamento de R$ 400 mil para serviços do publicitário João Santana. “Lindbergh esclarece que não teve acesso ao conteúdo da delação mas refuta veementemente as supostas acusações de caixa 2. Trata-se de mais uma acusação de natureza política que será arquivada assim como os demais”, informou a assessoria do ex-senador.
  • Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara: acusado de receber caixa dois de R$ 1 milhão na campanha eleitoral de 2014. Marco Maia disse que desconhece doações a sua campanha que não tenham sido realizadas dentro da legislação vigente à época. Ele também afirmou que não é réu em nenhum processo.
  • Marcelo Nilo (PSB-BA), deputado: acusado de receber propina de R$ 400 mil em 2012 e repasses em 2013. Marcelo Nilo negou o recebimento dos recursos.
  • Nelson Pellegrino (PT-BA), deputado: acusado de receber caixa dois de R$ 1 milhão em campanha da Prefeitura de Salvador em 2012. Em nota, o advogado do deputado, Maurício Vasconcelos, afirmou: "A suposta delação está sob o manto do sigilo. O Deputado Federal Nelson Pellegrino e seu advogado não conhecem o seu teor, logo, não tem momentaneamente nenhum comentário a fazer sobre o tema."
  • Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara: acusado de receber caixa dois de R$ 50 mil em campanha à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2012. Rodrigo Maia declarou que jamais associou seu mandato a quaisquer empresas e que a denúncia é uma ilação caluniosa. Também afirmou que todas as doações recebidas quando a lei permitia doações empresariais foram registradas e declaradas à justiça eleitoral.
  • Rosalba Ciarlini (PP-RN), ex-governadora do RN: acusada de receber caixa dois de R$ 16 milhões da obra da Arena das Dunas, em Natal (RN). De acordo com a assessoria, a prefeita Rosalba Ciarlini "desconhece completamente qualquer transação nesse sentido com a OAS".
  • Sérgio Cabral (MDB-RJ), ex-governador do Rio de Janeiro: acusado de receber caixa dois de R$ 10 milhões, em sua campanha ao governo do Rio de Janeiro em 2010. A defesa de Sérgio Cabral disse que todos os assuntos mencionados nas diversas ações penais serão revisadas e se for o caso será esclarecido em juízo.
  • Valdemar Costa Neto (PR-SP), ex-deputado: acusado de receber propina de R$ 700 mil nas obras da ferrovia Oeste-Leste. O ex-deputado Valdemar Costa Neto disse que não comenta conteúdos que ainda vão ser objeto de exame no poder judiciário.
  • Vital do Rêgo, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU): propina de R$ 3 milhões, à campanha eleitoral de 2014 em troca da blindagem da OAS na CPI mista da Petrobras. A defesa de Vital do Rêgo disse que não teve acesso à delação mencionada, mas que o ministro reitera sua manifestação feita há três anos no sentido de que não recebeu qualquer doação irregular de campanha.DO R.DEMOCRATICA

27/02/2019

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Grupo de Lima discute crise na Venezuela; vice-presidente dos EUA promete novas sanções

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019


O presidente autoproclamado Juan Guaidó e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, se encontraram.
Norte-americano voltou a dizer que 'todas as opções estão à mesa'.


Por G1
Vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e o líder da oposição e autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, participam de reunião do Grupo de Lima, em Bogotá, na Colômbia, nessa segunda-feira (25)
Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters

Representantes do Grupo de Lima pediram nesta segunda-feira (25) soluções pacíficas para a crise humanitária na Venezuela. Em reunião em Bogotá, capital da Colômbia, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, reforçou apoio ao autoproclamado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, e prometeu novas sanções ao regime de Nicolás Maduro.


No encontro, os países integrantes do Grupo de Lima aceitaram a Venezuela – representada por Guaidó – como novo membro da associação. Entre os participantes da cúpula, estava o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão.

O Grupo também pediu que o Tribunal Penal Internacional "leve em consideração a grave situação humanitária na Venezuela, a violência criminosa do regime de Nicolás Maduro contra civis e negação de acesso a assistência internacional, que constituem um crime contra a humanidade", segundo uma declaração lida pelo chanceler colombiano, Carlos Holmes Trujillo.
Encontro do Grupo de Lima acontece nessa segunda-feira (25) em Bogotá, na Colômbia  — Foto: Diana Sanchez / AFP 
Encontro do Grupo de Lima acontece nessa segunda-feira (25) em Bogotá, na Colômbia
Foto: Diana Sanchez / AFP

O Grupo de Lima foi criado em 2017 por iniciativa do governo peruano com o objetivo de pressionar para o restabelecimento da democracia na Venezuela. Integram o grupo os chanceleres de países como Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Paraguai e Peru, entre outros.
Grupo de Lima se reúne em Bogotá para discutir crise da Venezuela

Veja as declarações da reunião do Grupo de Lima:

Vice dos EUA promete novas sanções
Vice-presidente dos EUA, Mike Pence, fala sobre crise da Venezuela em reunião do Grupo de Lima em Bogotá, capital da Colômbia
Foto: Luisa Gonzales/Reuters

Em discurso, Pence prometeu novas sanções "ainda mais fortes" à "rede de corrupção financeira" do regime de Maduro.

"Vamos encontrar até o último dólar que eles roubaram do dinheiro do povo venezuelano", disse o vice-presidente dos EUA.

Ele também pediu que o Grupo de Lima faça como o governo norte-americano e congele os bens da PDVSA e os transfira para a administração de Guaidó. Pence ainda fez um apelo para que esses países restrinjam a concessão de vistos e reconheçam os representantes do presidente autoproclamado.
 
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, desembarca em Bogotá para participar da reunião do Grupo de Lima
Foto: Joaquin Sarmiento/AFP

Além disso, Pence reforçou a mensagem do presidente norte-americano, Donald Trump, aos militares da Venezuela – de que eles devem deixar a lealdade ao regime Maduro e apoiar Guaidó. Caso contrário, "vão perder tudo", reforçou o vice, repetindo a fala de Trump.

"A você, presidente Guaidó, uma simples mensagem do presidente Trump: estamos com você 100%", declarou Pence.

Pence afirmou que a violência durante a tentativa de entrega de alimentos e remédios tão necessários à Venezuela fortalece a determinação dos EUA de apoiar Guaidó até que a liberdade seja restabelecida no país. Na mesma linha de Trump, o vice norte-americano repetiu que "todas as opções estão à mesa" para "restaurar a liberdade" aos venezuelanos.

Também nesta segunda-feira, o governo dos Estados Unidos pediu reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU sobre a Venezuela. A reunião do Conselho, marcada a princípio para esta terça-feira, será aberta, informaram diplomatas segundo a agência France Presse.

Guaidó pede minuto de silêncio
Juan Guaidó discursa durante encontro do Grupo de Lima sobre situação na Venezuela
Foto: Luisa Gonzales/Reuters

Guaidó pediu um minuto de silêncio pelo que chamou de "massacre que sofreu o povo da Venezuela no sábado, dia 23". Ele fazia referência aos confrontos entre as forças armadas leais a Maduro e opositores do regime durante o "Dia D" da entrega da ajuda humanitária.

Para Guaidó, ser "permissivo" com Maduro nesse momento constitui em uma ameça para a América Latina.

Antes do encontro, o presidente autoproclamado chegou a pedir que "todas as opções permaneçam abertas" contra Maduro.
Juan Guaidó se encontra com o vice-presidente dos EUA em Bogotá

Líderes de outros países pedem solução pacífica
Vice-ministro das Relações Exteriores do Peru, Hugo de Zela, participa de uma reunião do Grupo Lima para discutir a crise na Venezuela, nesta segunda-feira (25)
Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters

"No Grupo Lima, estamos lutando por uma solução pacífica", disse o vice-ministro do Exterior do Peru, Hugo de Zela, na abertura da reunião. Para ele, chegou a hora de adotar "mais medidas para isolar o regime". "Medidas mais claras para aumentar a pressão, e estamos dispostos a assumir posições mais categóricas, agir politicamente, agir financeiramente", insistiu.

"Reafirmamos nosso compromisso com a transição democrática e a restauração da ordem constitucional na Venezuela", afirmou Holmes Trujillo, ministro das Relações Exteriores da Colômbia e anfitrião do encontro.

Trujillo lembrou que, com o apoio do Grupo de Lima, "alguns países fizeram um grande esforço para facilitar a operação de um canal para fornecer assistência humanitária internacional para aliviar, ainda que parcialmente, a situação humanitária grave que afeta muitos venezuelanos".

Na mesma linha, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, afirmou que o governo brasileiro acredita ser possível encontrar uma solução "sem qualquer medida extrema" para, segundo ele, "devolver a Venezuela ao convívio democrático das Américas".

"O Brasil acredita firmemente que é possível devolver a Venezuela ao convívio democrático das Américas sem qualquer medida extrema que nos confunda com aquelas que serão julgadas pela história como agressoras, invasoras e violadoras das soberanias nacionais", discursou.

Apelos por negociação
Mulher segura uma faixa que diz "Liberdade" em Pacaraima (RR), na fronteira Venezuela com o Brasil
Foto: Bruno Kelly/Reuters

Pouco antes do início do encontro, a Comissão Europeia fez um apelo para que seja encontrada uma saída negociada para a crise e para que os líderes evitem uma intervenção militar no país. O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu pelo Twitter para que o Grupo de Lima busque diálogo.

"Irmãos presidentes do Grupo de Lima: respeitando as nossas diferenças políticas e como líderes democraticamente eleitos, peço-lhes, com muito respeito, que busquem uma solução mediante o diálogo", afirmou o líder boliviano.

Hermanos Presidentes del Grupo de Lima: Respetando nuestras diferencias políticas y como líderes democráticamente electos les pido, con mucho respeto, que busquen una solución mediante el diálogo como opción para salvar vidas y evitar que la guerra traiga destrucción a nuestra AL — February 25, 2019

Entrega da ajuda humanitária
Caminhão que transportava ajuda humanitária para a Venezuela foi incendiado em Cúcuta
Foto: Marco Bello/Reuters

Aliados de Maduro reprimiram violentamente as tentativas de comboios oposicionistas com alimentos e medicamentos de ingressar na Venezuela. Há registros de vítimas, mas não há um balanço oficial.

Entre sexta-feira (22) e sábado (23), quatro pessoas morreram e 300 ficaram feridas, de acordo com dados do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Porém, o prefeito da municipalidade de Gran Sabana, que é opositor de Maduro, afirmou que 25 pessoas morreram e 84 ficaram feridas em Santa Elena de Uairén (cidade venezuelana na fronteira com o Brasil). A informação não foi confirmada por fontes independentes.
25/02/2019

domingo, 24 de fevereiro de 2019

TCHAU, BOBALHÕES! A DITADURA DA GRANDE MÍDIA JÁ FOI PARA O VINAGRE.

domingo, fevereiro 24, 2019

Com a internet rompeu-se a passividade dos consumidores de informação. O antigo modelo de comunicação foi detonado pelas novas tecnologias. E não tem volta.
Visitando os sites dos jornais e revista da dita "grande mídia" compreende-se a razão pela qual todas as matérias, reportagens e colunas de opinião serem contra o Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Não contam mais com publicidade estatal. Bolsonaro fechou a torneira por onde escoava bilhões de reais da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Vale do Rio Doce (que também é estatal), Banco Central, BNDES, Itaipu e Agências Reguladoras e Ministérios (nos tempos do PT havia mais de 40 Ministérios).

Não há na história das Nações ocidentais nada parecido com o que ocorreu no Brasil. Os comunistas do PT, MDB, PSDB, PSOL, PCdoB, PSB, PDT et caterva, tendo à frente Lula como chefe conseguiram falir o Estado brasileiro. Lembrem-se que o Brasil está entre os maiores países do mundo em população e PIB. Possui vasta extensão territorial e uma população atualmente de 208 milhões habitantes. Para se ter a ideia do tamanho do Brasil, a população do Estado de São Paulo é maior do que a do Canadá, que é uma potência econômica.

Causa espécie e preocupação o fato de que todas as grandes empresas midiáticas brasileiras - inclusive as pequenas e médias no interior do Brasil também - eram cevadas pelas boladas gordas de grana distribuídas pelos governos comunistas a partir de FHC passando por Lula, Dilma e Temer.

O  aparecimento de novas redes de televisão e o extraordinário crescimento da Rede Globo (TV, jornal, revista, rede nacional de rádio (CBN), produção de novelas e programas especiais não condiz com a situação econômica do país. Por trás desse glamour, desse crescimento, está a fabulosa fortuna em dinheiro estatal repassado aos conglomerados de mídia.

O Brasil só tinha mesmo que falir literalmente como faliu. Rasparam o fundo o tacho. Estivemos muito próximos da situação da Venezuela, de Cuba e de outros países que caíram nas garras dos comunistas. Uma tática dos comunistas para tomar o poder é ampliar a miséria.

Deve-se acrescentar que muitos empresários e banqueiros também foram cúmplices dessa farra diabólica com dinheiro público que esmaga a classe média e mantém na miséria grande parte da população brasileira, situação que se iniciou com o famigerado golpe da Proclamação da República.

Por isso tamanha gritaria da grande mídia contra o Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Jornais como a Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo e revistas semanais como Veja, IstoÉ e Época, para citar os maiores, têm seus dias contados. E não se espantem. As redes de televisão e emissoras de rádio de capilaridade nacional também irão para o vinagre. Por isso, toda essa gentalha das redações está enlouquecida.

É a primeira vez na história do Brasil que foi rompido o ciclo vicioso que repetia a cada pleito eleitoral com mais do mesmo. O Governo Bolsonaro é a segunda tentativa de ruptura do esquema de poder erigido pelos golpistas da Proclamação da República. Desta feita logrou êxito.

A primeira ocorreu com o episódio da tentativa de assassinato de Carlos Lacerda gerando a crise que levou Getúlio Vargas a cometer suicídio. Apesar disso tudo os donos do poder conseguiram dar a volta por cima.

Tanto é que no ano passado tentaram assassinar Jair Bolsonaro. Mas ninguém do governo de então cometeu suicídio. No primeiro turno chegaram a montar um  esquema de fraude. Tinham certeza que seria possível a manutenção dos comunistas no poder.

Esqueceram, porém, das redes sociais e das mídias independentes na internet. Não tiveram coragem de montar a fraude nas urnas eletrônicas no segundo turno. No primeiro tentaram mas foi uma gritaria geral e viram o tamanho do poder das mídias sociais na internet.

Queira ou não a vagabundagem midiática a esmagadora maioria dos eleitores brasileiros incumbiu o Presidente Jair Bolsonaro para levar adiante as reformas que o Brasil necessita imediatamente. Por enquanto não há qualquer retrocesso no apoio da maioria da população brasileira ao Presidente Jair Bolsonaro.

Portanto, os vagabundos da grande mídia poderão espernear porque ninguém mais está dando a mínima bola para a mídia convencional. Tanto é que as pessoas podem desligar televisão e rádio, parar de comprar jornais e revistas. A informação e as notícias não são e nunca mais serão controladas pelos esbirros do movimento comunista das redações da mainstream media.

Até porque dentro de pouco tempo essas empresas midiáticas não existirão mais. Acabou o dinheiro fácil das verbas estatais. Dêem uma olhada nos sites desses jornais, revistas, televisões e rádio. O clima é de velório. Não há um mísero anunciante convencional, há apenas publicidade que remunera o veículo por clique, como os anúncios Google por exemplo.

Já vão tarde! A.AMORIM

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Reforma de Jair Bolsonaro beneficia os mais pobres


Na verdade, ao contrário do que diz a esquerda, a reforma de Jair Bolsonaro beneficia os mais pobres: 70% dos contribuintes do INSS passarão a pagar 7,5%, em vez de 8%.

Quem ganha a partir de 3 mil reais pagará mais, dependendo do salário.
Reforma de Jair Bolsonaro beneficia os mais pobres

Jornalista da CBS expõe viés esquerdista da mídia

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Artigo de Rodrigo Constantino, publicado na Gazeta do Povo, aborda as declarações feitas pela jornalista Lara Logan, da CBS, que aponta para um problema tão claro nos EUA quanto aqui: o jornalismo abandonou, de fato, os conceitos de objetividade e verdade - e dá-lhe narrativas enviesadas:

A jornalista Lara Logan, correspondente para assuntos externos da CBS, revelou nesta segunda ao SEAL aposentado Mike Ritland que a mídia tem um forte viés ideológico de esquerda. Não diz novidade alguma, e o ex-âncora da mesma CBS, Bernard Goldberg, chegou a escrever um livro décadas atrás sobre esse assunto, chamado justamente Bias (viés). Mas quando vem de alguém de dentro, a denúncia ganha mais peso.

Logan admitiu que a entrevista era “suicídio profissional” para ela, mas não conseguiu deixar de concordar com Ritland quando ele afirmou que havia um “absurdo viés” na imprensa. A “acusação” não deveria ser surpresa alguma, porém, pois é um fato objetivamente determinado. Algo como 85% dos jornalistas são democratas registrados. Quase ninguém é republicano. Esperar uma postura ética de total isenção com tanta inclinação ideológica à esquerda seria no mínimo ingenuidade.

Não obstante, a mídia nega o viés, preferindo acreditar em sua própria imparcialidade. Essa postura ridícula gera ainda mais desconfiança e perda de credibilidade. Todos conseguem perceber, ainda mais na era das redes sociais, a clara torcida partidária de boa parte dos veículos de comunicação.

Ironicamente, é a Fox News, minoritária nesse meio, que costuma ser acusada de viés, no caso de direita, claro. Só que a Fox tem mais “progressista” em sua grade do que a CNN tem de conservador. Ainda assim, bastou a emissora ultraesquerdista contratar uma colaboradora republicana para a choradeira ser enorme, lideradainclusive pela estrela socialista do Partido Democrata, Alexandria Ocasio-Cortez.

Sarah Isgur, que foi porta-voz do republicano Jeff Sessions, foi contratada pela CNN como editora política para a cobertura da eleição de 2020. Automaticamente as redes sociais foram tomadas por críticas severas, justamente de quem costuma dizer que defende o pluralismo e a tolerância. Os esquerdistas ficaram revoltados, e o ex-porta-voz de Obama chegou a questionar porque diabos a CNN contrataria uma direitista para a cobertura eleitoral de 2020.

As críticas traem a verdadeira mentalidade dessa turma: só pode ter esquerdista ali. Querem abertamente uma hegemonia plena, e ainda têm a cara de pau de falar em isenção e pluralidade. Cobertura objetiva e debate plural são coisas do passado para o “jornalismo” moderno, dominado por “progressistas”. E depois disso tudo ainda tem quem finja que a mídia não é uma propagandista de esquerdistas…DO O.TAMBOSI

GRANDE MÍDIA DESMANCHA NO AR EXALANDO SEUS ÚLTIMOS SUSPIROS SOB A AÇÃO ARRASADORA DAS MÍDIAS DIGITAIS INDEPENDENTES

quarta-feira, fevereiro 20, 2019

Conforme tenho afirmado aqui no blog a tendência da grande mídia é desaparecer na poeira do tempo. O Allan dos Santos, do site Terça-Livre fez a postagem no Twitter do conteúdo da gravação de conversa do setor de assinaturas do jornal O Globo com um assinante que não deseja renovar a assinatura, como se pode ver no audio acima.

É impressionante os argumentos da funcionária do jornal ao referir-se que os jornalistas Merval Pereira e Míriam Leitão que, segundo ela, já estariam mudando o enfoque de suas respectivas colunas. Ela insiste mas o cliente simplesmente afirma que não deseja renovar a assinatura.

E isso está acontecendo com todos os veículos da dita mainstream media. Aliás, tenho um exemplo na minha própria família. Minha irmã que tinha assinaturas da revista Veja por muito anos e também do jornal Diário Catarinense aqui de Florianópolis. Ambas as publicações já fizeram de tudo para tentar manter as assinaturas. A revista Veja continuou, inclusive, enviado suas edições semanais sob o protesto de minha irmã. 

O mesmo aconteceu com o panfleto Diário Catarinense, que pertenceu a ex-toda-poderosa RBS, empresa de mídia gaúcha que por muitos anos reinou absoluta aqui em Santa Catarina retransmitindo a programação da Rede Globo. A RBS foi para o vinagre e sumiu aqui de Santa Catarina. Hoje em dia está resumida a pó de traque operando apenas no Rio Grande do Sul e não se sabe até quando.

O que restou da RBS em Santa Catarina foi adquirido pelo empresário Carlos Sanchez, de São Paulo, dono do Laboratório EMS que domina o mercado dos medicamentos genéricos.

O tablóide Diário Catarinense atualmente está mais fino do que assobio de papudo, transformou-se num folhetim. O serviço de assinatura desse panfleto também tentou durante muito tempo demover minha irmã da decisão de cancelar a assinatura. Quando esse panfleto da ex-RBS exalava os últimos suspiros minha irmã usou por muito tempo como forro da bandeja onde seu gato de estimação defecava. Quanto o bichano faleceu minha irmã deu um ultimato para o setor de assinaturas desse jornal que virou mais um genérico de papel.

Esta é a realidade dos fatos. Trata-se do arrasador impacto tecnológico que matou a mídia de papel, porquanto desnudou o fato de ser ela veículo a serviço do establishment. Mesmo assim esses trastes da grande mídia continuam insistindo. Cobram pelo acesso aos seus sites mas a maioria dos leitores e telespectadores já não querem vê-los de nem de graça! Portanto, não adianta migrar para formatos digitais se a linha editorial da grande mídia continuar publicando coisas ditas por esse bando de jagunços comunistas, esses saudosistas de FHC, Lula e seus sequazes.

A grande mídia sempre foi esse lixo. Suas redações sempre foram povoadas pelos esquerdistas idiotas, com raras exceções. O que me admira é o Rei dos genéricos ter investido bilhões num troço que está liquidado, que ninguém quer nem mesmo de graça.DO A.AMORIM

Bolsonaro tem de manter a impulsão

uarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
A canalhice midiática, que defende interesses inconfessáveis criando factóides e faketóides contra o Presidente da República, investe tudo na repercussão mal intencionada de uma suposta crise política que já foi debelada no nascedouro. A maioria da opinião pública condena a covardia da imprensa na tentativa de desgastar Bolsonaro, sua família e seu vice. A tendência é que o feitiço vire contra os feiticeiros.
A fofocagem em torno do desgaste e exoneração de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República até mobilizou o mundo político, porém não gerou consequências nas expectativas do mercado financeiro. O desespero da oposição sem noção ficou maior porque o Bebiannogate fortaleceu a relação pessoal entre Jair Messias Bolsonaro e seu vice Antônio Hamilton Mourão – os principais impulsionadores do governo, junto com Sérgio Moro e (até agora) Paulo Guedes.   
Todo mundo sabe que uma imprensa comprometida com a verdade é fundamental para o Estado Democrático de Direito, através do exercício pleno da liberdade de expressão. O problema é que isto não acontece no Brasil, onde a mídia hegemônica, Estadodependente, foca na defesa dos interesses políticos e econômicos de uma oligarquia criminosa e decadente. Felizmente, tal quadro tende a mudar. Assistimos à evolução de veículos de informação mais independentes. Ao mesmo tempo, vivenciamos a desmoralização e falência da velha mídia.
Nem a crédula Velhinha de Taubaté conseguiu acreditar no que viu e ouviu no Jornal Nacional da Rede Globo. Em meio à marretagem editorial contra Bolsonaro, o Grupo Globo soltou uma nota oficial para vender a inacreditável tese de que não tem, nem nunca teve, inimigos... KKKKKK... A Família Marinho quer matar todo mundo de rir... Prova da piada é a histórica edição do Jornal Nacional de 15 de março de 1994, na qual o falecido Leonel Brizola ganhou um direito de resposta contra a Globo...
O Bebiannogate está superado. Agora, Bolsonaro e Mourão têm de manter a impulsão. Filtrem as críticas, mas não se deixem dominar pelas histerias midiáticas. O governo é que deve definir e executar a pauta da agenda positiva. O fundamental é seguir rumo aos 100 dias de governo. Daqui a 50 dias, é hora de um freio de arrumação para uma inevitável revisão de parte da equipe que não cumpriu metas estabelecidas.
Mudanças institucionais, que começam com reformas, exigem sabedoria para tomar decisões difíceis, mas que são corretas e inadiáveis, mesmo que provoquem efeitos colaterais políticos. O fundamental é manter a força de impulso, com pulso firme, porém com jogo de cintura e, se possível, bom humor – como é a característica pessoal de Bolsonaro e Mourão.
Os segmentos esclarecidos da sociedade não podem entrar no joguinho canalha dos controladores midiáticos – comprometidos com a continuidade do funcionamento do “Mecanismo”. Aliás, a canalhice da mídia é parte do negócio, principalmente em um País subdesenvolvido, sem educação e sob influência permanente do extremismo ideológico – fator de emburrecimento social.
Depois do caso Bebiano, uma coisa é certa. A mídia em ritmo de falência tem tudo a temer. A máquina do Governo Bolsonaro vem com tudo para cima dos canalhas e criminosos. O fundamental é que o ataque será baseado, exclusivamente, na aplicação da Lei – coisa a qual os dirigentes da velha mídia não estão acostumados, pois são viciados nas mais variadas formas de corrupção.
Bolsonaro leva nesta quarta-feira ao Congresso Nacional a proposta de Reforma da Previdência. Mourão calcula que o governo tem 250 votos a favor, enquanto a oposição tem 150 contra. O vice lembra que entre 60 e 70 votos precisam ser buscados para aprovar o pacote previdenciário.
O melhor negócio é manter a impulsão...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Presidente da CNI preso em operação de combate à corrupção em convênios com Turismo e Sistema S

Marina Dayrell e Fausto Macedo
19 Fevereiro 2019 | 09h460 ESTADÃO
Foto: CNI
O Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, foi preso em São Paulo na manhã desta terça-feira, 19, durante operação da Polícia Federal. Em colaboração com o Tribunal de Contas da União, a PF deflagrou a Operação Fantoche para desarticular uma organização de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.
Andrade é alvo de prisão temporária por cinco dias. Além do presidente da CNI, a PF cumpre 9 mandados de prisão na Operação Fantoche. A 4.ª Vara Federal de Recife decretou o sequestro e bloqueio de valores e patrimônio de todos os investigados.
Ainda são cumpridos 40 mandados de busca e apreensão, nos estados de PE, MG, SP, PB, DF, MS e AL.
Responsável pela representação da indústria do Brasil, a CNI é o órgão máximo do sistema sindical patronal da indústria e atua em articulação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de entidades no Brasil e no exterior.
Segundo informações da PF, um grupo de empresas, sob o controle de um mesmo núcleo familiar, atuava desde 2002 executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades paraestatais do intitulado “Sistema S”. Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões decorrentes desses contratos.
As investigações apontaram que o grupo utilizava entidades de direito privado, sem fins lucrativos, para justificar a celebração de contratos e convênios diretos com o Ministério e Unidades do Sistema S. Os contratos eram, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.
A ação conta com o apoio do Tribunal de Contas da União e, ao todo, com a participação de 213 policiais federais e 8 auditores do TCU.
As medidas foram determinadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, que também autorizou o sequestro e o bloqueio de bens e valores dos investigados.

COM A PALAVRA, A CNI

“A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem conhecimento de que o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, está na Polícia Federal, em Brasília, prestando esclarecimentos sobre a operação deflagrada na manhã desta terça-feira (19/02). A CNI não teve acesso à investigação e acredita que tudo será devidamente esclarecido. Como sempre fez, a entidade está à disposição para oferecer todas as informações que forem solicitadas pelas autoridades.”

Prioridades: ataque à corrupção e nova previdência

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Apesar do desperdício de energia emocional, amplificada pela atuação canalha da maioria da desmoralizada mídia hegemônica, o Presidente Jair Bolsonaro resolveu a crise do Gustavo Bebianno com a caneta esferográfica de plástico: exonerou, aliviou na desculpa pública e ponto final. Agora é hora de reforçar uma agenda positiva e demonstrar que consegue ser um bom gestor – inclusive de crises. Bolsonaro começa uma nova fase do governo, em 50 dias de trabalho.
Nesta terça-feira será enviado ao Congresso Nacional o pacote Anti-corrupção de Sérgio Moro. Na quarta-feira, a Reforma Previdenciária do Paulo Guedes será entregue, pessoalmente, pelo Presidente. A sabedoria recomenda que os dois assuntos sejam tratados como “prioridades”. Logicamente, os deputados e senadores centrarão o foco na previdência. Mas a pressão popular e um empurrãozinho do Palácio do Planalto também devem fazer andar, célere, o combate ao que arromba os cofres públicos: a roubalheira sistêmica e agravada pela impunidade. Bolsonaro foi eleito para isto...
As máscaras irão caindo... Bolsonaro, aos poucos e às vezes na base da porrada, irá descobrir quem é aliado verdadeiro, quem é de mentirinha e quem é inimigo real. Ao contrário do que prega a Folha de S. Paulo, a saída de Bebianno não atrapalha a tramitação de nada. Embora o jornalãozinho indique que o Planalto fica sem interlocução direta com Rodrigo Maia, sem Bebianno, a reforma previdenciária passará porque interessa aos banqueiros – e não porque vai economizar R$ 1 trilhão em 10 anos aos cofres públicos. O Poder Econômico sempre é decisivo...
O mesmo pode não ocorrer com o pacotão anti-corrupção e com as mudanças legais para combate ao Crime Organizado. Isto não interessa ao Mecanismo – que fará o diabo para sabotar. No entanto, com o aparato disponível atualmente, Sérgio Moro tem plenas condições de combater à corrupção e o banditismo. Ele tem a Polícia Federal e o COAF para botar para quebrar. O fundamental é democratizar – dar toda segurança jurídica, seguindo princípios do Estado de Direito – para atacar, neutralizar e, se possível, derrotar as variadas Organizações e facções criminosas.
O jogo será brutíssimo. Bolsonaro vai sentir o drama assim que retomar a exigência feita à Polícia Federal para dar explicações oficiais sobre quem estaria por trás do Adélio Bispo - que fracassou no atentado a facão de 6 de setembro. O Presidente aguarda, ansiosamente, pela resposta. Quem tinha interesse e, eventualmente, financiou a tentativa de assassinar Bolsonaro?
A embromação, até agora, na solução deste gravíssimo caso, um crime de Segurança Nacional contra um candidato presidencial, indica que o Mecanismo não deseja que a verdade seja conhecida da vítima e do público. A enrolação também sugere que Bolsonaro, Sérgio Moro e outros devem tomar cuidado redobrado no enfrentamento das organizações criminosas com articulação política. 

"Velha mídia está passando fome"

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019



Do empresário Luciano Hang, no Facebook:
"Não se deixe enganar, a velha mídia está passando fome desde que o Bolsonaro assumiu o poder e vão fazer de tudo para derrubá-lo. Fazem isto para serem comprados por gordas verbas publicitárias do governo e das estatais. Estamos no caminho certo. Vamos defender nosso país, afinal o Brasil que queremos só depende de nós." DO DEMAIS

PF mira tucanos, prende Paulo Preto e faz buscas em endereço de Aloysio Nunes

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

A Polícia Federal deflagrou nesta terça (19) mais uma fase da Operação Lava Jato e prendeu Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, suposto operador do PSDB e suspeito de operar propinas da Odebrecht.
Batizada de Ad Infinitum, a fase também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-senador e chanceler Aloysio Nunes (PSDB).
A Procuradoria acusa Paulo Preto de ter movimentado pelo menos R$ 130 milhões em contas na Suíça, entre 2007 e 2017.
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Paulo Preto, ex-diretor da Dersa e suposto operador do PSDB em São Paulo - Geraldo Magela/Agência Senado
Em uma dessas contas, segundo o MPF, foi emitido um cartão de crédito em favor do ex-senador Aloysio Nunes, em dezembro de 2017 —que teria sido entregue a ele num hotel em Barcelona, na Espanha. Na época, Nunes era secretário da Casa Civil do governo de São Paulo, na gestão de José Serra (PSDB). O cartão foi emitido na semana entre o Natal e o Ano Novo.
As investigações são baseadas em informações e documentos colhidos no sistema de propinas da empreiteira Odebrecht. 
Paulo Preto é acusado de ter operado em favor da empreiteira, disponibilizando valores em espécie ao setor que comandava o pagamento de propinas.
Mas o ex-diretor da Dersa, segundo os investigadores, também recebeu valores em suas contas na Suíça das empreiteiras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, igualmente investigadas na Lava Jato.
​Para o procurador da República Júlio Noronha, ainda há “várias caixas-pretas que precisam ser abertas” pela Lava Jato.
As contas de Paulo Preto na Suíça foram encerradas no primeiro trimestre de 2017, depois de o acordo da Odebrecht ter se tornado público. Em seguida, os valores foram transferidos para contas nas Bahamas.
Sua atuação como ex-funcionário no governo de São Paulo não é alvo da investigação desta terça, que se concentra em seu papel de operador da Odebrecht.

PECULATO E DADOS FALSOS 

No início deste mês,  o Ministério Público Federal pediu à Justiça que o ex-diretor da Dersa  seja condenado a cerca de 80 anos de prisão na primeira ação da Lava Jato de São Paulo.
Nela, o ex-diretor é réu sob suspeita de peculato (desvio de dinheiro público), inserção de dados falsos em sistema de informação e formação de quadrilha. 
A Procuradoria diz que ele desviou verbas públicas em reassentamentos de moradores para a construção do trecho sul do Rodoanel, obra viária que circunda a capital paulista. O valor é de R$ 7,7 milhões e, corrigido, ultrapassa R$ 10 milhões.
Ele teria beneficiado, segundo a denúncia, quatro empregadas suas com unidades da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) e auxílios-mudança, que deveriam ir para os atingidos pela obra.
prescrição de parte dos crimes atribuídos por delatores a Preto é dada como certa por investigadores do caso em São Paulo. Isso porque ele completa 70 anos no dia 7 de março, daqui a quatro meses, e a possibilidade de que as apurações sobre o principal caso em que ele é citado avancem depende de documentos que ainda serão despachados pelo Supremo Tribunal Federal. DO ROTA

BEBIANO NÃO BEBE MAIS NA FONTE BOLSONARISTA. PRESIDENTE JAIR BOLSONARO DEMONSTRA QUE NÃO HESITARÁ EM USAR A CANETA.

terça-feira, fevereiro 19, 2019


Como deve ser do conhecimento dos estimados leitores eu Aluizio Amorim sou o editor deste blog e produzo praticamente a maioria dos textos. Há muito decidi parar de fazer clipping do que é noticiado pela grande mídia. Desta forma tento oferecer aos leitores textos analíticos exclusivos, ou seja, interpretações e análises dos fatos sem a maldição da lente esquerdista. Velho de guerra na profissão, já trabalhei por quase 20 anos em redação de jornal diário, não me surpreendo com essa torrente de desinformação acelerada em alto grau depois que o Jair Bolsonaro assumiu a Presidência do Brasil adubado por folgada margem de votos. Por isso procuro sempre oferecer algumas análises com abordagens que incluem justamente os elementos que são descurados pelo jornalismo midiático.

Como tenho repetido aqui no blog a dita mainstream media é a ponta de lança establishment e sua hegemonia foi total antes do advento da internet, das redes sociais e blogs independentes, razão pela qual os grandes grupos que controlam as redes sociais e sites de busca na internet têm se valido dos deletérios algoritmos. Trata-se de recurso que permite controlar o dito alcance orgânico de determinadas postagens aqui mesmo neste blog, no Google, Facebook, Twitter e Instagram, para citar as mais poderosas empresas de tecnologia. 

Por outro lado o tráfego é livre para todos os veículos da grande mídia! Seja como for, o fato é que para manterem os lucros fabulosos essas empresas não podem calar totalmente o já majoritário movimento conservador que faz tremer o todo poderoso establishment ao dominar as redes sociais.

Deve-se acrescentar que desde sempre o establishment esteve mancomunado com o movimento comunista internacional sendo também financiador em grande escala das ditas empresas de tecnologia que reinam absolutas desde o Vale do Silício. Grosso modo é mais ou menos isso que está acontecendo.

Pois bem, como nesta segunda-feira não atualizei o blog a respeito dos últimos acontecimentos políticos valho-me do vídeo acima. Trata-se de uma análise das ocorrências que culminaram com a exoneração de Gustavo Bebiano assinada pelo Presidente Jair Bolsonaro. E quem faz a análise é o Leandro Ruschel, bastante conhecido por quem faz uso intensivo da internet. Ruschel não é jornalista profissional. Seu ramo de atividade está na área do mercado e ele já vive há algum tempo nos Estados Unidos. No entanto o que ele apresenta está muito melhor do que fazem os saudosos do lulismo agora desnorteados pela ausência dos caraminguás que nutriam a grande mídia. 

Embora não seja jornalista Leandro Ruschel faz um ótimo trabalho jornalístico como se pode constatar no vídeo acima em que analisa o fato político do dia que foi a exoneração do Secretário-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebiano.

No mais o Presidente Jair Bolsonaro demonstra que não hesitará em usar a caneta e que não esqueceu da enorme legião de eleitores que o levou ao Palácio do Planalto os quais emitem um sinal muito claro e evidente que se resume numa pequena frase: "Estamos vendo tudo e não hesitaremos em voltar às ruas"! DO A.AMORIM